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O governo do presidente Jair Bolsonaro age para conter os danos com a CPI da Covid no Senado, que teve sua instalação determinada pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta, 8. Uma das estratégias, segundo o Estadão ouviu de aliados do Palácio do Planalto, será convencer senadores a retirar assinaturas de apoio ao funcionamento da comissão, o que pode inviabilizá-la. Caso não obtenha sucesso, a ideia é ampliar o escopo e colocar governadores e prefeitos no alvo, além do próprio ministro Luís Roberto Barroso, que ordenou a instalação da comissão.

Na manhã desta sexta-feira, 9, Bolsonaro atacou o magistrado, acusando-o de promover "politicalha" e de "militância política" para desgastar seu governo. Ele também cobrou a abertura de processos de impeachment contra ministros da Corte.

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Barroso determinou que o Senado instale uma CPI para investigar ações e omissões da gestão Bolsonaro no combate à pandemia. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), criticou a decisão, mas afirmou que vai obedecer a determinação e ler o requerimento de instalação da CPI na semana que vem.

A criação da CPI da Covid preocupa o Palácio do Planalto por aprofundar o desgaste do governo em um momento de queda de popularidade de Bolsonaro e de agravamento da pandemia. Uma vez criada, a comissão poderá convocar autoridades para prestar depoimentos, quebrar sigilos telefônico e bancário de alvos da investigação, indiciar culpados e encaminhar pedido de abertura de inquérito para o Ministério Público.

Alguns cenários são discutidos no momento. Pacheco ainda pode recorrer da liminar antes de ler o requerimento que cria oficialmente a CPI. Nesta quinta, ele afirmou que iria avaliar essa possibilidade com os advogados da Casa.

Outro fator que pode impedir o início dos trabalhos é a retirada de assinaturas do pedido de CPI. Atualmente, são 32 senadores apoiando. Para inviabilizar a comissão, o Planalto precisa convencer ao menos seis parlamentares a retirarem seus nomes. O mínimo necessário é 27.

Mesmo com a instalação da CPI, o governo também avalia que pode evitar que a oposição obtenha maioria no colegiado, a ser formado por 11 titulares e sete suplentes. As vagas são distribuídas conforme o tamanho das bancadas. Assim, o MDB, partido dos líderes do governo Fernando Bezerra (PE) e Eduardo Gomes (TO), deve ter o maior número de assentos.

Além disso, senadores defendem abertamente a inclusão de práticas adotadas por prefeitos e governadores no escopo da apuração, argumentando que verbas federais para o enfrentamento da covid-19 foram encaminhadas a Estados e municípios, motivo pelo qual esses entes devem ser igualmente investigados. A estratégia seria uma forma de dividir o foco.

"Talvez esse seja o principal objeto da CPI. Fatalmente, vai envolver Estados. Qualquer medida de apuração de transferência de recursos do governo federal vai cair nos governos estaduais e municipais", afirmou o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF), que é próximo ao governo. "Verba federal sendo utilizada de forma errada por prefeito não vai entrar? Se envolve verba federal, vai terminar envolvendo tudo", afirmou o senador Otto Alencar (PSD-BA).

Ofensiva contra Barroso

No Senado, Barroso tem sido criticado por ter determinado individualmente a instalação da CPI. Vice-líder do governo, o senador Carlos Viana (PSD-MG) passou a coletar apoio para iniciar uma investigação contra o ministro do Supremo

A ideia é criar uma outra CPI para apurar a decisão de Barroso e até apresentar um pedido de impeachment contra o ministro. Os senadores são responsáveis por analisar os processos contra integrantes da Corte.

"Vou apresentar um pedido de CPI para investigar a interferência entre Poderes. Se houver crime de responsabilidade pode ser feito pedido de impeachment", afirmou Viana ao Estadão/Broadcast. Ele negou que esse seja um pedido do Palácio do Planalto. "É uma decisão minha e de vários senadores. Não falei hora nenhuma com o Planalto sobre o assunto."

A exemplo da comissão sobre a covid-19, a CPI contra Barroso depende de 27 assinaturas e de decisão de Pacheco para ser iniciada. "Depois da liminar, por que (Pacheco) se recusaria?", questionou Viana.

Nesta quinta, o presidente do Senado classificou a decisão do ministro do STF como "equivocada" e avisou: "evocará precedentes absolutamente inadequados para o momento do País."

"Ele quis dar um tapa no Senado, no colegiado como um todo. Quando ele foi indicado para ter o voto dos senadores, ele não faria isso. Não foi uma decisão jurídica, foi uma decisão política", afirmou Otto Alencar à reportagem. Apesar de ter assinado o requerimento da CPI, o senador do PSD critica a decisão de Barroso e argumenta que este não seria o momento para a investigação. Apesar disso, ele nega retirar a assinatura.

Em nota divulgada nesta sexta, 9, o Supremo Tribunal Federal reagiu ao presidente Jair Bolsonaro, que acusou o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, de 'militância política' em razão da ordem para abertura da CPI da covid-19. A corte máxima do País afirmou que seus integrantes tomam decisões conforme a Constituição e ressaltou que, dentro do Estado Democrático de Direito, questionamentos sobre as mesmas devem ser feitos no âmbito dos processos, 'contribuindo para que o espírito republicano prevaleça'.

Após o duro revés sofrido pelo governo, o presidente não só acusou Barroso de 'politicalha', mas também afirmou que falta "coragem moral" ao ministro por não ordenar a abertura de processos de impeachment contra integrantes da Corte. Como mostrou o Estadão, ao falar com apoiadores, na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro adotou um tom ainda mais duro, e acusou o magistrado de promover uma "jogadinha casada" com a oposição ao seu governo.

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Dada no final da tarde desta quinta, 8, a decisão de Barroso atendeu a pedido formulado pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) que contestavam a inércia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que segurou por 63 dias o requerimento pelo início da investigação. O presidente do Senado prometeu cumprir a decisão.

"É certo que a definição da agenda e das prioridades da Casa legislativa cabe ao presidente da sua mesa diretora. No entanto, tal prerrogativa não pode ferir o direito constitucional do terço dos parlamentares à efetivação criação da comissão de inquérito", observou o ministro na decisão.

O pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia foi protocolado em 4 de fevereiro, com a assinatura de 32 parlamentares - mais do que o mínimo de 27 que deve ter para ser apresentado à mesa. O grupo denuncia uma atuação 'sistemática' do governo, violando os direitos fundamentais básicos à vida e à saúde da população brasileira.

Ao determinar a abertura da CPI da covid-19, Barroso se cercou de precedentes do Supremo relacionados à CPI dos Bingos e à do Apagão Aéreo, abertas no governo Luís Inácio Lula da Silva. Em ambos os casos, a relatoria ficou a cargo do ministro Celso de Mello, que se aposentou no ano passado e deu lugar ao primeiro ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Kassio Nunes Marques.

'Desrespeitosas, ofensivas e inadmissíveis'

As declarações de Bolsonaro sobre Barroso também provocaram reação do Grupo Prerrogativas, que classificou as falas do presidente como 'desrespeitosas, ofensivas e inadmissíveis'. "O chefe do Executivo tem o dever de agir institucionalmente na construção de uma relação harmônica entre os Poderes, sendo intolerável que se comporte de modo atrabiliário no exercício desta nobre função", afirmou o conjunto de advogados em nota.

O grupo apontou que a decisão de Barroso é 'indiscutível' à luz da Constituição Federal e de precedentes do próprio STF. Os advogados explicam que o presidente do Senado não tem poderes discricionários para impedir a instalação de CPIs, ao contrário do que ocorre nos casos de abertura de um processo de impeachment.

"Se o presidente Jair Bolsonaro, por má compreensão do direito ou por receio das investigações parlamentares, entendeu ser oportuno criticar essa decisão, deveria tê-lo feito em termos compatíveis com a dignidade do mandato que exerce. A crítica a decisões judiciais é admissível nos Estados Democráticos de Direito. O que não se admite é o exercício da Presidência da República para hostilizar ministros da Suprema Corte do País, com propósitos autoritários e ofensivos à institucionalidade do país", registrou o grupo em nota.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DO STF

O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país.

Danilo Gentili passou por um grande susto no último domingo (4). Após tomar uma medicação da qual é alérgico, o apresentador do The Noite teve uma forte reação e ficou com o rosto desfigurado. Ele precisou ficar em observação no hospital e quase foi intubado. Pelo Instagram, ele explicou aos fãs o que aconteceu e aproveitou para deixar uma mensagem de fé. 

Em dois vídeos, Gentili contou que passou por momentos difíceis após ingerir uma medicação da qual é alérgico. Seu corpo inchou bastante, por conta da reação ao remédio, e ele ficou desfigurado. O apresentador também precisou ir ao hospital e quase foi intubado. “Eu sou alérgico, começou a dar choque anafilático, meus olhos começaram a inchar muito, minha traqueia começou a inchar muito. Foram momentos bem tensos. Fiquei em observação. Agora está melhor. Tive um período tenso, se minha traqueia não regredisse, eu ia precisar ser intubado. E, se fosse intubado, isso é um risco gigantesco para mim, porque eu não posso tomar remédio. E poderia ser uma situação complicadíssima, poderia ir para o saco”.

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Mas, apesar do susto, o apresentador demonstrou ser um homem de grande fé e aproveitou o contexto da Páscoa para deixar uma mensagem. “Quando pensei que poderia ir pro saco, tive paz. Porque eu lembrei em quem eu tenho crido. E eu lembrei, porque ele vive, eu também viveria. Eu lembrei que, por causa dele, ainda que eu morresse, eu viveria. Essa é a certeza da minha fé. Ainda é Páscoa em como essa é coisa mais preciosa que eu tenho, estou compartilhando com vocês. Busque essa vida e você nunca morrerá”.

A crise militar aberta pelo presidente Jair Bolsonaro com a abrupta troca de comando no Ministério da Defesa e na cúpula das três Forças Armadas foi recebida com silêncio nos meios diplomáticos. Estados Unidos, União Europeia e Argentina, antigos parceiros de quem o atual governo se afastou (no caso dos EUA, recentemente, após a posse de Joe Biden), evitaram se manifestar sobre o episódio.

O jornal O Estado de S. Paulo procurou ouvir representantes dos governos e parlamentares dos EUA, da França e da Argentina sobre a crise. A reação mais comum foi a de evitar envolvimento com o tema. No governo americano, a avaliação é de que se trata de um tema de repercussão doméstica, sobre o qual não se deve tirar conclusões precipitadas.

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No Congresso dos EUA, os Democratas aliados do presidente Joe Biden se dividem em duas alas. Os expoentes da esquerda do partido veem com preocupação os gestos de Bolsonaro e temem uma ruptura antidemocrática. Já os parlamentares centristas, mais próximos ao presidente, defendem que a tentativa de politização das Forças Armadas deve ser acompanhada sem sobressaltos por parte de Washington, e com a consciência de que a resistência da própria cúpula militar a esses esforços é um sinal positivo.

No Conselho de Segurança Nacional e no Departamento de Estado, assessores se limitam a dizer que "estão cientes dos acontecimentos no Brasil" e "apoiam as instituições democráticas". Mesmo porque, segundo um experiente assessor parlamentar do Capitólio, Washington não tem tempo para lidar de perto com duas crises simultâneas no Hemisfério Ocidental.

E, apesar de as questões brasileiras repercutirem nos EUA, todos os olhares de quem acompanha a política externa na América Latina estão voltados ao impasse com o fluxo de imigrantes da América Central na fronteira americana com o México.

O governo argentino, que se manifestou prontamente quando houve crises militares em países como Bolívia e Equador, desta vez se resguardou. Em uma reunião em que o Brasil foi mencionado, o ministro das Relações Exteriores, Felipe Solá, disse que não há motivo para alarme e que se trata de uma questão interna. No Ministério do Interior, a preocupação maior não é com os militares brasileiros, mas com a crise sanitária relacionada à pandemia de Covid-19.

Ex-vice-presidente da Argentina e atual integrante da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Julio Cobos, da opositora UCR, lamentou que o Brasil esteja vivendo "momentos complexos" e observou que "a militarização do poder civil traz consigo uma série de perigos que nossa região conhece muito bem".

França

Presidente do grupo de amizade França-Brasil da Assembleia Nacional francesa e integrante do partido governista A República em Marcha (centro), a deputada Anne Blanc disse que considera a crise entre oficiais das Forças Armadas com o governo brasileiro ao mesmo tempo "inquietante" e "tranquilizadora". "Inquietante porque a gente não sabe as razões que levaram a essas demissões, com o risco aumentado de um golpe militar como o que o Brasil conheceu há exatos 57 anos. O lado tranquilizador é que, finalmente, alguns militares não querem ser associados à política de Bolsonaro."

A senadora do Partido Comunista Francês (PCF) Laurence Cohen, presidente do grupo interparlamentar França-Brasil, disse ter ficado surpresa com os acontecimentos em Brasília.

"O Brasil passa por um momento crítico, com a crise sanitária, e Bolsonaro, com uma sensação de perda de controle dentro do próprio governo, demitiu os ministros, especialmente o da Defesa, como uma tentativa de retomar o poder, para mostrar que era ele quem mandava no jogo. Mas ele não esperava as demissões dos três oficiais e eu tenho a sensação de que Bolsonaro sai enfraquecido desta história", afirmou Laurence.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) usaram o Twitter, nesta quarta-feira (31), para reagir às manifestações de comemoração aos 57 anos do início da ditadura militar no Brasil. O assunto está entre os mais comentados das redes sociais e foi tema, inclusive, de fala de autoridades brasileiras como o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB).

Para o ministro Gilmar Mendes, não há o que exaltar de um golpe que culminou em anos de violência. 

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“O dia 31/03 não comporta a exaltação de um golpe que lançou o país em anos de uma ditadura violenta e autoritária. Ao contrário: é momento de exaltar o valor da nossa democracia conquistada com suor e sangue. Viva o Estado de Direito”, escreveu Mendes acompanhado de ‘#DitaduraNaoSeComemora’.

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Novas Gerações

Também ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso também falou sobre o assunto e deixou um recado para “as novas gerações”, as quais ele acredita que são as únicas que podem negar a ditadura. 

“PARA AS NOVAS GERAÇÕES: Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias”, listou o magistrado.

Segundo Barroso, na época, “os jornais eram publicados com páginas em branco ou poemas. Os compositores tinham que submeter previamente suas músicas ao departamento de censura. A novela Roque Santeiro foi proibida e o Ballet Bolshoi não pôde se apresentar no Brasil porque era propaganda comunista”.

Além disso, o presidente do TSE esclareceu que durante o regime militar “as regras eleitorais eram manipuladas”. “Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade. Apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina”, argumentou.

A nova troca no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, formalizada na esteira na mini-reforma ministerial do presidente Jair Bolsonaro, que substituiu a chefia de seis pastas em uma tacada só nesta segunda-feira, 29, começou a provocar as primeiras reações à escolha do delegado da Polícia Federal Anderson Torres como substituto de André Mendonça - que foi remanejado de volta para a Advocacia Geral da União (AGU).

Em nota conjunta endereçada a Bolsonaro, deputados da chamada 'bancada da bala' se uniram a onze entidades representativas de profissionais da Segurança Pública para criticar a nomeação, já oficializada no Diário Oficial da União. O grupo diz que, enquanto foi secretário de Segurança Pública do governo do Distrito Federal e chefe de gabinete do ex-deputado do PSL Fernando Francischini na Câmara, o novo ministro demonstrou 'atuação parcial'.

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"Neste sensível momento de crise que o país e o mundo se encontram, a busca de uma gestão harmoniosa, valorizando inclusive as categorias que sempre estiveram em Vossa base de apoiamento, se faz uma medida necessária para a prevalência da boa ordem, e a busca do progresso", diz um trecho do texto.

O deputado Capitão Augusto (PL-SP), presidente do bloco parlamentar e um dos nomes que subscreve a nota, negou que a bancada tenha sido consultada sobre a indicação.

Em lado oposto, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), onde Torres foi diretor de assuntos legislativos, e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) elogiaram o novo ministro.

"O delegado Anderson Torres reúne as qualidades necessárias para ocupar o cargo", disseram. "A experiência e conhecimento amealhado à frente de uma das principais secretarias de Segurança do País certamente ajudarão o novo ministro a alcançar também na área federal bons resultados, por meio de coordenação efetiva entre os membros da federação e com a adoção de medidas que fortaleçam e garantam a atuação republicana das instituições de Estado", acrescentaram.

Torres é próximo ao ex-secretário-geral da Presidência, Jorge Oliveira, nomeado por Bolsonaro para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e do ex-deputado federal Alberto Fraga, além de ter cultivado relações pessoais com os filhos do presidente, o senador Flávio (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo (PSL-SP). No final de 2019, chegou a ser cotado para assumir o comando da Polícia Federal no lugar de Maurício Valeixo, pivô da demissão de Sérgio Moro, mas teve o nome vetado pelo então ministro.

A senadora Katia Abreu (PP-TO) chamou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, de "marginal" em uma resposta dura à acusação do chanceler de que a senadora teria defendido interesses da China durante um almoço entre os dois. Kátia disse que Ernesto "insiste em viver à margem da boa diplomacia" e "à margem da verdade dos fatos" e cobrou a demissão do ministro.

"O Brasil não pode mais continuar tendo, perante o mundo, a face de um marginal. Alguém que insiste em viver à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, à margem do equilíbrio e à margem do respeito às instituições. Alguém que agride gratuitamente e desnecessariamente a Comissão de Relações Exteriores e o Senado Federal", escreveu a senadora em nota distribuída à imprensa neste domingo, 28.

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Mais cedo, Ernesto fez uma postagem nas redes sociais sobre o conteúdo de uma conversa reservada com a senadora durante um almoço no Itamaraty, insinuando que ela teria defendido interesses da China, especificamente na questão do mercado de 5G de telefonia.

"Em 4/3 recebi a senadora Kátia Abreu para almoçar no MRE. Conversa cortês. Pouco ou nada falou de vacinas. No final, à mesa, disse: "Ministro, se o senhor fizer um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado." Não fiz gesto algum", escreveu Ernesto em sua conta no Twitter neste domingo. "Desconsiderei a sugestão inclusive porque o tema 5G depende do Ministério das Comunicações e do próprio Presidente da República, a quem compete a decisão última na matéria".

Katia considerou uma "violência" resumir o conteúdo da conversa em um tuíte. "É uma violência resumir três horas de um encontro institucional a um tuíte que falta com a verdade. Em um encontro institucional, todo o conteúdo é público. Defendi que os certames licitatórios não podem comportar vetos ou restrições políticas", afirmou a senadora.

A parlamentar disse ter alertado "esse senhor" dos prejuízos que um veto à China na questão 5G poderia dar às nossas exportações, especialmente para o setor do agronegócio. "Defendi também que a questão do desmatamento na Amazônia deve ser profundamente explicada ao mundo no contexto da negociação para evitar mais danos comerciais ao Brasil".

"Se um Chanceler age dessa forma marginal com a presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado da República de seu próprio país, com explícita compulsão belicosa, isso prova definitivamente que ele está à margem de qualquer possibilidade de liderar a diplomacia brasileira. Temos de livrar a diplomacia do Brasil de seu desvio marginal", concluí Katia Abreu.

A publicação do Ernesto foi um contra-ataque ao Senado, após parlamentares da Casa cobrarem publicamente sua demissão, e uma tentativa de endossar a narrativa sustentada nos bastidores por aliados do chanceler sobre qual seria o motivo de sua "fritura", a de que, sem ele no governo, o caminho estaria livre para os asiáticos entrarem no mercado brasileiro do 5G.

Há, no entanto, uma avaliação generalizada e vocalizada de que Ernesto é responsável pelo fracasso das negociações internacionais para a compra de vacinas contra a covid-19 e isso é o que tem motivado a pressão recente pela sua saída do cargo. A gestão dele à frente da política externa brasileira está sendo contestada e reprovada não só por parlamentares, mas também por economistas, empresários, militares, governadores, prefeitos e até por diplomatas.

O presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que "a tentativa do ministro Ernesto Araújo de desqualificar a competente senadora Kátia Abreu atinge todo o Senado Federal". A declaração foi publicada no Twitter na noite deste domingo, 28. A manifestação de Pacheco refere-se à acusação feita pelo chanceler brasileiro de que a senadora teria atuado em favor de interesses do 5G da China durante um almoço reservado entre eles no Itamaraty.

Pacheco, que assim como boa parte do Congresso, vem cobrando do governo uma mudança na política externa do País, com a consequente demissão de Ernesto, ressaltou que o episódio protagonizado pelo chefe das Relações Exteriores ocorre "justamente em um momento que estamos buscando unir, somar, pacificar as relações entre os Poderes". "Essa constante desagregação é um grande desserviço ao País", disse.

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Mais cedo, Ernesto fez uma postagem nas redes sociais sobre o conteúdo de uma conversa reservada com a senadora durante um almoço no Itamaraty insinuando que ela teria defendido interesses da China, especificamente na questão do mercado de 5G de telefonia.

"Em 4/3 recebi a senadora Kátia Abreu para almoçar no MRE. Conversa cortês. Pouco ou nada falou de vacinas. No final, à mesa, disse: "Ministro, se o senhor fizer um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado." Não fiz gesto algum", escreveu Ernesto em sua conta no Twitter neste domingo. "Desconsiderei a sugestão inclusive porque o tema 5G depende do Ministério das Comunicações e do próprio Presidente da República, a quem compete a decisão última na matéria".

Em seguida, Kátia rebateu o ataque. "O Brasil não pode mais continuar tendo, perante o mundo, a face de um marginal. Alguém que insiste em viver à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, à margem do equilíbrio e à margem do respeito às instituições. Alguém que agride gratuitamente e desnecessariamente a Comissão de Relações Exteriores e o Senado Federal", escreveu a senadora em nota distribuída à imprensa neste domingo, 28.

A senadora também considerou uma "violência" resumir o conteúdo da conversa em um tuíte. "É uma violência resumir três horas de um encontro institucional a um tuíte que falta com a verdade. Em um encontro institucional, todo o conteúdo é público. Defendi que os certames licitatórios não podem comportar vetos ou restrições políticas", afirmou a senadora.

A publicação do Ernesto foi um contra-ataque ao Senado, após parlamentares cobrarem publicamente sua demissão, e uma tentativa de endossar a narrativa sustentada nos bastidores por aliados do chanceler sobre qual seria o motivo de sua "fritura", a de que, sem ele no governo, o caminho estaria livre para os asiáticos entrarem no mercado brasileiro do 5G.

Há, no entanto, uma avaliação generalizada e vocalizada de que Ernesto é responsável pelo fracasso das negociações internacionais para a compra de vacinas contra a covid-19 e isso é o que tem motivado a pressão recente pela sua saída do cargo. A gestão dele à frente da política externa brasileira está sendo contestada e reprovada não só por parlamentares, mas também por economistas, empresários, militares, governadores, prefeitos e até por diplomatas.

Senadores como o presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (PI), Weverton (PDT-MA) e Simonte Tebet (MDB-MS) saíram em defesa da colega e do Parlamento neste domingo. Tebet escreveu: "Ernesto e democracia não andam juntos". "Não há opção. Democracia fica. Ernesto tem de sair".

O ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, se manifestou nesta quarta-feira, 24, sobre o resultado do julgamento, na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarou sua parcialidade ao condenar o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) no caso do tríplex do Guarujá.

Em nota enviada à imprensa, Moro diz ter 'absoluta tranquilidade' sobre as decisões tomadas por ele nos processos envolvendo o petista e lembra que a condenação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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"O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente", diz o texto. "A preocupação deve ser com o presente e com o futuro para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isto construir um país melhor e mais justo para todos", acrescenta.

No julgamento, encerrado na terça-feira, 23, os ministros consideraram, por três votos a dois, que houve quebra da imparcialidade do ex-juiz no processo contra Lula. O debate foi marcado pelo voto do ministro Kassio Nunes Marques, duramente criticado por Gilmar Mendes, e a mudança de lado da ministra Cármen Lúcia, que votou pela suspeição. A decisão é a maior derrota da Lava Jato no tribunal.

LEIA A NOTA DE SÉRGIO MORO SOBRE O REVÉS NO EMBATE COM LULA:

Sobre o julgamento da 2ª Turma do STF que, por três votos a dois, anulou a condenação do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção e lavagem de dinheiro:

A Operação Lava Jato foi um marco no combate à corrupção e à lavagem de dinheiro no Brasil e, de certo modo, em outros países, especialmente da América Latina, colocando fim à generalizada impunidade destes crimes. Mais de quatro bilhões de reais pagos em subornos foram recuperados aos cofres públicos e quase duas centenas de pessoas foram condenadas por corrupção e lavagem de dinheiro.

Todos os acusados foram tratados nos processos e julgamentos com o devido respeito, com imparcialidade e sem qualquer animosidade da minha parte, como juiz do caso.

Apesar da decisão da segunda turma do STF, tenho absoluta tranquilidade em relação aos acertos das minhas decisões, todas fundamentadas, nos processos judiciais, inclusive quanto aqueles que tinham como acusado o ex-Presidente.

A sentença condenatória contra o ex-Presidente foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça que, igualmente, rejeitaram as alegações de falta de imparcialidade. O ex-Presidente só teve a prisão ordenada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em 2018, após ter habeas corpus denegado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal.

O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente.

A preocupação deve ser com o presente e com o futuro para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isto construir um país melhor e mais justo para todos.

Curitiba, 24 de março de 2021.

Sergio Fernando Moro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, continua na mira dos Tribunais de Contas do País. Depois de ser alvo de um desagravo público, subscrito por dirigentes de sete entidades representativas das Cortes de Contas estaduais e municipais, o economista voltou a ser duramente criticado pelos conselheiros paulistas na sessão plenária desta quarta-feira (17)

Antonio Roque Citadini, decano da Corte de Contas de São Paulo, que fiscaliza 644 municípios paulistas - exceto a capital, chamou o chefe da Economia do governo Jair Bolsonaro de 'produto do fracasso'. "Ele é um dos casos mais fantásticos de incompetência que nós conhecemos", criticou.

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A crise com Guedes foi aberta na esteira das discussões da chamada 'PEC Emergencial' depois que o ministro defendeu a vinculação, prevista no texto, entre decisões do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) relacionadas a contabilidade de gastos. Na avaliação do ministro, crises financeiras de Estados e municípios tiveram como pano de fundo a 'contabilidade criativa' que maquiou gastos e permitiu a elevação de despesas quando a situação das contas já era delicada.

"A União é bastante controlada pelo TCU, mas os Estados não são pelos TCEs. A PEC coloca efeitos vinculantes, tudo que o TCU faz os TCEs são obrigados a adotar. Isso rompe o ciclo de irresponsabilidade", disse Guedes em transmissão ao vivo promovida pelo Jota na semana passada.

A declaração repercutiu mal nas cúpulas dos tribunais locais. O desconforto foi escancarado na sessão plenária do Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) desta quinta. Citadini atribuiu a proposta de vinculação, em discussão no Congresso Nacional, a uma iniciativa do próprio Guedes.

"Essa emenda é a emenda Paulo Guedes", disse. "Foi ele que fez isso daí. Ele com sua ignorância, com seu autoritarismo e com seu despreparo", acrescentou.

Sem meias palavras, Citadini deixou claro que o TCE-SP não pretende seguir decisões do Tribunal de Contas da União.

"Nós não vamos acompanhar decisão nenhuma do TCU, porque TCU, vamos esclarecer, é fruto daquela bolha que á Brasília", disparou. "O TCU, como nós sabemos, é um órgão que fiscaliza por provocação. A nossa formação é diferente".

O decano disse ainda que Paulo Guedes é 'despreparado' e tenta, com a proposta, usar aos tribunais de contas locais para colocar em prática medidas de austeridade que é incapaz de executar no cargo.

"Toda a lógica dele é que os Estados gastam demais e os Tribunais de Contas não controlam. Mas esse é o demônio trazendo os Dez Mandamentos, porque a União é a que mais produz déficits. Quem produz mais déficit do que a União? A União é uma fábrica de déficits. E não é a verdade que é na pandemia, porque antes já era isso. A União é uma fábrica de déficits. Ele não consegue fazer nada. Ele é o ministro do nada. Nada de privatização, nada de corte, nada de projeto. O fracasso dele, isso é bem típico desse governo, é empurrar para os outros. E ele quer que os tribunais façam o que ele, pela incapacidade, pela ignorância, pelo despreparo, não consegue fazer", criticou.

A fala do decano foi antecedida por comentários do colega Renato Martins Costa, representante do Tribunal de Contas de São Paulo na Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), que também manifestou desconforto com os questionamentos do ministro da Economia sobre a eficiência dos tribunais.

"Não foi alguém no Congresso Nacional que teve essa ideia. Isso foi oferecido, acredito, pelo Ministério da Economia e não pudemos perceber nenhum momento de contrariedade do Tribunal de Contas da União", disse Costa.

Na mesma linha, o conselheiro Sidney Beraldo, que representa o TCE-SP no Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas do Brasil (CNPTC), disse que a discussão 'incomoda bastante'.

"O que nós estamos verificando, das posições e decisões que governo tem tomado, é uma frustração diária, tanto do ponto de vista da pandemia, quanto do ponto de vista econômico", criticou.

O conselheiro Dimas Ramalho, vice-presidente do TCE-SP, também lamentou as tentativas de desqualificar o papel constitucional das Cortes de Contas. Em sua avaliação, o ministro da Economia demonstra um 'desconhecimento absoluto' sobre o funcionamento dos tribunais.

"O ministro fala sobre um assunto como se fosse o comentarista da cena local só que ele desconhece coisas básicas dos órgãos de controle, mistura jurisdição com atividade nossa", disse. "Nosso País tem quase 300 mil pessoas morrendo de covid. Não consigo vislumbrar, com todo respeito que merece o ministro, medidas efetivas do ministro da Economia nesse momento que passamos", acrescentou.

O casamento da americana divorciada e mestiça Meghan Markle com o príncipe Harry despertou em 2018 a esperança de uma modernização da monarquia britânica. Mas as acusações de racismo, que a rainha Elizabeth II prometeu levar a sério, enfureceram muitos membros da comunidade negra britânica.

Confira a seguir alguns depoimentos colhidos pela AFP em Brixton, bairro popular do sul de Londres onde muitos entrevistados preferiram não se identificar com o nome completo.

- David Perry -

"Disse ao meu filho: você sabe que a monarquia, os reis e rainhas desses países discriminaram durante séculos, saquearam outros países, colonizaram".

"Não disfarcemos o fato de que (o racismo) nunca poderá ser totalmente erradicado e quem pensar isso, tanto esta monarquia quanto na sociedade, é um bobo".

"O que faz é lançar luz ao que acontece no mundo. E este ano tem sido um ano traumático".

"Tudo veio à tona (...) Vejam Trump, vejam o Brexit, tudo o que as pessoas pensavam que estava sob a superfície, mas que na verdade continuava ali, agora está exposto".

- "Rroutes" -

"Continuo sendo eu mesma uma mestiça, tenho observado Meghan desde o começo, assim como a maioria dos membros da nossa comunidade: negros, brancos e indiferentes".

"Assim, não fiquei totalmente surpresa com a entrevista, fico feliz de que a verdade tenha vindo à tona e acho que demorou tempo demais".

- "Ras" -

"Esta acusação não vem de uma pessoa de fora. O que é muito interessante é que esta acusação, ao contrário, vem de um deles".

"Do meu ponto de vista, não estão me dizendo nada que já não saiba. Porque tenho visto estas coisas durante muito tempo. O colonialismo é racismo".

- Mercy -

"Nasci aqui e a Inglaterra é um país institucionalmente racista, queiram ou não aceitá-lo ou admiti-lo. Ou talvez seja preciso ser de uma determinada raça para ver o racismo, não sei".

"Mas acho que é muito triste que apareça assim. (Meghan) é mestiça, é uma mulher negra... Se não foi um problema para ele se casar com ela, por que sua descendência seria?".

Ângela Maria Gonçalves gravava aulas de dança quando foi surpreendida por um rapaz entrando na sala de sua casa. A mulher conta que, de início, fingiu conhecer o homem, o deixando se aproximar e depois partiu para cima com socos e chutes, não o deixando revidar, até o fazer fugir.

Segundo a vítima, o fato aconteceu na terça-feira (17), na cidade de Paranaguá, no Paraná, enquanto estavam em casa apenas ela e sua filha de 11 anos. “A porta de vidro está parcialmente fechada para quem passar na rua não ter visão nítida de dentro. Me assusto e ajo naturalmente como se o conhecesse, até que ele reage com a intenção de me agarrar. Nessa, meu instinto dócil de pitbull, sento a porrada! Se meu instinto fosse de medo, ele com certeza teria me contido sem poder medir força e o pior poderia ter acontecido!”, postou Ângela em seu facebook, onde ainda publicou o vídeo inteiro da ação do indivíduo.

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A postagem foi feita em forma de denúncia e de alerta para todas as mulheres se conscientizarem que devem sempre estar atentas, até mesmo dentro de suas casas. “Aqui vagabundo não tem vez! Cuidado redobrado às mulheres e crianças!”.

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Na noite do último sábado, dia 20, rolou mais uma festa no BBB21. Após uma tarde tensa e cheia de brigas, os participantes puderam se distrair um pouco com um show incrível de Daniela Mercury. Porém, parece que a reação de alguns brothers, durante a apresentação da cantora, não agradou Preta Gil.

Por meio do Twitter, ela deu uma alfinetada:

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"Eu sou de outra geração e educação não é sobre saber a música, mas sim, sobre energia e respeito!!!"

Os fãs logo comentaram:

"A cara da Viih Tube de descontentamento foi a melhor!"

"Os únicos que sempre prestigiam com vontade são Juliette e Gil."

"Acabei de comentar isto. Muito feio o pessoal saindo no momento do show... três ou quatro ficam assistindo..."

Depois, Preta apagou o seu post.

Queda de Caio

Uma situação assustadora que aconteceu na madrugada foi uma queda feia de Caio. O participante, que está com o pé quebrado, estava sendo levado para dentro da casa por Rodolffo, mas acabou escorrendo por conta do chão molhado. Na hora, os internautas apontaram que as câmeras pararam de mostrar a situação.

Pouco depois, Caio recebeu cuidados médicos:

Família, o Caio não bateu a cabeça e não houve piora na fratura. Fizeram raio-x e todo procedimento, informou o Twitter oficial do brother.

 

Preso na noite dessa terça-feira (16) por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) disse que a decisão que fundamentou a prisão é "louca", e prometeu processar o ministro assim que deixar o cárcere. Silveira falou à reportagem do Estadão enquanto era levado para a Superintendência da Polícia Federal no centro do Rio de Janeiro (RJ).

A ordem de prisão em flagrante foi expedida por Alexandre de Moraes após o deputado bolsonarista publicar um vídeo nas redes sociais com ofensas e ameaças aos ministros do STF. "Não existe flagrante de crime. Não existe crime algum. A decisão é absurda. Não precisa ser jurista para entender que ela é totalmente esvaziada", disse o parlamentar. "É uma prisão muito mais política do que jurídica. No momento, sou um preso político", afirmou.

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A prisão foi determinada por Alexandre de Moraes como parte do chamado "inquérito das fake news", que apura ataques e ofensas contra ministros da Corte. "Em se tratando do Alexandre de Moraes, nada é ilegal né? Nada tem sentido". "A (minha) prisão não faz sentido", disse Silveira.

No começo da noite, Silveira parecia não acreditar que seria preso. "kkkkkk… estou aguardando me prenderem", escreveu ele no Twitter por volta das 19h desta terça. "É claro que vai ser revertida (a prisão). Vai ser revertida e ele (Alexandre de Moraes) vai ser processado. Ele é um marginal da lei. Pode colocar que o Daniel Silveira diz que o Alexandre de Moraes é um marginal. Pode colocar isso aí. E que ele ganhou um inimigo poderosíssimo", afirmou.

O deputado também disse que não defende o fechamento do STF, e sim a destituição dos atuais ministros - hipótese que não existe na Constituição de 1988. "Eu nunca defendi que o Supremo seja fechado. Eu defendi a destituição desses onze ministros e a nomeação de novos onze. E continuo defendendo", disse.

Agora, caberá aos demais deputados decidir se mantém ou não a prisão de Silveira. Conforme determina a Constituição, em caso de prisão em flagrante por crime inafiançável, o processo deverá ser enviado dentro de 24 horas para a Câmara, a quem caberá resolver sobre a detenção do deputado. Logo depois de assinar a decisão, Moraes entrou em contato com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), por telefone. O ministro também conversou com os colegas do STF ao longo do dia para definir a reação da Corte.

A prisão de Silveira marca o primeiro desgaste entre STF e Câmara desde que Lira assumiu o comando da Casa, há duas semanas. Aliados de Lira temem que a decisão leve a uma nova crise entre o Judiciário e o Legislativo.

O ministro Gilmar Mendes usou as redes sociais nesta terça, 16, para rebater o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas. Mais cedo, o militar ironizou a reação do ministro Edson Fachin, que subiu o tom nesta segunda contra uma declaração dita por ele há três anos.

"A harmonia institucional e o respeito à separação dos poderes são valores fundamentais da nossa república. Ao deboche daqueles que deveriam dar o exemplo responda-se com firmeza e senso histórico: Ditadura nunca mais!", escreveu Gilmar.

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A polêmica teve início após o livro General Villas Bôas: Conversa com o Comandante, lançado pela Editora FGV a partir de uma longa entrevista dada ao pesquisador Celso Castro, revelar que o ex-comandante do Exército teria planejado com o Alto Comando da Força o tuíte que foi interpretado como pressão para que o Supremo Tribunal Federal (STF) não favorecesse o ex-presidente Lula.

"Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?", escreveu Villas Bôas na ocasião.

O texto chegou a ser interpretado como ameaça de golpe, caso Lula fosse libertado. O ex-presidente cumpria pena estabelecida pelo juiz Sérgio Moro, no processo do tríplex do Guarujá. Sua libertação poderia ter influência na campanha eleitoral. A disputa foi vencida, no segundo turno, por Jair Bolsonaro, derrotando o petista Fernando Haddad.

Nesta segunda, 15, o ministro Edson Fachin afirmou ser 'intolerável e inaceitável' qualquer forma de pressão sobre o Poder Judiciário, tuíte este respondido por Villas Bôas.

"A declaração de tal intuito, se confirmado, é gravíssima e atenta contra a ordem constitucional. E ao Supremo Tribunal Federal compete a guarda da Constituição", completou o ministro. Em 2018, Fachin era relator do pedido apresentado pela defesa de Lula, que acabou sendo negado pelo plenário do STF.

Com forte influência no Exército, força que comandou por quatro anos - entre os governos Dilma Rousseff e Michel Temer - o general Eduardo Villas Bôas é um dos principais "gurus" do presidente Jair Bolsonaro. E o presidente já deixou isso claro em algumas ocasiões.

Um dia após assumir a Presidência, por exemplo, Bolsonaro lembrou a influência do general ao afirmar que Villas Bôas foi um dos responsáveis por ele ter chegado ao Planalto. "O que nós já conversamos morrerá entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui", afirmou na ocasião o presidente.

Caio acabou vencendo a última prova do Anjo no Big Brother Brasil 21 e neste domingo (14) ele teve a possibilidade de ter um almoço especial, ver um vídeo da família e ainda chamar dois amigos para dividir tudo isso com ele.

O brother convidou o seu fiel escudeiro, Rodolffo, e Sarah para esse momento tão importante do jogo. E assim como de costume, o momento em que o anjo dá uma espiadinha no vídeo preparado pela família, claro, acabam sempre rolando muitas lágrimas de saudade. Com o Caio não foi diferente e ele demonstrou estar extremamente ansioso por esse momento.

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Caio viu a mãe, a sogra, a esposa, as filhas e Rodolffo até chegou a implorar para a produção passar novamente o vídeo para o amigo matar ainda mais a saudade da família, mas claro, sem sucesso. Mas o que realmente chamou a atenção foi que Caio percebeu que sua esposa estava um tanto quanto estranha e consequentemente começou a pirar sobre o assunto.

"Achei a Waléria [esposa] estranha, isso é pira? Eu conheço ela! Não vi firmeza nela, vi uma magoazinha ali por trás. Não sei, ela não me falou que tava tudo bem, não falou um eu te amo explosivo. Não achei ela feliz, talvez pode ter sido o nervosismo, mas não sei", comentou o brother para os outros confinados.

E isso não entrou tão bem na cabeça dele, que em um determinado momento na conversa com Sarah e Rodolffo Caio comentou que se bobear ele acaba saindo por causa de suas piras e que ninguém segura ele não.

"Se eu cismar, ninguém me cerca não. Eu saio lá pela porta. O trem que era para me dar força, não deu. Antes eu não tivesse visto. Em questão do programa eu estou tranquilo, mas alguma coisa lá não está. Achei ela muito fria, ela não é fria desse jeito!".

Além de Caio, os internautas também ficaram preocupados com o que poderia estar acontecendo. Logo em seguida, a equipe que está cuidando das redes sociais do fazendeiro foi a público comentar que o vídeo do anjo no Big Brother Brasil 21 foi editado.

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Alvo de mais de 60 pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados, o presidente da República, Jair Bolsonaro, questionou, nesta segunda-feira (8), quem poderia assumir seu lugar e o efeito prático do seu afastamento. "Agora vem os outros: impeachment. Vai resolver o quê? Quer tirar a mim, quer botar quem no lugar?", indagou em conversa com apoiadores, após citar aumento nos preços de combustíveis e de itens da cesta básica.

"Esse 'quem' podia apresentar e nos ajudar com soluções agora. Eu tenho humildade para acolher qualquer sugestão, qualquer uma, seja qual for, a gente estuda", acrescentou o presidente.

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Pela linha sucessória, o vice-presidente Hamilton Mourão seria quem assumiria a cadeira de presidente, caso Bolsonaro tivesse um impeachment aprovado.

O vice, contudo, já reforçou em várias ocasiões que não concorda com a onda pró-impeachment que ressurgiu no início deste ano.

A atuação do governo federal durante a pandemia da Covid-19 é dos principais motivos para os novos pedidos de impeachment protocolados. A saída de Bolsonaro chegou a ser motivo de carreatas pelo País nos dois últimos fins de semana de janeiro.

A eleição de aliados na presidência da Câmara e do Senado, contudo, diminuiu as chances de que um processo para o afastamento do chefe do Executivo seja aceito. Cabe ao presidente da Câmara aceitar ou não o início de um processo de impedimento. O apoio explícito do Planalto para que o deputado Arthur Lira (PP-AL) saísse vitorioso visava em especial afastar a ameaça do impeachment.

"Tem que buscar soluções? Tem. Graças a Deus mudou o comando da Câmara", disse Bolsonaro.

Em seguida, o chefe do Executivo falou sobre o ex-presidente da Casa Rodrigo Maia (DEM-RJ) sem citá-lo diretamente. Maia articulou a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), que foi derrotado por Lira.

Na reta final das eleições na Câmara, o ex-presidente da Casa também intensificou as críticas ao governo Bolsonaro. "Esse cara que saiu da Câmara agora diz que ele vai encarnar a verdadeira oposição ao meu governo. Ele não tem que ser oposição ao meu governo, tem que ser favorável ao Brasil, porque quando se faz política barata, o povo sofre", declarou.

O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro afirmou nesta segunda, 1º, em nota oficial, não reconhecer a autenticidade das mensagens que teriam sido trocadas entre ele e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. A nota é em resposta à decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a suspensão do sigilo das conversas.

De acordo com Moro, as mensagens, se verdadeiras, teriam sido foram obtidas "por meios criminosos". As mensagens, que tratavam de processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram divulgadas pelo site The Intercept, em 2019. Moro foi o juiz responsável pela operação que levou o petista à prisão.

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Segundo a nota, Moro diz que "interações entre juízes, procuradores e advogados são comuns, não havendo nada de ilícito". O ex-juiz federal afirmou que todos os processos julgados na Lava Jato foram decididos com correção e imparcialidade. "Nenhuma das supostas mensagens retrata fraude processual, incriminação indevida de algum inocente, antecipação de julgamento, qualquer ato ilegal ou reprovável ou mesmo conluio para incriminar alguém ou para qualquer finalidade ilegal", diz o comunicado de Moro.

O deputado federal Otoni de Paula disse que viu 'exagero' na decisão da 44ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo que o condenou a indenizar em R$ 70 mil o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em razão de ataques nas redes sociais em que o parlamentar carioca chamou o magistrado de 'cabeça de ovo' e 'cabeça de piroca', além de fazer comentários como 'Alexandre de Morais você é um lixo' e 'você é um esgoto'. O deputado bolsonarista alega que suas falas estão dentro da imunidade parlamentar e diz que vai recorrer da decisão.

Em nota enviada à reportagem do Estadão, Otoni sustenta que 'não houve comprovação do dano causado ao ministro' por suas palavras e alega ainda que o magistrado 'não apresentou laudo sobre problemas emocionais provocados' pelos comentários.

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Bolsonarista de primeira hora, Otoni de Paula integra o Partido Social Cristão e apoiou a candidatura à reeleição de Marcelo Crivella (Republicanos), ex-prefeito do Rio. Em agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça já havia determinado que ele retirasse de suas redes sociais os vídeos ofensivos a Moraes.

À época, Moraes esteve à frente de casos incômodos ao Planalto, ele havia ordenado a suspensão de 12 perfis que apoiavam o Presidente Jair Bolsonaro e eram suspeitos de compartilharem conteúdos hostis às instituições de estado. Foi também nesse período que foi instaurado inquérito para investigar o financiamento de atos antidemocráticos.

A alegação de imunidade parlamentar já havia sido apresentada à Justiça paulista, mas não foi acolhida pelo juiz Guilherme Madeira Dezem na decisão que condenou Otoni. O magistrado considerou que declarações foram realizadas fora do Congresso Nacional e foram disseminadas em redes sociais.

Na decisão o juiz rechaçou a narrativa por considerar que a mesma teria como objetivo esquivar das responsabilidade sobre os atos de injúria: "Deve se acautelar para que a liberdade de expressão e a imunidade parlamentar não sejam utilizadas como escudo para práticas inadequadas. Neste caso foi ultrapassada a linha e cabe ao Poder Judiciário promover a correção do erro". Além da indenização, o deputado também deve arcar com as custas e honorários advocatícios do processo.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DE OTONI DE PAULA

O deputado federal Otoni de Paula vai recorrer da decisão da 44ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça de São Paulo, por entender a improcedência dessa ação e exagero da condenação. Caso a decisão seja mantida, vai discutir o valor excessivo da indenização, tendo em vista que não houve comprovação alguma do dano causado ao ministro Alexandre de Moraes pelas palavras do deputado. Até onde se sabe, o magistrado não apresentou nenhum laudo sobre problemas emocionais provocados pelas falas que estão, no seu entendimento, dentro da imunidade parlamentar.

Assessoria de imprensa

Otoni de Paula

O presidente Jair Bolsonaro menosprezou a importância do pedido de impeachment apresentado por lideranças religiosas nesta semana à Câmara. Em sua live semanal, ele disse que esses líderes são de "esquerda" e "não representam nem a opinião dos evangélicos".

O pedido de impeachment foi assinado por religiosos críticos ao governo, sob o argumento de que Bolsonaro agiu com negligência na condução da pandemia de covid-19, agravando a crise. É a primeira vez que representantes desse segmento encaminham uma denúncia contra o presidente por crime de responsabilidade.

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Na lista estão padres católicos, anglicanos, luteranos, metodistas e também pastores. Embora sem o apoio formal das igrejas, o grupo tem o respaldo de organizações como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, a Comissão Brasileira Justiça e Paz da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e a Aliança de Batistas do Brasil.

"Quem lê pensa que são líderes de que nós temos conhecimento", afirmou. Segundo ele, os evangélicos que encamparam o impeachment representam "menos de 1%" do grupo.

Minimizando o movimento, Bolsonaro disse que tem apoio dos religiosos e relativizou a queda de sua popularidade, apontada por diversas pesquisas, entre evangélicos. "Tem muitos evangélicos que gostam de mim, muitos católicos, espíritas e outras religiões, ateus também, mas não tem nenhum movimento coordenado de líderes evangélicos pedindo impeachment meu", afirmou.

O presidente disse que não cometeu nenhum crime, ironizou os mais de 60 pedidos para afastá-lo apresentados na Câmara e disse não temer um processo para destituí-lo. "Se bater no liquidificador e espremer não dá nada", afirmou.

Sobre possíveis casos de corrupção em seu governo, ele disse que "podem acontecer" e que, "se acontecer, nós vamos para cima", mas que adota medidas preventivas. "Preferimos a prevenção do que depois do leite derramado reclamar."

Bolsonaro comentou também o fechamento de fábricas pela Ford no Brasil e de cinco mil empregos, mas citou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e disse que 142.690 vagas foram criadas no ano passado, mesmo com a pandemia do novo coronavírus.

"Lamentamos, gostaríamos de não ter perdido cinco mil empregos", disse, sobre a Ford. Ele afirmou ainda que a empresa não sobreviveu à concorrência de empresas asiáticas, mesmo com subsídios, principalmente em Camaçari, na Bahia.

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