Tópicos | partido

Um professor chamado Odomiro Fonseca relatou um episódio pelo qual teria passado, na manhã dessa segunda- feira (13), no Terminal de Integração de Camaragibe, com o objetivo de alertar a população. De acordo com o cidadão, ele foi abordado por uma senhora que o convidou a assinar um suposto abaixo-assinado que tinha como finalidade diminuir o valor das passagens do transporte público. No entanto quando estava quase assinando conseguiu ler uma frase bem pequena que revelava o motivo real: um procedimento de coleta de assinaturas para apoiar a criação do Partido da Evolução Democrática (PED). 

Odomiro, em entrevista ao LeiaJá, relatou detalhes do acontecimento. “Eu estava indo para São Lourenço da Mata e, por volta das 9h40, quando estava no Terminal de Camaragibe, um grupo vestindo a blusa do partido começou a chamar as pessoas na fila recolhendo assinaturas dizendo que estavam lutando para diminuição do preço das passagens. No caso, uma senhora, pode parecer preconceituoso o que vou dizer, mas que o corte do cabelo e roupa, lembrava muito o pessoal evangélico, que fica pregando nesses lugares, chegou junto de mim e perguntou se eu queria assinar para abaixar o preço da passagem. Pedia o meu nome, o da minha mãe e o CPF. Só que quando eu fui assinar, tinha umas letrinhas bem pequenas escritas: abaixo-assinado para criação do Partido da Evolução Democrática. Quando eu questionei, ela disse que eu assinava se quisesse, mas isso já foi na hora que estava subindo no ônibus”, contou. 

##RECOMENDA##

O professor lamentou o ocorrido e declarou que estão abusando da boa-fé das pessoas. “Eu mesmo estava quase assinando quando tive o cuidado de olhar em cima do papel. Não sei se é um partido evangélico, mas achei extremamente baixo o modo que eles abordaram as pessoas enganando. Eu acho que é muito fácil encontrar esse grupo em outros terminais onde o pessoal assina na correria sem olhar porque todo mundo quer que o preço da passagem diminua. Acho que caberia uma apuração porque é crime estar enganando as pessoas. Vou até na polícia, se for o caso, para dizer o que aconteceu”, lamentou. 

Por meio do Facebook, uma internauta chamada Emily Padilha também contou que foi abordada no terminal. “Ontem, no Terminal Integrado de Camaragibe, entre 8h30/9h, um grupo de pessoas fardadas e com pranchetas estavam abordando os usuários do TI informando estarem recolhendo assinaturas contra o aumento das tarifas do transporte público e para a redução das mesmas. Porém, quando fui assinar, li em um local na parte de cima da folha dizendo que era para apoiar junto ao tribunal eleitoral a criação de mais um partido. Questionei e, daí sim, o representante esclareceu que, de fato, a finalidade era essa e que uma das lutas que apoiam é a redução das tarifas e concluiu que são contrários as reformas de Temer”, relatou. 

Ela contou, que mesmo após deduzir a “mentira”, assinou. “Deduzo que a mentira deve-se ao fato, de que com o atual cenário político, muitos não apoiam a criação de mais partidos, compreensível. Exatamente por isso, essas pessoas não deviam usar uma abordagem dessa. Mesmo assim assinei, afinal apoie o REDE de Marina mas, na abordagem, diziam do que se tratava. Enfim, embora limitada a política partidária é uma via de luta", declarou. 

PED se defende

O LeiaJá também entrou em contato com o presidente nacional do PED, Gilson Lima. Ele assegurou que não é possível fiscalizar completamente os mais de 400 coletadores de assinaturas distribuídos pelos estados, mas garantiu que todos eles passaram por uma seleção na qual um dos maiores compromissos defendidos é exatamente a proibição de qualquer falsificação e que foram instruídos para falarem a verdade. 

Gilson afirmou que será identificado quem agiu de má-fé e que serão tomadas as medidas necessárias. “É um universo muito grande [de colaboradores] e a gente nunca teve um questionamento, mas vamos tomar as medidas cabíveis”. 

Ele ainda falou que, caso não fosse prezado pela ética e transparência, o grupo não andaria uniformizado e com crachás conforme o próprio denunciante disse. “Então, não há como burlar uma pessoa com a camiseta expondo o nome do partido. Queremos assinaturas de apoio de quem, de fato, querem construir o partido. O que aconteceu não foi, de forma alguma, instrução nossa”, frisou.

De acordo com o presidente, as assinaturas para a criação do PED começaram a ser recolhidas a partir do dia 10 de outubro de 2016. Em Pernambuco, mais de 50 mil pessoas assinaram em apoio. “Já é algo bem avançado. Somos um partido de centro, porque a gente vê o discurso da direita sendo utilizado pela esquerda e o discurso da esquerda sendo utilizado pela direita. Nós queremos envolver o povo, queremos um futuro melhor e facilitar a vida da população proporcionando mais dignidade e segurança pública. Um partido que vai surgir com cautela sem um quadro viciado. Essa é a nossa preocupação e estamos fazendo isso na tranquilidade para possivelmente disputar na eleição de 2020”, ressaltou. 

Posição do TSE

Sobre o assunto, em nota, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) explicou que o órgão deferiu o Requerimento de Registro de Órgão Partidário em Formação no dia 9 de ouutbro deste ano. O tribunal também ressaltou que, até o momento, não recebeu nenhuma denúncia relativa à coleta de assinatura pelo PED. 

Alertou ainda que, caso sejam feitos registros oficiais ao tribunal, serão devidamente apurados os “eventuais indícios de má-fé no procedimento de coleta de assinaturas para apoiamento à criação de partido político”. 

Por sua vez, a Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco salientou que o fato narrado pode configurar, em tese, crime de falsidade ideológica para fins eleitorais, previsto no Código Eleitoral. "A competência para investigação é do promotor eleitoral do local do fato. Esta Procuradoria já havia identificado essa mesma denúncia nas redes sociais, motivo pelo qual encaminhou ao promotor eleitoral de Camaragibe para adoção de providências. Para informações sobre o andamento da investigação, sugiro procurar a assessoria de comunicação do Ministério Público de Pernambuco, ao qual os promotores são vinculados", expôs. 

 

 

 

Cotada para concorrer ao cargo de governadora de Pernambuco na eleição do próximo ano, a vereadora do Recife Marília Arraes começou a semana mais uma vez enaltecendo o Partido dos Trabalhadores (PT). Nesta segunda-feira (13), em uma entrevista concedida a uma rádio local, a petista chegou a dizer que “o PT tem um grande futuro pela frente” ao ser questionada sobre outros nomes da legenda que poderão sair candidatos pela sigla. 

Marília citou, como outros nomes possíveis para disputar o pleito pelo PT, o senador Humberto Costa, o ex-prefeito João Paulo, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, bem como os deputados estaduais Odacy Amorim e Teresa Leitão.

##RECOMENDA##

“Vários quadros teriam grandes condições de encarar a eleição. Eu não sei qual é a disposição de João Paulo. O presidente Lula já expressou várias vezes a importância de que João Paulo seja candidato nessa eleição, agora é importante que se coloquem. Eu coloquei meu nome à disposição como colocaria para qualquer outra missão que eu pudesse cumprir. Então, eu acho que o PT tem um grande futuro pela frente e uma grande discussão para fazer com a base até porque é o único partido que está tendo esse diálogo diretamente com as pessoas”, declarou.

Marília Arraes também falou que a população está bastante animada com uma candidatura do PT no estado porque a legenda já colocou em prática um projeto que mudou a vida dos brasileiros. “O que a gente sente é que o PT precisa ter uma candidatura própria. Isso é praticamente consenso em toda base do partido. A questão de nomes é algo precipitado conversar sobre isso. Em dezembro, o partido deve fazer uma conversa mais confusa. Até agora, o meu nome foi o único que foi colocado a disposição. Então, as pessoas estão bastante animadas com uma candidatura do PT até mesmo porque Pernambuco precisa de um projeto político à frente do estado que represente o projeto que o PT colocou em prática e mudou a vida dos brasileiros. Agora, todos estão sentindo a diferença”.

“Têm milhares de pessoas esperando que o PT volte a governar o Brasil para barrar todo esse desmonte do estado brasileiro. Essa retirada de direitos do trabalhador, essas más noticias que a gente vê. Cada dia é um pacote macabro que a gente vê sendo colocada em prática e a população espera isso do PT”, discursou a parlamentar durante a conversa ressaltando que o partido não pode esquecer os compromissos firmados com o povo e militantes, que mantém a legenda “viva”. 

Críticas ao PSB

A neta de Miguel Arraes não deixou de tecer críticas ao governo de Paulo Câmara (PSB) afirmando que o PSB está “desesperado” e, por isso, busca uma aliança com o PT. “Não tem condições de existir uma aliança que seria totalmente incoerente diante de tudo que tem acontecido no estado. O povo não aceita mais esse tipo de expediente. O PT não quer esse tipo de aliança”. 

Também falou que Pernambuco tem um “governador inexpressivo”, que não aparece diante das grandes crises. “O desespero do PSB é para se aproveitar da popularidade do presidente Lula, onde aqui ultrapassa em Pernambuco 70% das intenções de votos É isso que a gente vê: o desespero do PSB para não ter o PT como adversário na eleição porque sabe que o PT tem uma candidatura competitiva e tem chances reais de alcançar a vitória em 2018". 

 

 

Um dos filhos do pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC), o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSB), nesta quinta-feira (26), falou que está sendo esquematizado um “jogo” para a eleição de 2018, mas que Bolsonaro vai enfrentar tudo. “PMDB, PSDB, Doria, Alckmin, Aécio e Lula. Perceberam o que está por vir?”, indagou. 

“O acordão entre PT, PMDB e PSDB livrou Aécio de cassação no Senado mesmo com as provas de áudio que ele mesmo se incriminava. Nesse meio tempo, Doria muda de posição em relação às punições de Lula e Aécio dando a entender que seu falso crescimento e discurso chegará ao auge, colocando-o fora da rota de colisão com o partido ou se sentindo pessoalmente "triste". Ainda sobram dúvidas do "balé" que está por trás disso tudo?”, escreveu em sua página do Facebook. 

##RECOMENDA##

O parlamentar comentou a votação realizada, nessa quarta-feira (25), na Câmara dos Deputados, que livrou o presidente Michel Temer (PMDB). “Ontem foi a vez da união PMDB e PSDB para salvar Temer diante das provas da mala de dinheiro e outras gravações de áudio envolvendo o próprio presidente”

Carlos Bolsonaro também desejou “boa sorte” ao Brasil. “Sabemos que haverá um jogo, mas de uma vez por todas, parem com essa história de "dividir a direita", pois não se divide quem nunca esteve junto. Será Bolsonaro contra tudo e todos. Boa sorte Brasil”. 

 

 

 

 

Os recifenses estão cada vez mais desacreditados nos partidos brasileiros. O levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, mostra mais um dado de descrença: 71,9% dos moradores da capital pernambucana afirmaram que não admiram nenhum partido. 

O balanço realizado também destaca que, apesar de um percentual baixo, o Partido dos Trabalhadores (PT) continua sendo o mais admirado e está bem à frente de outras legendas: o PT soma 17,8% e, em sequência, o PSDB (1,9%), PMDB (1,3%), PV (1,1%) e o PSB (1,1%). Os que optaram por outros foram 2,9% e 1,9% não souberam ou não quiseram responder. 

##RECOMENDA##

De acordo com o cientista político e coordenador do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, Adriano Oliveira, embora seja um percentual baixo, é possível ver na nova pesquisa uma recuperação do PT. “Se observa uma recuperação do PT, que saiu de 12% para 17% de admiração. Isso mostra que o PT é um ator relevante das eleições presidenciais vindouras. Não podemos descartar o PT e nem de modo algum o lulismo”, expôs. 

A pesquisa também evidencia que não adianta os partidos políticos trocarem de nome já que 73% alertaram que não confiam em partidos que trocam de nome. Apenas 11% falaram que confiam e 15% não souberam ou não quiseram responder. 

Na mesma linha de raciocínio, a maioria (53%) discordam da seguinte frase “Quando um partido político troca de nome, um novo partido surge e novas práticas também”. Os que concordam foram 20% e 14% concordam parcialmente. 

Adriano ressalta que a conclusão é que a de que a estratégia de trocar nome não é eficiente. “Em virtude de que os eleitores afirmaram que mesmo que o partido venha a mudar de nome, isso não significa que ele será um novo partido, que terá novos modos operantes, que ele terá novos costumes. A população não acredita que a mera mudança de nome trará um novo partido com novas mudanças e com novos costumes”, declarou.

 

 

O nacionalista Alternativa para a Alemanha (AfD) fez ataques ao islamismo, afirmando que a religião é incompatível com a democracia, no momento em que a campanha eleitoral se encaminha para a reta final.

O vice-líder do AfD, Alexander Gauland, disse a repórteres nesta segunda-feira que, na opinião do partido, o "islamismo é também uma doutrina política" e, como tal, é "incompatível com uma ordem democrática livre". Para ele, "a este respeito, não faz parte da Alemanha".

##RECOMENDA##

Gauland, cujo partido está no bom caminho para entrar no Parlamento pela primeira vez nas eleições nacionais de domingo, com apoio de cerca de 10% em pesquisas recentes, disse que deseja evitar a "islamização da Alemanha". Fonte: Associated Press.

O vice-presidente estadual do PSDB e ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, fez diversas críticas ao próprio partido e também ao ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB). Elias falou que há uma “divergência interna e clara” dentro da legenda. Ele também comentou o motivo por não ter assumido a presidência estadual da sigla. 

“Nós poderíamos ter assumido a presidência estadual, mas atendendo a um pedido do ministro Bruno Araújo, dividimos o mandato com Antônio Moraes, que é deputado estadual. Posteriormente, quando estava em curso as eleições municipais, me foi feita a proposta que deixasse Antônio cumprir o seu mandato e o mandato seguinte, que começaria em junho deste ano até junho de 2019, seria exercido por mim. Infelizmente, houve um descumprimento da palavra. Eu busco compreender porque esta atitude por parte do companheiro Bruno. Eu não entendo”, contou.

##RECOMENDA##

O tucano não poupou o ministro. “A minha leitura final e última é que o PSDB de Bruno não é o meu PSDB. O PSDB de Bruno é o PSDB do governo Temer, enquanto eu sou o PSDB que me coloco, como a sociedade brasileira, questionando a legitimidade deste governo, questionando o aspecto ético que tem sido atropelado”, alfinetou. 

Ele disse que há “uma maioria silenciosa” que não apoia a presença do partido no governo Temer. “Por mim, seriam entregues esse cargos como Betinho [deputado federal e filho do ex-prefeito] entregou e veio para a oposição. Essa é uma posição que nós defendemos”. 

Ainda falou que o PSDB se tornou um partido cartorial, de cúpula, e que se afastou do ideário do partido de “transformador” para ter uma “força secundária” e de apoio ao que foi rejeitado no passado. “Uma contradição política”, enfatizou. Defendeu também que a sigla tenha candidato a governador de Pernambuco na próxima eleição e uma luta para “refundar o verdadeiro PSDB” e os seus princípios. 

Elias ressaltou que foi contra o impeachment de Dilma Rousseff. “Particularmente porque achava que não ia resolver. Eu escrevia, eu tenho artigos que diz que é trocar seis por meia dúzia. Se a gente tira Dilma e o PT, que fizeram absurdo no campo ético neste país, pelo PMDB de Temer, de Jucá e de gente que está no mesmo caldeirão da política, na verdade é uma mudança do faz de conta”. 

 

O Congresso do Partido Comunista da China, realizado a cada cinco anos, terá início em 18 de outubro, informou hoje a agência de notícias oficial Xinhua.

O anúncio marca a contagem regressiva para a reunião na qual o presidente chinês, Xi Jinping, iniciará seu segundo mandato de cinco anos como líder do partido.

##RECOMENDA##

Também durante o 19º Congresso Nacional do Partido Comunista serão selecionados novos integrantes do Comitê Permanente do Politburo, como é conhecida a cúpula de líderes do Partido Comunista chinês. A expectativa é que Xi preencha os cargos com aliados, em detrimento de facções rivais. Normalmente, o congresso se estende por cerca de dez dias.

Xi tem se destacado como um dos líderes mais poderosos da China em décadas, dominando o partido, o governo, os militares e a economia estatal. Observadores também vão acompanhar a reunião de perto em busca de sinais de que Xi pretenda ficar além dos mandatos de dez anos cumpridos por seus antecessores.

O congresso também será uma oportunidade para revigorar a campanha de Xi contra a corrupção, que tem sido uma marca de sua atuação política, junto com uma política externa robusta e esforços para ampliar a presença e influência do partido na economia e na sociedade. Fonte: Associated Press.

Ainda em meio à repercussão sobre o encontro promovido pela líder do PSB Tereza Cristina (MS), que contou com a participação do presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Danilo Cabral voltou a reforçar que se a parlamentar não está satisfeita com as condições do partido, que a mesma deixe a cadeira de líder. “Ela, na condição de líder, negociar transferência para outro partido junto com outros parlamentares em troca até de oferecimentos, que foi a palavra que ela mesma colocou, eu entendo que não é adequado”, criticou. 

O pessebista disse que o natural é que a deputada deixe o comando da cadeira e tome um rumo juntamente com os outros que entendem que devam tomar. “Agora, como líder do partido, ela desautoriza com essa conduta uma resolução expressa do partido [de oposição ao governo Temer], da direção do partido. Entendo que foi um ato de quem passou da risca e, por isso, eu defendo que ela faça a renúncia da condição de líder e que o PSB reencontre o seu caminho”, argumentou. 

##RECOMENDA##

“Ter um debate em torno de questões e idéias, ter divergências, eu até entendo como compreensível, como a gente tem divergência no debate sobre as reformas, a previdência, questão trabalhista e da terceirização. Isso é razoável e faz parte do jogo político”, acrescentou.

No entanto, o parlamentar foi categórico ao dizer que “não será admitido” que um grupo minoritário, segundo ele, “negocie” o nome do partido. “Inclusive, negociando fusão partidária quando o partido sequer está fazendo qualquer tipo de discussão. Ninguém tem delegação para falar disso, tanto a conduta do presidente [Michel Temer] como a dela são reprovadas. Quem quiser sair siga o seu caminho”, disparou. 

O vereador Francisco das Chagas Medeiros, o "Chaguinha", também era presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na cidade de São Mamede, região do Seridó paraibano.

A decisão da expulsão do vereador do partido ocorreu ainda na terça-feira (11), após reunião do partido. De acordo com o presidente estadual do partido, Edvaldo Rosas, o PSB não tolera esse tipo de comportamento e que o vereador deverá passar pelo processo de expulsão do partido.

##RECOMENDA##

Entenda o caso

O vereador foi preso na última segunda-feira (10) juntamente com o técnico de informática Arlan Ravelle de Araújo Guerra, acusados de comercializarem pela internet equipamentos da Secretaria de Educação do Estado da Paraíba.

O esquema foi revelado após a Polícia Civil receber uma denúncia de que um equipamento usado para rotear internet de uma escola municipal de São Mamede estava sendo vendido em um site de comercialização da região.

O técnico de informática de 25 anos de idade pagou fiança e responderá em liberdade pelo crime de receptação. Já o vereador foi indiciado pelos crimes de peculato, furto e crime contra a administração pública. Ele não teve direito ao pagamento de fiança e foi encaminhado para o presídio Romero Nóbrega, onde vai aguardar à disposição da justiça até a audiência de custódia.

Ao falar mais uma vez que votará a favor da abertura da investigação envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) disse que as práticas cometidas pelo peemedebista são as mesmas que aconteceram no governo do Partido dos Trabalhadores (PT). “Não há argumento que me convença de que ele [Temer] tenha um governo diferente daquele praticado pelo PT. As práticas são as mesmas”, afirmou em pronunciamento no plenário da Câmara. 

O tucano também disse que a forma de governar do PMDB e PT se assemelha até quando se trata dos aliados. “Observamos que muitos daqueles que estavam com Dilma, querem estar com Temer pelos mesmos favores: pela utilização do dinheiro público. É dessa seletividade que quero correr. A aliança que temos que fazer não é com a política. Precisamos, sim, de uma aliança com a sociedade, com a ética e com a moral e dizer não a essa seletividade que esta acabando com o país”, justificou. 

##RECOMENDA##

Daniel Coelho falou que votar contra ou a favor da abertura do processo de investigação contra Temer não pode ser um “assunto partidário”, mas da consciência de cada parlamentar. “Daquilo que é certo e daquilo que é errado. Com tranquilidade votei pela admissibilidade do impeachment de Dilma pelos crimes que ela tinha cometido. Assim eu fiz pela cassação do mandato de Eduardo Cunha porque também entendi que no campo legal não havia espaço para a sua defesa. Votei pela sua cassação”, relembrou. 

“E hoje afirmo aos meus eleitores e às pessoas que acompanham o nosso trabalho que da mesma forma votarei pela admissibilidade da investigação contra o presidente Temer. Por respeito a população brasileira nós não podemos, seja na oposição ou no governo, dar continuidade a essa indignação seletiva daqueles que sabem acusar os adversários, mas que não fazem a autocrítica do seu campo político”, acrescentou.  

Na mesma direção que o tucano, o parlamentar Danilo Cabral (PSB) disse que é preciso dizer “sim” e acatar a denúncia para apurar os fatos. “O Brasil está de olho e o trabalho da Comissão de Constituição e Justiça será fundamental para o futuro do nosso país. Como membro da CCJ, estarei atento a cada passo desta tramitação”, avisou. 

A denúncia contra Temer, feita pela Procuradoria-Geral da República, começou a ser discutida, nessa terça-feira (4), na Câmara. 

O PT é o partido favorito de 18% dos brasileiros e das brasileiras segundo a mais recente pesquisa Datafolha. Um crescimento de 3% me relação aos 15% divulgados no estudo de maio, e o maior índice de popularidade desde junho de 2015.

No levantamento feito pelo Datafolha entre quarta (21) e sexta (23) com 2.771 entrevistados, aparecem empatados em segundo lugar, com 5%, o PSDB e o PMDB. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

##RECOMENDA##

Dos entrevistados, 59% afirmaram não ter preferência por partidos. PSOL, PV e PDT alcançaram 1% cada um.

Com informações da agência PT

O partido governista da África do Sul está discutindo se o presidente Jacob Zuma deve renunciar ou não em meio à crescente preocupação com as acusações de corrupção nos níveis mais altos do seu governo.

Zuma enfrentou neste domingo uma moção de desconfiança em uma reunião de líderes do partido Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), que tem conduzido a África do Sul desde o fim do governo da minoria branca em 1994.

##RECOMENDA##

Muitos no partido atribuem o mau desempenho do ANC nas eleições locais do ano passado a escândalos que cercam o presidente e querem reforçar a popularidade do partido antes das eleições nacionais em 2019.

Zuma sobreviveu a um movimento similar para expulsá-lo em uma reunião do comitê executivo nacional do partido em novembro, mas o mal-estar cresceu depois da demissão, desde março, do ministro de Finanças, Pravin Gordhan. Fonte: Associated Press.

Dirigentes do partido Rede Sustentabilidade se reuniram neste sábado (13) no Executive Trade Center (ETC), no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. Na reunião, foram discutidos os planos para 2018 e a organização interna do partido em Pernambuco.

A ex-senadora Heloísa Helena, que participou da disputa presidencial em 2006 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ao lado de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), estava presente no evento. Na ocasião, ela falou sobre o lançamento da candidatura de Marina Silva, que concorreu em 2014 pelo PSB.

##RECOMENDA##

"Nós da Rede estamos trabalhando com todas as nossas forças para garantir a candidatura de Marina. É a nossa principal liderança, é uma mulher corajosa, competente, sensível, preparada para administrar o Brasil". Ela afirmou, ainda, acreditar que a futura candidata seja capaz de "unir o Brasil nesse momento de falsa polarização entre o PT, PSDB e PMDB, que é sempre satélite dos que estão no poder". 

Sobre o atual governo Michel Temer, Heloísa Helena avalia da mesma forma como foram os oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso e os treze anos de Lula, Dilma e Temer. "Um modelo de Estado parasitado pela corrupção, promovendo crimes contra a administração pública, roubando dinheiro dos trabalhadores", diz. Para ela, não há grandes diferenças entre as reformas propostas pelo atual governo e os anteriores. "Já foi demonstrado que esse tipo de reforma feita por Fernando Henrique, por Lula, por Dilma e por Temer não supera privilégios da classe política e setores corporativos", conta a ex-senadora, reafirmando que "as reformas do aparelho de Estado não servem à maioria do país". 

Depoimento de Lula 

Em relação ao depoimento do ex-presidente Lula (PT), Heloísa Helena utiliza o termo "honestidade intelectual". Para ela, houve uma guerra de versões na internet, onde o depoimento foi retratado sob diversos pontos de vista. Entretanto, opina sobre como o ex-presidente estaria envolvido com esquemas de corrupção. "Qualquer pessoa com honestidade intelectual sabe, é óbvio, que nenhum esquema de corrupção seria montado como foi montado no Brasil se não tivesse o comando do presidente da república".

Ainda segundo a ex-senadora, atualmente os procedimentos investigatórios são mais eficazes contra a corrupção, pela permeabilidade e intervenção nos esquemas envolvendo as estatais. 

Rede em Pernambuco 

De acordo com um dos porta-vozes do partido no estado, Roberto Leandro, o posicionamento do partido nas próximas eleições para governador vai depender da conjuntura política nacional. "O cenário nacional é que vai se sobrepor aos cenários regionais. Evidentemente que até lá nós vamos discutir a tática eleitoral". Ele complementa que o partido ainda não tem nada definido e existe a possibilidade da situação permanecer a mesma.  

Os cidadãos interessados em ingressar na política possuem até o próximo dia 21 de abril para participarem do processo de seleção do Partido Novo, que irá escolher seus pré-candidatos aos cargos de deputados estadual, federal e senador para a eleição de 2018. A escolha ocorrerá em 13 estados incluindo Pernambuco, além do Distrito Federal. 

O líder e representante do partido em Pernambuco, Charbel Maroun, ressalta que a aprovação no processo seletivo é pré-requisito para ser candidato pelo Novo, mas não garante a candidatura. Os aprovados irão passar por uma etapa eliminatória que envolve entrevistas pessoais. Após essa etapa, os escolhidos irão participar das convenções municipais partidárias, que acontecem entre julho e dezembro deste ano. 

##RECOMENDA##

Segundo Maroun, o Novo “tem por objetivo dar oportunidade para que mais pessoas possam participar da política e selecionar candidatos alinhados aos valores do partido e com competência para ocupar o cargo pelo qual pretendem concorrer”.

Informações sobre a seleção de pré-candidatos, etapas e o processo de candidatura podem ser encontradas no link novo.org.br/querosercandidato. 

A senadora Gleisi Hoffmann (PT), neste sábado (8), ao convidar os petistas para participarem do Processo de Eleições Diretas (PED) da sigla, que acontece neste domingo (9), disse que o PT é a sigla mais querida do povo brasileiro. “Somos o maior partido de esquerda da América Latina. Tenho muito orgulho do PT. Somos um partido socialista e de massa. Viva o nosso partido”, declarou. 

Hoffmann ressaltou que as eleições de amanhã são importantes para a renovação e para preparar a volta da sigla e do ex-presidente Lula, em 2018. “Um momento histórico para o PT e muito importante para o nosso partido e se tem alguém que pode nos dirigir neste processo de transformação do país, de melhoria das condições do povo brasileiro, é Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, a importância de todos participarem. Nós temos que fazer o presente e o futuro deste partido”. 

##RECOMENDA##

Ela também falou que este domingo será oportuno para mostrar que os petistas estão aguerridos, firmes, e que irão responder à altura ao momento político do Brasil “com combatividade e muita sabedoria”, apesar da desconstrução histórica que sofreram “com as agressões que o partido está enfrentando”. 

E ainda voltou a criticar o governo Temer. “Vivemos tempos anormais. A nossa democracia foi golpeada. Tombou na forma de uma mulher, a presidente Dilma. A partir daquele momento em que se rasgou a Constituição Federal, nós criamos um clima de instabilidade no nosso país. Assistimos a uma guerra irresponsável das instituições brasileiras, que disputam o poder do Estado. Um governo fraco, do golpe, que não tem projeto. Aliás, o seu projeto é contra o povo brasileiro e a favor do interesse do grande capital e dos interesses internacionais”. 

Gleisi Hoffmann chegou a dizer que o PT sabe o que é necessário fazer para tirar o Brasil da crise econômica e resgatar o crescimento. “Aprendemos com os nossos erros, mas, sobretudo com os nossos acertos, que foram muito maiores e trouxeram grande desenvolvimento para o Brasil”, finalizou.

O presidente do Partido Novo, João Amoedo, desembarcou no Recife, nesta terça (7), para apresentar aos recifenses as propostas da sigla em um evento que acontece, na noite de hoje, na AmCham Business Center Empresarial JOPIN, no Pina. Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJa.com, ele falou sobre a fundação do Novo, em 2011. No entanto, apenas em 2015 se constituiu como o 303º partido brasileiro. 

Amoedo, que é empresário do mercado financeiro e engenheiro, destacou que o Partido Novo é o único, pelo que já ouviu falar, que abre processo seletivo para a escolha de candidatos que pretendem ingressar na política. “Os outros [partidos] procuram o puxador de votos, os famosos, as pessoas conhecidas na cidade. É um processo que tem muito de conhecimento interno das pessoas do partido. Dentro do Novo os candidatos não precisam conhecer ninguém. É um processo de oportunidade para todos”. 

##RECOMENDA##

A estreia do partido, na disputa eleitoral de 2016, aconteceu em 5 capitais com candidatos lançados. Em 4, foram eleitos vereadores. “Foi uma estreia interessante, mas há muita coisa há fazer. O partido é só uma ferramenta”, ressaltou. 

No Recife, as inscrições para ingresso visando o pleito de 2018 acontecem a partir do próximo dia 6 de março, através do site novo.org.br. O primeiro passo é um cadastro e o envio de um vídeo, com duração aproximada de dois minutos, ressaltando ideias para mudar a política brasileira. Após essa primeira etapa, há entrevistas e uma série de atividades. 

Apesar do ceticismo de uma grande maioria da população, o presidente garante que o nome do partido faz jus à causa proposta ao buscarem um novo rumo para o cenário político. “Eu nunca havia me envolvido com política, mas, tudo nasceu de uma sensação de indignação com a quantidade de impostos que nós pagamos e a qualidade de serviços públicos. Também precisamos levar algumas práticas da iniciativa privada para a gestão pública como a meritocracia, estabelecimento de metas e mais transparência”.

Além do processo seletivo, o Novo diz ter como diferencial a não utilização de verba pública. O dinheiro recebido por meio do fundo partidário, segundo o presidente, está aplicado e será analisado uma maneira de devolvê-lo para o governo. “Acreditamos que os partidos políticos deveriam ser suportados com recursos dos seus filiados e apoiadores e não com recursos públicos. Seria uma forma de você sanear, reduzir o número de partidos e trazer representatividade para a população. Acabar a verba pública mudaria essa dinâmica”, disse Amoedo. 

O Novo também proíbe que um filiado concorra a mais de uma reeleição, ou seja, um candidato eleito só pode ser reeleger apenas uma única vez com a finalidade de deixar espaço para que outras pessoas entrem possibilitando o revezamento. 

Outra iniciativa é que um membro do diretório do partido não pode concorrer a um cargo eletivo. Para que isso possa ocorrer, ele precisa deixar seu cargo com um ano de antecedência. “Quem está no diretório deve fiscalizar e dar suporte ao candidato. É uma segregação de tarefas”, explica Amoedo.

O presidente afirma que não existem atalhos e que, apesar da indignação das pessoas com a política, é apenas através dela que podemos mudar o rumo do país. “O Brasil tem uma carga tributária muito grande com o poder muito concentrado no estado, que é muito intervencionista, paternalista. Tem um modelo corrupto, ineficiente e  burocrático. As pessoas não se envolvem na política porque é muito mal visto, consequentemente, tem pouca renovação, mas, se as pessoas não se envolverem as coisas não mudam. O novo acredita muito nisso. Acreditamos que não existem atalhos. Temos que ser coerentes”. 

João Amoedo também destacou que não há “salvadores da pátria”, mas que ideias podem ser colocadas em práticas a longo prazo revertendo o quadro de crise atual. “É preciso devolver poder para o cidadão. O estado se mete muito, não deveria estar em várias áreas, deveria estar estrito as áreas essenciais. Essa concentração de poder no estado, toda carga tributária, essa burocracia, essa dificuldade para arrumar emprego são regras que o estado tem criado prejudicado a qualidade de vida das pessoas. O que está claro é que esse modelo não funciona. A segunda constatação é que se as pessoas não participam da política, se não escolhem bem os representantes, quem paga essa conta é a gente depois porque acabamos colocando pessoas despreparadas ou que tem agenda própria”, cravou.

O Partido dos Trabalhadores (PT) publicou, neste sábado (21), em suas redes sociais, um vídeo onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa durante reunião do Diretório Nacional do partido, em São Paulo. No ato, foi lançado o sexto congresso da sigla, que será realizado de 1 a 3 de junho, também na cidade. 

Na publicação, Lula afirma que em 2017 irá se “dedicar, de corpo e alma” para reconstruir o PT. "Para limpar a imagem deste partido. Para fazer as pessoas acreditarem que este partido tem muito mais virtudes do que defeitos e que não tem medo de competir com nenhum partido pelas coisas bem feitas que nós fizemos neste país”.

##RECOMENDA##

O ex-presidente disse, convicto, que nenhum partido fez mais do que o PT. “Não fizemos tudo, não acertamos em tudo, mas, certamente, ninguém fez mais do que nós. Portanto, eu acho que esse Congresso vai ser um momento extraordinário. Eu lembro daquela frase é proibido proibir. Neste congresso, sabe, não é proibido divergir, não é proibido discutir, não é proibido brigar, agora, esta briga tem que ser feita com o objetivo de convergir a uma estratégia que torne o PT mais combativo e que o torne mais atuante. Nós temos que recuperar o gosto, o prazer e o jeito de fazer PT. Parabéns e toda vitória do mundo ao PT”. 

Na reunião, Lula chegou a dizer que tem orgulho da história percorrida. “Não temos que ter medo, vergonha do que fizemos. Eu tenho orgulho da nossa história. Não existe nenhum partido no planeta Terra nas condições do PT. Não existe um partido criado nas condições que fomos criados, que deu cidadania a toda esquerda brasileira”, disse. 

“Se a gente decidir levar essa coisa a sério, nós temos que dizer em alto e bom som, que esse partido e seus dirigentes vão voltar a rodar esse país, fazer um debate, voltar pras universidades, sindicados, acampamentos e sindicatos, discutir com empresários”, convocou. 

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Ribeiro, participou da “Caravana PT na Estrada”, no Recife, nesta segunda-feira (16). Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, ele afirmou que 2017 será um ano de muitas lutas onde a bandeira central será a restauração da democracia, a qual disse que foi “violada” com o processo de impeachment. Ribeiro afirmou que sente orgulho do partido. 

“A gente tem muito orgulho do partido porque, apesar disso ser tão manipulado, pela primeira vez no país foram apuradas as corrupções com a profundidade, essa relação das empreiteiras com as obras publicas, não só da Petrobras, foi todo um conjunto de medidas aprovadas no governo de Dilma e Lula que permitiu a delação premiada. Nós temos orgulho disso porque fez o país conhecer, por dentro, as entranhas complicadas das grandes empresas com obras públicas”, declarou. 

##RECOMENDA##

Bruno Ribeiro reconheceu que o resultado eleitoral, da eleição de 2016, foi adverso. “Não foi só o PT. Foi toda a esquerda, mas também temos na memória que apenas há dois anos nós estávamos vencendo a quarta eleição presidencial sucessiva não só com nomes, mas com plano de governo e escolha da sociedade, que foi adulterada com a manobra do impeachment”.

O presidente da sigla no Estado ressaltou que este é um momento importante porque é o período para se reorganizarem definindo as novas estratégias de ação do partido. Também destacou que é preciso “atualizar os posicionamentos” e eleger novas direções.

“Este é o momento em que o partido está discutindo e debatendo entre si os novos caminhos que o PT vai trilhar na defesa das bandeiras históricas, da justiça social neste ambiente de supressão de direito, de violência à democracia e do golpe parlamentar. Estamos fazendo uma reflexão para apontar os novos caminhos do partido. É um debate que está sendo iniciado de como recuperar esse protagonismo da sociedade. Nós temos uma sociedade que logo vai querer retomar a democracia para revogar a PEC da morte e para restaurar o que o governo ilegítimo fez sem a concordância da sociedade”. 

Governo Temer

Ribeiro criticou o governo Temer e frisou que as “máscaras estão caindo”. “O seu governo tem mais ministros caídos perdendo cargo por denúncias de corrupção do que o tempo que tem de governo. Outras acusações vão precisar seguir em curso. Também temos denunciado muito que há elementos no Poder Judiciário que fazem política com a função jurisdicional. Isso é muito ruim. Gilmar Mendes [ministro do STF] é o exemplo mais claro disso. Ele faz política partidária e tucana. Sérgio Moro também temos denunciado”. 

“Vamos ver se eles também apuram as denúncias, algumas que nem começaram, e que se multiplicam com os tucanos. Aécio Neves, eu dizia que era o Michael Phelps da delação premiada, é o recordista. Está em todas e não há uma condução coercitiva, não há um inquérito. O Brasil vai passar a limpo agora. Não é só o PMDB de Temer. Estão caindo as máscaras. O país está descobrindo como é ruim esse sistema”, concluiu.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu o 58º pedido de criação de partido político no País. A Corte informou que o pedido de análise foi protocolado na última sexta-feira (30) solicitando a autorização do registro do Partido Democrático dos Servidores Públicos.

Os pedidos são analisados pelo Tribunal, que acata a criação se a agremiação recolher 468 mil assinaturas de apoio à criação da nova legenda. A Justiça Eleitoral exige que nenhuma das assinaturas tenha apoiado a criação de outro partido. Se os parâmetros estiverem cumpridos, a criação é submetida ao plenário para aprovação ou não da nova agremiação.

##RECOMENDA##

O País tem 35 partidos oficialmente registrados o TSE e em condições de disputar eleições, de acordo com a Corte.

Liderando as pesquisas para voltar à Presidência do Brasil em 2018, o ex-presidente Lula poderá assumir o Partido dos Trabalhadores (PT) em 2017. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo e da rádio BandNews FM.

Segundo a jornalista, Lula teria expressado a “interlocutores” do PT, recentemente, que deve ceder à pressão e aceitar comandar o partido. “Depois de muitas idas e vindas, o presidente Lula parece que definiu o seu destino, pelo menos, no que depende da vontade dele, da escolha dele hoje. Uma missão que ele resistia dizendo que o partido precisava de renovação e que ele não teria como representar a renovação”. 

##RECOMENDA##

A colunista disse que há uma pressão muito forte. “Para que ele aceite essa incumbência em nome do princípio da unidade partidária e para que o partido não rache por brigas enfraquecidas e também com o argumento dele ser uma liderança incontrastável da legenda seria a pessoa certa para de definir o rumo do partido que ainda é o maior da esquerda com todas suas mazelas e problemas ainda é o partido com maior influência”.

“Se, de fato aceitar, ele vier presidir o PT, se mostra a enorme dificuldade de renovação da legenda. Uma contradição. Ele a solução e o grande pé no caminho da renovação. Vejo como uma falta de alternativa. O Lula continua sendo a alternativa menos ruim para o PT. As coisas vão acabar se confundindo um pouco”, disse. 

Pesquisa UNINASSAU

Lula também é o mais cotado pelos recifenses para assumir a Presidência da República em 2018. Em novo estudo do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, 34,9% dos entrevistados disseram que votariam em Lula. Marina Silva foi indicada por 12,2%. Jair Bolsonaro foi o terceiro mais citado, tendo a preferência de 7,5% dos recifenses. Ciro Gomes e Aécio Neves seriam a opção de 2,4% cada um.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando