Tópicos | Petrobras

A Petrobras confirmou há pouco que a plataforma P-31, localizada no campo de Albacora, na bacia de Campos, teve o rompimento de duas amarras do seu sistema de ancoragem na semana passada. A plataforma encontrava-se em parada de produção. Quando está em atividade, a unidade produz em média 16 mil barris de óleo por dia.

Mais cedo, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), filiado à Federação Única dos Petroleiros (Fup), informou que estava acompanhando a situação e que havia pedido o desembarque de todos os petroleiros.

##RECOMENDA##

"A P-31 é ancorada por oito amarras e estamos realizando o monitoramento constante da movimentação da unidade (passeio), que está dentro dos parâmetros de segurança previstos no projeto. A unidade encontra-se estável e em segurança, sem oferecer risco às pessoas e ao meio ambiente", afirmou a estatal em nota. "Informamos que todos os órgãos fiscalizadores foram comunicados e todas as medidas necessárias para o reparo do sistema estão sendo tomadas."

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e suspendeu o julgamento de uma ação trabalhista com impacto de pelo menos R$ 47 bilhões para a Petrobras. A análise ocorre na 1ª Turma, composta por cinco ministros. Já há maioria formada de 3 a 1 a favor da petroleira.

Toffoli já havia votado a favor da Petrobras no ano passado. Agora, o ministro pode revisar seu entendimento. Na última sexta-feira, o julgamento foi retomado com o voto da ministra Rosa Weber, que havia pedido vista.

##RECOMENDA##

Ao reabrir o julgamento, Rosa votou em defesa dos trabalhadores. Além de Toffoli, os ministros Alexandre de Moraes (relator) e Cármen Lúcia votaram a favor da Petrobras. O ministro Luís Roberto Barroso se declarou impedido.

Os ministros avaliam recursos da Petrobras contra decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que, por 13 votos a 12, decidiu a favor dos trabalhadores. O tribunal considerou que os cálculos da Remuneração Mínima por Nível e Regime (RMNR), firmada em acordo coletivo de 2007, eram irregulares.

O acordo previu um valor mínimo por nível e por região para equalizar a remuneração dos empregados. Mas a cláusula do acordo gerou interpretações diversas, e empregados começaram a mover processos contra a empresa na Justiça.

Petroleiros alegam que a Petrobras e subsidiárias não cumpriram o pagamento de parcelas salariais como adicional de periculosidade, adicional noturno e adicional por tempo de serviço.

Para a empresa, o valor mínimo já deveria levar em conta os salários acrescidos dos adicionais.

Depois de encolher suas operações internacionais e abandonar o continente africano após 40 anos de atividades, a Petrobras planeja voltar para a África, sobretudo se o licenciamento ambiental para explorar a Margem Equatorial for novamente negado. De momento, há uma aposta firme na exploração de reservas ricas em gás descobertas em blocos da companhia na Colômbia. A empresa também não descarta ir à Guiana e ao Suriname para explorar a Margem fora do país com sócias.

A intensidade dessa ida ao exterior vai depender da evolução da licença para explorar a bacia da Foz do Amazonas, hoje travada pelo Ibama. O movimento tem por objetivo aumentar as reservas da empresa, e assim garantir a continuidade da produção em bom nível na próxima década.

##RECOMENDA##

Em entrevista à reportagem, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Joelson Mendes, diz que a produção dos reservatórios gigantes do pré-sal vai declinar a partir do pico da produção, em 2032. Segundo Mendes, se novas reservas não forem descobertas o Brasil começará a importar petróleo a partir de 2040, o que considera retrocesso num contexto de preocupação global com segurança energética, sobretudo para um País que atingiu a autossuficiência no setor.

O novo Plano Estratégico da companhia para o período 2024-2028, a ser divulgado em novembro, já terá novamente a internacionalização presente, ainda que de maneira apenas indicativa. Será o pontapé inicial para recompor uma área que foi abandonada pela gestão anterior. Em janeiro de 2020, com a venda de ativos na Nigéria, a Petrobras saiu do continente africano, conhecido por ter geologia similar à da costa brasileira.

"A gente vai colocar de uma forma macro (no plano estratégico) a internacionalização. Há descobertas no mundo importantes, como na Nigéria, Angola, Namíbia. A Petrobras saiu, mas pode voltar. Sim, a gente quer voltar", afirma Mendes.

A presença da Petrobras na África começou ainda nos anos 1970, nos governos militares. Depois, somente nos anos 2000, sob os governos Lula e Dilma Rousseff, é que a área de E&P da estatal entrou mais decididamente na África.

Segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, partindo de Angola e Nigéria, a estatal chegou gradativamente a outros oito países, lista que inclui Líbia, Moçambique, Senegal e Namí.

O programa de estágio da Petrobras abriu inscrições nesta quarta-feira (7). Elas podem ser realizadas virtualmente pela organizadora do certame. Serão oferecidas mais de 200 vagas, em 11 estados brasileiros, com jornada de 4 horas diárias e bolsa-auxílio de R$1.825. As inscrições se encerram às 12h do dia 16 de junho.

Os estados que terão vagas nesta seleção serão Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Interessados devem realizar as provas online, que são a primeira etapa do processo seletivo, até o dia 16 de junho. 

##RECOMENDA##

As oportunidades são para as áreas de administração, análise de dados, análise de sistemas, ciência da computação, comunicação social (jornalismo, publicidade e relações públicas), contabilidade, direito, engenharias (computação, automação e controle, elétrica, mecânica, petróleo, produção e química), estatística, geologia e serviço social. 

O estágio tem duração de 12 meses e, além das atividades  da função, os alunos contratados irão participar de treinamentos na Universidade Petrobras e receberão desafios para que equipes multidisciplinares apresentem soluções para problemas reais da Petrobras. Os estagiários também serão acompanhados por especialistas que darão suporte técnico e mentoria de carreira.

Entre as vagas, oferecidas, 30% delas serão reservadas para candidatos negros (pretos ou pardos) e 10% para candidatos com deficiência (PCDs). O estágio cumprirá o regime híbrido, detalhes das vagas e locais de atuação podem ser conferidas no site da Petrobras.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi às redes sociais neste sábado, 3, para destacar o desempenho das ações da companhia na semana em que apresentou diretrizes para o novo Plano Estratégico (PE) 2024-2028, que revelou maior diversificação do portfólio e aumento dos investimentos para iniciativas de redução do portfólio em negócios de baixo carbono.

A companhia informou que adotou como direcionador a destinação entre 6% e 15% do capex total para baixo carbono, ante 6% no PE 2023-2027, a ser confirmado no detalhamento da carteira de projetos que será levada à aprovação final pelo conselho de administração da companhia em novembro de 2023.

##RECOMENDA##

"Esta semana teve mais alta da ação da Petrobras nos mercados daqui e lá de fora, desta vez atribuída a vários pontos vistos como positivos nas diretrizes que anunciamos para a preparação do nosso novo Plano Estratégico", disse Prates. "Isso confirma que a atual gestão da Petrobras está conseguindo colocar em prática propostas racionais que conciliam o Plano de Governo eleito com a sustentabilidade da maior empresa do Brasil", complementou.

As ações preferenciais da estatal fecharam a semana em alta de 3,14% e as ordinárias subiram 2,84%. No mercado norte-americano, as altas foram de 3,68% e 4,57%. Segundo a reportagem, a estatal acumula ganhos de pouco mais de 20% em 2023, bem à frente de pares do setor negociados no Brasil. A alta do petróleo na sexta-feira, 2, também ajudou a impulsionar o papel das petroleiras em todo mundo.

De acordo com Prates, a atual gestão da companhia está conseguindo transmitir segurança e credibilidade para os mercados e investidores.

"Nosso objetivo é fazê-los ver bônus (ao invés de ônus) no fato de ter como sócio controlador o Estado Brasileiro.", explicou o ex-senador, em referência aos temores do mercado de que, com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a estatal pudesse ser usada para controle de preços, como ocorreu em governos anteriores.

Ainda segundo o executivo, o novo Plano Estratégico será elaborado até o final deste ano e o objetivo é equilibrar o papel social da Petrobras para o desenvolvimento social e econômico do País com a rentabilidade e longevidade dos projetos e investimentos, tanto em petróleo e gás, quanto nas novas fontes e tecnologias energéticas.

Nos últimos quatro anos, sob o governo Bolsonaro, a Petrobras reduziu seus investimentos, vendeu ativos, e concentrou os projetos na exploração e produção no pré-sal, atualmente responsável por mais de 70% da produção da companhia.

Desde que assumiu a presidência da estatal, em janeiro deste ano, Prates anunciou a criação de uma diretoria de Sustentabilidade e Gás Natural, que vai estudar a entrada da empresa em projetos eólicos offshore e hidrogênio verde, além de anunciar maior escala na produção de biocombustíveis. Também foi suspensa a venda de refinarias, que serão ampliadas na nova gestão, além de indicações de "novos elementos estratégicos", com objetivo de diversificar o portfólio com menção direta a produtos petroquímicos e fertilizantes.

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1º) às distribuidoras uma redução média de 12,6% no preço do querosene de aviação (QAV). Os novos preços valem a partir desta quinta-feira.

A companhia informou tratar-se do quarto mês consecutivo de queda no preço do insumo.

##RECOMENDA##

A redução acumulada no preço do QAV comercializado pela Petrobras em 2023 é de 35,0%, detalhou a estatal.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, 16, que não há nenhum tipo de intervenção do governo na estatal. A declaração foi dada ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a empresa anunciar uma mudança na estratégia comercial para definição dos preços de combustíveis. A política anterior vinha sendo duramente criticada nos últimos meses pelo governo.

"Não há intervenção absolutamente nenhuma", disse Prates, em entrevista a jornalistas, ressaltando que a estratégia comercial da empresa é decisão de sua diretoria executiva. "Nós somos parte do governo brasileiro. Não há intervenção nesse sentido de dizer assim 'bote o preço assim'. Os instrumentos da Petrobras competitivos, de rentabilidade, de garantia da financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos."

##RECOMENDA##

Representantes do governo já haviam sinalizado a intenção de mudar o modelo adotado até então, a paridade com o mercado internacional - também conhecido como PPI. As críticas à política de preço da Petrobras geraram, nos primeiros meses do governo, um desgaste na relação entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa.

Ao comentar a mudança, Prates ressaltou que os preços das áreas de influência variam de região e também de clientes, que são as distribuidoras. Afirmou também que a empresa continuará tendo transparência total e que os componentes da composição de preços estarão disponíveis no site da empresa.

Prates afirmou que a mudança pode parecer ser uma volta ao passado, mas, na verdade, a empresa está colocando um filtro para amortecer os preços praticados no Brasil. "O que nós estamos garantindo aqui é menos volatilidade especulativa internacional. Vamos ter efeito da referência internacional? Vamos, mas estarão refratados numa série de possibilidades nacionais."

O presidente da estatal afirmou que ter boa parte dos custos em reais não pode se comparar com a paridade de preços de importação e que irão deixar o pior cenário para as moléculas que precisam ser importadas. "Seremos capazes de mitigar a volatilidade internacional", disse, afirmando que a Petrobras praticava preços dos concorrentes.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou no fim da manhã desta terça-feira, 16, que a empresa reduzirá em R$ 0,40 por litro o seu preço médio de venda da gasolina tipo A para as distribuidoras, que passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro. Os novos valores passam a valer a partir da quarta-feira, 17.

A redução de 12,6% no preço foi anunciada após a empresa informar, também no período da manhã, que foi aprovada pela Diretoria Executiva uma mudança na estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina, em substituição à política de preço de gasolina e diesel comercializados por suas refinarias.

##RECOMENDA##

Prates também anunciou que a empresa reduzirá em R$ 0,44 por litro o seu preço médio de venda de diesel tipo A para as distribuidoras, que passará de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro.

Os preços do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, também terá uma redução de R$ 0,69 por quilo no preço médio.

Em nota divulgada logo após o anúncio, a Petrobras destacou que o valor efetivamente cobra ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro das distribuidoras e da revenda.

A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou, na última segunda-feira (15), sua estratégia comercial para definição de preços de diesel e gasolina. A nova política encerra a subordinação dos valores ao preço de paridade de importação. 

A partir de agora, as referências de mercado serão o custo alternativo do cliente como prioridade e o valor marginal para a Petrobras. 

##RECOMENDA##

Segundo a empresa, o custo alternativo do cliente contempla alternativas de suprimento por fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o custo marginal da Petrobras se baseia no custo das diversas alternativas para a empresa, entre elas a produção, importação e exportação do produto. 

As premissas, segundo nota divulgada pela empresa, são preços competitivos por polo de venda, participação "ótima" da Petrobras no mercado, otimização dos seus ativos de refino e rentabilidade de maneira sustentável.  

“Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, segundo nota divulgada pela empresa. 

Os reajustes continuarão sendo feitos sem uma periodicidade definida e evitará repasses da volatilidade dos preços internacionais e do câmbio aos consumidores brasileiros, segundo informa a nota. 

“A precificação competitiva mantém também um patamar de preço que garante a realização de investimentos previstos no Planejamento Estratégico. A Petrobras reforça seu compromisso com a geração de valor e com a sustentabilidade financeira de longo prazo, preservando a sua atuação em equilíbrio com o mercado, ao passo que entrega aos seus clientes maior previsibilidade por meio da contenção de picos súbitos de volatilidade”, diz a nota. 

As decisões sobre os preços continuam sendo subordinadas ao Grupo Executivo de Mercado e Preço, composto pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates, pelo diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados e pelo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores. 

Na expectativa para um esperado anúncio de uma nova política de preços da Petrobras, o consumidor brasileiro vai ganhar um alívio na conta de gás de cozinha. Segundo o ministro Paulo Pimenta, o preço do botijão cairá R$ 15 a partir da semana que vem.

A queda do petróleo no mercado internacional foi motivo de conversa entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o presidente Lula (PT), nessa quarta-feira (10). Além da queda no preço do gás, cujo botijão custa R$ 108, em média no Brasil, é possível que seja anunciada uma redução no valor da gasolina, que poderia chega a R$ 0,35 por litro.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Uma nova política de preços da Petrobras será anunciada em breve, segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), estimulada pela queda do petróleo no mercado internacional. O pedido do governo, porém, é para que a petroleira tenha cautela, já que a temporada de férias nos Estados Unidos está se aproximando e pode elevar o preço da gasolina, combustível que está há 72 dias sem reajuste no Brasil.

Na quarta-feira (10), o presidente da empresa, Jean Paul Prates, esteve reunido com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, levando uma extensa agenda de possíveis mudanças - entre elas a da atual política de preços de paridade de importação (PPI), duramente criticada pela atual gestão, que se comprometeu a "abrasileirar" os preços da empresa.

##RECOMENDA##

De acordo com fontes, porém, nada será feito com pressa e alguns pontos ainda estão em discussão.

A principal preocupação é a sucessiva alta da gasolina nos postos de abastecimento, que afeta fortemente a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço do litro da gasolina nas refinarias da Petrobras estava 13% mais alto do que o preço internacional no fechamento da quarta-feira. Desde o final de abril, o preço do combustível nas refinarias da empresa vem aumentando a defasagem positiva em relação ao Golfo do México, usado como parâmetro de preços pelos importadores.

A diferença chegou a atingir 21% no final da semana passada, refletindo o recuo do preço do petróleo e uma demanda mais fraca do que o esperado. Geralmente, a estatal reajusta o preço dos seus combustíveis quando a defasagem atinge dois dígitos, para cima ou para baixo.

De acordo com cálculos da Abicom, a Petrobras poderia reduzir o preço da gasolina em R$ 0,35 o litro para atingir a paridade com o mercado internacional.

Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, controlada pela Acelen, os reajustes são semanais nos seus produtos, o que faz a alta em relação ao preço externo ser de apenas 1%. Na última quarta-feira, a Acelen reduziu o preço da gasolina em R$ 0,0067 o litro.

No caso do diesel, a defasagem positiva nas refinarias da Petrobras é de 7%, abrindo espaço para queda de R$ 0,23, segundo a Abicom. Já na refinaria baiana, o diesel está mais barato no mercado interno, com defasagem negativa de 2%.

GLP

O gás de cozinha, cujo preço se mantém em patamar alto e tem impacto na camada mais pobre da população, está com o preço 50,5% maior no Brasil do que no exterior, segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie). O combustível está há 154 dias sem reajuste, ainda de acordo com a consultoria, e a expectativa é de que o preço também seja reduzido pela Petrobras nos próximos dias.

De acordo com o Cbie, a Petrobras poderia reduzir o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em R$ 1,07, o que pouco impactaria no preço ao consumidor, principalmente levando em conta que o último reajuste para baixo feito pela companhia não foi repassado na ponta.

No último levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do gás de cozinha (GLP 13kg) subiu 0,5%, para 108,13 na semana de 30 de abril a 6 de maio.

A Petrobras obteve autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para retomar a produção de mais seis instalações localizadas nos campos de Taquipe, Buracica, Fazenda Alvorada, Rio do Bu e Cidade de Entre Rios no Polo Bahia Terra. Antes, a Petrobras já tinha sido autorizada a voltar com a produção em 10 instalações do polo. A autorização saiu na última sexta-feira (28).

Em comunicado, a companhia informou que já iniciou o processo para retomar a produção dessas instalações que, somado à produção das unidades já autorizadas pela ANP, possibilitará o restabelecimento de aproximadamente 43% da produção total do Polo Bahia Terra. A Petrobras também alegou estar trabalhando para garantir o retorno seguro do processo produtivo dessas instalações no menor tempo possível.

##RECOMENDA##

A ANP interditou 38 unidades que compõem o Polo, operado pela Petrobras, em dezembro do ano passado, alegando motivos de segurança por causa do "risco e iminente aos trabalhadores, à população e ao meio ambiente". A ANP, porém, disse, à época, que não mediria esforços para que a retomada da produção ocorresse o mais rápido possível.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo terceiro mês consecutivo, a Petrobras reduziu o preço do Querosene de Aviação (QAV). Desde o dia 1º de maio, o preço do combustível caiu 11,5% nas refinarias da estatal, acumulando no ano queda de 25,6%. Os reajustes do QAV são mensais e definidos por meio de fórmulas contratuais negociadas com as distribuidoras.

"Os preços de venda de QAV da Petrobras buscam equilíbrio com o mercado e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio", disse a estatal em nota nesta terça-feira, 2.

##RECOMENDA##

O combustível corresponde a cerca de 35% dos custos das empresas aéreas.

Com os preços internos bem acima dos internacionais, a Petrobras reduz a partir do sábado, 29, o preço do diesel em 9,8% nas suas refinarias, ou menos R$ 0,38 por litro, informou nesta sexta-feira, 28, a estatal. O preço vai passar de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, depois de 37 dias sem reajuste.

"Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba", disse empresa, em nota publicada nesta sexta-feira.

##RECOMENDA##

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença entre o preço do diesel nas refinarias da Petrobras e o mercado internacional atingiu uma defasagem positiva de 17% na quinta-feira, 27, a maior desde o início de fevereiro, abrindo espaço para uma queda de R$ 0,55 por litro.

Já na gasolina, a defasagem está em 6%, também favorável a uma queda, de R$ 0,17 por litro.

"Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina e, principalmente, do óleo diesel apresentaram desvalorização no mercado internacional no fechamento de ontem [quinta-feira], nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para a gasolina", informou a associação.

Janelas para importações

A defasagem positiva abriu janelas para as importações nos seis polos do País, informou a Abicom, com destaque para Itaqui (RS) e Itacoatiara (AM).

Nesses dois polos foi registrada a maior defasagem para o diesel (18%) enquanto a gasolina está mais cara no Polo Suape (PE). com preços 7% acima do Golfo do México, usado como referência internacional.

Gasolina sem reajuste há 58 dias

A Petrobras está sem reajustar a gasolina há 58 dias. Na quinta, a estatal elegeu seu novo Conselho de Administração, que junto com a nova diretoria que já tomou posse, devem desenhar uma nova política de preços para a empresa em substituição ao preço de paridade de importação (PPI), implantado em 2016.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a ideia é tornar a estatal mais competitiva no mercado de combustíveis e recuperar o espaço perdido pela gestão do governo anterior.

No polo de Aratu, na Bahia, onde funciona a única refinaria privada relevante para o mercado (Refinaria de Mataripe), com 14% do fornecimento interno, a defasagem do diesel é de 5% e da gasolina, de 4%. A Acelen, que controla a unidade, faz reajustes semanais, mantendo o preço mais alinhado com o praticado fora do Brasil.

A Petrobras informou nesta segunda-feira, 17, que o preço do gás natural terá redução média de 8,1% a partir de maio. Os contratos da estatal com as distribuidoras de gás preveem atualizações trimestrais desses preços e vinculam esta variação às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

Durante o trimestre de fevereiro a abril, o petróleo teve queda de cerca de 8,7% e o real teve apreciação de aproximadamente 1,1% em relação ao dólar.

##RECOMENDA##

Além disso, a parcela do preço relacionada ao transporte do gás é atualizada anualmente no mês de maio, vinculada à variação do IGP-M, e sofrerá atualização de aproximadamente 0,2%.

Com essa atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumulará redução de aproximadamente 19% no ano.

A Petrobras ressalta, em comunicado, que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV - Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.

Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

A companhia reforça ainda que a atualização anunciada para 1º de maio não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.

O conselho de administração da Petrobras reagiu às declarações do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, sobre eventuais mudanças na política de preços de combustíveis da companhia e reduções no valor do diesel cobrado em suas refinarias.

O Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou que o colegiado enviou uma carta a Silveira cobrando a apresentação dessa nova diretriz para os preços, citada pelo ministro em entrevista na quarta-feira. O documento é assinado pelo presidente do colegiado, Gileno Gurjão Barreto.

##RECOMENDA##

Em entrevista à GloboNews, Silveira chamou o atual modelo de preço de paridade de importação, o PPI, de "absurdo" e disse que "já determinou mudanças". O ministro também afirmou que haveria espaço para uma redução no preço do diesel entre R$ 0,22 e R$ 0,25 por litro.

A carta foi vista como uma forma de o conselho se proteger legalmente, já que informações sensíveis aos negócios de empresas de capital aberto devem ser comunicadas em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O conselho de administração da Petrobras decidiu nesta quarta (29) que as vendas de ativos com contratos já assinados e à espera do fechamento (closing) serão respeitadas e mantidas, apurou o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). A decisão vai em linha com o que o presidente da estatal, Jean Paul Prates, já havia dito na semana passada.

O colegiado considerou cada um dos processos de venda desses ativos como "ato jurídico perfeito", que não precisariam ser revisitados pela nova diretoria executiva - que assumiu seus cargos ontem.

##RECOMENDA##

Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou ofícios para a diretoria executiva da Petrobras e para o conselho solicitando que todas as vendas de ativos, inclusive as assinadas, fossem reavaliadas pela nova diretoria e o assunto devolvido ao conselho para apreciação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras informou nesta quarta-feira (22) que vai reduzir o preço do litro do diesel em R$ 0,18 a partir da quinta-feira (23) nas suas refinarias. O preço para as distribuidoras vai passar de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro. O combustível não era reajustado pela estatal há 22 dias.

Antes da queda anunciada nesta quarta-feira, o diesel registrava preços no mercado interno em paridade ou acima do mercado internacional, dependendo do polo de comparação. "Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba."

##RECOMENDA##

De acordo com a estatal, a redução tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento.

A refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo árabe Mubadala no Brasil, ao contrário da estatal, tem reduzido semanalmente o preço dos combustíveis.

No mercado baiano, o preço do diesel está em paridade com o Golfo do México, enquanto a gasolina está com o preço 3% acima do mercado internacional.

Na Petrobras, a gasolina está em paridade com os preços externos e o diesel registrava uma diferença positiva de R$ 0,10 o litro, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

As inscrições para o concurso da Petrobrás se encerram nesta sexta-feira (17). Os interessados têm até às 18h para participar do certame que está oferecendo 373 vagas imediatas e 1.119 em cadastro reserva em diversas áreas para profissionais de nível técnico e superior. O salário inicial alcança os R$ 5.563,90.

As inscrições podem ser realizadas no site do Cebraspe mediante o pagamento de uma taxa de R$ 62,79 para todos os cargos.

##RECOMENDA##

Vale citar ainda que do total de vagas oferecidas, 8% delas são destinadas a candidatos com deficiência e outras 20% são reservadas aos candidatos que se autodeclararem como negros no momento da inscrição.

"Aproveitando que tu volta semana que vem, consegue trazer dois iPhones?" Foi nesse tom de ironia que esse e outros usuários do Twitter regiram a uma publicação feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre os feitos de seu governo na manhã desta sexta-feira, 10.

O ex-chefe do Executivo, cujo retorno ao Brasil chegou a ser anunciado para a próxima semana, depois adiado, falou no Twitter sobre valores que sua gestão teria destinado em ajuda a cidades em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia afetadas por chuvas em março de 2022. "O que você não saberá por grande parte da imprensa tradicional", justificou Bolsonaro.

##RECOMENDA##

Parte dos comentários na rede social aproveitaram a ocasião para ironizar o ex-presidente a respeito do escândalo dos diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões que ele tentou trazer ilegalmente para Michelle Bolsonaro, como revelou o Estadão. As joias foram retidas no aeroporto de Guarulhos pela Receita Federal e Bolsonaro tentou recuperá-las ao menos oito vezes, envolvendo militares, membros do seu próprio gabinete e de três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores).

Nos stories do seu perfil no Instagram, Michelle Bolsonaro compartilhou a notícia do Estadão e ironizou a denúncia. "Quer dizer que, 'eu tenho tudo isso' e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa impressa (sic) vexatória."

Além de usuários que indagam sobre as joias, outros brincam "e as joias, foram da 25 de março?", rua tradicional de comércio popular na capital paulista. Em entrevista à CNN na quarta, 8, Bolsonaro admitiu que ficou com um segundo pacote de joias vindo da Arábia Saudita, no valor estimado de R$ 400 mil. Nesta quinta, 9, o Tribunal de Contas da União proibiu que o ex-presidente use, venda ou se desfaça desse segundo conjunto de joias.

Na tarde desta quinta, 9, o assunto também foi utilizado em tom irônico pela Secretaria de Comunicação Social do Planalto. Em uma publicação sobre a declaração do Imposto de Renda, cujo prazo para envio começa no próximo dia 15, o canal institucional começa o texto com "E aí, tudo joia?", em clara referência ao episódio de Bolsonaro.

Os aliados do ex-presidente, por outro lado, pedem que ele volte ao Brasil e reforçam o apoio às medidas que ele adotou durante a gestão. "Saudades, meu presidente", afirmam a maioria dos favoráveis a Bolsonaro na publicação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando