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O grupo extremista Estado Islâmico (EI) poderia estar desenvolvendo uma bomba para ser inserida em dispositivos eletrônicos, como tablets e notebooks, informou a imprensa norte-americana nesta quarta-feira (22).

A emissora "ABC" disse que fontes do governo de Donald Trump afirmaram ter "indícios" de materiais explosivos dentro de equipamentos eletrônicos, o que teria motivado o republicano a vetar o transporte destes itens em bagagens de mão em voos proveniente de países do Oriente Médio e da África de maioria muçulmana. A mesma informação foi divulgada pela rede "CNN", mas citando a organização Al-Qaeda, e não o Estado Islâmico.

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A restrição anunciada ontem vigorará na Arábia Saudita, Jordânia, Catar, Egito, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Marrocos, nos aeroportos de Amã, Cairo, Kuwait City, Doha, Dubai, Istambul, Abu Dhabi, Casablanca, Riade e Jeddah. Os aeroportos são servidos por nove companhias aéreas com voos direitos aos Estados Unidos, como Royal Jordanian Airlines, Egypt Air, Turkish Airlines, Saudi Arabian Airlines, Kuwait Airways, Royal Air Maroc, Qatar Airways, Emirates e Etihad Airways.

A medida vem três meses após Trump banir a entrada de imigrantes de sete países (atualizados para seis em março) de maioria islâmica, como prevenção ao terrorismo.

O gesto, porém, foi criticado por ONGs de direitos humanos e juristas, desatando um caos nos aeroportos do mundo todo e uma batalha judicial nos EUA. Outros críticos afirmam que a restrição aos itens eletrônicos, em voos aos EUA, no entanto, tem caráter protecionista e comercial.

O francês de 39 anos abatido neste sábado ao tentar pegar a arma de uma militar no aeroporto parisiense de Orly gritou: "Estou aqui para morrer por Alá", declarou o procurador da capital francesa, François Molins.

Ziyed Ben Belgacem, que já tinha sido condenado por vários roubos, atacou os militares que patrulhavam o aeroporto e disse: "Deponham as armas, estou aqui para morrer por Alá. De todas as formas haverá mortos", disse o procurador em uma coletiva de imprensa. O pai, um dos irmãos e um primo do agressor foram presos.

Com lançamento previsto para 25 de abril, o game de terror "Outlast 2" foi banido na Austrália pelo órgão nacional de classificação indicativa por conter cenas de violência sexual, uso indevido de drogas ou vícios, crimes, crueldade e o que a entidade denominou como fenômenos abomináveis.

A decisão da diretoria, que foi fornecida ao site Kotaku, foi baseada em diversas cenas, em grande parte pela violência sexual implícita no jogo. Um dos momentos retratados no game que mais pesou na suspensão é uma orgia ritualística, que incluí até mesmo estupro.

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"Outlast 2 retrata, expressa ou lida de outras formas com tópicos de sexo, uso indevido de drogas ou vícios, crimes, crueldade, violência ou fenômenos revoltantes ou abomináveis de forma que eles ofendem os padrões de moral, decência e propriedade geralmente aceitos por adultos razoáveis ao ponto de que o jogo não deve ser classificado", informou a entidade, em nota.

O game de terror "Outlast 2" será lançado no dia 25 de abril para Xbox One, PC e PlayStation 4, recuperando o mesmo universo do original mas com novos personagens e uma história inédita, que levará o jogador até o deserto do Arizona, nos EUA. Você acompanha uma dupla de jornalistas investigativos disposta a assumir riscos para descobrir o mistério por trás do assassinato.

A “Síria é a pior catástrofe causada pelo ser humano desde a Segunda Guerra Mundial” e virou “um lugar de horror selvagem e de injustiça absoluta”, afirmou nesta terça-feira (14) o alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas, Zeid Al Hussein. As informações são da ONU News.

O pronunciamento de Al Hussein foi feito durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra (Suíça). Segundo ele, o conflito sírio, que completou seis anos este mês, se transformou numa verdadeira “câmara de torturas”.

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Zeid disse ainda que os “apelos desesperados feitos pela população de Alepo no ano passado tiveram pouco ou nenhum impacto sobre os líderes mundiais, cuja influência poderia ajudar a pôr um fim ao conflito”.

A guerra na Síria já causou a morte de centenas de milhares de pessoas e o deslocamento de milhões de outras, principalmente sírios. Zeid lembrou que “repetidos vetos de resoluções no Conselho de Segurança têm adiado a esperança para o fim da carnificina”.

Crimes de guerra

O alto comissário da ONU afirmou que isso acontece apesar dos sequestros e da venda de mulheres e meninas da minoria Yazidi como escravas sexuais pelos terroristas do grupo Estado Islâmico. Segundo Zeid, é muito importante garantir que os autores dos crimes cometidos no país sejam responsabilizados.

Para isso, o Escritório de Direitos Humanos tenta acelerar a implementação de um mecanismo internacional para julgar os responsáveis pelas atrocidades ocorridas na Síria, muitas das quais podem ser classificadas como “crimes de guerra”.

da ONU News

Pelo menos 40 pessoas morreram em duas explosões simultâneas em uma área frequentada por peregrinos xiitas na capital da Síria, Damasco. A agência estatal de notícias Sana disse que as explosões aconteceram perto do cemitério Bab al-Saghir, um dos mais antigos da capital e onde estão enterradas importantes figuras religiosas. Segundo a agência, o cemitério foi danificado pelas explosões.

De acordo com rede de TV al-Manar, do Líbano, autoridades sírias disseram que dois homens-bomba foram responsáveis pelo ataque. Já a TV árabe Al-Mayadeen disse que as explosões aconteceram num momento em que a área estava sob segurança reforçada. Fonte: Associated Press.

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Mais de 30 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em um ataque contra um hospital militar de Cabul, no Afeganistão, realizado hoje (8) pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). O Ministério da Defesa do Afeganistão confirmou o atentado, cometido por um quatro jihadistas ligados ao EI que invadiram o hospital vestidos de médicos e carregando armas e granadas. O porta-voz ministerial, Dawlat Waziri, disse que os quatro foram mortos pela polícia.

"O ataque terminou somente quando as forças de segurança afegãs entraram no edifício com o apoio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e mataram os quatro militantes armados", informou. O alvo do atentado foi o princial hospital militar do Afeganistão, o Sardar Mohammed Daoud Khan, que conta com 400 leitos.

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O presidente do país, Ashraf Ghani, em um discurso por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comentou o ataque, dizendo que os afegãos testemunharam "um atentado terrorista que viola todos os valores de direitos humanos". "Em todas as religiões, os hospitais são locais intangíveis. Esse ataque a um hospital é um atentado a todos os afegãos e a todas as mulheres", criticou. 

A produtora Red Barrels anunciou nesta segunda-feira (6) que o game de terror "Outlast 2" será lançado no dia 25 de abril para Xbox One, PC e PlayStation 4, recuperando o mesmo universo do original mas com novos personagens e uma história inédita, que levará o jogador até o deserto do Arizona, nos EUA.

Desta vez, o jogador entra na pele de Blake Langermann, um cinegrafista que trabalha com sua esposa, Lynn. A dupla de jornalistas investigativos está disposta a assumir riscos para descobrir o mistério por trás do assassinato de uma mulher grávida. 

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Além de uma continuação, a franquia também ganhará uma coletânea chamada "Outlast Trinity". Distribuído pela Warner Bros. Interactive, o pacote será legendado em português e incluirá a tríade "Outlast", "Outlast: Whistleblower" e "Outlast 2". A edição estará disponível por R$ 149,90 a partir do dia 2 de maio.

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--> Os cinco games mais aguardados para 2017

Multidões ao redor do mundo desafiaram os alertas de riscos de atentados terroristas para dar as boas vindas a 2017, com Sydney, a maior cidade da Austrália, dando o pontapé aos festejos que se seguiram por Ásia, Europa e América.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas lotaram a área próxima ao Harbour Bridge de Sydney para assistir à espetacular queima de fogos, que coloriu os céus da cidade sobre um dos mais famosos cartões postais da cidade.

Em Hong Kong, uma multidão também lotou a orla da cidade para ver os fogos que estouraram sobre o Victoria Harbour, enquanto no Japão, milhares de pessoas foram às ruas de Tóquio e soltaram balões no ar.

Ruidosas celebrações despediram um ano marcado pelo banho de sangue e a miséria produzidos pela guerra na Síria, pela crise dos refugiados na Europa e por numerosos ataques terroristas que dominaram as manchetes dos jornais.

Além disso, de Istambul a Paris, passando por Orlando, Bruxelas e Ouagadougou, a lista de cidades atingidas por ataques terroristas foi muito longa em 2016.

O ano que termina também foi marcado por surpresas políticas, do 'Sim' ao Brexit - a saída do Reino Unido da União Europeia -, à eleição de líderes dissidentes, como a do ultraconservador Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.

'Esta noite é de diversão'

O banho de sangue continuou neste sábado, quando a explosão de duas bombas deixou ao menos 27 mortos em um movimentado mercado no centro de Bagdá.

Mas isto não impediu as pessoas de lotarem as ruas da capital iraquiana para celebrar e famílias em trajes de noite comemoravam a chegada do Ano Novo em festas organizadas em hotéis elegantes da cidade.

Fadhel al-Araji, um jovem de 21 anos, morador da localidade de Sadr City, na periferia de Bagdá, bebia cerveja encostado em seu carro.

"Esta noite é de diversão... Todo mundo pode fazer o que quiser e ninguém liga. Precisamos de uma noite como esta, o Iraque precisa", desabafou, entre um gole e outro.

Na combalida cidade síria de Aleppo, Abdem Wahab Qabbani, um estudante de 20 anos, também estava determinado a encarar a chegada de 2017 com otimismo.

"Os últimos dois anos eu não saí para celebrar o Ano Novo. Desta vez, vou festejar", afirmou.

Dubai marcou a chegada do Ano Novo com seu habitual show pirotécnico no maior arranha-céus do mundo, o Burj Khalifa, e queimas de fogos também enfeitaram outros cartões postais do rico emirado.

As celebrações deste ano transcorreram sem problemas ali, diferentemente do ano passado, quando um incêndio de grandes proporções foi registrado em uma torre vizinha.

'Blocos de concreto'

A segurança foi reforçada nas maiores cidade do mundo, de Sydney a Nova York, e as autoridades mostraram-se inquietas de que grandes concentrações pudessem se tornar alvo para ataques extremistas.

Em Sydney, foram mobilizados cerca de dois mil policiais a mais que o inicialmente previsto, depois que um homem foi detido por suspeitas de fazer ameaças pela internet contra os festejos. Caminhões de lixo foram posicionados para impedir qualquer tentativa de lançar veículos contra a multidão.

Depois do ataque a um mercado natalino de Berlim, em 19 de dezembro, a capital alemã intensificou a segurança, mobilizando policiais extra, alguns armados com metralhadoras.

"O que é novidade este ano é que vamos posicionar blocos de concreto e veículos blindados pesados nos acessos" à área circundante ao Portão de Brandemburgo, que concentra os festejos, informou um porta-voz da polícia.

Os visitantes, no entanto, pareciam inabalados apesar dos últimos acontecimentos e começaram a se reunir na fria capital alemã para uma série de shows antes da grande queima de fogos da meia-noite.

Depois de uma véspera de Ano Novo sombria em 2015 após os atentados de 13 de novembro, Paris voltou a ser uma festa. Uma estimativa de meio milhão de pessoas devem se reunir na Champs Élysées, onde o presidente François Hollande inspecionou a segurança.

O esquema de segurança será enorme em todo o país, com quase 100.000 policiais, gendarmes e militares mobilizados em toda a França.

Enquanto isso, Bruxelas se preparava para retomar sua queima de fogos, depois do cancelamento do espetáculo no ano passado, devido a uma ameaça terrorista.

Com a expectativa de concentração de mais de um milhão de pessoas para assistir à Queda da Bola na Times Square, Nova York mobilizou cerca de sete mil policiais e 165 caminhões para bloquear vias.

Esquemas especiais de segurança também foram adotados em Moscou, Istambul e Londres.

Os dispositivos de segurança também foram reforçados em Roma, especialmente em torno da Basílica de São Pedro, onde o papa Francisco falou na tradicional celebração 'Te Deum' (Ação de Graças) dedicada à juventude, com a qual a sociedade, segundo o pontífice, tem uma "dívida".

"Nós criamos uma cultura que idolatra a juventude.... Paradoxalmente, ao mesmo tempo, condenamos nossos jovens a não encontrar seu lugar na sociedade", afirmou.

'Segundo extra'

A América será o último continente a dar as boas-vindas a um ano novo que se anuncia cheio de incertezas, a começar pela chegada de Donald Trump à Casa Branca - uma surpresa que ninguém imaginava no início de 2016.

O presidente eleito dos Estados Unidos enviou neste sábado uma saudação de Ano Novo a seus "muitos inimigos" em um tuíte irônico, no qual lembrou de seus desafetos políticos.

"Feliz Ano Novo a todos, inclusive a meus muitos inimigos e àqueles que lutaram e perderam tão mal que não sabem o que fazer. Amor!", escreveu Trump.

No Rio de Janeiro, estima-se que mais de dois milhões de pessoas lotem a praia de Copacabana para assistir à tradicional queima de fogos - um espetáculo reduzido de 16 para 12 minutos devido à crise e à falta de financiamento em uma cidade que tenta se recuperar do custo exorbitante da Copa do Mundo futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, este ano.

Com barreiras de segurança e um efetivo de cerca de dois mil policiais militares patrulhando a praia, tudo está pronto para o 'réveillon' na Princesinha do Mar.

Mas antes de entrar no novo ano, os cidadãos de todo o mundo terão mais um segundo para aproveitar esta noite especial.

O minuto que vai das 23h59 às 00h00 durará um segundo a mais, 61, devido à inclusão de um "segundo intercalar" que permitirá sincronizar o tempo astronômico da rotação da Terra com a escala de tempo atômica, muito mais precisa.

"Era um caso como o de todos os dias, tão comum nessa época", comenta Andrei Kolesnikov, lendo as cartas enviadas por seu avô do campo de trabalho forçado soviético, onde morreu nos anos do stalinismo.

Há 80 anos, o terror stalinista estava no auge. Para trás ficaram milhões de mortos e de executados, e pessoas foram enviadas para o Gulag, deportadas para regiões insalubres, ou morreram de fome.

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Embora o sistema soviético tenha deixado de existir há 25 anos depois do fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), o tempo que passou ainda não fechou as feridas.

Nos últimos anos, a busca da verdade histórica e do trabalho de memória se tornaram difíceis - sobretudo, desde que o presidente Vladimir Putin começou a minimizar as páginas mais sombrias do passado pelo interesse da unidade nacional.

A Memorial, organização de defesa dos direitos humanos que estuda a repressão na época soviética, disponibilizou on-line, em novembro passado, uma base de dados com informações de cerca de 40.000 agentes da Polícia Secreta, o temido NKDV (Comissariado do Povo para Assuntos Internos), nos anos 1935-1939.

Dessa forma, Andrei Kolesnikov conseguiu saber quais foram os sete, ou oito, homens responsáveis pela detenção de seu avô, David Traub, em 1938.

"Essas pessoas tiveram destinos muito diferentes", explica Kolesnikov, pesquisador do Carnegie Center.

Alguns foram executados, vítimas da mesma repressão que eles aplicavam, outros foram condecorados como heróis durante a Segunda Guerra Mundial.

David Traub era um arquiteto que foi acusado de se opor ao poder comunista.

Kolesnikov suspeita, porém, que ele tenha sido preso por outros motivos, ou para completar a cota de presos da região báltica, ou por vingança pessoal, como costumava acontecer nessa época, na qual o regime fomentava a delação.

Traub faleceu oito anos depois de ser deportado para um campo de trabalho na Sibéria.

A iniciativa da Memorial despertou o interesse dos descendentes das vítimas, mas também dos filhos e netos dos agentes do NKVD, afirmou Arseni Roguinski, presidente do conselho de administração da ONG.

O projeto preenche um "espaço vazio" na memória coletiva, e que se refere aos executores da repressão.

"Nossa lista de vítimas contém milhões de nomes, mas nunca suscitou tal discussão", disse Roguinski.

O Kremlin procurou se distanciar da iniciativa de Memorial.

"É um tema muito sensível", disse o porta-voz do presidente Putin, Dmitri Peskov.

"Existem pontos de vista diametralmente opostos, e os dois lados têm bons argumentos", afirmou.

Vladimir Putin e muitos dos atuais dirigentes russos foram funcionários da KGB (Comitê para a Segurança do Estado), a estrutura que sucedeu ao NKVD em 1954.

Durante vários anos, Putin também dirigiu a FSB (Serviço Federal de Segurança) da Rússia, que assumiu o lugar da KGB, após a dissolução da URSS.

O presidente russo insiste na necessidade de "unidade" na sociedade russa, o que é usado como justificativa para asfixiar qualquer oposição.

Para forjar essa coesão, as autoridades não param de glorificar a vitória da União Soviética, dirigida por Stalin, contra a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

A repressão stalinista deu lugar a dois períodos de introspecção nacional. O primeiro foi desencadeado pelo sucessor de Stalin, Nikita Kruschov, depois da morte do ditador em 1953.

O segundo foi provocado pelo último presidente da URSS, Mikhail Gorbachov. Ao chegar ao poder, ele implementou as políticas de Perestroika (reestruturação) e Glasnot (transparência).

Agora, 25 anos depois do desaparecimento do Império soviético, o passado continua ressonando na sociedade russa - às vezes de forma contraditória.

Um quarto dos russos considera que a repressão stalinista se justifica, segundo uma pesquisa de opinião do centro independente Levada.

Ao mesmo tempo, um jovem (de 18 a 24 anos) em cada cinco nunca ouviu falar da repressão stalinista.

Em Moscou, quase ao mesmo tempo, inaugurou-se um novo museu sobre o Gulag (campo de trabalho forçado), assim como um restaurante chamado NKDV, que tem seu cardápio decorado com fotos de Stalin.

Para Andrei Kolesnikov, mergulhar no passado é imperativo para encontrar as respostas às perguntas que persistem sobre o destino de seu avô, reabilitado postumamente em 1955.

Também é importante, segundo ele, coletivamente, "para compreender que nem tudo foram vitórias e que as repressões constituíram derrotas".

"O país deve passar por certo arrependimento, uma espécie de catarse e, nesse momento, se transformará em uma verdadeira nação", sustentou.

Um caminhão invadiu um mercado de natal em Berlim nesta segunda-feira (19) e deixou dezenas de pessoas feridas. Segundo a polícia local, "foi um acidente gravíssimo" na Breitscheidplatz, na parte oeste de Berlim. Ao menos nove pessoas morreram e 50 ficaram feridas. 

"Segundo informações da polícia, presumivelmente, foi realizado um atentado com um caminhão", informou um porta-voz da polícia à agência de notícias alemã DPA.

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O caminhão atingiu uma parte da rua que está totalmente interditada para o tráfego de veículos e ainda não há confirmação se o caso trata-se de um acidente de trânsito ou um atentado terrorista. O mercado foi evacuado pela polícia imediatamente após o acidente.

Nas redes sociais, diversas pessoas postaram vídeos e fotos do incidente e é possível ver diversas barracas destruídas pelo impacto. 

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Milhares de civis e rebeldes enfrentam a fome e o frio, enquanto aguardam a retomada das operações de retirada dos últimos redutos controlados pelos insurgentes em Aleppo, na Síria. Um deputado da oposição afirmou hoje (17) que um novo acordo para a evacuação havia sido negociado, mas as autoridades do regime sírio não confirmaram a informação.

Pelo menos 40 mil civis e entre 1.500 e 5 mil combatentes com suas famílias continuam cercados no ponto rebelde da segunda maior cidade síria, de acordo com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.

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No bairro de Al-Amiriyah, controlado em parte pelos insurgentes, e de onde começa o périplo da população a ser evacuada, milhares de pessoas, entre elas crianças, passaram a noite de sexta-feira para sábado em meio às ruínas dos imóveis. Durante a madrugada, a temperatura no local atingiu 6 graus negativos.

Os moradores estão sem água potável e alimentos e muitos deles sobrevivem comendo tâmaras. Segundo um correspondente da agência Agência France Presse, muitos moradores queimaram seus pertences para evitar que sejam tomados pelas forças do regime de Bashar Al-Assad.

Regime acusa rebeldes

Na sexta-feira, o exército sírio suspendeu a retirada acusando os rebeldes de não "respeitarem as condições do acordo". Uma fonte militar afirmou que os insurgentes tinham "aberto fogo e mostrado disposição de sacar suas armas e fazer moradores como reféns".

Um comboio com cerca de 800 pessoas evacuadas teve que dar meia-volta pelas milícias xiitas pró-regime.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (Osdh), desde quinta-feira, cerca de 8.500 pessoas, sendo 3 mil combatentes, foram retiradas dos territórios controlados pelos rebeldes no oeste de Aleppo.

O diretor da ONG, Rami Abdel Rahmane, indicou outro motivo pela suspensão da operação. Segundo ele, a decisão se deve a um bloqueio por parte dos rebeldes para a retirada de feridos dos vilarejos xiitas Foua e Kafraya na província de Idleb, cercados pelos insurgentes.

"A evacuação deverá ser retomada em Aleppo ao mesmo tempo em que forem retirados de Foua e Kafraya cerca de 4 mil pessoas, entre elas feridos, seus familiares, civis e órfãos", disse Rahmane.

O acordo foi confirmado por um dos responsáveis pelo grupo islâmico Ahrar al-Cham, encarregado das negociações. "Nós estamos trabalhando para uma retomada das operações. Haverá retiradas em Foua e Kafraya, assim como em Madaya e Zabadani. Todos os moradores de Aleppo e os combatentes poderão partir", garantiu Al-Farouk Abou Bakr.

Da Rádio França Internacional

Se você planeja passar seu Halloween, nesta segunda-feira (31), assistindo filmes de horror ou suspense, nós temos uma proposta para você. Listamos cinco games de terror que estão disponíveis para download no PC ou nos consoles que prometem assustar até os mais corajosos. Enquanto você confere a lista abaixo, aproveite a oportunidade para deixar a luz do corredor acesa antes de dar o play.

Amnesia: The Dark Descent (PC, PS4)

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Considerado um dos jogos mais assustadores de todos os tempos, "Amnesia: The Dark Descent" leva o jogador a explorar um misterioso castelo gótico na pele de um homem desmemoriado. Enquanto você só possui um lampião com quantidade limitada de gás para iluminar o ambiente, a escuridão total leva o personagem à loucura. Sem armas disponíveis, o usuário deve buscar por recursos e fragmentos de memória, ao mesmo tempo em que evita monstros rastejantes.

Outlast (PC, PS4, Xbox One)

Um jornalista vai investigar um hospital psiquiátrico em ruínas, depois de receber uma dica de pauta de uma fonte anônima. Chegando ao local para pesquisar, ele descobre que algo horrível aconteceu – os loucos estão soltos e há sangue para todos os lados. Agora, resta ao jogador procurar uma saída antes de enlouquecer completamente. Assim como em "Amnesia: The Dark Descent", não há armas ou maneiras de se defender em "Outlast". É preciso correr, se esconder e rezar para não ser encontrado.

Emily Wants to Play (PC, PS4, Xbox One, iOS, Android)

Se prepare para pular da cadeira muitas vezes. Em "Emily Wants to Play", o jogador entra na pele de um entregador de pizza que realiza a pior entrega de sua vida e agora deve sobreviver a uma noite inteira numa casa assustadora com uma garota chamada Emily e suas bonecas nada amigáveis. No melhor estilo do survival horror, o game está disponível nas principais plataformas e também funciona com dispositivos de realidade virtual.

Until Dawn (PS4)

Um grupo de adolescentes se encontra em uma cabana isolada para comemorar uma festa de aniversário. Mas as coisas não saem como o esperado e eles começam a ser atormentados por um assassino. Alternando entre um elenco de oito personagens, "Until Dawn" oferece centenas de cenários com base nas escolhas e ações do usuário. A esperteza será a única arma eficiente contra o psicopata, que inclusive pode ser qualquer um dos jovens.

Resident Evil: Beginning Hour (PS4, Xbox One)

O último item de nossa lista se trata da demo do aguardado game "Resident Evil 7". Os mais ansiosos podem aproveitar o espírito do Halloween para baixar ”Resident Evil: Beginning Hour" de graça e experimentar um pouco do que está por vir. Os usuários jogam como um homem não identificado que está preso em uma casa em ruínas. Enquanto procura maneiras de fugir, ele encontra uma fita de vídeo de um programa de investigação paranormal filmado no mesmo local. Cabe a você desvendar o mistério que envolve a cabana e ainda não ser pego por nenhuma das figuras macabras à espreita. 

Filmes de terror e Halloween tem tudo a ver. Quem gosta da atmosfera sombria, não pode deixar de conferir a lista que nós preparamos com três, dos mais intrigantes lançamentos deste ano; que vão do terror psicológico á possessões demoníacas. Apesar de 2016 ser considerado um ano mediano nas produções de terror, garantimos que esses longas valem o seu tempo - e o susto - no Dia das Bruxas.

E você, já assistiu a todos eles?

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O Halloween é uma celebração do bizarro, das figuras fantasmagóricas e do medo. Nessa época, as pessoas costumam usar fantasias de personagens aterrorizantes, muitas vezes inspirados em filmes de terror. E por falar nas produções cinematográficas, elas sempre são uma boa pedida para quem gosta de sentir aquele frio na espinha.

Desde que surgiu, a data já serviu de inspiração para diversos longas e pensando nisso, criamos uma lista com três clássicos do terror que prometem assustar a sua noite de Halloween. Confira no vídeo algumas opções de longas que vão te deixar de cabelo em pé.

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No próximo sábado (22), o Cine Sarau vai abrir as portas para os filmes de terror, a partir das 17h. Além da exibição, o público também vai poder conferir a participação de poetas, bandas locais, concurso de fantasia e assombrações que serão as atrações do evento e que dão o mote para a celebração da realização do longa ‘Recife Assombrado’, idealizado pelo cineasta Adriano Portela.  

O filme ‘Recife Assombrado’ será gravado pelas ruas, sobrados, casarios, fundações, praças e matas do Recife. O trabalho contará com a participação do ator Luiz Carlos Vasconcelos, do projeto Camilo Cavalcante que vai atuar como supervisor artístico; Ulisses Brandão, da Viu Cine, como produtor executivo e os escritores e criadores do site Recife Assombrado, André Balaio e Roberto Beltrão.

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As gravações devem iniciar em 2017. O Sarau será realizado na Zona Oeste do Recife e para participar, os interessados precisam adquirir o bilhete de acesso ao valor de R$ 5. As atrações musicais convidadas são Bandas Delamancha e Armazém134; DJ Júnior Soares. Participação especial de Bactéria e Gilmar Bolla8 da Combo X. Confira a seguir os filmes que serão exibidos: 

Ignore o Elefante na sala de estar, de Ricardo Wanderley.

O outro lado, de Erick Inojosa, Erickson Marinho, Douglas Martins e Pedro Falcão.

Último turno, de Filipe Falcão.

Sede, de Marcello Trigo e Jhonny Oliveira.

Serviço

O Cine Sarau será na sede da Portela Produções.

Rua Oiticica Lins, 134, Areias. Recife – PE.

R$ 5  

Dois policiais foram agredidos com facadas na Bélgica, nesta quarta-feira (5), na região de Schaerbeek. O episódio coincide com a evacuação de uma estação de metrô e do prédio da Promotoria em Bruxelas, após a polícia receber um alerta de bomba.

De acordo com a imprensa belga, o agressor foi detido e o caso está sendo investigado pelas autoridades, que desconfiam que todas as ocorrências de hoje possam estar relacionadas a um atentado terrorista. A Procuradoria Federal da Bélgica confirmou que o ataque a faca foi um "atentado terrorista".

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Com informações da Ansa

Um tempo de 12 horas para praticar quaisquer tipos de atividades ilegais, sem represálias. “Uma noite de crime” no maior símbolo do capitalismo e onde a indústria armamentista ainda gera, legalmente, bilhões aos cofres públicos. Por baixo dos panos, uma chance de expurgar o inferno que são os outros, libertando o niilismo para justificar uma suposta redução dos índices de criminalidade. Tal argumento original fez surgir o primeiro capítulo da franquia “The Purge” (título original), em 2013, e após o inesperado sucesso do filme dirigido por James DeMonaco, as continuações tornaram-se inevitáveis. Em 2014, “Uma Noite de Crime: Anarquia” investiu na ação da desordem proposta pelo subtítulo, do que na tensão do expurgo em um micro-espaço, foco da produção original.

O terceiro longa da série estreia nesta quinta-feira (06) e ganhou um novo título: “12 Horas para Sobreviver - O Ano da Eleição”. Entretanto, quem testemunhou a Anarquia vai, de pronto, perceber que a sequência copia os erros e acertos do anterior, investindo ainda mais nas sequências de ação e, praticamente, abandonando qualquer resquício de horror, exceto o social, no qual a obra mergulha, mesmo que no raso.

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DeMonaco continua à frente da franquia e entrega uma trama interessante, apesar das poucas novidades. Pecado: ao invés de usar a protagonista, a senadora Charlene Roan (Elizabeth Mitchell), para o aprofundamento das questões do expurgo, velhas proposições voltam à tona girando em torno do preconceito, controle da população e maniqueísmo. Charlene teve sua família ceifada em uma das edições da noite criminosa. Ela candidata-se à presidência dos EUA, 18 anos depois, e tem o fim das chacinas assistidas como seu principal objetivo no cargo. Mas, claro: o governo formado pelos Novos Pais Fundadores da América (NPFA) não vai deixar barato a ameaça representada pela opositora, carismática e cada vez mais popular.

Como todo governo facista, a NPFA manipula arbitrariamente a legislação nacional, derrubando a norma que proibia atentados a autoridades políticas na noite do expurgo. Assim, a correria do filme é para que a senadora, seu segurança (Leo - Frank Grillo, que volta para sua segunda participação na franquia) e uma mini-tropa de coadjuvantes tentem, primeiramente, sobreviver à violência deflagrada por seus perseguidores para então, por fim, revidá-la. A propósito, está nos coadjuvantes a maior diversão do filme ao passo em que estes também representam grandes segmentos de resistência social, nos Estados Unidos e no resto do mundo. O longa acerta em identificar o protagonismo das maiores vítimas de racismo e outros preconceitos (negros, imigrantes, mulheres), na luta pela manutenção do direito basal da sobrevivência numa sociedade de moral transversa e numa noite onde os fracos não tem vez (as cenas que refletem o expurgo, aqui, são excelentes). De mesmo modo, acerta em apresentar as verdadeiras marionetes do fascismo institucional, em tempos de uma ameaçadora evolução das ideologias de extrema direita ao redor do mundo.

Após um primeiro filme de horror latente e um thriller envolto em ação, “12 Horas” investe no carisma de Joe (Mykeltd Williamson), na obstinação do latino Marcos (Joseph Julian Soria) e nos bons de briga Laney (Betty Gabriel) e Dante Bishop (Edwin Hodge), para fazer valer os momentos de suspense silencioso - as imagens ganham mais força com a trilha sonora propositadamente escassa - que preludiam boas sequências de ação. De montagem apressada, início e fim da trama são os principais deméritos da projeção. DeMonaco, neste, também segue uma tendência de closes excessivos que só incomoda menos do que a iluminação errática de várias tomadas.

A irregularidade técnica da produção que tem nomes como Michael Bay envolvidos, no entanto, não diminui sua carga de entretenimento. O roteiro do filme abre pouco espaço para debate, entregando suas proposições prontas para serem digeridas. Mas a diversão surge com leves gostos de idiossincrasia e, só por isso, já dá um passo ante a maioria dos blockbusters multiplexers semanais.

Nota: 3 / 5

Ela está de volta. A Warner Bros. Pictures divulgou o primeiro trailer legendado do longa Annabelle 2. O vídeo mostra uma criança brincando com Annabelle no quarto, quando algo apavorante acontece. O filme, que está previsto para ser lançado em maio de 2017, conta com o diretor David F. Sandberg e os produtores James Wan e Peter Safran.

Em Annabelle 2, vários anos após a trágica morte de sua filhinha, um fabricante de bonecas e sua esposa abrigam em sua casa uma freira e várias meninas de um orfanato que foi fechado, e logo se tornam alvos da possuída criação. A sequência do primeiro longa, exibido em 2014 “Annabelle”, faturou cerca de US$ 257 milhões nas bilheterias de todo o mundo durante sua exibição nos cinemas. O novo filme também é produzido por Peter Safran e James Wan, que trabalharam juntos nos filmes ‘Invocação do Mal’. Confira o trailer a seguir: 

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Ao menos 18 caminhões de um comboio com ajuda humanitária foram bombardeados nesta segunda-feira na Síria, confirmou a ONU, enquanto a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informava 12 mortos no ataque.

O comboio estava na estrada próxima ao povoado de Orum al-Kubra, na província de Aleppo, para entregar ajuda a cerca de 78 mil pessoas. O Observatório Sírio de Direitos Humanos revelou que o bombardeio matou 12 voluntários do Crescente Vermelho e motoristas de caminhões de ajuda humanitária na zona de Orum al-Kubra.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR), "a situação no local é muito caótica". "Estamos chocados com que trabalhadores humanitários e das missões voltem a sofrer com a brutalidade deste conflito", disse à AFP a porta-voz da Cruz Vermelha Ingy Sedky.

Uma nova onda de filmes de terror inteligentes e de baixo custo está desafiando os grandes estúdios com uma fórmula que troca o excesso de sangue e os sofisticados efeitos especiais por um bom suspense à moda antiga.

"O Homem nas Trevas", que estreou essa semana no Brasil, recebeu críticas positivas e se espera que tenha tanto sucesso quanto "Babadook" (2014), "Corrente do Mal" (2014) e outros títulos com orçamento pequeno que lucraram muito nas bilheterias.

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Sem as possibilidades de comercialização dos hits cinematográficos do verão, esses filmes conseguem sucesso através do "boca a boca", ganhando impulso a medida que os críticos exaltam sua recusa a usar os recursos de terror habituais.

"O estilo de terror que prevalece hoje é tudo que seja inteligente, uma nova versão de uma viagem histórica ou um trailer incrível", disse à AFP Jeff Bock, da empresa de pesquisa da indústria cinematográfica Exhibitor Relations.

"Como vimos ultimamente, os filmes de terror 'inteligentes' estão na moda nesse momento", disse, acrescentando que sempre é emocionante que "um ícone do terror reviva para uma nova perseguição".

"Corrente do Mal" (2014), filme inspirado nas obras de mestres da década de 1980 como Wes Craven e John Carpenter, é citado como uma joia dessa nova tendência de filmes.

Seu diretor, o americano David Robert Mitchell, foi aclamado por tecer da melhor forma uma trama que transformou o clichê de adolescentes ameaçados por uma força sobrenatural maligna em uma história original.

- Usando o susto -

Uma das figuras principais, Daniel Zovatto, é também protagonista do filme de Federico Álvarez "O Homem nas Trevas", que estreou nos cinemas nessa sexta-feira. É o segundo longa-metragem do diretor uruguaio após o remake de 2013 do clássico do terror "A Morte do Demônio".

Realizado com um orçamento de apenas 10 milhões de dólares, "O Homem nas Trevas" mostra como um trio de amigos invadem a casa de um ermitão cego e terminam em uma aterrorizante luta entre a vida e a morte.

"Quando apresentamos o filme as pessoas não tinham nem ideia do que se tratava. Não fizemos trailer, não fizemos nada", disse Zovatto, um costarriquenho de 25 anos.

O que torna o filme diferente é recorrer muito pouco ao susto gratuito, elemento básico nos filmes adolescente de terror.

Zovatto, que aparece junto ao veterano dos palcos e das telas Stephen Lang, a relativamente desconhecida Dylan Minnette e a estrela de "A Morte do Demônio" Jane Levy, disse que cresceu vendo filmes de terror, mas que com frequência ficava decepcionado.

"Há alguns anos, particularmente na minha adolescência, via filmes desse tipo e ficava devastado porque não tinha a oportunidade de ver algo que gostasse", disse.

"Sinto que essa nova onda trouxe uma perspectiva diferente ao gênero e novos diretores como Federico Álvarez e David Robert Mitchell, que estão mudando o panorama".

- Não à história mastigadaa la historia masticada -

Álvarez, que coseguiu quase 100 milhões de dólares com "A Morte do Demônio", que teve orçamento de 17 milhões, se orgulha de tentar "ver o que fazem os outros e ir na direção contrária".

Após dirigir um novo remake relativamente convencional, este uruguaio de 38 anos queria evitar casas encantadas, motosserras, zumbis e todos esses recursos facilmente usados nos filmes de terror.

Após crescer vendo com seu pai filmes de Alfred Hitchcock -primeiro "Psicose" e depois "Um Corpo que Cai", além de "Pacto Sinistro", assim como muitos outros- Álvarez diz que, para ele, o terror "nunca foi os sustos e os sobressaltos, mas sempre foi o suspense".

"Gosto de muitas coisas e queria trazer elas para essse filme: uma era o suspense e a segunda é que os personagens sempre têm uma dúvida moral", disse à AFP.

"Você vê Janet Leigh roubando dinheiro em 'Psicose' ou conspirando abertamente para matar uma mulher em 'Pacto Sinistro'... não são os heróis cotidianos de Hollywood".

Ao contrário de oferecer a história "mastigada", Álvarez acredita na incorporação de matizes ao caráter dos personagens centrais, para que os espectadores possam decidir por si mesmos quem merece sobreviver, quem deveria receber o dinheiro e como tudo vai acabar.

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