Tópicos | movimento

Passageiros de máscara, lojas e cafés vazios, embarque e check-in sem filas, aglomerações apenas em áreas destinadas à reclamações ou remarcações de voo. Esse era o clima nos aeroportos de Congonhas e Cumbica na tarde de segunda-feira, 16 - após a nova série de medidas impostas por conta do coronavírus pelos governos estaduais e municipais.

A aviação tem sido um dos setores mais afetados pela pandemia. Países têm fechado fronteiras, voos estão sendo cancelados e companhia aéreas deixam de voar para alguns destinos.

##RECOMENDA##

Em Congonhas, em São Paulo, o tradicional trânsito de carros de aplicativo e taxistas quase não existe mais. Motoristas de aplicativo dizem que não está valendo esperar por passageiros. Os taxistas, que já vinham enfrentando queda na demanda por corridas, afirmam que "o que era ruim está ainda pior".

Ao chegar no saguão de Congonhas, chama atenção a quantidade de pessoas usando máscaras. Ao menos as ouvidas pela reportagem garantiram não ter sintomas, mas usam máscara por "medida de segurança".

A arquiteta Valesca Serafim, 29 anos, decidiu se precaver, embora não tenha tido, até o momento, nenhum sintoma. "Participei de um congresso com muita gente. Embora não tenha sintomas, não posso garantir que não tenha sido infectada por alguém naquele ambiente. Então, acho melhor usar a máscara para evitar prejudicar alguém", contou.

O embarque e os check-ins não tinham fila. Já os balcões reservados para remarcações s eram focos de aglomeração. A reportagem esteve em Congonhas por volta das 16h30, quando foram cancelados voos para o Rio, Porto Alegre e Londrina.

Na farmácia, nem sinal de álcool em gel ou máscaras. Segundo o farmacêutico, os produtos, repostos todos os dias, estão acabando logo pela manhã.

Cumbica

Em Cumbica, o cenário é o mesmo. O aeroporto está sensivelmente mais vazio. O baixo movimento se reflete na maioria das lojas e cafés. O mesmo ocorre nos locais de embarque, desembarque e check-ins.

É possível ver famílias inteiras usando máscara. A reportagem conversou com um empacotador de malas que trabalha no terminal 2. Ele estava de máscara. "Não é por mim. Mas a minha família tem medo. Acreditam que por eu trabalhar no aeroporto estou mais exposto. Hoje é o meu primeiro dia com a máscara. Não sei se vou aguentar", disse Vítor Viana, 22 anos.

No desembarque internacional, dois tipos de cena. Famílias que se abraçavam como se não existisse o coronavírus e pessoas que, apenas se cumprimentavam com os cotovelos - não raro com todos com máscaras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na sexta-feira, dois dias depois de o senador Cid Gomes (PDT-CE) ter sido baleado ao investir com uma retroescavadeira contra policiais militares amotinados em Sobral (CE), o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), ficou até as primeira horas da madrugada em uma negociação com os representantes dos servidores da segurança pública. Pressionado pela ameaça de um motim, Azevêdo apresentou a terceira contraproposta, que previa aumento de 5% além da inflação, mas não houve acordo.

O governador disse ao jornal O Estado de S. Paulo que deputados estaduais saídos da polícia, eleitos na esteira do bolsonarismo e que já anunciaram suas pré-candidaturas à prefeitura de João Pessoa, infiltraram-se no movimento com objetivo político-eleitoral.

##RECOMENDA##

Segundo ele, se cedesse às reivindicações dos PMs, o Estado ficaria sem dinheiro para a folha de pagamento e seria obrigado a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e a interromper serviços e obras.

Há motivação política na decisão dos policiais?

Lamentavelmente, sim. Mesmo a gente abrindo o canal permanente de negociação com as diversas entidades que compõem a segurança pública, muitas vezes, participando pessoalmente das reuniões, observamos a infiltração de agentes políticos, notadamente de dois deputados estaduais policiais que fazem oposição radical desde o primeiro dia de nossa gestão. E que já anunciaram suas pré-candidaturas a prefeito de João Pessoa.

Quais seriam as consequências orçamentárias caso o governo aceitasse integralmente as reivindicações dos policiais?

Se atendêssemos às reivindicações, a médio prazo o Estado entraria em colapso financeiro e não teria condições de pagar sequer a folha dos servidores em dia. Não cumpriríamos a Lei de Responsabilidade Fiscal, deixaríamos de prestar os serviços públicos e ainda teríamos de paralisar todas as obras. Hoje, a Paraíba tem uma gestão fiscal equilibrada, paga rigorosamente em dia e tem o conceito Rating B, segundo avaliação do Tesouro Nacional.

A decisão de Minas de, mesmo com dívidas, dar aumento de 41,7% aos PMs, encoraja a categoria nos demais Estados a pedir aumentos além da inflação?

Não quero criticar nenhum colega governador, pois cada um tem os seus problemas para administrar. Mas as entidades aqui sempre citam o caso de Minas Gerais, sim.

No Fórum de Governadores ou outros espaços de diálogo entre os mandatários estaduais foi manifestada preocupação de que casos como o do Ceará e Minas possam se alastrar pelo Brasil?

O problema da segurança sempre entra nos debates nacionais. Aqui na Paraíba foi a categoria que teve os maiores reajustes nos últimos 10 anos. Na gestão atual, iniciada em janeiro de 2019, já incorporando a proposta deste ano, temos um reajuste médio de até 15%. A proposta do governo da Paraíba inovou porque reajustou os inativos em 5%, que não tinham reajuste desde 2015, quando tiveram apenas 1%. Além disso, o governo, para beneficiar os aposentados, reformados e pensionistas, vai incorporar 30% da bolsa recebida apenas pelos ativos. Nenhum governo ousou tanto. É preciso ressaltar que o governo do Estado deu um aumento linear para todos os servidores ativos e inativos de 5%, quando a arrecadação do ICMS cresceu nominalmente apenas 4,32% em 2019. O País em plena recessão com um crescimento do PIB de apenas 0,89% neste ano.

A postura do presidente Bolsonaro em relação aos policiais tem influência sobre a categoria?

O que observamos na Paraíba, assim como em outros Estados, é a forte conotação política e até eleitoreira verificada nesses movimentos. Porque uma coisa é a reivindicação legítima de uma categoria que arrisca suas vidas para proteger a sociedade, mas outra é a radicalização exacerbada de pessoas que apostam no caos, no quanto pior, melhor para atingir seus objetivos políticos e eleitorais já este ano.

Quais as demandas dos governadores para a União em relação à segurança pública? Há alguma demanda em gestação nos fóruns de governadores?

É preciso que a responsabilidade pela segurança seja compartilhada entre os Estados e o governo federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A despedida de 2019 trouxe consigo um dia a mais no calendário de 2020. Após quatro anos, o dia 29 retorna temporariamente ao mês de fevereiro, classificando 2020 como um ano bissexto. Tal acréscimo é fruto de cálculos matemáticos e análises astronômicas realizadas com o advento tecnológico do período das grandes navegações. O LeiaJá conversou com um especialista para elucidar as causas desse fenômeno.

A evolução da astronomia acompanha a existência da humanidade. Após deixar de lado a vida nômade e fixar moradia, o ser humano começou a plantar para sobreviver e constatou que o céu influenciava no plantio. Atentos às estações do ano devido a época da colheita, com o passar do tempo foi percebido que os cálculos não batiam. "As estações começaram a dar errado, quando se previa o verão vinha o inverno. Por que a cada ano, um dia ia ficando para trás", explica o professor de astronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Antônio Carlos Miranda.

##RECOMENDA##

Os romanos até tentaram corrigir o erro no calendário Juliano, mas privações tecnológicas e o entendimento geocêntrico - a Terra no centro do sistema solar -  não demarcaram um dia específico, por isso, o acréscimo variava entre os meses a cada três anos. A modificação efetiva só veio em 1582 com o calendário Gregoriano, que até hoje rege a cultura ocidental. O especialista destaca que se não houvesse o ano bissexto, a cada 700 anos o Natal seria 'invertido'.

"Rigorosamente falando, não são apenas 365 dias. Tem uma pequena diferença, pois o ano tem 365 dias, 48 minutos e 10 segundos", pontua. Logo, o ano bissexto é uma forma de compensação, contudo, um algoritmo matemático verifica que a cada oito mil anos seriam necessário implementar dois dias ao ano.

O professor explica que, além do movimento terrestre de translação - em torno do Sol, que determina o ano - e de rotação - em torno do próprio eixo, que determina o dia -, a precessão dos equinócios é outro agente influenciador. "Lembra um pião quando perde velocidade, ou seja, o eixo de baixo fica fixo, mas a ponta de cima fica 'bambaleando'", ele complementa que essa movimentação se completa a cada 26 mil anos. Além disso, o próprio movimento solar, que gira em torno da galáxia e atrai consigo os planetas, faz com que o ano tenha diferença a cada translação.

O Terminal Integrado de Passageiros Prefeito Antônio Farias (TIP) do Recife continua funcionando com esquema especial para atender a demanda das festas de fim de ano. Para o Réveillon, no período que começa nesta sexta (27), até o próximo dia 2 de janeiro de 2020, estão sendo esperados cerca de 45 mil passageiros, o que representa um aumento de fluxo de 15% se comparado ao movimento normal do terminal. 

Para o período, as 14 empresas que operam no TIP já programaram 40 viagens extras, podendo aumentar conforme a demanda. Os destinos mais procurados em Pernambuco são Caruaru, Gravatá, Garanhuns e Vitória. Para as viagens interestaduais, João Pessoa, Campina Grande, Natal, Fortaleza e Maceió. 

##RECOMENDA##

Natal

No feriado do Natal, de 20 a 26 de dezembro, o TIP Recife registrou uma movimentação de 35 mil passageiros, ofertando um total de 35 viagens extras.

*Da assessoria

Diante da tentativa de privatização dos bancos públicos e demais estatais, o Sindicato dos Bancos iniciará a campanha #ACaixaétodasua. No Recife, um ato público está marcado para acontecer no dia 26 de novembro, às 11h, em frente a Caixa Econômica da Ilha do Leite, na Zona Sul da capital pernambucana. Movimentos de luta por moradia devem integrar a ação.

Ainda no dia 26 de novembro, de acordo com o Sindicato dos Bancários, a partir das 19h acontecerá o seminário de lançamento da campanha em defesa da Caixa, no auditório da sede, com a presença de dirigentes do sindicato e empregados do banco. "O objetivo da campanha é alertar os empregados do banco e a população de um modo geral sobre os riscos da venda de setores lucrativos e estratégicos do banco", aponta o sindicato.

##RECOMENDA##

Serviço

Lançamento da campanha #ACaixaétodasua em Pernambuco

Data: 26/11/2019

Hora: 11h (Ato na Agência Caixa  Ilha do Leite) e 19h (Seminário de lançamento no Sindicato dos Bancários de Pernambuco).

Na última quinta-feira (31), o Baile das Bruxas reuniu diversos famosos, em São Paulo, para celebrar o Halloween. O baile de gala teve como tema o empoderamento feminino e as mulheres presentes, além de curtirem a noite, também reservaram um tempo para falar da importância do feminismo. 

O Baile das Bruxas foi promovido pelas revistas Marie Claire e Quem e reuniu diversas celebridades, como Isis Valverde, Paolla Oliveira, Ludmilla, Camila Pitanga, Cleo, Mariana Ximenes, Sophia Abrahão e Luciana Gimenez, entre outras. Com fantasias que foram do ousado ao luxuoso, elas se divertiram e ressaltaram a temática da noite. 

##RECOMENDA##

Antes de cair na balada, algumas dessas mulheres falaram à revista Quem sobre a importância do feminismo tanto em suas vidas como na sociedade em geral. A atriz Mariana Ximenez revelou estudar bastante sobre o assunto: "Participo de reuniões para estudar sobre o feminismo. Quando nos encontramos falamos sobre Angela Davis e Conceição Evaristo e cada uma das mulheres começa a contar suas experiências, esse momento é poderoso para mim. Quando olho aquelas mulheres reunidas, fico comovida". 

Já a cantora e também atriz, Cleo, falou sobre o acolhimento que recebeu no movimento: "Eu acho que comecei a ser mais aberta e falar mais quando vi muitas mulheres ao meu redor também se colocando dessa forma (como feminista). Me senti representada, acolhida, para falar dessas questões". Sua irmã, Antonia Morais, revelou que o feminismo melhorou sua relação com suas iguais: "É algo extremamente necessário e importante. A sociedade como um todo ganha. Eu venho mudando a relação com minhas irmãs e amigas, a gente tem o machismo muito enraizado na sociedade e até em nós mulheres. Quando você tem acesso ao feminismo, você começa a entender. É uma conscientização". 

A atriz Mayana Neiva também falou sobre o assunto e celebrou o atual momento da sociedade: "Acho que a gente vive um levante feminista gigantesco no mundo, das vozes de todas as mulheres, de toda a diversidade e isso chega também no entretenimento. Mulheres no poder, aumentando a representatividade na política, além de diretoras, atrizes, papéis melhores, e o Me Too vêm na derrubada do machismo deste setor, que é gigantesco. E viva o matriarcado!".

[@#video#@]

Em seu livro ‘Eu Não Sou Cachorro Não’, o escritor Paulo César Araújo aponta que, desde o início, o movimento brega e seus integrantes sofrem uma certa 'perseguição sociocultural', o que, para o autor, é uma clara tentativa de cristalizar a música popular, privilegiando obras de artistas preferidos pelas classes dominantes. Um exemplo que, para alguns, pode fazer parte dessa dita ‘perseguição’ é o Projeto de Lei 494/2019, cujo texto tramita na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e quer proibir, entre outros, o Passinho - que é uma das vertentes do Brega - nas escolas do Estado.

##RECOMENDA##

Para o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Thiago Soares, propor leis para impedir que as pessoas dancem nas escolas tem a ver com a idéia de vigilância do corpo, algo que, de acordo com o estudioso, está atrelada à crescente onda conservadora do país. “Essa agenda conservadora dos costumes é muito perigosa para a gente como sociedade e diversidade. É preciso perceber que a escola também é um lugar de alegria, já que isso também é um componente para o aprendizado”, aponta Thiago. 

Diante da polêmica, alguns dos consumidores e produtores do movimento - que é originário das periferias do Grande Recife - se mobilizam na tentativa de fortalecer o ritmo e, assim, não datar o ‘fim do Passinho’, seja nas escolas ou em qualquer outro espaço. 

Uma das precursoras do movimento, a jovem Maria Clara, considerada a ‘Rainha do Passinho’, sempre tenta marcar ‘encontros do Passinho’ com os seus seguidores (quase 260 mil no Instagram). No último domingo (29), a garota conseguiu fazer com que dezenas de crianças, adolescentes e adultos se reunissem no Marco Zero do Recife para dançar contra o preconceito. 

A ‘Rainha do Passinho’, moradora do bairro de Santo Amaro, é uma das jovens que encontraram visibilidade num local tão marginalizado. “Tudo o que eu conquistei e sou hoje é graças ao Passinho. Eu devo muito a esse movimento”, diz Clarinha, como é carinhosamente chamada pelos seus admiradores. Além de conseguir visibilidade num meio tão relegado ao esquecimento social, Maria Clara reforça que já viu muitos colegas e jovens que saíram da “vida errada” e agora estão ocupando a mente dançando o ritmo. 

Percebendo o Passinho como algo importante para além da expressão corporal, a jovem Thiali Larissa da Silva, 20 anos, moradora da cidade de Escada, na Mata Sul de Pernambuco, tem o movimento - que conheceu através da internet -, como algo primordial para a sua vida. 

Na época que conheceu o Passinho, a garota lutava contra o Linfoma de Hodgkin, câncer que se origina no sistema linfático. Larissa afirma que o conhecimento do ritmo foi o que ajudou para que ela conseguisse forças para enfrentar as dificuldades da doença. "A minha reabilitação foi através do Passinho. Nos momentos que eu me sentia muito triste colocava as músicas para tocar e assim começava a me sentir melhor. Agora eu estou zerada", acentua a jovem. 

Enquanto pesquisador da 'Folkcomunicação', o jornalista Luiz Beltrão apontava para as classes "produtoras e consumidoras do brega", por exemplo, como responsáveis, também, pela produção de bens simbólicos que acabam indo além do que se é 'patrocinado' pelas classes dominantes. Esses bens simbólicos, como apontado por Luiz, muito tem a ver com as realidades das pessoas que estavam relegadas ao silêncio e agora, através do Passinho, acabam conseguindo uma certa visibilidade - mesmo que por seu pares. 

“A ideia do Brega se confunde com a própria ideia do pobre. Essa configuração situa o Brega num lugar que sempre está sendo rejeitado porque a pobreza é a grande divisão do Brasil. Quando o pobre começa a ter uma ascensão, aí vem questionamentos e (tentativa de) cerceamento que estamos vendo”, corrobora Thiago Soares. 

Projeto de Lei 494/2019

A autoria do Projeto de Lei é da deputada evangélica Clarissa Tércio (PSC). O texto dispõe "sobre a proibição de exposição de crianças e adolescentes no âmbito escolar, a danças que aludam a sexualização precoce e inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate à erotização infantil nas escolas do estado de Pernambuco". Além do Passinho, outros manifestações culturais também estariam sujeitas à proibição na rede estadual de ensino. 

Sobre essa “sexualização” dada como justificativa para proibir o Passinho nas escolas, o professor Thiago reforça que o que há é uma leitura questionável sempre atrelada à idéia de sexualidade e moralidade. “Se a gente for pensar numa abordagem mais sociológica, Gilberto Freyre quando falava das danças nas senzalas era sempre sexualizando. Então a senzala era sempre o lugar da sexualização e a ‘casa grande’ era o lugar do cometimento burguês”, afirma Soares. 

“Historicamente estamos sempre reproduzindo esses valores de que o pobre e o preto é sempre sexualizado e os brancos e a classe média seriam os civilizados - o que é algo muito problemático e reducionista. A gente está ainda na ‘casa grande senzala’ e nunca saímos dela”, pontua o jornalista.

Em entrevista ao LeiaJá, a deputada Clarissa Tércio disse que o que a motivou a criar o projeto foi ter recebido denúncias e vídeos de jovens dançando de maneira "obscena" em ambiente escolar. "Eu tenho um canal de denúncia chamado Fiscaliza PE, quando eu vi que a demanda não era pequena; pessoas me cobrando, me marcando nas redes sociais em vídeos desse tipo -  o povo pernambucano sabe que eu represento um segmento conservador e que defendo a família, então as pessoas vão me marcando -, foi aí que eu vi que tinha que fazer alguma coisa".

A deputada disse ainda que não teme ter o projeto de lei julgado como perseguição à liberdade de jovens e professores e revelou estar otimista quanto à sua aprovação na Alepe. "A gente sabe que a oposição sempre vai existir, mas o que me deixa tranquila é saber que a rejeição é muito pequena. Eu não estou querendo regulamentar nada dentro da casa de ninguém, a gente está tratando de um ambiente específico, o escolar, é um ambiente que não é para essa finalidade. Estou recebendo um apoio grande dos deputados da casa, eu acredito que esse projeto vai entrar". 

Na última sexta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória (MP) que cria a carteira de identificação estudantil digital. A determinação foi recebida como retaliação por movimentos estudantis, que são financiadas, sobretudo, pelo repasse do valor das carteirinhas físicas.

“Essa é uma tentativa de retaliação e de calar o movimento estudantil. Só que a UNE é mais velha que o presidente e que muitas universidades, e não é isso que vai nos parar”, garantiu a presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), filiada à União Nacional dos Estudantes (UNE). Para Manuela Silva, os cortes no repasse às universidades e em bolsas do Capes, mostram que a gestão do MEC é contrária ao desenvolvimento da educação e utiliza bloqueios para enfraquecer às manifestações de rua.

##RECOMENDA##

A presidente ressaltou que o financiamento recebido com as carteiras é distribuído aos diretórios e centros acadêmicos para custear atividades em instituições da capital e do interior de Pernambuco, desde a recepção de calouros, viagem extraclasse e ciclos de palestras. Segundo a representante, uma reunião executiva relacionada a UNE está marcada para esta terça-feira (10). A intenção é decidir em conjunto os próximos passos em defesa do movimento estudantil.

O documento começará a ser emitido em 90 dias e os estudantes poderão baixar o aplicativo em aparelhos Android e IOS. Os solicitantes da novidade deverão compartilhar dados cadastrais e pessoais com o Ministério da Educação (MEC), para contribuir com o banco de dados nacional dos alunos. As informações poderão ser utilizadas para formulação, implementação, execução, avaliação e monitoramento de políticas públicas. De acordo com a MP, o sigilo dos dados será garantido sempre que possível.

O Ministério ainda poderá firmar um contrato com a Caixa Econômica Federal (CEF) para emitir o modelo físico gratuitamente. A carteira física solicitada em um ano será válida até 31 de março do ano seguinte. Já a digital, terá validade enquanto o aluno estiver matriculado.

 

Para combater a gordofobia e a discriminação, mulheres se reuniram nesse domingo (18), no bairro da Ribeira, em Salvador. A ação foi promovida pelo movimento 'Vai ter Gorda', que desde 2016 incentiva a valorização e o respeito à pessoa gorda, além de lutar por mais acessibilidade ao mercado de trabalho. 

Com faixas pedindo respeito e sorriso no rosto para combater o preconceito, as mulheres realizaram um ensaio com trajes de banho e depois um piquenique, seguido de uma roda de debate para discutir assuntos que envolvem a temática. "Nós vamos para a rua para lutar contra a gordofobia. Nosso ato hoje tem mulheres de outros estados. Elas vêm fortalecer a luta. Vem mostrar que em outros estados também acontece a gordofobia. Estamos nos unindo para fortalecer a luta", explicou a organizadora Adriana Santos ao G1.

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, o 'Vai ter Gorda' afirma que “busca elevar a autoestima das pessoas gordas, mais acessibilidade, respeito e melhores condições de vida e saúde”. Esta já é a 7ª edição do ato, que promete novas datas.

Nascido no sul dos Estados Unidos, no fim da década de 1990, o trap - subgênero do rap - ganhou vulto e status no mainstream em meados da primeira década dos anos 2000. Nomes como Migos, Travis Scott, Lil Uzi Vert, Future e 21 Savage são apenas alguns exemplos do vasto celeiro de trappers gringos que colocaram o estilo no topo das paradas musicais, trilhas de filmes e até na boca dos cantores mais pop do momento, como Katy Perry e Lana del Rey. 

No Brasil, o estilo chegou por volta de 2014 um tanto tímido mas encontrando solo fértil para crescer. Segundo pesquisa feita pela plataforma de streaming Spotify, de 2016 até o primeiro semestre de 2019 o consumo de trap nacional cresceu em média 61% ao ano. O Sudeste  foi a primeira região a abraçar o estilo. Em Minas Gerais, uma cena já consolidada ostenta nomes como Sidoka, MC Caverinha, Chris MC e Delatorvi; em Guarulhos (SP), outros exemplos bem fortes no meio aparecem através de Raffa Moreira (Lil Raff), Klyn, Moah e Rare Kidd.

##RECOMENDA##

O Nordeste não fica de fora desse roteiro. O cearense Matuê aparece como um dos trappers de maior evidência nos últimos tempos e contabiliza 1,3 milhões de ouvintes mensais no Spotify. No Recife, uma cena abastecida de MCs, produtores e beatmakers começa a tomar corpo e chamar atenção com suas produções. Os artistas do trap pernambucano têm conquistado números expressivos nas redes sociais e até mesmo em eventos e festivais, a exemplo de Nexo Anexo - considerado um dos trapmakers precursores por essas bandas que conta com mais de 400 mil visualizações no YouTube. 

De casa para o mundo

Em sua grande maioria, os trappers pernambucanos trabalham como artistas independentes. T-Bat (Thiago Batista), Suavinho (Tadeu Paiva), D3 (Daniel Tríade) e Joma (João Marcelo), sabem exatamente o que é preciso para fazer esse 'corre'. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, os MCs - o mais experiente está na cena desde 2016 - contaram o quanto é preciso ralar e como produzem seu som a despeito de todas dificuldades. 

Os quatro empregam seus próprios recursos nas gravações de músicas e videoclipes, no estilo 'faça você mesmo’'. Eles garantem que a maior diferença do que é feito em Pernambuco para o que já está consolidado em lugares como Minas Gerais e São Paulo, é o nível de profissionalismo dos envolvidos na cena. "No Sudeste a galera tem toda uma estrutura. Aqui temos muitos MCs bons que fazem muitas músicas, mas a gente como independente não tem dinheiro pra investir sozinho”, diz Suavinho. 

JomaA falta de conhecimento em relação ao 'fazer' da indústria musical, como entender sobre os processos que envolvem produzir, lançar e divulgar um trabalho, também fazem parte das dificuldades de artistas independentes como eles. Esse cenário vem mudando aos poucos e a busca por uma profissionalização tem sido preocupação constante, como explica Joma: "Quando eu comecei eu via que quase ninguém sabia o que tinha que fazer. A galera não enxergava que fazer música é um trabalho, antigamente estavam só preocupadas em soltar o som e esperar que alguém visse e desse certo e hoje em dia as pessoas estão indo atrás do que é preciso fazer pro trampo dar certo".

LeiaJá também

--> Mas, afinal, qual é a voz da periferia?

O espaço para mostrar sua música também vem mudando. Apesar dos MCs reclamarem da falta de festas voltadas para o público do rap e trap especificamente, eles encontraram na parceria com uma outra cena local, a do brega funk, uma maneira de escoar sua produção e aumentar seu público. Os produtores de eventos têm misturado os estilos nas programações das festas e o resultado tem sido positivo para ambos. "Eles querem muito trabalhar com a gente do trap, até porque eles estão consumindo o trap", diz T-Bat. 

Para os trappers, o sucesso na parceria se dá pela familiaridade da sua música com o T-Batbrega funk. A estética dos dois costuma ser bem parecida, sendo ambos feitos para as pessoas se divertirem e dançarem sem a preocupação com uma mensagem mais profunda. A origem também é a mesma, a periferia, como explica Joma: "O funk,  brega funk e o trap conversam muito, a vivência dos caras e a origem também é muito parecida, até o jeito de se comunicar e se vestir. Tanto é que dá pra fazer trap com brega, com funk, o brega funk, dá pra misturar tudo pelas batidas, pelo BPM".  A exemplo do que faz o trapper pernambucano HoodBob.

Sendo assim, trap e brega funk, em Pernambuco, compartilham público e espaços, além de outro item significativo,  as polêmicas. O trap pode atrair olhares tortos pelo tom de suas letras que versam sobre violência, dinheiro, ostentação, álcool e sexo. "É um gênero que mexe com coisas que podem causar muita polêmica, mas tem como falar sobre essas coisas sem ser de uma forma ofensiva. Mas é um gênero que é sujo", explica Joma. 

SuavinhoA forma de retratar a mulher e o corpo feminino, com tom pejorativo e até mesmo agressivo tem sido motivos de críticas. Suavinho defende seu segmento: "Depende de cada MC, eu tenho bastante limite. Eu não vou escrever algo que não vai condizer com o que eu acredito. Eu não vou desrespeitar ninguém, nem mulheres". Já T-Bat vai na origem do gênero para falar sobre o tema: "Acho que no trap existe esse limite até pelo modo que começou, como é uma evolução do boom bap que é a mensagem, acho que isso influenciou da gente ter um certo limite". Suavinho complementa: "Acho que quem começa diretamente no trap não tem muito essa mentalidade". 

Eles explicam que o fundamento do trap é divertir. Desse modo, não há uma preocupação com letras e mensagens mas sim com beats, flows. Apesar disso, as temáticas geralmente abordadas podem incomodar aos ouvidos mais conservadores e gerar certo preconceito com o estilo. Essas são outras dificuldades que os MCs garantem também estar diminuindo. "O trap não tem intenção nenhuma de impactar com as letras. Tem quem faça trap com as letras assim, não tem uma regra, mas a intenção do trap é ser mais musical, com as melodias, com o flow, mais preocupado com a estética", afirma Joma. 

Pavimentando

D3Em uma cena que está aprendendo a caminhar, a vontade de fazer acontecer é o que tem motivado esses quatro trapmakers. Do home studio de T-Bat tem saído inúmeras produções que ele produz não só com os amigos mas com outros trappers que surgem a todo momento. "Se você olhar como um todo o trap ainda é um bebezinho, ele tá se tornando um menininho, e para se firmar mesmo vai ser daqui a um tempo. Eu vejo a gente como a base do que está por vir". D3 acrescenta: "O que a gente tem feito acaba movimentando mais (a cena). A gente tá saindo na mídia e o pessoal vai chegando. Alcançando esses espaços a gente consegue fazer a cena toda se movimentar. A  gente tá caminhando pra crescer".

Trapseries 150 BPM

A vontade de crescer fez T-Bat, Suavinho e D3 criarem o projeto Trapseries 150 BPM. A ideia é produzir os chamados 'feats', músicas com a participação de vários MCs, para que todos possam ter um espaço nessa grande vitrine. O primeiro som, Super Oxe Gang, reuniu dez trappers, todos "locais", como frisa D3, e cada um botou sua cara no tempo que lhe cabia na faixa. "A ideia real é mostrar todo mundo e mostrar que todo mundo faz parte de uma cena só", explica T-Bat. O Trapseries já tem duas novas músicas em desenvolvimento, a primeira pode ser conferida no YouTube. 

  

O vídeo de uma carne crua se movimentando na mesa de um restaurante vem despertando interrogações sobre o que pode ter acontecido para que tal coisa acontecesse. A gravação feita pela australiana Rie Phillips já tem milhões de visualizações no Facebook.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Nos comentários, algumas pessoas sugerem que se trata da carne de rã, que quando colocado sal nela pode provocar movimentos causados pelas terminações nervosas que ainda não morreram. "A carne está tão fresca que os músculos ainda podem se mover", escreveu uma pessoa. Outro internauta complementa: "Ela está tão fresca que alguns dos músculos ainda estão disparando sinais."

As pessoas que estão acostumadas a matar galinha, sabem que, muitas vezes, mesmo sem a cabeça, o animal 'sobrevive' e continua se movendo. No interior, é muito comum que digam que isso é porque a pessoa que está próxima "sentiu pena da galinha". Teorias à parte, o que se sabe é que o mistério da carne crua ainda não foi desvendado.

A Greve Geral Unificada contra a Reforma da Previdência e em Defesa da Educação, prevista para a próxima sexta-feira (14), terá participação dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe). O ato será realizado na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, às 14h. Em Caruaru, o encontro será realizado pelos docentes do Centro Acadêmico do Agreste, juntamente à Frente Brasil Popular. Eles irão se encontrar em frente ao Grande Hotel, às 8h.

O presidente da Adufepe, Edeson Siqueira, acredita que o ato é uma forma de continuar com as ações a favor da educação. "Nós deliberamos em assembleia a paralisação no dia 15 de maio e, devido à grande mobilização, os estudantes chamaram um outro movimento para o dia 30 de maio, que foi extremamente exitoso. Agora vamos fazer uma paralisação, não somente com a pauta da educação, mas também contra a Reforma da Previdência”, afirma o docente, segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

A Greve Geral Unificada é um ato que reunirá diversas categorias e tem como objetivo mostrar a rejeição popular em relação a medidas aplicadas pelo governo federal, como a Reforma da Previdência. Para isso, a ideia dos organizadores é que no dia 14 de junho, todos os locais de trabalho, comércio e repartições públicas sejam paralisados.

Outras mobilizações também foram realizadas no mês de maio a favor da educação e contra a Reforma da Previdência. Nos dias 15 e 30 do mês, milhares de manifestantes foram às ruas pedir a revogação dos cortes na educação e o encerramento do projeto de reformulação da previdência pública. 

Docentes das escolas municipais do Recife estão, desde essa sexta-feira (7), ocupando o quarto andar do prédio da Prefeitura, como forma de reivindicar uma negociação com a gestão pública, em relação ao reajuste salarial de 4,17%. A proposta dada pela Prefeitura seria dividir o valor em quatro parcelas ou dar em setembro, sem os retroativos, fato que a categoria não aceita.

De acordo com representantes dos educadores, os professores estão sem acesso aos banheiros, sem poder subir ao andar com comida ou água e com as luzes apagadas, além de estarem sendo "vigiados" pela Guarda Municipal. Por conta das condições impostas pelos representantes da Prefeitura no local, os profissionais estão fazendo reuniões avaliativas ao longo do dia, mas o objetivo é que fiquem até a segunda-feira (10), quando devem iniciar as mesas de negociações.

##RECOMENDA##

A reunião está marcada para as 11h, mas os servidores não estão satisfeito com o horário imposto pelos representantes municipais. “A proposta para gente por parte da Prefeitura era uma negociação, que eles cancelaram no dia de ontem (07) e adiaram para segunda-feira, após a assembleia que nós teremos com a nossa categoria. Essa proposta não comtempla, porque a proposta da assembleia de segunda era avaliar o que a gente teria em mesa. É uma forma de a Prefeitura de desarticular o movimento da categoria”, afirma a coordenadora geral do Sindicato dos Professores do Recife (Simpere), Marina Presbítero.

De acordo com a coordenadora do Simpere, o ideal seria que a mesa de negociações começasse das 7h às 8h, para dar tempo de os representantes da categoria levarem as decisões tomadas em conjunto para a assembleia. Eles exigem que os retroativos, vindos desde janeiro, sejam pagos em julho, mas ainda de acordo com a gestora do sindicato, as decisões sobre o tema já foram decididas sem discussão com os professores. Até o momento somente as aulas do turno da manhã estão suspensas. 

Além dos salários, a manifestação dos profissionais da educação do Recife é pela melhoria das instalações das escolas, qualidade de merenda, pela convocação de um novo concurso público e para que haja eleição para gestão escolar, já que o cargo hoje é de confiança. “Existe um problema seríssimo com as merendas. Atrasa nas escolas. A gente também está na luta por estrutura e condições de trabalho. As escolas quando chove, é criança com guarda-chuva por conta da goteira. Quando não é isso, é o calor insuportável. A rede elétrica não é adequada. Atualmente as crianças ficam pelo menos um dia na semana sem aula porque não tem o professor para substituir os professores efetivos no dia do planejamento”, denuncia Marina Presbítero.

Por meio de nota, a gestão municipal se posicionou sobre o caso: "A Prefeitura do Recife informa que uma parte da comissão de integrantes do Simpere, que foi recebida nesta sexta-feira, continua no edifício sede. A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas, esclarece ainda que não encerrou a negociação com os professores e novas reuniões estão sendo marcadas para chegarem a um acordo. O próximo encontro com a categoria está agendado para segunda-feira (10)".

[@#galeria#@]

O Dia Nacional da Balbúrdia Universitária, realizado neste sábado (11), em diversos lugares do Estado, foi aprovada por populares que circulavam no entornos da Praça do Derby, área central do Recife. O evento teve como objetivo conscientizar a população sobre os benefícios das produções acadêmicas para a sociedade.

##RECOMENDA##

A cuidadora de idosos Cláudia Hélia, 28, se disse a favor da mobilização. "Eles estão no direito deles como estudantes porque se cortarem a verba, vão ter que cortar funcionários, cortar luz, água, limpeza, entre outras coisas. Além disso, eles também se programaram para passar um ano com o dinheiro e aí vêm e cortam praticamente na metade do ano essa verba", reclamou.

O ambulante José Carlos Basto, 39, aprovou a iniciativa dos estudantes. "Os políticos gastam tanto dinheiro com besteira e por que querem cortar numa coisa importante dessas?", criticou o comerciante.

Uma professora do ensino médio de uma escola localizada no Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, que não quis se identificaram, também se mostrou a favor do movimento. "Os cortes são um ataque à educação. Isso já tem chegado ao ensino básico também, na minha escola não tem papel para trabalhar", denunciou.

 

 

 

 

O  Movimento Ocupe Estelita, protocolou no Ministério Público a Notícia Crime de desabamento realizada pelo engenheiro do Consórcio Novo Recife. A denúncia aconteceu na tarde desta última terça-feira (2), por meio de assessoria jurídica do Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH).

O Ocupe Estelita afirma que a denúncia aponta que o laudo de avaliação estrutural realizado pelo próprio consórcio, na ação de manutenção de posse, concluía que as estruturas do armazém estavam comprometidas, com “risco de ruptura das paredes, podendo projetar material para fora do limite

##RECOMENDA##

do muro do terreno”.

“Uma tragédia só foi evitada porque os manifestantes perceberam destroços caindo das paredes, que balançavam, e acionaram a Polícia Militar. Percebendo a gravidade da situação, esta negociou a paralisação das atividades de demolição com os responsáveis pela obra, salvaguardando a vida de todas as pessoas alí presentes”, acentua o movimento.

LeiaJá também

-> Estelita: MPF envia requerimento ao TRF5 e pede urgência

-> Estelita: Prefeitura diz que projeto traz avanços à cidade

Adriane Bonato, empresária de Claudia Rodrigues, deu uma entrevista ao programa A Tarde é Sua na última sexta-feira (29) onde falou sobre o atual estado de saúde da atriz e humorista. Adriane afirmou que Claudia está fora da Unidade de Tratamento Intensiva do hospital Albert Einstein, mas que permanece sem o movimento das pernas. Exames já estão sendo feitos para que isso seja esclarecido, entendido e tratado pelos médicos.

"A situação não estava muito boa, mas graças a Deus já está um pouco melhor. Claudinha está fora da UTI, teve alta da UTI. Ainda requer cuidados, porque infelizmente ela ainda não está andando. As pernas não estão respondendo, ela não fica em pé e não está andando. Mas isso é questão de tempo".

##RECOMENDA##

Adriana ainda contou que já sabe o que aconteceu com a artista, mas que ainda não pode revelar publicamente. "Existe um motivo. É muito sério e eu ainda não posso falar nada".

A empresária também falou sobre o uso do canabidiol no tratamento de Claudia. "A Claudinha usa maconha em gotas, medicinal. Ela põe 30 gotas embaixo da língua, fica um minuto e engole. É um remédio natural, extraído do caule da maconha. Não é a erva, não é fumar. Essa medicação é importante. A Claudia tremia, ela toma o remédio e para de tremer. O olho dela tem um desvio muito grande. Ela toma o remédio e ele volta".

O movimento mundial Hora do Planeta, promovido pela organização não governamental WWF, fará manifestações em quase 100 cidades brasileiras. O ato simbólico de desligar as luzes de monumentos, prédios públicos e residências, por uma hora, será neste sábado (30), a partir das 20h30.

Vários símbolos do mundo aderem ao movimento entre eles o Empire State Building, nos Estados Unidos, o Tower Bridge de Londres, no Reino Unido, a Torre Eiffel, na França, o Kremlin e a Praça Vermelha, na Rússia.

##RECOMENDA##

No Brasil, quase 100 cidades irão participar do ato, entre elas Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza. Além disso, estão previstos que 130 monumentos em todo o país terão suas luzes apagadas.

O objetivo da ação, segundo a WWF, é sensibilizar a comunidade global "para as questões de mudanças climáticas e seu impacto na biodiversidade e na vida das pessoas". Em 2018, cidades de 188 países participaram do ato e mais de 17 mil monumentos apagaram suas luzes.

Da Ansa

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) lamentou, em nota, o ocorrido, "que coloca em risco vidas humanas e o meio ambiente", e disse temer que o problema afete o abastecimento de famílias que vivem em 48 municípios da Bacia do Rio Paraopeba. Segundo o movimento, "inúmeras denúncias" foram feitas em razão do risco de rompimento de barragens do complexo, "e ainda assim a Mina Córrego do Feijão teve sua ampliação aprovada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental em dezembro do ano passado".

Nesta quarta-feira (12), o Partido Democrático Trabalhista (PDT) está realizando um evento denominado “Grande Ato de Filiação Partidária” em todo o Brasil com o objetivo de atrair e mobilizar os cidadãos sobre a importância da participação da sociedade nas questões políticas e no exercício da democracia. 

No Recife, o encontro está acontecendo na sede estadual da legenda, localizada na Avenida João Barros, na área central da capital pernambucana.  No estado, estão à frente do ato o deputado federal eleito Túlio Gadêlha, o Movimento Todos com Ciro e a Juventude Socialista do partido. O namorado da apresentadora Fátima Bernardes, o antropólogo Anacleto Julião, o ativista político Pedro Henrique Lucena e a empresária Maria do Céu irão participar de um ciclo de palestras. A renovação política no Brasil está entre os temas que serão debatidos.

##RECOMENDA##

De acordo com a legenda em Pernambuco, “a filiação partidária é indispensável não só para quem busca uma formação política, mas também para quem tem a pretensão de se candidatar a um cargo público nas próximas eleições”..

O Governo Federal reduziu de 1,6 para 1,4 a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto em 2018. Talvez por isso e pelo número de desempregados no Brasil, cerca de 12,7 milhões de pessoas, a Black Friday não tenha atraído tanta gente quanto esperado pelo comércio nesta sexta-feira (23).

Nas ruas do Centro do Recife, poucas pessoas, ainda meio desconfiadas com as ofertas, estavam dispostas a comprar alguma coisa. No giro feito pela equipe do LeiaJá, apenas uma loja localizada na Rua Sete de Setembro estava lotada.

##RECOMENDA##

Um princípio de tumulto foi registrado, mas nada que impedisse a continuidade das vendas. As ofertas, de uma forma geral, variam de 20% a 50% nas lojas de eletrodomésticos, eletrônicos, vestuário e os demais.

[@#video#@]

Fátima da Cruz, de 55 anos, chegou cedo para conseguir comprar. "Eu cheguei aqui às 5h e a maior dificuldade que eu tive foi com a fila que está muito grande". Fátima, que já é bisavó, conseguiu garantir fralda para o seu neto que devem durar pelo menos seis meses.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que seis em cada dez consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday.

Esta pesquisa, que foi realizada pela CDL juntamente com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta ainda que 28% das pessoas não pretendem fazer compras na Black Friday por falta de dinheiro. Quem não está entre os 'sem dinheiro' para realizar as compras, deve comprar, em média, três produtos e desembolsar R$ 1.145,75.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando