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O tufão apelidado de “Noru” atingiu o sul e o oeste do Japão por volta das 18h local (6h, em Brasília) desta segunda-feira, deixando pelo menos dois mortos, 20 feridos e milhares de desalojados.

As duas vítimas foram identificadas como uma mulher de 67 anos que sofreu uma queda na cidade de Yakushima, na ilha de Kyushu, e um homem de 84 anos encontrado afogado perto do seu bote em um porto na cidade de Minamitame, também na ilha de Kyushu.

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As cidades do oeste e do centro do Japão estão em alerta devido a possíveis inundações, deslizamentos de terras e transbordamentos de rios que podem ocorrer devido às chuvas e aos ventos fortes de até 180km/h.

Cerca de 500 voos domésticos foram cancelados durante o dia nos aeroportos de Kansai, na cidade de Osaka, e Haneda em Tóquio, entre outros que conectam o sul com o oeste e o centro do país.

No oeste do país, mais de 100 mil pessoas foram desalojadas e cerca de 10 mil casas ficaram sem energia elétrica.

A Agência Meteorológica japonesa (JMA), que estuda o deslocamento do tufão, afirma que o “Noru” avança em uma velocidade de cerca de 25 km/h em direção ao nordeste do país e pode chegar em Tóquio nos próximos dias. 

Uma baleia jubarte encalhou na Praia de Urussuquara, em Linhares-ES, a 133 quilômetros de Vitória, na tarde desta sexta-feira (4). O animal é considerado quase adulto e tem aproximadamente nove metros de comprimento.

Um equipe especializada já foi ao local para realizar alguns procedimentos antes de tentar devolver o animal ao mar. Um trecho da praia foi interditado.

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As baleias jubartes são comuns no litoral do Espírito Santo durante essa época do ano, quando esses animais migram dos mares frios do Hemisfério-Norte para se reproduzir na zona tropical do Oceano Atlântico. Durante esse período os animais podem se perder e acabar encalhados nas praias. Nos últimos dias, duas baleias da mesma espécie morreram depois de encalhar em praias do litoral capixaba, uma em Guarapari e a outra em Marataízes.

Dois alpinistas chilenos e um com cidadania norte-americana e russa foram encontrados mortos na tarde dessa terça-feira (1º) na montanha conhecida como “Pirámide de Garcilaso”, pico de mais de 5 mil metros na Cordilheira Branca, região central dos Andes no Peru.

A equipe de resgate acredita que os três foram vítimas de uma avalanche gerada acidentalmente por eles mesmos durante a escavação da neve. Os alpinistas estavam desaparecidos desde o dia 22 de julho. O acidente ocorreu nos primeiros 100 metros da montanha.

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Os chilenos foram identificados como Cristóbal Bizzarri e Gabriel Navarrete, enquanto o russo é Alexander Maznev. Os corpos devem chegar à cidade de Caraz, a 470 quilômetros da capital peruana Lima, na quarta-feira.

Segundo Rafael Figueroa, da Associação de Guias de Montanhas do Peru (AGMP), os três alpinistas estavam sem um guia treinado para este tipo de expedição, o que não é recomendado.

A “Pirámide de Garcilaso” fica na região conhecida como Cordilheira Branca, que é uma cadeia montanhosa no noroeste do Peru, frequentada por escaladores de diversas partes do mundo.

Um forte tufão, apelidado de Nesat, atingiu a Taiwan nesse final de semana e afetou principalmente o sul do país deixando mais de 80 pessoas feridas em escombros em 40 isoladas devido a alagamentos. 

De acordo com a Agência Central do Clima, o tufão Nesat atingiu o país no sábado (29), mas foi no domingo em que os ventos chegaram a 119 km/h.

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Segundo o governo, serviços públicos, como energia elétrica, tiveram que ser cortados temporariamente em diversas cidades do país. Na capital Taipé as aulas foram suspensas, assim como os serviços de recolhimento de lixo e aluguel de bicicletas. O transporte público teve seu horário de funcionamento reduzido.

Cerca de 10.000 passageiros da companhia aérea taiwanesa Eva Airways Corp foram prejudicados com o cancelamento de 42 voos.

O tufão Nesat atingiu também a província de Fujian, no Sudeste da China, mas não houve grandes prejuízos no país.

Após o Nesat, um segundo tufão conhecido como Haitang passou por Taiwan e pela China, mas logo se dissipou.

Tufões e grandes tempestades são comuns nessa época do ano em Taiwan, China, Japão e Filipinas. Esse temporada de chuva forte dura entre junho e novembro. 

Nem um único bater de asas no aviário de Seropédica, perto do Rio de Janeiro. A razão: araras e outros papagaios estão aqui para "treinar". Devem reaprender a voar, depois de terem sido resgatados das garras de contrabandistas de aves.

Ao lado, macacos, tartarugas, jiboias e até mesmo jacarés se recuperam em um centro de tratamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). O organismo estatal tem, entre outras missões, a de tratar de animais selvagens que foram caçados, feridos, ou domesticados, e colocá-los em condições para que retornem a seu hábitat natural.

Entre os papagaios, alguns carregam as cicatrizes de maus-tratos, outros dizem "Olá" - sinal de que foram domesticados. Para fortificar suas asas atrofiadas por anos de vida em gaiolas, Taciana Sherlock, veterinária do centro, faz com que se exercitem, colocando-os em seu braço e sacudindo-os de baixo para cima.

A bela arara azul e amarela abre suas frágeis asas, cujas penas foram cortadas no cativeiro para limitar sua mobilidade, mas ainda não parece pronta para decolar. As aves também são incentivadas a voar por dois poleiros distantes um do outro, com comida em ambos os lados.

"Aqui é a escola para reaprender a voar! Nós os treinamos para que estejam prontos para a vida em liberdade. Também devemos prepará-los para que possam identificar predadores e encontrar comida", explica a veterinário do centro.

Cortar as asas

Aos poucos, a equipe do Ibama, que recebe cerca de 7.000 animais por ano, espaça os contatos com as aves até que se desacostumem com os seres humanos. Em seguida, serão levados e libertados em sua região de origem - muitas vezes em florestas de outros estados, como, por exemplo, na Amazônia.

"É cruel o que eles têm que suportar e é terrível vê-los chegar em tal estado, mas a recompensa é vê-los partir para a liberdade. Na semana passada, nós libertamos 20 araras e tucanos que conseguiam voar no estado de Goiás!", comemora.

A venda de animais silvestres é proibida, mas amplamente praticada no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, onde a maior floresta urbana do mundo está localizada. As espécies nativas ainda vivem na região e, por vezes, na cidade. Em alguns mercados, é fácil encontrar tucanos, cobras, macacos.

O Ibama estima que cerca de 38 milhões de animais sejam capturados na natureza a cada ano. Desses, quatro milhões são revendidos. Este comércio geraria cerca de 2,2 bilhões de euros por ano.

O negócio mais lucrativo é o de pequenos pássaros, especialmente aqueles que cantam. Ter um pássaro em uma gaiola em casa é quase uma tradição nos bairros populares do Rio, e as competições de canto são organizadas clandestinamente.

A fim de vendê-los mais facilmente para uso doméstico, alguns traficantes não hesitam em cortar-lhes algumas asas, ou quebrar seus ossos: o sofrimento os paralisa e os torna mais "doces".

Mais de 300 dessas aves foram trazidas em meados de julho para o centro de recuperação por um grupo de policiais especializados em meio ambiente. Roched Seba, fundador da ONG Instituto Vida Livre (que trabalha em parceria com o Ibama), mostra as dezenas de pequenas gaiolas no chão.

"Às vezes, colocam três por minicompartimento. Por isso, inevitavelmente, alguns sequer sobrevivem ao transporte quando os caçadores os trazem da floresta para a cidade", lamenta.

Guaxinim cego

"No Brasil, temos a maior biodiversidade do planeta, mas as pessoas não conhecem os animais e querem domesticar animais selvagens. Temos que mudar mentalidades através da melhoria da informação", afirma esse ambientalista de 31 anos.

Roched Seba abraçou a missão de libertar todos esses animais silvestres que vivem em cativeiro. Ele vai regularmente ao centro veterinário de Seropédica com Taciana e, quase sempre, leva algum animal encontrado no Rio.

CO dia em que o centro recebeu a equipe da AFP, ele chegou com um guaxinim cego encontrado em uma favela, provavelmente nativo da floresta tropical do Rio. O animal está assustado, ferido e quase completamente cego: jamais terá condições de retornar à natureza, de acordo Roched.

O guaxinim não vai ser o único a permanecer em cativeiro para o resto de sua vida. Alguns animais não serão libertados. Já muito acostumados à presença humana, eles correriam o risco de buscarem o contato a todo custo com humanos e de serem capturados novamente.

Um pequeno pássaro tropical todo verde acompanha os veterinários o tempo todo. "Ele reaprendeu a voar aqui. É livre para partir, mas permanece conosco. Se tornou o mascote aqui!", afirma Roched.

Uma adolescente de 15 anos morreu nesta terça-feira (25) na praia de Costa Paradiso, em Gallura, na Sardenha, ao ser atingida por uma onda enquanto tirava uma selfie. O nome da menina não foi revelado, apenas que ela tinha nacionalidade húngara.

De acordo com as autoridades, ela estava em um escolho - um tipo de rochedo no mar - com a tia quando uma onda de cerca de sete metros de altura a puxou para dentro da água.

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O corpo da adolescente foi resgatado por um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Sassari e os médicos que estavam a bordo tentaram reanimar a jovem por cerca de 30 minutos. Mas, ela não resistiu e morreu por excesso de água nos pulmões.

O balneário de Costa Paradiso é conhecido por suas formações rochosas e é um ponto turístico famoso da ilha da Sardenha.

Uma cena chocante foi registrada em vídeo na Reserva Nacional do Maasai Mara, no Quênia. A luta pela sobrevivência fez com que uma zebra conseguisse se livrar do ataque de um crocodilo enquanto atravessava o rio, no entanto, a surpresa da presença de duas leoas encurralou o animal que acabou sendo morto. O vídeo mostra todo o trajeto da zebra, de quando atravessava o rio, foi atacada e conseguiu se livrar do crocodilo, até o momento em que é morta pelos felinos. 

As cenas são fortes:

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Um avião da companhia espanhola Air Europa teve que retornar ao aeroporto de Miami porque teria sido atingido por um raio que danificou o para-brisa na cabine, confirmou nesta quinta-feira o porta-voz da empresa aérea.

Não foram registrados feridos após o incidente e os 178 passageiros foram recolocados em outros voos ou enviados a um hotel.

O Boeing 787-8 retornou duas horas depois de ter partido a noite de quarta-feira "devido a danos mecânicos, aparentemente por causa da tempestade elétrica", disse à AFP Greg Chin, porta-voz do departamento de aviação do condado de Miami-Dade, no sul da Flórida.

O voo 98 da Air Europa havia saído do aeroporto internacional de Miami às 21H30 de quarta-feira rumo a Madri, para uma viagem de oito horas que precisou mudar de rota quando voava sobre as Bahamas. O avião retornou ao terminal às 23H30 do horário local.

"Técnicos da companhia estão voando neste momento de Madri para trabalhar na aeronave danificada", disse Chin.

A companhia não respondeu imediatamente as consultas da AFP.

Imagens publicadas nas redes sociais mostravam o vidro do para-brisas da nave totalmente estilhaçado.

Os passageiros contaram à filial local da ABC que pouco depois de uma hora de ter partido, e em meio a uma forte turbulência, o piloto anunciou que voltariam a Miami.

"Disseram que havíamos sido atingidos por um raio", disse Adam Wright. "Nunca estive sob tanta turbulência na minha vida".

"Meu coração está com os pilotos, porque deve ter sido muito mais drástico para eles que para nós na parte de trás do avião", acrescentou Cristina Dwyer.

Quase todas as baleias existentes hoje são gigantes, com comprimento que varia de 10 a 30 metros. Mas, de acordo com um novo estudo, esses animais foram pequenos ao longo da maior parte de sua evolução. As primeiras baleias surgiram há 30 milhões de anos e as espécies gigantes começaram a predominar apenas nos últimos 2 ou 3 milhões de anos.

Para reconstituir as medidas das baleias nos últimos 30 milhões de anos, um grupo de cientistas americanos estudou os fósseis de 63 espécies extintas e de 13 espécies de baleias que ainda existem nos mares. O estudo foi publicado ontem na revista científica Proceedings of the Royal Society B.

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Por cerca de 27 milhões de anos, quase todas as espécies tinham entre 3 metros e 10 metros de comprimento, segundo a pesquisa. Hoje, porém, predominam de forma esmagadora as espécies com mais de 10 metros. A baleia-azul, que é o maior animal existente na Terra, pode chegar a 30 metros.

A pesquisa foi feita por cientistas de três instituições dos Estados Unidos: o Museu de História Natural Smithsonian e as Universidades Stanford e de Chicago.

Segundo os autores, os dados mostram claramente que as grandes baleias da atualidade não estavam presentes na maior parte da história dessas espécies. "Vivemos em uma era de gigantes. As baleias jamais foram tão grandes", disse um dos autores do levantamento, Jeremy Goldbogen, da Universidade Stanford.

Explicação climática

De acordo com os cientistas, a explicação para o "recente" aumento de tamanho é a mudança ambiental causada pelo início das glaciações, há cerca de 4,5 milhões de anos. Nessa época, além das baleias com mais de 10 metros começarem a evoluir, as espécies menores passaram a desaparecer gradualmente. Para os autores, isso indica que o corpo gigantesco começou a se tornar uma vantagem nas novas condições ambientais.

"Podemos imaginar que as baleias apenas se tornaram gradualmente maiores, por acaso. Mas nossa análise mostra que essa ideia não se sustenta. A única explicação para que as baleias tenham se tornado gigantes é que o corpo pequeno passou a ser uma desvantagem evolutiva", disse outro dos autores, Graham Slater, da Universidade de Chicago.

As glaciações modificaram a distribuição do suprimento de alimentos das baleias nos oceanos, segundo o autor principal do estudo, Nicholas Pyenson, do Smithsonian. "Antes que as geleiras cobrissem o Hemisfério Norte, os recursos estavam bem distribuídos nos oceanos. Mas, com o começo da glaciação, escorrimentos dos novos mantos de gelo durante o verão podem ter lavado os nutrientes nas águas costeiras, aumentando o suprimento de comida em algumas áreas", explicou.

Essa concentração de comida, densa, porém localizada, favorece a estratégia de alimentação das baleias, que consiste em filtrar a água em suas cerdas bucais, para reter presas como o krill, segundo os cientistas. Mas a estratégia se tornava mais eficiente quando o corpo do animal era maior. "Além disso, as baleias maiores podiam migrar milhares de quilômetros para aproveitar o suprimento sazonal de comida abundante em pontos distantes", explicou Pyenson. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os produtores de vinho têm que lidar com geadas, granizo, secas ou incêndios em muitos lugares do mundo, mas em nenhum deles essa tarefa é tão difícil como na província argentina de Mendoza (oeste), que reúne todos estes fenômenos, além de frequentes terremotos.

A região lidera um novo índice de áreas vitivinícolas mais afetadas pelas inclemências da natureza, de acordo com uma pesquisa divulgada na quarta-feira.

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"Vemos que Mendoza, na Argentina, que tem sismos, granizo, inundações, a gama completa de perigos naturais (...) é a número um", disse James Deniell, do Instituto Tecnológico de Karslruhe, na Alemanha, que colaborou com o estudo.

Em segundo e terceiro lugares se situam Geórgia e Moldávia, respectivamente, "países que obviamente têm um PIB mais baixo mas nos quais a porcentagem do seu PIB proveniente do vinho é muito alta", declarou.

O noroeste da Eslovênia está na quarta posição, e o vale Yaraqui do Japão na quinta, segundo o "Global Wine Risk Index", que avalia os riscos na produção de vinho.

O índice foi desenvolvido por uma equipe de geofísicos, geocientistas, meteorologistas e economistas a partir de dados de perdas da indústria vitivinícola devido aos fenômenos naturais desde 1900.

Calcula-se que a indústria contribui diretamente com 330 bilhões de dólares à economia mundial por ano.

Mas "é uma indústria altamente vulnerável", explicou Daniell. Em torno de 10% da produção de vinho anual se perde devido aos riscos naturais, com um prejuízo estimado em cerca de 10 bilhões de dólares.

Para os amantes da natureza, uma boa notícia: Recife recebe novamente o tradicional "Festival das Flores de Holambra". O festival será realizado entre os dias 3 e 16 de maio, no Pátio do Carmo, bairro de São José, no centro da cidade. A décima edição do festival irá homenagear as mães. O evento começa às 8h e vai até as 19h e a entrada é gratuita. 

O nome do festival tem origem na cidade de Holambra, em São Paulo, a maior produtora de flores para ornamentação no país. O evento circula por todo o Brasil, e trará para Recife mais de 150 espécies de flores e plantas, incluindo cactos, orquídeas, bonsais, plantas carnívoras, medicinais e outras. Os preços começam a partir de R$ 6. 

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Além da venda de diferentes flores, haverá também orientações sobre os tipos de cuidados necessários com cada uma das plantas. É estimado que cerca de 50 mil pessoas apareçam para visitar o espaço. 

Serviço

Festival das Flores de Holambra
3 a 16 de maio | 8h às 19h 
Pátio do Carmo (Avenida Dantas Barreto s/n - Santo Antônio)
Gratuito

O Parque Westgate, em Melbourne, na Austrália, ganhou uma coloração rosa na última segunda-feira (6). O fenômeno natural acontece por conta de uma série de fatores como o alto nível de sal nas águas, altas temperaturas, luz do sol e falta de chuva. 

O local fica no sul da Austrália. Segundo a administração do parque, as algas do fundo do lago produzem o pigmento vermelho – beta caroteno – como parte de seu processo de fotossíntese e em resposta aos níveis extremos de sal na água. 

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Apesar de convidar as pessoas para apreciar a paisagem, o parque recomenda que as pessoas não entrem em contato com a água. A previsão é que o lago volte ao normal no inverno, quando a temperatura cai e as chuvas aumentam. 

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Um terremoto de magnitude 8 atingiu locais a Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão no domingo, mas nenhum tsunami foi relatado, horas após o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico ter emitido um alerta para as ilhas vizinhas.

O terremoto atingiu uma profundidade de 167 quilômetros, disse Chris McKee, diretor do Observatório Geofísico de Papua Nova Guiné, em Port Moresby. Não houve relatos imediatos de vítimas ou danos. A maior ameaça de tsunami foi para a província Bougainville, mas nada ocorreu, disse McKee.

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Dois filhotes de onça-pintada nasceram no Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu (PR), entre a tarde de ontem (28) e a manhã de hoje (29). A reprodução desses felinos em cativeiro é um evento raro e a espécie é ameaçada de extinção.

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Os bebês onça, que ainda não têm nome, são filhos de Nena e Valente, que vivem no refúgio mantido pela Hidrelétrica de Itaipu Binacional. A fêmea chegou ao local há apenas três meses.

Após constatarem a gravidez, os veterinários levaram Nena a um local reservado do refúgio e agora mãe e filhotes estão em uma espécie de maternidade do Zoológico Roberto Ribas Lange. Para não estressar os animais, o refúgio só fará fotos dos novos moradores na semana que vem. Em março, os bichos poderão ser vistos em visitações ao local.

Os dois filhotes são melânicos, ou seja, têm a pele completamente preta, como a mãe, e diferentes do pai, que é pintado.

Os profissionais do Refúgio Bela Vista já vinham tentando, sem êxito, a reprodução de filhotes de onça-pintada em cativeiro.

Além da família de Valente e Nena, o refúgio já abrigou mais quatro onças-pintadas. A mais antiga no local, Juma, que chegou em 2002, morreu no começo deste ano.

Localizado na fronteira do Brasil com a Argentina, onde estão as Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu é a única reserva de grande porte no Sul do País que abriga a espécie.

Onça-pintada

A onça-pintada (Panthera onca) é um felino da família Feliade. É carnívoro, pode chegar aos 2,1 metros de comprimento, 90 centímetros de altura e pesar em média 150 quilos. A espécie vive às margens de rios e também em ambientes campestres, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina.

Natureza ou criação? A busca para entender por que os seres humanos matam uns aos outros tem ocupado a mente dos filósofos, sociólogos e psicólogos há séculos. Será que somos violentos por natureza, como o inglês Thomas Hobbes postulou na década de 1650, ou seria o nosso comportamento mais influenciado pelo ambiente em que crescemos, como Jean-Jacques Rousseau teorizou um século mais tarde?

Nessa terça-feira (27), uma equipe de cientistas que examinou a questão por um novo ângulo - o da biologia evolutiva - concluiu que a nossa natureza violenta foi, pelo menos parcialmente, herdada de um antepassado antigo, e compartilhada com primatas. A violência letal parece estar "profundamente enraizada" na linhagem de macacos, símios e Homo sapiens, escreveram os pesquisadores na revista científica Nature.

Isso sugere que "um certo nível de violência letal nos seres humanos surge a partir da ocupação de uma posição dentro de um clado de mamíferos particularmente violento". Um clado é o termo biológico para um grupo de organismos que descendem de um ancestral comum.

Os pesquisadores espanhóis reuniram dados relativos a mais de quatro milhões de mortes em 1.024 espécies de mamíferos atuais, assim como a mais de 600 populações humanas desde a Idade da Pedra, cerca de 50.000-10.000 anos atrás, até hoje. As amostras representam cerca de 80% das famílias de mamíferos.

Os pesquisadores analisaram especificamente a proporção de mortes causadas por violência letal cometidas por membros da mesma espécie. Nos humanos, trata-se de guerras, homicídios, infanticídios, execuções e outros assassinatos intencionais.

Os cientistas também procuraram semelhanças entre espécies com ancestrais comuns, que eles usaram para inferir o quão violentos esses antecessores eram, assim como para reconstruir uma história das taxas de matança ancestrais. No total, os assassinatos intraespécies foram a causa de 0,3% das mortes de mamíferos, descobriram os pesquisadores.

Outros componentes

Já no caso do ancestral de todos os primatas, roedores e lebres, os assassinatos causaram 1,1% das mortes, subindo para 2,3% no próximo, mais recente, ancestral comum de primatas e musaranhos. Quando o ancestral humano comum apareceu pela primeira vez, cerca de 200.000-160.000 anos atrás, a taxa era de cerca de 2% - semelhante às de outros primatas, segundo os cientistas. "Isso significa que os seres humanos herdaram filogeneticamente sua propensão à violência", afirma o estudo.

A Filogenética é o estudo da relação genética entre espécies ao longo do tempo, o que nos dá a chamada árvore evolutiva, com um ancestral primordial na sua base, a partir do qual todos os organismos se desenvolveram. O coautor do estudo José María Gómez Reyes disse à AFP que os novos dados mostraram que há "um componente evolutivo para a violência humana, não que este é o único componente".

Esses componentes evolutivos não são apenas genéticos, e são, "mais provavelmente", influenciados por pressões ambientais para a sobrevivência. "Na verdade, o comportamento social e a territorialidade, dois traços comportamentais compartilhados com os parentes do (Homo) sapiens, parecem ter contribuído também para o nível de violência letal (...) herdado nos humanos", aponta o estudo.

Comentando a pesquisa, Mark Pagel, da Universidade de Reading, disse que esse trabalho forneceu "boas bases para acreditar que somos intrinsecamente mais violentos do que o mamífero médio". Mostrou também que os seres humanos são capazes de reduzir tais tendências. "As taxas de homicídio nas sociedades modernas - que têm forças policiais, sistemas jurídicos, prisões e atitudes culturais fortes que rejeitam a violência - são de menos de uma entre 10.000 mortes (ou 0,01%), cerca de 200 vezes mais baixas do que as previsões dos autores para o nosso estado natural", relatou Pagel.

Um dia de contato com a natureza, à beira do rio e de uma árvore centenária, entre balanços, mesa comunitária de piquenique e um píer. É o que os recifenses encontrarão no Parque Capibaribe, neste domingo (11), no evento Domingo no Baobá. A ideia é estimular as pessoas a vivenciar o Jardim do Baobá, localizado às margens do Rio Capibaribe, no bairro das Graças. 

O Jardim do Baobá é o primeiro trecho do Parque Capibaribe, desenvolvido por meio de um convênio entre a Prefeitura do Recife, através da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade, e do INCITI/UFPE. O espaço público teve suas obras iniciadas em maio deste ano e está em fase de conclusão. No local, uma mesa comunitária, com capcidade para 30 pessoas, bancos, balanços e um pier já estão instalados. A proposta do parque é estimular a população a ocupar o espaço ao ar livre, promovendo uma integração entre homem e natureza, além de recuperar as condições ambientais naturais ao longo do rio.

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No Domingo do Baobá, o público poderá realizar pqueniques, brincadeiras com as crianças, atividades artpisticas e de lazer, yoga, meditação, pilates e práticas esportivas. Às 9h, haverá contação de histórias com Adélia Flor e Às 11h, pocket show com a Turma Mangue e Tal. 

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

Domingo no Baobá

Domingo (11) | 9h

Jardim do Baobá (entre as Ruas Madre Loyola e Antônio Celso Uchôa Cavalcanti, próximo à antiga estação Ponte D’Uchoa, na Avenida Rui Barbosa - Graças)

Serviço

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Uma análise inédita do plano climático submetido pelo Brasil ao Acordo de Paris mostrou que as emissões nacionais de gases do efeito estufa podem ser menores do que as calculadas pelo governo se a INDC (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida) seja cumprida. Segundo as contas feitas pela equipe do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG), o país poderia chegar a 2025 emitindo 1,369 bilhão de toneladas e em 2030 as emissões cairiam para 1,047 bilhão de toneladas.

Nos documentos da INDC submetidos à Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro de 2015, o governo colocou como estimativa que as emissões do Brasil atinjam 1,3 bilhão de toneladas em 2025 e 1,2 bilhão de toneladas em 2030. No INDC, o país se compromete a cortar 37% de suas emissões até 2025 e 43% até 2030 em relação aos níveis de 2005.

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Os números utilizados para essa estimativa foram obtidos usando como referência o segundo inventário nacional de emissões, publicado em 2010, que calcula em 2,133 bilhões de toneladas de co2 o equivalente às nossas emissões em 2005. Para o cálculo feito pelo SEEG, a referência foi o terceiro inventário nacional, publicado em 2016, que indica que em 2005 as emissões brasileiras chegaram a 2,8 bilhões de toneladas.

Se o Brasil não ajustar a INDC, o país chegará a 2025 podendo ter uma emissão de 1,7 bilhão de toneladas e a 2030 podendo emitir 1,6 bilhão. Ainda dessa maneira, a meta estabelecida seria cumprida. De acordo com o SEEG, com esses dados, em vez de cortar as emissões, o país poderia aumentá-las em 21% na comparação com 2014.

Para que esses novos números possam passar a valer como compromisso, eles precisam ser alterados até 12 de setembro quando o acordo será ratificado para então passarem de INDC para NDC contribuição nacionalmente determinada.

Entre os compromissos a serem cumpridos em vários setores para atingir a meta estabelecida para 2030 estão: restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de matas, recuperar 15 milhões de hectares e pastos degradados, atingir de 28% a 33% de energias renováveis não-hidrelétricas na matriz e zerar o desmatamento ilegal na Amazônia.
“Nós concluímos que é possível não só chegar ao nível de compromisso absoluto de 1,2 milhão de toneladas como chegar abaixo dessa meta. Se o Brasil ampliar seu compromisso zerando o desmatamento, não só na Amazônia como em todos os biomas, ampliar a substituição de áreas degradadas e de pastagem por áreas de agricultura e algumas ações em biodiesel e energia renovável, somos capazes de chegar a emissão de 623 milhões de toneladas”, disse o coordenador do SEEG, Tasso Azevedo.

Um pedaço da floresta no centro da cidade. Essa é a imagem que os paraenses possuem do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) que, desde 16 de agosto de 1895, funciona na cidade como um Parque Zoobotânico com váris espécies de fauna e flora amazônicos que encantam a todos que visitam o espaço. O museu não é somente para os moradores locais, mas visitado por muitos turistas de passagem pela cidade de Belém.

O museu ganhou espaço na vida, na educação, no lazer, na memória e no afeto das pessoas que o visitam. Um dos principais atrativos do Goeldi são as mais de 500 espécies vegetais que fazem com o que o clima ali seja bem mais ameno. E é a história de oito plantas que as pessoas poderão conhecer através da série multimídia “As anciãs no Museu Goeldi”, a mais nova etapa do projeto Viva Amazônia.

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Serão três características da planta mostradas: a histórica, a botânica e curatorial. A série mostrará também como cada uma das plantas em exibição no Parque Zoobotânico passou pelos diferentes processos do museu, como a pesquisa, conservação, exposição e documentação. Essas informações foram reunidas em notícias, fotografias e vídeos, além de várias ilustrações artísticas. As informações são da Agência Museu Goeldi.  

A ideia de mostrar para o público as plantas mais antigas e simbólicas surgiu na Coordenação de Museologia, como parte da pesquisa “A transformação da paisagem do Parque Zoototânico durante os primeiros 50 anos de existência”, da museóloga Lilian Suescun Florez. “As árvores anciãs simbolizam a passagem do tempo do Parque do Goeldi. São entendidas como vestígios da paisagem e como documentos históricos da instituição. Ao serem parte fundamental da memória do Museu, acreditamos que devam ser apresentadas como exemplares únicos da coleção viva do Parque Zoobotânico”, explica. Assim, a Escola de Biodiversidade Amazônica (Ebio), em parceria com o Laboratório de Comunicação Multimídia (LabCom) do Goeldi, lançou no ano passado o projeto Viva Amazônia, com as séries “Viva a Fauna Livre” e “Viva a Fauna Amazônica”. O museu completa 150 anos de existência neste ano, e nada melhor para celebrar essa data do que um projeto como esse.

Para representar as plantas anciãs, foram escolhidos dois exemplares centenários, que possuem um valor histórico inestimável para o Museu Goeldi: o Guajará (Chrysophyllum excelsum Huber) e a Samaumeira (Ceiba pentandra). Além dessas árvores, a série multimídia apresentará duas plantas simbólicas da Região Amazônica que nunca estiveram em falta no Zoobotânico: a Seringueira (Hevea brasiliensis) e a Vitória-régia (Victoria amazonica). Todas essas plantas são amazônicas e possuem um valor histórico muito rico para a região. A Seringueira, por exemplo, foi a protagonista do período da Belle Époque em Belém, quando os seringueiros extraíam o látex dos troncos para produzir a borracha. O conjunto de plantas se completa com a coleção de palmeiras, que será representada pelo Tucumã (Astrocaryum aculeatum), pela Jarina (Phytelephas macrocarpa) e pelo Babaçu (Orrbignya speciosa). E, por fim, uma espécie introduzida na segunda metade do século XX pelo botânico Paulo Cavalcante, a Cedrorana (Cedrelinga cateniformis).

O conteúdo da série “As Anciãs do Museu Goeldi” está sendo produzido por especialistas em museologia, comunicação, engenharia florestal, botânica e historiadores. E será divulgado no portal e nos perfis do MPEG nas mídias sociais (Facebook, Twitter e Youtube). Veja, abaixo, o primeiro vídeo:

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Um total de 46 pessoas, a grande maioria crianças, foram atingidas hoje (28) por raios em Paris e numa cidade no Oeste da Alemanha, que causaram nove feridos graves. 

Na Alemanha, o raio atingiu um campo de futebol em Hoppstaedten, durante um jogo infantil, causando 35 feridos, dos quais três com gravidade. O árbitro do jogo foi atingido diretamente pelo raio e foi transportado de helicóptero para o hospital. Dois outros adultos também sofreram ferimentos graves.

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Trinta crianças, com idades entre 09 e  11 anos, ficaram ligeiramente feridas e foram levadas para o hospital para fazerem exames, além de dois adultos. “De acordo com testemunhas, não havia chuva e o céu não estava escuro” quando o raio caiu, disse um polícia.

Em Paris, hoje à tarde 8 crianças ficaram feridas, quando caiu um raio no Parque Monceau, onde participavam de uma festa de aniversário. De acordo com o porta-voz dos bombeiros de Paris, Eric Moulin, quatro crianças e dois adultos estão em estado grave. Entre estes, três crianças e um adulto têm prognóstico reservado. Segundo o comandante, os adultos são os pais que acompanhavam as crianças na festa de aniversário.

Uma forte chuva caiu sobre o parque no meio da tarde e “foi quando estavam à procura de abrigo, junto a uma árvore, que o raio caiu sobre eles”, explicou o comandante Moulin,  ao afirmar que a árvore não caiu.

Um comandante dos bombeiros, que estava de folga, e que se encontrava por perto “ouviu o barulho e viu pessoas correndo de um lado para outro” e prestou os primeiros socorros às vítimas,  explicou. Os feridos foram transportados para dois hospitais parisienses, disse Eric Moulin. Ele informou que foram mobilizados 80 bombeiros de seis corporações.

O instituto de meteorologia francês (Météo France) tinha emitido um alerta laranja para 20 regiões por risco de tempestades que poderiam ser “localmente violentas”, mas Paris não surgia nessa lista. Segundo um responsável do Météo France, Michel Daloz, por ano, entre 100 a 200 pessoas são atingidas por raios em França, causando entre 10 e 20 mortes.

Numa trovoada as pessoas nunca devem se abrigar debaixo de árvores, porque estas atraem os raios. No caso que hoje ocorreu no Parque Monceau, o solo estava molhado e, portanto, “a condução era mais forte”, explicou o especialista.

O mais frequente é que o raio atinja uma pessoa isolada, mas pode acontecer que grupos inteiros sejam afetados, existindo o risco de se propagar por meio de uma faísca.

Os raios podem causar, nos corpos humanos, consequências cardíacas e neurológicas, explicou Michel Daloz. A gravidade depende da trajetória do raio: se for da cabeça para os pés, os efeitos são mais graves que se o raio atingir a pessoa de lado.

Da Agência Lusa

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Parece uma história de livro infantil, mas não é. Um enxame de abelhas ficou morando em cima de um veículo offroad durante dois dias na cidade de Haverfordwest, no País de Gales, no último final de semana. Sem saber, a motorista aprisionou a abelha rainha no seu carro, o que fez suas 'fiéis seguidoras' fazerem companhia à líder.

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Carol Howarth, uma senhora de 68 anos, acabou por acomodar em sua Mitsubish Outlander uma abelha rainha quando estacionou seu carro em uma reserva natural em sua cidade. Ela acabou arrumando um grande problema, já que as abelhas não deixaram seu carro durante dois dias. Mas ela não quis retirar os insetos de qualquer forma. "A última coisa que eu ia querer era alguém jogando água fervente para afastá-las", disse ela ao The Telegraph.

A solução foi acionar uma Associação de Apicultores - criadores de abelhas - que cautelosamente retiraram as abelhas do carro. Mas não era o fim da história. Na manhã seguinte, os insetos voltaram a ocupar sua Outlander. Outra vez Howarth acinou os apicultores, que livraram seu veículo das 'abelhudas' após horas de trabalho.

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