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Paulo Bernardo, ministro das Comunicações afirmou que a desoneração dos smartphones deve ocorrer durante este mês. Segundo o Bernardo, o atraso aconteceu por causa do Tribunal de Contas da União (TCU).

Ainda de acordo com Bernardo, a presidente Dilma Rousseff tem cobrado, enfaticamente, que as obras de infraestrutura para as telecomunicações recebam o mesmo tratamento dado a outras áreas, como o transporte.

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Em relação a rede 4G o ministro afirmou que independentemente das dificuldades para instalar a infraestrutura, a rede deverá começar a funcionar em 30 de abril nas seis cidades que sediarão a Copa das Confederações. Bernardo acrescentou que as companhias se comprometeram em contrato.

 

De acordo com o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, a Claro irá lançar a tecnologia 4G em Curitiba na próxima segunda-feira (4). A cidade será a segunda a receber tipo de conexão. A primeira foi o Recife.

Ficou estabelecido, no ano passado, que as cidades sede da Copa das Confederações serão as primeiras a receber esse tipo de tecnologia até abril de 2013, no entanto, mesmo não fazendo parte dessa lista, Curitiba (PR) será contemplada. Fato confirmado porque a desocupação da faixa de frequência necessária para a tecnologia 4G na cidade já foi alcançada.

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A Anatel afirmou estar fiscalizando as operadoras para que elas desocupem o espectro, instalem suas torres para a transmissão do serviço para que, no prazo determinado, os clientes tenham acesso ao novo tipo de conexão.

A esperada desoneração fiscal que irá reduzir o preço de smartphones em até 25% pode chegar apenas em 2013. Criada e bastante defendida pelo ministro das Comunicações Paulo Bernardo, o projeto está enfrentando problemas para ser oficializado antes do Natal, como prometeu o ministro. 

Segundo a Exame, o principal desafio do projeto é vencer a burocracia e acelerar o processo no Ministério da Fazenda, que é órgão responsável por inserir o smartphone na Lei do Bem, a mesma que já beneficiou a carga tributária dos computadores. 

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Segundo a Folha de São Paulo, ainda há dúvidas em relação à faixa de preço de smartphone que será deduzida. A expectativa do governo é que aparelhos de até mil reais teriam desconto de aproximadamente 25%. Porém, ainda não há um consenso entre técnicos dos ministérios da Comunicação e da Fazenda em relação ao valor, o que contribui para o atraso do processo.

Empenho 

Para tentar vencer esses problemas e acelerar o processo, Paulo Bernardo pediu nessa semana ajuda à presidenta Dilma Rousseff nesse ponto e também autorização para negociar diretamente com os técnicos da Fazenda. O objetivo logicamente, é acelerar o processo e tentar o implementar antes das festas do fim de ano, como prometido pelo ministro

A desoneração é uma estratégia do governo em duas frentes: reduzir o preço dos aparelhos e também oferecer competitividade à indústria nacional, que anteriormente chegou a exportar aparelhos.

Além disso, segundo Bernardo, a redução de impostos é uma estratégia para a popularização da banda larga, como mostra um estudo realizado em abril, que revela que a disseminação dos smartphones, ajudaria a popularizar ainda mais o serviço. 

Para o ministro das Comunicações, o governo planeja retirar a cobrança de PIS e Cofins, que unidos, somam 25% sobre os aparelhos do tipo que são produzidos no Brasil. 

Já como forma de contrapartida, companhias terão que produzir celulares seguindo alguns requisitos mínimos. Caso pretendam conseguir a isenção, smartphones terão que oferecer suporte à tecnologia 3G, conexão Wi-Fi, permissão a acesso de páginas no padrão HTML e também suporte a serviços como sincronização de contas e correio eletrônico.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (7) que o órgão mais indicado para regulamentar o Marco Civil da Internet é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). É por meio da norma que serão estabelecidos direitos e responsabilidades de empresas, usuários e entes públicos em relação à internet. A proposta que iria ser votada ainda nesta quarta pela Câmara dos Deputados foi adiada para a próxima terça-feira (13).

“A neutralidade de rede (ferramenta que obrigaria os provedores a tratarem de forma isonômica grandes e pequenos clientes) será reafirmada, como está no projeto original, e regulamentada pelo Poder Executivo”, disse o ministro. Ele também lembrou que o Marco Civil está relacionado a regras de transparência, consultas públicas e diálogos com os setores, "algo que a Anatel já tem competência e legitimidade para fazer”.

Outro ponto que merece atenção, segundo o ministro, é o dos direitos autorais. “A internet é um grande ambiente de negócios. Temos de olhá-la como um grande negócio que está sendo regulado, e os direitos autorais envolvem interesse das grandes empresas de internet. Portanto, a regulação vem para acharmos um equilíbrio entre todos os interesses”, disse Paulo Bernardo.

O projeto de lei do Marco Civil da Internet foi apresentado ao Congresso pelo governo no ano passado. A proposta estabelece princípios que devem normatizar o uso da rede no Brasil, os direitos dos usuários e as obrigações dos provedores do serviço, entre outras disposições.

As redes 4G vão entrar em operação no Brasil no prazo previsto e antes da Copa do Mundo de 2014, confirma o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Durante passagem por São Paulo nesta quarta-feira (26), ele garantiu que há tempo para resolver os entraves com a construção da nova infraestrutura. 

Pelos cronogramas estabelecidos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras que compraram licenças 4G têm que colocar as novas redes em operação nas seis cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril de 2013. 

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Em 31 dezembro de 2013, as rede 4G têm que cobrir as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Em maio de 2014, o serviço tem que alcançar todas as capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes. 

As teles reclamam que os prazos estão apertados e cobram rapidez na aprovação da legislação para  compartilhamento das antenas para acelerar a construção das novas redes.

O ministro Paulo Bernardo informou que essa regulamentação deverá sair até o próximo mês. Ele espera que as teles fechem um acordo sobre essa questão para que dê tempo incorporá-lo ao Plano Geral de Metas de Competição (PGMU), previsto para ser votado no final de outubro.

Sobre a possibilidade de as teles atrasarem a construção das redes para a Copa das Confederações, Paulo Bernardo disse que o governo está trabalhando para resolver os problemas com antecedência, pois há mais de dois anos para a Copa de 2014.

O ministro também aproveitou para lembrar que as operadoras assumiram o compromisso de construir as redes 4G e expandir os serviços 3G. “3G vai servir a população por muito tempo. Mas eu acho que as pessoas vão migrar rapidamente para 4G”, afirmou o ministro durante inauguração do data center da Embratel em São Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, nesta sexta-feira, que a redução de até 16,2%, em média, do preço da energia para os consumidores, e de até 28% para a indústria, anunciado na quinta-feira (6) à noite, pela presidente Dilma Rousseff, representará uma queda na inflação e crescimento econômico.

"Redução de tarifa de energia mais mercado consumidor interno têm um forte potencial de crescimento", disse o ministro, que participou do desfile das comemorações da Independência, em Brasília. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, confirmou que o anúncio do plano que reduzirá as tarifas de energia será feito na próxima terça-feira (11), pela presidente Dilma Rousseff, que também assistiu ao desfile em homenagem à Independência, na Esplanada dos Ministérios.

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Até o Natal os preços dos smartphones no Brasil devem cair, segundo o ministro das comunicações, Paulo Bernardo. De acordo com ele, a presidente Dilma já sinalizou à medida que dará a smartphones mais básicos o preço de R$ 200.

Ele também explicou que ainda este ano o setor de telecomunicações receberá investimento de R$ 21,7 em sua infraestrutura – a mesma quantia investida no ano passado. Além disso, também foi dito que o Brasil não corre risco de apagão na área, como foi especulado pela revista americana The Economist recente.

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Paulo Bernardo afirmou, ainda, que o setor de telecomunicações brasileiro pode bater recorde este ano, superando o faturamento bruto de R$ 180 milhões do ano passado que também teve uma superação de 10% em relação a 2010.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira que o governo poderá promover a licitação da frequência de 700 MHz no segundo semestre de 2013. Segundo o ministro, esta possibilidade foi discutida na terça-feira em reunião com a presidente Dilma Rousseff e executivos da empresa desenvolvedora de tecnologia Qualcomm.

Atualmente, a frequência de 700 MHz é utilizada para o sinal de TV analógica, que será totalmente substituída pela TV digital até 2016. Dessa forma, o governo pretende usar esta frequência para banda larga móvel.

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participou no início da semana da Feira e Congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura 2012, que acontece na cidade de São Paulo. Bernardo abordou, durante o evento, o tema “O papel da indústria de TV por assinatura no desenvolvimento do Brasil”.

Para o ministro, a vigência da nova lei de TV por assinatura, sancionada em setembro do ano passado por Dilma Rousseff, irá ajudar o Brasil a tornar-se um grande produtor de conteúdos digitais. “A indústria brasileira de TV por assinatura tem condições de apostar mais em conteúdos nacionais. As novas regras, que agora incluem incentivos para as produções locais e independentes, geram novas oportunidades de negócio. O Brasil pode ser uma grande plataforma de exportação de conteúdos digitais”, disse.

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Segundo dados divulgados recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mencionados pelo ministro em sua fala, o número de assinaturas de TV paga no Brasil cresceu 30% em relação a 2011. No final de junho, o total de acessos ultrapassou os 14,5 milhões. Somente no mês de junho, foram vendidas quase 240 mil assinaturas, o que representa 8 mil assinaturas por dia ou mais de cinco assinaturas a cada minuto.

Ainda segundo o ministro, o setor de TV por assinatura cresceu 30% em um ano com 1,8 milhões de novos assinantes apenas no primeiro semestre do ano. Com isso, o setor já está em 25% dos domicílios brasileiros, esse número era de 13% no final de 2009. Se a projeção de crescimento for mantida, no final de 2014 o Brasil deve alcançar a marca de 28 milhões de lares com TV paga, o que representa a metade dos domicílios brasileiros.

Após a reunião com o presidente da Claro, Carlos Zenteno, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a companhia o convenceu de que está com boas intenções e quer resolver logo a situação que levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a suspender as vendas de novos planos da empresa em Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

"Eles (da Claro) ficaram surpresos, mas entendem as medidas da Anatel e tiveram postura proativa. Eles alegam que tiveram problemas de funcionamento do call center em São Paulo e por isso não deram vazão às reclamações, que desaguaram na agência reguladora", declarou Bernardo.

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O ministro mostrou três calhamaços de planilhas e dados entregues por Zenteno, que expressou preocupação com a duração da medida, mas frisou que a decisão de retirar a suspensão caberá somente à Anatel. Bernardo destacou que a Claro demonstrou iniciativas de compartilhamento de torres e infraestrutura, lembrando que o governo deve editar em breve um regulamento para essa alternativa, que solucionaria em parte o problema de dificuldades de instalação de novas antenas. "Não tem como obrigar, mas é uma burrice não compartilhar."

Promoções

Depois do encontro com Bernardo, Zenteno afirmou que a Claro não irá desistir de oferta ou de promoção que estavam planejadas para o segundo semestre nos mercados onde foi temporariamente suspensa. Segundo o executivo, a empresa tem 25,6% de participação no mercado paulista (20% na capital e 32,46% no interior) e tem capacidade para continuar em expansão.

"Toda a nossa rede já funciona na plataforma IP e contamos com mais de 90 mil quilômetros de fibras óticas da Embratel para ligações de longa distância e dados. Nossa capacidade é muito grande", disse o executivo.

O secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, informou que os preços dos iPads fabricados no Brasil pela chinesa Foxconn devem começar a cair, pois a demanda está crescendo cada vez mais. Por enquanto, os aparelhos estão pelo mesmo valor que é vendido os importados. 

Por outro lado, a concorrência no mercado de tablets também será um fator que fará os preços baixarem, mas isso não é um movimento imediato.

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De acordo com o secretário, há incentivos para indústrias fabricantes e, no caso da Foxconn, ela recebe autorização para iniciar a fabricação dos aparelhos até seis meses após receber a autorização do MCTI. 

Para ele, a briga entre os aparelhos Android e iPhones também poderão fazer os valores do smartphone da Apple baixarem. 

Apesar das palavras do secretário, essas reduções não são novidades, afinal, no ano passado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que por conta dos incentivos fiscais, os tablets fabricados pela Foxconn em Jundiaí teriam redução de preço de 36%. Agora só resta aguardar e conferir se os preços realmente cairão. 

O ministro das Comunicações (MiniCom), Paulo Bernardo, informou que a TIM poderá ter a venda de seus serviços suspensos se não resolver os problemas de qualidade constatados pelos consumidores. Segundo ele, a proibição será o último recurso do governo para resolver a questão.

“Não queremos prejudicar nenhuma empresa, queremos que o serviço seja vendido, que seja expandido, queremos que seja barato. Agora, a empresa tem que entregar aquilo que vender”, disse Bernardo.

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O ministro disse que os problemas de qualidade do serviço da TIM têm sido constatados em seis ou sete estados. “Acho que tem que ter uma solução, esse assunto tem que ser tratado. Nós temos recebido muitas reclamações e isso é de conhecimento público”.

As ações da TIM fecharam o dia de ontem com queda de 7,27%. A empresa divulgou um comunicado ao mercado informando que segue rigorosamente as orientações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em relação à qualidade do serviço.

“Não obstante, a TIM está desenvolvendo um conjunto de projetos de infraestrutura para seguir suportando o seu crescimento e capturando as oportunidades que o mercado brasileiro oferece”, diz a nota.

Entre essas ações, a empresa cita a ampliação da rede 3G, aumento da capacidade 2G e início da implantação do 4G, além da troca de linhas alugadas por infraestrutura própria nas regiões metropolitanas.

Segundo a empresa, nos últimos quatro anos foram investidos cerca de 3 bilhões de reais por ano no País, sendo que quase a totalidade é direcionada à infraestrutura.

*Com informações da Agência Brasil

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quarta-feira (11) que o projeto de lei que irá tratar do novo serviço de pagamento pelo telefone celular, conhecido como "M-Payment", deverá ser enviado ao Congresso Nacional ainda neste ano.

A regulamentação referente a esse tipo de serviço vem sendo discutida por técnicos do ministério e do Banco Central desde maio. No próximo mês, o grupo de trabalho criado irá entregar ao ministro a primeira minuta do projeto de lei.

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O governo tem como objetivo estimular o processo de inclusão bancária, ampliando as possibilidades de realizar operações de compra por usuários do serviço de telefonia móvel. Nesse novo serviço, o usuário não é obrigado a ter uma conta corrente convencional e nem plano de internet no celular. As operações financeiras poderão ser feitas com tecnologias simples, como as de envio de SMS.

"Pode fazer pagamento, mas pode fazer empréstimo? Com certeza isso tem que ser regulamentado pelo BC. Se uma empresa de telecomunicações começar a emprestar dinheiro, certamente o BC vai querer controlar isso", exemplificou o ministro.

O ministro afirmou também que essa modalidade de pagamento já existe em muitos países do mundo, com tecnologias diferentes.  "Eu particularmente acho que deveríamos usar todas as tecnologias disponíveis, não uma única", afirmou.

Hoje Paulo Bernardo assinou termo de compromisso com a Huwei, fabricante chinesa de equipamentos de telecomuniações. A ideia é facilitar a padronização do uso de tecnologia de quarta geração (4G) da telefonia celular, o LTE (padrão de redes de comunicação móveis), na faixa de 450 megahertz (MHZ), destinada no Brasil para atender a zona rural.

Para estimular ainda mais a inclusão bancária no País, o governo começará a trabalhar na regulamentação dos pequenos pagamentos por meio de telefones celulares, os chamados mobile payments. Com mais de 250 milhões de aparelhos de telefonia móvel em operação no Brasil, o objetivo é criar um sistema barato que permita interligar bancos, operadoras de telefonia e estabelecimentos comerciais.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniu hoje com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para combinar a montagem imediata de um grupo técnico que cuidará da regulamentação do serviço, incluindo a formatação de um projeto de lei. Também esteve presente no encontro o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Resende.

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O sistema seria semelhante ao usado para a recarga de celulares. Para efetuar a transação, o estabelecimento enviaria uma mensagem ao banco, que, por sua vez, mandaria outra mensagem ao celular do usuário pedindo a verificação e autorização da compra por meio de uma senha. "O celular não precisa ser smartphone, já que a tecnologia empregada seria semelhante a um SMS", completou o ministro.

Segundo Bernardo, o Banco Central já possui estudos avançados sobre o tema e Tombini fez questão se ressaltar alguns critérios básicos para o modelo a ser montado. "O primeiro deles deve ser a segurança para os correntistas, e também há preocupação em relação à lavagem de dinheiro, pois o sistema teria grande abrangência e envergadura", relatou o ministro.

Por isso, os pagamentos deverão ter um limite baixo, para as compras cotidianas e não para a aquisição de bens de valor mais elevado. Além disso, a regulamentação deve vetar a possibilidade de que as empresas de telefonia atuem em áreas que são específicas das instituições financeiras, como, por exemplo, a concessão de crédito.

De acordo com o ministro, a autoridade monetária exigirá um sistema aberto a todas as operadoras e bancos, para que qualquer agente possa acessar as redes montadas para o serviço. O objetivo é criar um modelo barato, que possa ter grande capilaridade.

Modelos parecidos já estão em uso no Reino Unido e no Quênia, sendo que a experiência queniana não conta com a forte presença dos bancos, mas sim por meio do pré-pagamento do crédito às operadoras. "A tecnologia existe e está disponível, mas ainda há um hiato regulatório no Brasil", concluiu Bernardo.

Nos próximos dias entrará em consulta pública o marco regulatório da mídia direcionado para emissoras de rádio e TV.

A proposta foi anunciada terça-feira (14) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante o seminário de políticas de telecomunicações, e prevê a criação de mecanismos de controle público dos conteúdos gerados pelas emissoras.

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De acordo com o ministro, "a limitação da liberdade de expressão está fora de cogitação" e o governo não vai recuar diante desse tema.

O ministro das Comunicações (MiniCcom), Paulo Bernardo, informou nesta quinta-feira (29) que um grupo de trabalho irá avaliar a capacidade do Brasil na montagem do primeiro satélite geoestacionário, que será lançado em 2014.

O grupo será formado por representantes dos ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, que irá definir em até 60 dias se o Brasil tem condições de montar seu próprio satélite ou se terá que importar um equipamento já pronto, por meio de licitação.

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“Vamos fazer a prospecção no mercado para ver se temos que simplesmente comprar um produto ou se é possível fazer algumas etapas aqui no Brasil, como a montagem do satélite. Para isso, poderemos nos associar com empresas privadas que tenham condição de ajudar”, explicou.

O prazo para lançamento foi estabelecido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e o satélite deverá custar R4 716 milhões. Contudo, se for construído no Brasil poderá ficar mais caro.

O satélite será utilizado principalmente para serviços de TV por assinatura e Internet banda larga. No entanto, entre 15% e 20% do poder operacional dele serão dedicados exclusivamente ao uso das Forças Armadas.

*Com Agência Brasil

 

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo disse hoje estar confiante de que a greve dos Correios - que já dura duas semanas - acabe ainda hoje. Neste momento, lideranças do movimento grevista estão reunidas na sede da estatal para tentar chegar a um acordo. O ministro afirmou que a proposta do governo de aumento real dos salários em R$ 80 a partir de janeiro e o pagamento imediato de um abono de R$ 500 já foi aceita pelos funcionários paralisados, mas o desconto dos dias não trabalhados ainda está sob negociação.

Após intermediação por parte do Ministério Público do Trabalho, o governo ofereceu o parcelamento dos dias a serem descontados, mas os grevistas não aceitam ainda o corte do ponto. "A proposta diz respeito ao desconto dos dias que já temos lançados, que são os seis primeiros. Os demais dias poderiam ser compensados neste e no próximo fim de semana, por meio de mutirões para colocar o trabalho em dia", disse Bernardo.

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Segundo o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, a estatal contabiliza 3,4 dias de atraso na entrega de encomendas, cujo fluxo poderia ser restabelecido com as horas extras desses dois fins de semana. "Estamos negociando agora e a expectativa é de que a greve se encerre o quanto antes", completou. Tanto o ministro quanto Pinheiro afirmaram que ainda não há decisão sobre o formato da empresa de logística dos Correios. Segundo eles, as alternativas em estudo ainda serão apresentadas à presidente Dilma Rousseff.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse não ter visto nenhum problema na moção aprovada pelo 4.º Congresso do PT, pregando a regulamentação da mídia. Mesmo assim, afirmou que as posições do partido e do governo não se confundem. Para Bernardo, a discussão sobre o assunto está muito "apaixonada" e é preciso esclarecer que nem o governo nem o PT querem controlar o conteúdo da imprensa. "Ninguém vai bisbilhotar a mídia", insistiu.

"A resolução do PT não fala nada de controle da mídia. Não há ali nenhum tipo de atentado à liberdade de expressão jornalística. O que há é uma polêmica com meios de comunicação. Assim como a mídia pode criticar o PT, o PT pode criticar a mídia."

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O governo ainda não tem data para enviar o projeto de lei sobre o assunto ao Congresso, mas Bernardo já prevê mais polêmica à vista. "Vamos mandar a proposta para consulta pública e deixar, entre aspas, o pau quebrar", disse o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou a negar hoje que tenha pegado carona em aviões de empresários do Paraná em troca da liberação de obras no Estado. Em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, o ministro novamente foi confrontado pelos parlamentares da oposição acerca das denúncias de tráfico de influência durante sua gestão no Ministério do Planejamento.

A pedido dos oposicionistas, a pauta da reunião foi invertida, para que Bernardo preste esclarecimentos sobre as denúncias antes da discussão sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o PL 116, aprovado este mês pelo Senado, que abre o mercado de TV a cabo para as teles e reduz as limitações de capital estrangeiro nas empresas de TV paga.

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Em resposta ao senador Aloyzio Nunes (PSDB-SP), Bernardo voltou a argumentar que o Contorno Viário de Maringá - obra sobre a qual recaem as denúncias de favorecimento à empreiteira Sanches e Tripoloni - foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a pedido de parlamentares da região, independentemente de seus partidos. "O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi o primeiro a assinar o pedido. Eu quero entender como é que eu passo a estar sob suspeita por ter liberado o recurso", afirmou o ministro.

Segundo ele, a decisão de incluir empreendimentos no PAC é tomada por um colegiado de ministros. "Nunca aceitei carona para liberar obras. Nunca vai aparecer alguém que diga que o Paulo Bernardo pediu para incluir obra. Era justamente o contrário, eu sempre jogava na retranca", completou.

O ministro voltou a admitir que pegou caronas por diversas vezes em aviões de pequeno porte - e não em jatinhos - alugados pela campanha da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao Senado. Bernardo, porém, manteve a versão de que não conhece os proprietários e nem os prefixos das aeronaves utilizadas pela esposa durante o período. Segundo ele, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode liberar maiores informações sobre esses voos.

A votação no Senado do Projeto de Lei Complementar 116 (PLC 116, antigo PL 29), que amplia a competição no mercado de TV por assinatura no Brasil com possibilidade de entrada de empresas de capital estrangeiro, será na próxima terça-feira, segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Bernardo comentou que a votação do PLC 116 estava prevista para esta semana, mas foi adiada. "Houve questionamentos por parte de alguns senadores. Mas já respondemos, entregamos ontem no Senado. A notícia que tenho é que na terça-feira vai ser votado", afirmou. O ministro informou que não há novas mudanças no texto do projeto, e que o PLC 116 está "no ponto de equilíbrio possível".

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Bernardo afirma não ver nenhum problema na entrada de empresas com capital estrangeiro no mercado de TV a cabo. Para ele, o projeto estimula a construção de redes de fibra óptica, que demandam grande volume de investimentos por parte destas companhias com capital estrangeiro. Isso, na avaliação do ministro, ajuda a dinamizar o setor de telecomunicações como um todo no País.

Ao mesmo tempo, Bernardo lembrou que a produção de conteúdo está nas mãos das empresas brasileiras - e que a PLC 116 não muda isso. O ministro participou de posse como novo conselheiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), hoje, no Rio de Janeiro.

Tributação

Bernardo acrescentou que o Plano Brasil Maior deve abranger um regime especial de tributação para a construção de redes de telecomunicações. Ele fez o comentário ao detalhar um pouco mais sobre como o setor será beneficiado pelo programa do governo, anunciado no mês passado.

Bernardo explicou que as pastas de Comunicações, Fazenda e Ciência e Tecnologia estão em reuniões técnicas para definição de setores que terão incentivos ou benefício fiscal dentro do Plano Brasil Maior. "A nossa previsão é até o final do mês de agosto e começo de setembro resolver isso (quais setores e quais incentivos)", afirmou.

Na semana que vem, de acordo com Bernardo, ocorrerá outra reunião técnica entre os ministérios sobre o mesmo assunto. "Quando tivermos um grau de acordo razoável, levaremos a proposta à presidenta Dilma", afirmou.

Mas para a construção de redes, a ideia, de acordo com Bernardo, é desonerar equipamentos, fibras e partes da construção. "Isso já existe na área de energia. Estamos revisando as listas de equipamentos. Vamos fazer aquilo que falta para que toda a atividade de construção de rede seja desonerada", afirmou.

A desoneração tributária também dependerá do grau de conteúdo nacional na construção dos equipamentos. Além disso, pode ser diminuída a cobrança de PIS/Cofins. Mas Bernardo preferiu não informar o porcentual de desoneração exato. Ele lembrou que esta definição cabe à presidente Dilma Rousseff. Porém, não descartou que alguns componentes e partes possam ter desoneração total e plena. "Mas isso só será definido quando a presidenta estiver de acordo", reiterou.

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