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Os anseios e opiniões entre os partidos do DEM e PTB, legendas que tratam de uma possível fusão, não estão apenas nas atuações de oposição e governo. Em reunião nessa segunda-feira (11), a bancada de deputados estaduais do PTB-PE decidiu que mesmo haja a união entre as siglas, eles também querem o comando do novo partido. 

De acordo com o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), apesar de o assunto estar em discussão, o desejo maior dos parlamentares é pela não fusão, ou, pela permanência na legenda. “Está decidido entre nós que a ideia é permanecermos no PTB. Mesmo esta fusão acontecendo, nós permaneceremos no PTB, tendo o controle do partido no Estado. A gente está trabalhando pela não fusão. Não ocorrendo, a gente irá permanecer no partido”, revelou. 

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Com uma reunião nacional marcada para o final deste mês de maio, a expectativa é de que no encontro seja definida uma posição sobre o assunto. “Vai ter uma Convenção Nacional agora do PTB e a gente espera que saia uma decisão a partir do dia 30 de maio. (...) Majoritariamente, a gente quer deliberar pela permanência do PTB”, reforçou. 

Sílvio Costa contou ainda que o sentimento dos deputados estaduais é o mesmo da bancada federal e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB).

Outra fonte política, em reserva, comentou da possibilidade de o deputado e presidente estadual do DEM-PE, Mendonça Filho (DEM) sair da liderança do partido, após fusão. “A ideia é que Mendonça saia”, disse um petebista em reserva. 

O Partido Socialista do presidente da França, François Hollande, sofreu um revés eleitoral neste domingo (22), já que a aliança de centro-direita do ex-presidente Nicolas Sarkozy apareceu no topo no primeiro turno das eleições locais. Partido de extrema-direita, Frente Nacional, levou cerca de um quarto dos votos.

A fatia de votos do Partido Socialista diminuiu de 24,9% na eleição de 2011 para 20,9% agora, de acordo com estimativas das empresas de pesquisa Ifop e Fiducial. O partido UMP, de Sarkozy, e seus aliados levaram cerca de 29,7% dos votos, enquanto o Frente Nacional ficou com 26,4% no primeiro turno, um salto de aproximadamente 11 pontos porcentuais em relação ao resultado de 2011.

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Com cerca de um a cada dois eleitores abstendo-se de votar, o primeiro turno das eleições para representantes das 101 jurisdições locais da França mostrou um cenário político mais favorável à direita. E Hollande ainda está no meio do seu mandato de cinco anos.

O UMP foi melhor do que muitas pesquisas de opinião apontavam. Sarkozy disse que o resultado mostrou que os eleitores estão frustrados com o governo atual. A popularidade de Hollande entrou em colapso depois que ele teve problemas para entregar suas promessas de campanha, para restaurar o crescimento econômico e reduzir o desemprego.

O Brasil tem excesso de partidos. O Brasil tem pluralidade de partidos. Em razão da pluralidade, coalizões, que possibilitam a governabilidade, são formadas. A pluralidade de agremiações partidária incentiva a representação das diversas visões de mundo dos brasileiros. Os partidos brasileiros não são ideológicos e o excesso deles fortalece a ausência de programas de governo programáticos.

As assertivas apresentadas são verdadeiras. Embora sejam contraditórias. A verdade da afirmação depende das visões de mundo e do julgamento de cada observador. Portanto, não é frutífera a discussão sobre o quantitativo de partidos políticos. Aliás, é exaustiva e inconclusiva. Entretanto, novas agremiações possibilitam novas dinâmicas política e eleitoral.

Prevejo novas dinâmicas caso o Partido Liberal (PL) seja criado pelo sábio Gilberto Kassab. A primeira dinâmica a ser possivelmente modificada é a relação de força entre PMDB e PT no Congresso Nacional, em particular, na Câmara dos Deputados. O PL deverá receber parlamentares, prefeitos e governadores de diversos partidos, dentre os quais, PSB, DEM, PSDB e PMDB. Além disto, a fusão entre PL e PSD é uma possibilidade. Independente da fusão, o PL adquirirá força para se contrapor ao PMDB.

No conflito PL e PMDB, o PT, ou melhor, o governo Dilma, pode optar por ter o PL como parceiro em alguns instantes da relação Legislativo-Executivo. Ao fazer esta opção, o PMDB perderá força junto ao governo Dilma.  A criação do PL enfraquece o poder do PMDB no governo Dilma – Hipótese. O surgimento do PL tende a enfraquecer quantitativamente os partidos PSB, PSDB, DEM e PMDB. Prevejo que o PSB tende a ter perdas de parlamentares e governadores. Tais perdas lhe colocarão na base do governo Dilma.

O PL será abrigo para candidatos nas próximas eleições municipais. Qual será o parceiro preferível do PL na eleição de 2016? O PL não terá parceiros preferíveis. A conjuntura de cada município ditará os rumos do partido. Porém, em Pernambuco, é possível que o PL venha a ofertar candidato a prefeito do Recife. Tal possibilidade é crível, pois o PL poderá receber atores relevantes da política pernambucana insatisfeitos com a Frente Popular de Pernambuco.

O PL será mais um instrumento de conquista de espaços de poder. Não espere do PL, ou de qualquer outro partido, programa ideológico. O PL contribuirá para a construção de novas dinâmicas política e eleitoral, já que fortalecerá atores, em particular, Gilberto Kassab. 

Os cerca de 51 milhões de votos do candidato derrotado do PSDB nessas eleições presidenciais, senador Aécio Neves (MG), representam um incentivo para tornar a sigla não apenas o maior partido de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), mas também para se consolidar como porta-voz das mudanças pleiteadas por quase 70% da população brasileira.

Fundado em 25 de junho de 1988, o partido tem pouco mais de um milhão de filiados e pretende, até a eleição de 2018, aumentar significativamente este número com uma chamada 'onda azul' de filiações. O movimento tentará capitalizar a insatisfação da parcela insatisfeita da população para as alas do partido, a fim de aumentar sua participação nos postos chaves no comando de municípios, Estados e do próprio País no próximo pleito.

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Pessoas ligadas à direção da legenda afirmam que o caminho está pavimentado, mas os correligionários precisam manter a mobilização e se concentrar nos grandes temas dos próximos anos. Estarão na pauta desde a questão econômica até os escândalos que assolam os partidos - o ex-dirigente nacional da sigla Sergio Guerra, morto em março do ano passado, foi citado pelo delator Paulo Roberto Costa junto com outros 27 políticos envolvidos no escândalo da Petrobras. A voz corrente das lideranças do partido, incluindo o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, é que a apuração vale para todos.

Aliado ao movimento de filiação partidária e de mobilização, boa parte dos dirigentes do PSDB defende que a sigla se consolide para a próxima disputa presidencial numa linha parecida com a que o PT trilhou antes de assumir o poder: investir em um único nome que pleiteie o posto até conquistar a tão sonhada cadeira presidencial, a exemplo do que fez o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. E para esses correligionários, incluindo os do maior colégio eleitoral do País, São Paulo, cuja liderança é do governador Geraldo Alckmin, o posto já tem dono: o senador mineiro Aécio Neves.

Nos bastidores e em público, a defesa do nome de Aécio como 'concorrente oficial' do partido à Presidência é feita com veemência. Um integrante da executiva nacional da sigla disse ao Broadcast Político que, mesmo com nomes tradicionais que poderiam pleitear a cabeça de chapa nas eleições 2018, o de Aécio tem a preferência. "Mesmo em São Paulo, terra de Serra (senador eleito José Serra) e de Alckmin, três entre dois convencionais apostam no nome do senador mineiro", diz a fonte.

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirma que Aécio já está sendo muito bem avaliado pela população não apenas pela votação expressiva que teve nas urnas, mas pelo trabalho que vem fazendo no Congresso Nacional, na oposição ao governo petista. "Ele se consolidou como oposição e nosso partido está se repaginando e angariando o respeito e a simpatia da população, não apenas no Congresso, mas também fora dele, nas ruas."

Na avaliação do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que integrou a chapa presidencial de Aécio Neves como vice, o nome do senador mineiro é a tendência natural de aposta da legenda para o próximo pleito. Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político,, no final de dezembro do ano passado, Aloysio disse que Aécio é aquele que pode fazer a travessia do deserto e chegar como o nome forte do PSDB em 2018. Para ele, nem Serra nem Alckmin resistiram a essa "travessia".

No páreo

Mesmo com a posição adotada pela maioria das lideranças tucanas, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já deu mostras de que não está fora do páreo com Aécio. Neste final de ano, enquanto o senador mineiro esteve ausente do cenário político, a não ser pela postagem de um vídeo em sua página oficial no Facebook em que pedia 'não vamos nos dispersar', Alckmin aproveitou para marcar posição no discurso de posse de seu segundo mandato consecutivo. Aécio, que é presidente nacional do PSDB, passou o fim de ano com a família e amigos em sua fazenda em Minas Gerais, no município de Cláudio.

Ao mesmo tempo em que acenou com a governabilidade, dizendo que São Paulo nunca vai virar as costas para o Brasil, dando a dimensão da importância econômica e política do Estado e relembrando trecho do discurso de seu mentor e padrinho político Mário Covas, Alckmin teceu duras críticas à gestão de Dilma Rousseff, assumindo também seu papel de opositor. Segundo ele, hoje a população vive em um País injusto. "Todos nós conhecemos os duros prognósticos para a economia nos próximos anos. O País poderá viver dias difíceis. Mas o discurso fácil do pessimismo só é mais fácil que o discurso do otimismo irresponsável que já nos custou muito caro", disse o tucano, conclamando todos, governo e oposição, a recuperar a economia e aprovar as reformas necessárias para que 2015 não seja mais um ano perdido.

Desafios

Além da disputa pela cabeça de chapa, que deve ganhar mais fôlego quanto mais se aproximar a eleição, e da campanha de filiação partidária, os tucanos têm desafios pela frente. Na avaliação de Aloysio Nunes Ferreira, o partido ainda não conseguiu dar uma resposta efetiva 'ao carimbo' de que o PSDB é uma sigla de ricos, da elite e que, se voltar ao poder, poderá tirar benefícios sociais, como o Bolsa Família. "(Neste pleito) não acordamos a tempo para isso, então é um fato que temos de enfrentar e superar", reconheceu.

O senador paulista defende também que a sigla assuma claramente suas posições, como a defesa da livre iniciativa e das regras do mercado na economia. "O PSDB é um partido social liberal, na verdade. A social democracia, se você imaginar a origem desse termo, é algo muito próximo de uma realidade política europeia. Agora, somos liberais na economia, claro que com a presença reguladora do Estado, e social no sentido da democracia e participação da busca da igualdade. A ideologia do PSDB é uma ideologia democrática."

Tanto a direção do partido quanto seus correligionários apostam que, depois das eleições gerais de 2014, o PSDB amadureceu e conseguiu equacionar suas fissuras internas. "Não temos mais problema de divisão interna", reiterou Aloysio. Contudo, ele aponta outro desafio para a sigla: "O PSDB tem um problema de outra natureza, natureza de formulação política. É preciso afinar esse ideário que foi um ponto de convergência entre a candidatura do Aécio e o movimento da opinião pública e traduzir isso em propostas políticas elaboradas, otimizando a utilização das mídias sociais." Colaborou Ana Fernandes

O deputado federal  José Chaves, que recentemente assumiu o comando do PTB em Pernambuco, anunciou que irá começar o processo de expulsão dos infiéis. “Provoquei a comissão de ética. Vamos seguir um roteiro de advertência, discussão e até a expulsão do partido”, afirmou o parlamentar, alegando que as pessoas que não seguiram o partido no pleito de 2014 não devem continuar na legenda. “Apenas entendo que não é local deles no nosso partido. Não precisa se provar muita coisa aí”, completou Chaves.

Alguns nomes de infiéis foram citados pelo petebista. Os prefeitos de Gravatá, João Alfredo, Exu e Arcoverde são alguns dos que integram a legenda, mas apoiaram o governador eleito, Paulo Câmara (PSB), na disputa pelo Governo do Estado, e provavelmente serão punidos.

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Mas não é só nas repressões que focará o PTB. De acordo com o presidente estadual, será realizado um mapeamento dos filiados em Pernambuco e lançada uma estratégia para conquistar novos integrantes para a disputa municipal, em 2016.

Os pernambucanos podem conquistar, novamente, representatividade dentro do PSB. O governador eleito por Pernambuco, Paulo Câmara, pode ser o novo  vice-presidente do partido, na chapa encabeçada por Carlos Siqueira. Outros dois nomes de peso no Estado também irão compor a nova cúpula se a chapa ganhar a eleição para o triênio (de 2014 a 2017): Fernando Bezerra Coelho e Geraldo Júlio.

A nova chapa concorrente foi articulada com os pernambucanos na última quinta-feira (10), e deixou de lado nomes que integram a direção do partido há alguns anos. Com a nova formação, o presidente interino do partido, Roberto Amaral, que era um dos cogitados para comandar oficialmente a legenda durante o referido período, e a deputada federal por São Paulo, Luiza Erundina, deixarão a direção do PSB. O principal motivo para Erundina e Amaral serem barrados do comando seria o posicionamento contrário a aliança com Aécio Neves neste segundo turno de eleição da presidência da República.

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A reunião para decidir a nova direção do PSB será realizada na próxima segunda-feira (13), em Brasília.

As eleições de 2014 ainda não chegaram ao fim, no próximo dia 26, eleitores de todo o Brasil devem voltar as urnas para escolher o Presidente da República e, em alguns estados, o governador. Mesmo assim, os partidos já começam a ter a dimensão do tamanho que vão ocupar a partir do dia 1° de janeiro de 2015. O PSD já começou a fazer o levantamento do número de votos que recebeu no último dia 5, foram 21 milhões de votos em todo o país, tornando a legenda a quarta maior do país.

O partido conseguiu eleger 2 senadores, 37 deputados federais, 75 deputados estaduais e um governador – Raimundo Colombo (SC), e ainda pode eleger mais um governador no segundo turno – Robinson Faris (RN). No Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, o PSD tem candidato a vice-governador na disputa do dia 26. Para a Câmara, a legenda recebeu quase 6 milhões de votos e deve se tornar o quarto ou quinto lugar entre os maiores partidos. 

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O ex-presidente Lula (PT) relembrou, nesta terça-feira (8), o caso do mensalão que envolveu dezenas de petistas em escândalos políticos. Durante entrevista coletiva com blogueiros, ele disse que o ocorrido é uma lição para a legenda e reconheceu a falta do debate interno entre os próprios petistas. 

“Eu espero que o PT tenha aprendido a lição com a CPI da mensalão. Se o PT tivesse feito o debate político e não tivesse esperado uma decisão jurídica a decisão seria outra”, afirmou. 

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O petista criticou a forma de atuação da mídia em relação ao caso, mas também admitiu ter faltado esperteza do PT para resolver o problema. “A imprensa construiu esse resultado. Às vezes levam anos para as coisas ser apuradas. (...) Eu acho que não houve do PT sabedoria de fazer um debate político, justamente por causa dos embates internos, e o PT sabe que vai levar essa marca para o resto da vida”, revelou. 

 

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A vitória da direita na eleição presidencial de Honduras é irreversível, segundo o Tribunal Supremo Eleitoral do país. Com 67% das urnas apuradas, o candidato do partido conservador, Juan Hernández, do Partido Nacional do Governo, acumula 34% dos votos.

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Mesmo assim, o Tribunal ainda não declarou o ganhador do pleito. A oposição rejeita os números oficiais e denuncia uma manipulação nos resultados. Centenas de simpatizantes de Xiomara Castro, candidata do Partido Libertad y Refundación, protestaram na capital hondurenha.

A quase certa entrega de cargos do PT ao PSB a nível estadual e municipal em Pernambuco e no Recife, respectivamente, foi avaliada pelos vereadores da oposição nesta sexta-feira (11), após blitz realizada na Via Mangue, Zona Sul do Recife. Os parlamentares criticaram a postura dos petistas e resgataram o desgaste da sigla, desde a campanha eleitoral de 2012.

Segundo o líder da oposição na Câmara de Vereadores do Recife, Raul Jungmann (PPS), a legenda da presidente Dilma Rousseff está totalmente fragmentada. “O PT é um partido irreversivelmente partido. Metade é o PT de Lula, Humberto e João Paulo que quer deixar os cargos e metade é o PT ligado a Eduardo Campos e a João da Costa”, descreveu.

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Jungmann acredita na existência de interesses por trás das alianças e ressalta a fragmentação do partido. “Estes (os ligados a João da Costa e a Eduardo Campos) não querem deixar os cargos porque se largarem, eles perdem a influência dentro do partido que é decorrente desta aliança, isso, portanto, não tem final feliz, porque deixando os cargos ou permanecendo, o PT não tem cola que cole seus cacos”, disparou.

Questionado se a entrega dos cargos petistas aos governos socialistas de Eduardo Campos e Geraldo Julio iria desgastar ainda mais a imagem da sigla, o vereador disse que a situação é tão ruim, que não há como piorar. “É difícil desgastar ainda mais um partido que perde as eleições e depois de 30 dias vai para o lado do vencedor que derrotou o seu candidato, que era Humberto Costa. É um partido sem alma, sem valores, é um partido do ultrapragmatismo”, alfinetou o vereador.

Outro ponto destacado por Raul Jungmann se refere à questão da candidatura de Eduardo Campos à presidência da República. “Um partido que vê o seu principal programa que é o Orçamento Participativo, ser desmontado e destruído pelo PSB, e não dá um ‘pio’, o partido que vê o governador se lançar candidato contra a presidente de seu partido que é Dilma e quer permanecer, pelo menos, uma parte deles, aferrada, a boquinha, aos cargos, as indicações, evidentemente que é um partido que vendeu a sua alma. Quem sabe o que eu estou dizendo, sabe que isso não tem remédio”, criticou.

Já a vereadora Priscila Krause (DEM), esperava pelo rompimento desde as eleições municipais de 2012, quando PSB e PT foram concorrentes. “Isso é uma realidade meio que já anunciada desde a campanha, pelo menos num âmbito local. Esse desgaste começou quando você teve um PSB que participou de toda a gestão de 12 anos do governo do PT, e durante três meses negou isso veementemente fazendo um discurso de oposição e vendendo um candidato como se fosse de oposição. A partir daí, você tem um governo que demonstrou que isso era de certa forma, uma farsa, porque este governo que está aí, é um governo de continuidade até então”, argumentou.

A democrata acredita que a situação entre as duas legendas tem piorado principalmente com o desejo de Campos ser presidente. “Com os acontecimentos nacionais de Eduardo Campos querer ser presidente, eu acho que essas coisas afloraram muito mais, e você teve algumas incisões aqui no Estado, mas os rebates você vai ter que ver na prática e não apenas de sair ou não do PT, como por exemplo, no caso de Isaltino (secretário Estadual de Transporte) que saiu para o PSB, mas o grupo dele continua no PT”, analisou.

Com a situação da atual conjuntura política citada por Krause, ela crê numa posição do PT, porém, dispara para a mistura existente. “Eles (os petistas) vão ter que anunciar uma posição. Agora, que essa posição será a real ou não, teremos que observar. O que eu acho na verdade é que no âmbito nacional está de um jeito e no local aparentemente está tudo junto e misturado”, expôs a vereadora.

 

 

O governador do Ceará, Cid Gomes, confirmou, no final da noite desta quinta-feira, 26, a saída de seu grupo político do PSB. Após reunião de mais de três horas às portas fechadas com cerca de 200 correligionários, no auditório do Hotel Vila Galé, na Praia do Futuro, em Fortaleza, Cid disse que a definição sobre a nova filiação partidária só acontecerá na próxima terça-feira, a três dias do prazo final para mudanças partidárias para as eleições 2014.

O grupo de Cid entrega nesta sexta-feira, 27, em Recife, toda documentação para desfiliação do PSB, para assim poder apoiar a tentativa de reeleição da presidente Dilma Rousseff, em detrimento à candidatura do presidente nacional do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Os cidistas receberam cinco propostas de filiação e nenhum delas foi do PT. "Não fomos convidados nem nos convidamos para o PT. Estamos estudando os convites do PROS, PDT, PP, PSD e PCdoB". A maioria do grupo de cerca de 200 pessoas entre prefeitos, vice prefeitos, vereadores, quatro deputados federais e nove deputados estaduais tende a ingressar no PROS - por ser um novo partido e, portanto, não haver o perigo de perda de mandato.

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Mas o deputado estadual licenciado Ivo Gomes, irmão de Cid, defende o ingresso do bloco no PDT, onde já está a ex-mulher de Ciro Gomes, a deputada estadual Patrícia Saboya. Isso poderá ocorrer se o deputado estadual Heitor Férrer, que é desafeto dos Ferreira Gomes, sair para concorrer ao governo pelo PSB. Aí há a restrição de um possível questionamento dos mandatos, no que pese a Executiva Nacional do PSB ter assegurado que não vai retaliar o grupo que pediu para sair. Participaram da reunião o ex-ministro Ciro Gomes; o vice-governador Domingos Filho; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Albuquerque; o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio - além de 37 prefeitos, quatro deputados federais, nove deputados estaduais e dezenas de vereadores.

Brasília- O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira (24) a criação do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), fundado no dia 4 de janeiro de 2010. A legenda será identificada com o número 90. Com o registro, o Brasil passa a ter 31 partidos registrados no TSE.

O julgamento foi suspenso no dia 10 de setembro por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio e foi retomado hoje. A ministra votou contra a aprovação imediata do partido, por entender que deveria ser feita recontagem de algumas assinaturas de apoiadores que não estavam de acordo com as normas da Justiça Eleitoral.
 
Segundo a votar na sessão de hoje, o ministro Dias Toffoli se manifestou a favor da criação do PROS. Ele entendeu que todos os requisitos foram cumpridos pelo partido. “Confio nas certidões emitidas pela Justiça Eleitoral. Não tenho elementos para contestar certidões que estão sendo juntadas aos autos”,disse o ministro.

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Na sessão anterior, votaram a favor da criação do partido os ministros Laurita Vaz, Castro Meira, Gilmar Mendes, e Cármen Lúcia. Henrique Neves reajustou seu voto na sessão de hoje para acompanhar a divergência aberta pela ministra Luciana Lóssio.

A convenção estadual do PMDB, realizada neste domingo (14), confirmou as diretrizes do partido para as eleições 2014 na Paraíba e com quem fica o controle em João Pessoa. Os filiados estiveram reunidos durante todo o dia no Diretório Estadual, na capital.

A Comissão Provisória de João Pessoa teve seu presidente efetivado no cargo. O deputado estadual Manoel Junior, que chefiava a comissão, foi eleito para Presidência do partido na cidade e declarou que é preciso ter debates para vislumbrar melhorias e resolver problemas.

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O deputado e o presidente do Estadual do PMDB, José Maranhão, defenderam a candidatura do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego ao Governo. De acordo com Maranhão, é o que a Paraíba precisa para retomar o desenvolvimento. O senador Vital do Rego Filho, também falando em desenvolvimento, acrescentou que serão ampliados os contatos pelo interior do Estado nesta direção.

O ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PEN) e o presidente estadual do PSC, Marcondes Gadelha estiveram presentes na reunião. A próxima convenção será na cidade de Guarabira, dia 06 de julho. já nos dias 20 de julho, 03 de agosto e 17 de agosto, os encontros acontecem em Sumé, Rio Tinto e Araruna, respectivamente.

A primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard, perdeu uma disputa pela liderança de seu partido para Kevin Rudd nesta quarta-feira, o que pode significar também uma transição de poder no principal cargo do Parlamento australiano. Mais cedo, Gillard havia dito que ela iria deixar o Parlamento se perdesse a disputa partidária. Kevin Rudd venceu Julia Gillard com o placar de 57 votos a 45.

Nesta quarta-feira, Gillard havia anunciado em uma entrevista ao canal Sky News que ela iria convocar uma votação pela liderança do partido trabalhista depois de receber informações de que apoiadores de Kevin Rudd estavam coletando assinaturas para exigir a disputa. Gillard disse que quem quisesse liderar o partido trabalhista deveria se colocar à frente dessa votação e quem quisesse entrar na disputa deveria se submeter a condição de "se você ganhar, você é líder trabalhista e, se perder, você deixa a política".

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Rudd anunciou, em seguida, que ele desafiaria Gillard por várias razões, incluindo evitar que o líder do Partido Liberal, Tony Abbott, ganhasse a próxima eleição geral por uma grande margem. Este foi o terceiro desafio pela liderança no Parlamento atual. Gillard havia tirado Rudd da liderança do partido em 2010.

A próxima eleição federal da Austrália está marcada para 14 de setembro, mas relatos sugerem que isso pode ser antecipado para agosto. Fonte: Market News International.

A ex-senadora, Marina Silva, disse neste sábado (15) em entrevista à imprensa, que têm insistido em não se deixar "sequestrar pela antecipação das eleições". "Estou na agenda da minha militância. Isso não é difícil. Estou focada na coleta das assinaturas da Rede Sustentabilidade (partido que pretende fundar) e da minha militância socioambiental", respondeu, ao ser questionada sobre as recentes pesquisas de intenção de voto.

Segundo Marina, os resultados apontados pelo Datafolha e na pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), feita pelo MDA, têm de ser vistos como o trabalho dos institutos que estão registrando momentos da conjuntura política no seu exercício de fazer essa aferição. Sobre a possibilidade de o fato de sua ausência em eventos por motivos de saúde, como nas comemorações do dia do meio ambiente, semana em que estava gripada, ter influenciado nas pesquisas de intenção de voto, ela não vê relação.

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"Estava doente na semana do meio ambiente. Agora, meio ambiente para mim é, há 30 anos, de manhã, tarde e noite. Ficar com gripe na semana do meio ambiente não vai fazer diferença alguma nas pesquisas", avaliou.

No último levantamento sobre a preferência de voto dos eleitores para o ano que vem, o Datafolha apurou que 51% votariam em Dilma, 16% em Marina, 14% em Aécio Neves e 6% no governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Já na pesquisa, feita pela CNT/MDA, Dilma aparece com 52,8% das intenções de voto, seguida de Aécio Neves, com 17%; Marina, com 12,5%; e Eduardo Campos, com 3,7%.

A Rede Sustentabilidade pretende entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) se o projeto de lei que dificulta a criação de partidos políticos no País não for corrigido no Senado. A informação é da ex-ministra Marina Silva. "Além de o projeto ser inconstitucional, havia um atropelamento do processo, porque ele não passou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e não passou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado", destacou, em entrevista a jornalistas, após participar do evento que marcou a conquista de 500 mil assinaturas para criação do partido que pretende fundar, a Rede Sustentabilidade.

De acordo com Marina, já há uma manifestação de vários ministros em relação à inconstitucionalidade no mérito. "Ainda que haja tendência de que o projeto volte para a tramitação no Senado, há uma manifestação da maioria dos ministros de que tem uma segunda etapa que é julgar o mérito. No mérito, ele é inconstitucional", disse.

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O Senado vai ter, conforme Marina, uma responsabilidade "muito grande" na apreciação da retomada do projeto que inibe a criação de partidos. No seu entendimento, o Senado vai corrigir a questão da inconstitucionalidade do projeto ainda que tenha uma orientação governista para aprová-lo de qualquer forma.

"Os senhores senadores têm certa autonomia quando se refere a fazer algo que não está de acordo com o princípio da constitucionalidade, legalidade e da impessoalidade", avaliou a ex-senadora.

Ela elogiou o relatório do ministro Gilmar Mendes e disse que o documento é uma prevenção à possibilidade de ser aprovada uma lei inconstitucional. "Foi muito importante a consistência do seu relatório. Eles (Congresso) podem ter uma ação protelatória na aprovação da lei", acrescentou Marina.

Sobre a possibilidade de algum tipo de articulação da oposição para aprovação do projeto que inibe a criação de partidos, Marina lembrou que o Supremo ainda está em processo de aprovação da matéria. "Vamos aguardar o resultado dessa votação", concluiu.

O partido que a ex-senadora Marina Silva pretende fundar, a Rede Sustentabilidade, alcançou a marca de 550 mil assinaturas e vai aproveitar agendas públicas, como os jogos da Copa das Confederações, para alcançar 800 mil apoiadores. A próxima fase da coleta é, segundo ela, conquistar mais 250 mil assinaturas para suprir uma perda de 25% a 30% de fichas preenchidas com algum tipo de erro ou letra ilegível.

"Queremos ter segurança total. Vamos chegar a 800 mil para evitar qualquer problema de falta de assinaturas em função da perda de 30%. Vamos continuar mobilizados. Toda a militância está a pleno vapor", disse ela, em conversa com a imprensa, após participar de evento que marcou o alcance da marca de 500 mil assinaturas.

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São necessárias, conforme Marina, 490 mil assinaturas para a criação do partido e registro da sigla junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o objetivo da Rede Sustentabilidade é chegar à marca de 800 mil até 7 de julho. "Ainda temos muitas assinaturas para cadastrar. Temos cerca de 200 mil assinaturas que ainda não foram cadastradas", observou Marina.

A Rede Sustentabilidade encerra a coleta de assinaturas em 7 de julho próximo para que possa iniciar no dia 1º de agosto os processos de registro da sigla perante a Justiça Eleitoral. O número de assinaturas certificadas, segundo integrantes do partido, deve ser fechado na próxima semana.

O Estado de maior concentração da coleta de assinaturas foi, até o momento, São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rio Grande do Sul, Maranhão e Distrito Federal vêm em seguida. "Desconfio que, proporcionalmente, o Acre tem mais participação", brincou Marina, numa referência ao Estado em que nasceu.

As articulações partidárias em prol do fortalecimento das legendas para as eleições em 2014 já foram iniciadas. Seminários, palestras e caravanas circulam pelo estado de Pernambuco com o intuito de dialogar as propostas e direcionamentos de cada partido. Mas enquanto o PT e o PSB, por exemplo, já traçam estratégias mesmo que de forma discreta, outras siglas como a Rede Sustentabilidade e a Mobilização Democrática (MD) precisam de registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para só assim, oficializar a existência do partido. E, no caso da MD, esse documento pode sair em 30 dias.

A Mobilização Democrática (MD) surgiu através da fusão dos partidos PPS e PMN e segundo um dos membros da sigla e futuro vice-presidente estadual do MD, vereador Raul Jungmann, a legenda já foi registrada em Cartório, mas precisa de outra regularização e de uma decisão do TSE. “No momento estamos em compasso de espera. Vencemos a esfera do registro em Cartório, mas ainda não registramos no TSE, porque o deputado Sérgio Brito (PSD-BA) solicitou uma consulta no Tribunal Superior Eleitoral para verificar se o partido será considerado novo ou antigo, por ter surgido através de uma fusão”, ressaltou o parlamentar.

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Jungmann explicou ainda que a definição da legenda será analisada pelo ministro do TSE, Dias Toffoli, que é relator das instruções que normatizarão as eleições de 2014. Caso ele considere a sigla nova, os interessados poderão migrar para o MD sem restrição alguma. Porém, caso seja avaliado como partido já existente, considerando que é formado por membros de duas legendas, os políticos que queiram migrar poderão perder o mandado.

Como a verificação ainda está em andamento, às articulações do MD por enquanto estão vagarosas. “Isso tem feito que estejamos caminhando a passos lentos, porque precisamos ter essa reposta. Essa análise deve durar cerca de 30 dias, mas estamos em campo e vamos trabalhar até lá”, frisou o vereador acrescentando que assim que o ministro definir a situação do partido os membros do MD entrarão com o pedido de registro definitivo.

Migração – Mesmo sem dar nomes aos interessados, Raul Jungmann garantiu que de Pernambuco há 35 vereadores e dois deputados estaduais e um federal interessado em mudar de partido e migrar para a Mobilização Democrática. 

Rede Sustentabilidade – Lançado pela ex-senadora Marina Silva, a Rede Sustentabilidade precisa conseguir 500 mil assinaturas até outubro para poder registrar a legenda ao TSE.

O PCdoB da cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), realizará um ato de filiação na Câmara de Vereadores da cidade, nesta quarta-feira (22), para agregar novos membros à legenda. Entre os integrantes que irão ingressar no partido estão ex-membros do diretório municipal do PT e outros que pertenciam a outras legendas. O evento começa a partir das 18h.

No ato de filiação, além dos militantes do PCdoB, terá a presença do presidente estadual do partido, Alanir Cardoso, e da deputada federal, Luciana Santos. Para recepcionar os novos filiados, o Comitê do PCdoB convidou toda a militância da sigla com o intuito de receber os novos membros e celebrar o momento de fortalecimento da legenda. A atividade também faz parte do lançamento do Congresso Nacional do Partido que se iniciará neste mês e a plenária final ocorrerá em novembro, na cidade de São Paulo.

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Abaixo segue os nomes dos novos integrantes:

1.Dilmo Marques - oriundo do PT, doutorando em Química pela UFPE, foi Vice-presidente do partido dos Trabalhadores.

2.Dilson Marques - oriundo do PT, professor,diretor do Sintepe, ex-Vice-presidente do Sinproja, membro do diretório municipal do PT.

3.Djalma Júnior, professor, blogueiro, Mestrando em Meio Ambiente, oriundo do PT.

4.Enio Guimarães -presidente da Federação Pernambucana de Basquete.

5.Ildo Pedro - membro do Sindicato dos Agentes de Trânsito, oriundo do PT.

6.Ivan Carlos - oriundo do PT, membro da executiva municipal do partido.

7.Ivo Ribeiro - oriundo do PT.

8.Jadson de Padua(Birosca) - blogueiro,oriundo do PDT,suplente de vereador.

9.Dr. Luis Pereira - oriundo do PTN, médico,suplente de vereador.

10.Manoel Alves da Costa - ex-presidente do Sindicato das Pedreiras de PE e ex-presidente da Federação dos Trabalhadores da Indústrias, oriundo do PT.

11.Manoel Alex da Costa- suplente de conselheiro tutelar, oriundo do PT.

12.Nael Antônio, oriundo do PT,membro da executiva municipal do partido.

13.Tiago Guerra de Araújo - Proprietário do colégio Leão da Barra.

14.João Paulo Fernando de Santana - Presidente da Associação dos Moradores do Alto.

O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), disse nesta sexta-feira (10) que desentendimentos com o governo da presidente Dilma Rousseff fizeram o partido "estudar outras opções". "O PSB passou por um período de crescimento e, por isso, existe um sentimento dentro do partido de que chegou a hora de trabalhar na nossa candidatura própria", afirmou, numa entrevista para a agência Dow Jones.

Beto Albuquerque afirmou que a legenda experimentou um estágio de "parceria e influência" durante a administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, na gestão Dilma, a influência da sigla diminuiu, em detrimento do PMDB, que ganhou mais espaço. "A administração Rousseff fez sua escolha. Ela elegeu o PMDB como seu parceiro estratégico e centro político, e isso representa uma mudança." De acordo com o líder do PSB na Câmara, uma decisão final sobre a possível candidatura do governador de Pernambuco e presidente nacional da agremiação, Eduardo Campos, à Presidência da República deve ser tomada em outubro.

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Além disso, o PSB discorda de algumas políticas econômicas da presidente, como, por exemplo, o "fracasso" em manter a inflação sob controle. "O governo diz que tem a inflação sob controle, mas não tem controle quando deixa a inflação atingir o teto da meta. A inflação é o veneno mais perigoso para a população mais pobre, ela ameaça os empregos e diminui o poder de compra", disse.

Ele ainda culpou as políticas de curto prazo da gestão federal pelo fraco crescimento da economia. "Não faz bem para o governo continuar oferecendo incentivos tributários de maneira temporária - já foram R$ 315 bilhões até agora - e não conseguir fazer a economia voltar a crescer." Beto Albuquerque disse que o partido é a favor das parcerias público-privadas (PPPs), apesar de ser uma legenda socialista. "O governo precisa criar claras regras para a economia porque nenhum investidor em nenhum lugar do mundo investe sem ter segurança de longo prazo, sem ver um retorno para seu investimento." As informações são da Dow Jones.

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