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<p>Nesta segunda-feira (09), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre a pesquisa feita pela Folha de São Paulo mostrando como anda a popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Ele esmiúça alguns dados, comenta sobre o perfil dos eleitores e aponta as questões principais relacionadas aos dados publicados.</p><p>Outro destaque analisado é a pesquisa divulgada pela Veja na última sexta-feira (06) que mostra a atual projeção de uma eventual eleição. Nesta pesquisa Bolsonaro e Lula estão empatados tecnicamente. Oliveira comenta ainda sobre os números de aprovação de Sérgio Moro, que aparece como uma ameaça a reeleição de Bolsonaro em 2022, no caso de saída do governo, para virar candidato. &nbsp;</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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Nova pesquisa Datafolha mostra que parte da população voltou a ter uma expectativa positiva em relação à economia. Com isso, a perda de popularidade do governo do presidente Jair Bolsonaro, registrada nos últimos meses, parou de crescer. A taxa de aprovação da sua administração passou de 29% para 30% na primeira semana de dezembro, enquanto a de reprovação, que passou de 30% para 38% nos primeiros oito meses após a posse, ficou agora em 36%, ambos dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

O otimismo em relação à atividade econômica nos próximos meses aumentou para 43%, ante 40% em agosto e 50% no início do governo. Segundo o levantamento, a taxa de aprovação ao trabalho da equipe econômica do governo subiu de 20% para 25%, e a do combate ao desemprego foi de 13% para 16%.

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Foi contatado que essa melhora de percepção é maior entre os mais ricos do que nas camadas mais pobres da população, e também em relação aos índices de popularidade do governo. Para 55%, a crise que o Brasil atravessa deve demorar para acabar, e o País não voltará a crescer tão cedo. Já 37% acham que a crise será ultrapassada em meses.

Em relação ao combate à corrupção, a taxa de aprovação do governo caiu de 34% para 29%, enquanto a de reprovação subiu de 44% para 50%. Para a Cultura, a aprovação caiu de 31% para 28% e os que avaliam o governo como péssimo/ruim nessa área oscilaram de 33% para 34%, e os que consideram regular, de 32% para 34%.

A nota média atribuída pelos entrevistados ao presidente foi de 5,1, a mesma de agosto, em uma escala de zero a dez, indica a sondagem. Para 28% dos entrevistados, na maioria das vezes Bolsonaro não se comporta como o cargo de presidente da República exige, e, em algumas situações, para 25%. Outros 28% acham que ele nunca se comporta adequadamente.

Segundo o Datafolha, 43% da população diz que nunca confia no que Bolsonaro fala; 37% acham que suas declarações só merecem credibilidade às vezes; e 19% dizem sempre acreditar no que ele fala.

Sobre a imagem do Brasil no exterior, 39% acham que piorou um ano depois que Bolsonaro assumiu a Presidência; 25% dizem que o prestígio ficou igual; e 31% afirmam que ele melhorou.

O Datafolha entrevistou 2.948 pessoas em 176 municípios na quinta-feira (5) e sexta-feira (6). As entrevistas foram feitas pessoalmente em locais de grande circulação.

 A popularidade do presidente da França, Emmanuel Macron, subiu cinco pontos após a cúpula do G7 em Biarritz, no fim de agosto, e chegou ao mesmo patamar de setembro de 2018.

Segundo pesquisa realizada pelo instituto Kantar para o jornal Le Figaro, 32% dos entrevistados aprovam a gestão Macron, alta de cinco pontos percentuais em relação a julho. Outros 66% reprovam o presidente, queda de três pontos na comparação com o último levantamento.

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Com isso, Macron consegue se desmarcar da impopularidade que permeou todo o mandato de seu antecessor, o socialista François Hollande, que no segundo ano de gestão era aprovado por apenas 13% do eleitorado.

Na avaliação do Figaro, um dos fatores que explicam o crescimento da popularidade do presidente é a cúpula do G7 em Biarritz. Na ocasião, Macron adotou um discurso crítico ao governo Bolsonaro por conta das queimadas na Amazônia e desafiou Donald Trump ao receber o chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif, como convidado.

Da Ansa

<p>No podcast desta segunda-feira (02), o cientista político Adriano Oliveira analisa a mais recente pesquisa do Datafolha, disponibilizada hoje (02) e que mostra que o presidente está com 38% de reprovação e 29% de aprovação, ficando 30% dos entrevistados acreditando que o governo seja regular. Adriano destaca que essa reprovação ainda não é uma tragédia, mas o pode ser no futuro, principalmente quando se avalia o crescimento da reprovação, que em abril era de 23%.&nbsp;</p><p>Avaliando o primeiro ano de governo dos últimos presidentes (Dilma, Lula e FHC), Bolsonaro é o que tem o maior índice de rejeição no mesmo período.&nbsp;</p><p>Para Adriano, o presidente se mostra incerto quanto ao seu estilo pessoal (interferência em instituições, enfrentamento de ambientalista e de Macron, entre outros), o que pode ser um dos motivos de ameaça a sua popularidade. A falta de agenda social no seu governo pode ser apontado como outro motivo para o aumento da reprovação, uma vez que são os mais pobres que rejeitam o governo. O cientista aponta que o presidente precisa mudar o seu estilo para recuperar popularidade.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (26) pelo instituto MDA em parceria com a CNT sobre a avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem causando repercussão no meio político porque os dados mostraram uma grande queda na popularidade do líder brasileiro.

Um total de 39,5% dos entrevistados avaliaram como ruim ou péssimo a gestão de Bolsonaro frente à Presidência da República. O número representa um aumento de mais de 20 pontos comparado ao índice de fevereiro, que era de 19%.

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De acordo com a cientista política Sofia Trajano esse alto número trazido seis meses depois representa uma fraqueza ao governo, que vem se envolvendo em uma polêmica atrás da outra, seja com medidas impopulares, seja com afirmações fortes.

“Estamos frente a um governo sem filtro e que não mede o que fala e o que faz. Essas ações fazem com que, principalmente, o eleitor que se considera isento se posicione de alguma forma. Não há como precisar quem expressou voto negativo ao governo, mas na política entendemos que a probabilidade é que esses novos mais de 20 pontos de pessoas contrárias e Bolsonaro seja justamente de quem se posiciona numa zona de isenção”, explica Trajano.

A pesquisa também apontou que houve um crescimento na reprovação do desempenho pessoal do presidente. Em fevereiro o número era de 28,2%, agora os que avaliaram de forma negativa somam um total de 53,7%. Já a taxa de aprovação caiu de 57,5% para 41%.

“Esses novos dados podem também muito ter a ver com as polêmicas de Bolsonaro que ganharam repercussão negativa no âmbito nacional e internacional. Num curto espaço de menos de um mês temos o exemplo de Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e das queimadas na Amazônia. São assuntos gravíssimos que, de alguma maneira, o presidente trata com certo desdém. Sua popularidade cai bruscamente fora do país, mas também perde força entre os brasileiros”, detalha a cientista política Sofia Trajano.

Bolsonaro vê sua popularidade entre os brasileiros caindo dia após dia em uma marcação temporal que pode ser muito prejudicial para seu futuro frente ao Planalto. São apenas sete meses de governo que já representam um forte desgaste à sua imagem no Congresso Nacional e nas arquibancadas políticas país afora. Seguindo esse caminho, as eleições de 2022 podem representar um risco à sua reeleição. 

“Na história do Brasil tivemos alguns presidentes impopulares. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) é um exemplo. Mas ela sofreu um desgaste acumulado de anos de liderança do PT. Com Bolsonaro é diferente sua crescente rejeição é oriunda exclusivamente de suas medidas. Os aliados e apoiadores aos poucos começam a se dissipar e, em 2022, o cenários de incerteza só aumentam. Ainda é cedo para fazer uma projeção, mas o que se sabe é que é urgente que o presidente mude sua postura enquanto chefe de estado”, pontua Sofia Trajano.

Para a pesquisa do MDA/CNT, foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A mais nova queda na avaliação do governo Jair Bolsonaro é resultado da sua incompetente e despreparada atuação à frente do Palácio do Planalto. A avaliação é do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). Segundo levantamento realizado pelo Ibope e divulgado nesta quinta-feira (27), a aprovação do governo voltou a cair e chegou aos 32%, mesmo percentual dos que o rejeitam e consideram o seu mandato ruim ou péssimo. Na pesquisa anterior, aprovação era de 35%, e a reprovação, que subiu três pontos, de 27%. Esta é a pior avaliação da gestão Bolsonaro desde que o presidente assumiu. 

"O governo Bolsonaro não conseguiu dar nenhuma resposta aos anseios da população. O desemprego só aumenta, a economia segue ladeira abaixo. Enquanto isso, vemos o governo perdido em disputas internas, em escândalos de corrupção. A baixa popularidade do presidente é o resultado da sua própria incompetência", afirmou o senador. 

Ainda segundo o levantamento, a avaliação dos brasileiros sobre a maneira do presidente governar também piorou e os que desaprovam já são maioria, chegando a 48% da população. Na série histórica do Ibope, esta é a primeira vez em que o porcentual de entrevistados que desaprovam o governo Bolsonaro é maior do que a quantidade de pessoas que aprovam a gestão (46%).

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A confiança do brasileiro no governo também diminuiu e 51% dizem não confiar no governo, contra 46% que dizem confiar. A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 26 de junho. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

Para Humberto, a queda na popularidade do governo também tem impactado nos resultados econômicos. Também nesta quinta-feira, o Banco Central reduziu sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2% para 0,8%. Na avaliação do próprio BC, o recuo dos indicadores de confiança de empresas e consumidores tem interferido negativamente e também é destaque o alto nível de ociosidade dos fatores de produção. 

"O que a gente vê é uma paralisia como nunca vimos antes. Com seis meses de governo, Bolsonaro conseguiu destruir a economia brasileira de uma maneira que levaremos anos para nos recuperar. É um governo que se preocupa demais com a tomada de três pinos, e de menos com a população, que segue sofrendo com os efeitos desastrosos desse desgoverno. Sem dúvida, Bolsonaro é o pior presidente da história deste país", afirmou Humberto.  

*Da Assessoria de Imprensa 

 

A reforma da Previdência tem sido o foco do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a dedicação da gestão federal ao tema não tem agradado alguns governadores, como o de Alagoas, Renan Filho (MDB). Na avaliação do emedebista, o país “não pode parar esperando só a reforma da Previdência” e precisa “diversificar a agenda” para retomar o crescimento.  

“O que não pode é ter uma agenda única, um samba de uma nota só. Precisa ter mais coisas para retomar o protagonismo”, disse o governador alagoano ao conversar com a imprensa, nessa sexta-feira (24) durante agenda no Recife.

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“O Brasil não pode ficar só esperando pela reforma, porque isso é angustiante, traz desesperança para o cidadão, sobretudo para os desempregados. A gente precisa ter uma agenda que inclua quem está fora do mercado de trabalho, ou seja, diversificar a agenda para que o país sinta que pode voltar a crescer”, acrescentou.

Renan lembrou, inclusive, que ele e os gestores estaduais da região Nordeste são favoráveis e sabem da necessidade de uma reforma da Previdência, mas sem “a retirada de direitos dos mais pobres”.

Nessa sexta, quando esteve com os governadores nordestinos, Jair Bolsonaro pediu apoio deles para a aprovação do texto que muda as regras da aposentadoria.

Popularidade e governo Bolsonaro

O Nordeste, de acordo com pesquisas recentes, é a região que mais rejeita o governo do presidente Jair Bolsonaro. Ao ser indagado se a visita de Bolsonaro ao Recife e o anúncio de acréscimo de R$ 4 bilhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), ainda em 2019, ajudaria na reversão da popularidade do presidente, Renan ironizou.

“Não é muito fácil reverter impopularidade não”, disparou. “Popularidade não se relaciona muito com dinheiro. Se relaciona mais com capacidade de liderar, gerar esperança para o Nordeste”, completou o governador.

Para Renan Filho, Bolsonaro “não tem acertado muito até agora”.

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, mostrou respeito e alinhamento à orientação do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante sua participação no Brazil Conference em Harvard e MIT e defendeu que Bolsonaro é "muitas vezes tão criticado, muitas vezes tão pouco compreendido".

"Para Bolsonaro, moldar o futuro é a suprema arte de um governo. A visão do presidente é muito clara: ele está trabalhando para as próximas gerações e não para as próximas eleições", disse Mourão. "Ele tem firme que em primeiro de janeiro de 2023, quando entregarmos nosso bastão, o País deverá estar com suas reformas prontas, com a base em condições para que então tomemos o rumo para aquilo que tem que ser nosso destino manifesto."

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O vice-presidente também ressaltou que os brasileiros no futuro merecem viver as quatro liberdades manifestadas pelo presidente democrata Franklin D. Roosevelt em 1941: liberdade de expressão, religiosa, do medo e de não ser submetido à vontade de ninguém.

O vice-presidente também apontou que parcela da classe política no Brasil atua com "a lógica do século 19", na qual avalia que grande parte das decisões de governo precisa fazer parte da Constituição. "O Supremo Tribunal Federal julga tudo: do alfinete ao foguete."

Neste domingo, ele também minimizou a queda de popularidade dizendo que o "Executivo não tem varinha de condão". "Vejo naturalmente essa queda inicial na popularidade", afirmou Mourão. O vice-presidente disse que há uma "ansiedade" muito grande por parte da sociedade e que sabe que as pessoas clamam por mudanças.

O levantamento indicou que 30% dos brasileiros consideram a gestão do presidente Bolsonaro ruim ou péssima, enquanto com Dilma Rousseff o índice foi de 7%, Lula, 10%, FHC, 16%, Itamar Franco, 11%, e Fernando Collor, 19%. A fatia dos que avaliam a gestão de Bolsonaro como ótima ou boa é de 32% e, regular, de 33%.

O YouTube Rewind 2018, a revisão anual dos destaques da plataforma, tornou-se o vídeo mais odiado do serviço, com quase 10,1 milhões de pessoas marcando que não gostaram da publicação - cerca de 82% dos espectadores.

Antes, o vídeo mais rejeitado da plataforma era o clipe da canção de 2010 de Justin Bieber, "Baby", que detém 9,8 milhões de dislikes. "Justin deve estar se sentindo tão aliviado agora", comentou um usuário, cujo comentário rapidamente atraiu mais de mil pessoas.

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O vídeo do YouTube Rewind 2018 foi amplamente criticado por não apresentar alguns dos artistas mais populares do site, como Logan Paul e PewDiePie, e por ignorar eventos significativos de cultura na web.

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Uma das cenas que marcaram o jogo entre Brasil e Costa Rica, pela primeira fase da Copa do Mundo da Rússia, foi a queda do técnico da seleção brasileira, Tite, durante a comemoração do gol de Phellippe Coutinho. Um gif feito com o momento foi compartilhado nas redes sociais pelo marqueteiro do presidente Michel Temer (MDB), Elsinho Mouco, para fazer uma analogia com a popularidade do emedebista. 

Na postagem, Elsinho afirma que, assim como o responsável pelo time brasileiro, Temer “também vai se levantar quando forem reconhecidos os gols do seu governo”. O texto é acompanhado, ainda, da hashtag "Bora Temer", utilizada pelo marqueteiro como uma espécie de contraponto ao famoso “Fora Temer”. 

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A falta de popularidade de Temer, que está no comando do Palácio do Planalto desde maio de 2016, é cada vez mais notável em pesquisas que aferem avaliações da gestão emedebista. De acordo com o último levantamento feito pelo Datafolha, o presidente amarga 82% de reprovação. O quadro leva Temer ao posto de presidente mais impopular desde a redemocratização. 

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"É a economia, estúpido!" A frase que virou "case" de marketing eleitoral nos Estados Unidos na disputa de 1992 soa como um dogma no Brasil, mas parece cada vez mais distante nas sondagens de opinião pública. O diagnóstico foi feito pelo presidente Michel Temer, que, em conversa com aliados, tem se queixado da baixa popularidade.

"Todo mundo diz que quem decide se o governo é bom ou ruim é a economia. Mas o Brasil está criando empregos, as coisas começam a melhorar e eu não ganho nenhum ponto, não mexo uma vírgula nas pesquisas", disse Temer ao deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente do Solidariedade, um dia antes de a Câmara derrubar a denúncia contra ele por obstrução da Justiça e organização criminosa.

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O presidente citou até os títulos de propriedade rural que o governo já entregou, desde meados do ano, ao lembrar que nem assim obteve mais apoio. Continua exibindo um dígito solitário, sempre na casa dos 3%.

A receita para aumentar o desempenho não tardou. "Você precisa ir na roça, só que sem gravata nem paletó. Não adianta ficar só nesses eventos com ar condicionado", sugeriu Paulinho. Mais do que depressa, o presidente vestiu o figurino de homem do campo e pediu para o deputado ajudá-lo a organizar visitas a assentamentos.

O esforço de Temer para ultrapassar a barreira de um dígito é acompanhado de uma ofensiva do governo nas redes sociais. Mas até uma foto do presidente ao lado de seu cachorro Thor - postada no Twitter, no último dia 15 - foi alvo de críticas implacáveis. Intitulada "Domingo de Carinho", a mensagem do peemedebista dizia: "A jornada é difícil, mas sempre há tempo para o Thor."

'Gente como a gente'

Usada por políticos de A a Z, inclusive pela presidente cassada Dilma Rousseff, a estratégia para suavizar a imagem de Temer e torná-lo "gente como a gente" até agora não deu certo. Sofrendo os efeitos da seca de Brasília, o Golden Retriever tinha fisionomia abatida. Seu dono, por sua vez, não escondia o desânimo.

Mesmo no Palácio do Planalto, muitos consideraram a ideia um desastre. Nos bastidores, o "fogo amigo" na equipe de comunicação continua até hoje. Com estilo formal e sem carisma, Temer apanha dia e noite nas redes sociais. Sem a segunda denúncia pela frente, porém, ele tentará vencer a crise política mostrando resultados na economia, em mais uma tentativa de conquistar aprovação e não chegar anêmico no ano eleitoral de 2018. Até agora, pesquisas em poder do Planalto indicam que a população não sente no bolso os efeitos da pífia melhora dos indicadores econômicos.

Sob o mote "Agora é Avançar", a nova propaganda do governo terá referência ao futebol, na linha "O campeão voltou". Tudo será reembalado para tirar do papel a teoria do craque de marketing político James Carville, autor da célebre frase "É a economia, estúpido!" na campanha de Bill Clinton à presidência dos Estados Unidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A popularidade da chanceler alemã, Angela Merkel, despencou 10 pontos percentuais no último mês, chegando a 59%, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10). Os dados, da ARD-Deutschland Trends, também apontaram uma queda de 4 pontos no índice de popularidade do candidato Martin Schulz, ex-presidente do Parlamento Europeu e que concorrerá nas eleições de setembro contra Merkel.

Hoje, ele está com 33% de aprovação. Toda a Europa aguarda com grande expectativa as eleições parlamentares na Alemanha, já que analistas apostam no país como o único capaz de evitar uma desintegração da União Europeia (UE) e conter o avanço da extrema direita e de movimentos nacionalistas que já despontaram em eleições em outras nações, como na França.

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Desde que anunciou sua candidatura, o social-democrata vinha quase empatado com Merkel nas pesquisas de intenção de voto. Mas o "efeito Schulz" durou pouco e o Partido Social Democrata (SPD) foi derrotado em todas as eleições regionais pelo União Democrata Cristã (CDU) da chanceler.

Uma internauta convidou o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para participar do seu casamento. De maneira inusitada, Vanessa Athayde e o noivo Bernand Guimarães, fizeram um ensaio fotográfico pré-wedding, como é conhecido no universo dos casamentos, e em uma das fotos exibiram uma placa com a pergunta: “Bolsonaro vem no meu casamento?”. A imagem foi publicada no comentário de uma das publicações da página oficial do deputado e pretenso candidato à Presidência da República. Vanessa pediu ajuda a outros fãs dele e viralizou. 

Além da resposta do parlamentar, diversos simpatizantes a ele parabenizaram o casal pela iniciativa e incentivaram Bolsonaro a participar do evento. A foto, inclusive, foi publicada por outras páginas que pregam a eleição do deputado como presidente. Diante da repercussão, Vanessa Athayde e Bernand Guimarães foram entregar o convite pessoalmente a Jair Bolsonaro, a quem ela chamou de “mito”. "A foto dispensa qualquer legenda, mas sim ele nos recebeu na casa dele. Esse mito mita mais a cada dia", disse Vanessa ao divulgar o encontro que teve com o deputado.

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O casamento de Vanessa Athayde e Bernand Guimarães será em novembro deste ano. Vanessa publicou a foto no dia 4 de agosto, no Rio de Janeiro, e o encontro aconteceu no dia seguinte. Jair Bolsonaro, no comentário da foto na rede social, prometeu estar presente caso tenha agenda disponível. Esta não é a primeira vez que o presidenciável é convidado para uma festa de seus fãs. Nos últimos tempos, ele tem inspirado festas de aniversários de crianças e adultos.

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A lua-de-mel do presidente da França, Emmanuel Macron, não durou muito depois de sua posse. Menos de três meses após a eleição, o energético mandatário viu sua popularidade despencar depois de anunciar cortes orçamentários, lançar uma reforma trabalhista divisiva e se engajando em uma disputa desgastante com o exército.

Uma série de pesquisas de opinião mostrou na semana passada que a porcentagem de franceses que estão satisfeitos com as políticas de Macron despencou. O instituto de pesquisa francês Ifop disse que "tirando Jacques Chirac em julho de 1995, um presidente recém-eleito jamais viu sua taxa de popularidade cair tão rápido durante o verão após a eleição.

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As pesquisas do Ifop, Harris Interactive, YouGov e Elabe mostraram que entre 36% e 54% dos entrevistados têm visões positivas do governo Macron, uma declínio ante levantamentos anteriores que também mostraram o apoio do presidente caindo desde que ele ganhou a eleição de maio com 66% dos votos.

A queda da aprovação surpreende, uma vez que há apenas dois meses Macron era visto como responsável por dar a França mais credibilidade após anos de temores com a segurança nacional e estagnação econômica. Agora, ele está sendo cada vez mais visto como ambicioso e inexperiente.

Jean-Daniel Levy, diretor da Harris Interactive, liga a queda da popularidade aos planos do governo de reduzir o auxílio de moradia a estudantes e ao início de uma reforma fiscal, que pretende ajudar trabalhadores de baixa renda, mas pode afetar os aposentados.

A imagem de Macron também foi atingida por um impasse com o comandante do exército por causa de cortes orçamentários. O general Pierre de Villiers renunciou e foi rapidamente substituído, mas alguns viram a disputa pública do mês passado como evidência das tendências autoritárias de Mácron.

Macron prometeu impulsionar os gastos militares para 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2025 como parte do comprometimento da França com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas o governo anunciou uma redução de 870 milhões de euros em gastos militares para este ano.

O governo também lançou reformas trabalhistas que foram centrais na promessa de campanha de Macron para impulsionar a economia francesa. As mudanças incluiriam a limitação de possíveis punições financeiras para companhias processadas por demitir funcionários e dar às empresas maior margem para estabelecer as regras de trabalho. Fonte: Associated Press.

O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (12) que não se preocupa com índices de popularidade. Após participar de solenidade no Palácio do Planalto, ele afirmou, em uma conversa com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que o foco é o crescimento econômico. "Não estou preocupado com popularidade. Minha preocupação é o crescimento do País, a minha preocupação é o Brasil", afirmou. "A ordem é a da frase 'Ordem e Progresso'", salientou.

As declarações de Temer foram feitas à reportagem logo após a reunião de balanço do primeiro ano de governo. Questionado sobre o tom da solenidade, de críticas diretas e indiretas aos governos passados, Temer disse, de forma descontraída, que não mudou o estilo, minimizando mudança de postura do governo no jogo político.

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Também descartou a adoção de um estilo "bateu, levou" daqui para a frente. "Não sou homem disso. Não há um ato na minha vida que possa levar alguém a dizer que sou do tipo 'bateu, levou'", completou. "Alguma vez bati em alguém? Nenhuma."

O evento contou com ministros e aliados na Câmara e no Congresso. A tônica da solenidade foi de mostrar uma visão "social" da atuação de Temer no primeiro ano. Durante a solenidade, o 1º vice-presidente do Senado, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse que Temer não faz um governo "populista".

O evento também teve por objetivo mostrar que as reformas previdenciária e trabalhista são fundamentais para o crescimento econômico e a geração de empregos.

Em seu discurso, Temer disse que as ações que têm tomado vão ajudar os "pobres", especialmente aqueles aposentados, estudantes e trabalhadores. Afirmou ainda que o desemprego é uma "herança" do tempo que chamou de período de "gastos descontrolados".

O núcleo político do Palácio do Planalto atribuiu o aumento da rejeição ao governo do presidente Michel Temer a uma combinação de fatores negativos, que vão da Operação Lava Jato à reforma da Previdência, passando pela alta do desemprego.

Auxiliares do presidente disseram, no entanto, que esse resultado já era esperado, uma vez que as medidas anunciadas pelo governo são duras, e não houve, até agora, impacto dos sinais de melhora na economia no bolso do trabalhador e a Lava Jato tem ocupado boa parte do noticiário.

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Auxiliares do peemedebista tentaram amenizar esse desempenho negativo mostrado pela pesquisa CNI/Ibope. A expectativa, segundo eles, é de que, com a reação da economia, no segundo semestre, a avaliação do governo vai melhorar.

Oficialmente, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou ontem que não comentaria a pesquisa sobre o governo.

Previdência. A reforma da Previdência é o tema mais lembrado pelos entrevistados em relação ao governo Temer, de acordo com a pesquisa divulgada ontem. Dos 2 mil entrevistados, 26% mencionaram o assunto - a reforma proposta é considerada crucial pelo governo para a retomada da economia. No levantamento de dezembro do ano passado, apenas 2% citaram o assunto.

Para os responsáveis pela pesquisa, os dados são reflexo da "maior exposição da população ao tema (Previdência) nos primeiros meses de 2017". O segundo tema mais lembrado pela população é a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção e desvios na Petrobrás (9%). Outros 5% citaram notícias sobre corrupção envolvendo o governo, mas sem especificar os casos.

Em seguida foram citadas notícias sobre manifestações no Brasil (4%). Os debates sobre mudanças na legislação trabalhista aparecem na sequência (3%). Também foram mencionados temas como a autorização de saques nas contas inativas do FGTS (2%) e a reforma do ensino médio (1%).

Impostos. Os impostos e as taxas de juros são os itens com a pior avaliação. Dos entrevistados, 85% desaprovam a carga tributária e 80%, as taxas de juros. Em seguida, aparecem as áreas de saúde (79%) e segurança pública (79%).

A desaprovação no combate ao desemprego chega a 77%. Em junho e setembro do ano passado, esse índice era de 67%.

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) com o instituto MDA divulgada nesta quarta-feira (15) mostra que 10,3% dos brasileiros entrevistados consideram positivo o governo do presidente Michel Temer, 44,1% avaliaram de forma negativa. Para 38,9%, o governo é regular e 6,7% não responderam ou não souberam opinar.

Na pesquisa divulgada em outubro passado, 14,6% avaliaram positivamente o governo e 36,7%, negativamente. Os que consideravam o governo regular somaram 36,1% e 12,6% não souberam opinar.

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Desempenho pessoal

Sobre o desempenho pessoal do presidente, 24,4% aprovam, 62,4% desaprovam e 13,2% não souberam opinar. O levantamento anterior indicava 31,7% de aprovação do desempenho pessoal de Temer e 51,4% de desaprovação.

A pesquisa divulgada hoje ouviu, de 7 a 11 deste mês, 2.002 pessoas em 138 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

No momento em que o governo acerta os detalhes finais para fechar um contrato de publicidade no valor de R$ 200 milhões, válido por cinco anos, conselheiros e aliados próximos ao presidente Michel Temer atribuem a falhas de comunicação do Palácio do Planalto um fator fundamental para a baixa popularidade da administração do peemedebista.

A avaliação é de que o presidente dialoga bem com sua base aliada no Congresso, mas não consegue se comunicar com a sociedade. Os erros listados por aliados de Temer vão de campanhas institucionais consideradas "desastradas" e pronunciamentos "superficiais" feitos pelo peemedebista até movimentos "erráticos" de ministros "voluntariosos".

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O diagnóstico é feito por integrantes do grupo de comunicação que prestava assessoria regular a Temer logo após o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, mas que se desfez após os primeiros meses de gestão do peemedebista.

"Após meia dúzia de reuniões, deu para perceber que aquilo que se discutia ali, ali mesmo morria, tragado pela autossuficiência dos comunicadores oficiais. Simplesmente desliguei-me do grupo", afirmou ao Estado o publicitário Chico Santa Rita, que foi um dos conselheiros de Temer.

Para o publicitário, o governo está tomando medidas estruturais importantes em pouco tempo, como as reformas trabalhista e da Previdência e o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas as avaliações públicas do governo seguem "ladeira abaixo" por causa comunicação, segundo ele, deficiente.

"Começou no momento em que o Temer foi confirmado (presidente) pelo Congresso e, simplesmente, fez um pronunciamento chocho à Nação. Era hora de ter feito um grande balanço, mostrando o tamanho da verdadeira herança maldita que herdava após os desgovernos do PT", afirmou Santa Rita.

Campanhas

No caso da reforma da Previdência, na avaliação do publicitário, a campanha oficial foi feita a partir de uma negação e uma ameaça. O slogan oficial é "Reformar para não acabar". "A situação pode ser verdadeira, mas o slogan traduz uma preocupação do status quo, não das pessoas", disse o ex-conselheiro do presidente.

Um dos casos mais lembrados por aliados do Planalto para ilustrar a falta de estratégia de comunicação foi a campanha "Gente boa também mata". Lançada pelo Ministério dos Transportes, a ação tentou mostrar que qualquer cidadão pode causar acidentes e até mortes se não respeitar as leis de trânsito.

A peça acabou suspensa por causa da repercussão negativa, principalmente nas redes sociais. "A ideia é boa, mas (a propaganda) foi mal feita", disse o marqueteiro Nelson Biondi.

Em caráter reservado, aliados e interlocutores de Temer também reclamam do "excesso de liberdade" na comunicação dos ministérios. Um dos casos mencionados envolve o atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Além de ser apontado como o responsável pela demora do Planalto em se manifestar no caso das rebeliões em presídios, o ministro já causou diversos constrangimentos ao governo.

Antes mesmo do impeachment de Dilma, por exemplo, Moraes causou desconforto ao confirmar que havia sido sondado para integrar o governo Temer. O episódio de maior desgaste, no entanto, ocorreu em setembro, quando Moraes "antecipou" a integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), em Ribeirão Preto (SP), uma nova etapa da Operação Lava Jato.

"Quando vocês virem (a operação) esta semana, vão se lembrar de mim", afirmou o titular da Justiça, na ocasião. No dia seguinte, a Polícia Federal prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. À época, Temer chegou a chamá-lo para explicações no Planalto e Moraes disse que foi mal interpretado. Procurado novamente pela reportagem, o ministro não se manifestou.

Jornada

Outro ministro que causou problemas foi Ronaldo Nogueira, titular do Trabalho. Depois de dizer que os trabalhadores teriam até 12 horas de jornada por dia, ele foi repreendido por Temer. O ministério teve de divulgar uma nota dizendo que a reforma trabalhista não elevaria a jornada semanal do trabalhador, mas ajustaria sua forma de cumprimento. "Um ponto fraco do governo é a comunicação com a sociedade. O governo ainda não conseguiu falar ao conjunto da sociedade a situação do País. Não conseguiu mostrar seu projeto", disse o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).

Na avaliação do governador, o diálogo do governo com a Câmara dos Deputados e com o Senado está "fluindo", mas com a sociedade há um déficit. "Tem muito chão para caminhar e mostrar para a sociedade o tamanho da crise em que estamos", afirmou Hartung. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta-feira (16) que não está preocupado com as avaliações iniciais de seu governo. A declaração foi dada durante almoço de confraternização com oficiais da Aeronáutica, Exército e Marinha.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou  mais cedo uma nova pesquisa de avaliação do governo. No levantamento, 46% dos entrevistados consideram a gestão Temer como ruim ou péssima, contra 13% que a julgam boa ou ótima e 35% que a classificam como regular.

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"O caminho certo que estamos trilhando nem sempre é o mais popular em determinado momento, mas nossa responsabilidade não é buscar aplausos imediatos, aprovação a qualquer preço. Nosso compromisso é desatar os nós que têm comprometido nosso crescimento econômico”, declarou o presidente, alegando estar “agindo com disciplina e seguindo regras já testadas e consagradas”.

Temer argumentou que poderia e teria sido mais confortável não apresentar propostas que dividem as opiniões durante os menos de dois anos que tem pela frente até deixar o cargo, mas os tempos, segundo o presidente, “exigem coragem”.

“Seria muito confortável para esse governante não se preocupar com o teto dos gastos públicos, com a reforma da Previdência. Poderia ficar comodamente instalado nas 'mordomias' da Presidência e nada patrocinar nesses dois anos. Não haveria embates, contrariedades e seguiria tranquilo. Mas os tempos exigem coragem para não ceder a soluções fáceis e ilusórias […] Não há mais espaços para feitiçarias. Imprimir dinheiro, maquiar contas, controlar preços. Estamos tratando de resolver nossos problemas de frente e se não o fizermos agora, o Estado quebra”, frisou Temer, defendendo a necessidade de medidas como a Reforma da Previdência e a PEC do Teto dos Gastos para tirar o país do “atoleiro da irresponsabilidade fiscal”.

Perante um auditório lotado de militares e parentes destes, Temer destacou a urgência do país superar as divisões internas e a atual crise econômica. E defendeu o fato de as carreiras militares terem ficado de fora do projeto de reforma da Previdência, que tramita na Câmara dos Deputados.

“Com muito acerto, mandamos o projeto para o Congresso excluindo os militares. Estamos constitucional e juridicamente corretos”, acrescentou o presidente.

De passagem pela capital pernambucana para uma reunião sobre a atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, comentou a última pesquisa pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (11) e afirmou que o Governo Federal não está preocupado com popularidade nesse primeiro momento. 

De acordo com a pesquisa, a parcela dos brasileiros que consideram o governo Michel Temer ruim ou péssimo saltou de 31% em julho para 51% em dezembro. Ainda segundo o levantamento, 34% consideram a atual gestão regular e 10%, boa ou ótima. O Datafolha ouviu 2.828 pessoas em 174 cidades brasileiras nos dias 7 e 8 de dezembro.

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Para o ministro da Defesa, a baixa popularidade é reflexo da situação crítica da economia brasileira. "O Michel Temer tem efetivamente dois meses e quatro meses de um governo interino. A situação que recebemos, sobretudo a econômica, é muito difícil. Essa popularidade vai ser conquistada ao longo do tempo", frisou.

Ainda conforme a pesquisa, 63% se disseram favoráveis à renúncia de Temer ainda neste ano para a convocação de novas eleições diretas antes de 2018. Outros 27% se disseram contra a renúncia do presidente, 6% se disseram indiferentes e 3% não souberam responder. Jungamnn explicou ainda que o momento é de colocar o Brasil no rumo certo para sair da crise econômica. 

Delação

No último sábado (10), a delação do ex-diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho atingiu Michel Temer. Ele disse que o presidente pediu, em 2014, R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht. Em 82 páginas, o executivo contou como a maior empreiteira do País comprou, com propinas milionárias, integrantes da cúpula dos poderes Executivo e Legislativo.

Segundo o delator, os R$ 10 milhões foram pagos em dinheiro vivo ao braço direito do presidente, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O dinheiro também teria sido repassado ao assessor especial do peemedebista, José Yunes, seu amigo há 50 anos.

Para o ministro da Defesa, a lista foi ilegalmente vazada e é preciso mais cautela para que a Justiça prevaleça. "Temos que esperar esse processo seja homologado e haja o direito de defesa daqueles que estão nela. Se é que essa lista é real", comentou Jungmann. 

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