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Em momento de crise, o valor do botijão de gás vem aumentando constantemente no Brasil (cerca de 12,2% em reajuste recente), podendo ter pontos de revendas com preços variando de R$ 65 a R$ 100. Por conta disso, buscar alternativas para economizar ao máximo na hora de consumir o gás de cozinha parece ser uma saída. "Usar as panelas certas, não utilizar a boca grande do fogão para panelas pequenas e usar o tempo mínimo necessário para aquecer o forno, são alguns hábitos simples que, no fim, fazem o gás render muito mais", explica Otávio Tranchesi, diretor de marketing do aplicativo Chama.

Consumidores que queiram economizar na hora de cozinhar, podem encontrar dicas no app, ferramenta que conecta revendedores de botijões de gás a clientes. Otávio Tranchesi afirma que além do bom uso do botijão, é fundamental que o consumidor busque na sua região onde comprar pelo menor preço. "A pesquisa é a melhor arma para o consumidor. Na zona leste de São Paulo, por exemplo, no mês de junho, o botijão de gás foi comercializado entre R$ 61,50 e R$ 88", respalda.

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Pensando no bem-estar do bolso do consumidor, os especialistas do aplicativo elencaram seis dicas simples e eficazes para driblar o aumento do gás.

1 - Atenção com as chamas: Se elas surgirem amareladas ou alaranjadas, é sinal que os bocais não estão funcionando devidamente - o que implica no maior gasto de gás. O ideal é que as chamas sejam azuis.

2 - Use a tampa da panela: O preparo de pratos como macarrão, por exemplo, permite que o cozimento seja feito com o fogo desligado ao usar a tampa. Para isso, basta deixar a água ferver, adicionar a massa, desligar o fogo e tampar.

3 - Forno fechado e cheio: Abrir e fechar a porta do forno muitas vezes é a receita para o desperdício de gás. Tente observar os alimentos utilizando a luz interna e, sempre que possível, asse mais de um alimento ao mesmo tempo.

4 - Janelas fechadas na cozinha: Correntes de ar diminuem a potência das chamas e, assim, aumentam o tempo necessário de cozimento. Por isso, na hora de cozinhar, feche portas e janelas.

5 - Use a panela de pressão: Se a receita permitir, não se acanhe e faça uso da panela de pressão. Além de mais econômica, ela acelera o cozimento e potencializa o tempero dos alimentos.

6 - Corte em pedaços menores: Alimentos cortados em partes pequenas cozinham mais rápido, fazendo com que o gás seja menos utilizado.

Neymar é o jogador mais caro do mundo, cujo contrato é avaliado em R$ 789 milhões. Mas a Copa do Mundo da Rússia fez mal para a marca que o atacante brasileiro carrega. De acordo com apuração da Pluri, consultoria especializada em mercado de atletas, em valor de mercado, a marca Neymar caiu 11%.

Antes do torneio, o atleta vivia a expectativa de se tornar um dos melhores do mundo. Depois dela, com a eliminação do Brasil nas quartas de final para a Bélgica, mas, principalmente, pela imagem negativa que deixou em campo, o atleta de 26 anos viu a sua "marca" despencar.

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Neymar não foi o único a ter o valor de mercado depreciado. Lionel Messi, que também não fez uma boa Copa do Mundo, teve o seu preço desvalorizado, ficando em terceiro lugar nessa corrida - ainda de acordo com a Pluri, o meia da Argentina liderou esse ranking nas últimas nove temporadas.

Entre Neymar e Messi, há um novo personagem em alta. É Kylian Mbappé, campeão do mundo com a França. O garoto de 19 anos deixou a Rússia com a taça nas mãos e valorização contratual na ordem de 44%. Seu acordo com o Paris Saint-Germain salta de 118 milhões para 170 milhões de euros (R$ 768 milhões).

De acordo com projeção da consultoria, Mbappé pode chegar em três anos a ter seu contrato avaliado em 239 milhões de euros em um cenário "pé no chão". Em uma avaliação otimista, chegaria a custar 361 milhões de euros ou R$ 1,6 bilhão. O mesmo estudo aponta para o declínio da valorização de Neymar. Até dezembro deste ano, por exemplo, a marca que ele sustenta cairia para 167 milhões de euros.

A queda seria contínua até dezembro de 2027, quando o brasileiro teria 35 anos. Já a projeção otimista daria a ele mais dois anos de alta e valorização batendo na casa dos 237 milhões de euros em 2020.

A Mega-Sena acumula pode pagar, neste sábado (9), o prêmio de R$ 9,5 milhões ao apostador que acertar os seis números. O concurso 2.048 será sorteado a partir das 20h (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte da Caixa que está na Praça de Eventos na cidade de Goiás (GO).

A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) de  sábado em qualquer lotérica do país. Clientes com acesso ao Internet Banking Caixa podem fazer suas apostas pelo  computador pessoal, tablet ou smartphone. Para isso, basta ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteios (quartas e sábados), quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.

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A saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras colocou em foco a política de preços da estatal. A atual política divide especialistas. Ao mesmo tempo em que ajudou na recuperação da estatal, gerou aumentos sucessivos para o consumidor final, o que culminou no protesto dos caminhoneiros.

Ex-presidente da Eletrobras e professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa defende a revisão da política de preços da Petrobras.

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“Essa política não é compatível com uma empresa quase monopolista como a Petrobras, que deve seguir um plano de abastecimento do país e não de pagamento de dividendo para acionistas”, diz. Ele é contrário ao tabelamento dos preços dos combustíveis, mas propões uma alteração progressiva dos preços. “Daria-se um tempo, faria-se um comunicado, por exemplo: dentro de 30 dias vai aumentar e aumentaria progressivamente", diz. “Imagina, o caminhoneiro acabava tendo que pagar combustível mais caro que o frete que o remunerava. Ninguém pode trabalhar desse jeito. Cabe à Petrobras e ao governo terem uma política compatível”, defende. 

Já o professor de Finanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Ibmec-DF) Marcos Melo, defende a manutenção da política de preços e diz que isso dá segurança aos investidores. “Quando o governo começa a pressão política para que política de preços volte ou se assemelhe ao que era antes, fica uma situação muito difícil. Não é bom para Petrobras. Estamos vendo a redução no valor das ações por causa da incerteza”, afirma

Segundo Melo, não faz sentido vincular os preços à política governamental, seja para conter inflação, seja para qualquer finalidade. "Não convém para a empresa. A queda no valor da empresa acaba também prejudicando a sociedade brasileira e a própria economia”, reforça.

A professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) São Paulo Celina Ramalho diz que o mercado de combustíveis precisa ser revisto. Ela defende a privatização gradual da Petrobras – que atualmente é controlada majoritariamente pela União –, para que outras empresas passem a atuar no mercado, acabando com o monopólio da estatal. “Essa é a alternativa que temos para solução dos combustíveis. Não ser mais preço de monopólio, porque em estrutura de monopólio há uma maximização de lucro. Quando expande a oferta, o preço de monopólio cai por terra e quem dá o preço é o mercado”, ressalta.

Política de preços 

Desde 2016, a Petrobras segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do petróleo no mercado internacional. A variação dos preços dos combustíveis é o principal alvo da manifestação dos caminhoneiros.

Com os reajustes, no início de maio, a Petrobras anunciou um crescimento do lucro líquido de 56,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, atingindo R$ 6,96 bilhões. O crescimento expressivo surge depois de quatro anos seguidos de prejuízos e de um processo de reestruturação e de redução do endividamento da companhia, que teve início após as denúncias da Operação Lavo Jato.

Este foi, segundo a estatal, o melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,69 bilhões, e também terminou o trimestre com resultados positivos em sua métrica de segurança.

Apesar do Procon em todo o Brasil estar alertando aos supermercados e postos de combustíveis sobre a ilegalidade de colocar preços abusivos, há estabelecimentos que parecem insistir na prática irregular. No Rio de Janeiro, um mercado na Tijuca foi notificado para comprovar o aumento no custo do quilo de tomate, que estava sendo vendido por R$ 9,20. 

Os estabelecimentos poderão ser multados caso não comprovem o aumento proporcional dos valores pagos aos fornecedores. As empresas cariocas que levaram a advertência terão até o próximo dia 11 de junho para apresentarem as respectivas defesas. 

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A presidente do Procon Carioca, Márcia Mattos, vem avisando que está sendo solicitado os preços de todo o mês de maio nesses locais de forma a verificar se há uma afronta ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) que, no artigo 39, inciso X, proíbe a elevação do preço sem justa causa. 

O tradicional "cafezinho" custa, em média, R$ 3,20 nos estabelecimentos comerciais do País, segundo a Pesquisa do Preço Médio da Refeição 2018, divulgada pela Sodexo Benefícios e Incentivos. O levantamento mostra que 86% dos estabelecimentos servem café, destes, metade oferece o produto como cortesia, sem cobranças.

Segundo a pesquisa, a região Nordeste apresenta o preço mais elevado, com o valor médio de R$ 3,34, enquanto o Sul apresenta o mais barato, com o valor médio de R$ 3,16. As regiões Nordeste e Sul também são as que têm o hábito mais presente de consumir a bebida, com 89% e 86% dos estabelecimentos servindo o produto, respectivamente. O preferido dos brasileiros é o café coado, servido em 70% de restaurantes e padarias do território nacional.

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Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), nove em cada dez brasileiros acima dos 15 anos de idade consomem a bebida.

As preocupações dos investidores com a proximidade do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganharam força no período da tarde desta terça-feira, 3, e sustentaram o dólar em alta firme, atingindo novo pico no ano. A moeda americana chegou a operar em baixa pela manhã, acompanhando influências externas, mas se rendeu a um clima de maior desconfiança à tarde e fechou em alta de 0,72% no mercado à vista, cotada a R$ 3,3389, maior valor desde 23 de junho do ano passado (R$ 3,3409). O volume de negócios somou US$ 1,569 bilhão, de acordo com dados da B3.

Em última análise, a busca por posições defensivas foi motivada pelo temor de que o petista, que lidera as pesquisas de intenção de voto, consiga se desvencilhar de empecilhos jurídicos e registre sua candidatura à Presidência da República. Com o clima de incerteza no ar, investidores montaram posições compradas no mercado futuro. Às 17h27, o dólar para liquidação em maio tinha ganho de 0,86%, cotado a R$ 3,3465.

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O componente político na maior busca por dólares fez o câmbio brasileiro andar na contramão da tendência no mercado internacional, que foi majoritariamente de queda da divisa dos Estados Unidos. Os preços do petróleo se recuperaram das quedas da véspera e deram fôlego às moedas de países exportadores de commodities, o que não aconteceu por aqui.

"A alta do dólar hoje foi previsível e deve se sustentar até amanhã, quando tem início a sessão de julgamento do STF. É um movimento protecionista por parte de tesourarias bancárias, gerado exclusivamente pelo cenário político", disse Ricardo Gomes da Silva, diretor da Correparti.

Para Gomes da Silva, a questão crucial não está localizada apenas no placar da votação do STF, mas em outras questões jurídicas que possam, posteriormente, alterar as condições de elegibilidade do líder petista.

Pela manhã, o dólar oscilou ao sabor do noticiário internacional e chegou a exibir sinal negativo, alinhado à alta das bolsas de Nova York, do petróleo e das moedas de países emergentes e exportadores de commodities. A virada para o positivo ainda ocorreu sob influência externa, com o presidente Donald Trump voltando a fazer críticas à Amazon, que levaram o índice Nasdaq pontualmente ao terreno negativo. Ainda pela manhã, foi destaque a alta modesta da produção industrial brasileira em fevereiro. Tanto a elevação de 0,2% em fevereiro ante janeiro como a de 2,8% ante fevereiro de 2017 ficaram abaixo da mediana esperada no mercado para os dois períodos de comparação.

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorde de R$ 12,5 bilhões, em 2017. O crescimento em relação a 2016 chegou a 202,6%. O lucro líquido recorrente alcançou R$ 8,5 bilhões, aumento de 106,9% em 12 meses.

Segundo o banco, houve redução nas despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) em 4,2% e crescimento nas receitas com prestação de serviços em 11,5%, totalizando R$ 25,0 bilhões.

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O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, considera que o resultado excelente é consequência da melhor alocação de capital em todas as operações do banco, além do fortalecimento da gestão do risco dentro da empresa. O índice de inadimplência encerrou o ano com redução de 0,6 ponto percentual em 12 meses, alcançando 2,25%, abaixo da média de mercado (de 3,25%).

“A nossa estratégia neste ano de 2017 foi trazer sempre uma melhoria, o fortalecimento da nossa governança, melhoria da eficiência, assegurando a rentabilidade, por mais que tenhamos mantido nossa carteira de crédito com ligeira queda”, disse Occhi.

Ao final de 2017, a carteira de crédito da Caixa alcançou saldo de R$ 706,3 bilhões, apresentando leve redução de 0,4% em 12 meses, e manutenção da participação de mercado em 22,4%, a maior carteira entre as instituições brasileiras. “Esse desempenho ocorreu devido à retração de 15,3% na carteira comercial e foi compensado pelo crescimento de 6,3% das operações de habitação e 5,2% das operações de saneamento e infraestrutura. Essas evoluções estão em linha com o Plano de Capital da Empresa”, disse o banco.

Crédito imobiliário

Mantendo a liderança no mercado imobiliário, com 69% de participação, a carteira imobiliária da Caixa obteve saldo de R$ 421,7 bilhões. Os créditos concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), representam R$ 237,6 bilhões, queda de 2,6% sobre o ano anterior.

O vice-presidente de finanças da Caixa, Arno Meyer, informou que, apesar do saque das contas inativas do FGTS no ano passado, a redução dos recursos concedidos pelo fundo (2,6%) foi baixa. “Novas entradas fizeram com que o fundo caísse bem pouco”, avalia. Foram contratadas 482 mil novas unidades habitacionais pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, somando R$ 57,8 bilhões. O pagamento de benefícios sociais, sobretudo Bolsa Família, foi de R$ 28,7 bilhões, alta de 1,5% em 12 meses.

Ativos e despesas de pessoal

Em dezembro, a Caixa possuía R$ 2,2 trilhões em ativos administrados, avanço de 1,9% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, um crescimento de 0,4% em 12 meses.

As despesas de pessoal alcançaram R$ 22,4 bilhões no ano, avanço de 6,6% em 12 meses, impactadas pelo acordo coletivo e pelos planos de demissão voluntária, que geraram despesas não recorrentes de R$ 863,0 milhões, com o desligamento de 6,9 mil empregados.

O presidente da Caixa espera, para 2018, uma repetição do bom resultado de lucro recorrente registrado em 2017, investindo em redução das despesas e melhoria das receitas em prestação de serviços. “Os resultados orgânicos virão, principalmente, da melhor otimização do capital, do crescimento da carteira de crédito. Acredito muito na eficiência do banco”, declarou.

As incertezas do cenário norte-americano mantiveram a cautela no mercado de câmbio nesta quarta-feira, 14, e o dólar teve mais um dia de movimento predominantemente "lateral". Depois de ter registrado baixa pela manhã, a moeda americana assumiu leve viés de alta no período da tarde, conservado até o encerramento dos negócios. A decisão de política monetária do Federal Reserve, na semana que vem, segue como principal foco dos investidores, que também acompanham o noticiário acerca das medidas protecionistas de Donald Trump.

Depois de ter caído até 0,45% pela manhã, o dólar à vista inverteu a tendência no início da tarde, subiu até 0,17% e acabou por fechar perto da estabilidade, aos R$ 3,2639 (+0,07%). O noticiário doméstico teve como principal destaque o primeiro dia do Fórum Econômico Mundial, realizado em São Paulo, que foi apenas monitorado.

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"O mercado de câmbio segue sem grande volatilidade, uma vez que as movimentações estão mais concentradas nos mercados de ações. Enquanto o dólar estiver oscilando no intervalo entre R$ 3,20 e R$ 3,30, não há motivo para grandes questionamentos", disse Roberto Serra, sócio e gestor da Absolute Invest.

Pela manhã, havia expectativa com pelo menos dois indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos: as vendas no varejo e a inflação no atacado, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (PPI). O mercado mostrou certa frustração com os dados mistos revelados, mas prevaleceu a leitura de que o gradualismo deve ser mantido na condução da política monetária do Fed. As vendas no varejo dos EUA recuaram 0,1% em fevereiro ante janeiro, ante previsão de alta de 0,3%. A frustração com a contração das vendas enfraqueceu o dólar ante moedas fortes. Por outro lado, o PPI subiu 0,2% na mesma comparação, pouco acima das estimativas, de alta de 0,1%.

"Estamos a uma semana da reunião do Fed e há poucos indicadores econômicos relevantes a serem divulgados até lá. De tudo o que se viu até agora, prevalece a percepção de que a economia dos EUA cresce, mas não muito. E a inflação segue baixa, o que praticamente descarta uma mudança na política do Fed", disse um gerente de câmbio.

A maior movimentação do dia no exterior ocorreu com a notícia de que o governo dos Estados Unidos pretende reduzir em US$ 100 bilhões o déficit comercial que tem com a China. A sinalização reforçou o temor de tomada de novas medidas protecionistas e acabou por fortalecer pontualmente o dólar ante moedas emergentes e exportadoras de commodities.

A poucos dias do Oscar, a indústria do cinema dos Estados Unidos tenta adotar um tom reflexivo, humilde, após os escândalos que abalaram Hollywood e o lento progresso em temas de diversidade.

Do #OscarsSoWhite (Oscars Tão Brancos), protesto contra a ausência de indicados negros na cerimônia de 2016 às denúncias de abuso sexual contra o outrora poderoso Harvey Weinstein, a Academia tem consciência da necessidade de projetar uma imagem mais íntegra e honesta.

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A boa notícia é que a audiência e os anunciantes milionários, que tornam o show possível, apostam cada vez mais na marca.

"Não há dúvidas de que o Oscar deu uma guinada total", disse o especialista em marcas de celebridades Jeetendr Sehdev, autor de um estudo sobre a temporada de prêmios de Hollywood.

"É uma conquista fenomenal para os diretores da Academia, não apenas porque sua marca foi muito desacreditada e repleta de desconfiança nos últimos anos, mas também pelo ambiente politicamente carregado em Hollywood".

Sehdev, um acadêmico influente, com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais, mantém uma pesquisa desde 2012 na qual solicita, periodicamente, opiniões sobre os ricos e famosos em uma seleção aleatória de 2.000 adultos nos Estados Unidos.

Na sondagem mais recente, com o título "O poder do Oscar, 71% dos entrevistados afirmaram que confiavam na marca Oscar - contra 51% em 2015 - e 75% consideraram o show "inovador".

Esta última resposta foi obtida apesar do caos observado na cerimônia do ano passado justamente no momento de anunciar o vencedor de melhor filme: Warren Beatty e Faye Dunaway receberam o envelope errado entregaram o prêmio para "La La Land", quando na verdade o vitorioso era "Moonlight".

- Minorias sub-representadas -

Para renovar a confiança, a Academia de 8.500 membros iniciou um processo de reformas, depois que pelo segundo ano consecutivo, em 2016, todos os indicados nas categorias de interpretação eram brancos, o que gerou pedidos de boicote e indignação nas redes sociais.

Muitos integrantes não ativos na indústria - a maioria homens brancos - perderam os privilégios de voto, enquanto a maioria dos 1.500 convidados a entrar para a Academia entre 2016 e 2017 eram mulheres ou negros.

Um estudo da universidade UCLA destaca que os dois grupos estão "consideravelmente sub-representados" em Hollywood.

"Relatórios nesta série demonstram repetidamente que os filmes e séries de televisão com um elenco adaptado à diversidade dos Estados Unidos tende a registrar as maiores bilheterias e audiências", afirma o documento, baseado na produção de 2016.

Segundo o estudo, as minorias têm 13,9% dos papéis de protagonista no cinema e 18,7% na televisão, com apenas 12,6% na direção do cinema.

As mulheres dirigem apenas 6,9% dos filmes.

- US$ 2,6 milhões por 30 segundos -

A credibilidade do Oscar importa porque vencer a estatueta se traduz em dinheiro, recorda Sehdev, autor do livro "The Kim Kardashian Principle".

"Os vencedores do Oscar terão, inevitavelmente, melhores ofertas de patrocínios, já que as marcas buscam celebridades que possam influenciar a geração 'millennial', a mais multicultural até hoje".

Oito em cada 10 entrevistados por Sehdev concordaram que os negros eram responsáveis pela percepção de confiança e respeito, enquanto cinco em cada 10 atribuíram às mulheres, o que poderia sugerir que o movimento #MeToo teve menos impacto que o #OscarsSoWhite.

"As mulheres corajosas de Hollywood que revelaram os casos de assédio e abuso sexual, no entanto, são vistas como vitais na mudança de imagem do Oscar", ressaltou o professor.

Os anunciantes mantêm a aposta na premiação de 4 de março, apesar do escândalo Weinstein, da controvérsia #OscarsSoWhite, do "Envelopegate" de "Moonlight" ou, talvez o mais importante, a queda da audiência, que em 2017 foi de 33 milhões de pessoas, a menor em nove anos.

O canal ABC, que exibe a premiação, vendeu todos os espaços publicitários, supostamente a 2,6 milhões de dólares por 30 segundos.

A África se tornou um centro neurálgico para os traficantes de medicamentos, de vacinas a antirretrovirais, um negócio muito lucrativo mas que provoca centenas de milhares de vítimas. O volume de negócios gerado por produtos médicos falsos é estimado em ao menos 10% ou 15% do mercado farmacêutico mundial.

Um valor que poderia chegar a 200 bilhões de dólares, segundo dados do Fórum Econômico Mundial (WEF), um número que quase triplicou nos últimos cinco anos. "Para vender medicamentos falsos é preciso ter clientela. E no continente africano há muito mais doentes pobres que no resto do mundo", explica à AFP o professor francês Marc Gentilini, especialista em doenças infecciosas e tropicais e ex-presidente da Cruz Vermelha francesa.

Segundo ele, as vacinas que há alguns anos foram distribuídas no Níger para frear uma epidemia de meningite — uma doença que a cada ano mata milhares de pessoas neste país pobre da região do Sahel — eram falsas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que um de cada dez medicamentos no mundo é falso, um número que pode alcançar sete em cada dez em alguns países, em particular africanos.

O tráfico está às vezes nas mãos de autoridades corruptas da saúde pública, que compram produtos falsos a bons preços na China e Índia, os principais fabricantes, e depois os revendem. Ao menos 100.000 pessoas morrem a cada ano na África por utilizar medicamentos falsos, segundo a OMS.

Só em 2013, 122.000 crianças de menos de cinco anos morreram nos países da África subsaariana por tomarem medicamentos falsos contra a malária, segundo o American Journal of Tropical Medecine and Hygiene. "É um crime duplo, de saúde e social, porque matam doentes e doentes pobres", afirma Gentilini.

Mais rentáveis que a droga

Em agosto de 2017, a Interpol anunciou o confisco de 420 toneladas de produtos médicos de contrabando em uma macro-operação em sete países (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Nigéria e Togo).

"O negócio da falsificação de medicamentos é o primeiro na lista dos tráficos ilícitos", explica Geoffroy Bessaud, diretor da coordenação antifalsificação do grupo farmacêutico francês Sanofi. Segundo o WEF, este negócio gera mais lucros que o tráfico de maconha.

"Um investimento de mil dólares pode gerar até 500.000 dólares, enquanto o mesmo investimento no tráfico de heroína ou de moedas falsas gera 20.000 dólares", acrescenta.

"Temos de tudo!"

Em maio de 2017, as autoridades da Costa de Marfim incineraram 40 toneladas de medicamentos falsos confiscados em um bairro de Abidjan, onde está instalado o maior mercado de medicamentos ao ar livre do oeste da África, que representa 30% das vendas de medicamentos no país.

Ao entrar no "Roxy", o apelido deste mercado clandestino, a primeira coisa que se ouve são as vendedoras assegurando que têm "de tudo". "Muitas pessoas vêm com suas receitas médicas para comprar aqui, e também os proprietários de clínicas privadas", explica Fatim, uma vendedora, sentada em frente a uma enorme bacia cheia de produtos farmacêuticos.

Embora se negue a dizer de onde procedem, assegura que as vendedoras têm um "sindicato" e que se reúnem para "regular" o mercado. "Os policiais nos incomodam, mas eles mesmos vêm comprar medicamentos", explica Mariam, outra vendedora.

Na Costa do Marfim, a primeira economia da África francófona, o setor farmacêutico legal sofre a cada ano perdas de entre 40 e 50 bilhões de francos CFA (entre 60 e 76 milhões de euros), segundo dados do Colégio de farmacêuticos do país. Diferentemente do tráfico de estupefacientes, a falsificação de medicamentos só é considerada um delito contra a propriedade intelectual, de modo que atrai muitos traficantes.

Enquanto grandes grupos, como o Sanofi, lutam contra o fenômeno - 27 laboratórios clandestinos foram desmantelados em 2016 -, os países pobres não têm meios suficientes para isso. Os governos africanos têm outras muitas preocupações e "não podem pôr agentes alfandegários e policiais para lançar um contra-ataque eficaz", ressalta Gentilini, chefe de serviço no hospital Pitié Salpêtrière de Paris.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) se disse indignado, durante uma sessão na Câmara dos Deputados, pelo aumento do combustível e do gás de cozinha. O pessebista falou que precisava transmitir a lamentação do povo brasileiro. “A indignação de quem está pagando agora R$ 90 reais em um botijão de gás”, declarou. 

Cabral expôs que, do total de pessoas internadas no Hospital da Restauração com queimaduras, 60% foram atingidas por estar usando gás clandestino ou usando álcool de posto de gasolina para cozinhar. “É essa a realidade. O acúmulo do que já tem de aumento em torno de combustível é de 16%, de 1 de julho até aqui, e do gás é de 67% o aumento”, criticou. 

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“Como é que fica a vida dessas pessoas? De 15 milhões de brasileiros que não tem emprego? De outros 10 milhões que desistiram de procurar emprego, que estão procurando botar comida dentro de casa e não tem como botar. E quando bota não tem como fazer porque o preço do gás não permite sequer hoje as pessoas cozinharem?”, continuou explanando. 

O deputado apresentou um projeto de lei que limita os reajustes do produto, passando a ser anual, de forma a evitar esses abusos. “Tem que olhar para essas pessoas. Não é possível que tudo que chega aqui só olha para um lado. Onde é que fica o povo nesse negócio? Não é razoável isso. Quem segura essa brincadeira é o povo brasileiro pagando uma elevada carga tributária. De cada um ano de trabalho do povo brasileiro, cinco meses é dedicado a pagar impostos. E o povo tem direito também. A contrapartida em prestação de serviço público”. 

“Tudo que chega aqui é para pagar dívida do sistema financeiro. Onde é que está a saúde? Onde é que está a educação? Onde é que está a segurança pública que o povo tem direito? Essa resposta nós queremos. É uma resposta que seu governo deve ao povo brasileiro”, ressaltou Danilo. 

O salário mínimo em 2018 será de R$ 954, conforme decreto assinado hoje (29) pelo presidente Michel Temer. O novo salário valerá a partir de 1º de janeiro. O decreto sairá em edição extra do Diário Oficial da União ainda nesta sexta-feira.

O valor divulgado é R$ 11 menor do que o previsto inicialmente no orçamento de 2018, aprovado no Congresso no valor de R$ 965. O salário-mínimo atual é de R$ 937. O reajuste de 1,81% segue a previsão do Índice de Preços ao Consumidor (INPC).

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O valor de mercado do Spotify, serviço de streaming de músicas, que está planejando entrar na bolsa de valores, aumentou 20%, para pelo menos US$ 19 bilhões (cerca de R$ 63,08 bilhões) nos últimos meses. 

As transições particulares da companhia sueca foram realizadas acima de US$ 4 mil (cerca de R$ 13,2 mil) por ação, de acordo com a agência Reuters. 

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Segundo as informações, a intenção do Spotify é apresentar suas ações junto aos reguladores norte-americanos até o fim do ano.

A compra das ações do Spotify, feitas pela divisão de música Tencent, implicam no valor de mercado de US$ 5 mil por ação (cerca de R$ 16,6 mil), no que sustenta as percepções para o aumento do valor da empresa.

Spotify e a Tencent Holdings informaram que comprariam parcelas minoritárias entre si, mas não forneceram detalhes financeiros.

Gusttavo Lima se assustou com os preços de comida de aeroporto nesta quarta-feira (6). Ao ir atrás de um lanche, o cantor se deparou com uma coxinha de frango com requeijão no valor de R$ 9, e se mostrou indignado. “Ta faltando bom senso”, escreveu ele em uma publicação feita no Instagram.

Em vídeo, ele enfatizou sua perplexidade com o valor. “Tô aqui no aeroporto de Guarulhos aguardando para decolar e fui comer uma coxinha. Olha o preço dessa coxinha! Eu não dou conta não”, comentou.

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Nas redes sociais, muitos internautas acharam engraçada a reação do cantor, e até se identificaram. “Se nem o Gusttavo Lima que é podre de rico aceita o preço da coxinha, quem sou eu para aceitar”, escreveu um. “Não da pra comer em aeroporto, é mais caro que passagem de avião”, brincou outra.

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O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) vai ficar mais barato em São Paulo no ano que vem. A tabela de valores, divulgada pela Secretaria da Fazenda nesta quinta-feira (30), registrou desconto mínimo de 3,39%, em média, nos preços. Confira a tabela completa do IPVA 2018 no site www.imprensaoficial.com.br.

De acordo com o levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), baseado nos valores de mercado de setembro de 2017, a maior queda nos valores de IPVA será para os caminhões – recuo de 7,15%. Em seguida, há redução de 4,17% nos ônibus e micro-ônibus; utilitários, com desconto de 4,15%; e automóveis, com queda de 3,39%.

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A frota total de veículos em São Paulo é de aproximadamente 24 milhões. Destes, 17,4 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA, 6,8 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação e cerca de 295 mil são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento (taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos). 

Depois do senador Humberto Costa (PT) criticar, no início desta semana, o preço do litro da gasolina afirmando que é quase impossível alguém conseguir encher o tanque, foi a vez do deputado estadual Odacy Amorim (PT) repercutir o assunto. Por meio da sua página do Facebook, ele disse que o preço do litro no município de Petrolina e regiões ao redor do sertão pernambucano está custando cerca de R$ 4,50. 

O petista falou que o valor é algo inadmissível e que disse que está averiguando se existe algum abuso. “Precisamos averiguar se esse alto valor é consequência apenas dos impostos cobrados sobre o produto ou se há um abuso por parte da BR e demais distribuidoras”, alertou. 

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Odacy contou, que no último final de semana, se reuniu com um representante dos proprietários de postos de Petrolina e com representantes dos consumidores para entender e tratar sobre o tema. 

Ele também está avaliando a possibilidade de que seja criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar mais detalhes. “Não é justo o povo de Petrolina pagar a gasolina mais cara do Brasil”, ressaltou o parlamentar. 

 

 

A Receita Federal abre hoje (9), a partir das 9h, as consultas ao quinto lote de restituição de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2017. O lote contempla mais de 2,3 milhões de contribuintes, com a liberação de R$ 2,8 bilhões. O valor será creditado no próximo dia 16.

Também será liberada a restituição residual dos exercícios de 2008 a 2016, para mais de 2,4 milhões de contribuintes, no valor total de R$ 3 bilhões. Desse montante, R$ 99,289 milhões referem-se aos contribuintes com prioridade no recebimento: 22.351 idosos e 2.849 com deficiência física, mental ou doença grave. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o Receitafone 146.

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Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante a entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphone que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer um requerimento pela internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

A Mega-Sena sorteia neste sábado (23) o prêmio acumulado de R$ 35 milhões. O concurso 1.971, último da Mega-Semana da Primavera, será realizado às 20h, em Guararema (SP). Na poupança, o valor pode render mais de R$ 190 mil. O ganhador também pode comprar sete iates ou 14 casas de R$ 2,5 milhões cada.

A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país até as 19h (horário de Brasília).

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Saiba como é calculado o prêmio

O valor arrecadado com o concurso da Mega-Sena não é totalmente revertido em prêmio para o ganhador. Parte do montante é repassada ao governo federal para investimentos nas áreas de saúde, educação, segurança, cultura e esporte. Além disso, há despesas de custeio do concurso, imposto de renda e outros, que fazem com que o prêmio bruto corresponda a 46% da arrecadação. Dessa porcentagem:

35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (sena);

19% entre os acertadores de 5 números (quina);

19% entre os acertadores de 4 números (quadra);

22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5.

5% ficam acumulado para a primeira faixa - sena - do último concurso do ano de final zero ou 5.

Não havendo acertador em qualquer faixa, o valor acumula para o concurso seguinte, na respectiva faixa de premiação.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

O período de rematrícula nas escolas particulares tem início este mês e vai até outubro, e os pais devem prestar atenção para os reajustes praticados pelas instituições. Não existe um índice determinado para os aumentos, mas o valor do reajuste deve estar de acordo com as despesas da escola e só poderá ser realizado uma vez por ano.

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os gastos que justificaram o aumento da mensalidade deverão ser demonstrados para os pais por meio de uma planilha de custos. “A lei prevê que o reajuste tem que ser vinculado a uma planilha de custos que seja previamente apresentado para os pais 45 dias antes do fim da matrícula, para que os pais possam avaliar a questão do preço, se está de acordo com o orçamento dele”, explica o advogado do Idec Igor Marchetti.

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Entre os itens que podem ser levados em conta pelas escolas para o aumento da mensalidade estão os aumentos nos custos com pessoal, encargos, custos com materiais, alugueis, além de melhorias pedagógicas. O Idec diz que os pais podem contestar o aumento, caso considerem abusivo. A primeira orientação é que os responsáveis reúnam-se para questionar a escola. “Sempre que os pais tenham alguma questão com relação aos reajustes, conversem com outros pais e mães para tentar resolver coletivamente, com um abaixo-assinado, por exemplo, para tentar conseguir uma negociação antes do processo judicial”, diz Marchetti.

A diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, explica que o reajuste das mensalidades escolares não está vinculado à inflação, pois leva em conta os aumentos nos salários dos professores, além outros itens como tributos, taxas de serviços públicos, material de manutenção. “A inflação não é o nosso indexador, porque os salários dos professores sempre crescem acima da inflação”, explica. Também são incluídas melhorias pedagógicas na escola, como a oferta de novos cursos e disciplinas.

Segundo a diretora, as escolas não têm obrigação de apresentar a planilha de custos para os pais, mas devem prestar os esclarecimentos necessários. “Eu tenho conhecimento de que em 100% das escolas, quando os pais sentem alguma inquietação, os gestores esclarecem. O gestor tem todo interesse de explicar para a comunidade os seus reajustes”, diz.

No Distrito Federal, os reajustes para o próximo ano deverão ficar entre 5,5% a 12%, segundo a Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF). “Nosso receio é que muitos pais, que resistiram o aumento dado no ano passado, não tenham a mesma resiliência com relação ao aumento para 2018. Isso porque muitos são assalariados, funcionários públicos ou da iniciativa privada, que tiveram seus vencimentos congelados ou até perderam emprego, ou estão participando de Planos de Demissão Voluntária”, diz a entidade.

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