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Os alunos do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) venceram o Prêmio Expocom Sudeste 2023, realizado entre os dias 1 e 3 de junho, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, Rio de Janeiro, durante o 26º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste (Intercom Sudeste). O aluno José Vinicius representou a equipe no evento, que premiou o projeto “Ampulheta” na categoria Ensaio Fotográfico Artístico. 

Com a conquista do trabalho da equipe - também formado pelas estudantes Luisa Morell e Suellyn Paulon - produzido no primeiro ano do curso, a equipe irá representar a Instituição na etapa nacional do evento, que será realizado durante o 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Computação, entre os dias 29 e 31 de agosto, de forma remota, e presencialmente, de 5 a 8 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC Minas), em Belo Horizonte.  

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Para o aluno representante, José Vinicius, o reconhecimento do trabalho é gratificante. “Estou muito feliz por ter ganhado o prêmio da Expocom e por toda a experiência que essa viagem me proporcionou. Foram momentos e aprendizados que jamais vou esquecer. Gostaria de expressar meu profundo agradecimento à UNG e ao nosso professor e coordenador, Alex Francisco, por abraçarem e acreditarem em nosso trabalho. Também não posso deixar de mencionar a Luisa e a Suellyn, que fazem parte do meu grupo. Sem elas, nada disso teria sido possível. A fotografia na UNG se torna vitoriosa pelo 4º ano consecutivo, e estou feliz por fazer parte dessa história. Orgulho de todos nós e de até onde a arte pode nos levar”, comentou José.  

Segundo o professor e coordenador dos cursos da UNG, Alex Francisco, a conquista mostra a qualidade da formação oferecida aos estudantes da UNG. “A Ecos UNG participa da Expocom Sudeste há dez anos. Este ano temos muito o que comemorar. Três trabalhos indicados foram desenvolvidos dentro do Osga, um dos projetos do sistema Ubíqua de ensino; pelo 4º ano consecutivo o curso de Fotografia está no TOP 5 dos melhores trabalhos do Sudeste; e pelo 2º ano consecutivo vence a etapa regional, torna-se o melhor do Sudeste e é um dos cinco melhores da etapa nacional. Todos os trabalhos que se apresentaram foram desenvolvidos por alunos do primeiro semestre de seus respectivos cursos, em 2022. Isso prova que estamos no caminho certo quanto a preparar nossos alunos para o mercado com vivências na área da Comunicação, olhar crítico e sensível à realidade. A premiação é uma vitrine importante para a jornada pessoal e profissional desses alunos”, ressaltou o coordenador.  

Universidade Guarulhos 

A UNG tem se destacado com produções finalistas desde 2012, o que demonstra o potencial dos alunos e a qualidade do trabalho dos professores dos cursos. Dos dez projetos experimentais inscritos para a Expocom Sudeste 2023, a UNG foi finalista em mais quatro categorias: Documentário (Mulheres na Ciência, da aluna líder Damaris Marques), Filme de Ficção Curta-Metragem (Significado, do aluno líder Francisco Paez Neto), Roteiro de Documentário (Brincar, Simplesmente Brincar, da aluna líder Isabella Netto) e Revista Laboratório (Mulier, da aluna líder Victória Freitas). As três primeiras produções foram orientadas pelo coordenador dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Programa e Fotografia da UNG, Alex Francisco. A revista Mulier, pelo professor Inácio Rodrigues.  

 

Com o aumento do número de casos confirmados de coronavírus no Brasil, diversas instituições de ensino anunciaram a suspensão das atividades para prevenir novas contaminações pelo COVID-19. O Brasil já registra registrou 98 casos, segundo o Ministério da Saúde, mas após a divulgação oficial, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Amazonas confirmaram mais nove doentes, somando um total de 107 brasileiros com coronavírus.

Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ

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A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que já havia cancelado atividades extracurriculares na quarta-feira (11), suspendeu suas aulas de graduação e pós-graduação por um período de 15 dias a partir desta sexta-feira (13). 

Universidade Federal Fluminense - RJ

A Universidade Federal Fluminense (UFF) anunciou o adiamento do início de seu período letivo, que começaria na próxima segunda-feira (16), durante uma semana. Segundo a universidade, a decisão “está em linha com as recomendações da OMS, Ministério da Saúde, MEC/SESU e Secretaria do Estado do Rio de Janeiro de evitar locais com aglomeração de pessoas e contribui para a contenção da transmissão do vírus”. 

Instituto Mackenzie

O Instituto Presbiteriano Mackenzie decidiu suspender todas as atividades acadêmicas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (campi Higienópolis, Alphaville e Campinas), Faculdade Presbiteriana Mackenzie (Rio de Janeiro) e do Colégio Presbiteriano Mackenzie (São Paulo e Tamboré). As universidades do instituto no Distrito Federal já estão com as atividades suspensas desde o dia 11 de março. A decisão, segundo nota oficial divulgada pelo instituto, foi “pautada pelos princípios éticos e humanos e de respeito à vida”. 

Universidade Federal de Pelotas - RS

A Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) anunciou, na sexta-feira (13), que as atividades acadêmicas estão suspensas por três semanas a partir da próxima segunda-feira (16). Em nota, a Ufpel informa que os estudantes envolvidos em atividades acadêmicas consideradas essenciais receberão as devidas orientações nas suas respectivas unidades.

Todos os órgãos da administração central da instituição deverão definir e submeter seu plano de contingência. Além disso, todas as viagens de docentes e funcionários da universidade estão suspensas, bem como o recebimento de visitantes.

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Muitas pessoas sonham em cursar uma graduação, mas, devido às dificuldades, desistem de lutar por seu objetivo. Elcimar Moreira, de 33 anos, é morador da cidade de Miracema, no Rio de Janeiro e é um exemplo de que vale a pena persistir, já que como pedreiro ajudou a construir o prédio do campus de Santo Antônio de Pádua da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde atualmente estuda.

Em 2009, quando começou a trabalhar para completar a equipe de obras, junto com dois irmãos e um tio, o jovem fluminense possuía 22 anos e, mesmo já acostumado a trabalhar como pedreiro com o pai, ficou impressionado quando chegou no canteiro. “Fomos ajudar a bater a laje, eu era muito magrinho e pequenino e não tinha ideia da grandiosidade que era, até me assustei um pouco quando vi uma grande montanha de areia e brita”, conta o aluno.

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Junto com os outros trabalhadores, Elcimar enfrentou o cansaço físico ao trabalhar diante de um sol escaldante. No entanto, o universitário conta uma situação, que, segundo ele, foi engraçada. “Eu e um dos meus irmãos estávamos doidos para almoçar e, quando chegamos ao restaurante, comemos tudo o que tínhamos direito, diferente das outras pessoas que optaram por um prato mais leve. Após isso, passamos mal, e, no meu caso, quando fui ao banheiro para dar uma respirada, fiquei tonto, mas quando melhorei, despistei e voltei pro trabalho”, fala em tom de brincadeira ao LeiaJá.

Mesmo com as dificuldade e a falta de recursos financeiros para pagar uma faculdade particular ou fazer um curso preparatório para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Elcimar tinha vontade de cursar uma graduação em física. O medo de não conseguir não foi o bastante e o rapaz buscou o desafio de estudar sozinho em casa para conquistar uma boa nota na prova. 

“Eu tinha que estudar para dar uma recordada nos assuntos. As pessoas aqui na minha cidade têm o costume de doar livros deixando eles na porta ou janela de casa, então algumas vezes vi alguns livros que me interessavam e falei com as pessoas para eu ficar com eles”, declara o ex-pedreiro

Em 2018, Elcimar, depois de duas tentativas, conseguiu ser aprovado no curso de física da UFF. “Quando me disseram 'Bem vindo à UFF',  fiquei em uma emoção que não cabia em qualquer lugar”, recorda. 

Elcimar sempre buscou estudar para melhorar de vida. Foto: Arquivo Pessoal

Atualmente, Elcimar, que está desempregado e cursa o segundo período de física, pretende continuar a graduação e se formar, mesmo com os problemas enfrentados. “O curso e a adaptação ao ritmo universitário é bem difícil, mas o companheirismo dentro da sala de aula me ajuda bastante", conta sobre a motivação que recebe.

Para quem tem um sonho e também deseja realizá-lo, o estudante deixa um recado. “Se você tem um objetivo, não desista e não deixe ninguém dizer que você não consegue, pois você é forte. Vá e lute! A superação faz com que o ser humano pule os obstáculos, quebre barreiras e quando você chegar lá na frente vai olhar para trás e ver que tudo foi por causa do seu esforço”, afirma.

Comissão de verificação de cotas gera protestos entre os reprovados / Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

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A Lei nº 12.711/12, sancionada em agosto de 2012, garante 50% das vagas disponíveis nas instituições de ensino superior e institutos federais de educação de todo país a estudantes que cursaram todo o ensino médio na rede pública; oriundos de famílias com renda bruta inferior ou igual a 1,5 salário mínimo per capita, subdivididas entre candidatos autodeclarados negros, pardos ou indígenas. Conhecida como “Lei de Cotas”, a iniciativa foi criada com o intuito de ampliar as oportunidades de ensino no Brasil.

As universidades brasileiras seguiam recomendações do Estatuto de Igualdade Racial para confirmar a cor dos concorrentes por meio do documento de autodeclaração, apresentado pelos estudantes na faculdade de destino após o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Entretanto, depois de denúncias de supostas fraudes realizadas na distribuição das vagas, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou a diversas universidades do país que o fenótipo, e não a ascendência, deve ser o critério utilizado para validação.

Em entrevista ao LeiaJá no mês de novembro de 2018, a estudante de direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Karoline Ramos, de 23 anos, que utilizou o sistema de cotas raciais para ingressar na instituição, apontou possíveis irregularidades na confirmação das vagas por meio do documento de autodeclaração e cobrou a instauração de comissões de verificação na UFPE.

“Por meio das cotas raciais, a gente leva uma autodeclaração no momento da pré-matrícula após aprovação no Sisu, e não existe nenhuma análise da veracidade ou não dessa documentação, o que abre margem para muitas fraudes. É importante que os movimentos negro e indígena que compõe a faculdade se organizem para demandar que surjam comissões de verificação para as cotas raciais, visando evitar as fraudes. Muitas vezes, alunos que não se enquadram no perfil de índios, negros e indígenas, acabam utilizando essas cotas mesmo sem ter o perfil adequado. Isso acontece justamente pela falta de verificação”, disse Karoline à época.

Instauração das comissões

No dia 16 de janeiro de 2019, a pró-reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad) da UFPE, juntamente com a Comissão de Elaboração do Programa de Combate ao Racismo Institucional, publicou o Edital PROCAD Nº 01/2019, que dava início às inscrições para os “interessados em participar, na condição de voluntários, das Comissões de Validação da Autodeclaração Racial”.  

O documento estabelecia que as comissões deveriam ser compostas por um professor; um técnico da UFPE “vinculado a grupo de pesquisa, coletivos ou outras instância congêneres dedicados às relações étnico-raciais”; um estudante da UFPE matriculado em 2018.2, “vinculado a Grupo de pesquisa, Coletivos ou outras instâncias congêneres dedicadas às relações étnicos-raciais ou que tenha cursado disciplina sobre relações étnicos raciais” e um membro da sociedade civil vinculado “a grupo de pesquisa, movimentos sociais negros, coletivos ou outras instâncias congêneres dedicados às relações étnicos-raciais”.

As inscrições foram realizadas de 16 a 24 de janeiro. As análises e julgamentos dos voluntários inscritos foram feitos nos dias 25 e 26 seguintes. Posteriormente, os selecionados participaram da Oficina de Formação para atuação nas Comissões de Validação da Autodeclaração Racial. Ao final da formação, foram conferidos certificados aos participantes. Os trabalhos nas comissões foram realizados nos dias 31 de janeiro; 1º, 4, 13, 14 e 15 de fevereiro. Ao todo, dos 2,4 mil candidatos aprovados nas cotas étnicos-raciais, 280 foram reprovados pelas comissões de cotas nos campi Recife, Vitória e Sertão.

Entramos em contato com a ex-professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e psicóloga aposentada, Luciene Lacerda, que é membro das comissões da heteroidentifição da UFRJ. Luciene compõe a banca avaliadora que julga os candidatos que utilizam a autodeclaração para concorrer às vagas destinadas a negros e pardos nos concursos públicos realizados pela Universidade. Por meio de ligação telefônica, Luciene Lacerda detalhou como é realizado o procedimento de avaliação dos candidatos. Confira:

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Protestos

Protesto dos alunos reprovados na primeira avaliação de cotas, realizado em frente à Reitoria da UFPEm no Recife / Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Após a divulgação do resultado das comissões realizadas na UFPE, um grupo de candidatos se reuniu em frente à Reitoria da instituição de ensino, localizada na Zona Oeste do Recife, no dia 12 de fevereiro, cobrando um posicionamento da entidade. Ao todo, 188 alunos reprovados entraram com recurso na instituição de ensino.

A principal queixa dos candidatos presentes no local era a falta de variedade racial nas comissões julgadoras. Alguns estudantes afirmaram que a banca avaliadora era formada apenas por pessoas negras. Candidato reprovado na primeira avaliação, Guilherme Feitosa, de 19 anos, aprovado em primeiro lugar para o curso de física por meio da cotas raciais, que se declara pardo, afirma que o processo não é confiável e que as reprovações foram injustas.

“Posso dizer que a primeira comissão de verificação não foi confiável. Digo isso por conta de tantas reprovações injustas que ocorreram, inclusive a minha. Eu tenho traços de pessoa parda, a lei das cotas me cobre, tanto as pessoas negras quanto pardas. E tenho caraterísticas de pessoa parda, a cor da minha pele não é branca, pode não ser negra, mas com certeza é uma cor mais escura. Os traços faciais também, alguns traços indígenas, alguns traços negros, enfim. Por isso eu considero, sim, injusta a minha reprovação”, diz.

Feitosa relata que ao entrar em uma sala do campus para ser julgado pela comissão, os integrantes da banca avaliadora “não perguntaram nada, só pediram para assinar a autodeclaração enquanto era (eu) filmado com um celular próximo do rosto”.

De acordo com o pró-reitor de assuntos acadêmicos da UFPE, Paulo Góes, a reprovação dos estudantes depende da decisão de todos os membros da comissão. “Para o candidato ser rejeitado, é preciso que a decisão da banca avaliadora seja unânime”, crava.

Após diversos protestos e cobranças por parte dos candidatos, a UFPE decidiu realizar uma nova avaliação com os estudantes que entraram com recurso contra a faculdade. Em nota emitida no dia 12 de fevereiro, a instituição informou as datas, horários e o local das reavaliações. “Todos os candidatos que recorreram serão reavaliados nos dias 21 e 22 deste mês, apenas no Corpo Discente, no Campus Recife, das 8h às 12h e das 14h às 17h”, informou a UFPE por meio da assessoria de comunicação.

Tentamos entrar em contato com estudantes que foram aprovados no processo de reavaliação, entretanto, nenhum se dispôs em comentar como foram feitas as avaliações.

Colorismo na universidade

A instauração das comissões acendeu o debate sobre raça e cor no ambiente universitário. Alguns estudantes classificam as comissões como “tribunais de etnia”, enquanto outros declaram os julgamentos “racistas’. A coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade de Brasília (UnB), Renisia Garcia, pondera que o requisito mais importante para o candidato ser aprovado na comissão é ser identificado pelos demais como pessoa negra.

“Nós temos fraudes nas cotas. Pessoas brancas de cabelos lisos e de olhos azuis burlam o processo conscientemente. Por isso, as bancas de verificação precisam ter pessoas qualificadas, sabendo que quem deve ocupar aquela vaga é uma pessoa negra, fenotipicamente assim reconhecida. Não se trata de autoclassificação, auto nomeação, é heteroidentificação, é a sociedade ver a pessoa como negra, e esse é o encaminhamento da banca”, afirma.

Ainda segundo Renisia, candidatos que não são negros e tentam utilizar as cotas raciais para ingressar na universidade podem ser classificados como racistas. “Ao tentar burlar as políticas afirmativas, as vagas reservadas às pessoas negras, sendo essas pessoas brancas, tentando entrar como negras, estão sendo altamente racistas e referendando a desigualdade social”, diz.

De acordo com a coordenadora do Neab da UnB, as comissões de verificação de cotas garantem o uso correto do dinheiro público destinado à universidade. “Não tenho a mínima dúvida que a instauração das comissões foi uma melhoria na política de cotas. As bancas de verificação são extremamente necessárias para que o dinheiro público seja destinado ao demandatário a quem ele está direcionado: pessoas negras”, conclui.

Luciene Lacerda, integrante da banca avaliadora da UFRJ, destaca que as comissões de verificação avaliam o fenótipo dos avaliados e, concomitante a isso, se suas características fenotípicas poderiam levá-los a serem vítimas de racismo. Confira:

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Representante do Coletivo de Estudantes “Negrxs” da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Niterói, a estudante de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Nalui Mahin, destaca que as comissões garantiram que a população negra ocupasse vagas em cursos na universidade. “No início das comissões, a gente observou que houve um percentual de mais ou menos 15% de pessoas que não eram consideradas aptas para ingressar na universidade por meio das cotas, ou seja, eram pessoas brancas. E esse percentual representa cerca de 200 vagas destinadas às pessoas negras. Sem as comissões, seriam cerca de 200 vagas de negros e indígenas, ocupadas por pessoas brancas”, pontua Nalui.

Reportagem faz parte do especial "Para que servem as cotas?", produzido pelo LeiaJá. O trabalho jornalístico explica a importância das cotas para a equidade e democratização dos espaços de educação brasileiros. Confira as demais reportagens:

1 - Cotas: sanção da lei marca o ensino superior

2 - A perspectiva social que explica a criação das cotas

3 - Cotas raciais valorizam diversidade no ensino superior

5 - Inclusão de pessoas com deficiência marca Lei de Cotas

6 - Cotas rurais garantem ensino ao povo do campo

7 - A aldeia no campus: cotas e reparação histórica aos índios

8 - Cotas para trans esbarram em preconceito no ensino básico

9 - ProUni: inclusão social no ensino superior particular

10 - O que é mito e o que é verdade sobre a Lei de Cotas?

11 - Como seria um mundo sem cotas? 

A Universidade Federal Fluminense (UFF), umas das instituições de ensino ameaçadas de perder verba do Ministério da Educação (MEC) por “balbúrdia”, emitiu um posicionamento sobre o caso nesta terça-feira (30). Apesar de ainda não ser comunicada oficialmente da decisão, a UFF informou que já constatou o bloqueio de 30% dos recursos disponíveis.

De acordo com a Universidade, a verba serve para atividades como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, luz, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outras. “Se confirmada, esta medida produzirá consequências graves para o pleno funcionamento da Universidade.

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A UFF é hoje uma das maiores, mais diversificadas e pujantes universidades do país, prezando pela excelência em todas as áreas do conhecimento”, informou a instituição de ensino. Veja a nota na íntegra:

As Instituições Federais de Ensino Superior receberam pela imprensa a informação de que haveria novo bloqueio de verbas do orçamento discricionário de 2019. Os contingenciamentos não foram uniformes e três universidades sofreram mais: Universidade Federal Fluminense, Universidade de Brasília e Universidade Federal da Bahia. A UFF ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do Ministério da Educação, mas foi constatado o bloqueio de 30% dos recursos disponíveis para manutenção das atividades, como bolsas e auxílios a estudantes, energia, água, luz, obras de manutenção, pagamento de serviços terceirizados de limpeza, segurança, entre outros. Se confirmada, esta medida produzirá consequências graves para o pleno funcionamento da Universidade.

A UFF é hoje uma das maiores, mais diversificadas e pujantes universidades do país, prezando pela excelência em todas as áreas do conhecimento. A qualidade da UFF é atestada pela pontuação máxima (5) no conceito institucional de avaliação do MEC e temos o maior número de alunos matriculados na graduação entre todas as universidades federais. Além disso, a UFF é a 16ª colocada no ranking RUF, entre quase 200 universidades.

Nossa universidade exerce com responsabilidade a proteção do patrimônio público e das pessoas, defendendo com firmeza o princípio constitucional da livre manifestação do pensamento, com tolerância e respeito à diversidade e à pluralidade.

Faremos todo o esforço institucional ao nosso alcance para demonstrar ao Ministério da Educação a necessidade de reversão dos cortes anunciados.

Pelo Twitter, a Universidade de Brasília (UnB), outra instituição alvo da decisão federal, reforçou sua qualidade educativa. “Estamos passando por aqui pra lembrar que: A UnB é a oitava melhor universidade do Brasil. Ranking elaborado pelo Times Higher Education (THE) coloca instituição entre as mil principais do mundo e como a quinta entre as federais brasileiras”.

Já a Universidade Federal da Bahia (UFBA) não publicou um posicionamento até o fechamento desta matéria. A instituição também pode sofrer cortes financeiros.

O anúncio de cortes nas verbas para três universidades públicas que, segundo o ministro da Educação Abraham Weintraub, estão "fazendo balbúrdia" tem rendido críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O ex-candidato à Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), disparou contra a medida e questionou se o próximo passo será invadir as universidades com o Exército.  

“Universidade que debate os desafios do país e forma jovens para a cidadania deveria ser premiada. Punir instituições com corte de verbas porque se discorda dos eventos promovidos é de um autoritarismo atroz. Qual o próximo passo? Invadir o campus com o Exército, como na ditadura?”, indagou o psolista.

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As unidades de ensino superior que vão sofrer os cortes de 30% no orçamento, segundo o ministro, são as Universidades Federal Fluminense (UFF), Federal da Bahia (UFBA) e a de Brasília (UnB).

“A alegação do ministro-censor é de que há ‘balbúrdia’ nas universidades. Balbúrdia é corte no bandejão, nas bolsas de estudo. É perseguir professores. É, do alto da ignorância, atacar áreas do conhecimento como inúteis. Balbúrdia é o que esse governo promove na educação”, acrescentou Boulos.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) não foi o único a criticar a atitude do MEC. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) classificou a atitude como parte de um “projeto obscurantista”.

“Balbúrdia e arruaça é o que fazem o ministro da Educação e Bolsonaro com as universidades. Cortar verbas da UFF, UFBA e Unb é parte de um projeto autoritário e obscurantista de ataque à liberdade de pensamento e destruição da educação superior pública”, argumentou o parlamentar.

A postura foi endossada pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) que pontuou “perseguição ideológica e desmonte da educação” como a linha política do MEC. “Falta competência e conhecimento sobre gestão do ensino superior. Ministro assume postura autoritária e vergonhosa. Mais respeito à autonomia das instituições e das universidades”, pediu a petista.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que três universidades brasileiras terão verbas reduzidas porque estão "fazendo balbúrdia" em vez de "melhorar o desempenho acadêmico". A declaração foi dada em entrevista ao jornal Estado de São Paulo e, segundo o representante da pasta, a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade de Brasília (UnB) serão as primeiras a sentir a mudança.

Segundo o jornal, as três instituições de ensino terão 30% das dotações orçamentárias anuais bloqueadas pelo Governo Federal por ter promovido “festas inadequadas ao ambiente universitário, manifestações partidárias e eventos políticos em suas instalações”. A UnB confirmou o bloqueio de 30%, mas a UFBA e a UFF não se pronunciaram.

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Para o ministro, a presença de “sem-terra e gente pelada” dentro das instituições são consideradas como balbúrdia. A realização de festas nos campi também terá atenção redobrada e, se algum aluno se machucar, a verba também deverá ser cortada. Essa foi a forma encontrada pelo ministro para definir as instituições de ensino que sofreriam corte de verbas, já que quase 25% de todo o dinheiro para despesas relativas à educação deve ser cortado pela Lei Orçamentária.

A Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, também está sob avaliação. Além da “balbúrdia”, o ministro disse que as instituições de ensino que não forem bem em rankings (não listados por ele) também sofrerão cortes. a UnB e a UFBA, porém, tiveram as suas melhores avaliações no ranking da Times Higher Education, conceituada lista que mede qualidade do ensino superior mundial.

 

Com 190 vagas, a Universidade Federal Fluminense (UFF) está com concurso público aberto para o cargo de técnico-administrativo em educação. Para participar, é preciso ter ensino médio ou superior, a depender da função escolhida. As inscrições para o certame vão de 17 de janeiro até 11 de fevereiro de 2019, pela internet. Já as taxas de participação variam conforme o cargo e o nível de classificação, sendo R$ 130 para a classe "D" e R$ 180 para classe "E".

Os profissionais irão atuar nas cidades de Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Macaé, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio das Ostras, Santo Antônio de Pádua e Volta Redonda. Com jornada de trabalho que varia de 20 a 40 horas semanais, a instituição oferece remunerações que vão de R$ 2.446,96 a R$ 4.180,66, a depender da função exercida.

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Para a classe 'D', as provas escritas serão aplicadas em 24 de março de 2019. Já os inscritos na classe 'E' farão as avaliações no dia 31 do mesmo mês. Os cargos de técnico em anatomia e necropsia, técnico em mecânica e tradutor e intérprete de linguagem de sinais terão prova de conhecimentos práticos. Todos os cargos e demais informações sobre o certame podem ser conferidos no edital de abertura.  

A Universidade Federal Fluminense (UFF) está prestes a aderir a um novo programa que vai agilizar a tramitação de documentos, permitindo sua autenticidade e assinatura via certidão digital. A ser implantado em outubro, o novo sistema eletrônico de informações (SEI) vai dar mais transparência às ações da instituição, reduzir os custos e ajudar na preservação do meio ambiente com a eliminação do uso de papel nos processos da instituição.

O programa é totalmente virtual e permite que a análise dos documentos seja feita diretamente por computador, tablet, ou celular, além de possibilitar que os usuários externos naveguem com total segurança e acompanhem seus processos e que até assinem contratos, se necessário.

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Para a superintendente de Documentação da UFF, Déborah Ambinder, a implantação da ferramenta será um diferencial na vida das pessoas dentro da universidade. "A expectativa é que haja economia dos custos da tramitação. Com a redução da quantidade de papel, gastos com transporte e logística, tonners e cartuchos, antes utilizados para impressão, a instituição irá economizar e evitar desperdício de dinheiro público", disse.

O Conselho Nacional de Justiça estima que são distribuídos no Brasil cerca de 20 milhões de processos por ano e quando tramitados em formato físico consomem 46 milhões de quilos de papel, que equivalem a 690 mil árvores cortadas. Segundo Deborah, todos os documentos e processos anteriores a outubro de 2017 serão preservados e guardados no Arquivo Central da UFF.

O vice-reitor, Antonio Claudio da Nóbrega afirmou que para ser mais eficiente, rápida, errar menos e fazer um atendimento de excelência, a administração precisava de um sistema eletrônico. “O sistema veio como resultado de uma gestão planejada e responsável, com a finalidade de melhorar a vida acadêmica como um todo, além de ampliar a consciência e a atitude ambiental com a eliminação de processos em papel”, disse.

Já o reitor da universidade, Sidney Mello, disse que a implantação mostra a força da universidade mesmo diante da situação de crise do Brasil. “A implantação foi concebida a partir da força dos nossos técnicos administrativos como forma de modernização, mostrando que a universidade, a despeito de qualquer situação de crise, está sempre disposta a se colocar unida para a construção de uma nova universidade, mais ágil, transparente e sustentável.”

Localizada em Niterói (RJ), a Universidade Federal Fluminense oferece 130 cursos regulares de Graduação, Pós-Graduação, Doutorado, Mestrado Acadêmico e Profissional e Especialização, além de 1.929 atividades extracurriculares.

Em seus três campi, nas quatro unidades instaladas em bairros do mesmo município, em oito subsedes no Rio de Janeiro e uma no estado do Pará, abriga 66.186 mil alunos e 9.754 mil docentes e técnicos administrativos.

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--> UFF desclassifica 113 candidatos por fraude em cotas

A Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, na região Metropolitana do Rio, declarou 113 candidatos não aptos para ingressar nos cursos de graduação por meio das cotas. Os candidatos faziam parte dos 198 convocados pela Comissão de Aferição da Autodeclaração de Cor/Etnia para entrevista após terem documentos e foto verificados.

Os candidatos foram selecionados entre a 1ª e 3ª chamadas. Conforme a UFF, na fase de pré-matrícula presencial eram 698 candidatos, sendo que 198 foram convocados para a entrevista. Dos convocados, 68 foram aprovados e 17 desistiram do processo. Os não aptos representam 13,3% do grupo.  

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O edital da universidade destina as cotas para “candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo e que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas” e  também para candidatos com as mesmas autodeclarações que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, mas independentemente da renda.

O edital destaca ainda que a prestação de informação falsa pelo candidato, que for constatada após o registro acadêmico, poderá representar o cancelamento de registro na universidade, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. O regimento da UFF prevê sanções disciplinares: advertência verbal, repreensão, suspensão e desligamento.

A universidade informou que os procedimentos executados foram aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx-UFF) e atenderam ao disposto nos editais, comunicados oficiais e documentos internos. Os mesmos serão adotados para os cursos de graduação que funcionam em campi fora de Niterói e para os candidatos convocados nas próximas chamadas (4ª a 6ª) para os cursos na cidade.

Para o representantes da organização não governamental Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Santos, o trabalho da comissão impedi que candidatos, que não atendem às exigências, ocupem as vagas de quem deve ser beneficiado pela política de cotas. “O perfil dos fraudadores é de jovens de classe média que estão aprendendo rapidamente o lado ruim que é a corrupção e a fraude. Uma universidade boa precisa conscientizar os jovens a não optarem pelo caminho da fraude”, disse.

A obrigatoriedade de averiguar a autodeclaração está definida na Portaria 13/2016 do Ministério do Planejamento. Além disso, a Portaria 41/2016 do Conselho Nacional do Ministério Público determinou que as universidades criem comissão para evitar fraudes e comprovem as autodeclarações.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) abre, em agosto, o primeiro curso de mestrado em turismo do estado do Rio de Janeiro e o segundo da Região Sudeste. De acordo com o diretor da Faculdade de Turismo e Hotelaria da UFF, Marcello Tomé, o primeiro foi o da Universidade de São Paulo (USP). O projeto acaba de ser aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.

O edital deverá ser publicado até meados de maio. A primeira turma terá 20 vagas, para as quais a universidade já recebeu demonstrações de interesse de alunos de outras unidades da Federação e também de outros países. A Faculdade de Turismo e Hotelaria foi criada oficialmente em 2013, englobando cursos das duas áreas.

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“O Rio de Janeiro tem uma lacuna muito grande em relação à qualificação de mão de obra no turismo, principalmente no nível superior”. Marcello Tomé informou que, em função da criação de faculdades públicas de turismo, como UFF e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), entre outras, houve uma redução do número de cursos de faculdades privadas na área.

Segundo o diretor, há um quantitativo significativo de alunos que estudaram turismo na graduação e não tiveram espaço para o mestrado. “Temos os egressos dos cursos de turismo, que desejam continuar estudando turismo em outro nível, e profissionais dos mais variados cursos, atuantes em suas profissões, querendo pesquisar ou atuar na área de turismo. O Rio de Janeiro tem uma lacuna que começará a ser preenchida com esse curso”.

Tomé destacou que o lançamento do curso de mestrado em turismo é oportuno, porque o Rio de Janeiro vive uma fase especial por causa de megaeventos, como as Olimpíadas, em 2016, e também pelo processo de transformação urbana que a capital fluminense experimenta. As obras em curso na zona portuária, na Praça XV, no centro do Rio de Janeiro, e os novos atrativos culturais, como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, em construção no Pier Mauá, além da melhoria no sistema de transporte, são exemplos do processo de reestruturação urbana.

“O Rio está ganhando cara nova e tende a ficar mais atrativo. É um momento interessante para entender, participar ativamente desse processo e cursar o mestrado. Por isso, a procura tende a ser grande. Já tivemos contatos de possíveis alunos de Portugal, da Espanha e do Peru. Imagina a possibilidade de um aluno entrar no curso agora e fazer o mestrado no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos. É um plus significativo”, argumentou.

O novo mestrado terá o turismo e a sociedade como áreas de concentração. O curso terá duas linhas de pesquisa. Uma delas tratará do planejamento e gestão de turismo, com foco na governança e na gestão do turismo nas esferas privada e pública. A outra engloba turismo, cultura e ambiente e pretende analisar o turismo como fenômeno social e espacial, com seus reflexos nos aspectos cultural e ecológico. 

O curso de direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) tem a nota de corte mais alta da ampla concorrência, informou o Ministério da Educação (MEC). Os candidatos precisam ter tirado no mínimo 827,37 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) caso queiram ingressar na graduação.

A segunda maior nota de corte é do curso de medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 821,64 pontos. As notas de corte foram disponibilizadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) na madrugada de ontem (20). A próxima divulgação será às 2h.

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Ontem foi o segundo dia de inscrição no Sisu. Os interessados em concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior têm até quinta-feira (22) para se inscrever na página do programa. É preciso ter feito o Enem de 2014 e não ter tirado zero na redação.

De acordo com a pasta, até as 18h25, o sistema registrou 1.967.274 inscritos. São Paulo, lidera com 223.989 inscritos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com 230.934 inscritos. Na primeira edição deste ano, o Sisu oferece 205.514 vagas em 5.631 cursos de 128 instituições públicas de educação superior.

Os candidatos que já fizeram a inscrição têm acesso, no boletim pessoal, à classificação parcial na opção de curso escolhido. A classificação parcial é calculada a partir das notas dos inscritos na mesma opção. Tanto a nota de corte quanto a classificação parcial servem como referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada.

A Universidade Federal Fluminense (UFF) publicou nesta sexta-feira (5), através do Diário Oficial da União (DOU), a abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado para a contratação de professor substituto, porém, não divulgou a data final das candidaturas. Os candidatos devem se inscrever no site da universidade para cadastrar-se no Sistema de Gerenciamento de Concursos. O prazo do contrato é de 12 meses, podendo ser prorrogado.

A seleção terá três etapas, uma prova escrita, a prova didática e a análise do currículo. Os candidatos serão avaliados de acordo com seus títulos, como doutorado, livre-docência, mestrado, especialização, aperfeiçoamento, atualização ou de estudos equivalentes. A UFF fica na Rua Miguel de Frias, 9, fundos pela direita, Niterói, Icaraí, Rio de Janeiro. Horário de atendimento é das 10h às 16h. Mais informações pelo telefone (21) 2629-5272.

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Uma das mais ferrenhas opositoras à Lei de Cotas nas universidades federais regulamentada nesta semana pelo governo, a Universidade Federal Fluminense (UFF) acatou a determinação imposta pela nova norma e reservará, já no próximo vestibular, 12,5% de suas 9.640 vagas para alunos egressos de escolas públicas, considerados critérios raciais e econômicos. Mas planeja mudanças no processo seletivo do ano que vem, restabelecendo o vestibular em duas fases.

"A UFF vai cumprir a lei. Mas, em relação à universidade, alcançamos um retrocesso", afirmou o reitor Roberto Salles. E para demonstrar sua insatisfação com as novas regras, destinará outros 10% das vagas a estudantes de escolas públicas estaduais e municipais, sem adoção de critérios raciais, excluindo dessa fatia os alunos dos colégios federais, militares, técnicos e de aplicação.

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A mudança maior na UFF, com sede em Niterói, se dará no processo seletivo de 2013. Na primeira fase, utilizará o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - sistema já adotado pela UFF no vestibular passado.

O Ministério da Educação (MEC) não obriga que o Enem seja utilizado como critério de admissão, afirmando que os resultados obtidos no Enem "poderão ser utilizados como critério de seleção para as vagas". Na segunda fase, a UFF planeja elaborar provas dissertativas específicas para cada área.

"Temos o padrão UFF e não podemos aceitar menos que isso. Independentemente da seleção nacional, tem de ter nosso padrão para dizer o perfil do aluno que queremos. E essa discussão vai ser para o ano que vem", afirmou Salles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rio de Janeiro – A greve dos professores na Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) deve chegar ao fim nesta semana, depois de ultrapassar 120 dias.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (17) pelas associações dos docentes de ambas instituições. Das quatro universidades federais na capital fluminense, essas duas são as únicas que mantém a greve.

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As aulas na Universidade do Rio de Janeiro (UniRio) recomeçaram hoje e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na semana passada.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFF (Aduff), o comando de greve deve se reunir em assembleia, na tarde desta segunda-feira (17), para discutir os rumos da paralisação.

Segundo a associação, embora o Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) tenha determinado o fim da greve, caberá aos professores dizer se acatam ou não a decisão do sindicato.

O diretor do comando de greve da associação dos Docentes da UFRRJ (Adur-RJ), Luciano Alonso, informou que está por ser definida a data para a realização de uma nova assembleia. No entanto, Alonso adiantou que em cumprimento da determinação do Andes-SN, é provável que o retorno das aulas ocorra na sexta-feira (21).

Os professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiram nesta terça-feira (11) manter a greve, iniciada há quase quatro meses. Durante a assembleia, 134 docentes optaram pela manutenção da paralisação; 55 votaram pela volta às aulas e quatro se abstiveram.

Os professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro se reúnem ainda esta semana para decidir sobre a greve. As outras duas universidades federais no Estado - a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio) - já decidiram pelo fim da greve.

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Famoso por criticar o movimento gay, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) saiu sob vaias, escoltado pela Polícia Militar, de um evento na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (Região Metropolitana), hoje à tarde.

Ele foi à universidade para participar de um evento. Durante a solenidade, dois vereadores de Niterói (Renatinho, do PSOL, e Leonardo Giordano, do PT) entregaram a Bolsonaro moções de repúdio a ele, aprovadas pela Câmara Municipal de Niterói depois que o deputado deu declarações consideradas homofóbicas e racistas ao programa "CQC", da TV Bandeirantes.

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Bolsonaro recebeu os documentos e em seguida rasgou os papéis. Estudantes começaram então a protestar e o deputado decidiu ir embora. Ele pediu auxílio a PMs, que o levaram para fora do campus. Ao entrar no carro, um dos homens que acompanhavam o parlamentar exibia uma arma não mão. Não ficou claro se era um segurança ou um policial à paisana.

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