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Pela primeira vez em São Paulo, a mostra “Jardim de Memórias” expõe 25 trabalhos inéditos de pintura a óleo sobre tela e papéis aquarelados. A exposição é da artista plástica Luciana Luchesi e fica até 31 de agosto na Galeria Marta Traba.

De acordo com a artista, a referência das pinturas é o movimento expressionista, inspiradas na fazenda cafeeira em que cresceu, em Ribeirão Preto.

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Serviço:                                                                                                             

Exposição “Jardim de Memórias”

Artista: Luciana Luchesi

Quando: De 10 a 31 de agosto – visitações de terça-feira a domingo, das 9h às 18h

Local: Praça Cívica da Fundação Memorial da América Latina – Galeria Marta Traba – acesso pelos portões 2 e 5 (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda, São Paulo - SP, 01156-001)

Entrada Franca. Classificação Livre

O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, na Espanha, confirmou nessa quarta-feira (19) que a exumação do corpo de Salvador Dalí para extrair amostras de DNA será realizada nessa quinta-feira (20). O objetivo da exumação é comparar o código genético de Salvador Dalí com o de Pilar Abel, mulher que se declara filha do pintor. A espanhola de 61 anos reivindica na justiça o reconhecimento do artista como seu pai desde 2007.

Dali foi enterrado em 1989 em sua cidade natal,  Figueres, a 737 km da capital espanhola Madri. O trabalho de exumação começará amanhã às 20h (horário local, 15h, horário de Brasília) no Teatro-Museu Dalí, local do sepultamento e que recebe visitação pública. A exumação acontece  após o encerramento do horário de visitação do público.

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A diretora do museu e os diretores da Fundação Gala-Dalí, darão uma entrevista na manhã de sexta-feira (21).

Maria Pilar Abel Martinez, que nasceu na cidade de Girona, a 699 km de Madri, em 1956, entrou com uma ação em 2007 para ser reconhecida como filha do artista. Segundo Pilar, Salvador Dalí manteve uma relação secreta com sua mãe na cidade de Port Lligat, a 770 km de Madri. 

A decisão da justiça alega que os estudos do DNA do cadáver do pintor são necessários para comprovação da suposta paternidade, já que não existem outros restos biológicos adequados para o teste. A exumação do corpo de Dalí foi ordenada no fim de junho desde ano.

Por Bruno Araújo

A 18ª edição da Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte) trouxe novidades importantes. Uma delas foi a criação do aplicativo, no qual os visitantes puderam consultar serviços, lista de expositores, obras e também um mapa da feira. Outra novidade foi a mudança na estrutura do evento, em que as pessoas puderam circular pelos corredores livremente, sem a necessidade de seguir a ordem.

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A Fenearte aconteceu entre os dias 6 e 16 de julho no Centro de Convenções, em Olinda. Foram cinco mil expositores de todos os estados do Brasil e de outros 33 países distribuídos em uma área de 30 mil metros quadrados.

Mais informações sobre as novidades e a opinião dos visitantes e expositores sobre a edição da feira, confira no vídeo:

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Desenho, modelagem em argila e pintura são algumas das oficinas oferecidas pela Fundação Espaço Culturais da Paraíba (Funesc), com início no 2º semestre deste ano.  Ao todo, são 155 vagas distribuídas entre as 11 turmas disponíveis. As inscrições já começaram e vão até o dia 14 de julho.

Para participar é necessário se dirigir até a sala da Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural (DDAC), que funciona no bloco administrativo do Espaço Cultural José Lins do Rego. O horário de atendimento é 9h às 12h e das 14h às 16h.

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As oficinas

A oficina de desenho – Um Ponto, Um Outro, ministrada pelo professor Martinho Patrício, tem o objetivo de estimular o pensamento através da criação de um espaço de encontro, discussão e reflexão crítica a partir do desenho. Ao todo, serão oito turmas divididas nas segundas e terças-feiras. O público alvo é de crianças, entre 8 e 12 anos.

Modelagem em argila nível I, ministrada pela professora Illian Narayama, será uma introdução da técnica de modelagem manual da argila, incluindo criação e confecção de peças. A oficina terá uma turmas nas sextas-feiras, das 8h às 11h. A idade mínima para participar é de 15 anos.

Já as oficinas de pintura terão um limite máximo de 10 alunos por turma. Ao todo,  são duas turmas nas terças e sextas-feiras. Ministrado por Carlos Nunes, as aulas deverão apresentar um conhecimento básico sobre os processos da pintura realista.

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No Salão de Artes da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará), em Belém, ocorre a exposição "Letras, Sonhos e Lembranças", de Klayson Faal, de segunda a sexta das 8 às 19 horas, dos dias 17 a 31 de março. A mostra de 23 pinturas conta histórias da vida do artista por meio das obras.

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Quando criança, Klayson pintava com um pincel de cipó com ponta batida e tinta de urucum, presente de um amigo de seu pai, o índio Titi, que os visitava a cada 60 dias. O garoto pintava em pedaços de madeira principalmente as letras das placas de lojas e dos barcos que via no porto perto de sua casa. "De uma letra passei para uma figura, de uma figura passei pra uma paisagem, e de uma paisagem passei a construir algo que veio de mim mesmo", diz Klayson. Incentivado em casa, principalmente pela mãe, ele se iniciou no mundo da arte.

Além de colocar suas memória e sentimentos nos quadros, Klaysson busca preservar uma pedaço já apagado da cultura paraense: a tipografia que era utilizada nas placas e letreiros que tanto viu quando jovem. "Eu descobri por meio de pesquisas que essas letras eram gravadas em anéis de nobres europeus e nos nomes das caravelas. Com a nossa colonização, nós passamos a copiá-las, mas de uma forma mais própria. Elas ficaram mais coloridas, mais diversificadas." Ele diz que sua missão é homenagear, resgatar e imortalizar o estilo.

Klayson utiliza tinta óleo em suas telas e técnicas de espátula para criar os planos de fundo texturizados e pinceladas para desenhar os detalhes, criando um estilo de pintura só dele. As telas possuem temas variados, indo de memórias a pinturas abstratas. "Eu procurei recriar meus sonhos recorrentes e lembranças, e procurei construí-las da seguinte forma: que não fossem só minhas, mas que qualquer pessoa pudesse se identificar", diz o pintor. 

A exposição, patrocinada pela Fiepa e por Liliane Cutrim Eventos, tem entrada franca. A Fiepa fica na travessa Quintino Bocaiúva, próximo à avenida Nazaré.

Por Henrique Sá.

 

Após participar das duas baterias de pré-temporada da Fórmula 1 com carro preto e prata, a Force India surpreendeu nesta terça-feira ao apresentar uma nova pintura para o monoposto que disputará a temporada 2017. O preto e o laranja do ano passado foram substituídos pelo rosa.

A mudança se deve à chegada de um novo patrocinador, a BWT, de tecnologia e tratamento de água. Em outras categorias nas quais a empresa britânica atua, os carros também exibem a incomum cor rosa nas pistas. Na F-1, não apenas os monopostos terão esta cor. O capacete dos pilotos Sergio Pérez e Esteban Ocon também terão o rosa predominando.

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"A chegada da BWT à Fórmula 1 é uma grande notícia e representa uma das mais significativas parcerias em nosso décimo ano de história. É um sinal de como estamos indo longe como time, com nossos resultados, completando uma performance sólida nos testes de inverno", afirmou o chefe de equipe e diretor da Force India, Vijay Mallya.

O carro rosa da Force India vai para a pista pela primeira vez na sexta-feira da próxima semana para o primeiro dia de treinos livres do GP da Austrália. A corrida em Melbourne será disputada no domingo seguinte, dia 26.

Jovens pintores ministraram nessa quarta-feira (15) uma oficina de pintura com os pés e a boca no Memorial da Inclusão, na zona oeste da capital paulista. Crianças e adolescentes puderam aprender um pouco da técnica de pintar sem usar as mãos, com tinta acrílica sobre tela.

“Para mim, os dois foram difíceis. Com o pé, o lápis fica tremendo e com a boca, escorregando”, contou Cledson Matos, de 15 anos, que saiu do Campo Limpo, na zona sul da cidade, para participar da oficina. A falta de jeito do adolescente contrastava com a habilidade de um dos professores, Vitor Pereira dos Santos, de 25 anos, que coloria a tela com os pés.

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Vitor, que pinta desde os 7 anos, rapidamente misturava as tintas e dava vida a mais um de seus quadros. Morador da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, o jovem estava feliz de compartilhar o conhecimento. “É uma coisa diferente. A maioria não tem habilidade para pintar com a boca. É sempre bom conhecer o outro lado”, disse o artista.

Uma das telas de Vitor, que assina como Psant, estava exposta no mesmo salão onde era realizada a oficina, em uma mostra de 29 obras retratando monumentos e locais icônicos da cidade de São Paulo. O dele mostra uma vista noturna da Avenida Paulista. Além da pintura, Vitor, que tem paralisia cerebral, se move de forma espasmódica continuamente e enfrenta dificuldade para falar, também se dedica à dança.

Artes plásticas e dança

“Dentro da dança, ele faz uma performance em que pinta os corpos dos bailarinos, que depois se viram para o público”, conta a mãe do rapaz, Eliete Santos. Ela disse que a família pensa em se mudar para São Paulo, para que Vitor possa cursar artes plásticas. “Facilita para dar aula e fazer projetos”, acrescenta. 

Arthur Hirchi, que ministrava a oficina ao lado de Vitor, tem menos experiência do que o colega, que há vários anos dá aulas de pintura pelo país. Com apenas 12 anos, Arthur tinha a segunda oportunidade de partilhar as técnicas de pintura com a boca. O adolescente não move os braços e as pernas, devido a uma deformação das juntas causada pela artrogripose múltipla. “No começo eu fiquei nervoso. Eu não sabia o que falar”, afirmou sobre a primeira aula em que atuou como professor.

Mais seguro hoje, Arthur sabia de antemão o que queria mostrar para os participantes da oficina. “Eu pretendo mostrar como eu pinto, o jeito que eu coloco a tinta”, disse com naturalidade. O adolescente começou a pintar depois de ver o artista Daniel Ferreira, que também pinta com a boca, trabalhar. “Eu me interessei por pintura porque acho bonito e me relaxa. É uma fuga de tudo, dos problemas”, disse sobre o interesse pela arte.

A partir da vontade inicial, Arthur começou aos 5 anos os estudos em pintura. “Fiz muitas videoaulas pela internet”, lembrou. O resultado do esforço pode ser visto na exposição no Memorial da Inclusão, em que mostra um quadro retratando a fachada da Pinacoteca de São Paulo.

Inspirado pelos gestos de Vitor e Arthur, o jovem Lucas Bispo tentava finalizar a própria tela. “Eu desenhei com o pé e estou pintando com a boca”, explicou sobre o método que tentava pela primeira vez. “Já tinha ouvido falar, mas nunca tinha feito a experiência”.

O projeto 'Histórias Lá em Casa' realizará a partir da próxima segunda-feira (16) até a sexta-feira (20) uma oficina de contação de histórias especial para crianças no bairro das Graças, no Recife. O objetivo é que as crianças possam aprender brincando ao ter contato com técnicas de teatro, colagem, pintura e histórias contadas. A oficina acontecerá pela manhã durante toda a semana. No final da tarde haverá um piquenique com apresentações dos contadores de histórias para os familiares das crianças.

Serviço 

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Oficina de Contação de Histórias 

16 a 20 de janeiro 

9h às 11h 

R$ 300 para toda a semana, R$ 80 por um dia 

Informações sobre o endereço pelo telefone (81) 9 9956- 5450

Distante das lentes há alguns anos, a fotógrafa Paula Klien dá um up na sua carreira e se lança nas artes plásticas. A brasileira, natural do Rio de Janeiro, vai reunir alguns dos seus trabalhos, em fevereiro, na AquabitArt Gallery, situada na Auguststrasse, referência do circuito de artes em Berlim, na Alemanha. 

Na “Invisibilities” – nome dado à exposição - haverá dez grandes pinturas sobre papel, uma tela de grande dimensão, dois backlights e uma obra tridimensional feita de espuma com pintura em nanquim. Todas as obras utilizam a técnica de nanquim, que utiliza o preto e branco. 

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A artista também é autora dos ensaios “Gatos e Sapatos” e “It`s Raining Men”, além de participar de projetos como “Shakespeare – Retratos de uma Festa Luminosa”, “ Mulheres de Verdade”, “Brasileirice” e “Natural do Rio”. Ainda enquanto fotógrafa, Paula participou de duas bienais e assinou campanhas e editoriais na Vogue Brasil e na Rolling Stones. 

A justiça da Coreia do Sul atribuiu formalmente a uma das maiores artistas do país a autoria de uma tela que a falecida artista denunciou como falsa durante décadas, o que provocou uma grande polêmica na península.

"Beautiful Woman", uma obra atribuída a Chun Kyung-Ja (1924-2015), está há vários anos no centro de uma curiosa batalha legal, com a artista e sua família de um lado e o Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea (MMCA) da Coreia do Sul do outro.

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Chun Kyung-Ja, que faleceu aos 91 anos em Nova York, se tornou famosa por seus retratos de mulheres enfeitadas com flores de cores vivas, longe da tradicional pintura sul-coreana. Suas obras são negociadas por até um milhão de dólares em leilões.

Chun afirmou até a morte que não era a autora de "Beautiful Woman", uma obra produzida em 1971 e que pertence ao MMCA.

"Os pais sabem reconhecer seus filhos. Esta pintura não é minha", insistia, enquanto o museu alegava o contrário, com a mesma veemência.

A justiça começou a investigar o caso após uma denúncia de uma filha da artista, que acusava a direção atual e as anteriores do museu de prejudicar a reputação de Chun com a afirmação de que o quadro era autêntico.

Em suas conclusões, apresentadas na segunda-feira, os investigadores deram razão ao museu, com base em elementos científicos e na opinião de especialistas.

Além disso, explicaram a origem da tela ao informar que havia pertencido ao diretor do Serviço de Inteligência Sul-Coreana (NIS), Kim Jae-gyu.

O Estado passou a ser dono da obra quando Kim Jae-gyu foi executado em 1980 por ter assassinado no ano anterior o ex-ditador Park Chung-Hee.

"Tentamos descobrir a verdade utilizando todas as tecnologias disponíveis para autenticar obras de arte", explicou o Ministério Público.

Em um comunicado, a família da falecida artista rejeitou as conclusões da investigação e acusou o Ministério Público de tentar ajudar o Museu Nacional a salvar sua imagem.

O Retábulo de Ghent, também chamado de "Adoração do Cordeiro Místico", obra de arte da pintura primitiva flamenga (1432), é uma das mais conhecidas no mundo depois da Mona Lisa e, 600 anos depois, ainda guarda surpresas.

É o que revela a restauração deste políptico dos irmãos Van Eyck, na cidade de Gante, no norte da Bélgica.

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"Podemos dizer que isto é equivalente à redescoberta da Capela Sistina após a restauração do teto de Michelangelo", afirma à AFP Marie Postec, restauradora do Instituto Real do Patrimônio Artístico (IRPA) de Bruxelas.

"A obra original estava escondida por mantos de sujeira. As cores estavam totalmente alteradas. Hoje, acontece a mesma coisa aqui, temos a oportunidade de testemunhar o renascimento de uma obra", explica a restauradora durante a apresentação da primeira fase de tratamento do Cordeiro.

Há uma semana, os painéis externos do retábulo e suas molduras voltaram à catedral de Saint Bavo, em Gante, província de Flandes oriental, depois de passar quatro anos na sede do IRPA, onde foram estudados. O instituto tinha realizado a última grande restauração desta obra entre 1950 e 1951.

Sobre os oito painéis restaurados - o políptico reúne 24 no total -, pode-se contemplar a Anunciação da Virgem, dois São João (o Evangelista e o Batista, padroeiro de Gante) e os mecenas do quadro: o rico comerciante Joos Vijdt e sua mulher Elisabeth Borluut.

O Cordeiro Místico, que simboliza o Cristo, aparece no meio dos painéis internos do retábulo. O animal também era o emblema das corporações de negociantes de tecidos quando, na Idade Média, Gante era a capital do comércio de lã na Europa.

Na época, o políptico, cuja interpretação é complexa (mostra, por exemplo, referências ao texto sobre o Apocalipse), era mantido fechado a maior parte do tempo, sendo aberto apenas durante os principais feriados cristãos. A obra aberta mede 3,75 por 5,20 metros.

- Várias camadas de pintura e verniz -

Durante o estudo, a equipe de dez restauradores descobriu que as pinturas sobre madeira que decoravam a parte de trás dos painéis do Cordeiro estavam cobertas com verniz antigo, que tinham se tornado amarelados, e por uma camada espessa de pinturas adicionais que datavam ao menos do século XVII, ou até do XVI.

"Hoje já não se cobre o material original. Antes, os restauradores eram, na realidade, pintores e, em vez de retocar minuciosamente as lacunas, pintavam a figura inteira", explica Postec.

Para redescobrir o Cordeiro "autêntico" dos irmãos Van Eyck, começado por Hubert e finalizado pelo mais novo, Jean, doze anos depois, foi preciso retirar delicadamente as pinturas adicionais, centímetro por centímetro.

"Não havia espaço por trás, só um fundo preto uniforme. E ao restaurá-lo encontramos um material luminoso. Encontramos também pregas do século XV que tinham sido simplificadas com as repinturas, por isso é uma leitura completamente diferente", explica a restauradora francesa.

"O vestido da mecenas, por exemplo, tinha sido repintado em um rosa escuro. Hoje é de um rosa muito claro e brilhante", aponta.

O renascimento do Cordeiro, iniciado em 2012 e 80% financiado pelas autoridades flamengas (1,5 milhões de euros), ainda não foi concluído. A segunda fase deve começar nesta semana.

"Ainda falta restaurar toda a parte interna e, portanto, os painéis inferiores do retábulo aberto já estão no Museu de Belas Artes de Gante (MSK), onde está instalado um ateliê para a restauração desde o início do projeto", diz Marie Postec.

Estes painéis internos foram temporariamente substituídos por reproduções fotográficas.

O Cordeiro Místico totalmente restaurado deveria estar de volta à catedral de Saint Bavo em 2020, chamado de "ano temático Van Eyck".

Inteiramente restaurado? Não exatamente. Continuará faltando o painel dos Juízes Justos, que desapareceu misteriosamente em uma noite de abril de 1934, nunca foi encontrado e foi substituído por uma cópia. É um dos enigmas mais fascinantes da História da Arte.

Aliás, a obra de arte de Van Eyck, inscrita no Patrimônio Mundial da Unesco, foi roubada em várias ocasiões ao longo dos séculos.

Sua ressurreição é acompanhada pela exposição "Restauração/Revelação - Os painéis externos do Cordeiro Místico", que pode ser vista até 28 de maio de 2017 no museu Caermersklooster de Gante.

O trânsito caótico vivido pelos recifenses foi a inspiração para a exposição Autos Retratos, do arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Rangel. O conjunto de quadros será exposto no Museu da Cidade do Recife, nesta quinta-feira (22). A data foi escolhida propositalmente, já que é quando será celebrado do Dia Mundial Sem Carro.

No total, são nove trabalhos em tela em formato quadrado. As obras rodeiam a temática da mobilidade e da dependência da sociedade por seus carros. “A reflexão me trouxe um questionamento: precisamos mesmo estar dentro de um veículo?”, indagou Luiz Rangel, segundo informações da assessoria de imprensa.

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A abertura da exposição será às 19h, com um debate com o artista, o curador Plinio Santos e o militante da mobilidade a pé Francisco Cunha. O evento é gratuito e aberto ao público, no Forte das Cinco Pontas, localizado no bairro de São José, no Centro do Recife, até o dia 2 de outubro.

Serviço

Exposição Autos Retratos

22 de setembro a 3 de outubro 

terça-feira a domingo, das 9h às 17h

Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas (Praça das Cinco Pontas, S/N - Bairro de São José)

Entrada Franca

Jennifer Lawrence pode até aparecer deslumbrante (e desastrada) nos eventos do filme X-Men: Apocalipse. Mas durante as gravações, a história foi outra. A atriz passou por um longo processo de pintura corporal para viver a personagem Mística, uma mutante que tem o poder de se transformar em qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar. Acontece que acompanhado deste poder vem a temida tinta azul, que marca o corpo inteiro de Jennifer antes de entrar em cena e interpretar esta mulher fortíssima do mundo dos heróis.

Por mais que não queira namorar agora para não pegar nenhuma doença sexualmente transmissível, quem costumava conviver com Jennifer e sua tal tinta azul, além da equipe do filme, era o seu ex-namorado, Nicholas Hoult. O casal, que ficou junto por cinco anos, passou por diversos momentos marcantes e terminou de forma amigável. Apesar do apoio que eles forneciam na carreira um do outro, Lawrence revela o que o ex realmente pensava sobre sua pintura corporal durante as gravações do longa:

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- Isto vai ser uma surpresa, mas creme de barbear era a única coisa que removia com eficiência a tinta azul do meu corpo, revelou a atriz segundo informações do site Mirror.

E como Nicholas lidava com estas sessões de remoção da tinta? Segundo Jennifer, nada bem!

- Nick costumava odiar porque eu ficava cheirando como um homem, e eu sempre ficava tão cansada, afirma.

Uma pintura sem título gigante de Jean-Michel Basquiat foi arrematada nesta terça-feira (10) por 57,285 milhões de dólares em um leilão da Casa Christie's de Nova York, um recorde para o artista.

O recorde precedente para o artista americano remontava a maio de 2013, com "Dustheads", que obteve 48,8 milhões de dólares.

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A pintura sem título, arrematada por um comprador asiático anônimo, foi feita em 1982 em Modena, na Itália, e mede 2,38 metros de altura por 5 metros de largura. Basquiat morreu em 1988, aos 27 anos, de overdose.

A tela inclui um retrato do artista, em meio a gotas de tinta.

O Recife é palco, neste sábado (26), de um encontro que reúne grafiteiros brasileiros e internacionais, que através de sua arte colorem muros da Rua da Fundição, próximo ao Parque 13 de Maio, área central da capital pernambucana. O “Recifusion – Festival Internacional de Graffiti” chega a sua oitava edição comemorando, mais uma vez, o 27 de março, data que homenageia esse tipo de arte.

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“Do Caos a Lata” é o tema da edição deste ano, em uma referência ao álbum “Da Lama ao Caos”, de Chico Science. Segundo o produtor do Festival, Johny Cavalcanti, o líder do movimento mangue beat é uma inspiração para os artistas de rua. “Chico Science é uma referência muito forte, não só na música, mas visualmente também. Ele era um cara muito icônico, que influenciou de alguma forma os artistas urbanos”, destacou o produtor.

Pelos menos cinco países participam do evento, como Chile e Argentina. Entre as bandeiras levantadas pelos participantes, estão a liberdade artística, a presença de pessoas de várias comunidades e a participação feminina na arte. De acordo com Johny, o fato de participantes de várias partes do Recife e do mundo estarem no evento, ajuda a fortalecer o movimento. “O mais importante é fazer as pessoas se reencontrarem. A cena se fortalece muito. O movimento do graffiti é muito forte”, complementou o produtor.   

De nome artístico Smile, o grafiteiro Carlos Júnior conheceu o graffiti no início dos anos 2000, após ler revistas e apreciar obras feitas pela cidade de Goiania, onde ele reside. Através de um amigo do Recife, Smile foi convidado para participar do evento e mostrar suas técnicas de desenho. “O que me atrai no graffiti são as letras e as cores, principalmente. A questão da junção das cores, do brilho... O beco e a rua também me atraem no graffiti”, contou o grafiteiro.

Natural de Belo Horizonte, Nica (nome artístico) é uma das mulheres grafiteiras que participam do Festival. Como o evento estimula a participação feminina no meio artístico, ela acredita que a presença da mulher deve acontecer também em outras manifestações. “A participação da mulher é importante em qualquer meio que seja de manifestação artística e cultural. Não é muito fácil esta chegada e conquistar o espaço que a gente tem de direito, mas acho que se a mulher se impor, ela consegue ter seus aliados e ficar no lugar onde quiser. Eu sou muito a favor da igualdade entre o homem e a mulher”, afirmou a artista.

O argentino Emepece é um dos convidados estrangeiros. Para ele, o fortalecimento do graffiti é fator essencial para o respeito à arte de rua. “É fundamental. É uma arte legítima, genuína. Ela ocupa o espaço público, a rua... Sempre tem uma mensagem política ou uma revelação”, disse. Já o recifense Gustavo de Albuquerque, conhecido como Guga Baygon, antes de ingressar no graffiti, se arriscou no mundo da pichação. Quando pichava, Guga sempre colocava desenhos nas paredes, mas não sabia nada sobre grafitagem. Após participar de uma oficina, começou a conhecer, a partir de 1995, as técnicas e os valores do graffitti e desta forma não deixou de representar a arte.

“A grafitagem tira todo o caos que a galera coloca na cidade. O caos que o poder público não cuida e a cidade começa a ficar abandonada. A galera do graffiti começa a desenhar e diminui esse caos”, declarou o artista recifense, em tom de crítica a falta de cuidados do poder público em relação às construções públicas espalhadas pela cidade.

Além dos desenhos feitos pelos grafiteiros, outras atividades estão programadas, até o final da tarde deste sábado, na Rua da Fundição. Artistas musicais, principalmente do estilo rap, prometem agitar o público. É tudo gratuito e aberto aos interessados.   

Com informações de Jorge Cosme

 

Às vésperas do início da temporada 2016, a Renault apresentou nesta quarta-feira a pintura definitiva do carro que marcará o retorno da montadora francesa à Fórmula 1 como uma equipe de fábrica. E, no evento realizado em Melbourne, a equipe confirmou que o amarelo será a cor predominante no bólido.

Ao apresentar o seu carro para sua volta à Fórmula 1 - o R.S.16 -, a Renault utilizou o preto como cor predominante, assim como durante os testes coletivos da pré-temporada. A equipe, porém, sempre indicou que a pintura utilizada era provisória. Agora, portanto, está definido que o carro será praticamente todo amarelo.

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"Esta noite é sobre a nossa identidade e o que a Renault representa", disse o diretor esportivo da Renault, Cyril Abiteboul. "Eu olhei em volta e parece que as pessoas gostariam que sumíssemos com o preto, então nós fomos para algo diferente. Eu acho que funciona bem. Fomos para o amarelo, que tem sido a cor da Renault desde 1946, por isso estamos sendo fiéis à nossa história", acrescentou.

A Lotus também usou um vídeo para promover o seu novo carro, com os seus pilotos, o dinamarquês Kevin Magnussen e o novato britânico Jolyon Palmer, em uma praia, ao lado da surfista australiana Jean Coffey, transportando o carro em uma prancha.

"Tínhamos uma nova pintura para revelar em Melbourne, mas queríamos fazer as coisas um pouco diferentes. Estamos na Fórmula 1 para obter pontos na pista, mas também para conquistar muita atenção fora da pista, por isso, tivemos essa ideia. De acordo com nossos conhecimentos, é a primeira vez que um carro de F1 surfou!",afirmou Cyril Abiteboul, diretor administrativo da Renault.

A temporada 2016 da Fórmula 1 será aberta no próximo fim de semana com a realização do GP da Austrália. O primeiro treino livre no circuito de Melbourne será disputado nesta quinta-feira, a partir das 22h30 (horário de Brasília).

Um dos nomes mais importantes da história da arte em Pernambuco, Abelardo da Hora deixou um vasto legado, fruto de sua mente inquieta e voltada a discutir as fragilidades e dilemas da sociedade. O Classificação Livre desta semana apresenta uma exposição que reúne obras marcantes de Abelardo e revelam seus principais interesses artísticos e pessoais.

Também nesta edição, a arte da inclusão entre em cena. Comandado pela ONG Integrate, o Show Especial do Recife chegou à sua nona edição, mantendo a proposta de incentivar o ingresso e reconhecimento de pessoas com deficiência, no cenário artístico. O evento começou no último final de semana (dias 12 e 13) e  prosseguirá com atividades neste sábado (19) e domingo (20), sempre a partir das 16h na Caixa Cultural. O Classificação Livre mostra todos os detalhes do projeto.

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Abra as portas e deixe a arte passar, dando play no vídeo logo a seguir. O Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e vai ao ar todas as quartas pelo Portal LeiaJá.

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Com foco na pintura abstrata, mas sem perder a essência da arte figurativa, a Exposição Heverton Crisóstomo, que carrega o mesmo nome do autor, está  em cartaz na Estação 4 Cantos Galeria & Café, na cidade alta de Olinda. No acervo, 14 telas que remontam seres, lugares e natureza morta, além de caixas, camisetas, almofadas, cartão-postal e quadros em miniatura assinados pelo artista plástico.

A exposição é aberta ao público. O trabalho de Crisóstomo integra o projeto Arte Nos Quatro Cantos e pode ser apreciado de segunda a sábado, a partir das 11h, até o dia 30 de junho.  

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Paralelamente à exposição, a galeria irá sediar a oficina de pintura intitulada Exploração da arte abstrata e exercício criativo, que será ministrada pela artista plástica Celene Muniz. O curso tem carga horária total de 9 horas-aula e é destinado a iniciantes e veteranos. As aulas serão divididas em duas turmas: uma nos dias 2 e 3 de junho, e outra nos dias 5 e 6 de junho. O investimento é de R$ 280, com material incluso e coffee break.

Serviço

Exposição Heverton Crisóstomo

Segunda  | 11h às 18h

Terça a Sábado  | 11h às 21h

Domingo| 11h às 22h

Estação Quatro Cantos Galeria & Café (Rua Prudente de Moraes, 440 -  Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

(81) 3429 7575

A Pinacoteca do Instituto Ricardo Brennand reabre a Exposição Paisagens Brasileiras, que compõe a coleção particular do industrial Ricardo Brennand. A mostra reúne obras de renomados pintores como Nicolao Antônio Facchinetti, Giovanni Battista Castagneto e Benedito Calixto de Jesus, que chegaram ao Brasil após a abertura dos portos em 1808.

O pintor Nicolao Antônio Facchinetti é um dos destaques da exposição com 11 telas nas quais o artista retrata a evolução da paisagem brasileira do século 19.  Entre as obras expostas, o óleo sobre madeira intitulado Floresta Virgem (Teresópolis - 1832), os óleos sobre tela do Porto do Rio de Janeiro (1890) e vista de Santa Rosa de Niterói (1892).

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Além destas, mais de duzentas telas, de outros artistas, entre óleos, gravuras e desenhos retratando as paisagens do Recife, Olinda, Rio de Janeiro, Porto de Santos e Salvador no século 19 e início do século 20. Além da natureza, as obras retratam também os tipos humanos, a flora e fauna do Brasil e os principais centros urbanos à época no país.

Serviço
Exposição Paisagens Brasileiras
Terça a domingo | 13h às 17h
Instituto Ricardo Brennand (Engenho São João, s/n - Várzea)
R$ 20 e R$ 10
(81) 2121 0352
 

A artista plástica pernambucana Mila Andrade leva para o espaço da Batataria Santa Clara, nos Aflitos, a exposição Rio. A mostra traz quadros pintados na técnica do Batik e inspirados nas belezas naturais da cidade do Rio de Janeiro. 

Ao todo, são 15 telas em acrílico produzidas com a técnica do Batik, que consiste em desenhar com parafina quente sobre o eucatex e depois tingi-lo com cores variadas, o que torna cada obra única. Mila já tem mais de 20 anos de carreira e é uma das referências no Recife quando se trata da técnica milenar de estamparia, considerada Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2009. 

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Serviço

Rio de Mila Andrade

De segunda a sábado | 18h

Batataria Santa Clara (Rua Teles Jr, 489 - Aflitos)

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