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Thammy Miranda decidiu fazer uma postagem para rebater as ofensas e as felicitações irônicas que recebeu nesta quinta-feira (8), no Dia Internacional da Mulher.  

Em seu Instagram, o ator fez questão de responder aos comentários. "Hoje tô recebendo muitos homens vindo aqui me desejar 'feliz Dia das Mulheres'... Essa mulher que está aqui na foto mostra exatamente a força que a mulher tem! VOCÊ, MULHER, PODE SER ATÉ HOMEM SE VOCÊ QUISER! E pra vocês, homens, que vêm aqui me desejar “feliz dia das mulheres”, agradeço de coração, pois foi essa mulher aí da foto que me fez o HOMEM que eu sou hoje! BEEEEM, mas infinitamente bem mais evoluído que vocês", escreveu.

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Em apoio à postura do filho de Gretchen, internautas mandaram força e o parabenizaram pela atitude de coragem. "homão da p*rra" e "seja feliz, seu lindo" foram alguns dos comentários que ele recebeu na publicação. Em resposta à provocação, ele fez um relato que já teve mais de 25 000 curtidas no Instagram.

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Quando entrou em um colégio novo, na zona oeste do Rio, os problemas começaram para Laura, de 13 anos. "Ela é popular. Faz amizade fácil e é bonita. Aquilo provocou a ira de um grupo de colegas", lembra Rita, de 46 anos, mãe da jovem. Para conter as brigas na escola particular, a menina foi trocada de turno, mas a família jamais imaginaria que, mesmo distante dos antigos colegas, as agressões continuariam em outro espaço: o virtual.

"Achei que haveria um basta. Mas foi pior. Pegaram a foto dela e botaram nas redes sociais. Fizeram o horror", conta a mãe. "Se ela abria o live [vídeo ao vivo na internet], sempre entrava um e xingava." Laura foi ofendida com palavras como "rata" e "demônio" nas redes sociais.

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A situação ficou insustentável até que a mãe trocou a menina de escola no meio do ano. "A foto da minha filha deve andar na internet. Agora, ela está com trauma, no psicólogo. Amava publicar nas redes e não posta mais." Os nomes de vítimas e familiares foram trocados na reportagem para preservá-los.

Casos como o de Laura não são isolados. Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), de outubro, mediu o comportamento online de jovens. Os dados revelam que, de cada quatro crianças e adolescentes, um foi tratado de forma ofensiva na internet, o que corresponde a 5,6 milhões de meninos e meninas entre 9 e 17 anos. O porcentual cresce ano a ano: passou de 15% em 2014 para 20% em 2015 até chegar a 23% no ano passado.

"Nesse dado [sobre ofensas online], a criança ou adolescente foi exposto a um risco, mas não necessariamente teve alguma sequela", pondera Maria Eugenia Sozio, coordenadora da pesquisa TIC Kids Online Brasil.

A taxa, portanto, nem sempre corresponde a cyberbullying - quando a agressão virtual é repetida -, mas faz soar o alerta para perigos que crianças e adolescentes correm na web e a importância da atenção dos pais.

Efeitos

Segundo especialistas, as ofensas na internet podem ter impacto ainda maior na vida das crianças. "Uma postagem atinge número incontável de pessoas e isso aumenta o sofrimento da vítima. Ela não sabe quem viu ou não", afirma a psicóloga e pesquisadora da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Luciana Lapa.

Em casos de agressão na escola, o jovem encontra refúgio em casa. "No cyberbullying, não. Onde quer que ele vá, a agressão vai junto", diz Luciana. Outro problema é a gravidade das ofensas, encorajadas pela distância física da vítima. Também é comum que as agressões partam de pessoas da mesma faixa etária e que fazem parte do convívio.

Para a pedagoga e psicopedagoga clínica e institucional Denise Aragão, as ofensas podem afetar até o desempenho na escola. "As crianças ficam preocupadas em se defender e perdem o desejo de aprender." O uso crescente dos smartphones pelos jovens, com acesso cada vez mais particular, desafia a mediação dos pais.

A gerente de operações Ana, de 53 anos, conhecia os riscos da internet, mas se assustou quando passou por uma situação constrangedora na família. Quando a filha tinha 14 anos (hoje ela tem 18), uma foto íntima da garota vazou entre alunos de uma escola particular na zona sul paulistana após uma brincadeira entre amigas. Os celulares facilitaram a propagação.

"Ela ficou envergonhada. Foi uma semana de constrangimentos", conta. "Em casa, fizemos questão de explicar o quão sério aquilo era. Mostramos que isso pode ficar no currículo dela para o resto da vida."

Mediação

A mãe de Helena, de 10 anos, só percebeu o problema depois que notou que a filha estava cabisbaixa e chorava pelos cantos. "Fizeram um grupo no WhatsApp (entre os colegas da escola) para xingá-la por causa da cor. Chamavam de macaca e ‘nega’ do cabelo duro", conta a assistente administrativa Adriana, de 39 anos.

Ela procurou os pais dos agressores. "Fazia uma semana que um deles tinha dado um celular para uma das meninas. Foi aí que ele descobriu. Acho que os pais deveriam prestar mais atenção ao que o filho faz na internet", desabafa.

Apesar de 23% das crianças e adolescentes terem relatado à pesquisa que foram vítimas de ofensas na internet, só 11% dos pais disseram que os filhos passaram por incômodos.

A falta de intimidade de adultos com a tecnologia - enquanto as crianças são nativas digitais - ajuda a explicar a dificuldade das famílias em identificar riscos. "O gap existe, mas é preciso revertê-lo. Uma sugestão é estar disponível, querer saber o que a criança faz na internet", diz Heloisa Ribeiro, da Childhood Brasil, entidade de proteção a crianças e adolescentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A juíza Frana Elizabeth Mendes condenou o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), em ação civil pública, ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. O Ministério Público Federal (MPF), no Rio, por meio dos procuradores da República Ana Padilha e Renato Machado, acusou Bolsonaro por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral.

Em 3 de abril, o deputado fez uma palestra no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, na qual, segundo a Procuradoria, "ofendeu e depreciou a população negra e os indivíduos pertencentes às comunidades quilombolas, bem como incitou a discriminação contra esses povos". Na ocasião, o deputado afirmou que visitou uma comunidade quilombola e "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas". Ainda citando a visita, disse também: "Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais".

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Na ação, os procuradores da República sustentaram que Bolsonaro usou informações distorcidas, expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com o claro propósito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra. O Ministério Público Federal havia pedido R$ 300 mil de danos morais.

No processo, Bolsonaro alegou que a ação se tratava de "demanda com flagrante cunho político", e que suas declarações "são flagrantemente interpretadas de forma tendenciosa e, com um claro intuito de prejudicar sua imagem, e de toda a sua família".

O deputado afirmou ainda que havia sido "convidado pela Hebraica RJ como Deputado Federal para expor as suas ideologias para o público em geral" e que, nesta qualidade, "goza de imunidade parlamentar, sendo inviolável, civil e penalmente, por qualquer de suas opiniões palavras e votos".

Ao condenar Bolsonaro, a juíza afirmou. "Impende ressaltar que, como parlamentar, membro do Poder Legislativo, e sendo uma pessoa de altíssimo conhecimento público em âmbito nacional, o réu tem o dever de assumir uma postura mais respeitosa com relação aos cidadãos e grupos que representa, ou seja, a todos, haja vista que suas atitudes influenciam pessoas, podendo incitar reações exageradas e prejudiciais à coletividade."

Defesa

A assessoria de imprensa de Jair Bolsonaro informou que o deputado "vai recorrer" da condenação.

O Facebook passou a bloquear ofensas postadas na rede social numa tentativa de diminuir o número de postagens de cunho ofensivo. Nesse processo, Neguinho da Beija-Flor acabou sendo prejudicado por ter um nome considerado racista pela página. “Imagine só se eu tiver que ter que mudar de nome artístico por causa do Facebook? Eu me chamo Neguinho há mais de 50 anos”, disse Neguinho da Beija-Flor em entrevista ao site Extra.

A principal reclamação do sambista e sua equipe é o fato de que a rede social parece não ter um critério especifico para a ação, visto que nem todas as postagens tem sito vetadas. Segundo ele, a maioria delas, principalmente as impulsionadas, tem sido apagadas, mas outras continuam disponíveis. Além disso, o Facebook não tem dado explicações quando contestado. Quando procurada, a rede social afirmou, em nota: “Revisamos o conteúdo em questão e aprovamos sua veiculação”.

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A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) prestou depoimento na manhã desta quarta-feira, 23, no Supremo Tribunal Federal (STF), na ação penal em que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é réu por injúria e apologia ao crime de estupro.

Visivelmente emocionada na saída do tribunal, Maria do Rosário disse esperar "que se faça justiça diante de toda incitação ao crime" e afirmou que, Bolsonaro, cotado para ser candidato à Presidência da República em 2018, "tem sido um líder do ódio".

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Maria do Rosário é autora de uma das duas denúncias que foram recebidas pelos ministros da 1ª Turma do STF contra Bolsonaro. O caso teve origem em uma declaração do deputado, em 2014, de que "não estupraria a deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) porque ela não mereceria".

"O pronunciamento deste parlamentar gerou uma onda de ódio imensa que atinge não só a minha pessoa mas atinge as mulheres. Principalmente as mulheres, mas também gays, lésbicas, negros, negras, indígenas, a toda uma série de pessoas que sofrem por serem atacados pela identidade, pelo que são. E, no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada. Então tratar estupro como algo banal, como algo que um homem decide se uma mulher merece ou não, é condenar as vítimas e incitar ao crime", disse Maria do Rosário à imprensa após o depoimento.

"Eu busco uma condenação, não por mim, mas para que cesse esse sofrimento e essa incitação ao ódio que não pode ter mais lugar no Brasil. Temos que dar um ponto final na incitação ao ódio. E ele tem sido um líder do ódio", acrescentou a deputada.

Maria do Rosário afirmou que tem recebido ameaças e o número subiu bastante desde a semana passada, quando o Superior Tribunal de Justiça confirmou a condenação de Bolsonaro a pagar uma indenização de R$ 10 mil à deputada por danos morais.

"Depois da vitória no STJ, até hoje, nós já recebemos 10 mil ataques, ameaças, via internet, alguns com som, gravados. Alguns já identificados. Ameaças de estupro, de morte. Isso tudo move uma onda de ódio, e o que nós estamos mostrando no STF é que isso acontece a partir do pronunciamento deste parlamentar. Se todos temos responsabilidade com a lei e com a dignidade humana, quanto mais alguém que tem responsabilidade pública, que é ouvido, que tem seguidores, que tem liderado. Ele hoje tem liderado atitude de ódio e de ameaça não só à minha pessoa, mas a muitas mulheres", afirmou a deputada.

Ações penais

Os fatos apontados pela PGR como crime datam de dezembro de 2014, quando o deputado, durante discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, teria dito que a deputada "não merecia ser estuprada".

No dia seguinte, em entrevista ao jornal "Zero Hora", Bolsonaro teria reafirmado as declarações, dizendo que Maria do Rosário "é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria".

Em junho de 2016, por maioria dos votos, a Primeira Turma recebeu denúncia do Ministério Público Federal contra o deputado por incitação ao crime de estupro. Ele é réu também por injúria, em outra ação penal baseada na acusação feita pela deputada.

Em março, os ministros da 1ª Turma do Supremo Tribunal (STF) rejeitaram recursos apresentados por Bolsonaro e ratificaram a abertura de ação penal. A defesa invocava a prerrogativa constitucional da imunidade parlamentar, segundo a qual "os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos". Esse argumento foi rejeitado pelos ministros.

"Não acho que ninguém possa se escudar na imunidade para chamar alguém de 'negro safado' ou de 'gay pervertido'. A imunidade não permite essa violação à dignidade das pessoas", disse o ministro Luís Roberto Barroso.

O relator do caso, ministro Luiz Fux, afirmou que as declarações do deputado sobre Maria do Rosário são "reprováveis" e "geram indignação".

Um dos candidatos desta edição do MasterChef Brasil, Leonardo Santos foi vítima de ofensas racistas na internet. Segundo conta, ele recebeu uma mensagem com a foto dos participantes negros que já estiveram no programa e com o texto "Vocês são um lixo, eu tenho nojo de todos vocês, tenho pena de quem já comeu ou come qualquer mer** que vcs fazem, eu torço todos os dias pra você ser humilhado e eliminado volta pra senzala, embuste lixo". 

"Se doeu? Nem um pouco", escreveu o cozinheiro amador em seu Facebook. Na rede social, ele publicou um longo texto em resposta ao ataque. Em sua reposta, relatou vários outros episódios em que já teve que lidar com o racismo, e garante que isso já não o atinge como antes. Ele faz também uma comparação entre o tratamento recebido por participantes brancos e negros em situações muito parecidas. 

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Confira o texto na íntegra:

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Uma das mais prestigiadas universidades do mundo, Harvard, em Massachusetts, nos EUA, vetou o ingresso de calouros na instituição após tomar conhecimento que os alunos postaram memes obscenos e racistas em um grupo privado no Facebook. Pelo menos 10 pessoas foram afetadas pela decisão. O caso foi revelado pelo jornal The Crimson.

No grupo, que reúne estudantes da instituição, os alunos enviaram memes e outras imagens ofensivas, de acordo com as capturas de tela obtidas pelo jornal The Crimson. Algumas das mensagens brincavam dizendo que abusar de crianças era sexualmente excitante, enquanto outras eram dirigidas a grupos étnicos ou raciais específicos.

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A porta-voz da faculdade, Rachael Dane, escreveu em uma declaração enviada por e-mail que não comentaria publicamente sobre o status de admissão de candidatos individuais. Mas o jornal The Crimson conta que a universidade chegou a alertar os estudantes em abril para que retirassem as postagens.

As regras de admissão de Harvard dizem que a universidade se reserva o direito de retirar uma oferta de admissão se o estudante participa ou participou de comportamentos que colocam em dúvida sua honestidade, maturidade e moralidade, entre outras condições.

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A participação dos assistentes de arbitragem sempre rende críticas durante as partidas de futebol. Não é de causar estranheza quando juízes e bandeirinhas sofrem ofensas nos estádios por conta de erros, ou até acertos que o torcedor não gosta de ver contra seu time. O problema é quando tais cobranças saem de controle e atacam os profissionais em sua vida pessoal. Assistente número dois na classificação do Botafogo pela Copa do Brasil contra o Sport, Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo foi vítima de diversas ofensas e acabou excluindo suas contas em redes sociais.

Nos comentários, em grande parte maldosos e machistas, torcedores do Botafogo questionaram a capacidade da assistente e a xingaram por conta de um gol legal de Rodrigo Pimpão que Tatiane marcou impedimento. O tento, no final do primeiro tempo de jogo teria dado mais tranquilidade ao time alvinegro, porém, mesmo com o empate, a classificação veio.

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Pelo excesso de ofensas, a bandeirinha excluiu suas contas no Facebook e Instagram, mas ainda é possível identificar diversas barbáries em uma conta pouco utilizada por ela no Twitter. Veja alguns dos posts:

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) firmou 14 compromissos em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ontem (15). O documento foi elaborado em resposta às ofensas raciais veiculadas no Facebook e Whatsapp contra duas universitárias. Os atos de racismo foram feitos por estudantes do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de Campinas.

O TAC teve duas partes: uma retributiva, que visa o pagamento em dinheiro ao Fundo Público, e a outra parte será voltada à justiça restaurativa, punição que será liquidada com 120 horas de estudo sobre o tema da igualdade racial. Para a elaboração do TAC, o MPSP convidou a comunidade negra e grupos de combate ao racismo.

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Os estudantes terão que pagar uma multa de indenização de danos morais coletivos no valor de R$ 2 mil reais, que serão revertidos ao Fundo de Valorização da Comunidade Negra do Conselho de Desenvolvimento e Participação da Comunidade Negra de Campinas e ao Fundo Estadual da Promoção de Igualdade Étnica. 

A promotora de Justiça, Cristiane Corrêa de Souza Hillal, espera que as punições aplicadas sirvam de material didático para evitar este tipo de situação. “Pretende-se gerar, dessa vivência, documentário, cartilhas, panfletos e materiais em geral que serão multiplicados nas escolas públicas e demais órgãos, com o retrato desse processo de amadurecimento do indivíduo no espaço coletivo”, diz.

Quem chamar a cidade de Nápoles de "esgoto da Itália", dizer que o vulcão Vesúvio deveria entrar em erupção e "lavar com fogo" os napolitanos e afirmar que toda a população local está envolvida com a máfia Camorra poderá no futuro ser processado.

Após tantos anos de comentários maldosos, ofensas e xingamentos de todos os tipos, o município, com seu prefeito, Luigi de Magistris, à frente, dará um basta aos ataques contra Nápoles e seus habitantes a partir do site "Difendi La Città" ("Defenda a Cidade").

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No portal, poderão ser denunciadas as ofensas que foram feitas, provando-as com fotos, áudios, vídeos e até screenshots de páginas e perfis de redes sociais que depois serão investigadas mais a fundo pela cidade para serem julgadas se assim for decidido pela polícia local.

"Uma novidade interessante, uma comunidade que defende a própria comunidade", disse De Magistris. No entanto, o anúncio do site já causou opiniões diversas, de quem aprova a iniciativa e de quem afirma que ela se trata de uma "caça às bruxas" com "métodos de Gestapo", como era chamada a polícia secreta do Estado alemão durante o nazismo.

A apresentação do portal, que pode ser lida na própria página, afirma que "há tempo, mas sempre mais frequentemente, se vê uma narrativa distorcida e muitas vezes difamatória da cidade de Nápoles, tonando-a em objeto de preconceitos, estereótipos e generalizações que trazem danos".

"Fizeram de tudo para nos destruir", resumiu o prefeito em dialeto napolitano que também ressaltou que o projeto não faz com os napolitanos sejam vistos como vitimistas ou chatos. E se alguém for condenado a pagar pelos danos cometidos, o dinheiro recebido será destinado principalmente a "ações civis, pequenas ações para melhorar [...] a qualidade dos serviços" da cidade. "Nápoles será a primeira cidade a ter um estatuto autônomo do terceiro milênio na Itália. O nosso é um projeto verdadeiro que não é contra ninguém, mas é para a cidade", concluiu De Magistris. 

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro ajuizou ação civil pública contra o deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra. A ação foi protocolada nesta segunda-feira, 10, pelos procuradores da República Ana Padilha e Renato Machado.

Em palestra no Clube Hebraica, no Rio, em 3 de abril, disse que "o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas". "Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles."

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Na ação, os procuradores da República sustentam que o réu utilizou informações distorcidas, expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com o claro propósito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra.

Para os procuradores da República Ana Padilha e Renato Machado, tais afirmações desumanizam as pessoas negras, retirando-lhes a honra e a dignidade ao associá-las à condição de animal.

No presente caso, o julgamento ofensivo, preconceituoso e discriminatório do réu a respeito das populações negras e quilombolas é incontestável.

"Com base nas humilhantes ofensas, é evidente que não podemos entender que o réu está acobertado pela liberdade de expressão, quando claramente ultrapassa qualquer limite constitucional, ofendendo a honra, a imagem e a dignidade das pessoas citadas, com base em atitudes inquestionavelmente preconceituosas e discriminatórias, consubstanciadas nas afirmações proferidas pelo réu na ocasião em comento", afirmam os procuradores na ação.

Se condenado, o deputado federal pode ser obrigado a pagar indenização no valor de R$ 300 mil pelos danos morais coletivos causados ao povo quilombola e à população negra em geral, a ser revertida em projetos de valorização da cultura e história dos quilombos, a serem indicados pela Fundação Cultural Palmares.

Um deputado europeu chamado Sr. Korwin- Mikke vai pensar duas vezes antes de falar sua opinião sobre as mulheres. É que o parlamentar foi punido por ter dito, durante sessão plenária, que mulheres devem ganhar menos do que os homens ”porque elas são mais fracas, menores e menos inteligentes”.

Após o acontecimento, ele recebeu diversas sanções do Parlamento Europeu por causa dos comentários. A primeira delas, o direito de receber, durante um mês, uma diária no valor de 306 euros, que ele tem direito. Além disso, recebeu uma suspensão e não poderá participar das atividades do parlamento por um período de 10 dias. 

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O deputado ainda foi proibido de representar o parlamento em qualquer delegação, interparlamentar, conferências ou qualquer fórum interinstitucional por durante um ano. 

O papa Francisco criticou o que chamou de banalização das injúrias neste domingo, falando na Praça de São Pedro, sem aludir diretamente aos taques anônimos que recebeu na última semana.

Por ocasião da oração dominical do Ângelus, o Papa se referendo ao mandament de Jesus de "não matarás", que engloba também outros "comportamentos que ofendem a dignidade da pessoa humana, incluindo as palavras injuriosas". "Certamente, estas palavras injuriosas não têm a mesma gravidade e culpabilidade do assassinato, mas estão na mesma linha, porque são suas premissas e revelam a mesma malevolência", afirmou.

"Estamos acostumados a insultar, é como dizer 'bom dia', mas quem insulta o irmão, mata em seu próprio coração o irmão", acrescentou, incentivando os fiéis a evitarem as ofensas. Autoridades italianas tentam identificar os responsáveis ​​por uma campanha sem precedentes contra o papa Francisco, lançada em Roma por meio de centenas de cartazes criticando o pontífice.

Os cartazes apareceram durante o fim de semana passado nos muros de vários bairros centrais da capital italiana e neles se vê a imagem de Francisco, com cara de raiva e uma legenda em dialeto romano.

"A France (Francisco), você tutelou congregações, removeu sacerdotes, decapitou a Ordem de Malta e a dos Franciscanos da Imaculada, ignorou cardeais, ma n'do sta la tua misericórdia (onde está a sua misericórdia?)", diz o cartaz em tom irônico.

As acusações a Francisco dizem respeito a problemas que ele teve com os setores mais conservadores da Igreja Católica e da Cúria Romana, a poderosa máquina central da Igreja.

Os dizeres citam, entre outros, a guerra travada com a Ordem de Malta e a aposentadoria forçada do ultraconservador Stefano Manelli, de 83 anos, fundador em 1970 da ordem dos Frades Franciscanos da Imaculada.

Também critica o fato de que o Papa "ignora cardeais", em uma alusão aos quatro cardeais ultraconservadores que pediram publicamente em uma carta datada de setembro que Francisco corrija os "erros doutrinais" de sua encíclica Amoris Laetitia. A polícia analisa as imagens de câmeras de segurança para tentar determinar os responsáveis pelo ato.

Em um programa de televisão, o cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação dos Bispos, conhecido por suas posições conservadoras, condenou "os métodos anônimos, inspirados pelo diabo, que querem semear a divisão".

No final de semana, um falso "Osservatore Romano", o jornal oficial do Vaticano, chegou ao correio de inúmeros cardeais e bispos. Na publicação, o Papa era novamente criticado de forma mais sutil e em tom de sátira.

Os assessores do santo pontífice minimizaram ambos incidentes. Segundo o jornal La Stampa, após ser informado da campanha, o Papa reagiu com "serenidade e indiferença".

A rapper Azealia Banks teve sua conta no Twitter suspensa após se envolver em uma polêmica com internautas brasileiros. Azealia foi xingada por um brasileiro que a chamou de 'p... negra' e, ao rebater a ofensa racista, atacou não o internauta que a ofendeu, mas os brasileiros em geral.

Em seu twitter, Azealia Banks perguntou "Quando esses anormais do terceiro mundo vão parar de fazer spam com esse inglês errado falando sobre algo que não sabem?". Ela declarou também que "Não sabia que tinha internet na favela"  e que os brasileiros deveriam "se preocupar com a economia primeiro". 

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Vários internautas se revoltaram com a atitude da cantora e criaram a tag "DenunciemAContaDaSandalia" (um trocadilho entre o nome de Azealia e uma marca brasileira de calçados). A tag alcançou o primeiro lugar no trending topics mundial e a conta de Azealia Banks foi suspensa. As mensagens, além de reclamarem sobre a imagem que Azealia tem sobre o país, ironiza a carreira da rapper, que há muito tempo não consegue emplacar nenhum sucesso e questionam "quem é Azealia?". Além disso, os internautas também estão enviando mensagens de represália na página oficial de Azealia no Facebook. Confira a repercussão: 

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A nadadora Joanna Maranhão viu durante sua eliminação da prova de 200m medley nas Olimpíadas do Rio as suas redes sociais se encherem de críticas e xingamentos pelo desempenho. Comentários preconceituosos e ofensas a atleta foram feitas em uma postagem onde ela agradecia a torcida brasileira por tê-la apoiado. A situação gerou revolta na pernambucana de 29 anos que anunciou nesta terça-feira (09) que junto com uma equipe jurídica irá processar os responsáveis pelas ofensas.

A relação de Joanna com as redes sociais já teve outras divergências por conta de posicionamentos políticos da atleta e algumas convicções sobre casamento gay, cotas raciais, diminuição da maioridade penal, o que fez abandoná-las por algum tempo. Após esse novo episódio, ele afirmou, em postagem, que a causa já está ganha a seu favor e o dinheiro será revertido em doações para a ONG Infância Livre, que combate a pedofilia.

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Confira a postagem da atleta em sua página oficial:

“A todos os perfis verdadeiros que vieram até aqui denegrir, ofender e xingar: muito obrigada!

Fiquei em silêncio permitindo que vocês se sentissem a vontade enquanto o advogado coletava nome, dados e cpf de cada um. 

A partir da próxima semana estaremos entrando com ação na justiça, com todas as provas (inclusive cobertura da imprensa), trata-se de uma causa ganha e com esse dinheiro estaremos potencializando as ações da ONG infância livre.

Sendo assim: muito obrigada! O ódio de vocês será revertido para uma boa causa; combate à pedofilia”

O Palácio do Planalto informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito a fim de apurar crime de ofensa contra a honra da presidente Dilma Rousseff (PT) cometido pela IstoÉ. Em uma reportagem na edição desta semana, a revista diz que a presidenta “está fora de si” e com “problemas emocionais”.

Nota publicada na conta oficial do Palácio do Planalto no Facebook, a Presidência da República informa ainda que a AGU, com base na Lei de Direito de Resposta, entrará com uma ação na Justiça a fim de garantir o mesmo espaço na publicação em reposta pelo que considerou propagação de “informações inverídicas e acusações levianas”. “Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff”, diz trecho da nota.

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Segundo a IstoÉ, nas últimas semanas Dilma tem tido “sucessivas explosões nervosas, quando, além de destempero, exibe total desconexão com a realidade do país”. A revista semanal ainda comparou Dilma a Maria Francisca Isabel Josefa Antônia Gertrudes Rita Joana de Bragança, a primeira rainha do Brasil, que ficou conhecida como “Maria I, a Louca”.

Um pernambucano, morador de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi ouvido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por ser suspeito de integrar o grupo responsável por ofensas racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, conhecida como Maju, da TV Globo. De acordo com o MPPE, o homem negou fazer parte de tais grupos e que tenha feito alguma ofensa racista contra a jornalista. 

O suspeito, que não teve o nome divulgado, é técnico em rede de computadores e possui 30 anos. Sua oitiva foi concluída na sexta-feira (11) e as informações serão enviadas ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Segundo o MPPE, a suspeita de envolvimento do técnico veio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, que solicitou apoio para o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do pernambucano. Na ocasião, o acusado não estava em casa, mas equipamentos apreendidos no local vão passar por perícia. 

Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em oito Estados, sendo eles: Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Amazonas, Santa Catarina e Ceará. A investigação apura a prática de crimes de racismo, injúria qualificada, organização cibernética e corrupção de menores. 

Conforme informações do Ministério Público de São Paulo, já foram identificados 12 suspeitos, entre eles três adolescentes. Alguns dos suspeitos teriam confessado a autoria das mensagens e apontado outros envolvidos. A 1ª Promotoria de Justiça Criminal de São Paulo já levantou que todos os administradores dos grupos de internet nos quais as mensagens foram postadas são maiores de idade. 

A jornalista Maria Júlia Coutinho foi vítima de ataques racistas na internet. O caso que mobilizou as redes sociais aconteceu em julho deste ano, na página no Facebook do Jornal Nacional, em uma foto da repórter. Na época, em sua página da rede social, a jornalista chegou a comentar: “Minha militância é fazer meu trabalho bem feito, sem esmorecer, nem perder a serenidade. Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa”. 

O superintendente da Sudene, João Paulo (PT), sensibilizou-se com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que foi ofendido no último domingo (8), enquanto almoçava em um restaurante em Belo Horizonte. No texto, publicado no Facebook, o ex-prefeito do Recife pediu fim ao ódio e recordou a hostilização que recebeu na última quinta-feira (5), quando desembarcou no Aeroporto Internacional dos Guararapes no mesmo voo do deputado federal Jair Bolsonaro (PP)

“As pessoas que apoiam Bolsonaro não são simpatizantes às minhas lutas. Quem apoia o pensamento de que armas de fogo deveriam ser vendidas em lojas de departamento, defende a ditadura militar e desrespeita a mulher – só para citar algumas de suas frases na visita ao Recife -, não vota em mim. Meus projetos são outros”, frisou, lembrando que não apenas ele, mas o vice-líder do governa na Câmara, deputado Silvio Costa (PSC) também foi duramente criticado pelos militantes simpáticos ao carioca. 

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Na publicação, o petista destacou que o episódio com o ministro “infelizmente não é um fato isolado” e retrata o “ódio incontrolável de quem quer manter as coisas como sempre foram: pobre no lugar de pobre e rico no lugar de rico”, fato, segundo ele, conquistado pelos governos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, ambos do PT. 

“Lutei muito também pela democracia, que me é muito cara. Na época da ditadura militar, iniciava minha militância politica. Uma fase difícil, onde o ódio de classe era presente e assustador. Vejo a retomada dessa disputa hoje, só que de uma forma ainda mais acirrada e perigosa. É urgente parar! Pela imprevisibilidade onde esse ódio pode levar”, argumentou. “Odiar é fácil, todo mundo é capaz. Xingar e hostilizar também. Debater tem sido para poucos. Ainda mais nesse tempo de ódio, que tem deixado o senso crítico e o respeito de lado. Tudo virou ruim, sem filtro”, completou o superintendente.

Veja o texto na íntegra: 

CHEGA DE ÓDIO!

Ontem, li o depoimento do companheiro @Patrus Ananias sobre o episódio que viveu em Belo Horizonte. Faço de Patrus, as minhas palavras: Este não vai ser o país do ódio. Basta!

O que aconteceu com o ministro, infelizmente, não é um fato isolado. Voltei na quinta-feira passada de Brasília, onde cumpri uma agenda política com o ministro Gilberto Occhi e participei de encontro com os superintendentes da Sudam e Sudeco. Voltei junto com o amigo e Deputado Federal @Silvio Costa, do PSC de Pernambuco, no mesmo voo comercial que estava o também deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro. Ao desembarcar no Recife, me deparei com grupo de pessoas que estava esperando o parlamentar carioca e fomos – eu e Sílvio - brutalmente hostilizados por elas.

Os motivos são óbvios: as pessoas que apoiam Bolsonaro não são simpatizantes às minhas lutas. Estamos em lados opostos na vida pública. Quem apoia o pensamento de que armas de fogo deveriam ser vendidas em lojas de departamento, defende a ditadura militar e desrespeita a mulher - só para citar algumas de suas frases na visita ao Recife -, não vota em mim. Meus projetos são outros. Os meus quarenta e quatro anos de militância política foram dedicados em favor da vida, especialmente de quem os eleitores de Bolsonaro acham que vale menos.

Lutei muito também pela democracia, que me é muito cara. Na época da ditadura militar, iniciava minha militância politica. Uma fase difícil, onde o ódio de classe era presente e assustador. Vejo a retomada dessa disputa hoje, só que de uma forma ainda mais acirrada e perigosa. O incômodo com os avanços sociais conquistados nos Governos Lula e Dilma trouxe de volta um ódio incontrolável de quem quer manter as coisas como sempre foram: pobre no lugar de pobre e rico no lugar de rico. É urgente parar! Pela imprevisibilidade onde esse ódio pode levar.

A essência da democracia está no respeito ao pensamento diferente do seu. Isso não quer dizer passividade. Opiniões contrárias podem – e devem - ser questionadas, debatidas, virar uma grande discussão política, mas com bom senso da educação, da cordialidade. Defendo o diálogo sempre.

Odiar é fácil, todo mundo é capaz. Xingar e hostilizar também. Debater tem sido para poucos. Ainda mais nesse tempo de ódio, que tem deixado o senso crítico e o respeito de lado. Tudo virou ruim, sem filtro.

Sou petista de coração. Ajudei a fundar o partido, briguei por ele, carrego seus ideais. Defendo cada mudança que O PT trouxe para vida dos brasileiros, especialmente para os que mais precisam. O partido que tem a marca e a ousadia de pensar diferente, inverter o olhar e cuidar das pessoas. Isso não se apaga com ódio, nem grito, nem briga. Não queremos um país só para 30% da população. Repito: este não vai ser o país do ódio. Basta!

"Imbecil e analfabeto." Foi assim que um farmacêutico maranhense foi ofendido ao devolver uma receita após não ter entendido a letra do médico otorrino João Bentivi. Os xingamentos foram escritos juntamente com o nome do remédio.

O caso ganhou repercussão, e o Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA) resolveu abrir uma sindicância pra decidir se abre um processo ético contra Bentivi. O CRM concordou com a atitude do farmacêutico de pedir uma nova receita.

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O médico não gostou de ter de reescrever a receita dada a um de seus pacientes que não foi entendida por um farmacêutico por causa da caligrafia. A nova receita seguiu com a prescrição e com um bilhete para o farmacêutico, que foi chamado de imbecil e analfabeto.

"Na realidade, eu estou até um pouco arrependido, porque na hora que eu fiz aquele bilhete, eu me igualei a ele", disse Bentivi.

O Conselho Regional de Farmácia do Maranhão (CRF-MA) quer que o médico se retrate. Para a presidente do conselho do Estado, Maria José Luna, o farmacêutico atendeu a uma resolução da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"O mínimo que o Conselho de Farmácia pede aos médicos é que respeite também o farmacêutico. O farmacêutico está aí para atender a uma resolução da Anvisa. Se ele prescreveu de forma incorreta, corrija", declarou.

O atacante brasileiro Hulk voltou a criticar o racismo no futebol russo neste fim de semana. O jogador revelou que foi ofendido por torcedores do Spartak Moscou no empate por 2 a 2 com o seu time, o Zenit St. Petersburg - ele marcou o primeiro gol da equipe, fora de casa.

"Infelizmente, a mesma situação continua acontecendo: racismo nas arquibancadas", criticou o brasileiro, que apenas jogou beijos para a torcida rival ao fim da partida, válida pelo Campeonato Russo.

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"Eu não vou reagir. Já falei bastante sobre este assunto. É por isso que continuo mandando beijos e respondendo a eles com o meu futebol dentro de campo. Não vale a pena discutir estas coisas", disse Hulk.

De acordo com o Comitê Disciplinar da Federação Russa de Futebol, as ofensas racistas não foram registradas na súmula da partida. Na temporada passada, o Spartak e o Torpedo Moscou sofreram punições por causa de atitudes racistas de suas torcidas contra Hulk. Desde então, o brasileiro tornou os "beijinhos" a sua marca contra ofensas racistas.

Em julho, Hulk chamou a atenção da mídia internacional ao afirmar que o comportamento racista dos torcedores russos estavam presentes em "praticamente todas as partidas". Poucos dias depois de denunciar o racismo no futebol russo, ele foi retirado do sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, realizado no dia 25 de julho.

Em outro caso, o brasileiro denunciou o árbitro Alexei Matyunin por supostas ofensas racistas contra si mesmo durante uma partida do campeonato, em dezembro do ano passado. O juiz foi julgado, mas acabou sendo inocentado por falta de provas.

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