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Em uma entrevista concedida a uma rádio, nesta quinta-feira (26), a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), cotada para disputar o Governo de Pernambuco 2018, mais uma vez defendeu e elogiou o PT. A petista garantiu que o ex-presidente Lula ganha a eleição se ele não for barrado pela Justiça. “Todo mundo sabe que se Lula for candidato, ganha a eleição”, garantiu. 

Marília Arraes falou que o povo de Pernambuco sente a falta do governo do PT. “A caravana que Lula fez aqui foi uma coisa linda. Foi muito importante, inclusive para dar uma resposta de que todo esse linchamento midiático que o presidente tem sofrido e de ter sido condenado sem provas pelo juiz Sérgio Moro não abate e não acaba com todo o trabalho que ele fez”, disse. 

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“Ele [Lula] não foi encontrado com mala de dinheiro e está sendo acusado porque, pela primeira vez na história do país, um presidente colocou o povo como prioridade e a classe dominante nunca podia aceitar tudo isso que Lula fez. Porque esse grupo deixaria ele ganhar a eleição e barrar todos esses retrocessos? Então, faz parte do script do golpe. O povo já notou que o golpe não se deu por causa da corrupção. Está aí a corrupção desse governo que está no poder. O povo já percebeu que esse golpe não se deu para melhorar o Brasil porque a gente só fez piorar”, discursou. 

A vereadora falou que o PT não vai aceitar uma eleição sem Lula. “Por isso que não aceitamos ter uma eleição sem Lula. Por isso que o PT vai até o fim dizendo que uma eleição sem Lula é fraude. Estão tentando tirar Lula mesmo não tendo encontrado prova. Um absurdo um juiz chegar e tentar considerar como prova um contrato sem assinatura. Qualquer um sabe que não tem nenhuma validade”, argumentou.

A neta de Miguel Arraes também falou que a legenda mudou o país e que esse foi um dos motivos que a fez se filiar e porque é uma sigla que possui uma, de acordo com ela, “uma democracia interna”. Disse, ainda, que seria “incoerente”, uma aliança local do PT com o PSB. 

 

A vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) ficou bastante em evidência nas últimas semanas após falar que mulher querendo virar homem, se referindo a uma novela, é uma afronta às famílias. Membro da Igreja Assembleia de Deus em Pernambuco (IEADPE), desde 1975, recentemente também avisou que, mesmo com críticas, o segmento evangélico não irá parar de crescer. Para a série Entrevista da Semana, nesta quinta-feira (26), a parlamentar reiterou suas convicções: “Sou uma defensora da família. Defendo os valores cristãos e a família recifense”. 

Funcionária pública aposentada do INSS e bacharel em Direito, Aimée conquistou pela primeira vez uma vaga na Câmara Municipal do Recife, no ano de 2012, com mais de nove mil votos. Foi reeleita em 2016 para o segundo mandato com uma votação ainda maior: mais de 14 mil votos. A vereadora diz que um dos motivos que a fez entrar na política foi “a verdadeira história de amor” com o Recife. “Eu amo o Recife e, para mim, é um privilégio poder trabalhar para fazer desta cidade um lugar ainda melhor para se viver”, declarou. 

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Aimée é autora de um projeto polêmico que pretende, caso aprovado, instalar “botões de pânico” nos transportes públicos municipais. Ela acredita que, assim, pode-se inibir ações de bandidos. Dessa forma, o dispositivo seria acionado pelo motorista ou cobrador em caso de crimes como assaltos, roubos, violência contra os funcionários, entre passageiros, ou ainda com a depredação do veículo por vandalismo. 

O comando enviará, caso seja aprovada a proposta, os dados da localização à central de monitoramento da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), que encaminhará uma viatura ao local. “Os números dos assaltos a ônibus são assustadores e crescentes. Não podemos mais esperar”, alertou a parlamentar. 

Aimée pretende, em outra proposta apresentada, dar prioridade ao estudante portador de paraplegia ou outras doenças que reduzem a mobilidade para se matricularem em escolas mais próximas de suas moradias. Também com foco no direito das crianças, ela luta para que sejam cassados os alvarás dos  estabelecimentos comerciais que utilizem o uso de mão-de-obra infantil. 

“Primeiro, sou uma defensora dos direitos das crianças e dos adolescentes. Meu trabalho sempre é pautado em defesa da infância. Por isso, aprovei o projeto que garante a matrícula de crianças com mobilidade reduzida na escola mais próxima da sua casa e, agora, estará entrando em pauta a proibição da venda do narguilé para menores”, contou. 

Política x Religião 

A vereadora não se intimida em falar, defender e, em muitos momentos, enaltecer no o trabalho realizado pela Assembleia de Deus no plenário da câmara. Por meio de sua página do Facebook, é recorrente falar da igreja. “Que honra poder dizer que sou membro desta tão grande família. Cem anos de história, cem anos de vitória e eu faço parte dessa história”, escreveu recentemente em uma publicação ao comentar o centenário da instituição religiosa. 

Conhecida pelas posturas mais conservadoras, Irmã Aimée também vem defendendo a religião e pedido por respeito. “Nos últimos anos temos observado o aumento da perseguição aos cristãos. É a intolerância da tão pregada tolerância. Para estes, pode-se aceitar a tudo, menos a fé cristã, um verdadeiro absurdo. Menosprezam a religião e agridem a nossa cultura. Querem fazer do Estado laico um Estado ateu. Basta. Respeitem os cristãos, respeitem a nossa fé”, pediu.

Ela chegou a propor na câmara um voto de repúdio ao Museu de Artes Moderna de São Paulo (MAM), após a exposição com um homem nu, que virou alvo de muita polêmica. A vereadora ressaltou que foi “uma performance criminosa” e chegou a pedir ajuda por meio de oração. 

Ainda criticou os que foram contra o voto. “É crime, é pedofilia. Vocês podem acreditar que, mesmo assim, tivemos vereadores que defenderam e votaram a favor desta triste apresentação? Me ajudem em oração. Não podemos admitir isto. Até que ponto vai esta desmoralização? Colocar crianças para tocar um homem nu é um escândalo, um escárnio. É repugnante e nos causa asco. Estarei sempre ao lado das nossas famílias. Eu sou mãe e avó e não posso admitir uma agressão como essa”, desabafou na ocasião. 

Em defesa da mulher 

A parlamentar comanda a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher Vítima da Violência Doméstica. “Tenho me empenhado pessoalmente na luta pelo fim da violência contra as mulheres. Já não podemos mais viver tempos medievais onde as mulheres foram tratadas com descaso e com violência. Não há mais espaço em nossa sociedade para tratar as mulheres com diferença e menosprezo, basta”, enfatizou. 

 

Nesta segunda-feira (23), a Câmara Municipal do Recife aprovou a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT. A autora da proposta é a vereadora Marília Arraes (PT). A petista declarou que essa foi uma “importante vitória” contra o preconceito. 

“O projeto, de autoria de nosso mandato, representa uma importante vitória contra o preconceito e a cultura do ódio que infelizmente persegue, oprime e mata gays, lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros. Em meio a uma onda conservadora e retrógrada, que ameaça direitos históricos, a mobilização popular foi essencial para garantir esta vitória, que é de todos nós”, escreveu a parlamentar. 

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De acordo com Marília, a sociedade e os movimentos sociais terão por meio da Frente “um espaço de discussão e proposição” de ações e projetos que tem como principal foco o respeito à diversidade e aos direitos humanos. 

O vereador Ivan Moraes (Psol) também comemorou. “Vivemos tempos de avanço do conservadorismo, é verdade, mas nem tudo é retrocesso. As galerias estavam cheias, como deve ser, com a militância LGBT lutando por seus direitos. A proposta estava na ordem o dia desde a semana passada. Sua votação, no entanto, foi adiada duas vezes por falta de quórum de vereadores que não queriam vê-la aprovada”, contou.

O psolista lembrou que, em maio passado, a criação do Conselho de Cidadania LGBT no Recife não foi aprovado. “Que poderia estabelecer diretrizes para as políticas públicas voltadas a esse segmento da população. Agora, com a Frente, poderemos nos reunir e discutir políticas LGBT com a sociedade civil e com os parlamentares interessado dentro da Casa José Mariano”, destacou. 

Na entrevista que concedeu ao LeiaJá, a vereadora do Recife Natália de Menudo (PSB), também falou sobre o "sofrimento" que ela e a família passaram após o seu pai, o ex-vereador Menudo, ser condenado pela Justiça a cumprir mais de 8 anos de cadeia por crimes de tortura e concussão. Ele, que se entregou à polícia em novembro de 2016, atualmente cumpre a pena no regime semiaberto. 

A pessebista não entrou em detalhes do processo envolvendo o pai, afirmando que era "muito complexo", mas o defendeu. "Eu conheço meu pai melhor do que ninguém e tem coisa naquele processo que não é, de jeito nenhum, da índole do dele. Ele passou esse tempo preso, que foi muito doloroso", declarou. 

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A parlamentar também disse que já são dez anos de sofrimento. "Esse processo tem feito a gente sofrer há muito tempo, há dez anos e depois que ele ingressou na política, o processo virou um pesadelo para a gente porque piorou muito mais, não sei por que ele se tornou uma pessoa pública, mas foi um processo que trouxe sofrimento para a gente e assim que meu pai pôde, se entregou", contou. 

Menudo contou que acredita que a justiça vai ser feita. "Até porque eu curso Direito e confio na Justiça. Tem coisas que não consigo entender no processo, coisas que eu acho injusto. Ocorreram muitas injustiças, mas eu acredito que a justiça vai ser feita".

A parlamentar ainda falou que o povo tem muito carinho pelo ex-vereador. "Fico impressionada. Quando eu contei para a comunidade que ele ia para o semiaberto foi o povo chorando e uma emoção muito grande. Eu via a alegria nos olhos das pessoas e fiquei admirada porque ia fazer um ano que ele não tinha contato com ninguém. Eu olhei e vi que ele conseguiu construir um  legado e um carinho que as pessoas reconhecem".

A situação, de acordo com Natália, fez com que fortalecesse o pai. "Essa experiência com certeza nos fortaleceu. Ele até falou 'vou sair daqui como um leão e vou trabalhar como nunca com você''. E as pessoas estão ansiosas por esse trabalho".  Sobre se existe pretensões para o futuro do pai na política, ela foi direta: "Quem sabe...porque o legado existe".

Jovem, mulher e filha do ex-vereador Menudo, que foi preso [hoje cumprindo pena no semiaberto], após ter sido condenado pela Justiça por tortura e concussão, além de falsificação de documento público, Natália de Menudo (PSB) diz que não teve receio de disputar uma vaga na Câmara Municipal do Recife em 2016. Ela venceu o pleito com mais de dez mil votos e, para a série Entrevista da Semana, nesta quinta (19), a pessebista foi categórica ao afirmar que o preconceito que precisou enfrentar e ainda convive não a intimida. 

A vereadora, que aos 25 anos é a segunda mais jovem da Casa José Mariano, falou sobre o início com obstáculos. “Foi um pouco difícil porque acontece o preconceito das pessoas por ser jovem, mulher, então, no início, sempre havia críticas. Existem as construtivas e aquelas que vêm para tentar te derrubar e para tentar te fazer triste. Muitos dias acordava triste, mas quando olhava para as pessoas que estavam confiando em mim, no meu trabalho, me reerguia e consegui passar por cima disso tudo e hoje eu tenho uma imagem na comunidade de uma pessoa forte, de uma jovem que está sabendo trabalhar”. 

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Natália conta que não teve o objetivo de passar uma imagem que não era dela e, sim, de trabalhar de forma a passar com o tempo uma boa imagem naturalmente. “Eu trabalho e aprendo com todos porque cada vez mais a gente aprende. E sempre digo, nas minhas reuniões com jovens e com a minha assessoria, que a gente está aqui para aprender um com o outro, que ninguém é melhor do que ninguém. Sempre falo que não é porque você é um vereador e a outra pessoa um carroceiro, até porque meu pai era carroceiro, que não sabe. Ele sempre ensinou isso para a gente e eu sempre levo isso comigo. Não é porque sou vereadora que sou melhor que a minha assessoria ou que os jovens da minha comunidade. Eles sentem a minha segurança quando falo isso”, ressaltou.

Também falou que, apesar da contribuição do seu pai para iniciar sua carreira na política, sempre foi envolvida na área, desde criança, na época em que seu pai era presidente da comunidade do bairro do Bongi onde já acompanhava o seu trabalho. “Quando ele se elegeu vereador, ficou mais forte. Aos 16 anos, eu criei o Grupo de Apoio ao Subúrbio, que desenvolve projetos voltados para as pessoas menos favorecidas”, explicou. 

“O grupo é composto por 40 pessoas, na maioria, jovens e temos reuniões de 15 em 15 dias e nessas reuniões discutimos projetos sempre trazendo os jovens para dentro da política e para repassar que a gente não pode depender apenas do poder público. O cidadão também pode buscar melhorias para a sua comunidade. Eu sempre falo que eu não tenho uma bandeira certa, mas que eu trabalho um projeto geral pelos menos favorecidos”, detalhou. 

A vereadora da comunidade

Por sua trajetória estar intimamente ligada às comunidades do Bongi, Mustardinha, Vietnã e arredores, Natália diz que seu trabalho é focado em ajudar as pessoas mais carentes. Em seu primeiro mandato, o foco principal dela é a luta para que o Centro Social Urbano da Mustardinha, que pode ser comparado a um mini Compaz, seja reformado. 

O local se encontra abandonado, de acordo com ela, desde sua infância, o que lamenta já que a área pode ser usada a favor dos jovens mais carentes. Na época de funcionamento, o Centro era palco de diversas atividades tanto esportivas como para realização de cursos profissionalizantes inserindo os alunos no mercado de trabalho. “Então, a minha marca de luta neste mandato é pelo Centro, mas também há outros projetos”, ressaltou.

“Sou vereadora da comunidade, eu acompanho de perto o sofrimento dessas pessoas e faço o máximo para tentar minimizar a dor de cada um presente. Já fui em busca do prefeito porque, como sabemos, eu não tenho o poder de executar. Desde criança o Centro está da forma que se encontra hoje: abandonado. Eu ainda tento fazer um trabalho. Há um café da manhã com as crianças, sempre dou um jeito para a iluminação da área para que as crianças e os jovens venham jogar e também apoio outros grupos de danças sempre dando aquela força, mas o certo era ele ser reformado. Se eu tivesse o poder, já tinha reformado”. 

De acordo com Menudo, ela tem conversado bastante com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que afirmou que o importante local será reformado, porém sem prometer data. “Tenho conseguido espaço. Eu converso e tenho abertura. Geraldo sempre foi solícito em todas as vezes que fui conversar com ele. Tenho muito que agradecer pela abertura”. 

A vereadora também tem conseguido atuar em reformas de praças e tem procurado a construção de Academias Recife nas comunidades para que cidadãos possam ter o direito de praticar atividades físicas de graça. 

Natália é apenas um dos nomes novos que compõe a Casa de José Mariano. Para se ter ideia, a Câmara teve um percentual alto de índice de renovação na eleição de 2016: 43,59%, o que equivale a 17 novatos dos 39 parlamentares da Casa. Em 2012, a título de comparação, a renovação foi de 36%.

 

 

Em uma entrevista concedida a uma rádio nesta quarta-feira (4), no município de Palmares, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) criticou veemente a situação da segurança pública em Pernambuco. A petista chegou a chamar o governador Paulo Câmara (PSB) de “rapaz” ao criticá-lo e afirmou que a quantidade de homicídios no estado é igual ao registrado no Rio de Janeiro, cidade que tem números de violência já assemelhados aos de países em guerra. 

“A violência apresenta números que assustam o Brasil inteiro, não só o povo de Pernambuco. O povo de Pernambuco está com medo sim, o número de homicídios em nosso estado está com um total de homicídios igual ao estado do Rio de Janeiro, que tem o dobro da nossa população e que tem o contexto social muito diferente com a guerra do tráfico e tudo aquilo que sempre gerou uma situação de violência muito grande conhecida pelo Brasil inteiro. E aqui em Pernambuco, de repente, a gente chega a esse patamar”, lamentou. 

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Arraes falou que o principal fator que está levando Pernambuco à crise política de hoje é a falta de liderança. "Pernambuco parece que não tem governador. Esse rapaz assumiu o governo não se deu conta disso. Parece que está esperando alguém ir governar por ele e alguém tem que dizer a ele que isso não vai acontecer, a gente precisa tomar as rédeas do estado de Pernambuco porque estamos vivendo um verdadeiro caos”, disse sem tocar no nome de Paulo Câmara. 

“A forma como foi escolhido candidato a governador levou Pernambuco ao desgoverno como está e eu tenho a consciência muito tranquila de que, apesar das dificuldades, apesar de tudo que houve na época, o tempo deu a resposta que nós estávamos do lado certo”, ressaltou a vereadora garantindo que o rompimento com o PSB aconteceu antes da sigla dar a indicativa de que negaria a legenda para que ela disputasse uma vaga na Câmara dos Deputados. 

De acordo com ela, tudo iniciou porque teria começado a discordar do rumo que o PSB tomou pontuando também que o PSB prioriza as pessoas “bajuladoras” e que a legenda persegue e não procura respeitar as divergências mínimas. “Eu não poderia disputar uma eleição numa mesma chapa, por exemplo, que Jarbas Vasconcelos que fez o que fez com Miguel Arraes. Eu não poderia disputar uma eleição para deputada federal na mesma chapa que Mendonça Filho, que historicamente é oposto ideologicamente ao que nós defendemos. Eu não tinha como chegar e pedir votos. Não dá para fazer política dessa forma”, falou. 

A neta de Miguel Arraes foi questionada sobre uma concorrer ao Governo do Estado na eleição de 2018 e ressaltou que “sem dúvida” irá disputar se o seu nome for o escolhido. “Ainda está se discutindo o nome, mas até agora o quadro que se dispôs a disputar essa eleição fui eu e é o nosso nome que está sendo colocado e sendo discutido com a base e a militância”. 

Marília também disse que o PT mudou a história do Brasil e que o país viu uma realidade social totalmente diferente nunca antes possível, o que teria incomodado a elite brasileira e a de Pernambuco e culminado com o “golpe”, em referência ao processo de impeachment que tirou a então presidente Dilma Rousseff do poder. 

A vereadora do Recife Marília Arraes (PT) não se intimida ao defender a legenda da qual faz parte. Mais uma vez, ela que esteve ao lado de Lula durante toda a caravana que fez em Pernambuco, defendeu o ex-presidente durante entrevista concedida à Rádio Jornal, na tarde desta sexta-feira (15). Ela afirmou: “Lula está sendo acusado sem provas”. 

A petista falou que, antes, o diálogo com a população estava difícil quando se tratava da imagem da sigla, mas que hoje a visão é outra. “Hoje em dia a população está vendo que o PT não foi quem inventou a corrupção. O PT mudou a vida dos brasileiros, foi quem dobrou as vagas nas universidades públicas e que ampliou o Fies. Foi um projeto de governo que prezou em diminuir as desigualdades. Sem dúvida, o PT tem uma força muito grande associada com a mudança de vida que tiveram”, declarou.

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Ela também falou sobre um livro que reúne mais de 100 colaboradores em defesa do ex-presidente Lula e contra sentença do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância. 

Marília não poupou o governador Paulo Câmara (PSB). “Falta liderança de um governador em tomar à frente e tentar mobilizar a sociedade. Está terminando o mandato e não começou a governar. Esse é um dos motivos de que não vamos apoiar o PSB”, alfinetou. 

Em entrevista concedida à Rádio Jornal, na tarde desta sexta-feira (15), a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), cotada para disputar o Governo de Pernambuco na eleição de 2018, não poupou críticas ao PSB. A petista disse que o PSB tem a máquina, mas não tem posicionamento. 

Marília falou que há duas grandes frentes. “Uma que está vendendo o nosso patrimônio e as águas dos rios e o PSB [em Pernambuco], que tem a máquina, mas não tem o posicionamento. Está esperando ver o caminho mais oportuno. Se o caminho for tentar se juntar com Lula, ele vai tentar, mas se for conveniente com outro campo, vai tentar também”, alfinetou. 

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A vereadora, questionada se há uma possibilidade de aliança entre o PT e o PSB em Pernambuco, ela foi categórica. “Tenho certeza que não vai acontecer uma articulação nesse sentido. É uma aliança inviável. Ninguém consegue arregimentar militância para votar no PSB [de Pernambuco]. Em João Pessoa, o PSB sempre defendeu o projeto de Lula, mas aqui em Pernambuco não. Não vejo como essa aliança acontecer”, disse ao também falar que a visita que o ex-presidente fez a Renata Campos foi de “cortesia diferente de atitudes de muitos políticos”. 

Arraes também criticou os votos dos pessebistas a favor do impeachment, bem como a “articulação” feita pelo governador e o prefeito do Recife. “Foi algo muito grave”, destacou. 

Marília Arraes falou que, caso aconteça a aliança, ainda assim não pensa em sair da legenda. “Não penso em sair do PT. Eu escolhi o PT. Então, eu não vejo porque sair do PT até porque a base está coesa e a Executiva vai seguir o sentimento da militância”.

Ela ainda falou que o PT está voltando a ganhar força. “A população está dando conta que não é verdade tudo o que falaram quando, na verdade, golpearam PT. Não foi um golpe contra Lula, contra o PT, foi um golpe contra o povo brasileiro. A gente tem sentido o povo de pernambuco bastante politizado e em paralelo se busca novas lideranças e tem sido muito proveitoso”, ressaltou.

A vereadora do Recife Marília Arraes (PT) disse que foi realizada, nas últimas semanas, dois grandes debates sobre a privatização da Eletrobras. Em entrevista ao LeiaJá, a petista disse que o assunto é algo “seríssimo” e que vai gerar consequências para o Recife. Para Arraes, a privatização está inserida em um projeto de retrocessos para o Brasil. 

“É algo seríssimo, que vai gerar consequências grandes para o Recife, inclusive porque a Chesf é uma das maiores empresas da cidade junto à discussão sobre a privatização dos bancos públicos. São duas questões que são bastante inseridas no contexto da política nacional que a gente está vivendo e no contexto dos retrocessos das conquistas, de retiradas de direito e de entrega do nosso patrimônio”, lamentou. 

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Sobre os deputados que estão a favor da privatização que argumentaram, entre outros exemplos, que pode ajudar a diminuir a corrupção, a vereadora falou que são declarações esdrúxulas. “Eu acho essas declarações muito esdrúxulas porque faz parte do projeto de quem quer transformar de volta o Brasil numa fazenda, em um lugar que não se tem soberania nacional e que não preza em fortalecer o estado. Faz parte do projeto desse grupo trazer a impressão que a corrupção e má gestão é sinônimo de poder público, de Estado, quando na verdade a gente sabe que não é”.

Ela ainda definiu a privatização como algo absurdo. “A gente sabe que não é porque é privatizado que vai ser suficiente, que vai ser bom e que não vai ser corrupto. A privatização da Eletrobras é algo absurdo porque primeiro não é, simplesmente, privatizar o setor energético, que é algo que tem tudo a ver com o desenvolvimento do Brasil e com a manutenção da soberania nacional. É também entregar para privatização os rios brasileiros e as águas, que a gente sabe que é um dos recursos mais procurados digamos assim e a gente sabe que, no futuro, também vai ser um dos recursos mais buscados”. 

Marília também contou que sua atuação na Câmara, na liderança da oposição juntamente com Ivan Moraes (PSOL) e Rinaldo Júnior (PRB), tem feito a fiscalização e exposto os problemas que são encontrados no Recife. “Para também cobrar da prefeitura as providências necessárias. Em termos de mandato, temos feito audiências públicas, inclusive para discutir a conjuntura nacional porque o que eu vejo no papel do vereador é muito além de fiscalizar e legislar, é manter esse diálogo da sociedade com o que está acontecendo na política e com o que está acontecendo nos governos de uma forma geral”, contou. 

 

 

 

 

A vereadora mais votada do Recife Michele Collins (PP), na tarde desta segunda (7), fez um discurso contra as declarações do vereador Ivan Moraes (PSOL) que falou no Plenário da Casa José Mariano que a criminalização das drogas arma um território para a violência urbana. A missionária, em resposta, disse que se atualmente há diversas cracolândias e pessoas dentro das comunidades vivendo como "zumbis" usando drogas. "Isso é porque a droga é proibida. Imagina se liberar o que vai acontecer? Nós não podemos criar uma lei pensando que vamos resolver um problema e vamos criar outro problema maior, porque hoje existe também uma quantidade enorme de pessoas que morrem pelo consumo de drogas", declarou. 

"E quem acha que a violência vai diminuir isso é uma grande mentira, porque só uma mãe que vê um filho agressivo dentro de casa querendo matar a mãe, o irmão e o pai porque ele está consumido pela droga, só uma mãe dessa que sabe. Se hoje nós temos 2% da população recifense que usa droga, imagina esse número aumentando muito mais com a liberação? Imagina a quantidade de gente que pensa pode usar, então vamos usar. As criancinhas inocentes [dizendo] ah eu quero usar drogas porque é liberado. É desse jeito que vai acontecer. Então eu sou totalmente contra", discursou. 

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Collins chegou a dizer que quem defende a liberação de drogas, muitas vezes, são as pessoas que gostam. "Eu acho que tem que ter políticas públicas sérias e eficazes e esse negócio de liberar drogas é uma coisa muito fácil que estão querendo fazer e muito tomado à frente por pessoas que gostam de usar drogas, que acha bom usar maconha, que acha gostoso a curtição da maconha, então quer liberar. A verdade é essa. Eu milito nessa área, conheço as pessoas e sei que é assim".

"Então, tem muita gente aí, inclusive intelectuais e estudiosos que agora estão defendendo isso aí [liberação], que estão pegando carona na violência para querer liberar e usar de boa como eles gostam e querem, já fazem e querem fazer muito mais. A gente não vai permitir que isso aconteça porque a população precisa analisar. A gente não pode pensar que vai cobrir um santo descobrindo o outro. Não é assim. Isso é muito sério", cravou. 

Recentemente, durante um evento sobre o tema, o esposo da vereadora, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) afirmou que a violência no país está atrelada às drogas. "Não só as drogas ilícitas, como as lícitas, como a cachaça. A violência que o país enfrenta também é pela falta de políticas para fechar fronteiras. Temos que, de alguma forma, nos mobilizar para combater esse mal", declarou na época. 

 

 

Quando voltar do recesso parlamentar, no próximo dia 1° de agosto, a vereadora do Recife Michele Collins (PP) vai apresentar em plenário uma proposta já em tramitação na Câmara Municipal. A missionária quer através do projeto de lei nº 193/2017, que supermercados e semelhantes façam, quinzenalmente, a limpeza dos carros e cestas que os clientes utilizam para compras. 

Segundo Collins, o Comitê de Proteção ao Consumidor da Coreia do Sul constatou que os carrinhos de supermercado são mais contaminados por bactérias do que maçanetas de banheiros públicos. “Os equipamentos apontados pelo projeto podem se tornar focos de acúmulo de coliformes fecais e, assim, apresentarem riscos aos consumidores”, disse. 

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Caso aprovada, os estabelecimentos terão que disponibilizar aos consumidores as datas em que os carrinhos e cestas foram higienizados pela última vez. Caso haja descumprimento, as sanções vão desde multas até a cassação da licença de funcionamento.

Já na segunda semana de agosto, mais precisamente no dia 7, Collins vai presidir a primeira Reunião Ordinária da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania do segundo semestre de 2017, na Sala das Comissões da Câmara, das 13h30 às 14h30. Ela já avisou que irá reforçar o trabalho "em prol da família" e "contra as drogas". 

 

Segundo a vereadora Michele Collins (PP), a próxima semana será “a mais movimentada do Brasil” na capital pernambucana devido aos eventos que serão realizados em alusão ao Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado na próxima segunda-feira (26). Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta sexta-feira (23), a missionária declarou que, além da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) promover uma sessão na segunda com a presença de representante da ONU, a Câmara também vai realizar uma na quinta-feira (29), às 9h, para apresentar o Plano Municipal de Políticas de Drogas. 

O plano, segundo ela, aborda três eixos principais: a prevenção, o cuidado e a reinserção social. “E isso tudo é muito importante. A política de drogas precisa ser bastante diversificada porque temos hoje usuários diferentes. Sabemos que a droga é um problema muito complexo e que exige soluções complexas também exigem estratégias complexas”. 

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Collins também contou que o objetivo da solenidade é mobilizar a sociedade e órgãos chamando atenção para o tema. “É preciso unir esforços para poder cuidar das pessoas que têm problemas com drogas e fortalecer as políticas de prevenção, de cuidado e de reinserção social, que deve ser feita com as pessoas que as usam”, declarou. 

A vereadora mais votada do Recife destacou que há pesquisas que associam o aumento da violência urbana com as substâncias químicas ilegais. “Há dois anos também saiu uma pesquisa, da Fiocruz, que mostrou que no Nordeste é onde se concentra o maior número de consumidores de crack. No Recife, aproximadamente, 30 mil pessoas usuárias da crack. Um número bastante considerável”, lamentou. 

Incomodada com o cenário político atual, nesta quinta-feira (15), a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) concedeu entrevista para a série Entrevista da Semana. A petista declarou que o presidente Michel Temer (PMDB) tem os dias contados  no poder. “O importante é que a gente não deixe de se mobilizar e que lute pelas eleições diretas porque faz parte também da estratégia do golpe a eleição indireta caso o presidente Temer caia, que é o que deve acontecer nos próximos dias”, afirmou ao LeiaJá

Arraes acredita que o peemedebista não está sendo mais útil para os seus aliados. “Ele [Temer] não está sendo mais útil para a estratégia dos golpistas, então querem eleger um presidente indiretamente e pela qualidade do Congresso que a gente está vendo, a gente imagina que tipo de pessoa pode ser eleito”, disparou. 

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Por todo esse panorama, a vereadora disse que o povo está “exigindo” uma eleição direta. “A gente está exigindo que o povo eleja diretamente o seu presidente mais do que um líder, mais do que uma pessoa, que eleja um projeto que quer que esteja à frente da República brasileira”.

A petista ainda explanou que, mais do que nunca, está provado que o impeachment de Dilma Rousseff aconteceu para encobrir a corrupção. “A corrupção dos que fizeram parte do golpe. Era esse o objetivo principal do que aconteceu no Brasil. É necessário, principalmente, combater todos esses retrocessos que estão para acontecer”, pediu. 

Sobre se a nova denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar contra Temer pode agravar a situação dele, ela ressaltou que não dá para prever. “Porque o Judiciário está agindo de forma muito imprevisível, então não tem como a gente achar que eles vão seguir de acordo com os ritos normais no estado democrático de direito”.

Marília finalizou pedindo para o povo ir às ruas porque apenas assim, segundo ela, pode ser mudado “alguma coisa no curso da história”. E disse que estará presente na greve geral, que está marcada para acontecer no próximo dia 30. “Sempre, sempre estaremos. A gente vai participar de todos os movimentos contra o governo Temer”, destacou. 

Uma vereadora do município de Farroupilha, na serra gaúcha, causou polêmica nas redes sociais após afirmar em sessão pública na Câmara Municipal de Vereadores que "os nordestinos sabem muito bem se unir para roubar". A declaração foi feita nessa segunda-feira, 22, no plenário da Casa Legislativa.

Durante o discurso, Eleonora Broilo (PMDB) ressaltou que eles (os nordestinos) "sabem ganhar propina. Eu acho que eles sabem se unir para aumentar a corrupção. Isso eu acho que eles são donos. Isso eu concordo plenamente. Talvez até eles não saibam nem falar muito bem, mas sabem roubar que é uma maravilha", concluiu a vereadora.

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Após o discurso infame, o presidente da Câmara de Vereadores, Fabiano Piccoli (PT) concedeu a palavra ao vereador Tiago Ilha (PRB) que rebateu as palavras da parlamentar. "Imagino que a vereadora Leonora deva ter se enganado nas palavras. Não admito que a senhora use um comentário tão infeliz e preconceituoso como a senhora usou, dizendo que nordestino só sabe é roubar. O povo nordestino merece ser respeitado, assim como o povo gaúcho, o povo brasileiro", disse.

Na Câmara de Vereadores já foi instaurada a Comissão de Ética para discutir possíveis punições. Vereadores do PSB, PRB, Rede e PDT entregaram nas mãos do presidente Fabiano Piccoli, na tarde dessa terça-feira, 23, o requerimento para analisar a manifestação da vereadora Eleonora Broilo. O prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves (PDT) divulgou nota repudiando as declarações da parlamentar.

Eleonora Broilo afirmou que sua fala está descontextualizada do objeto de discussão em plenário. "Na ocasião, em momento anterior à minha manifestação, um colega da bancada da situação teceu críticas aos políticos gaúchos. Nesse sentido, manifestei-me com referência exclusivamente aos políticos nordestinos - e não ao povo nordestino -, ocasião em que efetivamente fiz considerações desabonatórias ao seu modo - dos políticos nordestinos, reitera-se - de fazer política."

A peemedebista disse, ainda, que sua fala, em nenhum momento, se referiu ao povo nordestino. Ela afirmou que pode tomar "medidas judiciais" e pediu desculpas "a quem, porventura, ao assistir ao vídeo, de pequena parte da sessão, retirado do seu contexto, tenha se sentido atingido por minhas palavras".

A vereadora do Recife Michele Collins (PP) disse, por meio do seu Facebook, que teve que sair escoltada da Câmara Municipal, nessa segunda-feira (22), por ter sido contra a criação do Conselho Municipal de Políticas Públicas para a Pppulação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). A matéria foi rejeitada por não ter conseguido os 20 votos necessários dos parlamentares. Ao todo, 16 foram a favor e 13 contra. 

A parlamentar ressaltou que não pode ser contra os seus valores. “Votei contra e defendi esse voto, sai da câmara escoltada, sob vaias e xingamentos, mas mesmo sendo mal compreendida não posso abrir mão dos meus valores e de defender o que acredito. Agradeço pelas orações, apoio e confiança”, disse. Collins utilizou a hashtag '#sempreemdesesadafamiliaedavida'.

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Em seu argumento, Collins contou que foi contra a criação do Conselho porque “a estrutura atual da prefeitura” já contempla as questões LGBT. “Não se pode dizer que na cidade do Recife não se discute esse assunto. Não se pode dizer que na cidade do Recife não existem políticas públicas para o público LGBT”, explicou.

Ainda justificou que os 21 Conselhos Municipais que existem na cidade estão sob o “estado de precariedade” e que o necessário é “melhorar e consertar o que temos”. Segundo o Diario de Pernambuco, Michele Collins chegou a ser chamada de “assassina” ao defender a não aprovação do Projeto de Lei.

Também por meio de sua rede social, o vereador Jayme Asfora (PMDB), que votou a favor do projeto, pontuou que “é um momento de tristeza”. “Não conseguimos aprovar o projeto que criava o Conselho Municipal LGBT. No entanto, no lugar de se lamentar, essa derrota deve nos trazer duas reflexões: a primeira é que, embora essa seja uma luta muito longa, ainda é preciso perseverar. Um dia, não tenho dúvida, viveremos num mundo em que os direitos serão iguais pra todos”, escreveu. 

“A segunda é que, mais do que nunca, precisamos estar atentos à pauta do retrocesso que pode vir na esteira dessa decisão. Outros projetos a favor ou contra a população LGBT podem vir à votação e a nossa mobilização precisa ser grande, maior ainda do que a de hoje. Precisamos mostrar que o Recife não aceita preconceito”, acrescentou Asfora. 

A vereadora trans Pâmela Volp (PP) conseguiu aprovar na Câmara Municipal de Uberlândia o Projeto de Lei (PL) 80/2017, de sua autoria, que prevê a regulamentação do uso do nome social por travestis, mulheres e homens transexuais. Com 18 votos favoráveis e seis contra, estes últimos da bancada evangélica, a proposta passou e aguarda sanção do prefeito e a publicação no Diário Oficial para entrar em vigor.

Com isso, o nome social será incluído nos registros públicos e ganha o status de oficial, devendo ser respeitado pelos órgãos da administração municipal no que diz respeito aos serviços prestados. "Obrigada a cada um de vocês que se dedicaram a esse apoio tão maravilhoso, mostrando que não aceitamos o preconceito", escreveu a vereadora e militante LGBT.

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Durante a sessão de votação do projeto, vários representantes de movimentos sociais compareceram para acompanhar os debates. Pamela Volp foi a primeira vereadora travesti eleita na cidade. A parlamentar foi presidente da Associação das Travestis e Transexuais do Triângulo Mineiro (Triângulo Trans) de 2008 até 2016, quando se afastou para concorrer nas eleições municipais.

Na noite da última sexta-feira (21), a vereadora Marília Arraes (PT) publicou em sua conta do Instagram um comparativo da violência que acomete Pernambuco atualmente com os dados de dez anos atrás, quando o governador era Jarbas Vasconcelos (PMDB). Com uma imagem de um gráfico, foram ilustrados os números de homicídios no Estado. 

A imagem apresenta quase 4.500 mortes em 2016, em comparação a mais de 4.600 em todo ano de 2006. Em texto, a vereadora aponta que "os números da violência em Pernambuco são alarmantes e não deixam dúvidas". Ela continua explicando que "no governo Paulo Câmara o Estado retrocedeu dez anos e hoje os índices se assemelham aos da gestão do ex-governador Jarbas Vasconcelos".

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Marília Arraes ainda detalha o número apresentado nos primeiros meses deste ano. "Temos uma média de 16 assassinatos por dia! Foram registrados 1.522 assassinatos e 497 estupros nos três primeiros meses de 2017". Trata ainda dos casos de feminicídio registrados em Pernambuco e outras formas de violência contra a mulher: "crescem a passos galopantes". 

Com a hashtag #PernambucoDesgovernado, ela aponta para um cenário como sendo o sentimento dos pernambucanos. "A população vive apavorada, acuada, refém do medo. E ao invés de agir, o (des)governo se limita a traduzir o caos como "desconforto". Basta!". 

Na segunda parte da Entrevista da Semana, a vereadora Michele Collins (PP) disse que a violência tem aumentado de maneira geral, mas que a mulher é sempre o lado mais fragilizado tornado-se um número muito expressivo. Para ela, o lado mais fraco “leva a maior rebordosa e acaba sofrendo mais violência”. 

Questionada sobre os motivos para o aumento do feminicídio, Collins atribui para uma questão cultural e econômica que o país está enfrentando e declarou que “parece que os homens estão descontando nas mulheres”. 

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“De repente, está ali, a companheira ao lado dele, a pessoa que é mais próxima e leva sem ter culpa de nada por estar mais próximo. Às vezes, é uma questão inexplicável como a Tássia Mirella. Você olha a situação e você não vê porque aquele homem fez aquilo, o que deu na cabeça dele. São coisas que a gente não explica. As mulheres sofrem por todos os lados”, disse se referindo à fisioterapeuta encontrada morta em sua residência e que tem como principal suspeito o vizinho, que foi autuado em flagrante. A motivação, segundo a Polícia Civil, teria sido de cunho sexual. 

A missionária voltou a dizer que nada justifica uma agressão contra a mulher e acredita que a “frieza” do ser humano agrava a situação. “Eu levo também pela questão que eu acredito: a espiritual. A bíblia diz que, no final dos tempos, o amor iria esfriar por aumentar a iniquidade. Eu vejo também como uma questão espiritual, da frieza do ser humano”. 

“Por isso, cada vez mais é importante a sociedade se unir. O papel da imprensa de divulgar e trazer à tona também é fundamental porque chama a atenção das autoridades e da população para cada um poder fazer sua parte em seu espaço começando dentro dos lares na criação dos filhos”, concluiu Michele Collins.

As sessões da Câmara Municipal de Araraquara, no interior de São Paulo, começaram com uma polêmica nesta semana. A vereadora Thainara Faria (PT) disse que, apesar de ser católica praticante, não vai ler trechos da Bíblia no início das reuniões, como prevê o Regimento Interno do Legislativo. Ele determina um rodízio entre os vereadores na leitura do livro logo no início dos trabalhos.

Aos 22 anos, Thainara é a mais jovem vereadora da história da Câmara e a primeira negra no cargo. Na tribuna, alegou que o Estado é laico e que seria um erro doutrinar uma religião. Ela sugeriu que o vereador poderia, por exemplo, em vez de ler um trecho da Bíblia, "encarnar um caboclo" ou ainda "falar a palavra de outras religiões".

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A posição da vereadora repercutiu após o posicionamento na reunião da última terça-feira, 7. Ela afirmou ter recebido elogios pela postura, mas também algumas críticas. Entretanto, garantiu continuar acreditando que a "Casa do Povo" não deva ter religião e, por isso, pediu que seja substituída por outro vereador quando for sua vez de ler a Bíblia.

O presidente da Câmara, Jeferson Yashuda (PSDB), contou que é a primeira vez que alguém se recusa a cumprir esse artigo, que foi instituído em 2006 no regimento interno. Mas disse ser direito da vereadora se negar a fazer a leitura - o que será respeitado pela Câmara.

Após os rumores de uma possível candidatura ao Governo do Estado, em 2018, a vereadora Marília Arraes (PT), nesta quarta-feira (4), por meio do Facebook, disse que era necessário fazer alguns esclarecimentos em nome da transparência e da coerência diante da repercussão da especulação.

Segundo o ventilado nesta quarta, a vereadora pretendia formalizar a sua pré-candidatura logo após o Carnaval. Ainda de acordo com o que circula nos bastidores, Marília iria procurar a ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, sua tia, para uma reaproximação.

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Ela declarou que o seu mandato acabou de ser renovado. “Com a maior votação das oposições, a sexta maior votação da cidade e uma das maiores votações do PT no Brasil. Temos o dever de focar em continuar exercendo um mandato com coerência e coragem fiscalizando o Executivo e, ainda, iniciar um debate de alternativa de projeto de cidade a ser proposto pela oposição e construído ao longo dessa legislatura”.

A petista afirmou que não tem intenção de colocar em prática projetos pessoais. “Muito menos familiar na minha atuação política, portanto, qualquer que seja o cargo que eventualmente venha a ser disputado por mim, em 2018, será fruto de uma construção coletiva e anunciado no momento oportuno”. 

Marília Arraes ainda acrescentou que “as candidaturas do Partido dos Trabalhadores, bem como as apoiadas por ele, são definidas pela direção do partido, após exaustivos debates democráticos com toda a militância”.

 

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