Tópicos | partido

Na conversa com jornalistas, na saída do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro falou neste domingo, 15, sobre sua situação partidária e as eleições municipais de 2020. "Depende da modulação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Se não for possível, como eu pretendo, a gente não vai ter partido. Eu vou continuar sem partido. Como é obrigatório ter um partido, eu não sei como é que vai ficar para as eleições municipais com a minha participação ou não", disse.

A respeito das perspectivas eleitorais no Rio de Janeiro, afirmou: "O Rio de Janeiro vem sofrendo muito. Eu espero que acerte a questão eleitoral no Rio de Janeiro."

##RECOMENDA##

Bolsonaro declarou ainda gostar do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). "Não vou dizer quem eu vou apoiar. Estou livre, estou aquele cara solteiro. Quer que eu case com alguém agora? Não vou casar. Gosto do Crivella. A população que vai decidir quem vai ser o futuro prefeito lá", destacou.

Na tarde desta sexta-feira (13), o Diretório Estadual do PT foi empossado na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O deputado estadual Doriel Barros (PT), que agora é o novo presidente estadual do partido, avalia que em 2019 o PT "ressurgiu das cinzas diante de uma perseguição". “Vamos para 2020 com muita força e muita confiança no partido e esperamos que em 2020 a gente consiga ampliar a força do PT em Pernambuco”, afirma Doriel.

Na corrida municipal do próximo ano, o presidente estadual do PT reforça que o partido vai buscar indicar candidatos na maioria dos municípios onde enxerguem a possibilidade de vitória. “Todo partido pensa em ocupar espaços no legislativo, na majoritária e o PT não é diferente com a sua história de luta. Nós já governamos Recife, temos aliança com o PSB, mas vamos discutir a melhor maneira possível”, assegura Barros.  

##RECOMENDA##

Ano difícil

Presente na posse do diretório estadual, o deputado federal Carlos Veras (PT) avalia que 2019 foi um ano difícil para os trabalhadores e com “muitos ataques” contra os direitos da classe. Veras aponta que 2020 vai ser de muito trabalho para o PT no Congresso Nacional. “Primeiro vem a reforma sindical, que mexe na estrutura do movimento sindical e a gente precisa preservar a organização legítima dos trabalhadores. Tem a luta contra a Medida Provisória 905, que é uma Reforma Trabalhista disfarçada", avalia.  

Para o deputado, está acontecendo no Brasil o que os empresários sempre queriam. “Eles financiaram Jair Bolsonaro para isso. Quanto menos direitos para os trabalhadores, maior o lucro do empresário. O que o governo faz o tempo todo é facilitar a vida do empregador e ferrando com o trabalhador, que acaba sendo jogado na informalidade. Os empresários estão rindo à toa”, aponta Carlos Veras.

LeiaJá também

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) foi destituído do cargo de presidente do PSL em São Paulo. Além do filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), outros deputados que haviam trabalhado para a saída do presidente da sigla, Luciano Bivar, também foram desligados de suas funções no PSL. As determinações foram publicadas nesta semana no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As destituições de deputados como Gil Diniz, que deixou de ser vice-presidente estadual do PSL, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, destituído do cargo de primeiro secretário, são decorrentes das punições impostas pelo partido desde que a ala bolsonarista tramou para que o próprio Jair Bolsonaro conseguisse o comando do PSL - o que não deu certo.

##RECOMENDA##

De acordo com o UOl, Eduardo Bolsonaro passará 12 meses sem exercer as atividades partidárias - a suspensão dos outros deputados foi mais branda e durará apenas três meses. 

Depois da polêmica em torno do número escolhido para representar o Aliança pelo Brasil, partido que está sendo criado pelo presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, que deve ser o vice-presidente da sigla, explicou que o número 38 é uma referência ao fato de Jair ser o 38º presidente da República do Brasil.

Depois que o número foi escolhido, por Bolsonaro ser um defensor da posse e do porte legal de armas, as pessoas começaram a ligar o número ao calibre 38 de revólveres. Jair Bolsonaro explicou ao O Globo que existiam poucos números à disposição e sobrou 38 e 44. "Qualquer número que você vai pegar, vai ter uma conotação, tá? E qual a ideia do 38, que em comum acordo nós chegamos? É um número fácil de gravar, é essa a intenção apenas, tá ok?", afirmou.

##RECOMENDA##

Ainda ao jornal, a advogada Karina Kufa disse que tinha sugerido o número 80 por acreditar ser mais fácil para as pessoas na hora de votar já que, no teclado da urna eletrônica, os dígitos ficam juntos. Karina, que foi escolhida para ser a futura tesoureira do Aliança Pelo Brasil, relatou que 38 foi um pleito das pessoas que estavam presentes na convenção do partido que aconteceu na última quinta-feira (21). 

LeiaJá também

-> Partido de Bolsonaro terá cursos para combater 'laranjal'

-> Bolsonaro: Aliança pelo Brasil defende legítima defesa

-> Filho mais novo de Bolsonaro entra no Aliança pelo Brasil

O Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro - que ainda está em formação - deverá ter cursos, palestras e campanhas de conscientização para formar as mulheres na política e evitar fraudes com candidaturas laranjas, que é um dos problemas que envolve o PSL, antigo partido de Bolsonaro. 

De acordo com o blog da Andréia Sadi, a intenção é que o partido discuta esse tema de forma permanente. A informação foi passada pela Karina Kufa, futura tesoureira do Aliança. A estratégia vem na tentativa de afastar a imagem do PSL, que é suspeito de lançar candidaturas laranjas para desviar dinheiro do fundo eleitoral.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

-> Ministro do Turismo é indiciado por candidaturas laranjas

-> Luciano Bivar é alvo de operação que apura laranjas do PSL

-> Gleisi: Não adianta Bolsonaro tentar se descolar do PSL

Em entrevista ao The Guardian, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou mais uma vez o governo de Jair Bolsonaro e reafirmou que sua missão é 'lutar pela democracia', ao entender que o atual presidente é uma ameaça ao Estado democrático. Desde a conquista da sua liberdade, no último dia 8, o líder da esquerda não mede palavras para classificar seus opositores, tratados como ‘lado podre’.

"Vamos torcer para que Bolsonaro não destrua o Brasil. Vamos torcer para que ele faça algo de bom pelo país... Mas duvido disso", disparou o petista. Ele também reforçou a conhecida admiração do atual presidente por ditadores para afirmar que "Bolsonaro já deixou claro o que ele quer para o Brasil: ele quer destruir todas as conquistas democráticas e sociais das últimas décadas".

##RECOMENDA##

Sobre a rejeição do PT, o esquerdista brincou e comparou o partido ao Rei do futebol, "é claro. As pessoas falam mais sobre Pelé do que os outros jogadores". Para Lula, nem mesmo o Bolsonaro previu que seria eleito em 2018 e a vitória se deu por sua ausência no pleito. "As pessoas votaram em Bolsonaro, principalmente, porque Lula não era candidato", declarou, falando sobre si em terceira pessoa.

Questionado sobre a preparação para a corrida presidencial de 2022, ele garantiu que "o PT está se preparando para retornar e governar". Lula deixou sua candidatura em aberto e deixou mais uma comparação como reflexão. "Em 2022, terei 77 anos. A igreja católica - com 2.000 anos de experiência - aposenta seus bispos aos 75 anos", avaliou.

Jair Renan Bolsonaro, filho homem mais novo do presidente Jair Bolsonaro, integrará a comissão provisória de trabalho do Aliança pelo Brasil, partido que está sendo criado pelo líder brasileiro. O anúncio da executiva do (possível) partido foi feito na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel de luxo de Brasília, Distrito Federal. 

Jair Bolsonaro é quem comandará o grupo e terá Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, como vice. O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga e a advogada Karina Kufa completam a cúpula da legenda. 

##RECOMENDA##

LeiaJá também

-> Partido de Bolsonaro defende Deus e oposição ao comunismo

<p>Excepcionalmente nesta semana, divulgamos o segundo podcast na quinta-feira (14), devido ao feriado nacional da Proclamação da República. O cientista político Adriano Oliveira fala sobre a saída do presidente Bolsonaro do PSL, partido pelo qual foi eleito. Essa saída foi gerada porque o presidente estava sem o controle do partido (que é presidido pelo Deputado Federal Luciano Bivar), e dos consequentes recursos públicos para financiamento de campanha.&nbsp;</p><p>Para Adriano, essa ação tem pontos positivos e negativos. Um dos riscos pode ser a possibilidade de acusações de financiamento ilegal de campanha, já que essa nova sigla não terá o recurso público. Um dos benefícios será a possibilidade de construção de uma bancada futura, cuja liderança seja dele ou de alguém próximo.</p><p>Outro tema abordado é a invasão da embaixada da Venezuela, que aconteceu ontem (13) e que teve apoio informal de um filhos do presidente. Atitudes como essa podem comprometer a visão do país, mesmo que haja melhora na economia. O cientista aponta a necessidade de atenção que o presidente deve ter em relação aos desafios políticos e econômicos</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
<style type="text/css">
p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 12.0px 'Swiss 721 SWA'}</style>
</p> <iframe allowfullscreen webkitallowfullscreen mozallowfullscreen width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

O presidente Jair Bolsonaro deu indícios nesta terça-feira (8) de que pode deixar o PSL. O partido tem enfrentado disputas internas e sua bancada na Câmara está rachada. Bolsonaro pediu a um apoiador nesta manhã para que esquecesse o partido e afirmou que o presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PSL-PE), "está queimado pra caramba" e vai "queimar o seu filme também".

Na saída do Palácio da Alvorada, onde apoiadores esperam para conversar e tirar fotos com o presidente, um homem se apresentou a Bolsonaro como pré-candidato no Recife pelo PSL. Bolsonaro, então, cochichou em seu ouvido: "Esquece o PSL".

##RECOMENDA##

Ainda assim, o rapaz gravou um vídeo junto ao presidente em que diz: "Eu, Bolsonaro e Bivar juntos por um novo Recife". Bolsonaro então pediu para que ele não divulgasse a gravação.

"Ó cara, não divulga isso, não. O cara Bivar está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido", recomendou.

A conversa foi gravada por um dos apoiadores e publicada no canal do Youtube "Cafezinho com pimenta". A imprensa é proibida de ficar no mesmo local onde esses apoiadores gravam esses diálogos com o presidente.

Bolsonaro e Luciano Bivar durante a campanha eleitoral. Foto: Reprodução/Facebook/lucianobivaroficial

Assim que o presidente repreendeu o rapaz, ele respondeu que iria esquecer o PSL e gravou um novo vídeo suprimindo o nome do partido e do dirigente. "Viva o Recife, eu e Bolsonaro".

Na segunda-feira, 7, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmou que não havia da parte do presidente nenhuma "formulação com relação a uma suposta transição de partido".

Confira o vídeo:

[@#video#@]

O partido que governa a Rússia sofreu um duro revés no domingo nas eleições para o Parlamento de Moscou, ao perder um terço de suas cadeiras, após um verão marcado por manifestações da oposição severamente reprimidas pela polícia.

As manifestações, que reuniram milhares e pessoas, levaram a quase 2.700 detenções, algo jamais visto desde a onda de protestos em 2011-2012, que precedeu o retorno de Vladimir Putin à presidência depois de um mandato como primeiro-ministro.

##RECOMENDA##

O principal opositor russo, Alexei Navalni - cujos aliados foram excluídos dessas eleições locais - havia convocado os eleitores a "votar de forma inteligente" e apoiar os candidatos em melhor posição para derrotar os do Kremlin.

Após a apuração de quase todos os votos, os candidatos apoiados pelas autoridades perderam em 20 dos 45 distritos da capital.

No atual Parlamento, os partidários do presidente Vladimir Putin controlavam 38 das 45 cadeiras.

Os comunistas foram os grandes vencedores da eleição, com a conquista de 13 cadeiras, contra cinco no atual Parlamento.

O partido liberal Yabloko conquistou três cadeiras e outra foi obtida por uma candidata independente que era apoiada pela formação.

O partido Rússia Justa, opositor "tolerado" pelo Kremlin, entra no Parlamento com três deputados.

"Batalhamos juntos para conseguir isso. Obrigado a todo por sua contribuição", declarou Navalni no Twitter, enquanto a advogada Liubiv Sibil, uma das líderes dos protestos, disse que o resultado "entrará para a história de Moscou".

De acordo com a agência de notícias Interfax, nove deputados do Rússia Unida não foram reeleitos, incluindo o líder moscovita Andrei Matelsky, que era eleito sem interrupção desde 2001.

A taxa de participação foi de 21,77%, levemente acima da registrada em 2014.

- Impopular -

Diante da queda da popularidade da Rússia Unida, as autoridades não apresentaram nenhum candidato sob essa bandeira e tentaram buscar personalidades da sociedade civil.

Mas foi uma missão fracassada, com alguns fracassos retumbantes, como o da vice-reitora da prestigiada Escola de Estudos Superiores de Ciências Econômicas (HSE), Valeria Kasamara, oficialmente independente, mas apoiada pelo poder e beneficiária de uma grande campanha pré-eleitoral.

A HSE foi um dos principais centros das manifestações, a maioria não autorizada e severamente reprimida.

Nesta segunda-feira, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pediu uma investigação sobre o "uso excessivo" da força pela polícia russa na repressão das manifestações durante as semanas que antecederam essas eleições.

No total, mais de 5.000 eleições foram realizadas no domingo. Os russos elegeram 16 governadores regionais e parlamentares locais de 13 regiões, incluindo a Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.

Em São Petersburgo, segunda maior cidade do país e antiga capital imperial russa, o candidato do governo venceu a eleição para governador, anunciou a Comissão Eleitoral nesta segunda-feira, rejeitando as denúncias de fraude da oposição.

"Alexandre Beglov, o governador interino, recebeu 64,57% dos votos", anunciou a Comissão Eleitoral após a apuração de 97% dos votos.

Beglov, nomeado governador interino em 2018, superou dois candidatos pouco conhecidos, Nadejda Tijonova e Mikhail Amosov, que obtiveram 16,84% e 15,93% dos votos, respectivamente.

Seu principal rival, o candidato comunista e conhecido diretor de cinema Vladimir Bortko, retirou-se da eleição alguns dias antes da votação alegando "fraudes".

No domingo, a oposição transmitiu entrevistas de eleitores que disseram ter recebido dinheiro para votar e vídeos em que indivíduos eram vistos enchendo as urnas.

Começa a aparecer um vitorioso em meio à briga de poderes em torno do Brexit, como é chamada a saída do Reino Unido da União Europeia: o partido Liberais Democratas. Angela Smith, que era do Partido Trabalhista - principal força da oposição - e que em fevereiro desertou para criar com seis parlamentares o Change UK (Muda Reino Unido), agora chamado de Independent Group (Grupo Independente), anunciou que se juntará ao partido que vem pedindo o fim do processo de divórcio.

Na última semana, Luciana Berger (Independent Group) e Philip Lee (Conservador) também migraram para o partido, que reúne agora 17 deputados. A mudança de Lee foi uma das mais comentadas no Reino Unido nos últimos dias. Tradicional político conservador, ele aguardou o início da fala do primeiro-ministro, Boris Johnson, em sessão no Legislativo, durante a semana, e levantou-se para se sentar com a ala da oposição.

##RECOMENDA##

O ato simbólico foi seguido por uma explicação formal de mudança de partido e, na prática, significou o fim da maioria do governo no Parlamento, que era assegurado por apenas um assento de diferença, já contando os 10 deputados do DUP da Irlanda do Norte, que assegurava a maioria até então por uma coalizão.

Na avaliação de Angela Smith, o LibDem é hoje "o partido mais forte para impedir o Brexit". "Estamos enfrentando uma crise nacional e as pessoas merecem escolha melhor do que dois antigos partidos", argumentou. O líder dos Liberais Democratas, Jo Swinson, comemorou o ingresso da deputada, enfatizando seu compromisso de "interromper o Brexit e construir uma sociedade mais justa e liberal".

Ela já prometeu lutar contra o divórcio e fazer campanha pela "reforma constitucional necessária para consertar nossa política falida". "Precisamos de uma política mais inclusiva e tolerante para o nosso país, que valorize a diversidade", defendeu.

Não é, portanto, apenas o Partido Conservador do governo que vem perdendo espaço - além das saídas espontâneas, o comando do grupo também expulsou 21 parlamentares que votaram contra a orientação do Partido durante a semana.

Já os trabalhistas não conseguem engrenar mesmo em um governo enfraquecido e críticos a seu líder, Jeremy Corbyn, vêm aproveitando para culpá-lo pela atual crise por causa de declarações dadas há alguns meses que foram consideradas antissemitistas.

O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, compareceu ao comitê do partido no Recife na tarde deste sábado (17) para endossar o incentivo à novas filiações à sigla. Em seu discurso, Bivar reafirmou a postura do PSL diante da política nacional.

“O sucesso dessa campanha do PSL é estrondoso em âmbito nacional. Joice Hasselmann e vários deputados no Brasil inteiro estão embutidos nesse processo para mostrar que o PSL tem uma capilaridade nacional. Nós somos um partido que seremos o maior da América Latina”, afirmou o presidente do PSL.

##RECOMENDA##

Bivar também destacou que a sigla foi convidada nesta semana pelo BRICS para participar de encontro de partidos internacionais. “Isso quer dizer que o PSL será o grande protagonista deste evento. Isso é pra mostrar a vocês a dimensão do nosso partido. Mas pra crescer ainda mais precisamos contar com o povo brasileiro”, pontuou.

Ele acrescentou: “Nós somos, sim, um partido de direita assumido. E um partido liberal. Se há 20 anos nós vivíamos à margem, agora chegou o momento de mostrar nossa ideologia. Vamos lutar pela igualdade de oportunidades no Brasil. Para que todos tenham acesso à saúde pública de qualidade, a segurança, a tudo. Nosso princípio é igualdade de oportunidade, enquanto o de partidos socialistas é a igualdade de resultado”.

Estiveram no evento de incentivo a filiações pré-candidatos a prefeituras ou câmaras municipais de 13 cidades pernambucanas. São elas: Timbaúba, Serrita, Taquaritinga do Norte, Tamandaré, Carpina, Glória do Goitá, Igarassu, Garanhuns, Aliança, São José da Coroa Grande, Barreiros, Recife e Olinda.

 

A sede central do partido de extrema esquerda alemão Die Linke (A Esquerda), em Berlim, foi evacuada pela polícia nesta segunda-feira (22) em função de um alarme de bomba.

De acordo com uma porta-voz da legenda, o alerta foi provocado por um email ameaçador que teria sido enviado por militantes de extrema direita. Após realizar inspeções no prédio, no entanto, a polícia constatou que o alarme era falso.

##RECOMENDA##

Uma investigação foi aberta para apurar a ameaça.

Da Ansa

O Congresso Nacional Africano (CNA), partido de Nelson Mandela, que governa a África do Sul desde 1994, caminha para uma vitória cômoda nas eleições legislativas realizadas na quarta-feira, indicam resultados preliminares de ontem. A eleição foi o primeiro grande teste do presidente Cyril Ramaphosa, que tenta dinamizar seu partido, abalado por escândalos de corrupção.

Apurados 72% das 23 mil seções eleitorais, o CNA tinha 56,9% dos votos e deve obter maioria absoluta no Parlamento. Mas, se a tendência se confirmar, o resultado significará um retrocesso para o partido, que recebeu 62,1% dos votos nas eleições de 2014. A popularidade do CNA caiu durante a presidência de Jacob Zuma (2009-2018), afetada por escândalos.

##RECOMENDA##

De qualquer forma, o CNA supera com folga a centrista Aliança Democrática, principal partido de oposição, que aparece com 22,2% dos votos. Em terceiro está o partido de esquerda radical Combatentes pela Liberdade Econômica, com 10% dos votos.

Os resultados confirmam a estabilidade do panorama político, mas também refletem um crescente desinteresse dos sul-africanos pela vida política, principalmente entre os 20 milhões de jovens. O índice de participação foi de 65,5%, muito abaixo do registrado em 2014 (73,5%).

Se a vitória da CNA for confirmada, Ramaphosa, no poder desde fevereiro de 2018, deve ser reeleito pelos deputados e tomar posse em 25 de maio para um novo mandato de cinco anos. Confiante, ele afirmou, na quarta-feira, que "os resultados da eleição representam um estímulo importante para os investidores", apesar dos problemas enfrentados pelo país, como desemprego, corrupção e pobreza.

As eleições coincidem com o 25º aniversário do fim do apartheid e das primeiras eleições livres no país, vencidas por Mandela, que fundou o CNA e liderou a luta contra o regime de segregação racial. O balanço de 25 anos de governo é ruim, com um índice de desemprego de 28,6%, casos de corrupção que envolvem a cúpula do partido e uma desigualdade crescente.

Ramaphosa prometeu que a África do Sul criará quase 300 mil postos de trabalho por ano. Para isso, ele pretende recuperar a confiança dos investidores para atrair receitas para o país. (Com agências internacionais)

O Congresso Nacional Africano (ANC), que governa a África do Sul desde 1994, caminha para uma vitória cômoda nas eleições legislativas celebradas na quarta-feira, primeiro grande teste político para o presidente Ciril Ramaphosa, que tenta dinamizar seu partido, abalado por escândalos de corrupção.

Após a apuração de pouco mais de um terço das 23.000 seções eleitorais do país, o ANC tem 55,9% dos votos e pode renovar a maioria absoluta na Assembleia Nacional.

A Comissão Eleitoral Independente (IEC) publica os resultados em tempo real, seção por seção.

Se a tendência for confirmada, o resultado significará um retrocesso para o partido histórico de Nelson Mandela, que recebeu 62,1% dos votos nas legislativas de 2014.

O ANC supera com folga a centrista Aliança Democrática (DA), principal partido de oposição, que aparece com 24,7% dos votos.

Em terceiro lugar está o partido de esquerda radical Combatentes pela Liberdade Econômica (EFF), com 8,9%.

O partido de extrema-direita Frente da Liberdade (VF Plus) está em quarto (3%).

Os resultados confirmam a estabilidade do panorama político nacional, mas também refletem um crescente desinteresse dos sul-africanos pela vida política do país: o índice de participação foi de 65,5%, muito abaixo do registrado em 2014 (73,5%).

Se a vitória da ANC for confirmada, Cyril Ramaphosa, no poder desde fevereiro de 2018, deve ser reeleito pelos deputados e tomar posse em 25 de maio.

Confiante, o chefe de Estado afirmou na quarta-feira que "os resultados da eleição representam um estímulo importante para os investidores", apesar dos problemas enfrentados pelo país, como o desemprego, a corrupção e a pobreza.

Mas a principal dúvida das eleições era saber o tamanho do retrocesso do ANC, no poder desde 1994, cuja popularidade afundou durante a presidência de Jacob Zuma (2009-2018), afetada por diversos escândalos.

Nas eleições municipais de 2016, o partido obteve o pior resultado de sua história (54% dos votos ) e perdeu o controle de cidades emblemáticas, como Johannesburgo e Pretória.

Estas eleições coincidem com o 25º aniversário do fim do regime do apartheid e das primeiras eleições livres no país, vencidas por Nelson Mandela, fundador do ANC e que liderou a luta contra o regime de segregação racial.

O balanço de 25 anos de governo do ANC é ruim, com um índice de desemprego de 27%, casos de corrupção que envolvem a cúpula do governo e desigualdades crescentes.

Antes das eleições, a oposição insistiu em citar estes fracassos e pediu aos eleitores que punissem o ANC.

Apesar da vitória, Cyril Ramaphosa não terá uma missão simples para cumprir suas promessas de amplas reformas.

Analistas preveem grandes resistências mesmo dentro de seu partido, onde os partidários do ex-presidente Zuma conservam uma grande capacidade para prejudicar o trabalho do Executivo.

O ex-deputado estadual Edilson Silva anunciou sua desfiliação do PSOL. Além dele, a ex-presidente estadual Albanise Pires e mais três militantes deixam o partido. Em nota divulgada na noite dessa segunda-feira (6), o grupo pontua que a atual direção da legenda, que tem como presidente Severino Biu, está "voltando suas energias para perseguir militantes e lideranças do próprio partido". 

No texto, eles alegam que "a intenção com estas perseguições e menosprezo por lideranças que sempre se colocaram à disposição do partido tem o nítido propósito de criar um ambiente inabitável para os que supostamente ameaçam a hegemonia dos que hoje formam o condomínio de poder neste partido no Estado".

##RECOMENDA##

O grupo também faz um balanço das eleições de 2018 e lista que não houve espaço no pleito para nomes como o de Albanise Pires despontar na disputa. Ela concorreu ao cargo de senadora, em uma chapa majoritária formada apenas por mulheres. O comunicado cita também a falta de recursos para a campanha à reeleição de Edilson, que foi o primeiro nome do PSOL a conquistar um mandato no legislativo estadual. Tanto Albanise quanto Edilson são fundadores do partido em Pernambuco.

"Não recebeu da direção estadual nenhum recurso para desenvolver sua campanha, somado ao fato desta mesma direção estadual buscar na Justiça o pagamento de débitos irreais do agora ex-deputado", conta o texto, que aponta ainda a existência de uma resolução que torna Edilson Silva inelegível pela legenda.

"São fatos que demonstram uma mesquinhez que não se coaduna com a palavra de ordem 'ninguém solta a mão de ninguém'. No PSOL em Pernambuco estão decepando mãos. No caso, de referências negras e mulheres", alfineta a nota acrescentando. 

Com um tom duro e ácido, o grupo observa ainda que as novas lideranças chegadas ao partido querem "apagar rostos, biografias, estabelecendo narrativas em que jogam na lata do lixo da história os duros momentos de construção deste partido em Pernambuco" e pontua que o partido se tornou um "ambiente tóxico".

Por fim, Edilson, Albanise, Gabrielle Conde, George Souza e Gilberto Borges (Gojoba) - todos ex-membros de Executivas do PSOL - afirmam que vão continuar na luta e anunciam a criação de um coletivo chamado Refazendo para seguir na "resistência popular e encontrando caminhos para a construção de uma democracia adequada ao nosso tempo, uma sociedade humanista e libertária". 

Confira o texto na íntegra:

PORQUE SAÍMOS DO PSOL E PARA ONDE VAMOS

Os que assinamos este manifesto somos fundadores/as do PSOL, dirigentes e militantes que nos somamos no transcorrer da caminhada de construção deste partido em nível nacional e em Pernambuco.

No momento em que o PSOL pode e deve exercitar sua máxima generosidade política, frente ao crescimento da extrema direita no país e no mundo, e quando o partido aumenta substancialmente seu fundo partidário e eleitoral, lamentavelmente a direção do partido em Pernambuco faz o oposto, voltando suas energias para perseguir militantes e lideranças do próprio partido. A intenção com estas perseguições e menosprezo por lideranças que sempre se colocaram à disposição do partido tem o nítido propósito de criar um ambiente inabitável para os que supostamente ameaçam a hegemonia dos que hoje formam o condomínio de poder neste partido no Estado.

A falta de espaço no processo eleitoral de 2018, constrangendo uma liderança histórica do partido  como Albanise Pires; uma liderança e referência emergente como Gaby Conde; o então deputado Edilson Silva, que teve a aparição de seu nome e número negados pela direção do partido nas propagandas na TV e Rádio e não recebeu da direção estadual nenhum recurso para desenvolver sua campanha, somado ao fato desta mesma direção estadual buscar na Justiça o pagamento de débitos irreais do agora ex-deputado, são fatos que demonstram uma mesquinhez que não se coaduna com a palavra de ordem “ninguém solta a mão de ninguém”. No PSOL em Pernambuco estão decepando mãos. No caso, de referências negras e mulheres.

O balanço eleitoral de 2018, feito pela direção partidária, demonstra também que um dos objetivos desta maioria política que se instalou, em sua amplíssima maioria recém-chegados ao PSOL, é apagar a história do partido no Estado e com isso apagar também a memória das referências políticas desta história. Querem apagar rostos, biografias, estabelecendo narrativas em que jogam na lata do lixo da história os duros momentos de construção deste partido em Pernambuco, quando não se tinha fundo partidário, quando era quase impossível se fazer uma oposição à esquerda à avassaladora hegemonia local da Frente Popular, com lideranças como João Paulo na Prefeitura do Recife, Luciana Santos em Olinda, Eduardo Campos no governo estadual e Lula na presidência.

O PSOL em Pernambuco tornou-se assim um ambiente tóxico para os que estão desalinhados com esta postura. Membros da direção alardeiam que há resolução interna, secreta, pois não publicada, que torna o ex-deputado Edilson Silva inelegível pela legenda.

Diante de tais posturas, principalmente, mas também por compreender que isto revela uma limitação estratégica, de não visualizar os ataques que a extrema direita e a direita tradicional estão desferindo contra o povo, como a reforma da previdência, a guerrilha cultural e institucional contra a educação pública e laica, a reforma eleitoral que estabelece cláusulas de barreira que impõe aos partidos menores zelar pelos seus quadros públicos, dentre tantos outros pontos, decidimos nos afastar do PSOL, nos desfiliando.

Apesar de tudo, deixamos no partido grandes amizades e respeito enorme por muitas de suas lideranças, sobretudo nacionais. E reconhecemos os esforços da Direção Nacional no sentido de dirimir atritos, mas também reconhecemos a sua impotência diante de um partido que se digladia em lutas internas autofágicas, que estão fazendo o partido experimentar perda de quadros políticos importantes. Não fosse o destempero e miopia da direção partidária em Pernambuco, sabemos que teríamos condições de seguir militando, mesmo com diferenças, no PSOL. Por isso seguimos entendendo o PSOL como um partido importante da esquerda brasileira e uma organização com a qual nos encontraremos nas lutas sociais e nos arranjos políticos necessários para a ampla unidade dos que pugnam por justiça social e liberdade.

Seguiremos na luta, pois esta é nossa essência. Vamos sugerir inicialmente aos que conosco caminham a criação de um Coletivo, cuja proposta de nome é COLETIVO REFAZENDO, com o qual seguiremos militando, dialogando com a população, com a militância, produzindo análises, nos somando à resistência popular e encontrando caminhos para a construção de uma democracia adequada ao nosso tempo, uma sociedade humanista e libertária.

A denominação REFAZENDO sugere para nós repensar as estratégias da esquerda diante de uma sociedade que se digitalizou e cuja consequência mais visível até aqui foi colocar em discussão a própria marcha civilizatória da humanidade, com forças de extrema direita emergindo em todos os continentes, o que exige de nós refazer diagnósticos e caminhos. Sugere também refazer posturas na micro e macro política, na disputa de hegemonia, sem os conhecidos preconceitos e arrogâncias das esquerdas mais radicais. Este é o início do debate ideológico e político que queremos e vamos fazer com os que conosco militam e que nos dão audiência.

Recife, 06 de maio de 2019

Albanise Pires - Ex-Executiva Nacional e Ex-Presidente do PSOL PE

Edilson Silva - Ex-Executiva Nacional e Ex-Presidente do PSOL PE 

Gabrielle Conde - Ex-Executiva Estadual PSOL PE

George Souza - Ex-Executiva PSOL Recife

Gilberto Borges (Gojoba) - Ex-Executiva Estadual PSOL PE

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, formalizou, nesta quarta-feira (17), sua saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB). O gestor entregou, pessoalmente, em Brasília, a carta de desfiliação ao presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira. Miguel passou sete anos associado ao PSB, primeiro e único partido ao qual foi filiado.

 No documento, o prefeito de Petrolina alega divergências na forma de praticar política para tomar a decisão, mas ressalta a importância histórica dos socialistas. Miguel cita ainda como referências da convivência no PSB o senador Fernando Bezerra e o ex-governador Eduardo Campos.

##RECOMENDA##

 “Semeamos, juntos, desejos da população de levar água para os irmãos do interior, asfalto para porta de casa, desenvolvimento que gera emprego e oportunidade, educação que alimenta sonhos, renda que impulsiona o futuro”, lembrou.

 Miguel agradeceu ao líder partidário pelo apoio recebido no período em que esteve filiado, quando teve a oportunidade de exercer pelo PSB os cargos de deputado estadual e prefeito da maior cidade do Sertão. “Sou grato ao PSB por ter acreditado em um rapaz de 23 anos para poder ser o deputado estadual mais jovem da legislatura em que concorri. Ainda mais grato por ter  acreditado no auge dos meus 25 anos para poder concretizar o sonho de mudança que começava a florescer em nosso Brasil para a minha amada cidade de Petrolina, sendo eleito o prefeito mais jovem da história de nosso município”, rememorou.

 O futuro partidário do prefeito de Petrolina ainda não foi decidido. Miguel pretende ouvir dirigentes de outras siglas para se associar ao partido com o qual mais se identifica e que tenha um projeto adequado a um futuro de desenvolvimento para o País.

 “Hoje, meu foco é apenas trabalhar por Petrolina. Não tenho pressa para escolher um novo partido, até porque eleição é só no próximo ano. Mas essa decisão será tomada levando em consideração o melhor para Petrolina, Pernambuco e o Brasil,”, finalizou.

 

O psolista e ex-candidato à Presidência da República na eleição de 2018 Guilherme Boulos virá ao Recife na próxima sexta-feira (12) para participar da inauguração oficial da nova sede do PSOL.

 O evento também abrirá as portas para novas filiações na legenda em pernambuco. Através de sua conta oficial no Instagram, o também psolista Paulo Rubem Santiago comentou a vinda de Boulos à capital pernambucana.

##RECOMENDA##

 “Sua presença é muito importante pra todos nós e para o fortalecimento de um projeto de esquerda coerente e combativo. O brasil precisa de transformações e isso não ocorrerá sem partidos fortes de esquerda e movimentos sociais”, escreveu Paulo.

 O novo endereço do PSOL será na Rua Bispo Cardoso Ayres, no bairro da Boa Vista. O evento começará às 19h. “No mundo todo e em toda a história da humanidade só houve avanços sociais com pressão e participação popular”, finalizou Paulo Rubem.

LeiaJá também

--> Na UFPE, Boulos fala sobre a ditadura e pede resistência

--> “Economia no buraco”, diz Boulos sobre desemprego

--> Boulos: “A receita para crise é condenar famílias pobres"

Um partido político, que não teve nome divulgado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, foi condenado a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a uma mulher que alegou ter sido filiada indevidamente ao grupo partidário.

A decisão foi proferida pelo juiz Clécio Camelo de Albuquerque, da 2ª Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, no Agreste do Estado. Na sentença, o magistrado destaca a competência da Justiça estadual comum para o julgamento do processo, tendo em vista a natureza jurídica de Direito Privado de partido político. Da decisão cabe recurso.

##RECOMENDA##

De acordo com o processo, a mulher tomou conhecimento, em setembro de 2017, de que seu nome era utilizado indevidamente pelo partido político, integrando o quadro de filiados. Ainda, segundo os autos, a autora da ação afirma que, em nenhum momento, autorizou sua filiação ao partido, tendo sido surpreendida com a notícia, requerendo a declaração de nulidade de sua filiação ao partido, bem como a condenação da parte ré ao pagamento de indenização por danos morais.

“O dano moral, em especial, é consequência de um ultraje que vulnera a intimidade, vida privada, honra ou imagem do ofendido, em razão de conduta antijurídica. Tanto a doutrina como a jurisprudência têm se posicionado no sentido de que só deve ser reputado como dano moral a dor, a vergonha e a humilhação, que fingindo a normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo, de forma a lhe causar sensível dissabor, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada, o que configura o caso”, pontuou o magistrado na sentença.   

O juiz argumenta, na decisão, que a filiação a partido político, quando ausente o requerimento do eleitor, enseja dano moral indenizável. Destaca, ainda, que houve flagrante divergência entre as assinaturas no documento de identidade da autora e da ficha de filiação partidária supostamente assinada pela parte autora do processo.

Ainda segundo os autos, o réu foi citado para defesa, não apresentando contestação sobre o fato, o que, de acordo com o magistrado, fez presumir como verdadeiras as alegações da autora da ação. Ou seja, de que sua filiação foi realizada de forma arbitrária, sendo desprovida de consentimento.

Além de julgar procedente a indenização, na decisão, o magistrado declara a inexistência de filiação perante o partido político. O pedido de desfiliação do partido político deverá, entretanto, ser formalizado perante à Zona Eleitoral a que pertence a eleitora, sendo desnecessária intervenção judicial nesse sentido.

LeiaJá também:

--> João Paulo quer debater desemprego em Pernambuco

--> Alepe celebra aniversário de 184 anos de fundação

-->  Bolsonaro sobre IBGE: "Parecem índices feitos pra enganar"

Desde o último sábado (23) o antigo Partido Popular Socialista (PPS) ganhou uma nova denominação e passou a se chamar Cidadania. A mudança foi aprovada em um congresso extraordinário da legenda, em Brasília, quando o novo nome teve a preferência da maioria (ao invés de ‘Liberdade’, que era outra opção de nova denominação para a sigla).

O pernambucano e líder do Cidadania na Câmara Federal, Daniel Coelho, conversou com a reportagem do LeiaJá e explicou o motivo da troca de nome. “O partido já vinha passando por mudanças. Desde o ano passado abriu espaço na direção para novas pessoas de outros movimentos, de outras áreas”, comentou.

##RECOMENDA##

“Há um reposicionamento ideológico, até por aceitar fatos históricos do nosso país”, pontuou Coelho. De acordo com o parlamentar, ao longo do tempo mudanças aconteceram porque “começaram a ser defendidas pautas liberais no campo econômico, como a cobrança por menos impostos”.

O Cidadania passou por uma lapidação, em que foram colocados na balança ideais de membros que já estavam no partido junto com outros que estavam chegando. Atualmente, a sigla conta com bancada de oito deputados federais e três senadores atuando na política brasileira.

“Preparamos uma carta de princípios, que fala sobre os valores que vão nos guiar. Temos como exemplo a educação pública e de qualidade, acesso à saúde e saneamento básico e a promoção de respeito aos direitos individuais”, sustentou o deputado.

Daniel Coelho ainda falou sobre a relação do partido com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Não vamos ficar contra nem a favor nem contra o governo. Vamos criticar o que é ruim e apoiar o que funcionar. Queremos demonstrar que é possível ter consensos, é possível concordar e discordar”, assinalou.

“As bolhas sociais provocam danos reais ao nosso país, o Cidadania quer buscar consenso de unir o Brasil em cima de algumas agendas e pautas”, mencionou. A mudança de nome do partido foi decidida em janeiro do ano passado, assim como o reposicionamento da legenda. A troca efetiva só aconteceu neste mês de março porque, segundo Daniel Coelho, “estabeleceu-se que ao longo do ano passado iríamos construir um pouco melhor o nosso posicionamento”.

Novos congressos extraordinários do Cidadania já estão marcados para os próximos meses de outubro deste ano e março do ano que vem. Neles, novas diretrizes devem ser definidas para esse novo momento da sigla.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando