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O Ministério da Justiça está selecionando um consultor técnico especializado para realizar a sistematização dos resultados do II Encontro Nacional da Rede Clínicas do Testemunho da Comissão de Anistia. O selecionado terá a função de apontar encaminhamentos para dar efetividade às decisões tomadas e desenvolver estudos.

Para concorrer, é necessário que os candidatos tenham experiência de dois anos com reparação de vítimas de violência de Estado ou atendimento a pessoas de extrema vulnerabilidade social; experiência de um ano em projetos de política pública; formação mínima em nível de mestrado nas áreas de ciências humanas e compreensão, escrita e oral, do idioma espanhol.

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Também é desejável que os candidatos tenham experiência na área de saúde mental; experiência profissional em elaboração de textos analíticos, estudos técnicos, avaliação ou pesquisas; experiência na temática da Justiça de Transição; formação acadêmica em nível superior ao mestrado; e domínio do idioma inglês. 

O valor do contrato é de R$ 59.640, dividido em seis produtos. Serão fornecidos insumos para viagens e hospedagens, quando necessário. A duração do contrato é de novembro de 2015 a dezembro de 2016. 

Os interessados devem enviar currículo completo, até o dia 23 de outubro, para o e-mail projetoanistia@mj.gov.br, indicando no assunto "Candidatura: Clínicas do Testemunho 2015". O currículo deve ser preenchido no modelo que se encontra no Termo de Referência, em atenção ao disposto no Manual de Contratação de Consultorias da Controladoria-Geral da União, e deve ser colado no corpo do e-mail. Não serão aceitos currículos em anexo.

A seleção será feita mediante três etapas: análise do currículo, produção de trabalho escrito e entrevista. Mais informações podem ser encontradas no site do Ministério da Justiça ou no edital de abertura

O Ministério da Justiça está com seleção aberta para contrato temporário de consultor. Apenas uma vaga está disponível e o candidato selecionado será responsável por disseminar e potencializar os conteúdos produzidos dos projetos da Comissão da Anistia. 

Os candidatos devem ter formação em comunicação social, marketing ou comunicação digital. É pré-requisito eliminatório que os interessados tenham experiência de, no mínimo, cinco anos em alguma das áreas de atuação. É desejável ter especialização latu sensu ou strictu sensu, experiência de atuação em direitos humanos, experiência na produção de conteúdo para redes sociais e sites, e nível avançado em inglês e espanhol. 

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O valor do contrato é de R$ 75.049, que serão distribuídos em sete produtos. Serão oferecidos insumos como valor de diárias e passagens de viagens realizadas a trabalho. O contrato terá duração de setembro de 2015 a setembro de 2016. Os interessados podem mandar o currículo completo para o e-mail projetoanistia@mj.gov.br, indicando no assunto "Candidatura - Difusão e Disseminação". Mais informações podem ser obtidas no edital

O grupo de trabalho do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Justiça criado para analisar os reajustes de mensalidades das instituições participantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terá mais 60 dias de atuação. A decisão está em portaria publicada nessa quinta-feira (21) no Diário Oficial da União. O grupo foi criado no dia 23 de março, com o prazo inicial de 60 dias para os trabalhos, que se encerra esta semana. 

O grupo vai analisar os casos de renovação do financiamento em instituições que tiveram um reajuste da mensalidade acima de 6,4%, limite fixado pelo MEC, que equivale à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014. Os estudantes que estão renovando os contratos com essas instituições estão recebendo um aviso de que a instituição ainda terá de explicar o reajuste.

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O limite do reajuste faz parte das mudanças feitas pelo MEC no programa, que incluem a exigência de uma nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a prioridade aos cursos com as maiores notas nas avaliações do MEC. 

Apesar das restrições, a pasta comprometeu-se com a renovação de todos os contratos vigentes. O prazo para as renovações vai até o dia 29 de maio. De acordo com o último balanço do MEC, faltam ser renovados cerca de 140 mil contratos.

Fazem parte do grupo membros da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC que gerencia o Fies. Além de analisar a evolução  dos  preços das  mensalidades, os participantes vão propor iniciativas e ações que contribuam para o avanço do programa.

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) notificou nesta sexta-feira (24) a operadora de telefonia Tim para prestar esclarecimentos sobre a publicidade do serviço de acesso ilimitado ao WhatsApp. A empresa tem ofertado o uso do aplicativo sem informar que ele é válido apenas até o próximo dia 20 de junho.

Foram solicitadas informações sobre divergências quanto à oferta e publicidade do serviço e as condições e limitações contratuais, a fim de se verificar os indícios de publicidade enganosa e se todos os direitos e garantias dos consumidores estão sendo respeitados. A operadora terá o prazo de até dez dias para prestar os esclarecimentos. Se condenada, pode ser multada em valores que chegam a R$ 7 milhões.

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De acordo com o diretor do Senacon, Amaury Oliva, é dever do fornecedor informar, esclarecer e orientar o consumidor sobre todas as condições do serviço ofertado. “A oferta e a publicidade revelam o padrão ético das empresas. Não podemos admitir que elas se aproveitem da vulnerabilidade dos consumidores, criem falsas expectativas e enganem o consumidor”, complementou.

Cerca de 700 Procons de todo País fizeram nesta quinta-feira (23) uma mobilização contra o bloqueio de internet nos celulares após o uso dos limites contratados. Os órgãos de defesa são contra a prática adotada recentemente pelas operadoras feita sem a devida anuência do consumidor. 

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Justiça do Acre proíbe operadoras de cortar internet móvel

Os Procons recomendam que as operadoras de telefonia cessem a prática de bloqueio da internet móvel nos contratos já firmados e que adotem ferramentas que facilitem a compreensão quanto ao consumo do pacote de dados contratados, com informação clara, precisa e ostensiva do uso desse serviço. 

As empresas também não devem fazer ofertas e publicidades capazes de induzir ao erro o consumidor quanto à limitação do pacote de dados.  Em fevereiro deste ano, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou averiguação preliminar contra as empresas Claro, Oi, Vivo e Tim para apurar a conduta delas nessa mudança.

“Há uma certa gravidade no tema, pois a internet historicamente é comercializada como se fosse ilimitada e os consumidores enfrentam problemas para medir o uso e o que está sendo cobrado”, afirma a secretária nacional do consumidor, Juliana Pereira.   

Entenda o caso

Em outubro do de 2014, as operadoras de telefonia celular anunciaram mudanças na forma de cobrança na prestação de serviços de acesso à internet ao término da franquia contratada pelo consumidor. De acordo com o Ministério da Justiça, a prática contraria as ofertas pré-contratuais e publicitárias, que previam apenas a diminuição da velocidade de navegação. As alterações resultam na interrupção do serviço e consequente contratação de franquia adicional, com evidente prejuízo para os usuários. 

Desde o início do ano, Procons de diversos estados e municípios estão recebendo denuncias de consumidores inconformados com a mudança na prestação dos serviços. Em razão do descumprimento da oferta realizada pelas empresas foram propostas, pelos órgãos de defesa do consumidor, ações civis públicas com o objetivo de garantir a manutenção do serviço, conforme ofertado anteriormente. 

A Controladoria-Geral da União (CGU), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Público, a Advocacia-Geral da União e a Ordem dos Advogados do Brasil assinaram um acordo de cooperação para aprimorar o enfrentamento à corrupção e à impunidade.

O acordo prevê a formação de um grupo de trabalho para elaborar propor e incentivar a adoção de medidas institucionais voltadas à agilização de processos judiciais e de procedimentos administrativos e apuratórios relacionados à prática de ilícitos contra o patrimônio público.

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A ideia é construir também, nesse período, um fórum de colaboradores, com a participação de entidades ou pessoas do setor público e privado, que atuem em atividades relacionadas ao combate à corrupção.

Para o ministro-chefe da CGU, Valdir Moysés Simão, “é importante que haja união e medidas alinhadas entre as três esferas de poder e a sociedade para que o combate à corrupção seja efetivo”.

“Isso não deveria ser novidade porque o artigo 37 da Constituição Federal já nos dá as balizas necessárias quando determina que a administração pública deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. São vetores que a administração não pode se afastar”, frisou o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Para ele, “Nós vamos avançar com medidas na área juridiscional, legislativa e administrativa. No entanto, isso só não basta. O combate à corrupção deve envolver toda a sociedade, porquanto é um problema de natureza cultural. A confusão entre o público e o privado existe há mais de 500 anos, desde as capitanias hereditárias”, analisou.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destacou na assinatura do acordo que hoje é indiscutível a necessidade de o Estado brasileiro continuar avançando contra a corrupção. “Desde 1988 foram criados novos mecanismos de transparência, de acionamento do Poder Judiciário, novas leis que representaram uma conquista importante, mas é necessário avançar. Estamos criando uma política de Estado de combate à corrupção”.

A iniciativa faz parte do pacote anticorrupção lançado pelo Executivo na semana passada. O prazo para a apresentação de resultados é de 60 dias.

O Ministério da Justiça divulgou nota, neste domingo (22), na qual informa que o governo tem trocado "informações e análises com autoridades de outros países, com o objetivo de atuar com eficiência na prevenção, apesar de não ter histórico de atos de terrorismo". O governo negou, porém, discussões no âmbito ministerial sobre relatórios de inteligência que trazem alertas sobre a influência do Estado Islâmico no Brasil e a tentativa de cooptação de brasileiros. A nota do ministério foi divulgada em resposta à reportagem exclusiva publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S.Paulo que revela a existência dos documentos.

O ministério disse que "lamenta qualquer especulação que possa ser feita em relação a informações vazadas de hipotéticos relatórios de inteligência desconhecidos ou que não passaram pela análise de autoridades governamentais responsáveis por decisões na área de segurança pública do governo federal".

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Conforme a nota do ministério, o terrorismo estava na pauta da última semana da reunião do grupo de trabalho que trata das questões de segurança com relação à Olimpíada e "em nenhum momento houve a distribuição ou a discussão de quaisquer relatórios das áreas de inteligência sobre terrorismo no Brasil, ou mesmo sobre análise específica de quaisquer grupos terroristas que atuem no mundo".

Fontes dos órgãos de inteligência do governo, que participaram da reunião, contudo, disseram ao Estado que o assunto foi discutido no encontro e que a intenção é mudar o discurso do governo de que o País não corre riscos, diante de uma nova realidade apurada pela Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A decisão das operadoras de telefonia móvel de bloquear o acesso à internet após o esgotamento de franquia de dados para consumidores do Serviço Móvel Pessoal (SMP) fez o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ) notificar Vivo, Claro, Tim e Oi. As operadoras terão prazo de até dez dias para prestar uma série de esclarecimentos ao governo.

Segundo a Senacon, foram solicitadas informações sobre a forma de bloqueio do acesso à internet após o esgotamento da franquia de dados, comunicação prévia aos consumidores, alterações contratuais e técnicas envolvidas, entre outros questionamentos. Os dados vão auxiliar na investigação preliminar do assunto. O objetivo é verificar se todos os direitos e garantias dos consumidores afetados estão sendo respeitados.

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O certame do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, teve autorização para abertura na última quinta-feira (19). São 258 vagas para os cargos de Agente Penitenciário Federal (240); Especialista em Assistência Penitenciária (8); e Técnico de Apoio à Assistência Penitenciária (10). 

Com remuneração inicial de R$5.403,95, o cargo de agente penitenciário federal também exige dos candidatos carteira de habilitação na categoria B ou superior. As funções de técnico e especialista pagam, respectivamente, R$3.679,20 e R$5.254,88 mensais. A seleção será para lotação nas penitenciárias federais, localizadas em Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Catanduvas (PR) e Campo Grande (MS), e na sede do departamento, em Brasília. 

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No concurso aberto no ano passado foram realizadas provas objetivas, discursiva, exame de aptidão física, somente para o cargo de Agente Penitenciário Federal, avaliação médica, avaliação psicológica, e investigação social.

O Ministério da Justiça divulgou dois editais de projeto para seleção pública de consultores. São quatro vagas divididas em duas funções. Na primeira, o candidato deve ser um técnico especializado para sistematizar resultados, gerar subsídios e insumos para novas reflexões sobre as importâncias dos seminários “50 anos do golpe militar e a nova agenda da Justiça de Transição do Brasil” e “Memória: Alicerce da Justiça de Transição e dos Direitos Humanos”, realizados pela Comissão Nacional da Anistia em 2014. O contrato, de março a junho deste ano, é no valor de R$ 28.816,00. 

As outras três vagas são destinadas a consultores especializados para realizar pesquisar no acervo da Comissão da Anistia sobre as graves violações dos direitos humanos ocorridas durante a ditadura civil-militar no Brasil, Argentina e Chile. O valor do contrato, também equivalente aos meses de março a junho deste ano, é de R$ 35.072,00. 

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Os candidatos devem enviar o currículo até o próximo dia 12 de março para os e-mails que constam no edital de lançamento do projeto.

O Ministério da Justiça soltou uma nota na tarde desta quinta-feira, 12, comentando a decisão da Corte de Roma, que aceitou recurso do governo brasileiro, autorizando a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. A pasta afirmou que "agiu para que as determinações judiciais e a Lei fossem cumpridas" e que, agora "aguarda a decisão final do governo italiano sobre a matéria".

Mesmo com a decisão da Justiça italiana não há garantia de que Pizzolato será extraditado. É necessário que o Ministério da Justiça agora autorize que o ex-diretor volte ao Brasil. O Ministério tem 45 dias para decidir sobre o pedido de extradição, a contar da data da comunicação da decisão da Corte de Roma, o que deve acontecer num prazo de 10 dias segundo estimativas.

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Fuga

Pizzolato foi condenado no julgamento do mensalão do mensalão a 12 anos e sete meses de prisão pela prática de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ele fugiu do Brasil em setembro de 2013 usando documentos falsos e foi encontrado pela Interpol em fevereiro de 2014, na cidade de Maranello, na Itália. Após a Corte de Bolonha ter rejeitado o pedido de extradição de Pizzolato, ele conquistou o direito de responder ao processo em liberdade, mas voltou à prisão nesta quinta-feira, após nova decisão judicial.

Após receber a bancada do PT, nessa quarta-feira (11), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acusou a oposição de querer usar a CPI da Petrobras para “fazer imputações indevidas à presidente Dilma Rousseff”. Para ele, os que defendem o impeachment têm “motivação política e problema psicológico, por não aceitarem o resultado das urnas”.

Os parlamentares petistas pediram que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Ministério da Justiça instaurem investigação para apurar crimes declarados pelo ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, antes de 2003 e, além disso, pedem acesso, caso o procedimento já começado. A ação é um contragolpe para ampliar as apurações para o período do governo FHC, já que os depoimento do ex-gerente executivo da Petrobras, Pedro Barusco, aponta para esquemas de corrupção desde 1997.

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“Infelizmente há uma corrupção histórica na Petrobras, que agora é descoberta. É como uma doença que se descobre depois, com o diagnóstico correto”, disse ele. Cardoso também rebateu as críticas de que o governo está agindo tardiamente. “Avançamos muito no combate à corrupção. Se não tivéssemos tomado as medidas que tomamos desde o governo do presidente Lula e durante o governo da presidenta Dilma, nós não teríamos hoje a investigação no padrão que temos”.

Confira um trecho da entrevista do ministro da Justiça:

O governo está sob cerco político e a oposição convoca manifestações pelo impeachment. Como o Planalto deve reagir?
Eu não diria que o governo está sob cerco político. Eu diria que existem pessoas que ainda não entenderam o resultado das urnas e querem o terceiro turno. Antes mesmo da posse, estavam convocando atos para defender o impeachment da presidenta. Agora, a Lava Jato está sendo aproveitada por lideranças políticas para fazer imputações indevidas à presidenta Dilma. Eu acho curioso porque não há absolutamente nada em relação a ela. Os depoimentos da Lava Jato mostram que a corrupção na Petrobras começa muito antes do governo Lula, infelizmente. Segundo depoimento de um dos delatores, começa em 1997. No entanto, ninguém fala - nem poderia falar - que Fernando Henrique Cardoso foi conivente ou estava envolvido naqueles fatos.

O senhor está dizendo que o governo Fernando Henrique fechou os olhos para a corrupção?
Não. O que digo é que não existe nenhum fato que possa implicar a presidenta Dilma. Isso é de uma evidência solar. Quem tenta envolver a presidenta age com dois pesos e duas medidas. Aqueles que querem fazer isso têm motivação política e problema psicológico, por não aceitarem o resultado das urnas. Exibem sentimento de frustração. Infelizmente há uma corrupção histórica na Petrobras, que agora é descoberta. É como uma doença que se descobre depois, com o diagnóstico correto.

Mas foram 12 anos para o diagnóstico? O senhor acha crível que ninguém soubesse de nada?
Não foram 12 anos para diagnosticar. As pessoas que sabiam ou participavam serão, obviamente, objeto de apuração e investigação. Existe a tentativa de algumas lideranças de criar um clima de revanche eleitoral. Fico espantado ao ver pessoas que, embora sem tomar as medidas necessárias para que a corrupção fosse investigada, tentem hoje, subitamente, apagar o passado, colocar o problema no presente e criar um clima passional que contradiz com o espírito democrático que sempre tiveram.

A situação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, acusado de desvio da Petrobras para abastecer o caixa do partido constrange o governo?
Um governo que busca combater a corrupção não se sentirá minimamente constrangido em relação a nenhuma investigação. O que é importante ter claro é que jamais podemos prejulgar alguém, seja ele petista, seja ele tucano ou quem quer que seja. Não vivemos numa arena romana.

O que mais preocupa o governo: os desdobramentos da nova CPI da Petrobras ou a lista de políticos suspeitos, muitos da base aliada, que será enviada ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República?
Se nós não quiséssemos que a investigação ocorresse, poderíamos estar preocupados, mas não estamos.

Com informações da assessoria do Ministério da Justiça e da Agência Estado.

Durante viagem a Brasília, nesta terça-feira (10), o governador Paulo Câmara reuniu-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, com objetivo de apresentar documento com um diagnóstico detalhado do sistema prisional de Pernambuco. Após a reunião, o Chefe do Executivo estadual acertou com o ministro a vinda de uma equipe do Departamento Penitenciário do ministério ao Estado, nos dias 24 e 25 de fevereiro.

Na ocasião, Paulo Câmara também apresentou propostas do Estado para abertura de novas vagas e melhoria do sistema. Entre as ações apresentadas estão: a construção de quatro novos presídios, conclusão e reformas de unidades já existentes, aquisição de equipamentos e sistema de monitoramento eletrônico. 

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"Foi um encontro muito transparente, esclarecedor e de alinhamento de informações. O ministro se mostrou sensibilizado com a situação de Pernambuco, entendendo também o papel do Governo Federal em relação ao tema", afirmou Paulo Câmara, conforme informações da assessoria de imprensa.

O ministro José Eduardo Cardozo disse entender que o caso pernambucano merecia uma atenção especial, mesmo diante do quadro econômico de restrição fiscal que se apresenta para o País. E a decisão de mandar uma equipe para Pernambuco, argumentou José Eduardo Cardozo, faz parte dessa atenção especial com o Estado.

Estiveram na reunião os secretários Danilo Cabral (Planejamento e Gestão) e Pedro Eurico (Justiça e Direitos Humanos). Segundo Pedro Eurico, o ministro se mostrou bastante receptivo às demandas de Pernambuco. "Ele reconheceu que a questão penitenciária é uma questão de Estado e está acima das partidárias”, pontuou o secretário da Justiça e Direitos Humanos.

 

 

A Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt (Funcab) recebe as inscrições, até o dia 22 de fevereiro, para o processo seletivo simplificado do Ministério da Justiça. São 14 vagas para o cargo de gerente de projetos em tecnologia da informação, que exige ensino superior.

Os selecionados irão atuar no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisional e sobre Drogas (Sinesp), em Brasília. O salário mensal é de R$ 8300, com jornada de 40 horas semanais.

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Do total de vagas, 10 são reservadas à ampla concorrência, três para candidatos autodeclarados negros, e uma para pessoa com deficiência. Os profissionais serão contratados por um ano, podendo ser prorrogado por até cinco anos.

O processo seletivo será composto por prova objetiva, prova de títulos e certificações e sindicância da vida pregressa e investigação social. Todas as etapas serão realizadas em Brasília.

Mais informações no edital do concurso.

A partir do dia 28 de janeiro, o Ministério da Justiça vai promover debates públicos sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet e sobre o anteprojeto de lei para Proteção de Dados Pessoais. O objetivo da consulta pública é agregar contribuições de forma democrática e participativa. As sugestões poderão ser feitas por dois portais, que ainda serão lançados, e pelas redes sociais Twitter e Facebook.

O marco da Internet foi sancionado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff, após longas discussões no Congresso Nacional. A lei já entrou em vigor, mas alguns pontos ainda precisam ser regulamentados.

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Já o anteprojeto visa a proteção de dados pessoais dos internautas. O Ministério da Justiça considera fundamental ter um marco legal de proteção de dados no Brasil baseado no consentimento e no uso legítimo desses dados, ferramentas de exercício de direitos e padrões mínimos de segurança e privacidade para o cidadão. Atualmente, mais de 100 países já possuem leis de proteção de dados pessoais.

Para o ministro José Eduardo Cardozo, o país precisa de uma regulamentação nesse sentido, e o governo contará com a participação de todos os brasileiros no debate que será realizado. "A participação de cada cidadão com ideias, críticas e avaliações é fundamental para que possamos construir uma regulamentação moderna e adequada às necessidades da sociedade", frisou.

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, divulgou uma série de recomendações para o período de volta às aulas em todo o país. As orientações são sobre matrículas, material escolar, uniforme, transporte escolar e inadimplência.

De acordo com a pasta, os alunos já matriculados têm direito à renovação de matrícula, a menos que estejam inadimplentes. Neste caso, as escolas podem não aceitar a rematrícula. No entanto, por lei, a escola não pode deixar de matricular um aluno se ele estiver em débito com a instituição da qual solicitou transferência. É importante destacar que o reajuste de mensalidades deve ser realizado somente uma vez ao ano, e o contrato deve ser claro quanto à previsão.

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As escolas não podem reter os documentos escolares ou aplicar quaisquer outras penalidades pedagógicas por falta de pagamento. Os estabelecimentos de ensino deverão expedir, a qualquer momento, os documentos de transferência de seus alunos, independentemente do pagamento da mensalidade.

Quanto ao material escolar, não é obrigatória a aquisição de itens coletivos, como giz, álcool, canetas para lousa, cartucho ou tinta para impressora, guardanapos ou mesmo um volume grande de resmas de papel. O custo desses materiais já deve estar incluído nas mensalidades, no caso das instituições privadas. A lista deve conter única e exclusivamente o material de uso individual do aluno, necessário para o desenvolvimento dos estudos. Também não pode ser exigida a aquisição de um produto de determinada marca, nem a imposição de compra numa única loja ou que o material seja comprado na própria escola. Procedimentos como esses configuram venda casada, conforme Código de Defesa do Consumidor.

Se a escola fizer cobrança de taxa de material escolar, deverá discriminar, de forma detalhada, quais são os itens a serem adquiridos. Mesmo assim, os pais devem ter a opção de comprar os produtos apresentados na lista de material da escola ou pagar uma taxa pelo pacote oferecido pela instituição de ensino.

Transporte escolar – Os pais devem estar atentos para garantir a segurança dos filhos no momento de contratar um serviço de transporte escolar. Cuidados como buscar referências sobre o profissional com outras pessoas que tenham contratado o serviço é sempre importante, além de obter informações sobre o profissional junto à instituição escolar e os sindicatos dos transportadores.

Os veículos precisam seguir as regras do Código Nacional de Trânsito (CNT) e da legislação estadual e municipal. É necessário verificar se o veículo possui registro de passageiros, faixa amarela com a inscrição “ESCOLAR”, tacógrafo para o controle de velocidade e possuir cinto de segurança em número igual à lotação de passageiros do veículo. Todos os itens devem estar em perfeitas condições. O condutor deve estar habilitado e o veículo deve ter autorização para o transporte de crianças.

Um relatório com a análise dos casos de violação dos direitos humanos em Pernambuco na época da ditadura militar foi entregue, nesta terça-feira (11), pela Comissão da Anistia do Ministério da Justiça à Comissão Estadual da Verdade Dom Helder Câmara (CMVDHC). O texto é composto por uma série de documentos organizados a partir de um estudo mais detalhado sobre os perfis dos anistiados, os locais e circunstâncias das perseguições realizadas durante o regime. De Pernambuco constam 11 dos 51 casos acompanhados pela CMVDHC. 

Segundo a conselheira da Comissão de Anistia, Rita Sipahi, esse é um documento que “revela a verdade hoje”. “Esses relatórios, além de depoimentos possuem documentos anexados, comprovando os atos cometidos contra as vítimas. Aqui dados importantes são revelados. Se trata de uma memória antes esquecida. É um levantamento de um legado de violações e abusos contra os direitos humanos", destrinchou. 

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O relatório vai servir, a partir de agora, como subsídio para a conclusão dos casos já averiguados pelo colegiado em pernambucano. “Estamos tratando de afinar através deste diagnóstico o acesso aos documentos desses processos que foram anistiados os presos políticos ou pessoas vítimas de grave violação. Permite-nos fazer um diagnostico mais sistemático”, detalhou o membro da CMVDHC e conselheiro da Comissão de Anistia, Manoel Moraes.

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Entre os 11 citados pelo documento estão Fernando Santa Cruz, David Capistrano e Ruy Frazão, todos integrantes de movimentos estudantis e militantes políticos da época da repressão. Para Rita Sipahi o número de vítimas em Pernambuco é ainda maior do que já foi constatado pelos colegiados, mas é preciso que elas ou as famílias façam o requerimento. 

"A repressão em Pernambuco foi muito truculenta. Ela desbaratou o movimento camponês e até hoje não se sabe o número de vítimas. Costumo dizer que não havia em Pernambuco uma família que não houvesse alguém preso e isto não está suficientemente identificado", registrou Sipahi. A conselheira morava em Pernambuco em abril de 1964, quando foi instalado o golpe. 

O relatório é fruto de um termo de cooperação entre a Comissão de Anistia, Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). 

O Ministério da Justiça divulgou, nesta sexta–feira (26), a realização de um concurso público com 600 vagas para o cargo de agente da Polícia Federal. As inscrições poderão ser feitas do dia 6 a 26 de outubro por meio do site da banca organizadora do certame. A taxa de participação custa R$ 150.

Segundo informações do Diário Oficial da União (DOU), os salários para os aprovados chegam a R$ 7.514,33. O concurso, que será regido pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), terá duas etapas. A primeira é a matrícula no curso de Formação Profissional, que abrangerá as seguintes fases: exames de habilidades e conhecimentos, prova discursiva, exame de aptidão física, exame médico e avaliação psicológica. A segunda etapa consistirá no curso de formação. Os candidatos devem ter diploma de conclusão de curso superior em nível de graduação. 

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O Ministério da Justiça tem pronto um anteprojeto de lei que muda a política de recepção de imigrantes no Brasil. Apresentado em Brasília nesta sexta-feira (29) o texto reconhece direitos de imigrantes, muda a política de renovação de vistos de permanência, simplifica o acesso ao mercado de trabalho e cria a Autoridade Nacional Migratória (ANM).

Segundo o projeto, elaborado por uma comissão de 11 especialistas, a ANM será ligada diretamente à Presidência da República, alterando o atual sistema de controle de imigrantes que é dividido entre Ministério do Trabalho, Ministério de Relações Exteriores e Ministério da Justiça, que repassa a tarefa de atendimento aos estrangeiros à Polícia Federal.

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O Ministério da Justiça lançou nesta segunda-feira (21), em parceria com a Universidade Federal de Goiás e o Ministério da Educação, aplicativo que auxilia os professores da rede pública de ensino a buscar informações sobre as classificações indicativas de programas de televisão, filmes e games.

A plataforma é a versão digital mais elaborada da cartilha que já foi distribuída aos professores e que contém, além de outras orientações, em linguagem didática, os critérios sobre os quais foram baseadas as classificações disponíveis e oferece ainda, conteúdos para serem trabalhados em sala de aula. O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, destacou a importância da ferramenta para os educadores.

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“A partir deste aplicativo, os professores serão mais um agente de proteção da criança e do adolescente, no meio dessa política tão importante, que faz o direito de escolha do que deve e não ser assistido em casa, e agora também dentro da escola”, disse.

O diretor adjunto do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação, da estrutura do Ministério da Justiça, Davi Pires,  disse que “ é fundamental que a classificação indicativa seja conhecida. Ela é um instrumento de informação, e a ferramenta só pode ser válida se as pessoas conhecerem. Levar o aplicativo para milhares de professores em sala de aula potencializa esta informação”.

O ministério espera lançar a segunda fase deste aplicativo mais interativo para a população. Por enquanto, a plataforma só está disponível nos tablets distribuídos pelo MEC e pode ser baixado pelos professores, na loja virtual do ministério.

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