Tópicos | tratamento

A partir da quinta-feira, 23, pacientes com diagnóstico de câncer deverão ter assegurado o início do tratamento em até sessenta dias. O direito está previsto em lei editada ano passado e que entra em vigor na próxima semana. O tempo começa a ser contado a partir do registro do prontuário do paciente. Caso o prazo não seja respeitado, pacientes devem procurar secretarias de saúde de suas cidades. De acordo com a norma, início do tratamento pode ser quimioterapia ou radioterapia ou cirurgia.

Serviços que não atenderem o prazo estarão sujeitos a punições administrativas. As exceções para a regra são casos em que o tratamento não é indicado, câncer de pele que não seja melanoma e câncer de tireoide sem fatores clínicos. De acordo com o Ministério da Saúde, no entanto, não será preciso muito esforço adequação à regra. Levantamento feito pela pasta com registros dos últimos cinco anos mostra que 78% dos casos de câncer em estágio inicial iniciam o tratamento neste prazo.

##RECOMENDA##

Entre pacientes que tiveram diagnóstico da doença em estágio avançado, 79% tiveram início também antes dos 60 dias. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que números mais confiáveis sobre a espera para o início do tratamento serão obtidos a partir dos próximos meses, quando entrar em funcionamento um Sistema de Informação de Câncer, um software oferecido pela pasta gratuitamente para secretarias, a partir desta semana. De acordo com Padilha, até agosto todos os registros de novos casos da doença terão de ser feitos por esse sistema.

O ministro anunciou nesta quinta-feira, 16, a edição de uma portaria para regulamentar a dedução fiscal de empresas que contribuam com doações para medidas de combate ao câncer e reabilitação de pessoas com deficiências. A partir de amanhã, com a publicação da regra, entidades sem fins lucrativos poderão se credenciar no Ministério da Saúde. Depois do credenciamento, elas devem apresentar projetos candidatos à doação. "Eles serão tanto na área de assistência, quanto de pesquisa ou para aquisição de insumos", disse o ministro.

Aprovado, empresas poderão sair em busca de parceiros. Empresas e pessoas físicas que fizerem doações poderão abater do seu imposto de renda as contribuições.

Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que este ano deverão ser registrados 518 mil novos casos da doença no País. Não há levantamento no ministério sobre quantos pacientes têm o diagnóstico da doença já em estágio avançado. O câncer é responsável por cerca de 15% das mortes do País.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que o número de casos de demência entre os idosos irá mais que dobrar até 2050. Na América Latina, o crescente envelhecimento da população pode fazer esse aumento ultrapassar os 500%. Entre as doenças que provocam demência na população idosa, o Alzheimer é a mais comum. A estimativa é de que a doença atinja hoje 1,2 milhão de pessoas com mais de 65 anos no Brasil. E o número de casos vai mais que dobrar até 2030, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

As informações foram divulgadas por especialistas nesta quarta-feira (8) em conjunto com o lançamento de uma série de vídeos da entidade, cujo objetivo é alertar a população para a necessidade de um diagnóstico precoce da doença. O material se destina a cuidadores e familiares, mas deve servir de base para uma proposta de campanha pública que a Abraz pretende levar ao governo.

##RECOMENDA##

No País, mais da metade dos idosos brasileiros com Alzheimer ainda não sabe que possui a doença e, entre os pacientes diagnosticados, apenas um em cada quatro recebem o tratamento adequado. "Em todo o mundo, há um aumento de 4,6 milhões casos de Alzheimer por ano, sendo que menos de 50% dos pacientes com a doença têm o diagnóstico. Dessa parcela, novamente apenas metade recebe o tratamento, que frequentemente é insuficiente. Essa também é a realidade do Brasil", afirma o neurologista da Escola Superior de Medicina de São Paulo da Unifesp, Paulo Bertolucci.

A doença de Alzheimer (DA) é descrita clinicamente como uma demência degenerativa primária. Devido ao acúmulo anormal de uma proteína existente no cérebro, a DA provoca a formação de placas senis que prejudicam a atividade dos neurônios (as sinapses) e ocasionam a morte dessas células. O principal sintoma da doença é a perda progressiva das funções mentais. "A doença não tem cura, mas o tratamento nas fases iniciais da doença pode postergar em anos os sintomas e complicações ", afirma Fernanda Paulino, presidente da Abraz

Diagnóstico e Tratamento

O tratamento do Alzheimer consiste tanto no uso de medicamentos como na estimulação física, intelectual e social dos pacientes. Não há como prevenir a doença. De acordo com os especialistas, é possível apenas combater alguns fatores de risco e o baixo nível de atividade intelectual é um dos mais importantes, depois da idade. "Muitos estudos comprovam que idosos que mantêm atividades intelectuais frequentes, como jogar dama ou xadrez, apresentam menor incidência de Alzheimer do que aqueles que não fazem exercícios mentais", explica Bertolucci.

O neurologista também explica que a doença de Alzheimer tem, antes da fase inicial, uma etapa silenciosa. Nessa fase, que pode ser detectada em exames de tomografia, o acúmulo de proteína que causa a perda de neurônios já acontece, mas não gera sintomas. "Quanto mais cedo é iniciado o tratamento, menor a velocidade de evolução da doença. O problema então é de diagnóstico precoce."

Para Bertolucci, a complexidade do diagnóstico faz tanto os doentes e seus familiares quanto os próprios profissionais de saúde retardarem o início dos cuidados. Segundo ele, a maioria dos tratamentos no Brasil começam quando o "estrago" já está feito. Fernanda Paulino acrescenta que a perda de memória é comumente atribuída à idade e isso também prejudica o diagnóstico.

Fases

Segundo o Ministério da Saúde são quatro as fases da DA. Na etapa inicial, os principais sintomas são a perda de memória e a mudança drástica de humor e personalidade. Na segunda fase, há prejuízo na execução de atividades rotineiras - como ir e vir sozinho dos lugares - e o paciente necessita de monitoramento, pois pode se colocar em situações de risco. A perda total de capacidades e funções simples, como tomar banho, marcam a terceira fase da doença. No estágio final, há perda praticamente total das lembranças e de capacidades motoras.

"Falhas de memória todos têm, desde uma criança até um idoso, e as causas são diversas. Um sinal de alerta (para Alzheimer) é quando essas falhas se tornam mais severas e frequentes, que acabam afetando o cotidiano da pessoa", diferencia o neurologista.

Não lembrar de um compromisso agendado é algo corriqueiro para a maioria das pessoas nos dias atuais, mas no caso de pessoas com Alzheimer não ocorre só o esquecimento do horário. Elas não lembram sequer de tê-lo marcado. É como se isso nunca tivesse acontecido. Esse, segundo Bertolucci, é o momento de procurar um especialista.

Mais hospitais pernambucanos contarão com o soro específico para o tratamento de picadas de escorpião. Atualmente 26 unidades de saúde, em 26 cidades espalhadas por todas as regiões do Estado, possuem o medicamento e com a medida o número será ampliado para 31. 

O soro é fundamental para tratar, principalmente, crianças de até 12 anos, já que há risco de mortes. Em 2013, o Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-PE) registrou 260 casos de picadas de escorpião, sendo 120 no público infantil, 46% do total dos casos.

##RECOMENDA##

A partir desta quarta (8), o Ceatox inicia uma série de capacitações para expandir o uso do soro na Região Metropolitana do Recife (RMR), que, atualmente, só conta com o Hospital da Restauração (HR), na capital, fazendo os atendimentos. Neste processo estão incluídos os hospitais João Murilo (Vitória de Santo Antão), Regional (Goiana), Jaboatão Prazeres (Jaboatão dos Guararapes), Tricentenário (Olinda), além do Hospital Petronila Campos (São Lourenço da Mata). 

“Essa ampliação é importante, pois os escorpiões que encontramos aqui podem vir a matar crianças em até 2 horas e, quanto mais rápido o atendimento, menor o risco de sequelas”, afirma a coordenadora do Ceatox, Lucineide Porto. No ano passado foram registradas três mortes por escorpionismo em menores de 12 anos. 

Com informações da assessoria

 

Casais inférteis que não têm recursos - entre R$ 1 mil e R$ 15 mil - para pagar por um tratamento de fertilidade esperam até cinco anos na fila de um dos poucos centros que fazem esse tipo de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estimativa é da Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR).

Hoje, existem apenas oito centros de atendimento gratuito à infertilidade no País. A demanda pelo serviço, porém, é bem maior: o problema atinge de 8% a 15% dos casais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de existir uma Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida, instituída por uma portaria do Ministério da Saúde em 2005, ela não é colocada em prática hoje, segundo o próprio ministério.

##RECOMENDA##

O presidente da SPMR, Newton Busso, cita que a Lei 9.263, de 1996, que dispõe sobre o planejamento familiar, prevê que o Estado deve prover todas as ações que evitem ou promovam a gravidez. "A Constituição diz que saúde é dever do Estado. A infertilidade é uma doença e, como tal, tem de ser tratada", diz. Ele também critica o fato de os planos de saúde não cobrirem procedimentos de fertilização. "Para uma parcela muito grande da população não há nada mais importante do que ter um filho. Muitas pessoas gastam o que têm e o que não têm para fazer o tratamento."

A SPMR estimou em cinco anos o prazo para um casal ser atendido pelo SUS com base em relatos de pacientes que chegam aos consultórios particulares após terem tentado o atendimento público. Busso alerta que os tratamentos ficam menos efetivos conforme a mulher envelhece. "Se ela entra na fila aos 35 anos, vai ser chamada aos 40, aí pode não ter mais como fazer o tratamento. Não é culpa dos centros públicos - eles trabalham com as verbas que recebem."

O ginecologista Augusto Bussab, que é diretor de um centro de fertilização em São Paulo, conta que muitos casais fazem grandes sacrifícios financeiros para bancar o tratamento depois de constatarem que, no SUS, esperarão até cinco anos para fazer a primeira tentativa de fertilização. "É um problema de saúde pública, mas ninguém quer comprar a briga. Quem perde é a população em geral", diz.

A percepção dos especialistas em fertilidade é de que o problema está mais frequente, pois os casais deixam para planejar a gravidez cada vez mais tarde. Fatores como estresse, poluição e alimentação inadequada também aumentam os riscos, o que faz com que a demanda por esse tipo de tratamento só aumente.

"Hoje há uma procura maior dos casais para tratamento de infertilidade, independentemente do nível socioeconômico, tanto nas camadas mais abastadas quanto nas mais baixas", afirma o ginecologista Joji Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo. A alternativa para atender à demanda reprimida tem sido serviços de reprodução humana que oferecem atendimento por um valor mais acessível, como o instituto coordenado por Ueno.

Geralmente, esses centros oferecem cursos de formação para médicos interessados em se especializar na área, que passam a atender sem remuneração. Acordos com a indústria farmacêutica também possibilitam medicamentos um pouco mais baratos.

Desespero

Essa foi a solução encontrada por Fabíola Rocha, de 35 anos. Quando descobriu, em 2010, que teria problemas para engravidar por causa de uma endometriose, ficou desesperada ao pensar nos custos de uma fertilização in vitro (FIV). "O médico disse que eu precisaria de uma FIV, mas pensava que isso fosse coisa de mulher rica. Para mim, o mundo havia acabado, pois não tinha aquele dinheiro."

Fabíola já havia passado por um tratamento de coito programado, pelo qual pagou R$250 a sessão - valor que já considerava alto. Depois de pesquisar pela internet centros públicos, tentou se inscrever no Setor de Reprodução Humana do Hospital Perola Byington, mas foi informada de que não seriam abertas novas vagas por causa do excesso de demanda. "Cheguei a perguntar se poderia ficar na fila da fila, mas disseram que não era possível."

Fabíola descobriu, então, o Projeto Beta, que faz tratamentos de fertilização a custos mais baixos. Para realizar um ciclo de FIV, gastaria R$ 5,5 mil, com medicação inclusa. "O sonho voltou a ser possível. Estava prestes o dinheiro das férias." Recentemente, ela se submeteu ao procedimento pela quarta vez, na esperança de que consiga, enfim, engravidar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um documento que estabelece diretrizes para que especialistas deem atenção integral e acolhimento às pessoas com doenças raras foi divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) nesta quinta-feira (11). Objetivo é oferecer uma maior ajuda aos portadores de anomalias congênitas, problemas metabólicos, doenças raras não genéticas e deficiência intelectual.

Com as diretrizes, esses profissionais - da Atenção Básica e da Alta Complexidade - vão ter um guia para organizar o atendimento e de verificação dos sinais e sintomas que devem ser percebidos, além das terapias serão aplicadas a cada caso. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 25 tratamentos protocolados e oferta medicamentos para 12 doenças raras.

##RECOMENDA##

Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando, assim, o seu diagnóstico, causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados e suas famílias. As doenças raras são geralmente crônicas, progressivas, degenerativas e até incapacitantes, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias.

Estima-se que existam entre seis mil e oito mil dessas doenças raras, sendo que 80% têm causa genética. As demais têm causas ambientais, infecciosas, imunológicas, dentre outras. O conceito de doença rara utilizado pelo Ministério da Saúde é o mesmo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS): doença que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada duas mil pessoas.

Ao contrário do ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a morte da ex-primeira ministra britânica, Margaret Thatcher, ganhou tratamento frio do Palácio do Planalto. Por meio de um assessor, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República limitou-se a dizer que a presidente Dilma Rousseff "lamentou" a morte de Thatcher - não foi divulgada nota nem do Planalto nem do Itamaraty. O Itamaraty deve comunicar a declaração da presidente à chancelaria britânica, por meio da Embaixada do Brasil em Londres.

Ao contrário de Chávez, Thatcher não cumpria mandato quando morreu - a presidente Dilma Rousseff, no entanto, já divulgou nota de pesar para pessoas que não cumpriam mais mandatos, como o ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra.

##RECOMENDA##

Ao exaltar o que considerava legado de Chávez, Dilma no mês passado disse que "as transformações econômicas, sociais e políticas que Chávez conduziu, nos últimos 14 anos, na Venezuela, fizeram desse grande líder a mais importante referência da história daquele país e o projetaram em toda a América Latina e Caribe".

Em janeiro de 2012, ao discursar no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, Dilma disse que "o mundo do pós-neoliberalismo não pode ser o mundo de pós-democracia". No mesmo fórum, em encontro fechado, a presidente teria dito que o "povo brasileiro está vacinado contra o neoliberalismo".

Testes caseiros para detectar HIV podem ser uma alternativa para auxiliar no controle da epidemia de aids. Ainda hoje, o estigma e o medo impedem pessoas de comparecer a um centro de saúde para fazer o exame. A conclusão é de uma revisão de estudos publicada na terça-feira (02) pela revista PloS Medicine. O trabalho, feito na Universidade McGill, no Canadá, levou em conta 21 pesquisas anteriores que avaliaram a estratégia do autoteste em sete países. Ao todo, 12.402 indivíduos participaram.

O autoteste, que é feito em casa e detecta a doença pela saliva, teve alta aceitabilidade, índice que variou de 74% a 96%. Entre 61% e 91% dos voluntários declararam preferir o teste caseiro ao feito em unidades de saúde.

##RECOMENDA##

O que facilitou a preferência tanto pelo autoteste supervisionado quanto pelo não supervisionado, segundo o estudo, foi "privacidade, anonimato, economia de tempo e conveniência".

Uma das autoras, Nitika Pant Pai, cita que mesmo na América no Norte a discriminação contra o diagnóstico de HIV ainda é excessivo. "Tanto é que 40% dos pacientes com HIV dos EUA aparecem nos hospitais com uma infecção avançada", diz. No Brasil, esse teste não é aprovado. Para Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids-SP, a estratégia deveria ser testada no País. "Hoje, identificamos como principal estratégia a realização de testes nos serviços de saúde, com acolhimento e orientação."

Para o infectologista Olavo Henrique Munhoz Leite, da Faculdade de Medicina do ABC, os resultados representam uma quebra de paradigma. "Passamos anos a fio falando da importância do aconselhamento pré-teste. Mas os resultados mostram que as pessoas aderem muito mais fazendo o teste sozinhas em casa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lembrado nesta terça-feira (2), o Dia Mundial de Conscientização do Autismo terá evento com entrada gratuita com expectativa de esclarecer dúvidas para os pais, professores, estudantes e outros interessados. Promovido pelo CPPL, o evento será realizado às 20h, no bairro das Graças. Além de dúvidas comuns, o diagnóstico, tratamento, possibilidades de intervenção junto às crianças, adolescentes e suas famílias também serão discutidos.

De acordo com dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMG), a previsão é que 70 milhões de pessoas tenham autismo no mundo. No Brasil, o número fica em torno de 2 milhões. O endereço fica na Rua Cardeal Arcoverde, número 308, Graças, na Zona Norte do Recife. Quem quiser participar deve ligar pelo telefone (81) 3423.5751. 

##RECOMENDA##

Mais serviços - Às 17h30, o Grupo de Estudos sobre o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (Ama/Gatid) fará uma ação de cidadania no Parque 13 de maio, no Centro da cidade para conscientizar e informar a população sobre a doença. A campanha segue e no próximo sábado (6), uma caminhada azul será feita Às 15h30 no 2° jardim de Boa Viagem, localizado na Zona Sul do Recife.

O ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, que em breve completará 95 anos e que está novamente hospitalizado desde a noite de quarta-feira por uma infecção pulmonar, reage positivamente ao tratamento, indicou nesta quinta-feira a presidência do país em seu site.

"Os médicos nos informaram que o ex-presidente, Nelson Mandela, reage positivamente ao tratamento ao qual é submetido depois de uma recaída de sua infecção pulmonar. Continua em tratamento e em observação no hospital", segundo o comunicado.

##RECOMENDA##

A presidência informou em um comunicado divulgado no início da manhã desta quinta-feira que "o ex-presidente Mandela foi hospitalizado pouco antes da meia-noite por uma recaída de sua infecção pulmonar".

Mandela estava consciente quando chegou ao hospital, disse pela manhã à AFP o porta-voz da presidência, Mac Maharaj. Nenhuma outra informação de natureza médica nem relacionada com a possível duração de sua internação no hospital foi fornecida.

"O país não deve entrar em pânico. Madiba (Mandela) está bem (...)", disse o presidente Jacob Zuma. "É preciso compreender que Madiba já não é um homem jovem. Será feita uma avaliação hoje e amanhã e acredito que as pessoas não devem entrar em pânico (...). Segue sendo o Madiba, apesar da idade que tem".

Mas perguntado sobre se chegou o momento de encarar o inevitável (a morte de Mandela), Zuma respondeu: "sim (...), a idade sugere isto". Herói nacional sul-africano, ícone da luta contra o apartheid e contra o racismo em todo o mundo, Nelson Mandela não aparece em público há quase três anos.

O presidente sul-africano, Jacob Zuma, desejou a ele uma recuperação rápida. "Pedimos ao povo sul-africano e ao mundo inteiro que rezem por nosso querido Madiba (o nome do clã de Mandela) e por sua família (...) Temos total confiança na equipe médica e sabemos que farão todo o possível para que recupere a saúde", disse o chefe de Estado.

A Presidência sul-africana, que não indicou onde o ex-presidente está hospitalizado, pediu aos meios de comunicação de todo o mundo que "respeitem a intimidade" do prêmio Nobel da Paz "para deixar que os médicos façam seu trabalho".

O partido governante, o Congresso Nacional Africano (ANC), também pediu à África do Sul e ao mundo inteiro que rezem por Mandela. O principal grupo da oposição, a Aliança Democrática (DA), também se uniu aos desejos de uma recuperação rápida.

No início de março, o ex-presidente sul-africano foi hospitalizado durante 24 horas e a presidência disse na época que se tratava de uma visita de rotina. Sua última hospitalização longa, que durou 18 dias, ocorreu em dezembro de 2012, também como consequência de uma infecção pulmonar.

Em Qunu, povoado da infância de Mandela, a população foi ficando ciente pouco a pouco da hospitalização de Madiba. "A maioria das pessoas do povoado não tem internet", disse à AFP Zimsile Gamakulu, guia do museu Mandela. "Mas as pessoas desejam uma longa vida a ele. Sentimos falta dele, especialmente os mais velhos, que esperam que volte logo para casa".

Mandela, que vive em Qunu, foi levado a Pretória no início de dezembro para ser hospitalizado. Ao sair do hospital, seus parentes preferiram instalá-lo em sua casa de Johannesburgo, a 60 km de Pretoria e perto dos centros médicos mais modernos do país.

Nelson Mandela, presidente entre 1994 e 1999, passou 27 anos de sua vida na prisão por ter lutado contra o regime do apartheid de segregação racial na África do Sul.

Libertado em 1990, Mandela se converteu quatro anos depois no primeiro presidente negro de seu país, depois de ter conquistado em 1993 o prêmio Nobel da Paz - junto ao último presidente do apartheid, Frederick de Klerk - por ter dirigido com sucesso as negociações que instauraram a democracia.

Há alguns anos, Mandela desapareceu do âmbito público e não faz nenhum comentário sobre a política de seu país. No entanto, no dia 10 de fevereiro recebeu a visita do presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que disse tê-lo visto "em bom estado e relaxado", vendo televisão.

Mas alguns dias depois, seu amigo George Bizos, um advogado muito conhecido, o visitou e mostrou-se menos entusiasmado. "Infelizmente, às vezes se esquece de que alguém faleceu e seu rosto expressa incompreensão quando você diz a ele que Walter Sisulu (ativista sul-africano contra o apartheid) ou outra pessoa já não formam parte deste mundo", explicou.

Nelson Mandela sofreu vários problemas de saúde, frequentemente relacionados aos seus 27 anos de prisão e de trabalhos forçados na ilha de Robben Island (sudoeste).

O ex-presidente sul-africano e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela está respondendo bem ao tratamento médico a que passou a ser submetido após a reincidência de uma infecção pulmonar, informa a assessoria de imprensa da presidência da África do Sul.

Por meio de nota, o gabinete do presidente Jacob Zuma informa ainda que Mandela, de 94 anos, continua sob observação no hospital de Pretória onde foi internado no fim da noite de ontem.

##RECOMENDA##

Mandela contraiu tuberculose no período em que foi mantido na cadeia pelo regime racista do apartheid. Depois da doença, ele passou a ter repetidos problemas pulmonares. As informações são da Associated Press.

O trabalho será focado nos moradores de rua, onde vão ser realizados exames e orientação para o tratamento. A Secretaria de Saúde do Recife começará a ação nesta quinta-feira (21), junto com os grupos de redução de danos e arte-educadores os agentes de saúde vão ao Centro de Referência à População de Rua (Centro POP), ligado à Prefeitura e situado na Rua da Glória, no centro do Recife. 

Quatro kombis vão trazer cerca de 150 pessoas para participarem do evento, que vai contar com atrações diversas, como apresentações de teatro. A ação vai ocorrer das 8h às 12h. Na sexta-feira (22) a ação será no Centro da Juventude, no bairro de Santo Amaro, em parceria com o Programa Vida Nova - ligado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. 

##RECOMENDA##

Os moradores de rua não serão os únicos a serem contemplados. Na segunda-feira (25), será realizada uma palestra no Centro Médico Lessa de Andrade, na Madalena, dentro do Grupo de Apoio à pessoa com Tuberculose. Já entre os dias 25 e 26, agentes comunitários de saúde vão realizar um porta-a-porta no bairro da Mustardinha, numa área de priorização epidemiológica onde vem ocorrendo maior detecção de casos.

Dados sobre a tuberculose

Embora se observe uma tendência à redução ao longo dos últimos anos, Recife ainda apresenta a maior taxa de mortalidade por conta da tuberculose dentre todas as capitais brasileiras. Em 2011, o número era de 6,3 óbitos por cada cem mil habitantes. Em 2012, foram notificados 1562 novos casos da doença no município, o que representa um índice de detecção de 99 casos para cada cem mil habitantes.

O diagnóstico e o tratamento da tuberculose podem ser feitos normalmente pelas equipes dos postos de Saúde da Família de todo o município. Os casos mais complexos são encaminhados aos oito centros de referência, para acompanhamento com pneumologistas e outros profissionais.

Serviço

O quê: Ações educativas de combate à tuberculose, junto a moradores de rua

Quando: Quinta (21) e Sexta (22), das 8h às 12h

Onde: Centro de Referência à População de Rua (Centro POP), situado na rua da Glória, s/n, Boa Vista; e no Centro da Juventude, situado na avenida Norte-Miguel Arraes de Alencar, 869, Santo Amaro.

Portaria publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União, que criou a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS), reduziu de 18 para 16 anos a idade mínima para a realização de cirurgia bariátrica, em casos em que há risco para o paciente.

Também houve alteração na idade máxima para o procedimento, antes de 65 anos. A partir de agora, não há mais limite de idade e o critério passa a ser a avaliação clínica do paciente.

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde explicou que a redução da idade mínima foi decidida com base no aumento do índice de obesidade entre adolescentes. De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009, cerca de 21% dos brasileiros entre 10 e 19 anos apresenta quadro de excesso de peso - na década de 1970, a proporção era de 3,7%.

Com a chegada da celebração da Páscoa, o estímulo ao consumo de chocolate e derivados aumenta, entretanto, é importante ter cuidado, pois o exagero é perigoso, porém se administrado com moderação poderá trazer benefícios ao organismo. Em muitos casos como Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), depressão e síndrome do pânico, o consumo de chocolate é estimulado para tranquilizar os pacientes.

O geriatra e médico clínico Dr. Guido Shashnick, especialista em medicina ortomolecular, lembra o consumidor que pode adquirir benefícios com o uso moderado. “O chocolate deve ser ingerido diariamente, desde que seja com baixo teor de açúcar e mais cacau e também em pouca quantidade.”

##RECOMENDA##

O especialista afirma ainda que deve-se consumir chocolate, preferencialmente, pela manhã pois além de liberar endorfina – conhecido como o hormônio do prazer e dopamina trará energia. “A única restrição é para pacientes com pedra na vesícula e intolerância a cacau” explicou.

Pesquisadores da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, divulgaram em 2008 que o chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino. Isso porque algumas moléculas presentes no cacau, chamadas de procianidinas, possuem propriedades antioxidantes.

Também tem efeitos benéficos para o coração, cientistas da Universidade de Linkoping, na Suécia, descobriram que a versão amarga (rica em cacau) inibe uma enzima no organismo conhecida por elevar a pressão arterial. Ajuda a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim), e alguns estudos mostram que este tipo, melhora o fluxo arterial e faz bem à saúde cardiovascular por diminuir a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos sanguíneos.

Outras melhorias do chocolate

1.Saúde cerebral

O chocolate amargo pode reduzir os danos cerebrais após um acidente vascular cerebral, segundo um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Os cientistas descobriram que um composto chamado epicatequina protege as células nervosas.

2.Na gravidez

Chocolate de forma moderada, durante gravidez pode ajudar a prevenir a pré-eclâmpsia (hipertensão).

3.Ataques cardíacos

Pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos e comem chocolate moderadamente podem reduzir o risco de morrer por problemas do coração, segundo pesquisa realizada na Suécia. Testes mostraram que saborear o produto duas vezes por semana resultou em 66% menos chances de morrer de doença cardíaca e uma vez por semana reduziu o risco quase pela metade. Isso porque a delícia é rica em antioxidantes, que nos protege do envelhecimento causado pelos radicais livres.

4.Dores

Ingerir de maneira moderada o chocolate pode aliviar dores, de acordo com um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A distração de comer ou beber por prazer atuaria como um analgésico natural.

5.Beleza

O chocolate é um aliado da beleza também. Está presente em banhos de ofurô, massagens, máscaras e outros cosméticos. Além do alto poder hidratante, o produto combate os radicais livres, evitando a oxidação das células.

6.Desgaste físico

Dois levantamentos realizados por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, concluíram que leite com chocolate é a melhor bebida para se recuperar da atividade física.

Recife recebe nesta segunda-feira (18) a campanha de prevenção de hanseníase e verminoses promovida pelo Ministério da Saúde. O secretário de Vigilância em Saúde, do órgão, Jarbas Barbosa, participa do lançamento.  

Com o slogan “Hanseníase e Verminoses tem cura. É hora de prevenir e tratar” campanha vai avaliar alunos de escolas localizadas em 800 municípios com alta carga da doença. Durante a ação, mais de 9,2 milhões de estudantes da rede pública serão avaliados para diagnóstico precoce de hanseníase e verminoses.

##RECOMENDA##

 

O diretor artístico do Teatro Bolshoi, Serguei Filin, gravemente ferido em 17 de janeiro ao ser agredido com ácido, saiu nesta segunda-feira (4) do hospital em Moscou no qual estava internado para viajar a Alemanha, onde receberá um novo tratamento. "Me sinto bem, diria inclusive muito bem. Se minha vista estivesse um pouco melhor", disse Filin, de gorro e óculos escuros.

Na Alemanha, Filin receberá tratamento pós-operatório em uma clínica na famosa cidade termal de Aachen. Filin, um ex-bailarino de 42 anos, nomeado em 2011 diretor artístico do Bolshoi, foi agredido com ácido em 17 de janeiro por um desconhecido na entrada de casa. O diretor artístico sofreu queimaduras de terceiro grau no rosto e nas córneas. Ele foi submetido a uma série de operações oculares e de reconstrução facial em um hospital de Moscou.

##RECOMENDA##

Uma segunda vacina contra o câncer de pulmão avançado foi aprovada pelas autoridades sanitárias de Cuba depois de ser testada em 86 países durante 2012, informou a imprensa cubana.

"A vacina para o tratamento de câncer de pulmão Racotumomab foi registrada em Cuba, o que beneficiará pacientes portadores deste mal", informou a agência agência cubana Prensa Latina.

Racotumomab é a segunda vacina para o câncer de pulmão desenvolvida por cientistas do Centro de Imunologia Molecular de Havana depois da CIMAvax EGF, que foi aprovada em janeiro de 2011 pelo Centro para o Controle Estatal da Qualidade de Medicamentos de Cuba.

"Apesar de essas vacinas não eliminarem a doença, a experiência demonstra que, quando o câncer não se estende em um longo período, o paciente se encontra numa etapa estável da doença e pode viver por muito tempo", afirmou a Agência de Informação Nacional.

Racotumomab obteve sua certificação do Centro de Qualidade de Medicamentos há apenas uma semana e sua utilização deve começar em breve.

O objetivo dessas vacinas é fazer do câncer de pulmão avançado uma doença que não progride, apesar de ser incurável.

O câncer de pulmão é o segundo de maior incidência em Cuba e o primeiro em mortalidade, e cerca de cinco mil pessoas sofrem dessa doença em estado avançado.

Pacientes esquizofrênicos enfim podem ser tratados. Isso porque, cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, em São Paulo, estão investigando o uso de canabidiol contra a doença. A esquizofrenia é um mal que faz o ser humano se distanciar da realidade e há tempo não possui as causas conhecidas pelos estudiosos.

De acordo com informações da Agência Brasil, o canabidiol é considerada um canabinóide, uma vez que faz parte dos 80 componentes presentes na planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha. Porém, diferente do canabinóide Delta 9 – Tetrahidrocanabinol (THC), que é o responsável pelos efeitos típicos da planta – alucinógenos e estimulantes – o canabidiol não produz essas sensações.

##RECOMENDA##

O professor titular de psiquiatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão da Universidade de São Paulo (USP), Antonio Zuardi, explica que o canabidiol foi utilizado em inúmeros estudos, com a participação de animais e humanos. O educador, que também é coordenador do grupo responsável pela pesquisa, iniciou o estudo da substância no ano de 1976, por meio de um doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Desde então, essas pesquisas são feitas na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, onde estou desde 1982”,  conta o professor, em depoimento à Agência Brasil.

Uma das vantagens da substância, segundo o pesquisador, é que em relação ao medicamento já existente, ela apresenta baixa propensão a produzir efeitos colaterais indesejáveis. A substância também tem a tendência de apresentar sinais de eficácia na redução de sintomas psicóticos, bem como a utilização do canabidiol é analisada em outros quadros, tais como transtornos de ansiedade, doença de Parkinson, sono, abstinência de drogas e como anti-inflamatório.

Apesar de todas essas informações positivas, Zuardi faz um alerta. “Eles podem produzir sintomas psicóticos em indivíduos saudáveis e agravar os sintomas da esquizofrenia”, diz, também de acordo com a agência. Contudo, o THC é observado como um componente psicotomimético, porque produz sintomas semelhantes aos analisados nas psicoses. De acordo com a agência, o pesquisador explica que “o THC em doses elevadas produz esses sintomas, mas o mesmo não ocorre com o canabidiol. Por isso, ele é considerado não psicotomimético”.

Ainda segundo a Agência Brasil, Zuardi explana que a combinação do canabidiol com o THC é liberada em vários países para a utilização em pacientes que sofre com esclerose múltipla, com a função de diminuir a espasticidade (distúrbio motor caracterizado pelo aumento do tônus muscular). Todavia, para outras indicações como a esquizofrenia, há a necessidade de mais estudos para o desenvolvimento de um medicamento, e esse estudo serve para que os efeitos sejam comprovados. Segundo a agência, o pesquisador completa dizendo que “embora animadoras, as evidências ainda são insuficientes para que o canabidiol possa ser utilizado na clínica. Para isso, serão necessários estudos com número muito maior de pacientes”.

Com informações da Agência Brasil







O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela "continua a reagir ao tratamento", duas semanas depois de ter sido hospitalizado para exames que revelaram uma infecção pulmonar, declarou neste sábado o chefe de Estado Jacob Zuma, após uma visita.

"Ele continua a reagir ao tratamento", declarou Zuma, pedindo aos sul-africanos que continuem com as orações para o herói da luta contra o apartheid na África do Sul, hoje com 94 anos.

"Pedimos que os sul-africanos continuem a rezar para o nosso Madiba amado durante este período", disse, usando o nome de clã de Nelson Mandela, carinhosamente adotado pela maioria dos sul-africanos. "Nós estamos de todo coração com toda a sua família e entes queridos", acrescentou em um comunicado.

O porta-voz de Zuma, Mac Maharaj, que esteve detido com Nelson Mandela na prisão da ilha de Robben Island, ao largo Cidade do Cabo, não deu detalhes da visita. "Devemos nos concentrar em sua saúde", afirmou.

O ex-presidente sul-africano, internado em um hospital em Pretória em 8 de dezembro, foi tratado primeiro por uma infecção pulmonar antes de passar por uma endoscopia para se livrar de cálculos biliares.

Na quinta-feira, o presidente Zuma afirmou que a saúde de Mandela era "grave", quando ele foi internado no hospital, mas que está melhorando a cada dia.

Maharaj não foi capaz de dizer quando Nelson Mandela poderá deixar o hospital.

Nelson Mandela já havido sido hospitalizado em janeiro de 2011 por uma infecção pulmonar, provavelmente devido à sequelas da tuberculose contraída durante a sua passagem por Robben Island, onde passou 18 dos seus 27 anos de cativeiro nos calabouços do regime racista do apartheid.

A hospitalização atual é a mais longa desde que foi libertado da prisão em 1990.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, voltou a Caracas nesta sexta-feira após ter passado dez dias em Cuba, onde faz tratamento contra um câncer. A televisão estatal mostrou imagens de Chávez chegando ao aeroporto de Caracas na manhã desta sexta-feira e descendo as escadas do jato presidencial.

Chávez foi recebido por membros de seu gabinete, dentre eles o vice-presidente Nicolas Maduro. O presidente viajou para Cuba na noite de 27 de novembro, após anunciar que passaria por um tratamento com o uso de oxigênio hiperbárico em Havana. O líder venezuelano passou a maior parte dos últimos 18 meses lutando contra um câncer, embora meses atrás tenha se declarado totalmente curado da doença. As informações são da Associated Press.

##RECOMENDA##

O paciente com câncer atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deverá começar a receber tratamento em até 60 dias após o diagnóstico. Na prática, a média de espera por alguns procedimentos chega a quatro meses. De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado em novembro do ano passado, pacientes com indicação para radioterapia aguardam, em média, 113,4 dias.

O prazo foi determinado pela lei 12.732, sancionada pela presidente Dilma Rousseff na quinta-feira e publicada ontem no Diário Oficial da União. Para médicos e entidades ligadas a pacientes, a lei representa uma boa notícia. A questão é como a regra, que entrará em vigor daqui a 180 dias, será posta em prática.

##RECOMENDA##

Segundo o médico Robson Ferrigno, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), a lei é impossível de ser cumprida. "Não há estabelecimentos nem médicos suficientes. Existe uma demanda reprimida muito alta, inúmeros pacientes na lista de espera. Precisa de mais investimentos e de mais contratações de serviços. Se não fizer parcerias público-privadas, não vejo acontecer." Ele observa que uma boa iniciativa do governo é o projeto de estruturação de 80 serviços de radioterapia até 2015. "A ressalva é o prazo grande. O ideal é que o governo contrate serviços para ajudar na demanda."

Para o diretor-geral do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata, a política recente relativa à radioterapia - que aumentou o valor repassado para as instituições que atendem pelo SUS - foi bem-sucedida em diminuir as filas. "Quando o SUS passou a pagar bem a radioterapia, nossa fila, que era de 1.200 pacientes, diminuiu para 400. Com a simples resolução de pagar bem o serviço, todo mundo se interessou em oferecer o tratamento pelo SUS."

Ele acrescenta que, se for feito o mesmo para outros procedimentos, a aplicação da lei pode ser efetiva. Na unidade, que atende 3.500 pacientes por dia, a demora para o início do tratamento, que era de 60 dias até 2011, passou para 80 dias. "Estamos recebendo uma demanda muito maior do que nossa capacidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando