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Friedrich Nietzsche (1844-1900) tornou-se um dos principais filósofos da filosofia moderna. Sua obra influenciou diversos filósofos e, atualmente, é possível enxergar a forte influência de suas obras em diversas produções. A obra de Nietzsche foi adaptada para diversas mídias, como o cinema, livros, séries e outros.

Na matéria de hoje, conheça cinco obras que se inspiraram na vida e obra de Friedrich Nietzsche, apresentando os conceitos chave de sua filosofia como, por exemplo, o conceito do eterno retorno, da potência/vontade de poder, do "ubermensch", entre outros.

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Confira:

Dias de Nietzsche em Turim - (2011)

Um ensaio cinematográfico, sem diálogos, sobre os meses que o filósofo alemão Friedrich Nietzsche passou em Turim, na Itália, com narração citada por seus escritos originais.

Quando Nietzsche Chorou - (2007)

Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. O filme apresenta os diálogos fictícios entre Josef Brauer, Nietzsche e Sigmund Freud.

O Cavalo de Turim - (2011)

O filme é uma recriação do que teria ocorrido com um cavalo após ter sido salvo da tortura pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche durante uma viagem a Turim, na Itália. O animal de um fazendeiro se recusava a comer e a andar e por isso seria alvo de crueldade.

Humano, Demasiado Humano: Nietzsche (2019)

O filósofo deseja que o leitor conheça o autêntico valor da vida. Para isso, ele o ensinará a pensar "de forma diferente do que se espera dele''. Isso significa até negar sua origem, seu meio, sua posição e ofício, além dos pontos de vista dominantes de sua época.

 

 

A partir deste sábado (13), a faixa de rolamento central da BR-232 que dá acesso ao Recife está fechada no sentido interior/capital no Curado, durante até 45 dias, para a nova etapa da obra de triplicação. 

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estava concluindo a sinalização na via para, logo em seguida, bloquear o trecho para a circulação dos carros e demais veículos no início desta tarde. 

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O Departamento informou, ainda, que a nova fase da obra prevê a implantação de pavimentação em concreto armado nas pistas principais, em um trecho com extensão de 1,4 quilômetro, entre o quilômetro 10 e o 11,4. 

O órgão ressaltou que o motorista que estiver a caminho do Recife deve ficar atento. Após a lombada eletrônica é preciso pegar a alça de acesso à BR-408 ou seguir pela pista local da BR-232 até o quilômetro 10, no Atacado dos Presentes. 

Não haverá mudanças na circulação dos veículos para quem vai no sentido interior. O tráfego continuará normalmente pela pista existente nesta etapa da obra. 

As intervenções na BR-232 foram iniciadas ainda em março deste ano, e serão feitas em 6,8 quilômetros, com prazo previsto para serem concluídas em um ano. Segundo o DER, até este sábado, 25% dos trabalhos foram concluídos. Além disso, 67 mil veículos passam diariamente pela área. As obras estão orçadas em R$ 100 milhões. 

Jorge Leal Amado de Faria (1912-2001) é conhecido como um dos mais famosos e prolíficos escritores brasileiros da segunda geração do movimento Modernista. As obras de Jorge foram traduzidas para a maioria dos idiomas, recebendo diversos prêmios e títulos honorários.

Jorge nasceu em 10 de agosto de 1912 no município de Itabuna, na Bahia. Filho de fazendeiros de cacau, o jovem foi enviado para estudar no Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Foi na capital onde passou grande parte de sua adolescência de forma livre, convivendo com diversos tipos de pessoas e situações.

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Em 1927, Jorge iniciou sua carreira como repórter no “Diário da Bahia”, tendo escrito também para a revista “A Luva”. Aos 19 anos, já residindo no Rio de Janeiro, o autor publicou seu primeiro romance: “O País do Carnaval”. Posteriormente, viria a se formar em Direito, mas nunca exerceu a profissão.

Jorge esteve em contato com grandes nomes da literatura brasileira, como Gilberto Freyre, José Lins do Rego e Vinicius de Moraes. O caráter regionalista e de denúncia social em suas obras, como nas obras “Mar Morto” e “Capitães da Areia”, marcou época por relatos crus e realistas, sendo proibidos pela censura em sua época.

Na matéria de hoje, conheça cinco das principais obras de Jorge Amado. Confira:

Capitães da Areia - 1937

Pedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche. Eles praticam uma série de assaltos e são constantemente perseguidos pela polícia. Um dia, Professor conhece Dora e seu irmão Zé Fuinha e os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local. Aos poucos, nasce o afeto entre o líder do grupo e a jovem.

Gabriela, Cravo e Canela - 1958

O romance é ambientado na Ilhéus dos anos 1920, uma cidade do interior baiano que passa por súbitas transformações graças à riqueza que a cultura do cacau está trazendo para a região. Tudo começa quando a cidade está em ebulição com a notícia de um duplo assassinato.

Dona Flor e Seus Dois Maridos - 1966

Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho, um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente. Sua mulher, Dona Flor, fica inconsolável, pois, apesar de ter vários defeitos, ele era um excelente amante. Algum tempo depois, ela se casa com Teodoro Madureira, um farmacêutico que é o oposto do primeiro marido. Juntos, eles têm uma vida estável e tranquila, mas tediosa, até o dia em que o fantasma de Vadinho aparece na cama de Dona Flor.

Cacau - 1933

Filho de industrial, o sergipano José Cordeiro, conhecido como Cearense, não quer ser patrão: é operário e orgulha-se de sua atividade. Mas acaba despedido da fábrica por ter se relacionado com uma colega de trabalho, cobiçada também pelo patrão, seu próprio tio. O Cearense decide procurar serviço em outro lugar.

Mar Morto - 1936

Personagens como o jovem mestre de saveiro Guma parecem prisioneiros de um destino traçado há muitas gerações: o dos homens que saem para o mar e que um dia serão levados por Iemanjá, deixando mulher e filhos à espera, resignados. Mas nesse mundo aparentemente parado no tempo há forças transformadoras em gestação.

 

 

Paul Jackson Pollock (1912-1956) nasceu na cidade de Cody, em Wyoming, nos EUA. Jackson era o caçula de seis irmãos e era filho de um agricultor e uma costureira. Com apenas 10 meses de vida, a família de Pollock mudou-se de sua terra natal, na qual nunca mais voltou.

Pollock teve seu primeiro contato com estudos de arte ao matricular-se na Manual Arts High School de Los Angeles, na Califórnia. Entretanto, aos 16 anos, o artista foi expulso da escola. Por fim, em 1930, Jackson seguiu os passos de seu irmão Charles e se matriculou na Art Students League, em Nova York.

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Anos após, em 1938, Pollock começou a pintar murais em prédios públicos de Nova York. Este projeto artístico era desenvolvido pela Works Progress Administration. Durante a década de 1930, esta agência de artes realizou diversos projetos em obras públicas, empregando diversos artistas.

Mesmo trabalhando no projeto até 1942, Pollock seguiu desenvolvendo outros trabalhos, porém, começou a ter problemas com alcoolismo. Juntamente com seus trabalhos, o artista passou a fazer sessões de psicoterapia jungiana com o Dr. Joseph Handerson e, posteriormente, com a Dra. Violet Staub de Laszlo.

Ao descrever seu processo criativo, Pollock disse certa vez: “Quando estou na pintura, não tenho consciência do que estou fazendo. Só vejo o que fiz depois de um período de ‘conscientização’. Não tenho medo de fazer mudanças, destruir a imagem etc. porque a pintura tem vida própria. É só quando perco contato com a pintura que o resultado é ruim. Caso contrário, há pura harmonia, uma troca tranquila, e a pintura fica ótima.” 

Após diversas iniciativas no Expressionismo, Pollock abandonou o estilo de gotejamento e começou a buscar representações figurativas. Foi neste período em que as telas do artista começaram a ficar mais sombrias, contando com uma série de trabalhos em preto e branco nomeadas “vazamentos negros”.

Em 1956, Jackson e sua namorada Lee Krasner se envolvem em um acidente automotivo. Lee sobreviveu, porém, Pollock morreu com apenas 44 anos. Krasner continuou a usar o ateliê do namorado e procurou manter a imagem do artista em evidência, inclusive com diversas exposições póstumas.

Antônio Carlos Moreira Pires (1947-2020), mais conhecido como Moraes Moreira, foi um cantor, compositor e uma das vozes do grupo Novos Baianos, além de ser um dos grandes responsáveis pelas composições do grupo.

Nascido em 8 de julho de 1947, no município de Itauçu, na Bahia, Moraes está no imaginário coletivo como um dos rostos principais da Tropicália, iniciativa de vanguarda que unia elementos de inovação estéticas e técnicas junto a elementos tradicionais brasileiros. Seja na mistura dos riffs de guitarras elétricas com o som de zabumbas ou mesmo na lírica, o som remonta tanto ao estilo de Bob Dylan quanto aos repentistas tradicionais.

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Na adolescência, Moraes Moreira aprendeu a tocar violão. Ao mesmo tempo, o artista fazia curso de ciências em Caculé, na Bahia. Além disso, a sanfona de doze baixos tornou-se seu instrumento em festas de São João e outros eventos culturais que aconteciam em Ituaçu.

Apesar de toda a aptidão para a música, a vida de Moraes só começou a se transformar quando o cantor mudou-se para a capital baiana, Salvador. Lá, conheceu Tom Zé, outro grande nome da música popular brasileira. A partir daquele momento, a carreira de Moreira estava prestes a decolar.

Já em Salvador, o artista conheceu Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão. Esse encontro viria a mudar o rumo da história de Moraes. Com eles, o cantor formou o grupo Novos Baianos, um dos principais conjuntos na época da Tropicália.

Ao lado de Luiz Galvão, Moraes compôs quase todas as canções do grupo de 1969 até 1975. Por fim, o grupo lançou o álbum "Acabou Chorare”, o mais popular do grupo. Além disso, o álbum foi considerado pela Rolling Stone Brasil como o melhor álbum da história da música brasileira, entre os 100 melhores, divulgado em 2007.

Moraes deixou o grupo em 1975 e seguiu carreira solo por anos. Com grandes músicas de sucesso, a carreira de Moraes permaneceu ativa até seus últimos anos de vida. O cantor voltou a se juntar com os Novos Baianos duas vezes após sua saída, para a gravação de shows especiais.

Moraes Moreira faleceu no dia 13 de abril de 2020, com 72 anos. O cantor faleceu sozinho em sua casa e tudo indica que ele teve um infarto fulminante enquanto dormia.

Por Matheus Maio

Uma perícia realizada por determinação judicial confirmou que, em 2018, na gestão de Geraldo Alckmin, o governo de São Paulo pagou um valor desproporcional por uma pintura  do ex-governador José Serra, feita pelo artista plástico Gregório Gruber. A tela foi comprada por R$ 85 mil, mas, após perícia, foi registrado que, naquela época, o quadro custava R$ 27.765. As informações são do Uol Notícias.

O quadro em questão possuía um retrato acrílico de 120 x 80 cm, e foi comprado para ser integrada à galeria do Palácio dos Bandeirantes, que conta com o retrato de mais de 30 governadores. A perita Izabel Muanis do Amaral Rocha disse no laudo apresentado à Justiça que o valor de mercado atual do quadro é de aproximadamente R$ 36 mil. "Em 2018, esta mesma obra valeria R$ 27.765".

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Porém, após repercussão, Alckmin contou que a compra da pintura ocorreu de acordo com a legislação e afirmou que não houve superfaturamento no valor da obra. Já o artista disse à Justiça que os autores do processo alteraram a realidade dos fatos com má-fé. "Os documentos não deixam dúvida que, ao contrário do alardeado, foram cumpridos integralmente os requisitos legais para a contratação", declarou.

Por fim, a Justiça ainda não definiu o mérito do processo e o resultado da perícia pode ser questionado pelas defesas do ex-governador e do artista.

O espanhol Pablo Picasso (1881-1973) é um dos maiores nomes das artes plásticas no século XX. “A Pomba da Paz”, “Guernica” e “Les Demoiselles d’Avignon” são algumas de suas principais obras. Um dos criadores do “cubismo”, Picasso estreou uma grande exposição em Paris em um dia 24 de junho, no Grand Palais.

Pablo Ruiz y Picasso nasceu em Málaga, Espanha, no dia 25 de outubro de 1881. Filho de José Ruiz Blasco, professor de História da Arte e de desenho, e de Maria Picasso y López. Ainda menino, mostrou seu talento para as artes e recebeu o incentivo de seu pai para continuar. 

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A obra de Picasso foi representada por outros olhares, em filmes, documentários e outros. Um dos principais registros da sua obra foi “O mistério de Pablo Picasso”, documentário que retrata o artista durante a criação de obras que posteriormente foram destruídas.

Dirigido pelo cineasta francês Henri-Georges Clouzot, o filme concentra-se em apresentar o processo criativo do artista, sem se aprofundar em aspectos da vida pessoal. Cada quadro é apresentado em uma tela aparente, para que o espectador possa ter um olhar atento da produção, desde o papel em branco até a obra finalizada.

Considerado como um tesouro sobre a obra do artista, “O mistério de Pablo Picasso” também chama a atenção por sua estética rebuscada. Embora o artista apareça em diversos momentos, o documentário foca principalmente em suas obras. Neste sentido, o uso de películas em preto e branco, além do recurso do stop-motion, cooperam para realçar o tema.

Sinopse

Em 1955, o cineasta Henri-Georges Clouzot convence seu amigo e artista Pablo Picasso a deixar-se filmar em seu ateliê, durante a produção de suas obras de arte. O documentário revela o momento real de todo mistério criativo de Picasso. Utilizando papel e tintas, sobre um vidro transparente, Picasso desenha 20 quadros, que são captados, um a um, pelo olhar atento da câmera de Clouzot. 

Elza Gomes da Conceição (1937-2022), mais conhecida como Elza Soares, foi uma cantora, compositora e figura icônica do samba. Nascida no Rio de Janeiro, sua carreira foi além das limitações de estilo, flertando com diversas vertentes como o jazz, samba-jazz, bossa nova, soul, rock e outros.

A cantora faleceu no dia 29 de janeiro (2022), no Rio de Janeiro, aos 85 anos. A notícia de seu falecimento tomou fãs e colegas de música de surpresa, repercutindo na imprensa ao redor do mundo, lamentando o falecimento de uma das vozes mais ativas da música brasileira.

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Na matéria de hoje, preparamos uma lista com as principais obras de Elza Soares, confira:

Do Cóccix até o Pescoço (2002)

A mulher do Fim do mundo (2015)

“Pilão + Raça = Elza” (1977)

“Pilão + Raça = Elza” chegou em 1977 e marcou sua passagem pela gravadora brasileira Tapecar, fundada por Manolo Camero. O álbum trouxe compositores como Gerson Alves, que também assinou a produção musical, e Jorge Aragão para montar a tracklist junto com três músicas da própria Elza: “Língua de Pilão”, “Enredo de Pirraça” e “Perdão Vila Isabel”.

Deus é Mulher (2018)

 

Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu em 13 de junho de 1888, no Largo de São Carlos, na cidade de Lisboa, em Portugal. Filho de Joaquim de Seabra Pessoa e Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa. O escritor passou a maior parte de sua infância em Durban, colônia britânica localizada na África do Sul, onde seu padrasto era cônsul português.

O pai de Fernando morreu de tuberculose quando ele ainda tinha cinco anos de idade. Conforme biografias e estudos sobre a vida do autor, Pessoa era tímido, mas inteligente, bom aluno e dono de grande imaginação. Começou a escrever poemas ainda quando criança, seu primeiro escrito data de 1895, aos sete anos de idade.

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Pessoa ingressou no curso de graduação em Letras, em Lisboa. Anos depois viria a abandonar o curso, pois preferia estudar por conta própria na Biblioteca Nacional. Ainda jovem, cerca de 22 anos, Pessoa já escrevia em Português, Inglês e Francês, produzindo obras em prosa e poesia. Começou a atuar como crítico literário e redator em revistas, tendo chegado ao cargo de diretor em algumas delas.

Fernando Pessoa é considerado um modernista, sendo ele um dos escritores que iniciaram o movimento em Portugal, junto a nomes como Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Luís de Montalvor, Ronald de Carvalho e outros. Ajudou a fundar a revista Orfheu, mídia responsável por divulgar ideias modernistas em Portugal e, posteriormente, no Brasil.

Uma das características principais na obra e poesia de Fernando Pessoa é o uso da heteronímia, recurso usado por escritores ao escreverem textos assinando com outros nomes. Essa ferramenta permite ao autor desdobrar características do “eu”, como a personalidade, identidade, sinceridade, fingimento e outros.

Os heterônimos de Pessoa apresentavam personalidades próprias: características físicas, atividades específicas, visões políticas e religiosas particulares. Tal multiplicidade de visões de mundo tornou a obra de Pessoa universal, se relacionando em um nível representacional com diferentes formas de se enxergar o mundo. Três deles eram mais usados pelo poeta: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos

Por Matheus de Maio

Seu Jorge nasceu em 1970 no Rio de Janeiro e cresceu em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Saiu de casa aos 19 anos, morando na rua por um tempo, até seu talento musical ser descoberto pelo clarinetista Paulo Moura. Anos depois, Seu Jorge fez testes para performar um musical, a partir daí, sua vida mudou e tomou o rumo da arte.

O nome verdadeiro de Seu Jorge é Jorge Mário da Silva, o apelido foi cunhado por um amigo, o baterista Marcelo Yuka, desde então este passou a ser seu nome artístico. Seu Jorge é amplamente reconhecido como responsável pela popularização do gênero do samba-pop, tendo lançado discos aclamados pela crítica, tanto na banda Farofa Carioca quanto em sua carreira solo.

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As influências musicais de Seu Jorge são extensas. Desde escolas de Samba até Stevie Wonder. O músico também já fez diversas colaborações com artistas famosos, incluindo Ana Carolina, Papatinho, Edi Rock e o americano Beck.

A carreira de Seu Jorge não se limitou à música. Em 2002, interpretou o personagem Mané Galinha no filme Cidade de Deus, sucesso de crítica que o projetou como ator. Depois, interpretou o papel de Pelé dos Santos, no filme A Vida Marinha Com Steve Zissou, filme dirigido por Wes Anderson, para o qual ele também fez grande parte da trilha sonora do longa.

Para a trilha sonora do longa, Seu Jorge gravou grandes clássicos de David Bowie traduzidos para português, como Starman, Rebel Rebel e Life on Mars. Por conta das interpretações das músicas, o artista foi reconhecido pelo próprio Bowie: “Se Seu Jorge não tivesse gravado minhas músicas em português, eu jamais teria ouvido este novo nível de beleza que ele imbuiu nelas”, comentou Bowie à época.

Por Matheus de Maio

 

 

 

Por Matheus Maio

Clint Eastwood é considerado uma das maiores estrelas de Hollywood, tornando-se um fenômeno ao estrelar papéis marcantes no gênero “Western”. Acumulando mais de 80 filmes em sua carreira, como ator, produtor, diretor etc, já compôs trilhas sonoras de filmes em que participou.

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O início do sucesso de Eastwood data dos anos 60, quando interpretou Por um Punhado de Dólares (1964). Este longa é considerado o responsável por promover o gênero bang-bang à italiana, além de colocar Clint no rumo do estrelato. Conheça agora a lista com cinco dos principais sucessos da carreira do ator:

O Estranho sem Nome

Contando com 93% de aprovação entre a crítica especializada, O Estranho Sem Nome (1973) é o primeiro título com Eastwood a alcançar um nível de sucesso. Na história, um forasteiro assassina um homem encarregado de proteger a cidade de seus invasores. Assim, Eastwood aceita desempenhar a função para evitar o ataque do grupo de bandidos à cidade.

Na Linha de Fogo

No papel de Frank Horrigan, Clint Eastwood vive um ex-agente do serviço secreto que não conseguiu evitar o assassinato de Kennedy. Assim, vinte anos depois, é assombrado por um psicopata chamado Mitch Leary (John Malkovich). Este, planeja assassinar outro presidente. O filme conta com 96% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Os Imperdoáveis

Os Imperdoáveis é considerado pelos fãs de Eastwood como um dos melhores filmes com a participação do ator. Além de 96% de aprovação entre a crítica especializada, o filme foi um fenômeno em sua estreia nos cinemas (1992). Na época, o longa recebeu o Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor (Eastwood), Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Montagem. Dessa forma, o longa acompanha um grupo de pistoleiros praticamente aposentados, mas que ainda trabalham por dinheiro. Portanto, eles aceitam se unir a uma jovem para um último trabalho.

Três Homens em Conflito

O filme retrata um épico no qual três pistoleiros competem para encontrar uma fortuna enterrada em meio à Guerra Civil dos Estados Unidos. Estrelado por Clint Eastwood, o longa conta com 97% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes.

Por um Punhado de Dólares

Este é, possivelmente, o filme de Eastwood mais aclamado pela crítica. Liderando a nota dos melhores filmes com o ator, Por um Punhado de Dólares conquistou 98% de aprovação entre a crítica especializada. A trama acompanha um pistoleiro que chega em uma cidade mexicana, no meio de um conflito de dois grupos rivais.

Em uma mistura de ação, suspense e o pano de fundo do faroeste, o filme é considerado um “remake” não oficial do filme Yojimbo - O Guarda-Costas (1961), do diretor Akira Kurosawa.

Miles Davis (1926-1991) foi um trompetista e compositor. Instrumentista de jazz, Davis é considerado como um dos grandes músicos de sua época. Miles esteve à frente de um conceito inovador para o jazz, vencendo nove Grammys em sua carreira. Ele morreu em 28 de setembro de 1991, de insuficiência respiratória em Santa Mônica, Califórnia.

Miles Davis virou um músico profissional durante seu ensino médio. Aos 17 anos, foi convidado por Dizzy Gillespie e Charlie Parker para substituir um membro da banda que não poderia comparecer ao concerto. Em 1944, Davis abandonou Illinois e foi para Nova York, onde estudou na Julliard School, até então conhecida como Institute of Musical Art (Instituto de Arte Musical).

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Davis começou a tocar em casas noturnas na região do Harlem com Charlie Parker, onde conheceu muitos músicos com quais tocaria e criaria a base do bebop, um novo estilo, rápido e improvisado, de jazz que redefiniu os ramos do ritmo. Em 1945, Miles abandonou a escola de música e tornou-se músico em tempo integral como membro do Charlie Parker Quintet.

Em 1949, Davis formou uma nova banda com nove integrantes. Com sua nova banda, lançou uma série de singles que viriam a ser consideradas grandes contribuições para o jazz moderno, partes do álbum “Birth of the Cool”.

O músico teve episódios problemáticos com drogas durante sua carreira. No início dos anos 50, o trompetista se tornou adicto à heroína, lutando contra esse vício até 1954. Anos depois, em 1975, Miles novamente entrou em um ciclo vicioso, com consumo de álcool e cocaína, deixando sua carreira estagnada por cinco anos. Em 1979, Davis conheceu Cicely Tyson, atriz norte-americana que o ajudou a se livrar do vício em cocaína. Eles se casaram em 1981.

Por sua carreira, Miles Davis recebeu uma homenagem no Grammy de 1991, ano em que tocou com Quincy Jones no Montreux Jazz Festival, resgatando um repertório que não era tocado há mais de 20 anos. Em 28 de setembro do mesmo ano, Davis faleceu de pneumonia e insuficiência respiratória, aos 65 anos.

Por Matheus de Maio

Donna Summer faleceu em 17 de maio de 2012, aos 63 anos. A causa de sua morte foram complicações do câncer que enfrentava no pulmão. Por sua inovação e irreverência em diversos gêneros, a cantora recebeu popularmente o título de Rainha da Disco Music.

Apesar de ser conhecida por este “rótulo”, Donna tinha consciência e habilidade para mudar de estilo musical, como comentou em entrevista: “Posso cantar faixas como ‘Love to Love You’, cantar baladas, óperas, comédias musicais, hinos de igreja. Além disso, posso escrever, atuar e pensar.”

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O sucesso astronômico de Summer proporcionou números impressionantes nas rádios e nas vendas de discos. Só na década de 1970, Donna chegou ao topo da Club Songs da Billboard 11 vezes, renovando todos os padrões da “dance music”.

Para relembrar a vida e obra de Donna Summer, aqui estão cinco dos principais sucessos da carreira da artista:

I Feel Love

Saiu em 1977, no disco conceitual I Remember Yesterday. Seria ela dos anos 40, dialogando com Love's Unkind (década de 50), Back in Love Again (anos 60) e I Feel Love (o futuro).

 Last Dance

A canção de 1978 saiu como trilha sonora do filme Thank God It's Friday . Ela é de autoria de Paul Jabara, mas com coprodução e colaboração de Donna Summer, Giorgio Moroder e Bob Esty, com mixagem de Stephen Short, que também faz backing vocals na gravação original. A canção ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Canção Original, o Grammy de Melhor Performance Vocal Feminina de R&B.

Bad Girls (1979)

Foi lançada como o segundo single do álbum de mesmo nome, Bad Girls, em junho de 1979. Mostra Donna Summer como compositora, acompanhada pelo grupo Brooklyn Dreams. A produção é de seu grande empresário, Giorgio Moroder, e de Pete Belotte. Donna escreveu a letra depois de se sentir ofendida por um policial que entendeu que ela fosse uma prostituta

Could It Be Magic

Esta vem lá de trás, uma gravação sobre a composição de Adrienne Anderson e Barry Manilow. Surgiu no álbum de estreia de Barry Manilow, de 1973, e fez tanto sucesso que voltou em 1975 na voz de Donna Summer. 

 Breakaway

Aqui ela já estava em outra fase. Esta canção saiu no álbum Another Place and Time, de 1989. A música foi lançada em outubro como o quarto single do disco e chegou logo ao top 50 hit no Reino Unido. 

Por Matheus de Maio

Bob Marley morreu no dia 11 de maio de 1981 em Miami, nos Estados Unidos, aos 36 anos em decorrência do câncer que enfrentava. A data de sua morte ficou marcada internacionalmente como o Dia do Reggae, data em que relembramos a vida e obra do cantor.

Robert Nesta Marley nasceu em 06 de fevereiro de 1945, em Nine Mile, na Jamaica. Filho de militar, capitão do exército inglês e uma adolescente jamaicana. A separação de seus pais aconteceu pouco tempo após seu nascimento, mas o pai de Bob continuou ajudando a ex-mulher e o filho.Após a morte de seu pai, Marley e sua mãe mudaram-se para uma favela em Kingston, bairro celebrado como precursor da música reggae.

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A carreira musical de Marley começou atrelada ao estilo ska, mas pouco tempo depois o cantor se voltou para o reggae, ritmo mais popular da Jamaica na época. Bob fez parte do grupo The Wailers, que trouxe grande notoriedade no início da carreira. No fim do grupo, Marley foi trabalhar com Lee Scratch Perry, parceria que durou por muitos anos e gerou grande parte dos sucessos solos da carreira de Bob.

Em 1971, Marley assinou com a gravadora Island Records, muito influente e inovadora na época. A projeção internacional de Bob chegou com a música “No Woman, No Cry”, em 1975. A obra de Bob Marley tornou-se muito importante para a aceitação cultural do reggae fora da Jamaica. 

Marley sofreu um atentado junto a sua esposa e seu empresário em 1976. O cantor foi levemente ferido no braço e no tórax, seu empresário foi atingido na perna. A mulher do cantor teve sérios ferimentos na cabeça, mas todos foram hospitalizados e se recuperaram. Muitos atribuem as causas do atentado a razões políticas, pois apenas alguns dias depois Bob faria um show gratuito junto ao primeiro-ministro jamaicano.

Marley, influenciado por sua esposa, era adepto da religião rastafári. Bob se considerava um missionário através das fortes conotações de suas letras. Sua obra falava sobre irmandade, paz, amor e fraternidade. Marley tornou-se um grande advogado da causa da cannabis, no sentido de comunhão com sua própria religião.

Em 1977, Marley descobriu em seu pé um machucado que não cicatrizava. Após meses e a piora do quadro, procurou um médico que diagnosticou o câncer. O médico aconselhou a ele amputar o dedo, porém, Marley acreditou que isto iria contra os preceitos do rastafári.

O câncer se espalhou para o pulmão, estômago e cérebro. O cantor desmaiou enquanto corria no Central Park, em Nova York. A turnê em que o cantor estava foi interrompida e Bob procurou tratamento em Munique, mas o câncer já estava muito avançado.

Bob Marley morreu em 11 de maio de 1981 no hospital Cedars of Lebanon, em Miami, nos Estados Unidos. O cantor foi enterrado perto de sua cidade natal, junto a sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha. Em 2004 a revista Rolling Stone classificou Marley como o 11º entre 100 artistas mais influentes de todos os tempos.

Por Matheus de Maio

O compositor e produtor musical italiano Giovanni Giorgio Moroder completa 81 anos nesta terça-feira (26). Apelidado de “o pai do disco”, Giovanni é amplamente considerado como precursor da música eletrônica e do que viria a ser conhecido como “euro-disco”. Ao importar os sintetizadores, até então só usados para a sonoplastia de filmes, serviu de grande influência para diversos gêneros musicais como o techno, house, new wave, Italo disco etc.

A carreira de Giovanni começou na década de 70, em Munique. Em seu início, discotecava em casas noturnas de sua cidade natal. Moroder fundou sua própria gravadora, conhecida como Oasis Records, que anos depois viria a se tornar uma parte da Casablanca Records, um selo maior de música eletrônica europeia.

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Giovanni também é fundador do antigo Musicland Studios, em Munique. Este estúdio foi usado por muitos artistas renomados, incluindo The Rolling Stones, Electric Light Orchestra, Led Zeppelin, Deep Purple, Queen, Elton John e outros. Moroder tornou-se popular do grande público ao produzir grandes sucessos da diva disco Donna Summer, no fim dos anos 70. Entre os sucessos que saíram da parceria dos dois estão “Love to Love You, Baby”, “I Feel Love”, “MacArthur Park”, “Hot Stuff”, “Bad Girls”, etc.

Nos últimos anos, Giovanni foi homenageado pela dupla francesa de música eletrônica Daft Punk. Diferente do que se possa pensar, não foi convidado para compor com a dupla, mas para uma entrevista. A canção “Giorgio by Moroder” é uma ode ao compositor, uma das bases da música eletrônica contemporânea. Na música, o som da entrevista é usado em uma espécie de colagem, como um mini documentário musical que percorre várias fases da vida do compositor.

“Uma vez que você liberte sua mente do conceito de harmonia e música ‘corretas’, você pode fazer o que quiser. Ninguém me disse o que fazer, e não havia concepções prévias sobre o que eu deveria fazer.”, disse Giorgio.

Por Matheus de Maio

 

 

 

O ator Al Pacino completou  82 anos nesta segunda-feira (18). Com mais de 50 filmes em seu currículo, continua sendo um dos atores mais aclamados na história do cinema Hollywoodiano. Nos últimos anos, Al Pacino interpretou papéis que concorreram a prêmios de cinema, como “Manglehorn” (indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza) e “Não Olhe Para Trás”.

Para celebrar a vida e carreira, relembre de seis filmes que marcaram a trajetória do ator:

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Perfume de Mulher

Este filme deu o primeiro Oscar para Al Pacino. No drama, o ator vive Frank Slade, um militar aposentado deficiente visual. Slade contrata uma estudante, Chalie Simms para acompanhá-lo em uma viagem para Nova York.

Serpico

“Serpico” é uma pérola escondida na filmografia de Al Pacino. A obra de Siney Lunet, baseada em fatos reais, acompanha a história de um jovem policial idealista. Ao contrário de seus parceiros de profissão, o jovem se nega a aceitar o dinheiro sujo de criminosos locais.

O Poderoso Chefão

Este é, provavelmente, o filme mais memorável do ator. No clássico de Francis Ford Copolla acompanhamos a juventude de Michael Corleone, personagem de Al Pacino. O filme acompanha a trajetória de uma das principais “famiglias” da máfia italiana ao migrar para os Estados Unidos.

O Advogado do Diabo

Al Pacino interpreta John Milton, um advogado com personalidade excêntrica, cheio de impulsos. O que descobrimos, ao decorrer, é que o advogado é o diabo em pessoa, literalmente.

Scarface

No filme, Al Pacino interpreta Tony Montana, um imigrante cubano que tornou-se um chefão do tráfico de drogas nos Estados Unidos. Dirigido por Brian de Palma com o roteiro de Oliver Stone, “Scarface” é considerado até hoje como um clássico do cinema policial.

O informante

Em “O Informante”, Al Pacino interpreta Lowell Bergman, um ex-produtor do programa de TV “60 Minutos”. No longa, acompanhamos a história de um jornalista que mergulha nos segredos mais escondidos da indústria tabagista.

Por Matheus de Maio

 

Ivone Lara, caso estivesse viva, completaria 100 anos hoje. Nascida em 13 de abril de 1922, antes de ser cantora e musicista, foi enfermeira durante 37 anos. Diversos biógrafos ressaltam a importância desta formação ao indicar que além de música, Ivone Lara preocupava-se com questões de humanidade em sua obra.

Ivone trabalhou na equipe da médica Nise da Silveira, que revolucionou o tratamento psicológico e psiquiátrico no Brasil. Com tanta inspiração e histórias de vida, o talento de Ivone só viria a desabrochar aos 57 anos, quando aconteceu sua estreia no mundo da música, quando viu seu sonho de ter suas composições nas vozes de grandes nomes da música ser realizado. A compositora tem mais de 200 músicas cantadas pelos principais nomes da MPB.

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Dona Ivone Lara, como ficou conhecida posteriormente, foi a primeira mulher a vencer um concurso de samba-enredo. Categoria essa que era disputada apenas por homens poucos anos antes de seu ingresso na disputa. Como resultado de sua luta, foi a primeira mulher aceita na ala de compositores de uma escola de samba, além de ser aclamada madrinha em 1968 pela escola Madureira.

A luta de Ivone Lara não se resume apenas ao samba. Sua biografia é repleta de adversidades e desafios superados. Como um dos principais nomes na luta antimanicomial, sua história foi brevemente registrada no filme Nise – O Coração da Loucura (2015), em que Ivone é interpretada pela atriz Roberta Rodrigues.

Por Matheus de Maio

Se estivesse vivo, o cantor e compositor Cazuza ( 1958-1990) completaria 64 anos de idade nesta segunda-feira (04). Vocalista do Barão Vermelho, é dono de diversos sucessos como "Codinome Beija-Flor", "Bete Balanço" e "Pro Dia Nascer Feliz". Confira abaixo cinco curiosidades sobre a vida e obra do cantor

 Surgimento do “Cazuza”

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Agenor de Miranda Araújo Neto, seu nome de batismo, logo virou Cazuza (Sinônimo de moleque na região Nordeste). Este apelido veio de seu pai, que já o chamava assim desde a gravidez. João (Pai de Cazuza) chegou a presidir a gravadora Som Livre, por isso, Cazuza passou sua juventude cercado das principais figuras do MPB como Elis Regina, Caetano Veloso etc.

 Cazuza foi amigo de infância de Pedro Bial

Ambos se conheceram na escola. Em uma entrevista em 2019, o apresentador contou que os dois fizeram um trabalho juntos em que deveriam entrevistar “alguém importante”. O pai de Cazuza, através de seus contatos no mundo musical, conseguiu uma entrevista com Vinicius de Moraes. Pedro relembra: “Ele deu uísque pra gente, tínhamos 11 anos e voltamos bêbados pra casa. Melhor começo impossível”.

 A época do Barão Vermelho

Seu interesse pela música vinha desde muito cedo, mas Cazuza não queria ficar conhecido como a sombra de seu pai. O cantor teve várias outras profissões antes de se tornar cantor, como fotógrafo, ajudante de escritório, ajudante em teatros etc. Mas foi através de Léo Jaime que Cazuza se tornou o vocalista do Barão Vermelho. O sucesso foi meteórico e a banda tornou-se, possivelmente, a maior banda de rock dos anos 1990.

Sua relação com Ney Matogrosso

Cazuza e Ney se conheceram em 1979. Cazuza tinha 17 anos e Ney 39. O relacionamento dos dois foi rápido e, de acordo com Ney: “Durou pouco, mas foi muito intenso”. Após o término, ambos se tornaram amigos e continuaram assim até a morte de Cazuza anos depois.

 Aids

Cazuza foi a primeira personalidade brasileira a falar abertamente sobre ter sido infectado com HIV, em um período em que falar sobre a doença ainda era um tabu. Seu ato foi de suma importância para que o assunto pudesse ser tratado com mais naturalidade e, assim, outras pessoas pudessem procurar tratamento e ajuda.

Cazuza foi com seus pais para Boston, nos Estados Unidos, para participar de testes com a droga AZT, único tratamento disponível na época. Em 1990, aos 32 anos, Cazuza faleceu em decorrência das complicações da doença.

Sua família, após o falecimento, criou a Sociedade Viva Cazuza, que tinha como objetivo prestar assistência para crianças e adolescentes diagnosticados com Aids. A sociedade encerrou suas atividades após 30 anos de sua fundação no ano de 2020.

Por Matheus de Maio

Nesta quinta-feira (31) faz um ano da morte do ator João Acaiebe, o Tio Barnabé do Sítio do Pica Pau Amarelo. Ele começou  carreira artística em sua adolescência, como locutor de rádio. Depois, estudou teatro na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD), formando-se em 1968. Na época, João era um dos únicos alunos negros em toda a instituição 

A estreia no teatro profissional foi em 1971. Sua primeira aparição na TV veio alguns anos mais tarde, em 1977, ao realizar uma ponta na novela Cinderela 77, na extinta TV Tupi.  Seu primeiro papel no cinema foi em Ouro Sangrento, no mesmo ano em que participou da novela.

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João ganhou destaque no mundo cinematográfico ao estrelar o filme "A Próxima Vítima", em 1983, sendo premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte por seu papel. Após se consolidar no cenário, em 1986 João voltou às telas com o longa "O Dia em que Dorival Encarou a Guarda", de Jorge Furtado e José Pedro Goulart, até hoje considerado como um dos principais curtas-metragens do cinema nacional. Este filme foi apresentado em diversos festivais, como o Sundance, Huelva e Havana, Acaiebe foi premiado no Festival de Gramado por sua atuação.

 João atuou em pelo menos 23 filmes durante sua carreira. Desde “Eles Não Usam Black-Tie” até  “Casa de Areia”, João colecionou filmes aclamados por apaixonados em cinema no seu currículo. Ao contracenar com Fernanda Montenegro em ambos os filmes, Acaiebe recebeu grande destaque e reconhecimento dos críticos.

Retorno à televisão

Entre 2001 e 2006, Acaiebe deu vida ao Tio Barnabé, personagem clássico da obra de Monteiro Lobato, no Sítio do Pica-Pau Amarelo. Posteriormente, o ator interpretou “Chico” na nova versão de Chiquititas, exibida pelo SBT.

Ao falar de Acaiebe, a atriz Giovanna Grigio, que atuou com ele em Chiquititas, destacou: “Era meu primeiro teste para Chiquititas, eu estava muito nervosa e ele me chamou para ensaiar. A gente passou o texto várias vezes juntos e foi amor à primeira cena. Ter ele como professor e amigo, escutar suas histórias, aprender com ele... Com certeza foram dos maiores privilégios da minha vida", contou. 

Por Matheus de Maio

 

 

 

 

Mostra interativa sobre o pintor Cândido Portinari (1903-1962), fruto de 40 anos de trabalho do Projeto Portinari em parceria com o Museu da Imagem e do Som (MIS),  está em cartaz no espaço MIS Experience, na zona oeste da capital paulista, até 7 de abril. A exposição Portinari para Todos localizou e catalogou todas as obras do artista, além de reunir documentos e cartas que serão apresentadas agora ao público de forma ampliada.

Com recursos tecnológicos para exibição e projeção, o público poderá ver mais de 150 obras do artista, incluindo trabalhos em grandes dimensões ou de coleções particulares. “A presença do original é compensada largamente pela possibilidade de você levar Portinari em todas as suas dimensões, não só em seu legado pictórico, mas também ético e humanista”, diz o criador do projeto, o filho do artista, João Portinari.

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Experiências raras

Os painéis Guerra e Paz, com 14 metros de altura, produzidos para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, serão exibidos em tamanho real. Desde que foram levados aos Estados Unidos, os trabalhos só retornaram uma vez ao Brasil, entre 2010 e 2013, quando foram  exibidos no Rio de Janeiro e em São Paulo.

As experiências imersivas vão permitir o contato com a produção sacra de Portinari, que tem parte em coleções particulares ou só pode ser vista em visita a igrejas, como a Matriz de Batatais (SP) ou na da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).

A mostra é dividida em eixos temáticos que vão apresentar os diversos assuntos de interesse do pintor, como o aspecto social, as dinâmicas do trabalho, a fauna e flora brasileiras, os mitos e o folclore.

Geração Tik Tok

A proposta é não só mostrar as obras de Portinari, mas oferecer experiências interativas aos visitantes. Ao entrar na exposição, as pessoas serão convidadas a fazer uma selfie do próprio rosto. A partir do tratamento com inteligência artificial, o visitante receberá de volta um retrato com a linguagem do pintor.

João Portinari explica que há uma tentativa de aproximar especialmente as crianças e os adolescentes do legado do artista. “Você pegar a geração Tik Tok , que não tem a menor aproximação com Portinari, talvez passe a ter”, diz em referência à rede social para compartilhamento de vídeos curtos. O MIS e o Projeto Portinari pensaram, segundo ele, em uma série de ações focadas no público jovem.

Até 1 milhão de pessoas

Os recursos audiovisuais também permitirão ouvir depoimentos de grandes nomes das artes brasileiras que tiveram correspondência com Portinari. Você poderá estar diante do retrato do [poeta] Carlos Drummond de Andrade e, ao mesmo tempo, ouvi-lo falar”, conta João. As entrevistas fazem parte do acervo que o Projeto Portinari recolheu ao longo das últimas décadas e ajudam a contextualizar os trabalhos do pintor.

Com o investimento nas linguagens digitais e na mostra desse grande acervo, João espera que a exposição chegue a um público muito amplo. Segundo ele, a expectativa é que entre 800 mil e 1 milhão de pessoas visitem o MIS até 10 de julho, último dia da mostra.

O MIS  Experience fica na Rua Vladimir Herzog, 75, na Água Branca. A mostra abre de terça a sexta-feira e aos domingo, das 10h às 17h. Aos  sábados e feriados, o funcionamento é das 10h às 18h. Os ingressos são gratuitos às terças-feiras. De quarta a sexta-feira, os ingressos custam R$ 30, com possibilidade de meia-entrada, e aos fins de semana e feriados a inteira custa R$ 45.

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