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Se o clã dos Ferreira em Pernambuco conseguiu crescer ainda mais na eleição deste ano com o retorno de Manoel Ferreira (PSC) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a garantia de espaço na Câmara Federal com André Ferreira (PSC), a família que tem forte atuação no segmento evangélico parece querer somar mais força: o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, é o novo presidente do Partido Republicano (PR) no Estado.

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o prefeito falou que a pretensão é “impulsionar a legenda” e aproveitou para alfinetar o governo Paulo Câmara (PSB). “O governo está um pouco perdido”, disse.

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Segundo Anderson, foi necessário uma “oxigenação” na sigla diante do novo momento político que vive o Brasil. “É uma nova etapa que o partido está vivendo. Eu já fui presidente do partido e a gente assumiu uma nova missão que foi aqui em Jaboatão. O partido com dois anos da nossa gestão teve uma visibilidade não só no estado, mas também fora com um projeto inovador. Então, foi uma reunião que houve da Executiva Nacional e eu assumi a presidência para impulsionar o partido, montar e atrair lideranças políticos que contenham essa visão. Fico lisonjeado com esse reconhecimento da Executiva nacional”, detalhou.   

Questionado sobre se a legenda continua na base do governador Paulo Câmara ou novos rumos virão, o republicano disse que todos conhecem sua posição em relação ao governo do pessebista. “Vocês já sabem e já acompanharam na eleição. Agora essa pergunta não pode ser feita a mim, tem que ser feita aos dois deputados que estão na Assembleia Legislativa que é o Rogério Leão e Henrique Queiroz Filho, mas a orientação do partido lógico é manter o mesmo posicionamento de oposição”.

O prefeito, em meados de junho passado, apoiou uma nota na qual detonava Paulo Câmara, na época pré-candidato à reeleição. O documento foi feito para anunciar a saída do PSC da base do governo para se juntar à oposição no movimento denominado "Pernambuco vai Mudar".  Assinada pelo presidente regional do PSC, André Ferreira, o grupo Ferreira detonou o pessebista afirmando que nele faltava “diálogo, capacidade administrativa e, principalmente, liderança”.

No entanto, passada a eleição, Anderson Ferreira afirma que a oposição continuará sendo consciente e apontando os erros no segundo mandato de Câmara com o objetivo de construir soluções para o governo. “Nós não fazemos oposição por fazer oposição. Vamos fazer uma oposição para ajudar aí o governo achar o caminho porque o governo está um pouco perdido nessa construção e a oposição vai ter esse papel importante de apontar os erros para que possa ser revisto e para que a população possa ganhar com isso. É uma oposição consciente, nós acreditamos que Pernambuco tem potencial para vencer esse momento de crise. O PR vai estar vigilante, vai estar se posicionando, fazendo essa oposição. Agora, cabe aos parlamentares que assumiram agora seguir essa orientação, esse caminho”, alfinetou.

Anderson revelou que não chegou a conversar com o deputado federal Sebastião Oliveira, que presidia o partido em Pernambuco, sobre a mudança. “Ainda não, mas com certeza vamos marcar esse encontro”. No entanto, ele antecipou que o deputado continuará na direção da sigla. “Ele é deputado federal e eu achei mais do que justo deixá-lo como membro”.

Além de Anderson, André e Manoel Ferreira, o vereador do Recife, Fred Ferreira (PSC), que disputou a vaga de vice-governador de Pernambuco na chapa liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB), também integra o clã.

Em Jaboatão, na eleição de 2016, Anderson conseguiu derrotar até mesmo o candidato do então prefeito Elias Gomes (PSDB) e outros nomes conhecidos.  Assim que assumiu o mandato, em entrevista ao LeiaJá, ele afirmou que seu governo seria voltado para o social olhando para os que mais precisam. Na época, ele também chegou a dizer que os jaboatonenses tinham “despertado” e pedido por uma faxina ética.

O Movimento Brasil Livre, que protagonizou as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, fez fama criticando a política institucional, notadamente o PT, e a corrupção. Depois de estrear nas urnas em 2016, o MBL agora estuda virar um partido. Além do interesse em se tornarem agentes políticos, nos moldes tradicionais, seus membros reclamam das dificuldades de ocupar espaços nas legendas que já existem. Na Assembleia de São Paulo e na Câmara Federal, pleiteiam ainda as presidências das Casas.

No Congresso Nacional, a "bancada MBL" elegeu cinco deputados federais e dois senadores. Neste mês, o grupo fez uma jogada definitiva para mudar os rumos do movimento e protocolou uma consulta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para saber se assinaturas eletrônicas poderiam ser aceitas para a formação de um partido.

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A estratégia leva em conta o fato de que o partido tem presença expressiva nas redes sociais. Entre haters e seguidores, a página do MBL no Facebook teve 100,9 milhões de interações (curtidas, comentários e compartilhamentos) nos últimos 12 meses. Não fica muito atrás do presidente eleito, Jair Bolsonaro, cuja principal plataforma também foi as redes sociais - 126 milhões de interações. Ele foi, inclusive, apoiado pelos líderes do MBL no segundo turno.

A forte atuação nas redes sociais ajudou a eleger membros do movimento de direita, mas não sem controvérsias. Em julho deste ano, o Facebook desativou uma rede de 196 páginas e 87 perfis pessoais relacionados ao MBL, alegando que a rede "escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação". O MBL alega que as páginas e perfis eram pequenos e de pessoas próximas, não do movimento.

A ideia é que o movimento coexista com o partido, que não sejam excludentes. O primeiro passo, dizem os líderes, é a resposta do tribunal. Calculam então se terão nomes suficientes para compor uma bancada e se viabilizar como sigla. Rubens Nunes, o advogado que fez a consulta e um dos fundadores do MBL, diz que não podem "entrar numa aventura". "Se o MBL falar que vai fazer um partido, é porque ele vai acontecer. A gente não teria essa leviandade", disse.

'Natural'

Kim Kataguiri (DEM-SP), uma das principais lideranças do grupo, foi um dos eleitos para a Câmara neste ano. "Foi uma mudança natural desde 2016. É natural que tenha mais essa atuação", afirmou, quando questionado sobre a suposta mudança de posicionamento do movimento, de suprapartidário para uma legenda.

A bancada MBL tem membros do PSC, PROS, Novo, MDB e, principalmente, DEM. O partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, serviu de guarda-chuva para o movimento e lançou o youtuber Arthur do Val, do canal Mamãe Falei, para a Assembleia de São Paulo, além de Kim e outros nomes. Este último, inclusive, a despeito da tentativa de reeleição do seu correligionário e do incipiente apoio como novato, insiste que vai disputar a presidência da Casa.

A legislação impede que um parlamentar com menos de 35 anos ocupe o cargo, por estar na linha sucessória da Presidência da República. O argumento do estreante é que há jurisprudência e, se eleito, vai tentar dissociar a linha sucessória do comando da Casa. Independentemente de eleito ou não, postular para o alto cargo já garante palanque e visibilidade, bem-vindos para a criação de um futuro partido.

Em São Paulo, o vereador Fernando Holiday (DEM) disputou a presidência da Câmara Municipal - o atual presidente era de seu partido, mas apoiou um sucessor tucano, eleito ontem. "A relação é complicada (com os partidos). Eles têm seu modo de ser, elegem diretórios, a maioria das vezes, de forma pouco transparente. E o MBL, por não focar em um só partido, não participa dos diretórios, dos processos decisórios internos ou, quando participa, é pouco. A constituição de um partido nos traria mais independência e autonomia", disse o jovem de 22 anos.

O youtuber Arthur do Val é um dos que poderiam se beneficiar dessa mudança na direção. Nas eleições se destacou ao protagonizar uma cena em que teria levado um "pescotapa" do então candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), após provocá-lo em uma gravação. Segundo contou o estreante, pretende se candidatar à Prefeitura em 2020 e, para isso, tem poucas opções.

"Tem o PSL, Novo, DEM ou uma legenda muito pequena e estrangulada. Fora toda aquela briga com os caras mais velhos do partido." Se o plano de criar o partido sair do papel até o meio do ano que vem, um ano antes do pleito, sua candidatura pode se concretizar. Mais direto, arremata: "Meu partido é o MBL, o DEM é só um número que usei".

Nas críticas da falta de espaço, não citam nomes ou partidos, mas as principais lideranças do MBL são filiadas ao DEM. "A gente vai conversar, ele não conhece bem como funciona a Câmara, isso aí é vontade de mostrar serviço, trabalhar", disse o deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA). Ele vai assumir a liderança da sigla na Câmara no ano que vem e vai ter que equacionar a candidatura do jovem do MBL contra a de Rodrigo Maia. "Kim é uma pedra bruta a ser lapidada, vamos dar todas as condições para ele exercer na plenitude seu mandato."

Apesar de terem assinado uma carta compromisso antes das eleições, com pontos como o Estado mínimo e o endurecimento das regras contra o aborto, nem todos os parlamentares da "bancada MBL" estão dispostos a integrar um futuro partido MBL. O senador eleito e atual deputado federal Marcos Rogério (DEM-GO) é amigo próximo dos membros do movimento e subscreveu a carta, mas não pretende deixar sua sigla. "Não tenho razão pra poder deixar um partido e criar um novo. Nosso problema não é a criação de outros partidos, a gente tem que mudá-los por dentro." Para ele, se a ideia do MBL se concretizar, "perde um pouco a força do movimento e acaba numa vala comum, será mais um partido".

Financiamento

O movimento vai esbarrar na dificuldade de convencer deputados a deixarem a estrutura de suas legendas para embarcar num partido novo que não deve ter recursos públicos. Como o MBL é contrário ao Fundo Partidário, avalia que o financiamento de um eventual partido deve sair de financiamento coletivo. A eventual mudança vai esbarrar numa mudança de hábito: não são públicas as fontes de renda do MBL.

"Uma vez que exista o partido, tem que prestar contas, isso tudo será feito. Hoje não divulgamos os doadores porque são sigilosos, empresários que doam e não querem aparecer por medo de retaliação", disse o fundador do grupo Rubens Nunes. Para o professor de Direito Eleitoral do Mackenzie Alberto Rollo, a distinção dos caixas é central. "Tem que separar bem as coisas, até porque não existe doação de pessoa jurídica para partido. O MBL é uma coisa, o MBL partido tem de ser outra."

No Facebook

100,9 mi é o número de interações (comentários, curtidas e compartilhamentos) que a página do MBL na rede social teve nos últimos 12 meses.

126,12 mi é o quanto o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), teve em interações no Facebook no

mesmo período.

278 milhões visualizações dos vídeos do MBL na rede social.

589 milhões de visualizações dos vídeos do presidente eleito. Bolsonaro costuma fazer transmissões

ao vivo na sua página.

12,5 mil é o número de posts que o MBL publicou no Facebook nos últimos 12 meses.

1,4 mil é o número de postagens que o presidente eleito realizou de dezembro de 2017 a dezembro de 2018.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou que se reunirá com o PSL na próxima semana e disse que irá acalmar o partido. "PSL é um partido bastante novo. Dos 52 deputados, 48 são novos e estão brigando por espaço. Eu lamento e vou tentar acalmá-los. Se nós começarmos desunidos, fica difícil conseguir maioria no parlamento para aprovar o que interessa ao Brasil", afirmou.

Bolsonaro lembrou que já teve reuniões com quatro partidos. Afirmou que semana que vem estão previstos encontros com mais duas ou três bancadas. Questionado sobre as possíveis indicações, já que uma das razões para a briga entre os parlamentares é a vaga de líder do partido, o presidente eleito afirmou que precisa conciliar os interesses partidários com as bancadas temáticas.

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"Tem muitos nomes bons. Temos que casar com os interesses também da agropecuária, da infraestrutura", completou.

Na manhã de hoje, Bolsonaro participou da Cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha de 2018, na Escola Naval. O evento marca a formatura dos oficiais da Marinha. Agora à tarde, de acordo com sua assessoria, ele não tem nenhuma agenda prevista

Preso há quase 8 meses, nesta sexta-feira (30), o ex-presidente Lula divulgou uma longa carta escrita ao Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). Ao agradecer tudo o que os seus “companheiros” desde o então candidato a presidente Fernando Haddad (PT) até a militância por tudo  que fizeram por ele, o líder petista falou sobre coragem e gratidão. No entanto, Lula desabafou ao dizer que foi houve uma “sórdida campanha” contra o PT. 

Parecendo querer não demonstrar fraqueza, o ex-presidente afirmou que o PT continua sendo grande. “Apesar de toda perseguição, de todas as tramoias que fizeram contra nós, o PT continua sendo o maior e mais importante partido popular deste país. E isso nos coloca diante de imensas responsabilidades”. 

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O ex-presidente voltou a dizer que é inocente afirmando que foi condenado e preso em uma “farsa judicial” e que a eleição deste ano não foi “normal”. No texto, também houve críticas ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e contra o juiz Sérgio Moro afirmando que o magistrado se tornou um político. 

“Jair Bolsonaro se apresentou ao país como um candidato antissistema, mas na verdade ele é o pior representante desse sistema. Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer”, alfinetou. 

No final da carta, otimista, o líder petista garantiu que não irão conseguir destruir o país. “Temos de estar preparados para continuar construindo, junto com o povo, as verdadeiras soluções para o Brasil, pois acredito que, por mais que queiram, não vão conseguir destruir nosso país”. 

“Temos de voltar às ruas, às fábricas, aos bairros e favelas, falar a linguagem do povo, nos reconectar com as bases, como disse o Mano Brown. Não podemos ter medo do futuro porque aprendemos que o impossível não existe. Até o dia do nosso reencontro, fiquem com um grande abraço do Luiz Inácio Lula da Silva”, finalizou. 

Uma das bandeiras mais defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na área educacional, é sem dúvida o projeto de lei conhecido como “Escola sem Partido”. Desde a vitória do militar, as discussões sobre o assunto foram muitas. Em entrevista ao LeiaJá, o senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) também emitiu sua opinião e disse que se sente preocupado com a proposta. 

“A escola tem que ser plural. Não pode ser palco de nenhum tipo de sectarismo, e ninguém se forma como cidadão se não houver absoluta liberdade de debate. Por isso, vejo com preocupação esse projeto", ressaltou o petebista. 

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O “Escola sem Partido”, que entre outros pontos, é contra a divulgação de correntes políticas e ideológicas, também é defendido pelo indicado de Bolsonaro para comandar o Ministério da Educação. O futuro ministro da pasta, o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, já anunciou que a proposta deve ser implatanda de forma moderada. 

No final da semana passada, o Armando disse que Bolsonaro deveria aproveitar a popularidade do ínicio do mandato para fazer as reformas que o país realmente precisa. Citou, como exemplo, o ajuste fiscal para que o brasil volte a crescer.

Em Pernambuco o tema vem sendo debatido com frequência. Para se ter ideia, em 2018, o primeiro projeto de lei ordinário apresentado na Câmara do Recife foi sobre o “Escola sem Partido”. De autoria da vereadora Aimée Carvalho (PSB), ela propôs a instituição do programa nas escolas municipais. No texto, os professores ficavam proibidos de fazer “propaganda político-partidária” em sala ou “incitar” os alunos a fazer manifestações.

Em meio à discussão polêmica sobre o projeto Escola sem Partido, uma das principais propostas defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o senador Magno Malta (PR) comentou o assunto chegando a afirmar que “os esquerdistas não gostam de estudar”. Cotado para ser ministro no governo do capitão da reserva, Magno fez outras diversas críticas por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. 

O parlamentar falou que a esquerda tenta “derrotar” de todas as formas o projeto. “Que é o que nós precisamos para quebrar esse viés ideológico, que, aliás, foi quebrado com a eleição de Bolsonaro. Ideologia nas escolas é para doutrinar os nossos filhos, para destruir os valores judaico-cristã na mente das crianças e mais: formar um exército de esquerdistas que possivelmente serão eleitores amanhã, que não gostam de estudar e de black blocs, que destroem, que queimam patrimônio público, sabe?”, disparou. 

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Magno afirmou que há professores sindicalizados. “Ideologia nas escolas é para encher a cabeça dos nossos filhos com filosofias vãs e tratar de sexualidade ainda na infância com professores sindicalizados, cheio de ideologia comunista, mas nós estamos firmes, seremos vitoriosos”. 

Ele ainda garantiu que o novo governo vai usar “as armas de valores e da família” para derrotar o que chamou de história nefasta da “escola com partido”. “Que não deu certo em lugar nenhum e que jamais dará aqui porque não iremos permitir”, avisou.

Na reta final da disputa presidencial, nesta sexta-feira (26), o deputado federal Marco Feliciano (PSC) fez uma transmissão ao vivo no Facebook para falar sobre o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e pedir para que os eleitores “humilhem” o Partido dos Trabalhadores nas urnas. “Domingo, vamos de Bolsonaro. Gente, pelo amor de Deus, você que é cristão, você que é evangélico, você que é católico, você que é conservador, é imoral votar no PT. É uma questão de imoralidade não é nem questão de racionalidade”, disse. 

“Domingo agora não temos só que vencer, nós temos que acachapar, nós temos que pegar o PT e humilhar eles nas urnas, entende? Para eles não terem mais vontade de voltar ao poder e para isso passa pelo nosso voto. Que a unção de Samuel caia sobre você que está assistindo esse live. A unção de Samuel deu a Samuel o poder de ungir Davi como o rei de Israel. Que essa unção de ungir os reis caia sobre a sua vida”, falou. 

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O pastor recordou que o líder da legenda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está preso. “Um partido que criou o mensalão, que criou o Petrolão, o partido que pegou dinheiro nosso e emprestou para as ditaduras de Cuba, da África e da Venezuela. Um partido que está com seus tesoureiros todos eles presos, é imoral votar nesse partido. Vamos dar uma chance para uma mudança para oxigenar a política brasileira”. 

O deputado federal garantiu que Bolsonaro é um homem honesto. “Bolsonaro tem um milhão de defeitos, mas é um homem limpo, é um homem que tem boa vontade e ao lado dele, todos nós que acreditamos na mudança, podemos fazer a diferença”.

O filho do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado federal João Campos (PSB) também disse apoiar a decisão da Executiva Nacional da legenda com relação a em um eventual segundo turno na disputa presidencial votar contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). O ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) definiu a decisão como “correta”. 

“É uma decisão correta. O partido já se posicionou de maneira muito clara contra Bolsonaro, inclusive fez a desfiliação de membros que defenderam o apoio a ele”, lembrou João.

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O filho de Eduardo também falou que o PSB lutou contra a ditadura. “Então, eu concordo com a decisão do partido e eu acho que jamais o PSB, um partido que lutou contra uma ditadura militar, que resistiu, que tem quadros do tamanho de Dr. Arraes que foi presidente por mais de 10 anos do nosso partido, jamais poderia admitir a possibilidade de apoiar Bolsonaro”. 

Apesar de uma alta rejeição, Bolsonaro continua liderando as pesquisas de intenções de voto. Nessa segunda-feira (1), mais um levantamento divulgado pelo Ibope traz Bolsonaro com 31% e, em segundo lugar, com 21%. Ciro Gomes, do PDT, tem 11%. Alckmin (PSDB) e Marina (4%) seguem atrás com 8% e 4%, respectivamente. 

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) expulsou Luciano Buligon, prefeito da cidade de Chapecó, Santa Catarina. A expulsão se deu após ele ter declarado apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).

Por meio de nota oficial, o PSB afirmou que havia deliberado em seu Congresso Nacional, realizado no dia 5 de agosto, que apoiaria candidaturas de centro-esquerda nas eleições presidenciais, uma vez que não se apresentaria ao pleito com projeto próprio.

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"Na mesma oportunidade, o partido definiu que não admitia em hipótese alguma apoio a candidaturas de direita do espectro político-partidário, com destaque para aquela liderada por Jair Bolsonaro", consta na nota assinada por Carlos Siqueira, presidente nacional do partido.

Para o presidente, a iniciativa de Luciano Buligon consiste em uma afronta à decisão colegiada máxima do PSB, "fato que enseja a expulsão sumária".

Em sua conta do Twitter, confrontando a decisão do partido, Luciano escreveu: "Entre minha cidade e o meu partido, minha decisão sempre será a favor da minha cidade". O prefeito disse não estar preocupado com a expulsão e ainda levantou a hashtag do candidato do PSL.

O Partido dos Trabalhadores (PT) já não deve mais afirmar que Luiz Inácio Lula da Silva será novamente o presidente do país, após Fernando Haddad (PT) ter sido oficializado como candidato a presidente pela legenda. No entanto, o nome do líder petista deve continuar tendo um peso importante durante a campanha eleitoral. 

Para se ter uma ideia, durante a primeira agenda oficial como candidato, nesta quinta-feira (13), Hadda citou o nome de Lula uma vez a cada 22 segundos em três discursos. De acordo com o jornal O Globo, foram cerca de 11 minutos de falas e 31 menções ao ex-presidente, sem contar referências como “ele” e “presidente”. 

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Durante caminhada na cidade de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, Haddad utilizou uma camisa vermelha com a foto e o nome de Lula. Em seu pronunciamento, garantiu que Lula iria ganhar a eleição no primeiro turno, caso não tivesse sido impedido de participar da disputa. Mesmo assim, se mostrou animado e confiante. “Nós vamos ganhar essa eleição e vamos botar esse povo para correr”, falou. 

Fernando Haddad também disse que teve a honra de “ser ministro da Educação do Lula” por seis anos e salientou que “nunca ninguém superou o que o Lula fez ao povo brasileiro”. 

O empresário do ramo de seguros Sérgio Wais desistiu de sua pré-candidatura ao Senado pelo Novo do Rio Grande do Sul. Em nota, Wais criticou o formato da convenção da sigla e disse que houve "censura do diretório estadual aos princípios que seriam utilizados como balizadores da sua campanha".

O empresário ainda pediu a desfiliação do partido. Também em nota, o Novo afirmou que o formato da convenção está previsto no estatuto da legenda e que não se pode "contrariar regras previamente estabelecidas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Em mais um capítulo da novela que se arrasta há meses, a presidente do partido dos trabalhadores esteve no Recife e de nada em definitivo sobre a aliança ou não do PT com PSB. Está um verdadeiro banho maria, nada se decide e tudo se estica pois os prazos existem e até aí tudo bem pois de fato se tem prazo. A presidente nacional do PT, disse que existe a pré-candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes ao governo do estado, reconheceu a legitimidade do pleito e o peso da base que quer levar o projeto adiante, mas alegou que o pessoal (defensores de Marília) “entende a estratégia nacional e sabe que o que muda a vida do povo efetivamente é um projeto nacional de mudança das bases na condução da política brasileira”. Gleisi Hoffmann também reafirmou a posição do PT de consolidar a parceria nacional com o PSB. “Achamos importante formar um campo de centro esquerda no país que possa lutar junto com os brasileiros. O que estamos vivendo no nosso país hoje é uma tragédia para o nosso povo”, justificou a petista. Sobre a possibilidade do PSB liberar os diretórios estaduais na eleição presidencial, a petista frisou que a decisão do PT é de uma aliança nacional. Haja demora para resolver uma questão local, mas que repercute muito nas alianças nacionais. Resta saber mais uma vez até quando vai essa possibilidade de aliança.

São Lourenço dá início à revisão do Plano Diretor

A Prefeitura de São Lourenço da Mata deu início, nesta quarta-feira (11), à revisão do Plano Diretor da cidade, procedimento que é realizado a cada dez anos nos municípios brasileiros.

Plano

O Plano Diretor faz parte de uma lei municipal, exigida pelo Ministério Público, para que sejam identificadas e analisadas as características físicas, atividades predominantes, as vocações da cidade, os problemas e as potencialidades de São Lourenço da Mata, para estabelecer normas que beneficiem o bem coletivo, tanto nas áreas de segurança e bem-estar dos cidadãos, quanto na questão da sustentabilidade ambiental. 

 

Conclusão

A Revisão do Plano Diretor será concluída no primeiro semestre de 2019, e contará com a atuação dos são-lourencenses através de grupos técnicos que serão formados durante o processo, que ficarão responsáveis por auxiliar a criação das regras básicas que serão estabelecidas no plano para o melhor desenvolvimento coletivo de São Lourenço da Mata.

Incentivos fiscais

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) apresentou emenda prorrogando até 2025 os incentivos fiscais das empresas automobilísticas instaladas no Nordeste, que venceriam em 2020. Se aprovada, a emenda, que altera a medida provisória que institui o novo programa de apoio ao setor automotivo, permitirá à Fiat Chrysler investir R$ 7,5 bilhões na unidade de Goiana até 2022, gerando nove mil empregos.

Dispositivo

A inclusão do dispositivo na Medida Provisória 843, discutida em duas reuniões de que ambos participaram no Palácio do Planalto, acabou vetada pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, há uma semana, horas antes da edição da MP que oficializa o programa Rota 2030, com redução de impostos na cadeia automotiva.

Conclusão

O texto acordado da emenda à MP 843, que beneficiará também a Baterias Moura, em Belo Jardim, determina que, para obterem os incentivos fiscais renovados até 2025, as montadoras terão de apresentar os novos projetos ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços até 30 de junho de 2019.

Importante

A regra estabelece, também, que as montadoras que operam no Nordeste – incluindo a Ford na Bahia e a Troller no Ceará – só receberão o incentivo fiscal se realizarem investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica de no mínimo 10% do valor do crédito presumido do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) a que terão direito.   

Geraldo entrega contenção de encosta em Dois Irmãos

Depois de realizar uma entrega de contenção de encostas no Ibura nesta quinta-feira (12), beneficiando 150 famílias, o prefeito Geraldo Julio entrega nesta sexta-feira (13), as obras da Rua Professor Cláudio Selva, em Dois Irmãos. A intervenção já foi concluída e os moradores do entorno estão vivendo com mais conforto e segurança. Os serviços foram executados pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB), com investimentos de R$ 1.257.146,54 para a construção de muro de arrimos com tela argamassada, calçadas, drenagem, 21 pontos de risco foram eliminados na via.

 

O governado Paulo Câmara (PSB), que vem afirmando que mais importante do que possíveis alianças é o trabalho que vem sendo realizado, declarou que o Partido dos Trabalhadores será "bem-vindo", caso queria se aliar ao PSB. 

“Veja, eu estou trabalhado. Como governador, a gente tem que se dedicar às agendas administrativas e trabalhar. As questões políticas estão sendo discutidas e, em agosto, a gente vai ter a oportunidade de fazer o nosso lançamento e de ver a Frente Popular unida. Se o PT vier será bem-vindo, mas também nós temos que trabalhar em torno da nossa Frente Popular, que é muito grande e nós estamos fazendo”, ressaltou após cumprir uma agenda de governo nessa segunda-feira (11). 

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Questionado se uma aliança com o PT pode afastar atuais parceiros, o governador falou que a consciência de sua equipe é de unificar. “Quem quiser vir ao nosso palanque, que pense como nós, que sabe que a forma que o Governo Federal está administrando o Brasil não pode continuar, então se o PT assim decidir se unir conosco, será bem-vindo”, repetiu garantindo que em agosto haverá uma frente consolidada e muito bem unida. O pessebista descartou um possível apoio à pré-candidata a presidente Marina Silva (Rede). “Não, não tem essa possibilidade”, finalizou. 

Uma pesquisa estimulada da Datamétrica sobre as eleições deste ano, realizada entre 8 e 9 de junho, revela que o primeiro turno para governador de Pernambuco apresenta um empate técnico entre os três primeiros pré-candidatos, Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro. O governador, do PSB, vem em primeiro lugar, com 20%, seguido da candidata do PT, com 17%, e do candidato do PTB, com 14%.

O Partido dos Trabalhadores (PT), antecipando as sabatinas que irão acontecer com os pré-candidatos a presidente, entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral na tentativa de que um representante de Lula possa participar dos debates que serão realizados com os presidenciáveis no SBT, jornal Folha de S.Paulo e pelo portal UOL. O documento é assinado pela presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann. 

A legenda alega que, como líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula “tem o direito” de ter um representante seu indicado pela sigla. O PT ainda ressaltou que não receber o convite demonstra falta de isonomia e ainda argumentou que “condições adversas impedem a locomoção do seu candidato”. 

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A “Folha de S.Paulo”,  após receber carta do PT solicitando a participação de um representante, foi direto salientando que “entende que a candidatura é pessoal e o nome apontado pelo partido como seu candidato não pode participar da sabatina porque está preso”. 

Um pedido de autoria do PT, PSB e PCdoB com o objetivo de que o juiz Sério Moro seja punido por ter autorizado a divulgação de interceptação telefônica de uma conversa entre os ex-presidentes Lula e Dilma foi adiado para acontecer no próximo dia 24 deste mês. O pedido será analisado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Caso acatado, Moro pode sofrer advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória até mesmo exoneração do cargo.

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Na época, o magistrado argumentou no despacho para a liberação das gravações que “pelo teor dos diálogos gravados, constata-se que o ex-presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.

Mensalão, Lava Jato, ex-presidente preso, outro quadro histórico preso e hospitalizado, ação por improbidade, 21 dos 51 deputados investigados, sendo 5 já réus no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da acusação de envolvimento em esquemas de corrupção há mais de dez anos, o saldo até aqui do Partido Progressista em 2018 foi um dos mais positivos dos partidos brasileiros - tradicionais e novos.

A sigla fechou a janela partidária, que se encerrou em 7 de abril, com 51 deputados na Câmara, 15 a mais do que elegeu há quatro anos. O PP se tornou a segunda maior bancada da Casa, ao lado do MDB, que também saiu da janela com 51 deputados.

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Na distribuição do fundo partidário, que leva em conta o número de parlamentares eleitos na última disputa, o PP fica com a quarta maior fatia: R$ 4,2 milhões por mês. Como o partido costuma atuar apenas no Legislativo - e na Esplanada, chefiando ministérios -, não precisa custear campanhas caras à Presidência. O único Estado comandado pelo PP hoje é o Paraná, por Cida Borghetti. Além de sua reeleição, o partido deve lançar candidatos em Rondônia, Roraima, Acre e Rio Grande do Sul.

O partido deve receber ainda do fundo eleitoral cerca de R$ 134,3 milhões, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. A soma só fica atrás de três siglas, MDB, PT e PSDB, que devem receber, respectivamente, R$ 243 milhões, R$ 212 milhões e R$ 185 milhões.

Com foro privilegiado, mesmo crimes comuns dos parlamentares são julgados pelo Supremo. No caso do PP, as acusações mais citadas são de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Mas há ainda inquéritos por lesão corporal e racismo. Este último, contra o deputado federal Luis Carlos Heinze (pré-candidato no Rio Grande do Sul), que chamou quilombolas, índios, gays e lésbicas de "tudo que não presta". O inquérito, porém, foi arquivado por imunidade parlamentar e ainda por "ausência de dolo específico".

O partido também foi o único denunciado, como pessoa física, por improbidade administrativa na Lava Jato. Ao lado do MDB, também tem uma denúncia na chamada investigação do "quadrilhão". O STF acatou as acusações no mês passado e quatro políticos do partido se tornaram réus (veja quadro nesta página). Questionado sobre as denúncias, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), alega que "não existe nenhum partido de importância no País que não tenha sido (alvo)". Contra ele próprio, tramita no Supremo mais de um inquérito.

Ministérios

Após a reforma ministerial do presidente Michel Temer, a legenda manteve os maiores orçamentos da Esplanada: Ministério da Saúde, Agricultura, Cidades e o comando da Caixa Federal. No mês passado, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) deixou o Ministério da Saúde para voltar para a Câmara, mas logo assumiu Gilberto Occhi, então presidente da Caixa Econômica ligado ao PP. Para o banco público, o partido indicou Nelson Antônio de Souza. Alexandre Baldy se filiou à legenda na janela partidária e se manteve no comando das Cidades.

Nascido do Arena, o PP teve diferentes nomes na redemocratização, mas participou da base de todos os partidos desde então. Ciro Nogueira atribui a escalada do partido com a coerência da bancada nas votações do Congresso. "Graças à coerência e à unidade. Nos últimos dez anos, os que mais votaram unidos e coerentes foram os progressistas. Outro motivo, é que nosso foco é totalmente no Congresso, fortalece muito a bancada federal na Câmara e no Senado", afirmou o senador à reportagem.

Nas últimas votações importantes, o PP votou unido no impeachment de Dilma Rousseff e contra as denúncias de Temer. Na reforma trabalhista, apenas 8 dos então 42 deputados votaram contra. Desde 2015, o partido de Paulo Maluf, que hoje cumpre prisão domiciliar e está hospitalizado, vem tentando renovar sua imagem. Propagandas do ano passado, chamavam a sigla, inclusive, de "novo PP". A mudança é capitaneada pelo por Nogueira, presidente do partido pelo terceiro mandato seguido, desde 2013.

Ricardo Barros atribuiu parte do sucesso na janela à liderança de Nogueira. "É um partido homogêneo, em que a liderança do presidente Ciro Nogueira é efetiva", afirmou.

Bancada

Depois de 18 anos no PTB, o deputado Arnaldo Faria de Sá mudou para o PP alegando que sofreria um processo de expulsão no seu ex-partido por ter votado contra a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele disse que sua ida ao PP não está vinculada ao financiamento de sua campanha com recursos do fundo partidário e que só negociou com o Guilherme Mussi (PP-SP), presidente da sigla em São Paulo, a sua permanência em comissões. "Minha única exigência foi essa", afirmou.

Orgulho

Condenado no mensalão e na Lava Jato, preso e com direitos políticos cassados desde 2013, o ex-deputado Pedro Corrêa não deixa de comemorar, de sua casa em Recife (onde cumpre prisão domiciliar desde o ano passado), a escalada do PP.

"A gente sente orgulho, embora eu não esteja filiado mais ao partido. À distância, torço por ele", disse ele ao Estado, em entrevista por telefone. Corrêa lembra ainda que, sob sua gestão, a legenda chegou a ter também 50 parlamentares.

"É um partido forte. Deve ter alguma coisa boa para os parlamentares estarem ficando com ele, um sex appeal, algo assim", brinca. Ele também atribuiu o crescimento da legenda à ascensão da direita no mundo. Lembra que o PP é "progressista e liberal".

O ex-presidente do PP conta que as últimas conversas com políticos que teve foi em 2017, quando ainda estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, antes de conseguir converter seu regime para domiciliar. Os diálogos giravam em torno de notícias de jornais televisivos com seus então companheiros de cárcere: os petistas José Dirceu e José Genoino, entre outros.

Certa vez disse durante sessão da CPI da Petrobrás na Câmara, em 2015, que só não prendiam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (condenado e preso na Lava Jato), porque não tinham coragem. "É, eu estava errado", revê ele.

"Estamos passando o País a limpo, o empresariado, o mundo político. Agora tem que ver Judiciário também. E vamos ver o que vai sobrar disso", diz o ex-deputado, que chegou na Câmara em 1979, pelo Arena, e saiu quando cassado no escândalo do mensalão em 2006.

Aos 70, Corrêa diz ter a saúde frágil. Ele conta que sua última cirurgia, nas costas, seria herança dos tempos em que dormiu sobre um colchão fino na cadeia - primeiro em Pernambuco, depois no Paraná. Seu correligionário Paulo Maluf (SP), também preso, está internado no Hospital Sírio Libanês há mais de dez dias.

"Acho que ele tem de estar num hospital, o Estado não tem condições de tomar conta dele. Fora que é muito caro. Não tem estrutura, não tem dinheiro." O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar o habeas corpus do ex-prefeito de São Paulo nesta semana.

Questionado se sente falta dos tempos em que participava da política, Correa não nega. "Eu fiz tudo que eu tinha que fazer, agora estou quieto pagando minha pena. Mas mesmo se eu puder um dia tentar, meu eleitorado está morrendo todo. Mas gostaria mesmo de voltar à política, as coisas no mundo só se resolvem com política." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-prefeito João Paulo havia silenciado após pedir o afastamento do PT alegando, sem entrar em detalhes, que os motivos eram de ordem pessoal. No entanto, em entrevista ao LeiaJá, na semana passado, ele falou sobre o atual ambiente do PT afirmando que a legenda estava “completamente” dividida. João Paulo chegou a fazer uma aposta em tom de pessimismo: “Eu acho que enquanto não sentar para discutir, para montar a estratégia, eu acho muito difícil nós termos um resultado vitorioso nesta eleição”. 

A pré-candidata a governadora de Pernambuco, também em entrevista ao LeiaJá, comentou a declaração de João Paulo garantindo que o PT vai chegar a uma conclusão e ressaltou que as divergências servem para “dar vida” ao partido. “A democracia interna do PT é o que faz o PT ter o tamanho que tem e conseguir sobreviver a todos esses ataques”, rebateu.

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“Então, eu acho que isso faz parte. Esse processo democrático interno faz parte, mas o que é fato é que todos nós temos muito mais convergências do que divergências e, no final das contas, nós vamos iniciar essa caminhada, que ainda está em discussão as pré-candidaturas e tudo mais”, contou.

Marília Arraes se mostrou bastante otimista com o resultado da eleição no estado. “Eu tenho certeza que nós vamos iniciar essa caminhada unidos e temos total chances de ganhar a eleição”. Ela ainda ressaltou só interesse dividir o PT é quem está fora do PT. “É quem está com medo da nossa candidatura chegar e interromper esse projeto de poder que está aí no governo há 12 anos e que quer se manter sabe-se lá até quando cometendo estelionato eleitoral como eles fazem, como estão acostumados a fazer nas ultimas eleições”, detonou. 

 

 

 

O papa Francisco disse sentir "vergonha" por deixar às jovens gerações "um mundo partido pelas divisões e as guerras", em sua oração pronunciada ao fim da cerimônia da Via Crucis em frente ao Coliseu de Roma.

"Nossas gerações estão deixando aos jovens um mundo partido pelas divisões e pelas guerras, um mundo devorado pelo egoísmo em que os jovens, as crianças, os enfermos, os idosos são marginalizados", lamentou o Sumo Pontífice.

Reunidas em torno do anfiteatro, depois de passarem por rigorosos controles de segurança, cerca de 20.000 pessoas, muitas delas com velas nas mãos, acompanharam em silêncio a cerimônia noturna da Via Crucis, que encena as etapas do calvário de Jesus, da sua condenação e morte à crucificação e sepultura.

Aqueles que carregaram uma grande cruz cinza - muitos jovens, entre eles uma menina em uma cadeira de rodas - se alternaram dentro e fora do Coliseu.

O dirigente sírio da organização católica Cáritas na Síria, acompanhado por sua esposa e seus três filhos, carregou a cruz em uma das 14 etapas do percurso.

"Carregaremos todo o sofrimento do povo, das crianças, dos pais e mães de nosso país", disse Riad Sargi antes da cerimônia desta Sexta-Feira Santa.

A cruz também foi carregada por freiras dominicanas do Iraque, entre elas Genoveva al Haday. Os textos desse ano foram escritos por quinze jovens, entre 16 e 27 anos.

O Papa quis dedicar este ano aos jovens, cujas preocupações devem estar no centro de um sínodo (reunião de bispos do mundo inteiro) em outubro deste ano.

Como fez no ano passado, Francisco enumerou em sua oração final os vários motivos de "vergonha", como as pessoas enganadas "pela ambição e uma glória vã".

Também criticou o avanço "do ódio, do egoísmo, da arrogância", estimando que "apenas o perdão pode vencer o rancor e a vingança, só um abraço fraternal pode dissipar a hostilidade e o medo do outro".

A Via Crucis no Coliseu na noite de sexta-feira aconteceu sob um forte aparato de segurança, assim como está previsto para a missa de Páscoa no domingo na Praça São Pedro. Os dois eventos contarão com um reforço das forças de segurança.

As autoridades destacaram cerca de 10.000 membros das forças de segurança. O ministro do Interior italiano, Marco Minniti, reafirmou nesta semana o nível elevado de risco de atentado na Itália.

A legislação eleitoral diz que só é possível mudar de partido, sem risco de perder o mandato, quando houver incorporação ou fusão do partido; criação de novo partido; desvio no programa partidário ou grave discriminação pessoal. Mas, em 2015, o Congresso incorporou a possibilidade de desfiliação, sem justificativa, durante a janela em ano eleitoral. Se o parlamentar se desfilia do partido fora do período da janela, sem justa causa, a legenda pode recorrer à Justiça Eleitoral e pedir a perda do mandato por infidelidade partidária, pois o entendimento é que o mandato pertence ao partido, e não ao eleito. 

Na hora de escolher um novo partido, o analista político do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, avalia que os parlamentares levam em conta três fatores: um deles é o valor que o partido oferecerá do fundo eleitoral - principal fonte de financiamento das legendas - ao candidato para custear a campanha. Com as mudanças trazidas pela reforma política, o candidato à Câmara dos Deputados poderá gastar, no máximo, R$ 2,5 milhões.

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Outro atrativo é o tempo de rádio e TV que o candidato poderá ter para a propaganda eleitoral. Quanto mais filiados a sigla têm, mais tempo de propaganda. Outro fator de peso, em alguns casos, para a mudança é o domínio do diretório estadual. Segundo Antônio Augusto, com menos verba e menos tempo de TV, filiados, sem mandato, têm poucas chances de se tornarem conhecidos e conseguirem sucesso nas urnas, o que pode dificultar a renovação na Câmara.

A troca de legendas durante a janela, contudo, não altera a distribuição do dinheiro do Fundo Partidário, nem o tempo de propaganda nas rádios e TVs de cada legenda. A única exceção é se os deputados mudarem para um partido recém-criado.

No primeiro dia da janela, pelo menos 15 deputados trocaram de partido. Na lista estão, por exemplo, os deputados do Rio de Janeiro Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, que deixaram o PSC e foram para o PSL; Sérgio Zveiter que saiu do Podemos para o Democratas; e delegado Francischini (PR), que deixou o Solidariedade também para o PSL.

Um dos partidos que mais recebeu novos integrantes foi o Democratas, que ganhou mais quatro deputados federais, aumentando a bancada de 33 para 37 cadeiras, conforme informado na quinta-feira. O presidente da sigla, ACM Neto, espera mais filiações nos próximos dias.  “Vamos ter mais, até o dia 7 de abril, vamos ter muitas filiações. Alguns ainda estão fazendo entendimentos finais. Nossa meta é ficar na casa dos 40 deputados", disse à Rádio Nacional. 

O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), avalia que a base não deve perder muitos aliados. "Temos acompanhado, lógico, e eu estou vendo que os partidos da base estão se saindo bem nesse movimento. Agora, é cedo para dizer, mas a nossa expectativa é que nós tenhamos na base um saldo positivo".

O líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão (MT), defende que os políticos não mudem somente por questões financeiras. O partido trabalha para manter os 46 deputados na Câmara dos Deputados. Atualmente, a sigla é a terceira maior da Casa, atrás de MDB e PT. “As mudanças de partido são legais, mas acaba denegrindo ainda mais a classe política que busca no financeiro a sua prioridade. Não tem problema nenhum, mas que isso fosse somado com a programação, ideias, estatuto. Como alguém pode estar na dúvida entre dois ou três partidos que são totalmente antagônicos na sua ideologia? É necessário, pelo menos, que se mantenham dentro de uma linha programática dos partidos e não do financeiro”, ressaltou Leitão à Agência Brasil.

* Colaboraram Heloísa Cristaldo, da Agência Brasil; Renato Aguiar, da TV Brasil; e Lucas Pordeus León, da Rádio Nacional

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) não deixou por menos a declaração do presidente nacional do partido, o senador Romero Jucá, de que vai dissolver a atual direção do PMDB em Pernambuco. Jucá, nesta terça-feira (19), garantiu que vai dar espaço para o senador Fernando Bezerra Coelho tirando a presidência do vice-governador do estado, Raul Henry, e a liderança política-eleitoral de Jarbas. 

Na Câmara dos Deputados, o discurso de Jarbas pode ainda piorar o clima já instaurado. O deputado não apenas chamou Romero Jucá de “crápula” como disse que espera, em breve, ver o senador sair do Congresso Nacional algemado. “Sou um homem que tem esperança no futuro. E confio na Justiça. Por isso tenho esperança de ver, em breve, esse senador sair daqui algemado por uma decisão soberana da Justiça do nosso país”, disparou. 

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Jarbas também falou que foi um dos fundadores da sigla em Pernambuco e afirmou que tem decência e honradez. “Não é a figura medíocre, desqualificada, mesquinha e desonrada desse senador Romero Jucá que vai nos amedrontar nesse momento. Essa figura torpe, oportunista, que se serviu de todos os governos que passaram pelo Palácio do Planalto, não tem autoridade política, muito menos moral, para nos ameaçar”. 

“Quem é Romero Jucá para ameaçar o PMDB de Pernambuco? O PMDB de Pernambuco é um partido forte e atuante. Foi a secção estadual que mais cresceu nas últimas eleições municipais. Tem um Diretório Estadual democraticamente eleito, do qual fazem parte seus deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças regionais”, ressaltou. 

Críticas a FBC

As críticas se estenderam a Fernando Bezerra Coelho chamando-o de desleal. “O PMDB de Pernambuco também é um partido de portas abertas. Tem recebido a filiação de novas lideranças e de lideranças já consolidadas na política estadual. Abriu as portas, inclusive, para esse senador Fernando Bezerra Coelho, que respondeu ao nosso gesto de boa vontade com deslealdade e traição”. 

O peemedebista avisou que vai ter luta. “E mais, lutarei em todas as frentes para manter a integridade, a verdade e a história do PMDB de Pernambuco, que, repito mais uma vez, se confunde com minha própria história. Sempre zelamos pela nossa coerência política. Tenho votado, aqui, na Câmara dos Deputados, a favor das reformas propostas pelo Presidente Temer, por entender que elas são necessárias ao país. Votado por uma questão de absoluta responsabilidade, sem nenhum tipo de barganha”. 

 

 

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