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A Oi confirmou proposta firme, recebida no domingo, 2, feita pela Altice para a compra de ativos da PT Portugal com base em um valor (enterprise value) de 7,025 bilhões de euros, excluindo caixa e dívida.

Mais cedo, a Altice, empresa de cabo e telecomunicações que atua na França, Israel, Bélgica, Luxemburgo, Portugal, Suíça e outros países, anunciou a proposta pelos ativos da portuguesa, excluindo a dívida em títulos da Rio Forte, assim como ações da Oi em tesouraria e veículos de financiamento da PT.

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O comunicado da Oi, enviado há pouco à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), detalha que tampouco fazem parte da oferta os investimentos da PT Portugal na Africatel e Timor Telecom.

O valor na proposta considera um earn-out (pagamento diferido) de 400 milhões de euros sujeito a geração futura de receitas e outro de mesmo montante atrelado a geração futura de fluxo de caixa operacional livre.

"A proposta já foi enviada ao Conselho de Administração da Oi, que analisará e decidirá sobre os seus termos", afirma em nota o diretor presidente, de finanças e de Relações com Investidores da Oi, Bayard Gontijo.

Depois de uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo informar que as operadoras Claro, Oi e Vivo estariam entrando em um acordo para comprar a TIM, a empresa alvo dos rumores resolveu se pronunciar. Segundo a Telecom Italia, que detém a companhia, não há expectativa de venda da operação.

“A companhia informa que ambos os diretores e a Telecom Italia não têm qualquer conhecimento e não estão tomando parte em qualquer discussão que visa uma possível venda da companhia”, disse TIM em comunicado.

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De acordo com o jornal, a Claro, Oi e Vivo pretendem dividir a TIM em três partes e o valor de venda poderia chegar até R$ 31,5 bilhões em ações e dinheiro.

A Proteste também emitiu seu parecer a respeito da provável compra da TIM. De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, o papel da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será fundamental para não haver prejuízos ao consumidor no processo de venda da empresa.

“Esperamos que a Anatel acompanhe o processo e garanta que as empresas funcionem como sucessoras nos contratos já firmados com os clientes da TIM para que sejam mantidas as atuais condições contratadas”, pontuou a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

A TIM é a segunda maior empresa do mercado de telefonia celular, com 27% dos clientes e participação nos pré-pagos de 83,5%.

A Oi, Vivo e Claro estão se juntando para comprar a Tim, afirma a Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, as empresas já fecharam um acordo e uma vez que adquirirem a operadora, pretendem dividi-la em três. O valor ainda não foi estabelecido, mas pode chegar até R$ 31.5 bilhões, divididos em R$ 30 bilhões da transação e 5% para acionistas, e será ofertado a Telecom Itália, dona da Tim, para que decidam em assembleia.

A Folha diz que a divisão não será igual para todas, atendendo assim as exigências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Claro deve ficar com 40%, Vivo com 32% e a Oi com 28%. A oferta deve ser feita depois que a Oi vender a Portugual Telecom (PT) na próxima semana, já que a operadora está com altas dívidas. A Oi já havia dito, em agosto, que faria uma proposta para comprar a Tim.

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Não está claro o que acontecerá aos clientes da Tim caso a compra se concretize. Ainda não foi definido se assinantes da linha pré ou pós terão os mesmos planos caso migrem para Vivo, Claro ou Oi.

 

O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, adiou para o dia 4 de novembro o seu voto sobre o pedido da Oi para prorrogação do direito de uso da Banda D, na faixa de 1,8 gigahertz (GHz). A frequência é usada para o serviço 2G.

Valente não poderia adiar por mais tempo a leitura do voto, porque o seu mandato como conselheiro da Anatel se encerra no próximo dia 5.

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Quem usa internet pelo celular poderá gastar um pouco mais para ter conexão disponível diariamente. É que as empresas brasileiras de telefonia móvel se preparam para implantar mudanças na forma de cobrança do serviço. Segundo reportagem do jornal O Globo, após consumir toda sua franquia disponível de dados, não será mais possível navegar com “velocidade reduzida”. Ao invés disso, será preciso contratar um pacote adicional.

A primeira operadora a adotar o novo tipo de cobrança será a Vivo, maior companhia do setor, com 79 milhões de clientes. A partir de novembro, quem consumir toda a franquia diária ou mensal do pacote de dados, terá que adquirir uma nova leva do produto para continuar navegando. A Oi, TIM e Claro serão as próximas a implantar a medida.

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Este tipo de cobrança já acontece nos Estados Unidos e na Europa. De acordo com o diretor de Produtos da Oi, Roberto Guenzburger, o novo modelo de cobrança é tendência mundial.

“Estamos olhando essa tendência com atenção até porque, com a velocidade menor, o cliente não consegue navegar da forma que gosta, assistindo a vídeos, por exemplo. Com os smartphones, os aplicativos são atualizados automaticamente, e, sem saber, o cliente está consumindo dados” explicou ao O Globo.

Buscando melhorar os serviços de operações, engenharia e tecnologia da informação (TI) em Pernambuco, a empresa de telecomunicações Oi investiu R$ 74 milhões de reais no Estado no 1º semestre de 2014. Com o investimento, os pontos de acesso subiram para 21.500, representando uma expansão de cerca de 57% na rede de internet sem fio (WiFi) da operadora. 

Ainda no primeiro semestre, a operadora  contratou 108 funcionários pernambucanos para reforçar a equipe. Além das contratações, a empresa também buscou qualificar a mão de obra através de projetos como o Click, uma capacitação para viabilizar a visita de técnicos à casa dos clientes, para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos. Até agora, 609 técnicos de Pernambuco receberam a capacitação para atuar nos 185 municípios em que a banda larga é oferecida. 

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A operadora ainda investiu em projetos de responsabilidade social do Estado, como o Oi Kabum! E o NAVE Recife, voltado para a o desenvolvimento de tecnologias para soluções educacionais no ensino médio. Em Pernambuco, a Oi ainda apoia projetos sociais nos municípios de Caruaru, Arcoverde e Paulista. 

A empresa de telefonia Oi lidera, mais uma vez, o topo do ranking dos estabelecimentos mais reclamados de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A lista, divulgada nesta terça-feira (14), é referente ao mês de setembro. A empresa de telefonia encabeça o ranking desde janeiro deste ano.

Segundo informações do Procon, a empresa recebeu mais de mil reclamações dos clientes, referentes a cobranças indevidas na conta de telefone e nome sujo indevidamente no mercado. Em segundo lugar da lista, aparece a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). 

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Em junho de 2014, o Procon entrou com uma ação civil pública junto à Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon) contra a empresa de telefonia Oi. A demanda judicial pede multa coletiva no valor de R$ 1 milhão por práticas abusivas contra os consumidores.

No ranking, outra empresa que chama atenção é a Eletroshopping, que oscila sempre entre o 2º e 3º lugar. Entre as queixas mais frequentes estão falhas em produtos e não realização da entrega de determinado material.

Para fazer uma reclamação ao Procon em Jaboatão dos Guararapes, o consumidor pode entrar em contato pelo número 0800-281-6970. O órgão funciona na Rua Emiliano Ribeiro, número 389, em Piedade. O atendimento fica disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. 

Confira, abaixo, o ranking da empresas mais reclamadas em Jaboatão de Guararapes no mês de setembro:

1- Oi  ( fixo + móvel)

2- Celpe

3- Eletroshopping

4- CCE  e Sky

5- Compesa

6- Bradescard

7- Lojas Insinuante e Tim

8- Claro

9- Samsung e Itaucard

10- Hipercard

 

 

Em resposta a ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi informou há pouco que não existem "conversas ou negociações" com o fundador da GVT Amos Genish para que assuma o cargo de diretor presidente da companhia.

A empresa disse no documento que consultou os acionistas Andrade Gutierrez e grupo La Fonte e não foi informada de qualquer articulação para a nomeação do executivo. A CVM exigiu esclarecimentos sobre informações de reportagem publicada na terça-feira pelo jornal Valor Econômico, que informava a possibilidade da saída de Zeinal Bava, então CEO da Oi, e da preferência desses acionistas pela indicação de Genish.

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No comunicado ao mercado, que exigia esclarecimentos sobre a veracidade das informações da notícia, a empresa desmentiu que, naquele momento, fosse verídica a renúncia de Bava. Mais tarde, no mesmo dia, a Oi publicou fato relevante informando a saída do executivo.

O CEO foi substituído interinamente por Bayard De Paoli Gontijo, diretor de finanças e de relações com investidores, que acumulará as duas funções até que o conselho de administração escolha o substituto.

A Oi lançou, nesta segunda-feira (6), um chip triplo corte do Brasil. O novo SIM Card incorpora todos os formatos existentes (normal, micro e nano). Esses três tamanhos são compatíveis com todos os aparelhos GSM disponíveis hoje no mercado.

O triplo corte permite a troca de celular, independentemente do modelo dos aparelhos. Por enquanto, apenas os clientes do pré-pago Oi Galera terão acesso a novidade.

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Para trocar o tamanho, o usuário deve destacar o formato desejado do adaptador e colocar no celular. Caso o cliente queira voltar para um dos tamanhos anteriores, é só recolocar o adaptador. 

A Oi não participará do leilão da frequência de 700MHz para o 4G, que está marcado para 30 de setembro de 2014. As entregas das propostas estão sendo feitas na manhã desta terça-feira, 23, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), onde estão representantes de TIM, Algar Telecom, Claro e Telefônica/Vivo.

Em nota, a Oi afirma ter "um diversificado portfólio de espectro" para atender à crescente demanda por dados móveis "de forma competitiva", além de rede de Wifi e rede fixa. A empresa ressalta que já atua em 4G na faixa 2,5GHz "para servir os seus clientes e atender às obrigações de cobertura até 2017, podendo no futuro vir também a utilizar a faixa de 1,8GHz."

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"Nesse sentido, e considerando que a faixa leiloada só poderá ter utilização plena em 2019, a Companhia decidiu manter a sua estratégia de investimento em projetos estruturantes de rede que atendam aos objetivos de melhoria do nível de qualidade e percepção dos serviços prestados aos seus clientes no acesso fixo e móvel e reforçar os investimentos em aumento de cobertura e capacidade da rede móvel e na expansão de banda larga e TV paga, numa lógica multiprodutos e convergência a nível nacional", diz, em nota ao mercado.

Em resposta a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi informou nesta quarta-feira (10) que "não está envolvida, até esta data, em quaisquer negociações formais com quaisquer terceiros a respeito" de uma proposta conjunta para aquisição da concorrente TIM Brasil. A operadora destaca no comunicado, que, como divulgado no último dia 26, contratou o banco BTG Pactual para atuar como comissário, agindo em nome próprio e no interesse da companhia, para desenvolver alternativas com o objetivo de viabilizar uma proposta para aquisição da participação da Telecom Italia na TIM.

"No exercício de suas funções como comissário da companhia, o BTG Pactual tem como papel efetuar contatos com qualquer entidade que possa vir a participar da operação, inclusive à luz de potenciais restrições regulatórias e concorrenciais que poderiam decorrer da operação", diz a Oi, na nota.

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A operadora afirma ainda que "no julgamento da companhia não caberia a esta confirmar ou desmentir as diversas especulações divulgadas na mídia a respeito da potencial operação sem que tenham qualquer concretude, já que tais manifestações poderiam prejudicar uma negociação que possa estar em andamento".

Na sexta-feira passada, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que Oi, Vivo e Claro querem chegar a uma proposta a ser apresentada para a Telecom Itália para a compra conjunta da TIM Brasil antes do leilão da faixa de 700 MHz da internet móvel de quarta geração (4G), marcado para 30 de setembro. A quantia a ser oferecida seria superior a R$ 30 bilhões. Entre os acionistas da Telecom Itália, no entanto, há a defesa de montante de pelo menos dez vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da TIM Brasil como parâmetro para as negociações, o que chegaria perto dos R$ 40 bilhões.

A mexicana América Móvil, dona da Claro, confirmou na segunda-feira que planeja participar da oferta conjunta com a Oi para a compra da TIM. Ontem, o presidente da Claro, Carlos Zenteno, confirmou que a América Móvil foi procurada pelo BTG.

Hoje, o presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, manteve o tom defensivo ao afirmar que o mercado brasileiro de telecomunicações tem escala para suportar "um número razoável de players". O executivo vem repetindo nas últimas semanas que a companhia não está a venda.

O presidente da TIM, Rodrigo Abreu, reafirmou nesta terça-feira (9) que a companhia não está à venda. Ao chegar para o 58º Painel Telebrasil, organizado pela Associação das Empresas de Telecomunicações que atuam no País, ele voltou a dizer que a posição da Telecom Itália em relação ao Brasil não mudou.

"Temos o compromisso de longo prazo com o País, que se manifesta, inclusive, pela nossa participação incondicional no leilão de 4G na faixa de 700 MHz", disse Abreu, repetindo as mesmas colocações já feitas na semana passada após encontro com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

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Abreu chegou ao hotel onde é realizado o evento em Brasília junto com o presidente da Telefônica Vivo, Antônio Carlos Valente, que não falou com a imprensa.

O Twitter e a Oi anunciam uma parceria inédita no mundo para oferecer aos usuários da operadora acesso gratuito ao Vine. Será possível navegar pela rede social de vídeos sem que o consumidor use a sua franquia do pacote de dados.

A isenção de cobrança inicialmente será válida até 30 de novembro de 2014. O acesso gratuito ao Vine também estará disponível para o cliente de planos pré-pagos, que, mesmo estando sem crédito (desde que ativo), ainda poderá aproveitar a plataforma de vídeos. 

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O Vine está disponível gratuitamente para download na Google Play (Android), App Store (Apple) e Windows Phone Store (Windows Phone).

O Programa Geração Estágio da Oi está selecionando candidatos de todas as regiões brasileiras para ocupar 418 vagas de estágio, com carga horária de 20 ou 30 horas por semana. Segundo a empresa, 243 oportunidades são para alunos de graduação e 175 para estudantes de cursos técnicos.

No Nordeste, as vagas são para os estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, totalizando 141 oportunidades para estudantes de nível superior e sete para candidatos de cursos técnicos. Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever, até o dia 20 deste mês, por meio do site da Oi.

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A previsão de término da seleção é para a primeira quinzena de outubro. Entre as etapas do processo seletivo estão provas online, painel para desenvolvimento de case e entrevistas. De acordo com a Oi, os selecionados receberão bolsa auxílio, plano e aparelho de celular, vale-transporte, seguro de vida, entre outros benefícios.

Serviço

Geração Estágio Superior - inclui oportunidades para estudantes de engenharia (todas), matemática, estatística, economia, administração, ciências contábeis, ciências da computação, sistemas de informação e direito e tem duração de um a dois anos. para participar do processo seletivo, os candidatos devem ter domínio do Pacote Office e estar a no mínimo um ano e meio e no máximo a dois anos da formatura. Estudantes de administração, engenharias e ti podem estar a dois anos e meio da formatura. Já o Geração Estágio Técnico, cuja duração é de seis meses a um ano, tem oportunidades para estudantes dos cursos Técnico em telecomunicações, eletrotécnica, elétrica e eletrônica com conhecimento do Pacote Office. Nesse caso, é necessário estar no máximo a um ano da formatura ou ainda ter carga horária de estágio obrigatório a cumprir.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, evitou fazer qualquer comentário nesta quinta-feira (28), sobre a grande movimentação no mercado brasileiro de telecomunicações. Antes da reunião semanal do conselho do órgão diretor, o presidente alegou que, embora as negociações de fusões e aquisições entre as maiores empresas que atuam no País sejam públicas, nenhum operação foi fechada até o momento.

A francesa Vivendi - que controla a GVT no Brasil - informou que analisa apenas a proposta da espanhola Telefonica - que controla a Vivo - para a compra da operadora de telefonia fixa, descartando a oferta da Telecom Itália. Já a Oi pretende comprar da companhia italiana a TIM do Brasil, com a intenção de fatiar a operadora móvel com as demais concorrentes.

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"A Vivendi até agora não fechou negócio com a Telefonia. Se houver operação, a Anatel irá analisar do ponto de vista regulatório, mas a GVT não possui frequência, pois é uma autorizada para telefonia fixa", limitou-se a dizer. "Já sobre fatiamento de qualquer operadora não temos nenhuma informação", desconversou. Rezende também não respondeu se tais movimentos podem ter influência sobre a competição entre as companhias no leilão de 4G marcado para o dia 30 de setembro.

Após os escândalos envolvendo os investimentos da Portugal Telecom na Rioforte, holding de ativos não financeiros do Grupo Espírito Santo, comprometendo os termos da fusão entre a operadora portuguesa e a brasileira Oi, o mercado de teles no Brasil voltou aos holofotes nos últimos dias com a disputa bilionária entre Telefônica e Telecom Itália pelos ativos da operadora GVT, do grupo francês Vivendi.

O conselho de administração da Vivendi deverá analisar nesta quinta-feira, 28, as duas propostas. A Telefônica, segundo fontes, teria elevado a oferta de 6,7 bilhões de euros para 8 bilhões de euros para fazer frente à da Telecom Itália, de cerca de 7 bilhões de euros, pelo negócio. A proposta da Telecom Itália daria à Vivendi uma fatia entre 15% e 20% no grupo italiano, disseram fontes à Reuters. A Telefônica é considerada favorita.

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Em meio a essa disputa, a Oi anuncia interesse nos ativos da TIM. Fontes familiarizadas com a operação afirmaram que, se o grupo italiano for escolhido pela Vivendi, as negociações entre Oi e TIM terão de ser interrompidas até que a operação global se consolide. "Mas depois serão retomadas."

Os rumores em torno da venda da fatia da TIM começaram no início do ano, após o Cade estabelecer que a Telefônica não poderia ficar com 100% do capital da Vivo sem se desfazer da participação indireta na TIM. A Telefônica é acionista majoritária da Telco, holding controladora da Telecom Itália, dona da TIM Brasil. Se concretizada a transação que o BTG está costurando, a Telefônica volta a aumentar sua fatia no grupo italiano - a espanhola reduziu recentemente a participação no grupo de 14,8% para 7%.

Apesar de a operação ter gerado dúvidas sobre a condição financeira da Oi para arcar com o negócio, os papéis foram puxados pela visão de que a consolidação do setor é positiva para as companhias, por gerar maior lucratividade e melhores margens. As ações ON da Oi avançaram 6,72% na quarta-feira, 27, enquanto as ON da TIM subiram 11,19%, liderando as altas do Ibovespa. "Não faz sentido o mercado brasileiro ter cinco operadoras. Esse setor é muito consolidado. Nos EUA, por exemplo, são dois grandes players", disse uma fonte.

O interesse da Oi em entrar no capital da TIM acendeu o sinal de alerta do mercado em relação às estratégias para o leilão de celular 4G, no qual o governo espera arrecadar, no mínimo, de R$ 7,7 bilhões. A preocupação gira em torno do grande desembolso que as companhias terão para participar do leilão e se ainda haverá caixa para as três grandes teles - Oi, Telefônica e Claro - dividirem a TIM.

"Está todo mundo querendo comprar a TIM, mas tem de ver quem tem cacife para isso. A Oi está entrando na disputa com chances bem menores", disse o ex-ministro das comunicações e sócio da Órion Consultoria, Juarez Quadros. "O desafio do momento é o leilão do 4G na frequência de 700 MHz."

A TIM Participações divulgou nesta quarta-feira (27), comunicado ao mercado enviado pela Telecom Italia sobre fato relevante da Oi, no qual ela declara que assinou contrato com o Banco BTG Pactual para "analisar alternativas com o objetivo de estabelecer uma oferta, viável, de compra das ações de emissão da TIM Participações S.A., indiretamente detidas pela Telecom Italia SpA".

De acordo com a empresa italiana, a TIM Brasil é um ativo estratégico em que se "compromete a concentrar importantes investimentos e perspectivas de crescimento, esclarece que está completamente alheia sobre a iniciativa da Oi S.A. e que sobre a qual não sabe de nada".

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A TIM informa ainda, por conta das oscilações de preço e volume de suas ações, acima dos níveis históricos, que a companhia acredita que estas movimentações podem estar relacionadas ao fato relevante divulgado pela Oi.

A Oi S.A. Informou no fim do dia de terça-feira (26), em comunicado ao mercado divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que assinou contrato com o Banco BTG Pactual para intermediar uma proposta de compra da participação da Telecom Italia na TIM Participações S.A.

O contrato foi assinado também na terça-feira, segundo o documento divulgado às 23h35, e dá direitos ao BTG de agir em nome da companhia para "desenvolver alternativas para viabilizar proposta para a aquisição da participação detida indiretamente pela Telecom Itália na TIM".

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A empresa de telefonia Oi lidera, desde janeiro deste ano, o ranking das 10 empresas mais reclamadas no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo informações repassadas, o órgão entrou com uma ação civil pública junto com a Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor contra a empresa. O processo tramita no Fórum de Jaboatão dos Guararapes.

Para liderar o topo da lista, a empresa já recebeu mais de mil reclamações apenas em 2014, entre negativação indevida no SPC/Serasa, cobranças indevidas, falta de reparo na linha. Ainda faz parte da lista, empresas de energia, TV por assinatura e operadoras de cartões.

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A empresa Eletroshopping fica em segundo lugar na lista. Entre as reclamações estão falhas em produtos, produtos viciados, demora na entrega e não realização da entrega.

Segundo a secretária de Defesa do Consumidor, Débora Albuquerque, a lista proporciona ao consumidor ter um maior cuidado ao usar os serviços das empresas. “A lista pode ajudar o consumidor a evitar transtornos no pós-compra e ficar ciente dos problemas apresentados pelas empresas, evitando maiores prejuízos", alertou.

 Para solicitar o serviço do PROCON municipal, as pessoas devem entrar em contato pelo número 0800-281-6970. O órgão está localizado na Rua Emiliano Ribeiro, número 389, em Piedade, e realiza atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.  

CONFIRA, ABAIXO, O RANKING DAS EMPRESAS MAIS RECLAMADAS: 

1- OI - fixo e móvel

2-Eletroshopping

3-Sky

4-Celpe

5-Banco Bradescard

6-CCE

7-Samsung

8-Claro

9-Brastemp/cônsul

Bud Comércio

Eletrodomésticos LTD.

10-Compesa

 

A polêmica em torno do calote tomado pela Portugal Telecom (PT) - que resultou na redução da fatia da tele portuguesa na "nova Oi", a CorpCo - voltou à tona na imprensa portuguesa. O jornal Expresso informou, na quarta-feira, 13, que teve acesso a um relatório de auditoria interna da PT, apresentado ao Conselho de Administração da tele. Entre as conclusões, estaria a de que o presidente da Oi, Zeinal Bava, recebia quadros com informações sobre as aplicações financeiras da PT.

No entanto, o investimento em papéis comerciais da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES), não constava nos documentos. A tabela trazia esses investimentos como depósitos no Banco Espírito Santo (BES). Pelo material, não se consegue afirmar se Bava sabia dessas aplicações. A operadora brasileira já informou anteriormente que não foi comunicada do investimento.
Na prática, a ação ocultava a aplicação. O grupo é dono de 10,05% da Portugal Telecom. O detalhamento sobre os papéis da Rioforte passou a aparecer nos quadros no mês passado, quando o caso já tinha vindo à tona.

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O jornal informou ainda que Henrique Granadeiro, executivo que renunciou recentemente ao cargo de presidente executivo da PT, não recebia esses quadros, mas teria confirmado que mandou o administrador financeiro da empresa comprar papéis comerciais do GÊS. O relatório é parte da investigação da PT sobre o investimento de 897 milhões em papéis da Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo. Outras auditorias são conduzidas pela PWC e pela CMVM, comissão de valores mobiliários portuguesa.

Por causa das dificuldades do GES, a tele portuguesa não recebeu o pagamento pela aplicação. Por isso, fez um acordo em julho para reduzir sua participação na "nova Oi" de 37,3% para 25,6%. O porcentual poderá ser recomposto em até seis anos. Mas, para isso, a PT precisa receber de volta o dinheiro investido na Rioforte.

O relatório da auditoria mostra que as aplicações em papéis comerciais do GES não foram aprovadas pela Comissão Executiva nem pelo Conselho de Administração. Mas os quadros resumos listavam os investimentos financeiros da PT e esses, historicamente, eram submetidos à Comissão Executiva. Os documentos não foram enviados à comissão, mas teriam sido entregues a Bava e a Luís Pacheco de Melo, diretor financeiro da PT. O Estado apurou que a equipe financeira da tele portuguesa também tinha acesso aos levantamentos.

Segundo o Expresso, o relatório aponta que a PT não queria comprar os papéis do GES em 2014, mas acabou convencida a fazê-lo. No fim de 2013, a PT tinha cerca de 750 milhões em papéis da Espírito Santo International, dona da Rioforte. A crise do GES já havia vindo à tona, embora sua gravidade só tenha ficado clara em 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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