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Lançado nesta quarta-feira (3) pelo partido Novo como pré-candidato à Presidência, o cientista político Luiz Felipe d'Avila discursou contra o populismo, defendeu o liberalismo econômico e privatizações e pregou a responsabilidade fiscal. "Nós vamos vender a Petrobras no primeiro dia de governo. É um absurdo ter uma empresa que vem sendo usada como fonte de corrupção pelo populismo de esquerda e como fonte de manipulação de preço pelo populismo de direita. Vamos pagar a conta", disse ele.

O lançamento da pré-candidatura do cientista político - que se apresentou apenas como "Felipe d'Avila" - ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. "Eu só vi uma vez o Ulysses perder a compostura e deixar sua indignação aflorar. Foi na promulgação da Constituição de 1988. Ele levantou a Constituição e disse: 'Eu tenho nojo da ditadura'. Pois eu tenho nojo desse populismo que faz com que a miséria continue, que vira as costas para o povo para defender o corporativismo, o clientelismo e o patrimonialismo", afirmou.

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Segundo d'Avila, "não adianta culpar ICMS ou governador" pelo aumento de preços. "É por incompetência de um governo que não fez reformas e não privatizou." Sem citar Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, o pré-candidato declarou ainda que governos populistas de esquerda arruinaram a moral e a ética e que o populismo de direita agravou a situação. "O populismo de direita e de esquerda vai perpetuar o populismo, portanto, a miséria, a pobreza, a corrupção e o mau funcionamento das instituições."

Formado em ciência política pela Universidade Americana em Paris e com mestrado em Administração Pública pela Harvard Kennedy School, d’Avila fundou o Centro de Lideranças Públicas (CLP), grupo interessado em promover boas práticas de gestão. Ele também criou e é publisher do VirtuNews, plataforma de jornalismo de dados que fornece informações sobre política e economia. Ex-filiado ao PSDB, ele nunca exerceu um cargo eletivo, mas concorreu em 2018 no processo de prévias tucanas, vencido por João Doria, para escolher o candidato do partido para governador de São Paulo.

O cientista político venceu na última sexta-feira, 29, o processo seletivo do partido para definir o pré-candidato a presidente. Ele é apoiado pela maioria da legenda, em uma fase de crise interna que culminou com a saída de João Amoêdo da presidência do Novo e também da desistência do empresário de ser novamente candidato a presidente da República. Amoêdo foi o candidato em 2018 a presidente pelo partido e um dos fundadores da sigla, mas acumulou insatisfações e acusações de querer impor a vontade na sigla. Ele prega oposição ao governo Jair Bolsonaro, o que contraria a maioria dos eleitos pelo partido.

O lançamento de d'Avila ocorreu num auditório para cerca de 60 pessoas, entre filiados, dirigentes e parlamentares. A cerimônia chegou a ser interrompida por uma queda de energia - os convidados disseram que o apagão era um sinal da "velha política".

O Novo passa por um momento de perda de filiados e do encolhimento da militância. Como mostrou o Estadão, mais da metade dos brasileiros que se filiaram ao partido já se desfiliaram. Até setembro, haviam sido registradas 35,5 mil desfiliações, mais do que os 33,8 mil regularmente filiados.

A desidratação reflete uma cisão interna entre alas que se posicionam pró e contra o governo Jair Bolsonaro. Na Câmara, os deputados se dizem independentes, mas apoiam majoritariamente o governo, não apenas em pautas econômicas. A fidelidade supera 90%, assim registrado em partidos do Centrão.

O pré-candidato à Presidência disse que a bancada sabe discernir entre a agenda partidária e a agenda de Estado, "apesar do governo". Sem citar Bolsonaro, afirmou que "a palavra de ordem do dia é fome" e criticou o avanço do "fanatismo e intolerância" no vácuo da cultura.

Questionado sobre as adversidades internas, ele afirmou que o partido "já está unido" em prol de sua candidatura, mas admitiu que participará de conversas com outros candidatos da terceira via.

Notabilizado por sua proximidade com o Palácio do Planalto, o mais importante político do partido, o governador Romeu Zema, de Minas Gerais, não compareceu. Zema mandou um representante do governo estadual e enviou um recado por vídeo a d’Avila - disse estar à disposição do pré-candidato.

"Tem meu total apoio e meu entusiasmo. O Brasil precisa de pessoas preparadas e que tenham histórico de realizações", afirmou Zema. Durante sua apresentação, d’Avila retribuiu com elogios a Zema e à bancada de deputados, presente na cerimônia de lançamento da pré-candidatura.

O presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro, disse que o lançamento deve ser levado a sério: "Não estamos numa aventura ou simplesmente numa brincadeira". Ele afirmou que o Novo tenta ser a terceira via e romper a polarização.

O presidenciável do Novo defendeu a abertura econômica, a privatização de todas as estatais e afirmou que o mercado deve ser colocado na sala para ajudar a solucionar problemas como as mudanças climáticas. Ele fez uma ode ao empreendedorismo e disse que pretende reforçar o ensino técnico profissionalizante.

Além de abandonar o prenome Luiz, Felipe d’Avila apresentou-se de terno cinza, sem gravata, com fala pausada e menções a Santo Agostinho, em estilo similar ao do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), um dos que estimulou seu ingresso na vida partidária e a disputa de cargos eletivos.

No evento, o pré-candidato do Novo disse que as famílias brasileiras estão divididas, inclusive a dele mesmo (o irmão Frederico d'Avila, deputado estadual em SP pelo PSL é apoiador de Bolsonaro) e disse que sempre cultivou o diálogo com todas as matizes políticas. "Tem gente boa de todos os partidos em todos os Estados brasileiros", afirmou o pré-candidato do Novo.

Porém, ele disse que o diálogo com os demais pré-candidatos que disputam um eleitorado avesso a Lula e a Bolsonaro a deve ocorrer somente no ano que vem, quando todos tiverem apresentado suas propostas de governo. E descartou uma aproximação com ambos. Sem declinar a quem se referia, disse que não vai dialogar com que não deseja fazer a coisa certa: "Não conversamos com pilantras".

Terceira Via

O Novo é um dos partidos que busca uma unidade nas eleições de 2022 e querem ser uma "terceira via" entre Bolsonaro e Lula. Neste mês de novembro, além do Novo, diversos outros partidos fizeram ou planejam fazer movimentos na direção de terem pré-candidaturas à Presidência. O Podemos vai filiar no próximo dia 10 o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro. O PSD trouxe o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), para os seus quadros. O MDB vai lançar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS).

Já o PSDB vai escolher no dia 21 deste mês qual nome apresentará para a disputa do ano que vem. Nas prévias do partido, os governadores Eduardo Leite (RS) e João Doria (SP) são os favoritos e o ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virgílio corre por fora.

A corrida presidencial de 2022 acaba de ganhar, oficialmente, mais um nome. O partido Novo anunciou nesta quinta-feira, 29, a pré-candidatura de Felipe d'Avila para as eleições presidenciais. Já o lançamento da candidatura de D'Avila deverá acontecer na próxima quarta-feira (3), em Brasília.

Em nota, o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, declarou que a sigla "trabalhará na construção de uma terceira via que possa trazer bom senso ao País". O líder avaliou que D'Avila será um nome com "convicções fortes quanto às pautas reformistas e a importância da recuperação econômica". Para ele, o pré-candidato será capaz de unir a centro-direita em torno de um candidato único.

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Conforme mostrou o Estadão, o candidato do Novo já faz parte de uma lista que soma pelo menos 11 nomes para o corrida presidencial, com D'Avila sendo um dos candidatos que tenta preencher o perfil da chamada "terceira via", tendo em vista que, até o momento, pesquisas mostram que o cenário eleitoral permanece polarizado entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento de lançamento de D'Avila - que já foi pré-candidato a governador de São Paulo pelo PSDB - acontecerá no auditório Alvorada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na semana que vem, às 14h, com a presença de lideranças do partido. A assinatura do Termo de Compromisso Partidário ocorreu nesta sexta-feira, 29, em cerimônia para dirigentes e mandatários.

O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que o partido está "a caminho da terceira via" e não vai apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, na disputa de 2022. O dirigente rebateu ainda a declaração do empresário e fundador da legenda, João Amoêdo, que, em entrevista ao Estadão, disse que o Novo enfrenta "um problema de identidade" e precisa se decidir se é de oposição ao governo federal ou se é uma "linha auxiliar" do Palácio do Planalto.

"É equivocado dizer que não está claro se o partido está ou não com Bolsonaro. Isso está pacificado dentro do partido. O Novo não vai estar com Bolsonaro", afirmou Ribeiro. "Sempre vamos respeitar a opinião dele (Amoêdo), mas não vejo que o Novo perdeu sua identidade. O partido tem uma marca muito forte. Essa identidade construída lá atrás não se perdeu, ao contrário de outros partidos que você nunca sabe como vão se posicionar em determinadas matérias. O momento que estamos vivendo hoje é conturbado em função das eleições de 2022", disse ele. Filiado ao Novo desde 2015, Ribeiro assumiu a presidência nacional da sigla em março do ano passado, quando Amoêdo deixou voluntariamente o cargo.

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Ribeiro acusa Bolsonaro de "estelionato eleitoral", o que, segundo ele, justifica o distanciamento do Novo do presidente. "Durante o primeiro ano e meio (de mandato), o Novo votou muito com o governo em função das pautas econômicas. A agenda econômica era muito próxima. Parte do discurso do Bolsonaro foi muito parecido com o nosso. Desde então, ele mostrou ter cometido um grande estelionato eleitoral. Grande parte das questões econômicas está vindo à revelia do presidente. Ele, muitas vezes, trabalha contra", afirmou o dirigente. "Na bancada (do Novo) tem alguns mais e outros menos críticos, mas não considero que ela seja bolsonarista."

'Renovação'

Questionado sobre a decisão do diretório nacional do Novo de vetar a volta de Amoêdo à Executiva do partido, Ribeiro disse que é preciso "criar novas lideranças". "Quando o João saiu (em março do ano passado), nós tivemos uma conversa franca e ele me disse que o partido precisava de renovação e que queria mais espaço para se posicionar. Eu continuo com essa avaliação. Continuo com a mesma ideia de que o Novo precisa criar novas lideranças. Não foi porque não gosto dele ou sou contra o João." Para o dirigente, embora Amoêdo demonstre uma preocupação "genuína" com o partido, a visão dele sobre como o Novo deve ser conduzido "talvez não seja a mesma do diretório nacional".

Ribeiro defende uma candidatura única de terceira via. "É o momento de os partidos lançarem candidatos. Tem que se lançar com espírito republicano e, lá na frente, sentar todo mundo à mesa e ter um candidato único. Vamos trabalhar para liderar esse processo, mas não teremos a vaidade de ir até o fim sem sentar para conversar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A visita do ex-juiz Sergio Moro ao Brasil reacendeu os rumores de que o porta-voz da operação Lava Jato disputará a corrida presidencial em 2022. No país desde 23 de setembro, quando se despediu brevemente da cidade de Washington (EUA), sede da empresa que o emprega, Alvarez & Marsal, Moro se divide entre compromissos profissionais e políticos.

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De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ex-titular da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a se reunir com aliados no final de setembro para discutir a possibilidade da candidatura no ano que vem. A decisão, no entanto, só poderá ser confirmada no final de 2021, em decorrência do contrato com o escritório norte-americano para quem trabalha como consultor.

Na última pesquisa do Datafolha que incluiu o nome de Moro, realizada em maio, apenas 26% do eleitorado declarou não votar nele de jeito nenhum. A estimativa de votos do ex-juiz ficou em 9%, seguindo a tendência de outros nomes da chamada “terceira via”, a exemplo do pedetista Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Segundo a Folha, o Podemos é o partido com maior probabilidade de acolher a filiação do ex-juiz.

Além disso, Moro jantou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e encontrou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Ele ainda teve conversas com João Amoêdo, fundador do Novo, e compareceu a um encontro oficial com líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), a mais nova oposição ao governo Bolsonaro.

 

Após o Diretório Nacional do Novo vetar seu retorno à direção da legenda, o empresário João Amoêdo afirmou ao Estadão que não planeja, "por enquanto", deixar a agremiação que fundou há 10 anos e pela qual disputou o Palácio do Planalto em 2018. Nesta entrevista, porém, ele faz críticas ao partido, que, segundo ele, tem "um problema de identidade". "O Novo é oposição ou linha auxiliar ao governo Bolsonaro?", questionou.

Como o sr. avalia o veto a seu retorno à Executiva do partido?

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O Diretório Nacional é composto por seis pessoas. Eu precisaria de 2/3, ou seja, quatro votos, e tive apenas três. Ficou claro que a narrativa de que eu mando no partido não é verdadeira. Isso tem sido usado para atacar a mim e ao Novo. Tenho visões políticas diferentes de alguns membros do diretório.

O Novo perdeu a identidade?

Quando a gente montou o Novo, a concepção era ser uma esperança para as pessoas por estar inovando na política. Era ser um partido sem agendas pessoais, políticos profissionais e com uma unidade de atuação. O fato é que o Novo tem um problema de identidade, e isso ficou claro nos últimos tempos. O partido precisa reencontrar o seu caminho original.

Qual seria esse caminho?

Em primeiro lugar, é preciso ter unidade em temas relevantes. Não dá para ter posições diferentes sobre o apoio ou não ao governo Bolsonaro. Depois de mil dias de governo e de tudo que ele fez, não dá para se colocar em uma posição de independência em relação ao governo Bolsonaro. Isso traz uma confusão para o partido entre filiados, apoiadores e, certamente, para os eleitores. Afinal de contas, o Novo é um partido de oposição ao governo Bolsonaro ou é linha auxiliar? Isso não está claro para mim como filiado. A maioria da população não quer esse governo. O Bolsonaro vai contra todos os valores e princípios e valores do Novo.

Os deputados do Novo que apoiam posições semelhantes às de Bolsonaro entraram na "roda-viva" da política?

Não sei dos detalhes da vida parlamentar deles, mas nossa visão é de longo prazo. Não podemos cair na mesma sistemática da velha política que a gente nasceu para combater. Caso contrário, o Novo vai ser mais um partido pequeno, que as pessoas usam para suas agendas pessoais. O fato de o Novo não usar dinheiro público é o início do processo, mas não é o suficiente. Precisamos nos afastar de governos ruins, ainda que populares. Há uma armadilha eleitoral nesse processo. Tenho dificuldade em entender os mandatários do Novo que não veem razão ou crimes para pedir impeachment. Há um cálculo eleitoral.

A maioria da bancada do Novo votou favoravelmente ao voto impresso, uma bandeira de Bolsonaro. Esse é um retrato do que o partido virou?

O partido, como instituição, se colocou contra (o voto impresso), mas não adianta abraçar uma tese se ela não é referendada pelos mandatários, especialmente da bancada federal. Isso cria na cabeça de todos os formadores de opinião, filiados e apoiadores uma dúvida: mas, afinal, qual é o partido? É esse da instituição ou aquele que na prática vota de outra forma? O Novo se colocou, como eu defendo, em oposição frontal em relação ao governo.

Como avalia a relação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, com Bolsonaro?

Ele fez um vídeo (na segunda-feira) no qual faz agressões fortes a mim, mas sem citar meu nome. O governador teve uma atitude muito machista. Disse que eu pareço aquela mulher que o marido se divorciou, mas não consegue deixá-lo em paz. Ele está muito incomodado porque faço críticas ao governo Bolsonaro e adotou uma narrativa fora da realidade: de que eu não teria me conformado por ter perdido a eleição em 2018. Isso passa longe da verdade. Fica claro, infelizmente, que Zema tem um viés de apoio ao Bolsonaro. Isso torna ainda mais complexo o quadro do Novo. Deveríamos deixar de lado os cálculos eleitorais e fazer o que é o certo.

Pretende mudar de partido?

Eu me coloquei à disposição para ajudar no Novo, a partir do diagnóstico de que o partido não está bem. Essa via não funcionou. Não fui aceito. Por enquanto vou continuar filiado. Deu muito trabalho fazer um partido diferente. Foram dez anos de dedicação. Mas, como filiado, fico restrito em como ajudar. Pretendo trabalhar com pessoas como (Luiz Henrique) Mandetta, (Sérgio) Moro e (Carlos Alberto dos) Santos Cruz para encontrar a terceira via. Já passou da hora.

Foi uma decisão sua deixar a presidência do Novo, já que seu mandato não tinha acabado. Por que mudou de ideia?

Fui eleito por unanimidade por todos os diretórios. Meu mandato iria até 2023. Saí porque queria um pouco mais de tempo depois de dez anos dedicados ao partido. Em segundo lugar, porque eu queria mostrar que construímos uma cultura dentro da organização na qual ela podia andar dentro dos princípios nos quais o partido foi concebido e que eu não era a pessoa que mandava no Novo. Mas, vendo hoje, essa cultura ainda está em construção.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) anunciou, na manhã desta sexta-feira (17), que irá vertar um projeto de lei que pune a discriminação de pessoas por sua identidade de gênero ou expressão de gênero. A fala foi realizada durante um evento na cidade de Arinos, Norte de Minas, ocasião na qual o presidente Jair Bolsonaro também esteve presente.

Embora o PL tenha sido aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (Almg), Zema, que é um dos últimos governadores a exprimir apoio ao presidente, alegou que não poderia permitir que o “setor produtivo” fosse penalizado. Na sequência, justificou o raciocínio sugerindo que os negócios seriam punidos caso não tivessem “um terceiro banheiro para alguém cujo sexo não está definido”.

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O aceno às pautas ideológicas defendidas pelo bolsonarismo arrancou elogios do chefe do Executivo Nacional. Em seu discurso, Bolsonaro disse que o Brasil não pode “aceitar a política da esquerda” que pretende colocar “homos contra héteros”, “brancos contra afrodescendentes”, "nordestinos contra sulistas” e “homens contra mulheres”.

“Se nota no Brasil a predominância do verde e amarelo sobre o vermelho. O nosso governador Zema acabou de anunciar o veto a um projeto votado na sua Assembleia Legislativa. Afinal de contas, nós temos que nos unir cada vez mais sem deixar que nos separem”, destacou o presidente.

O que diz o PL?

O PL 2.316/2020, rejeitado por Zema, é de autoria do deputado estadual André Quintão (PT) e foi aprovado na Alemg no dia 2 de setembro. Em seu projeto, o petista busca acrescentar um tópico à lei estadual 14.170, sancionada em 2002, responsável por punir empresas cujas ações atentam contra os direitos de alguém em razão de sua orientação sexual.

No projeto, acatado em segundo turno por 34 votos a 6, a definição de gênero aparece como “a percepção individual e interna de cada pessoa em relação ao seu gênero, podendo ou não corresponder ao seu sexo biológico ou ao sexo que lhe foi atribuído no nascimento e não se limitando às categorias masculino e feminino”.

 

Nesta quarta-feira (25), o Palmeiras e a Puma divulgaram o terceiro uniforme da equipe para a atual temporada. A camisa faz alusão à tríplice coroa (nome dado para a conquista do estado, país e continente em uma só temporada) e carrega o slogan "De onde vem o ouro".

Na última segunda-feira (23), a Puma anunciou o novo uniforme com um teaser. A camisa possui, segundo a fornecedora, um tom "tapioca" e detalhes em dourado e verde. Além da alusão aos três títulos conquistados pela equipe. Veja o vídeo de lançamento: https://www.youtube.com/watch?v=viCibbBa7Hg

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Os números mostrados no vídeo de lançamento evidenciam a quantidade de jogos feitos pela equipe em cada conquista. No campeonato estadual foram 16 jogos, na Copa do Brasil oito e na Libertadores 13.

A camisa já está à venda na loja oficial do clube. A estreia em campo do novo uniforme não tem previsão. Nesta quinta-feira (26) o clube completa 107 anos de fundação.

Os partidos políticos brasileiros deverão contar em 2022 com pouco menos de R$ 6 bilhões para custear suas campanhas eleitorais. Aprovado na última quinta-feira (15), pelo Congresso, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) define as prioridades e metas de gastos do governo federal para 2022. Ainda que em um cenário permeado pelas crises política e sanitária, o texto incluiu também um mecanismo que aumenta o Fundo Especial Eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.

O dinheiro, que sai dos cofres públicos e é dividido entre as legendas, é, atualmente, o principal modo de financiamento das campanhas eleitorais. Aprovado pelo Congresso, no entanto, o montante é recorde desde as eleições de 2014, quando ainda era permitido o financiamento via pessoa jurídica. Em 2015 foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que doações empresariais seriam banidas do processo eleitoral, já que desequilibram a disputa e abrem caminhos para processos de corrupção e tráfico de influência.

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Na prática, a LDO, assim como a generosa previsão para o Fundo Eleitoral Especial de 2022, ou “fundão”, como tem sido chamado, depende da sanção presidencial. O Orçamento para 2022 será enviado pelo governo ao Congresso e analisado até o final de agosto, quando o valor exato do fundo eleitoral será confirmado. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que pretende vetar o trecho da LDO, mas também há rumores de bastidores que apontam para um acordo que reduza o valor para R$ 4 milhões.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o responsável por finalizar o cálculo da divisão do dinheiro entre as siglas. No atual cenário, os mais beneficiados pela proposta devem ser o PSL e o PT, que contam com o maior número de representantes nas casas legislativas.

E se os R$ 5,7 bilhões fossem aplicados no combate à pandemia?

Com pouco mais de 16% da população totalmente imunizada até esta terça-feira (20), o Brasil ainda precisa aplicar cerca de 200 milhões de doses para garantir a proteção de todos os adultos maiores de 18 anos (160 milhões de pessoas). O cálculo foi feito por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da USP (Universidade de São Paulo) e apresentado na última sexta-feira (16). O LeiaJá projetou quantos imunizantes daria para comprar com o montante aprovado na LDO para o “fundão”, usando como base os valores divulgados como os contratados pelo Governo Federal.

Em números, a compra de 200 milhões de doses do imunizante Oxford/AstraZeneca, que custa US$ 3,16 (R$ 17 na cotação atual) se produzido em território nacional pela Fiocruz, daria aproximadamente R$ 3,4 bilhões. O valor representa cerca de 60% dos R$ 5,7 bilhões sugeridos para o “fundão”.

Caso o imunizante seja importado da Índia, o valor aumenta para US$ 5,25 cada, cerca de R$ 28. Nessa lógica, as 200 milhões de doses alcançariam aproximadamente 97% do suposto fundo eleitoral, R$ 5,2 bilhões.

Quando aplicado às doses da CoronaVac, imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, o cálculo revela o montante de R$ 10,6 bilhões pelas 200 milhões de doses necessárias. Isso porque a unidade da vacina custa US$ 10 (R$ 53 na cotação atual).

Com os 5,7 bilhões do fundo, contudo, ainda seria possível adquirir pouco mais de 100 milhões de doses da Coronavac, o suficiente para vacinar cerca de 80 milhões de brasileiros.

No caso da vacina produzida pela Pfizer acontece de forma parecida. Já que a unidade do imunizante sai por US$ 12 (R$ 62 na cotação atual), os R$ 5,7 milhões do fundo não conseguiram alcançar as 200 milhões de doses recomendadas para a imunização total no país. Apesar disso, o valor seria o suficiente para adquirir cerca de 90 milhões de doses.

Entenda como surgiu o Fundo Eleitoral Especial

A decisão do Supremo que em 2015 proibiu as doações de campanhas privadas - realizadas, em sua grande maioria, por empresas e empreiteiras - culminou na criação, em 2017, do Fundo Eleitoral Especial. Trata-se de um mecanismo de financiamento das campanhas eleitorais repassado apenas nos anos de pleito, como uma espécie de poder econômico dos partidos.

A “maior fatia” do montante é abocanhada pelas siglas que contam com o maior número de representantes. A cláusula de desempenho, válida desde 2018, determina como critério que em 2022 o partido consiga, ao menos, 2% dos votos válidos distribuídos em nove estados ou 11 deputados eleitos.

Fundo Partidário

Vigente desde 1965, o Brasil conta ainda com um mecanismo criado pela primeira Lei Orgânica dos Partidos Políticos, como forma de financiamento dos mesmos, para custear as despesas perenes, como manutenção de sedes, criação de programas, propaganda política, entre outras atividades. O recurso se origina no Orçamento federal e de penalidades aplicadas pela Justiça Eleitoral, com o repasse realizado anualmente.

A regra de distribuição é de 5% do valor a todos os partidos inscritos e de 95% conforme a representação da legenda (que atende à cláusula de desempenho). Em 2021, segundo o TSE, a previsão é de que o valor do Fundo Partidário seja de aproximadamente R$ 979 milhões. O Congresso Nacional tem prerrogativas de realizar cortes no valor, caso julgue necessário.

O montante justifica as críticas direcionadas à ampliação do fundo eleitoral nas redes sociais e de deputados como o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ). O vice-presidente da CPI da Pandemia no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também fez comentários em tom de reprovação. Apesar disso, houve pouca resistência na votação, que teve o placar de 278 votos a favor, 145 contra e 1 abstenção na Câmara, e de 40 a 33 no Senado.

É possível destacar ainda a tentativa do Partido Novo, que vem se assumindo uma posição contrária ao governo e recentemente declarou ser a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O Novo propôs a votação de um destaque para retirar o chamado “fundão” do texto principal da LDO, e contou com o apoio do PSOL, Podemos, Cidadania e PSL - este último, contudo, manifestou-se favorável 15 minutos após a votação ser encerrada, de acordo com o Estadão. A ação não foi bem sucedida, visto que, somados, os votos das legendas de oposição não conseguiram contrapor a maioria.

Os deputados Carla Zambelli (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegaram a criticar o fundo eleitoral em suas redes, mas votaram a favor do mecanismo com o argumento de que “precisavam aprovar as diretrizes para o Orçamento”.

A queda do premiê Binyamin Netanyahu não significa um avanço da paz com os palestinos. O novo governo israelense, liderado por Naftali Bennett, um defensor dos colonos, é tão ruim quanto o anterior, disse nesta segunta, 14, o primeiro-ministro palestino, Mohamed Shtayeh. "Este novo governo é igual ao anterior. Nós condenamos os anúncios do novo primeiro-ministro, Naftali Bennett, em apoio aos assentamentos israelenses", disse Shtayeh. "O novo governo não tem futuro se não levar em consideração o povo palestino e seus direitos legítimos."

Ontem, a frase que mais se ouvia entre os palestinos para definir o novo governo, seja em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia ocupada ou na Faixa de Gaza, era: "Mais do mesmo". Para o analista palestino Hamada Haber, a diversidade de ideologias do novo governo e a mínima maioria que possui no Parlamento impedirão qualquer reaproximação com as autoridades palestinas, o que ele acredita que causaria o colapso do gabinete.

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Além disso, de acordo com Haber, a Autoridade Palestina, que governa a Cisjordânia, está muito enfraquecida após os 11 dias de conflitos em maio, liderados pelo Hamas, na Faixa de Gaza, que teria se transformado no principal interlocutor dos palestinos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário João Amoêdo desistiu de ser candidato à Presidência da República pelo Novo nas eleições do ano que vem, informou o partido na noite desta quinta-feira (10). A legenda disse em nota que seguirá trabalhando na construção de uma "alternativa ao bolsopetismo para 2022".

No dia 1º, o Novo lançou a pré-candidatura de Amoêdo, que terminou as eleições de 2018 na quinta colocação, com 2,5% dos votos válidos. O relativo sucesso do empresário, que nunca havia disputado eleições e acabou à frente de nomes como Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (à época no MDB), surpreendeu o mundo político na ocasião.

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No dia seguinte ao anúncio da pré-candidatura de Amôedo, integrantes do Novo passaram a articular o nome do deputado federal Tiago Mitraud (MG) para a disputa do Planalto.

Amoêdo participou de articulações para a formação de uma frente de "centro" em oposição à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em abril, o empresário foi um dos signatários do "manifesto dos presidenciáveis", uma carta em defesa da democracia que também contou com as assinaturas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do apresentador Luciano Huck.

O fundador do partido Novo, João Amoêdo, foi vacinado contra a Covid-19 nesta sexta-feira (4). 

Nas redes sociais, Amoêdo, que é pré-candidato à presidência da República, comemorou. "Vacinado. Espero que as vacinas cheguem a todos os brasileiros o mais rápido possível".

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Apesar de João Amôedo ter sido anunciado como pré-candidato do partido Novo para a disputa pelo Palácio do Planalto, parte da legenda está em campanha para emplacar o nome do deputado federal Tiago Mitraud (MG). O parlamentar tem o apoio de colegas da bancada federal da legenda, composta por oito deputados, eleitos em 2018. "Acredito que já temos mais de 13 assinaturas", afirmou o colega de Câmara Federal, Gilson Marques (SC). Mitraud precisa da assinatura de pelo menos 21 dirigentes do Novo para ser convidado a se candidatar pelo partido à Presidência da República.

Em nota divulgada anteontem, o Novo informou que Amoêdo - um dos fundadores do partido - aceitou o convite feito por 36 dos 40 integrantes da Convenção Nacional para ser pré-candidato à Presidência no ano que vem.

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"Todo partido tem divergências internas e o Novo respeita seus filiados", disse o deputado Marcel Van Hattem (RS) que também defende o nome de Mitraud. Para Marcel, inclusive, outros nomes podem surgir até a data limite.

O deputado Alexis Fonteyne (SP) acredita que o Novo não precisa necessariamente ter um candidato ao Palácio do Planalto. "Há quem considere que o Novo deva ter um candidato à Presidência, eu penso diferente. O foco do Novo tem que ser o de eleger a maior bancada federal possível e assim influir na política. Focar na Presidência da República é achar que um salvador da pátria resolve o nosso problema", escreveu ele no Twitter. Ao Estadão/Broadcast, no entanto, disse que se for optar entre Amôedo e Mitraud, ele fica com o deputado.

Antes do anúncio do partido, Amoêdo integrou o movimento que tentou formar uma frente unificada de centro contra os extremos na disputa presidencial de 2022.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, demitido em meio às críticas a sua gestão da pandemia de Covid-19, ganhou um novo cargo no governo Jair Bolsonaro. Nesta terça (1), o Diário Oficial da União oficializou sua nomeação como secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

O anúncio se dá depois de o Exército iniciar uma apuração para investigar a participação do general em ato político do presidente, conduta proibida pelo regulamento militar. A portaria que contém a nomeação foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. No novo cargo, Pazuello ficará subordinado ao almirante Flávio Rocha, atual secretário da SAE, que fica localizada no Palácio do Planalto.

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O vereador Fernando Holiday, de São Paulo, anunciou que pediu nesta terça-feira (25) para se filiar ao partido Novo. "Sempre vi no NOVO uma esperança na política. E, por essa razão, sempre usei o padrão do partido como parâmetro de atuação. Espero ser aprovado e realizar o sonho de ser NOVO de verdade", publicou no Twitter.

No mês passado, a líder do partido na Câmara Municipal de São Paulo, vereadora Janaína Lima, havia convidado o parlamentar para se filiar à sigla. Segundo Janaína, durante sessão no Plenário, Holiday tem "portas abertas" no partido.

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O vereador estava sem legenda desde abril, quando foi expulso do Patriota, sigla à qual era filiado, após críticas que fez ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), à época candidato ao cargo. Lira era o nome apoiado pelo Palácio do Planalto e pelos parlamentares aliados ao presidente Jair Bolsonaro. Segundo Holiday, pelo Twitter em fevereiro, "com Arthur Lira, a corrupção e a velha política prevalecem".

O vereador criticou também as conversas para que Bolsonaro, sem partido, se filiasse à sigla. "Como se não bastasse o Patriota ter se aliado a Arthur Lira para a presidência da Câmara, agora Bolsonaro foi convidado para vir. Isso que é uma direção partidária sem rumo, desmoralizada, podre e repugnante. As diretrizes estão sendo de uma sem-vergonhice sem tamanho", escreveu em janeiro.

Holiday foi membro e deixou o Movimento Brasil Livre (MBL). As críticas do vereador ao presidente cresceram após rompimento do governo com o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro, tido pelo movimento como símbolo da luta anticorrupção.

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) distribuiu mais 165.100 doses da vacina Astrazeneca/Fiocruz contra Covid-19, entre as 5h e as 13h desta sexta (7), para todas as Gerências Regionais de Saúde. Os imunizantes haviam chegado ao estado na tarde da última quinta (6).

Além da primeira dose para o grupo de comorbidades, que inclui gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas com deficiência cadastradas no BPC, o Ministério da Saúde determinou que uma parte dos imunizantes deve ser direcionado para as segundas doses, em Pernambuco destinadas para idosos entre 80 e 84 anos, e povos e comunidades quilombolas tradicionais. O novo lote leva a  3.095.180 o número de vacinas recebidos pelo estado, sendo 1.789.560 delas do tipo Coronavac/Butantan, outras 1.288.070 da Astrazeneca/Fiocruz e 17.550 da Pfizer/BioNTech.

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Atualmente, Pernambuco vacina todos os idosos a partir dos 60 anos, idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições, população indígena aldeada, povos e comunidades quilombolas tradicionais, trabalhadores de saúde, trabalhadores de forças de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC.

Balanço

Até agora, Pernambuco aplicou 2.181.457 doses da vacina contra a Covid-19, das quais 1.457.013 foram primeiras doses. No total, foram feitas a primeira dose em 244.568 trabalhadores de saúde; 25.073 povos indígenas aldeados; 37.423 em comunidades quilombolas; 6.424 idosos em Instituições de Longa Permanência; 532.803 idosos de 60 a 69 anos; 389.754 idosos de 70 a 79 anos; 102.601 idosos de 80 a 84 anos; 88.844 idosos a partir de 85 anos; 1.281 pessoas com deficiência institucionalizadas; 6.277 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 19.520 pessoas com comorbidades; 208 pessoas com deficiência permanente; 2.237 gestantes e puérperas.

O estado já registrou 420.766 casos da Covid-19, sendo 41.233 graves e 379.533 leves. A doença já matou 14.434 pernambucanos.

O partido Novo apresentou novas diretrizes de atuação da legenda e se colocou como oposição ao governo de Jair Bolsonaro. De viés liberal e com foco em pautas econômicas, a legenda fundada em 2011 estreou na Câmara dos Deputados na eleição de 2018, com uma bancada com oito nomes.

A nova diretriz partidária do Novo diz que a legenda posiciona-se como oposição ao atual Governo Federal. "Orientação esta que norteará desde já tanto nossas posições institucionais quanto nossas candidaturas para 2022", afirma o documento.

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"Como bem explicitado na diretriz, a bancada federal permanecerá formalmente independente. Não vamos nos associar a qualquer legenda por oposição pura e simples. Temos nossos valores. Está claro que somos um partido que trabalha pela liberdade, ao contrário de outros partidos que defendem a bênção do Estado para tudo", afirmou o líder da bancada do partido na Câmara, Vinícius Poit (SP), ao Estadão/Broadcast.

"Vamos nos opor ao governo como já vínhamos fazendo quando não concordarmos com o que é proposto ou apresentado. Porém, votaremos a favor das pautas que acreditamos serem importantes para o País, ainda que isso signifique votar com o governo", completou o deputado.

No Twitter, a vereadora da cidade de São Paulo Cris Monteiro chegou a pedir o impeachment de Bolsonaro ao anunciar as novas diretrizes. "Somos OPOSIÇÃO ao Governo Bolsonaro! #ImpeachmentJa", escreveu.

Para a definição da nova postura, o partido cita o abandono das políticas anticorrupção e o encerramento da Operação Lava Jato, a atuação do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a postura de Bolsonaro durante a pandemia, entre outros pontos.

Apesar da oposição ao governo, o Novo diz repudiar a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por determinação de ontem do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

Após o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se posicionar contra o processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro ao dizer ser "contrário à posição do partido", o Novo foi às redes sociais esclarecer o "mal-entendido" gerado pelo dirigente e disse que "não há decisão formada sobre o impeachment".

Durante entrevista à Rádio 98FM na quarta-feira (27), Zema afirmou que, apesar de não concordar com tudo o que o presidente faz - citando a condução de Bolsonaro diante dos problemas gerados pela pandemia e a questão da vacinação no Brasil -, ele não era a favor da abertura de um processo de impeachment. "Eu vi a posição do partido, e sou contrário à ela", afirmou Zema.

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Após a entrevista, o ex-presidente da sigla João Amoedo, que já se colocou de forma favorável à abertura do processo de impeachment contra Bolsonaro, comentou a fala de Zema, e comemorou o que achou ser a posição oficial do partido. "Com base nessa afirmação do Zema, parabenizo o Novo pela decisão tomada a favor do impeachment. O partido não pode compactuar com crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente", publicou.

Com a repercussão, o partido Novo foi ao Twitter esclarecer o "mal-entendido" e disse que, "caso decida pelo impeachment, o Novo notificará da forma adequada seus filiados pelos seus canais oficiais". A bancada do partido na Câmara conta com oito deputados, e parece que ainda não tem uma posição fechada com relação ao tema. O deputado Vinicius Poit (SP), por exemplo, defendeu em publicação que "não basta só a vontade política de seguir com o processo de impeachment do Presidente. É preciso ter justificativa jurídica concreta", disse.

Fundador do Novo e candidato derrotado ao Palácio do Planalto em 2018, o empresário João Amoêdo, de 58 anos, defendeu em entrevista ao Estadão que o partido se assuma como oposição ao presidente Jair Bolsonaro para evitar que esse campo seja ocupado pela esquerda. Depois de receber 2,5% dos votos válidos, à frente de Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos), Amoêdo viu o Novo eleger só um prefeito em 2020, em Joinville (SC), e sair fraturado da disputa na capital paulista após expulsar seu candidato, Filipe Sabará. Fora da direção do partido, Amoêdo ainda não decidiu se tentará novamente à Presidência em 2022 e avalia que é cedo para discutir nomes de centro para formar uma frente ampla.

Como a bancada do Novo vai se posicionar na disputa pela presidência da Câmara?

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Estou fora da gestão do partido, mas me preocupa o Arthur Lira (PP) com essas propostas de se aproximar do PT e a promessa de combater a Lava Jato e mudar a forma de financiamento dos sindicatos. O Novo lançou o Marcel (van Hattem) antes, mas, neste momento, não está havendo essa discussão. Talvez a gente apoie um candidato que tenha uma postura mais ética e que coloque as pautas. O Congresso está muito omisso nessa última etapa e basicamente se preocupando com a eleição.

O Novo só elegeu um prefeito em 2020, em Joinville, e saiu fraturado da eleição na capital paulista. Qual foi o aprendizado?

O Novo é um ator mais importante nas eleições a nível federal. O partido não tem uma capilaridade muito grande pelo pouco tempo de existência. Dito isso, ficamos aquém do esperado. Teve um fator externo. Aquela onda de renovação que esteve muito presente em 2018 acabou sendo frustrada com a eleição do Bolsonaro. Ele se vendeu como um liberal com capacidade de entrega e alguém que representava a nova política, mas não era nada disso. Teve essa frustração e isso levou as pessoas a um certo afastamento da política. O Novo sofreu nesse cenário. Nós de fato representávamos uma ideia de renovação e o afastamento das pessoas enfraqueceu o discurso do Novo. As redes sociais, espaço onde o Novo cresceu, viraram um ambiente muito tóxico.

Onde o partido errou?

Houve um erro estratégico, que foi apostar, em algumas campanhas do Novo, que o Bolsonaro teria relevância e que não se opor a ele seria positivo. Isso tirou a unidade do partido porque não havia consenso sobre o governo Bolsonaro. O presidente não conseguiu transferir votos. A falta de um posicionamento de oposição tirou o protagonismo do Novo. É importante que o partido faça uma revisão disso para 2022.

O Novo então deve ir para a oposição?

Na minha avaliação, sim. Temos dois anos de governo já percorridos. Pelo fato de sermos independentes, temos mais credibilidade para o posicionamento do partido. O governo vai muito mal. Não dá para não ser oposição.

Há uma divisão na bancada federal sobre essa posição?

O Novo nasceu com o pressuposto de ser uma instituição. Os mandatários são importantes, mas não são eles que definem o posicionamento do partido. Quem define são os filiados e diretórios. A ideia é evitar que os políticos e mandatários definam a agenda do partido. O que falta é um posicionamento mais firme do partido em si. Com isso, os mandatários acabam tendo mais relevância no posicionamento em relação ao governo. Dentro das bancadas tem gente mais favorável e contra Bolsonaro. Isso não contribui com o fortalecimento da nossa marca porque mostra falta de unidade.

O processo seletivo do Novo foi colocado em xeque com a escolha de Filipe Sabará como candidato em São Paulo?

Ali houve um erro, obviamente. Em qualquer processo seletivo se cometem alguns erros. O importante é que esses erros sejam poucos no geral. Ainda acredito que o processo seletivo é o mecanismo mais eficaz. O Sabará teve erros na questão do currículo. Faltou averiguação. Mas o partido precisa fazer uma discussão sobre a qualificação que vamos exigir para os que vamos lançar, especialmente no Executivo de grandes cidades e governos. Precisamos melhorar o processo. Tenho certa preocupação para 2022. Esse ambiente mais tóxico das redes sociais e a polarização diminuíram a predisposição das pessoas para ir para a área pública.

Durante a campanha, Sabará, que acabou expulso do partido, acusou o sr. de ser um "cacique" que manda no partido mesmo fora da direção. Como recebeu essas críticas?

Isso não faz o menor sentido. Eu renunciei à presidência do partido três anos e meio antes de terminar o mandato para o qual fui eleito por unanimidade. Se eu quisesse mandar no partido, não teria deixado o cargo. Se de fato eu mandasse no Novo, algumas coisas seriam diferentes. Tenho cobrado do partido uma posição contrária ao governo. Essa é a maior prova que eu não mando no partido. O que aconteceu em relação ao Sabará, e isso está comprovado, é que ele teve problemas com o currículo. Quando as pessoas saem, preferem atacar do que reconhecer os próprios erros.

A falta de um posicionamento mais incisivo do Novo e de outros partidos de centro contra Bolsonaro permitiu que a esquerda ocupasse o espaço?

Não tenho dúvida e isso sempre me preocupa. Eu fazia esse comentário em 2018: a derrubada do PT e da esquerda não viria com a eleição do Bolsonaro. Falta aos partidos que não são da esquerda uma capacidade de se colocar como oposição. Mas oposição ao Bolsonaro não pode ser oposição ao País. São coisas distintas. A gente deveria ter uma oposição responsável, que apoie as pautas boas para o Brasil.

Luciano Huck, Sérgio Moro e João Doria têm conversado sobre a formação de uma frente de centro contra Bolsonaro para 2022. Rodrigo Maia também apoia. O nome que pode aglutinar o centro está nesse grupo?

Acho difícil essas frentes amplas que nascem em cima de nomes em vez de pautas. São frentes que aparecem como amplas, mas cada um tem sua própria agenda. No final, elas pouco avançam. O Bolsonaro vai se enfraquecer ao longo do tempo. Por isso, uma frente se torna menos relevante. Acho difícil algum desses nomes abrir mão para o outro.

O Novo terá candidato à Presidência em 2022? O sr. pretende entrar na disputa?

Não tenho participado do debate de estratégia no Novo, mas acho fundamental o partido ter candidatura. Eu estou mais propenso a não colocar meu nome.

A eleição de 2020 reabilitou a política depois de uma onda de negação dos políticos?

2018 foi um ponto muito específico. As pessoas estavam revoltadas com o PT e decepcionadas com o PSDB. Buscou-se então a ideia de renovação geral. As pessoas saíram frustradas. Houve uma decepção com a renovação. Voltamos três ou quatro casas na ideia de renovação. Houve uma certa reabilitação da política.

Como avalia a guerra política entre Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD)? O governador defendeu uma política mais flexível na pandemia.

Zema fez um bom trabalho em Minas. Essa disputa com o Kalil é uma prévia para 2022. O Kalil claramente tem uma posição de disputar o governo. Ambos têm feito um bom trabalho. Mas o Zema tem tido um posicionamento mais próximo e favorável do Bolsonaro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mundo recebeu com esperança o anúncio do laboratório farmacêutico Pfizer de que sua vacina contra a covid-19 tem 90% de eficácia, antídoto muito aguardado que pode estar disponível em algumas semanas nos Estados Unidos, e no início de 2021, na União Europeia (UE).

Ainda não se sabe se a vacina proporciona imunidade de longo prazo, mas isto não impediu uma onda de otimismo nas Bolsas após o anúncio, apenas dez meses depois do sequenciamento do coronavírus, uma proeza científica.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou o anúncio "promissor" e elogiou "a inovação e a colaboração científica sem precedentes para acabar com a pandemia".

O presidente americano, Donald Trump, disse que é uma "notícia excelente", enquanto Joe Biden, que o substituirá na Casa Branca em 20 de janeiro, afirmou que o anúncio representa "esperança".

Até os organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados pela pandemia, afirmaram nesta terça-feira que o êxito anunciado de vacina significa um "alívio", embora continuem preparando o evento para 2021 em um cenário sem vacina.

A Pfizer e a sócia alemã BioNTech explicaram que, quando são injetadas duas doses da vacina em um período de três semanas, esta é "eficaz em 90%", segundo os resultados preliminares de um teste em larga escala que ainda está em curso.

As doses reduziram em 90% o risco da doença no grupo vacinado em comparação com o grupo que recebeu um placebo.

Questão de "semanas"

De acordo com os americanos, que encomendaram 100 milhões de doses, as primeiras vacinações podem começar antes do fim do ano, desde que seja confirmada a segurança da substância dentro de duas semanas.

A Pfizer pretende apresentar um pedido de autorização à agência reguladora dos medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), que terá de decidir se a vacina é segura e eficaz.

A partir deste momento, a distribuição aconteceria em questão de "semanas", afirmou ao canal Fox News Alex Azar, secretário de Saúde de Donald Trump, que tornou o desenvolvimento das vacinas o pilar de sua resposta à crise de saúde.

Na União Europeia, que fez uma pré-compra de 200 milhões de doses e negocia para adquirir outros 100 milhões, a vacina poderia estar disponível no início de 2021, segundo uma fonte do bloco.

Outros países, como Japão, Canadá, ou Reino Unido, também fizeram pedidos a Pfizer. A demanda inicial superará com folga a oferta, pois o laboratório prevê que terá condições de produzir 50 milhões de doses em 2020 e 1,3 bilhão no próximo ano.

Neste sentido, as ONGs alertam há meses para o risco de que os países ricos monopolizem as doses e expressaram preocupação com o preço que a Pfizer cobrará pela vacina.

Outra vacina experimental, desenvolvida pela empresa americana Moderna, cujos resultados podem ser anunciados nas próximas semanas, utiliza a mesma nova tecnologia, que consiste em injetar no organismo instruções genéticas chamadas RNA mensageiros, que indicam às células quais proteínas fabricar para combater o vírus.

O mundo também aguarda os resultados de outra vacina, em fase avançada, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

A vacina em desenvolvimento pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, chamada CoronaVac, registrou um problema, depois que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira decidiu suspender os testes clínicos devido a um "evento adverso grave" envolvendo um voluntário.

A Sinovac Biotech se declarou "confiante" na segurança de sua vacina e afirmou, em um comunicado, que o incidente em questão não tinha "relação" com a vacina.

A Anvisa informou que não poderia dar detalhes sobre o ocorrido por causa de regulamentos referentes à privacidade, mas revelou que os incidentes adversos graves incluem óbito, efeitos colaterais potencialmente fatais, incapacidade, invalidez persistente, ou significativa, internação hospitalar, anomalia congênita e "evento clinicamente significante".

Restrições na Europa

A pandemia de covid-19 segue avançando, apesar das notícias sobre vacinas, e a OMS pediu na segunda-feira que as pessoas não baixem a guarda, apesar do cansaço".

Os Estados Unidos bateram recordes de contágios durante vários dias consecutivos, com mais de 100.000 novos casos diários. Na segunda-feira, o país superou a marca de 10 milhões de casos oficiais de um vírus que matou mais de 238.000 pessoas em seu território. As autoridades calculam que o balanço real pode superar 300.000 vítimas fatais.

Mais de 50,9 milhões de casos foram registrados em todo planeta desde dezembro, de acordo com um balanço da AFP estabelecido com base em números oficiais.

O vírus continua provocando vítimas entre as personalidades. O secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erakat, faleceu nesta terça-feira, aos 65 anos, vítima da covid-19.

Na Europa, que tem mais de 13 milhões de contágios e quase 311.000 vítimas fatais, muitos países decretaram diversos níveis de confinamento, ou de toques de recolher.

Portugal ativou na segunda-feira o estado de emergência sanitária e decretou um toque de recolher na maior parte de seu território.

"Não podemos pensar que vamos enfrentar esta pandemia sem esforço", afirmou o primeiro-ministro socialista António Costa.

O coronavírus não tem impacto apenas na saúde e economia. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) pediu uma reabertura rápida das escolas na América Latina e Caribe, onde o coronavírus provocou quase 413.000 mortes.

A pandemia ameaça provocar uma "catástrofe geracional" ao afetar a formação de milhões de crianças da região mais desigual do mundo, destacou a organização em um estudo.

Países europeus como França, Bélgica e Alemanha voltaram a fechar, parcialmente ou totalmente, seus comércios temendo nova onda de Coronavírus desde segunda-feira (2). Com o crescimento da doença no Recife, o candidato a prefeito pelo Partido Novo, Procurador Charbel, se mostra preocupado com uma possível nova parada na capital pernambucana.

“A própria Organização Mundial da Saúde diz que o lockdown não é o método mais aconselhável de combate a Covid-19, principalmente para regiões pobres, pois destrói a economia e piora a situação dos mais vulneráveis. Além de destruir empregos, não há como implantar perante a população socialmente vulnerável, como moradores de rua ou em moradias precárias, palafitas, área de risco, que infelizmente são muitos no Recife, por conta dessas gestões terríveis que tivemos nos últimos anos. O isolamento deve ser sobre pessoas doentes e as pessoas de seu convívio. Deve ser disponibilizado tratamento precoce e testes”, postou o procurador municipal em suas redes sociais.

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O candidato ressaltou que o Estado e o município não têm um plano de enfrentamento da crise sanitária, e nem em relação à crise econômica, e teme que a decisão “mais simples” para a dupla Paulo Câmara e Geraldo Júlio, de fechar tudo, seja a escolhida.

Ainda em seus perfis na internet, Charbel inseriu um link de notícia com fala do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, que disse recentemente que “a OMS não defende lockdown como o principal meio de controle desse vírus”.

Com informações da assessoria

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