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O Ministério da Economia publicou uma portaria que permitirá a reservistas e servidores públicos aposentados que exercem também determinados cargos públicos receber acima do teto constitucional, atualmente em R$ 39,2 mil. Com a nova regra, o presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, deverá ter um "aumento" de R$ 2,3 mil por mês e o vice-presidente Hamilton Mourão, de R$ 24 mil mensais.

A medida, publicada no dia 30 de abril, prevê que o limite deve ser calculado separadamente sobre cada remuneração recebida cumulativamente por servidores civis e militares e beneficiários de pensões. Atualmente, quando o somatório das aposentadorias e salários recebidos ultrapassa os R$ 39,2 mil, aplica-se o chamado "abate-teto", reduzindo o valor final do contracheque.

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Com a nova portaria, é como se cada remuneração tivesse um teto próprio. Isso beneficiará militares da reserva e servidores aposentados que exerçam cargo em comissão ou cargo eletivo. Também valerá para servidores no caso de acumulação de dois cargos de professor ou da área de saúde ou funcionários aposentados que tenham ingressado por concurso público.

Remunerações

Em fevereiro, Bolsonaro recebeu R$ 30.934 como presidente da República e benefícios de R$ 10.610. O valor bruto total chegaria a R$ 41.544. Até então, era descontado desse montante o valor de R$ 2.344 com o mecanismo do abate-teto. A partir de maio, ele poderá ganhar integralmente os R$ 41.544.

Já Mourão passará a receber R$ 63.511 de remuneração bruta. Ele ganhou R$ 30.934 em fevereiro, último dado disponível, para exercer o cargo de vice-presidente, e mais R$ 32.577 da reserva remunerada. Até agora, havia um abate-teto de R$ 24.311,71, que não mais existirá após a publicação da portaria.

Além de presidente e vice-presidente da República, generais que atuam no governo também serão beneficiados. O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, teve em fevereiro, de acordo com os últimos dados disponíveis no Portal da Transparência, um abate-teto de R$ 27.070,24, valor que poderá receber a mais mensalmente com a nova regra. Já o ministro da Defesa, Braga Netto, "perdeu" com o abate-teto R$ 22.759,39 em fevereiro. Tanto Mourão como Ramos e Braga Netto passaram para a reserva com cargo de general e, portanto, recebem aposentadorias maiores do que Bolsonaro, que foi para a reserva no cargo de capitão. Isso explica a diferença no valor que eles receberão a mais com o fim do abate-teto sobre o somatório das remunerações.

De acordo com o Ministério da Economia, a portaria tem por finalidade "adequar o cálculo do teto remuneratório constitucional" ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema. A pasta citou decisões do STF relativas ao "teto duplo" no caso de dois cargos de profissionais de saúde, de professores e outro de técnico ou científico. "A aplicação de tais entendimentos foi aprovada pelo advogado-geral da União por meio do Despacho n.º 517, de 5 de dezembro de 2020", completa nota da Economia.

Impacto

A portaria é assinada pelo secretário de Gestão e Desempenho do Ministério da Economia, Leonardo José Mattos Sultani. Segundo o ministério, o impacto estimado para este ano é de R$ 181,32 milhões. A pasta afirmou que a portaria terá efeito já na folha de maio, sem pagamentos retroativos.

A pressão sobre a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, hoje é quase um déjà-vu do que ocorreu no início da pandemia. A diferença, segundo assessores de Guedes, é que agora não há espaço para abrir mais gastos fora do teto, a regra que impede que as despesas cresçam mais que a inflação.

Às vésperas das eleições no Senado e na Câmara, o ministro tenta segurar ao máximo uma nova rodada do auxílio, mas a hipótese não está descartada com o agravamento da crise da covid-19. Como antecipou o Estadão, Guedes tenta atrelar a retomada do benefício pago a desempregados, informais e participantes do Bolsa Família a medidas mais duras de ajustes fiscal, como retirar a obrigatoriedade de dar reajustes em alguns gastos, como aposentadoria, usando a chamada desindexação do Orçamento.

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O ministro buscou também apoio do presidente Jair Bolsonaro para as privatizações, depois que a fala do senador Rodrigo Pacheco contrária à venda da Eletrobrás provocou a saída do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior. Em reunião com investidores ao lado de Guedes e, em entrevista no sábado, o presidente defendeu a venda da Eletrobrás, dos Correios e o avanço das reformas.

Na Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato do Planalto, já disse que, se eleito, entrega a aprovação da reforma administrativa, que reestrutura o RH do Estado. No entanto, segundo ele, para ter aval dos deputados, o texto - que prevê mudanças na forma como os servidores públicos são contratados, promovidos e demitidos - deve ser modificado.

Lira também já sinalizou que deve trocar o relator da reforma tributária, atualmente na mão do colega de partido, o PP, o deputado Aguinaldo Ribeiro, aliado do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Um dos cotados é o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), que foi o presidente da comissão especial de reforma da Previdência na Câmara. Até outra proposta de reforma tributária, a PEC 128, do deputado Luiz Miranda (DEM-DF), passou a receber atenção. Isso porque o nome de Miranda foi sugerido por parlamentares do Distrito Federal para substituir Aguinaldo Ribeiro.

A costura para esses posicionamentos de Bolsonaro foi feita por Guedes, mas há dúvidas se a sinalização do presidente é para valer. Para seguir com a agenda anterior à pandemia, integrantes da equipe de Guedes e do Banco Central têm reforçado que o real é hoje uma das moedas mais voláteis e a que mais se desvalorizou, uma evidência de que o Brasil precisa da credibilidade. O Congresso com os novos presidentes terá que lidar com esses desafios para reverter a trajetória de alta de gastos, afirmam.

Argumentos

Um dos pontos levantados pela área econômica é o de que a injeção de dinheiro na economia com o auxílio foi maior do que a queda da massa salarial e ainda existe um estoque de poupança relevante. O diagnóstico da equipe de Guedes é de que os problemas foram endereçados de forma rápida e, por isso, a "solução vai vir por si só", com a queda do dólar e o aumento da confiança para novos investimentos. O câmbio é uma variável hoje de atenção. Se o Congresso começar os trabalhos com foco, avaliam os assessores, o Brasil poderá estar numa situação muito melhor daqui a três meses.

Paralelamente, a equipe tem um plano de medidas de curto prazo como antecipação do abono salarial, do 13.º salário e liberação do FGTS. Essa última medida é mais difícil de ser empreendida por causa do grande volume liberado no passado e resistências do setor da construção civil, já que as retiradas do fundo diminuem o dinheiro disponível para o financiamento à casa própria. Com a piora da pandemia, muitos trabalhadores contam com essa rodada de medidas para desafogar a falta de dinheiro.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, José Carlos Martins, o saque constante do FGTS prejudica os trabalhadores e também a economia. Segundo ele, o FGTS não foi criado para complementar renda e ir para consumo. "O FGTS foi destinado para gerar empregos através do investimento. Isto ele tem feito muito bem. Os empregos gerados são contínuos, duradouros e se distribuem pela economia", criticou.

Martins relaciona os R$ 12 bilhões que não foram sacados em recentes liberações demonstra que muitos não querem retirar o dinheiro porque não teriam hoje rentabilidade melhor que o FGTS. "Se sacar, irá fazer investimento muito menos rentável", ponderou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parte do telhado de um antigo prédio industrial desabou nesta quarta-feira (24) na cidade de Albizzate, na Itália, matando pelo menos três pessoas de uma mesma família.

Tudo aconteceu quando Fouzia Taoufiq e seus três filhos estavam andando por uma rua próxima do centro de Albizzate. Durante a caminhada, a família, que é de origem marroquina, foi surpreendida pelo desabamento repentino do telhado de um edifício, que havia sido recentemente reformado.

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Os escombros atingiram em cheio Taoufiq e seus filhos Soulaymane, de 5 anos, que estava andando de bicicleta, e Yaoucut, de apenas 15 meses. A recém-nascida foi levada ao hospital ainda com vida, mas também não resistiu aos ferimentos.

Um terceiro filho da mulher, de 9 anos, que estava na calçada oposta, ficou ileso. Uma outra pessoa também foi atingida pelos escombros e levada para o hospital, mas não apresenta risco de vida.

"Eu vi um matadouro, o que posso fazer? Estou mal, perder uma esposa e dois filhos foi um golpe, será difícil. Como pai, imagina quantos esforços , sacrifícios e sorrisos. Então, você caminha pela rua e esse destino espera por você", disse Noureddine Hannach, marido de Taoufiq e pai das crianças vítimas da tragédia, em entrevista à emissora "RAI".

O edifício, que anteriormente era uma fábrica, foi reformado recentemente e hoje abriga dois supermercados e uma pizzaria. O local está localizado na via Marconi, perto do centro de Albizzate, na província de Varese. Segundo as primeiras análises feitas pelos bombeiros, uma falha estrutural do prédio teria causado o colapso do teto.

O líder do partido de extrema direita Liga, Matteo Salvini, afirmou que espera explicações para saber se a tragédia "poderia ter sido evitada".

Da Ansa

O remanejamento de recursos do programa Bolsa Família para ampliar a verba publicitária do governo federal acendeu o alerta entre especialistas para o risco de "manobra" para burlar regras fiscais e usar exceções previstas na lei para os gastos da pandemia a favor de um aumento em despesas que não são emergenciais e nada têm a ver com o combate à doença.

Uma dessas exceções é o crédito extraordinário, instrumento a que o governo pode recorrer para despesas imprevisíveis e urgentes e que fica livre do alcance do teto de gastos, mecanismo que limita o avanço das despesas à inflação.

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A avaliação é de que, na prática, os créditos extraordinários abertos para bancar gastos da crise provocada pelo novo coronavírus estão servindo para custear despesas previsíveis e não urgentes, como é o caso da verba para a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) fazer propaganda do governo.

A "triangulação", como vem sendo chamada a estratégia, envolve a abertura de um crédito extraordinário no valor total previsto para o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, iniciativa que tem entre seus beneficiários praticamente 95% dos atendidos pelo Bolsa Família. Com a migração das famílias, o espaço reservado ao Bolsa no Orçamento e no teto fica quase todo "livre" para ser remanejado a outras ações que não poderiam, pelo que diz a Constituição, ser contempladas por crédito extraordinário e para as quais não havia dinheiro antes da crise.

O governo já abriu até agora três créditos extraordinários para o auxílio emergencial, o primeiro de R$ 98,2 bilhões, o segundo de R$ 25,7 bilhões e o terceiro de R$ 28,7 bilhões. Enquanto isso, o gasto mensal do Bolsa Família caiu cerca de R$ 2,4 bilhões com a migração dos beneficiários para o programa temporário. Uma parte do "espaço" que ficou no Orçamento, R$ 83,9 milhões, foi direcionada à Secom.

Uso social. Para o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, o governo deveria ter descontado dos créditos extraordinários o valor que sobraria na dotação do Bolsa Família. Ou seja, usar a exceção legal apenas para os gastos adicionais com proteção social, o que resultaria em créditos de valor menor.

"Para preservar o teto, não tinha dinheiro para vários gastos. Você fez o ajuste, vários gastos eram essenciais, você preservou o Bolsa Família. Veio o crédito extraordinário para substituir o Bolsa Família e você usou aquela verba, que agora poderia ter outros usos sociais ou evitar o aumento da dívida, para gastos que nada têm a ver com a emergência. É preocupante", afirma Lisboa. Ele vê risco de outros gastos não essenciais acabarem passando sob a mesma estratégia.

Após a decretação de calamidade pública pela Covid-19, o Congresso aprovou um regime fiscal extraordinário conhecido como "Orçamento de Guerra", que na prática livra os gastos de combate à pandemia das amarras fiscais impostas pela legislação brasileira.

Para um ex-integrante do Banco Central ouvido sob a condição de anonimato, o remanejamento de recursos do Bolsa Família para a Secom "parece transferir despesas não emergenciais para o orçamento de guerra".

O uso indevido de créditos extraordinários pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi alvo de questionamentos no Tribunal de Contas da União (TCU).

Na semana passada, a equipe econômica convocou uma entrevista coletiva para defender a legalidade da ação. O principal argumento foi o de que os beneficiários do Bolsa Família não deixaram de receber os pagamentos. O programa, porém, acumula uma fila de 433 mil elegíveis e que ainda não tiveram a concessão do benefício.

Controversa. A discussão sobre a triangulação é controversa. O diretor da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara, Ricardo Volpe, disse não ver drible ao teto ou às regras fiscais, embora tenha classificado o remanejamento de "barbeiragem orçamentária" por tirar dinheiro da área social para dar a uma área que não tem relação com o combate à pandemia.

Volpe também reconhece que a flexibilização de regras fiscais para viabilizar os gastos da pandemia pode ter efeitos colaterais. "Quando se tira a necessidade de cumprir regras pode, nessa carona, entrar despesas que não tinham caráter tão emergencial", afirma.

Na área econômica, a avaliação é de que a sobra na dotação do Bolsa Família "cumpre tecnicamente" a possibilidade de remanejar recursos para outra área. Mesmo assim, já se fala internamente em não atender a outras demandas dos órgãos ou até reduzir o valor de um novo crédito extraordinário numa efetiva prorrogação do auxílio emergencial para absorver a "folga" deixada pelo Bolsa.

Procurado, o Ministério da Economia não se manifestou.

Tatá Werneck compartilhou com seus fãs um vídeo mostrando que uma parte do teto do seu quarto caiu. Nas imagens divulgadas pela apresentadora nos stories do Instagram, na noite da última sexta-feira (22), é possível ver os pedaços do forro do teto no chão na entrada do seu quarto.

Como sempre usando o bom humor, Tatá diz: “ah que bacana... caiu meu teto sim”. A apresentadora também usou sua conta no Twitter para relatar a situação e usando um tom de ironia ainda disse: “Tô adorando”.

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A forte desaceleração da inflação na esteira dos efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus vai impor um desafio adicional ao governo em 2021: o teto de gastos vai crescer menos que o previsto inicialmente. O espaço para despesas públicas ficará R$ 16,7 bilhões menor, segundo estimativa do próprio Ministério da Economia.

O teto é a regra que limita o avanço das despesas do governo federal, considerando a inflação em 12 meses até junho do exercício anterior - no caso de 2021, o índice de correção será a variação do IPCA entre julho de 2019 e junho de 2020.

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No envio da proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, há um mês, a equipe econômica estimava que a correção do teto seria de 3,23%, equivalente a um espaço adicional de R$ 47 bilhões. Agora, a pasta prevê que a variação será de 2,08%, o que resultaria numa ampliação do teto em R$ 30,3 bilhões para o ano que vem. O IPCA acumulado em 12 meses até abril está em 2,4%, segundo dados do IBGE.

No mercado, a avaliação é que o encolhimento do espaço adicional do teto pode ser até maior que o previsto pela Economia. O BTG Pactual calcula que a inflação que vai corrigir o limite de despesas pode ficar ao redor de 1,5%, resultando num teto R$ 20 bilhões menor que o estimado inicialmente.

Cortes

Nos últimos anos, o governo tem recorrido ao corte de despesas não obrigatórias, como custeio e investimentos públicos, para conseguir acomodar o avanço de gastos com benefícios previdenciários e salários de servidores dentro do teto. Na previsão original, antes da desaceleração da inflação, as despesas discricionárias (como concessões de bolsas de pesquisa, patrulhamento de rodovias e confecção de passaporte, por exemplo) já estavam em R$ 103,1 bilhões, patamar considerado relativamente baixo.

Agora, a desaceleração da inflação também deve dar algum alívio na correção de despesas como benefícios previdenciários, mas há pressão do Congresso e de outras alas dentro do próprio governo por aumento nos investimentos da União como medida de impulso à economia após a atual crise. Os parlamentares também querem tornar permanente o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, benefício que hoje custa mais de R$ 40 bilhões por mês.

O teto menor pode se tornar um obstáculo a esse debate e até colocar a chamada "âncora fiscal" na mira dos parlamentares e da ala política do governo, que em outras ocasiões já defenderam flexibilizações na regra. A equipe econômica, no entanto, tem reforçado o discurso de que qualquer alteração no teto poderia arranhar a credibilidade da política fiscal do País num momento em que o Brasil precisou elevar de forma brutal sua dívida para fazer frente às despesas de combate à pandemia.

Sem essa credibilidade, o alerta dos técnicos é que os juros da dívida podem subir, uma vez que o mercado perderá a referência de risco de continuar financiando o Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Defensores do Plano Pró-Brasil de ampliação dos investimentos públicos para impulsionar a economia após a crise do novo coronavírus querem "driblar" o teto de gastos e executar as despesas por meio de créditos extraordinários, que ficam de fora do alcance do mecanismo que limita o avanço das despesas à inflação, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Esse tipo de crédito fica livre das amarras impostas pelo teto, mesmo que seu efetivo desembolso ocorra nos anos seguintes. No entanto, só pode ser aberto em situações específicas, como a de calamidade pública. A solução ainda será submetida às áreas jurídica e orçamentária do governo para atestar a possibilidade de adoção.

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A avaliação dentro do governo é que, diante da menor oferta de recursos no mercado internacional e da redução no apetite para risco em investimentos de médio e longo prazos, seria preciso fazer uma intervenção "cirúrgica" do Estado, com período definido (10 anos) e "tratamento fiscal diferenciado". Não estaria descartada uma mudança constitucional para garantir essa válvula de escape para evitar que os investimentos para a retomada fiquem "sufocados" no teto de gastos.

Na visão de fontes que participam da elaboração do plano, se o Brasil aguardar um processo de "retomada por inércia", apenas pela força do mercado e do setor privado, a velocidade dessa recuperação poderá ficar aquém do desejado. Por isso, a ideia é que o Estado tenha uma participação maior na largada até que o setor privado volte a reunir as condições de capitanear os investimentos em infraestrutura. Poderia haver uma transição, com participação menor do setor público a cada ano, à medida que os recursos privados voltarem em maior abundância.

Uma recuperação puxada pelo setor privado tem sido defendida pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. No entanto, a equipe econômica acabou ficando de fora das discussões iniciais do plano, que ocorrem há mais de 30 dias entre a Casa Civil e ministérios como de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional.

Na quarta-feira (22), o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, bateu na tecla de que a implementação do plano ocorrerá ainda este ano, o que ajudaria na estratégia de justificar o gasto como parte do conjunto de medidas de combate à pandemia da covid-19. Isso abriria caminho para abrir o crédito extraordinário.

Ele deu prazo de estruturação do programa até julho, com detalhamento dos projetos até setembro e implementação a partir de outubro. Há, porém, integrantes do governo que defendem uma aceleração desse cronograma.

PAC

A estratégia de tirar esses investimentos do alcance do teto tem sido comparada ao abatimento de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) permitido em gestões petistas para assegurar o cumprimento da meta fiscal, sobretudo a partir de 2012, quando a saúde das contas públicas começou a se deteriorar.

Os integrantes do governo Jair Bolsonaro têm rechaçado comparações entre o Plano Pró-Brasil com os programas de impulso à economia gestados pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Mas técnicos têm conversado com quem participou da elaboração do PAC para ver quais metodologias podem ser aproveitadas e "do que o governo precisa fugir". A ordem nos bastidores é trabalhar em medidas de governança, como a elaboração de projetos executivos e seleção da carteira de projetos.

Defensores do plano argumentam que, mesmo que o governo crie uma alternativa de tratamento fiscal diferenciado para esses investimentos, não haverá fragilização na confiança dos investidores em relação ao teto ou à agenda de reformas, que deve ser retomada após o período mais crítico da crise. A avaliação é de que poderá ocorrer o contrário: um fortalecimento da confiança no momento em que o Estado participar desse cardápio de medidas para tentar recolocar o País em trajetória de crescimento.

Hoje, a espera por linhas de financiamento, mesmo do exterior, pode demorar de um ano a um ano e meio, tempo de que o Brasil não dispõe na visão de quem trabalha no plano. Na avaliação dessas fontes, a própria PEC do orçamento de guerra abre caminho para esse tratamento diferenciado, ao prever que as despesas de combate à covid-19 não se limitam à saúde, mas também incluem os gastos nas áreas social e econômica.

A chuva intensa que castiga o Grande Recife desde a noite desse domingo (15) fez parte do teto de um supermercado ceder. O desabamento foi registrado durante a madrugada, na unidade de Boa Viagem do Extrabom, localizada na Zona Sul do Recife. O teto de uma sala de cinema do Shopping Tacaruna também ruiu.

Após o vazamento, imagens internas mostram a sessão de frios inundada. Segundo a assessoria, não houve feridos, visto que não havia clientes o supermercado passa por reforma. A área não foi interditada e a loja abriu normalmente nesta segunda-feira (16).

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Parte do teto de uma das salas de cinema do Shopping Tacaruna, área Central do Recife, cedeu em decorrência das pancadas de chuva que atingiram o Grande Recife na noite desse domingo (15). Mesmo com o grande volume de água jorrando do telhado, ninguém ficou ferido, mas os expectadores precisaram evacuar o local.

"É o terceiro pedaço do teto que caiu. Olha a chuva que tá dentro do Tacaruna", descreve o autor da filmagem feita na Sala 3. A assessoria de comunicação do shopping não informou a quantidade de pessoas presentes no local.

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Para evitar o prejuízo, os clientes que acompanhavam a sessão receberam tickets para assistir ao filme em outra oportunidade. A sala foi fechada e o reparo já foi iniciado.

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O Senado aprovou, nesta quarta-feira (2) o projeto que estabelece um teto para os gastos de campanha nas eleições municipais de 2020. O texto é o mesmo aprovado na Câmara na véspera e seguiu para sanção presidencial. Para que a regra seja válida no pleito do ano que vem, o Planalto precisa sancionar a proposta até o próximo dia 4, ou seja, um ano antes do primeiro turno da eleição.

A medida define como limite de gastos para os candidatos o mesmo valor determinado em 2016 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só que corrigido pela inflação. Naquele ano, candidatos a prefeito de São Paulo, por exemplo, puderem gastar R$ 45,4 milhões no primeiro turno da disputa. Nas campanhas para o segundo turno, cada candidato poderá gastar até 40% desse limite.

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A proposta também limita o autofinanciamento a 10% do valor total autorizado para o cargo. Ou seja, para cada R$ 100 mil de teto de gastos, o candidato só poderá usar R$ 10 mil do próprio bolso na campanha.

Deputados aprovaram na noite desta terça-feira, 1, a urgência do projeto que limita gastos para as campanhas eleitorais municipais do ano que vem. Lideranças do Centrão e da oposição articularam o avanço da medida no início desta semana. A ideia, por enquanto, é que candidatos a prefeitos e vereadores trabalhem com um teto que seja igual ao de 2016, porém, corrigido pela inflação no período. O texto que será votado, no entanto, pode ainda sofrer alterações.

Assim como a minirreforma dos partidos aprovada no mês passado pelo Congresso e parcialmente vetada pelo presidente Jair Bolsonaro, esse projeto também foi liderado pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP).

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O projeto colocado na pauta do plenário da Câmara nesta terça-feira é de autoria do deputado Otaci Nascimento (Solidariedade-RR). A medida deve ser alterada antes de ser aprovada. Ela pode ser juntada ao texto sobre o mesmo tema que ainda será votada pelo Senado, de autoria do senador Chico Rodrigues (DEM-RR). A matéria pode ainda sofrer outras modificações ao ser votada de fato pelos deputados.

A definição de um novo teto para as campanhas deve atingir, principalmente, candidatos e partidos com capacidade de autofinanciamento.

Os parlamentares têm pressa para aprovar um texto que precisa ser sancionado pelo presidente Bolsonaro um ano antes das próximas eleições.

A Câmara iniciou na tarde desta terça-feira, 1, sessão que deve ter como um dos focos o projeto de lei que regulamenta o teto de gastos das eleições municipais. Está na pauta a urgência e o mérito do projeto 4121/2019 que trata do tema, no entanto, deverá haver um texto substitutivo de plenário que irá prever que o teto seja o valor definido em 2016, corrigido pela inflação, segundo líderes.

Há ainda na pauta, o projeto de securitização das dívidas dos Estados e também medida que susta portaria do Ministério da Economia que permitia o aumento da cota de importação de etanol de 600 milhões de litros por ano para 750 milhões de litros anuais.

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O plenário analisa agora a Medida Provisória 885/19, que agiliza o repasse, a Estados e ao Distrito Federal, de recursos decorrentes da venda de bens apreendidos relacionados ao tráfico de drogas, mudando também procedimentos para essa alienação.

Mais cedo, foi aprovado o Projeto de Lei 6754/13, que institui política nacional de prevenção do diabetes e de assistência integral à saúde da pessoa portadora de diabetes. A proposta irá à sanção presidencial.

Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também tenta votar nesta terça-feira um projeto de lei que define um teto de gastos para as campanhas da eleição municipal de 2020. A estratégia é aprovar um texto negociado com a Câmara nesta semana para que as regras sejam válidas para o pleito do ano que vem.

Os deputados também cogitam votar um projeto com o mesmo conteúdo. Neste caso, o Senado analisaria o texto em seguida. Pela proposta que está na pauta do Senado, de autoria do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), o limite de gastos para campanhas de candidatos a prefeito nos municípios com mais de 5 milhões de eleitores será de R$ 10 milhões em 2020.

Para cidades entre um milhão e 5 milhões de eleitores, o limite proposta é de R$ 5 milhões. No caso de municípios com 500 mil a um milhão de eleitores, os candidatos a prefeito poderiam gastar até R$ 3 milhões. O valor é escalonado até R$ 100 mil para municípios com até 20 mil eleitores.

<p>No podcast desta segunda-feira (09), o cientista político Adriano Oliveira avalia a possibilidade da quebra do teto fiscal, assunto debatido no Governo e na Câmara no final da semana passada. Há uma discussão sobre a possibilidade de rompimento da faixa limite de gasto para o Governo, que já foi atingida para 2020. Guedes e Maia são contrários ao rompimento, assim como Bolsonaro, que mudou de ideia após conversa com o Ministro da Economia.</p><p>Para Adriano, o limite é necessário, entretanto, quando houver a volta do crescimento econômico, é preciso que haja um maior investimento na saúde e na educação. O cientista afirma que o discurso de Guedes é liberalizante, sem incluir os pobres ou melhorias do serviço público para inclusão social. Apesar das reformas administrativas, que são positivas, o corte do orçamento do Minha Casa Minha Vida e das universidades atingirá, sobretudo, às classes mais baixas.</p><p>O programa &quot;Descomplicando a Política&quot; é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.</p><p>
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Pressionada pelo Ministério Público e por outros órgãos de fiscalização, a Universidade de São Paulo (USP) informou esta semana que vai reduzir os salários de 2.082 servidores, ativos e aposentados, que recebem salários acima do teto. O limite é a remuneração do governador, de R$ 23.048. No informe à comunidade universitária, a reitoria classificou a medida como "dura, mas necessária", destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

O entendimento jurídico da USP era de que vantagens pessoais dos servidores, como gratificações incorporadas aos salários antes de 2003, não contavam no cálculo do teto, por serem direito adquirido. Em 2003 foi quando passou a valer a emenda constitucional 41, que estabeleceu a inclusão desse tipo de parcela no cálculo do salário máximo de servidores.

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Segundo o comunicado assinado pelo reitor da USP, Vahan Agopyan, de 30 de julho, são 891 professores e 94 funcionários com salários hoje nessas condições. Além deles, há 1.033 docentes e 64 técnicos aposentados.

Mas, conforme Agopyan, essa interpretação da lei perdeu força nos últimos anos, em especial por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de novembro de 2015.

Além disso, nos últimos meses a USP chegou a ser alvo de ação judicial do Ministério Público (MP) Estadual, que apontou ilegalidade e abuso nos pagamentos além do teto. Além disso, houve questionamentos do MP de Contas e da Assembleia Legislativa (Alesp), onde há uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar gastos de USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

No documento, Agopyan ainda critica a interpretação de que a USP paga supersalários. O reitor diz que as 20 remunerações mais altas da instituição - "efetivamente" elevadas, segundo o comunicado - são resultado de decisões judiciais obtidas por servidores aposentados.

Os demais casos, nas palavras do dirigente, são de salários que resultam de "carreira progressiva, meritocrática e de longo prazo". No cálculo da reitoria, a média extra-teto dos servidores da ativa é de R$ 1.512,87 e, para inativos, de R$ 3.423,65. Procurada pelo Estado, a USP não informou qual será a economia mensal com a medida.

O aumento do teto é reivindicação antiga nas estaduais paulistas. Segundo os docentes, o limite prejudica a competitividade da carreira acadêmica frente à iniciativa privada e a outras instituições públicas. Nas federais, o servidor pode ganhar até R$ 39.293 - salário de um ministro do Supremo.

A USP afirmou que continuará requerendo no STF, no Tribunal de Justiça paulista e no governo do Estado a mudança do teto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na contramão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o fim de "penduricalhos" como o auxílio-moradia, tribunais de contas estaduais mantêm uma série de pagamentos de benefícios que chegam a elevar os contracheques de conselheiros, auditores e procuradores que atuam junto a esses órgãos para além do teto previsto pela Constituição, de R$ 39,2 mil. Com isso, eles conseguem ganhar mais do que um ministro do Supremo, o presidente da República, um deputado e um senador.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo em tribunais de contas de todo o País encontrou exemplos de criação ou ratificação de benefícios, nos últimos anos, que elevam consideravelmente os salários. O Tribunal de Contas de Mato Grosso, por exemplo, paga um "vale-livro" anual que em janeiro chegou a R$ 70,9 mil. No Distrito Federal e Goiás, os tribunais incorporaram benefícios temporários aos salários.

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Em junho de 2018, o Tribunal de Contas de Alagoas derrubou norma interna que proibia repasses acima do teto constitucional. Conselheiros, auditores e procuradores recebem todos os meses um extra nos salários por alguma tarefa que desempenhem na área administrativa. Antes, o que excedia o teto era cortado. Após a nova resolução, o desconto parou de ser aplicado e o valor da gratificação passou a ser pago integralmente.

O presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, Otavio Lessa de Geraldo Santos, nomeado em 2002 pelo seu irmão e governador Ronaldo Lessa, recebe R$ 46.100,96, ultrapassando em R$ 6,8 mil o teto. Os demais conselheiros recebem R$ 44.327,85, incluindo a ex-presidente Rosa Maria, irmã de um ex-presidente da Assembleia Legislativa. O único que não recebe acima do teto é Cícero Amelio da Silva, por ter sido afastado do tribunal após ser condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por falsidade ideológica e prevaricação.

A assessoria do tribunal afirmou que a Constituição "pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público".

Essa explicação, no entanto, só valeria se fossem dois empregos públicos diferentes. Pelo previsto na Constituição, conselheiros só podem acumular o cargo de professor. As funções como a de presidente, corregedor ou ouvidor estão implicitamente remuneradas quando se paga o subsídio de conselheiro. "Essas funções adicionais não são autônomas para justificar recebimentos extras", explica o advogado Jacoby Fernandes.

No Distrito Federal, conselheiros do Tribunal de Contas recebem um bônus de 25% do subsídio por terem passado pelo menos um dia pela presidência da Casa - e a gratificação continua sendo paga mesmo na aposentadoria. Atualmente, o valor é de até R$ 8.865,56 (no somatório do salário, o que exceder os R$ 39 mil é cortado). Essa incorporação de verba temporária como permanente foi proibida em 2006 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A posição do CNJ, porém, não impediu os conselheiros de ratificarem a vantagem, em 2014.

O fundamento da gratificação na capital é uma lei distrital de 1994. Os sete conselheiros recebem uma "remuneração temporária" de no mínimo R$ 7.617,77. A reportagem questionou como se chega a esse valor, mas o tribunal não detalhou.

'Legal'

A Procuradoria-Geral da República apresentou uma ação ao Supremo pedindo a suspensão do benefício a quem não estiver na presidência, afirmando que o pagamento é inconstitucional e "afronta" a moralidade administrativa. Por meio de sua assessoria, o Tribunal de Contas do Distrito Federal informou que a gratificação de 25% é "decorrência de expressa previsão legal" contida na lei distrital que está em "pleno vigor".

No Tribunal de Contas de Goiás, a gratificação de 25% por exercício de mais de uma função faz, na prática, com que todos os conselheiros, auditores e procuradores recebam o salário de um ministro do Supremo. A reportagem constatou que um procurador novato, que ingressou em março no tribunal, com salário de R$ 31,9 mil, recebeu os 25% adicionais (R$ 7,9 mil) no primeiro salário, atingindo R$ 39,29 mil. Pagar a todos extras por funções temporárias é uma forma de elevar o piso para o teto. A prática em Goiás se repete em outros tribunais, que elevam os salários dos seus membros para o teto por meio dos "penduricalhos". O órgão goiano informou que as gratificações estão previstas em lei.

De natureza política, a indicação de conselheiros de tribunais de contas é distribuída entre o Legislativo e o Executivo. Nos Estados, são quatro membros indicados pelas Assembleias Legislativas e três indicados pelo governador, com aprovação dos deputados, sendo uma indicação de livre escolha, outra de um auditor de carreira e a terceira de um promotor.

Supremo

Levantamento do cientista político Audálio Machado, feito para o mestrado na Universidade Federal de Pernambuco, em 2017, mostrou que 126 de 186 conselheiros de tribunais de contas tinham origem política e vinham de cargos eletivos ou de direção e assessoramento nos governos estaduais. Outros nove foram nomeados pelas relações de família.

A questão dos "penduricalhos" deve voltar à pauta de debate do Supremo. A Corte deverá julgar diversas ações que questionam pagamentos em tribunais de contas e de Justiça. Existe precedente da Corte obrigar a devolução de verbas consideradas inconstitucionais. Em 2017, o Supremo obrigou representantes do Tribunal de Justiça do Acre a devolver adicional de 40% concedido por terem ensino de nível superior. O recebimento do bônus foi considerado um ato de má-fé. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parte do forro de gesso da enfermaria do setor de neurologia do Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, cedeu nesta quarta-feira (6). Seis pacientes estavam na sala no momento do ocorrido, mas ninguém foi atingido.

O fato ocorreu por volta da 1h30 desta madrugada. Segundo a assessoria do hospital, seis placas de gesso caíram em função do desgaste dos arames que se oxidaram em decorrência da umidade.

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Os pacientes foram transferidos para outras enfermarias do mesmo andar do setor. O hospital afirma não ter havido prejuízo na evolução clínica dos pacientes.

A equipe de engenharia e manutenção do HR esteve no local e retirou todas as placas da enfermaria. A previsão é que até a sexta-feira (8) haja a reposição das placas, sem prejuízo aos pacientes.

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A turma que acompanha ao "Big Brother Brasil 19" ficou surpresa com um pequeno acidente dentro do reality show. Após uma forte chuva no Rio de Janeiro, na noite dessa terça-feira (5), parte do teto da sala, local que serve de contato entre os brothers e Tiago Leifert, desabou.

Os participantes do programa se assustaram com o ocorrido, mas rapidamente foram orientados pela produção a deixarem o ambiente para que houvesse um reparo na área afetada pelas fortes chuvas.

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Direcionados para uma parte externa da casa, os confinados voltaram após o conserto no teto. No momento que aconteceu a pequena queda da estrutura, Rízia e Rodrigo preparavam o jantar e observaram de imediato, levando em seguida o assunto como brincadeira depois de uma fala de Elana.

Parte do forro do teto do Hospital Geral de Areias (HGA), na Zona Oeste do Recife, caiu em decorrência das chuvas. Setores do hospital, que é referência no tratamento cirúrgico de doenças bucais, também ficaram alagados.

A direção do hospital confirmou que áreas foram afetadas pela força das águas, mas não deu detalhes das ocorrências. Segundo a direção, não houve prejuízo para pacientes nem profissionais de saúde. 

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Alguns pacientes estão sendo encaminhados para outras unidades de referência até a normalização da situação. A equipe de manutenção já está realizando os reparos nas áreas atingidas.

No final de 2018, o Hospital Geral de Areias passou por uma reforma no telhado. A empresa responsável pela obra foi contatada para realizar vistoria. A direção afirma realizar periodicamente a limpeza do telhado e das canaletas, serviço que foi feito na semana passada.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu nesta quarta-feira, 31, pela inconstitucionalidade da emenda feita à Constituição paulista pela Assembleia Legislativa que elevava o teto do funcionalismo público de todo o Estado para R$ 30,4 mil, o equivalente ao subsídio-base dos desembargadores. Antes da alteração, o limite de remuneração dos servidores era o salário do governador, de R$ 22,4 mil. A medida provocaria impacto de até R$ 680 milhões aos cofres do Estado a partir do quarto ano de vigência.

Por unanimidade, os desembargadores do Órgão Especial do TJ-SP acolheram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada pelo prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), contra a Emenda Constitucional n.º 46, que foi promulgada pela Assembleia no dia 8 de junho, por 67 votos a favor e 4 contra. A medida também valia para prefeituras e câmaras municipais de todos os 645 municípios paulistas, para os Tribunais de Contas do Estado e da capital, para o Ministério Público e para a Defensoria Pública.

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O tucano alegou que a emenda violaria o pacto federativo, uma vez que sua iniciativa partiu de deputados estaduais, e a Constituição paulista prevê competência privativa do governador para propor emendas que tratem do teto remuneratório dos servidores públicos. O argumento foi acolhido pelo relator Renato Sartorelli e acompanhado por todos os outros desembargadores do Órgão Especial do TJ-SP.

Em seu voto, Sartorelli afirmou que "cabe ao chefe do Poder Executivo de cada ente político a disciplina relativa ao regime jurídico dos servidores públicos, competindo-lhe exclusivamente, segundo juízo de conveniência e oportunidade, encaminhar ao Poder Legislativo proposta de emenda constitucional tendente a adotar o subteto único facultativo".

Escalonado

A Proposta de Emenda Constitucional, conhecida como PEC do Teto, foi apresentada pelo deputado Campos Machado (PTB) em 2017 e beneficiaria pelo menos 4 mil funcionários públicos, entre os quais agentes fiscais de renda. Segundo o texto, o novo teto entraria em vigor de forma escalonada: 70% do salário dos desembargadores no segundo ano de vigência da emenda, 80% no terceiro ano e 100% a partir do quarto.

"Entrei com a Adin para proteger o município de São Bernardo de pagar supersalários", disse Morando, que já havia obtido uma liminar em junho barrando o novo teto na cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Manifestantes que começaram um protesto em frente a Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco (SAD-PE), na Avenida Antônio de Góes, Zona Sul do Recife, por volta das 9h desta terça-feira (28), continuam mobilizados e seguem para a Superintendência do Patrimônio da União em Pernambuco (SPU-PE) para cobrar da entidade a terraplanagem de um terreno que fica no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte. Os manifestantes integram o Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT).  

Segundo informações do Jean Carlos, Coordenador do Movimento, a Secretaria de Administração do Estado não colocou em seu sistema a solicitação de nova licitação que iria contemplar o terreno, o que já havia sido prometido pela entidade, conforme o coordenado do MLRT. Por isso, o movimento seguiu em protesto até a sede da SAD, para discutir algumas questões com a secretária da pasta, Marília Lins. No entanto, segundo Jean, o movimento não foi atendido. "Ela mandou uma nota falsiê (sic), dizendo que tudo já foi resolvido. Mas a nota não tinha nem assinatura. Uma falta de respeito", exclamou o coordenador do movimento. 

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