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Alegando atrasos na carga horária em 21 unidades de ensino do Recife, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou, nessa terça-feira (18), que a Prefeitura do Recife e a Secretaria Municipal de Educação reveja o planejamento educacional do semestre para repor as aulas perdidas antes do início das férias.

A recomendação do MPPE pretende cobrar dos poderes competentes as reposições de aulas perdidas em escolas e creches do Recife a fim de sanar o "déficit pedagógico" dos alunos. Segundo o texto da recomendação, as Promotorias de Justiça de Defesa da Educação da Capital ressaltam que o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) apresentou manifestação sobre o descumprimento da carga horária mínima anual prevista em lei para a educação infantil e o ensino fundamental.

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Preocupados com o ensino dos infantes, 266 pais de alunos afetados reivindicam, por meio de um abaixo-assinado, providências a respeito da carga horária anual de cada etapa de ensino. Em contra partida, os promotores de Justiça Eleonora Rodrigues e Muni Catão apuraram, através de diversos procedimentos que tramitam nas Promotorias de Justiça, que a reposição das aulas promovida nas escolas e creches municipais não é realizada de forma eficaz porque os alunos não comparecem às aulas extras, que geralmente são marcadas para dias de sábado. “A demora na reposição das aulas interfere na aquisição dos conteúdos e também ocasiona desperdício de recursos, pois há a alocação de pessoal, preparo de alimentação escolar, gastos com água e energia para realização das atividades no sábado, quando a frequência é inexpressiva”, destacaram os promotores de Justiça.

Outra medida recomendada pelo MPPE é a recomposição do quadro de professores, a fim de permitir a substituição imediata nos casos de educadores afastados legalmente. O planejamento da reposição das aulas deve ser realizado em conjunto pelos coordenadores pedagógicos das unidades de ensino, pelos docentes das turmas com carga horária deficitária e pelos professores contratados para eventuais substituições ou reposições.

As autoridades da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação têm até o dia 19 de maio para informar sobre as medidas adotadas para dar cumprimento da recomendação. O documento foi publicado na íntegra no Diário Oficial Eletrônico do MPPE na terça-feira.

A prefeitura de São Paulo recebeu R$ 34,9 milhões de recursos desviados na gestão de Paulo Maluf, das autoridades judiciárias da Ilha de Jersey, no Reino Unido.

De acordo com o Ministério Público, a devolução do dinheiro se refere a desvios nas obras de construção da Avenida Água Espraiada - atual Avenida Jornalista Roberto Marinho - e do Túnel Ayrton Senna, realizadas quando Maluf era prefeito de São Paulo.

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De acordo com o promotor de Justiça Silvio Marques, a ação foi ajuizada em Jersey contra as empresas offshore Durant e Kildare. Ambas receberam dinheiro que tinha sido desviado pelo então prefeito. Marques disse que ainda há valores a serem recuperados.

“O ex-prefeito Paulo Maluf desviou cerca de US$ 340 milhões dos cofres municipais entre 1993 e 1998, época em que ele foi prefeito”, disse o promotor. “Esse valor [R$ 34,9 milhões, devolvido para a prefeitura] é uma pequena parte do total movimentado em Jersey”, acrescentou.

Até o momento, a Promotoria já conseguiu recuperar cerca de US$ 120 milhões.

“Quando ele era prefeito de São Paulo, Paulo Maluf começou a desviar dinheiro de obras da Avenida Água Espraiada e do Túnel Ayrton Senna. Esse dinheiro foi pago pelas construtoras contratadas para a execução dessas duas obras. Boa parte foi encaminhada, por intermédio de doleiros, para os Estados Unidos, Inglaterra, França, etc. Em determinado momento, por volta de 1995, uma grande parte do total desviado foi encaminhado para a Ilha de Jersey e lá os recursos foram depositados no nome de três empresas offshore, que tinham sede nas Ilhas Virgens Britânicas. Esse dinheiro foi investido por um intermediário e houve rendimentos”, explicou o promotor.

Quando as irregularidades foram descobertas, o dinheiro foi bloqueado.

Bloqueio de bens

A família Maluf está com bens bloqueados pela Justiça para garantir o pagamento de indenizações futuras. No Brasil, existem duas ações civis públicas da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital requerendo a devolução de US$ 344 milhões e aplicação de multa por improbidade administrativa no valor de quase US$ 1,7 bilhão.

 

O Projeto de Lei 5386/19 permite a suspensão do processo de agressor condenado a pena menor de 1 ano por crimes de violência doméstica previstos na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06).

A suspensão – que mantém o agressor em liberdade – poderá ser solicitada pelo Ministério Público no interesse da vítima, sendo proibida se a vítima estiver em situação de risco.

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O condenado terá de assumir responsabilidade sobre a agressão, reparar danos à vítima, participar de programas de recuperação, respeitar medidas protetivas, além de outras restrições.

O autor do projeto, deputado Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT), ressaltou que suspensão do processo pode ser um instrumento eficiente para assegurar resposta rápida e desburocratizada do sistema de justiça. Há necessidade, no entanto, de regulamentação e garantia de que a medida será tomada no interesse da vítima.

A suspensão, segundo ele, também poderá ser uma ferramenta de vigilância da conduta do agressor, que terá de cumprir requisitos mais rígidos do que os atuais. Ele destaca que muitos são condenados a penas em regime aberto, o que não resulta em resposta efetiva da Justiça.

“Com a suspensão qualificada do processo, é possível atribuir ao próprio Juizado de Violência Doméstica a competência para fiscalizar o cumprimento das condições estabelecidas, elevando-se a efetividade da resposta”, argumentou.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara Notícias

 

 

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Polícia Federal (PF) a abertura de um inquérito para investigar o chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten. O inquérito visa apurar o envolvimento de Wajngarten em supostas práticas de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa. 

De acordo com as informações da Folha de São Paulo, o pedido da PF foi protocolado nessa segunda-feira (27) pelo procurador Frederick Lustosada, da Procuradoria da República no Distrito Federal, com base nas recentes reportagens que apontaram Wajngarten como sócio da FW Comunicação e Marketing e beneficiário de verbas de emissoras de TV e agências de publicidades contratadas pela Secom. O jornal indicou que o chefe da pasta estaria privilegiando as empresas as quais ele mantém contrato. 

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Se Wajngarten for considerado culpado, ele poderá receber as penas de 2 a 12 anos de prisão, mais o pagamento da multa.

O secretário também é alvo de outras investigações, como a do processo administrativo no Tribunal de Contas da União (TCU). Ele teria facilitado um direcionamento político sob os recursos de propaganda para TV’s próximas ao governo. 

Na Comissão de Ética Pública da Presidência, o publicitário responde por suspeitas de conflitos de interesses. Tal prática é considerada irregular pela legislação na qual proíbe que servidores do Estado tenham negócios com pessoas físicas ou jurídicas.

As punições para esse caso, são de advertência pública, censura ética, além de o governo receber orientações para exonerar o servidor. A decisão, no entanto, é do presidente Jair Bolsonaro. 

A Justiça do Rio suspendeu nesta terça-feira, 21, investigação do Ministério Público sobre o empresário Alexandre Ferreira Dias Santini. Ele é sócio do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na empresa Bolsotini Chocolates e Café, que explora uma franquia da Kopenhagen em uma loja no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

A decisão se aplica apenas a Santini - o filho do presidente Jair Bolsonaro continua a ser investigado por suposta participação em "rachadinha". Trata-se do repasse ilegal ao parlamentar de parte expressiva ou de todo salário que os assessores recebem nos cargos de confiança que ocupam.

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O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), concedeu habeas corpus pedido por Santini. Sua defesa argumentou que o empresário não constava como investigado no Procedimento Investigatório Criminal sobre o caso. Por isso, não poderia ter sido incluído nos pedidos de busca e apreensão feitos pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ). Uma das hipóteses investigadas pela promotoria, porém, é o uso da franquia no shopping para lavar recursos públicos ilegalmente desviados na "rachadinha". A entrada ilegal de dinheiro seria encoberta pelo negócio legal, acreditam promotores.

O empresário foi um dos alvos das buscas e apreensão, determinadas pela Justiça a pedido do MP e cumpridas em 18 de dezembro. Ao todo, naquele dia foram realizadas 27 ações contra pessoas e empresas. Elas são suspeitas de envolvimento no suposto esquema de desvio de salários de assessores do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O suposto crime teria ocorrido durante o período em que o hoje senador - eleito em 2018 - foi deputado estadual, de 2003 a 2019. Santini teve aparelhos eletrônicos e documentos apreendidos naquela ocasião.

"Constatada a possibilidade de gravame ao direito constitucional do acusado, já que não lhe está sendo oportunizado de maneira adequada o direito de defesa", cabe ao Poder Judiciário restaurar tal garantia constitucional, sob pena de nulidade das provas futuramente colhidas, escreveu o desembargador. "Paralisa-se, por enquanto, a investigação, até ulterior decisão do Colegiado", afirmou na decisão.

O Estado não conseguiu localizar a defesa de Santini para que se pronunciasse.

As duas principais torcidas organizadas do Cruzeiro, a Máfia Azul e a Pavilhão Independente, estão proibidas de frequentar estádios de futebol pelo período de um ano. A começar pela partida de estreia do clube no Campeonato Mineiro contra o Boa, nesta quarta-feira, às 21h30, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

A informação foi confirmada nesta terça-feira pelo Cruzeiro após ser comunicado pela Polícia Militar no dia anterior que o Ministério Público de Minas Gerais, depois de uma reunião realizada na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), baniu as duas torcidas por 365 dias de todos os estádios do Brasil. Estão proibidas a utilização de vestimentas, faixas, bandeiras e instrumentos musicais dentro do estádio e/ou em um raio de 5 km do local do jogo.

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Além disso, a Polícia Militar comunicou que solicitou a todas as torcidas organizadas a apresentação de um cadastro de todos seus filiados. Como o envio não foi feito, o órgão estadual não permitirá a entrada de mastros, bandeiras, faixas e instrumentos de todas as torcidas no estádio do Mineirão no duelo entre Cruzeiro e Boa.

O Ministério Público mineiro já havia informado, no dia 17 de dezembro do ano passado, que iria fazer esta solicitação à Federação Mineira de Futebol depois da operação "Voz da Arquibancada", que prendeu membros de torcidas organizadas do Cruzeiro.

Na última temporada, com a péssima campanha em campo que resultou no inédito rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro viu a rixa existente entre as duas torcidas organizadas se acirrar. Em diversos jogos no estádio Mineirão integrantes da Máfia Azul e da Pavilhão Independente entraram em confronto causando pânico aos torcedores presentes.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) instaurou inquérito sobre uma possível vulnerabilidade de dados do Cadastro Positivo causada pelo birô de crédito do Boa Vista. Segundo a investigação, dados como nome, sobrenome, CPF e nome da mãe dos clientes podem ter sido expostos.

Ainda não é possível saber quantas pessoas foram afetadas, mas o MP acredita que os dados não foram acessados por terceiros - é por isso que trata o caso como vulnerabilidade de dados, e não vazamento.

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A investigação começou após denúncia de um cliente que acessou o site do Boa Vista. A empresa diz ter sido notificada: "As investigações internas até o momento não constataram nenhuma vulnerabilidade em relação à base de dados do Cadastro Positivo."

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) iniciou o período de inscrições para seu programa de estágio, que disponibiliza 151 vagas para estudantes do curso de direito. São aceitas candidaturas de alunos a partir do 5º período, matriculados em instituições de ensino reconhecidas pelo Ministério da Educação e conveniadas com o Ministério Público.

As inscrições devem ser feitas até o dia 11 de fevereiro através da internet e custam R$ 41,50. Os candidatos serão selecionados através da realização de prova objetiva, marcada para o dia 8 de março nas cidades de Serra Talhada, Caruaru, Petrolina e Recife. O estágio tem duração mínima de seis meses e pode ser renovado por até dois anos. 

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O valor da bolsa não foi informado, mas de acordo com o edital, trata-se de um “auxílio financeiro não inferior ao salário mínimo”. As vagas são distribuídas entre as sedes do MPPE em Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Abreu e Lima, Salgueiro, Petrolina, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Garanhuns, Caruaru, Palmares, Nazaré da Mata, Limoeiro e Serra Talhada, entre outras.

Para mais informações, acesse o edital. 

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O segundo-sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), Manoel Silva Rodrigues, virou réu nesta quinta-feira (9), por tráfico internacional de drogas. O militar havia sido detido no dia 25 de junho do ano passado, na Espanha, com 37 quilos de cocaína pura - avaliada em 1,4 milhão de euros - cerca de R$ 6,4 milhões.

Manoel integrava a comitiva de apoio que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na reunião do G-20, realizado no Japão, quando foi pego transportando a droga no avião da FAB. 

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A decisão de tornar o sargento réu é do juiz federal da Justiça Militar Frederico Magno de Melo Veras, que recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar contra o sargento. De acordo com o Antagonista, apesar do tráfico internacional de drogas não estar previsto no Código Penal Militar (CPM), o caso se enquadra na hipótese de crime de natureza militar por extensão. Isso porque o sargento era um agente um militar em situação de atividade que supostamente atentou contra a ordem administrativa militar.

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) quer ouvir o depoimento de uma das ex-mulheres de Jair Bolsonaro em investigação que apura suposto esquema de rachadinha e de uso de funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio. Ana Cristina Valle foi chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PSC), o filho "zero dois" do presidente, entre 2001 e 2008. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

O MP-RJ também investiga esquema semelhante na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) envolvendo o então deputado e atual senador Flavio Bolsonaro (sem partido). A promotoria elaborou um relatório de 111 páginas que explica, detalhadamente, os pontos de investigação contra o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e Flavio.

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No relatório, o Ministério Público aponta que Ana Cristina Valle teve parentes nomeados para cargos de gabinete da família Bolsonaro quando ela viveu em união estável com o atual presidente, entre 1998 e 2008. O MP-RJ quer esclarecer como era desempenhado o trabalho deles na Assembleia, apesar de viverem em Resende, na região sul fluminense, a mais de 270 km da capital.

O jornal O Estado de S. Paulo está tentando contato com o advogado Magnum Roberto Cardoso, que representa Ana Cristina Valle, mas até o momento não obteve o retorno.

O Ministério Público do Estado do Ceará lançou concurso público ara o preenchimento de 30 vagas, além de cadastro reserva. São oferecidos os cargos de analista e técnico ministerial. O certame tem validade de dois anos e a jornada de trabalho é de 30 horas semanais. 

Existem 13 vagas para o cargo de técnico ministerial, que exige os níveis médio ou técnico. Para essa função, o salário é de R$ 2.935,08. Também há 17 oportunidades para analistas, com remuneração de R$ 4.815,59. Nesse caso, os candidatos devem ter nível superior.

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De acordo com edital do certame, os salários terão um acréscimo de R$ 1.103,83 no auxílio-alimentação. Entre as fases do processo seletivo estão prova objetiva, avaliação duscursiva e exame de títulos.

Os interessados deverão se inscrever no site da banca organizadora da seleção do dia 2 a 21 de janeiro do próximo ano. As taxas de participação são de R$ 70 para o nível técnico e R$ 100,00 para nível superior. Mais informações podem ser obtidas pelo edital do concurso.

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6272) no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar dispositivos e expressões da lei pernambucana que dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério Público do Estado.

A norma exige autorização prévia do procurador-geral de Justiça para que promotores e procuradores do Ministério Público de Pernambuco possam se ausentar do Estado fora dos períodos de férias e de licenças, sob pena de punição.

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A entidade de classe argumenta que a exigência "afronta a liberdade de ir e vir e o princípio da razoabilidade". Segundo a Conamp, apesar de ter sido incluída na Lei Complementar (LC) estadual 12/1994 pela LC 57/2004, a exigência não estava sendo aplicada até a expedição, em junho deste ano, de aviso do corregedor-geral do Ministério Público de Pernambuco. A partir daí, o descumprimento da obrigação tornou-se passível de punição.

Rito abreviado

A ação foi distribuída à ministra Rosa Weber, que aplicou ao processo o rito abreviado previsto no artigo 12 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999). A providência processual faz com que a ADI seja julgada pelo Plenário do Supremo diretamente no mérito, dispensando-se o prévio exame da liminar.

A relatora requisitou informações ao governo de Pernambuco e à Assembleia Legislativa do Estado, que deverão ser prestadas no prazo de 10 dias. Após isso, determinou a abertura de vista ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República, para que se manifestem sucessivamente em cinco dias.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), está sendo investigado pelo Ministério Público, após denúncia de criação de um balcão de negócios na sua gestão. Segundo a reportagem do jornal O Globo, o balcão era destinado a liberação de de verbas à empresas com pagamento de propina.

 A apuração, que estava paralisada desde junho, depois da suspensão feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em mais de 900 investigações. No caso de Marcelo Crivella, a investigação do uso de propina tem como base a colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizhay, preso pela operação Câmbio, Desligo em 2018.

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A delação aponta o empresário Rafael Alves, irmão do presidente Riotur, Marcelo Alves, como operador do suposto esquema na cidade. 

Sobre a divulgação da denúncia, noite desse domingo (1º), Crivella se pronunciou via Twitter, em que ele diz não irá responder mais ao grupo Globo, o qual ele chama de "panfleto político" que faz militância através de ameaças e chantagens. "Todos os demais jornais terão de nós o prestígio, a resposta, menos o grupo Globo", afirmou. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (28) validar o compartilhamento total de dados financeiros da Receita Federal com o Ministério Público sem autorização judicial.

Durante o julgamento, o compartilhamento de dados bancários suspeitos obtidos pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF), do Banco Central (BC), antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foi discutido, mas ainda não é possível saber se haverá votos suficientes para proclamar o resultado nesta questão. Na quarta-feira (4), o assunto será debatido em uma nova sessão.

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Após quatro sessões de julgamento, por 8 votos a 3, a maioria dos ministros entendeu que o envio é constitucional e não se trata de quebra ilegal de sigilo fiscal.

As informações financeiras são usadas pelo MP para investigar casos de corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e movimentações financeiras de organizações criminosas. De acordo com a legislação, a Receita e o antigo Coaf tem a obrigação de enviar informações suspeitas ao MP.

Com a decisão, foi anulada a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, que suspendeu, em julho, processos que estavam em andamento e que tinham dados da Receita e do antigo Coaf compartilhados sem autorização judicial.

Votos

O julgamento começou no dia 20 de novembro. Primeiro a votar, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, relator do caso, entendeu que a UIF e a Receita podem repassar dados de pessoas e empresas ao MP, mas com algumas ressalvas.

Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes votou favor da validade do compartilhamento total dos dados financeiros.

Na sessão da quarta-feira (27), os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux também acompanharam a divergência aberta por Moraes.

Na sessão de hoje, a ministra Cármen Lúcia também votou a favor do compartilhamento total por entender que a administração pública é obrigada encaminhar todas informações suspeitas ao MP mesmo sem autorização prévia da Justiça.

"Se o sistema jurídico acolhe o dever das instituições financeiras prestar as informações que viabilizam a apuração do valor devido dos tributos, não pode ser considerado inadequado o passo seguinte necessário de se promover o combate a formas ilegítimas de escape de tributação", disse a ministra.

Em seguida, Ricardo Lewandowski o mesmo entendimento de Cármen Lúcia, mas não se pronunciou sobre o caso da UIF.

Gilmar Mendes votou a favor do repasse dos dados da Receita, mas, no caso do antigo Coaf, entendeu que o órgão não pode produzir relatórios de inteligência fiscal a pedido de procuradores.

"Ressalto ser ilegítimo o compartilhamento de relatório de inteligência financeira pela UIF com o Ministério Público e a Polícia Federal feita a partir de requisição direta da autoridade competente sem a observância estrita das regras de organização e procedimento definidos nas recomendações do Gafi [organização internacional de combate á lavagem de dinheiro", afirmou.

O ministro Marco Aurélio e Celso de Mello abriram uma terceira corrente e votaram pela impossibilidade do compartilhamento sem autorização judicial.

No caso concreto que motivou o julgamento, os ministros julgaram o recurso do MPF contra a anulação, pela segunda instância da Justiça, de uma condenação por sonegação fiscal do dono de um posto de gasolina em São Paulo. A investigação teve início em um relatório da Receita Federal repassado diretamente aos procuradores. Com o resultado do julgamento, a sentença do caso será restabelecida.

 

Lidiane Leite da Silva, que ficou conhecida no Brasil como a "prefeita ostentação", foi condenada a seis anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por ter desviado R$ 3,5 milhões em contratos superfaturados para a execução de obras de infraestrutura em estradas vicinais da zona rural de Bom Jardim, cidade do Maranhão que ela governava.

O Ministério Público denunciou outras seis pessoas e, por estarem envolvidas nas fraudes, também foram condenadas. De acordo com o UOL, além dos pedidos de prisão, os réus terão que devolver o valor de R$ 3.588.193,27 e terão ainda que reparar os danos causados aos cofres de Bom Jardim. Os condenados tiveram os seus direitos políticos suspensos.

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Vaidosa, Lidiane Rocha, de 29 anos, exibia nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que candidatou-se pela coligação "A esperança do povo".

Ao que tudo indica, o embate entre moradores do Sítio Histórico de Olinda e os grupos carnavalescos que fazem seus ensaios a céu aberto na cidade Patrimônio Cultural da Humanidade continua longe de acabar. Agora, além dos documentos já habituais necessários para solicitar local e data para realizar seus ensaios, os grupos estão precisando conseguir assinaturas dos moradores permitindo que eles ensaiem nas ruas e praças da cidade.

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O caso foi relatado ao LeiaJá pela representante de um grupo carnavalesco que preferiu não se identificar. Ao chegar na Secretaria de Cultura e Patrimônio (Sepac) munida do ofício que solicita a autorização do uso do espaço público para os ensaios, ela foi informada de que seria necessário fazer um outro documento no qual os moradores vizinhos ao local solicitado autorizassem a realização do ensaio atestando não se incomodarem. "Levei mais uma vez o ofício na Secretaria de Cultura. Me pediram pra pedir declaração da vizinhança informando que não se incomodam", contou.

Segundo ela, é a primeira vez que esse tipo de documento é solicitado bem como uma autorização da Sociedade dos Moradores de Olinda, a Sodeca, também exigido pela Sepac. As prévias carnavalescas há longa data têm sido motivo de discórdia entre moradores do Sítio Histórico de Olinda e brincantes. A prefeitura local chegou a definir algumas diretrizes, em 2018, para tentar equilibrar as necessidades de ambas as partes. Sendo a cidade berço de um dos maiores Carnavais do país, essas questões continuam sendo um entrave - ao que parece, sem fim - para quem visita e para quem mora Olinda. 

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Olinda explicou que existe uma determinação do MInistério Público para que a vigilância em determinados pontos do Sítio Histórico seja um pouco mais severa. Lugares como o entorno da Praça Laura Nigro, em que há um abrigo de idosos na proximidade, acabam sendo mais difíceis de serem acessados pelos grupos. Em nota oficial, a prefeitura falou sobre esse processo mas não deixou claro se a solicitação da autorização aos moradores da cidade tem sido exercida para os grupos da cidade como procedimento geral. Confira na íntegra. 

A Secretária Executiva de Cultura de Olinda fomenta e incentiva as tradições culturais da cidade. A orientação é para que haja uma organização do espaço junto às pessoas que moram no Sítio Histórico. De modo a garantir o desenvolvimento cultural e também a qualidade de vida dos moradores.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), através de sua conta no Twitter, retomou a discussão sobre quem teria mandado matar o prefeito Celso Daniel. A postagem foi feita com uma montagem que mostra trecho do depoimento do empresário Marcos Valério ao Ministério Público de São Paulo. Na ocasião, Valério apontou que o ex-presidente Lula foi um dos mandantes do assassinato do então prefeito de Santo André. O crime aconteceu em 2002.

A denúncia se tornou pública no dia 25 de outubro, quando a revista Veja teve acesso ao documento que descreve a oitiva de Marcos Valério. No entanto, dias depois da soltura do ex-presidente petista que estava preso desde abril de 2018, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do Tríplex do Guarujá, o deputado retomou essa discussão. Até o final da tarde desta terça-feira (12), a postagem de Eduardo já tinha quase 2.400 retweets. 

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Até hoje, as investigações apontam que a morte de Celso Daniel foi um crime comum e não interliga motivações políticas. Ainda de acordo com a reportagem da Veja, foi instaurada uma investigação sigilosa para apurar o depoimento de Marcos Valério. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito civil para investigar a qualidade dos pescados, frutos do mar, moluscos e outros produtos de origem marinha no estado após o vazamento de óleo que atingiu o litoral. O inquérito, publicado nesta terça-feira (12), é assinado por promotorias de defesa do consumidor da capital.

 Com a abertura do processo, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) será notificada para que realize análises nos produtos de origem marinha possivelmente afetados por hidrocarbonetos, encaminhando os resultados em até dez dias. Análises já realizadas após o derramamento de óleo também deverão ser enviadas.

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 Também serão notificados para que façam o mesmo tipo de análise o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco. 

 O Governo de Pernambuco já enviou para a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) 50 amostras de pescados recolhidos nas áreas atingidas pelo derramamento de petróleo. O Ministério da Agricultura afirmou, na segunda-feira (11), que resultados iniciais mostraram que o pescado está próprio para o consumo humano.

O Projeto de Lei 4909/19 revoga a nova Lei de Abuso de Autoridade. A proposta, do deputado Diego Garcia (Pode-PR), tramita na Câmara dos Deputados.

A avaliação de Garcia é que a nova lei constitui uma agressão ao combate à criminalidade, prejudicando o trabalho da polícia, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

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“Operações como a Lava Jato mostraram como o desbaratamento de esquemas criminosos é fundamental para que o Brasil seja recolocado no trilho da legalidade e da dignidade. Na contramão de tal movimento, como verdadeiro contrafogo à moralização pública, veio a lume a lei que ora se pretende revogar”, justificou o parlamentar.

Aprovada pelo Congresso em agosto, a lei foi sancionada em setembro pelo presidente Jair Bolsonaro. No fim de setembro, o Plenário do Congresso Nacional derrubou 18 itens dos 33 vetados.

Com a derrubada dos vetos, retornaram ao texto da lei crimes como a decretação de prisão sem conformidade com as hipóteses legais.

Tramitação

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e também pelo Plenário.

*Da Agência Câmara Notícias

 

Com a ajuda da Defensoria Pública do Distrito Federal, uma adolescente transexual de 15 anos conseguiu alterar o seu nome e gênero na documentação de nascimento. Para conseguir a mudança, a adolescente teve que passar por um parecer psicossocial e laudo médico, além de obter posição favorável do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Em entrevista ao Correio Braziliense, o advogado Luís Carlos Alcoforado salientou que as instituições do Estado estão cumprindo o constitucional. Em nota, a Defensoria Pública esclareceu que a identidade de gênero de crianças e adolescentes deve ser administrada sempre com muita cautela, mas que a vontade deles será considerada para a decisão final.

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Essa não é a primeira vez que um menor consegue adotar o seu nome social oficialmente. Em agosto deste ano, uma criança de 8 anos também conseguiu tal feito. O caso aconteceu em Pindamonhangaba, São Paulo, que passou a emitir a nova cédula no dia 20 de agosto. Na ocasião, o garoto disse: "Agora quando eu for médico, por exemplo, vou ser chamado pelo meu nome, pelo que sou."  

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