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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em transmissão ao vivo nesta quinta-feira, 18, que a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decretos estaduais de três governadores contendo medidas restritivas, como toque de recolher.

"Isso (toque de recolher) é estado de defesa, estado de sítio que só uma pessoa pode decretar: eu", disse o mandatário. "Mas, quando eu assino um decreto de defesa ou sítio, vai para dentro do Parlamento", acrescentou.

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O chefe do Planalto chamou governadores e prefeitos que decretam medidas restritivas de "projetos de ditadores" que teriam, pelos atos, poder de "usurpar" a Constituição.

Ele disse que o Executivo enviou, ainda, um projeto de lei (PL) com urgência urgentíssima para o Congresso em que define o que são atividades consideradas essenciais durante a pandemia de covid-19. "É toda aquela que serve para o cidadão botar pão na mesa. Então, tudo passa a ser atividade essencial", apontou o presidente.

No início da live, Bolsonaro sustentou que a ação no Supremo e o projeto ao Congresso visam dar satisfação a parcelas da população que têm feito manifestações contra medidas restritivas adotadas em Estados e municípios para reduzir o contágio pelo novo coronavírus, que tem se multiplicado na atual fase de colapso da rede hospitalar em praticamente todo o País.

"A gente sabe que, pelo que a gente vê acontecendo no Brasil, parece que a nossa liberdade e a nossa democracia não estão tão sólidas assim, devemos nos preocupar com isso", disse o presidente da República.

Na visão de Bolsonaro, as matérias teriam o objetivo de "restabelecer a ordem" e tornar os poderes da República "cada vez mais harmônicos". "Temos que cada um reconhecer sua importância e seus limites, senão o caldo pode entornar, ter briga em casa, ter tensões entre poderes, e ninguém quer isso aí", advertiu.

Quatro partidos — PT, PDT, PSol e PCdoB — entraram com duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para paralisar a tramitação da MPV 1031/2021, que trata da privatização da Eletrobras. Os partidos oposicionistas alegam que a MP é inconstitucional por ferir artigos da Carta Magna que tratam da soberania nacional, da ordem econômica, de processos licitatórios, dos princípios da moralidade e eficiência, e por não cumprir o requisito de medida urgente.

Em entrevista à Agência Senado, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) explicou o porquê da movimentação destes partidos.

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"A Eletrobras é a holding das holdings do setor elétrico brasileiro. É a empresa que mais dispõe de controle sobre as linhas de transmissão, sobre as autoestradas da energia em um país continental. Uma empresa que através de hidrelétricas gigantes, já amortizadas, controla indiretamente o regime hídrico de todas as bacias hidrográficas. Não é possível vendermos um conglomerado desta magnitude em plena pandemia, com o país no caos aguardando vacinas e auxílio emergencial. Vender a Eletrobras pra fazer caixa numa hora dessas não faz sentido. Eletrobras, Petrobras e todas as outras estatais podem fazer parcerias com a iniciativa privada, abrir mão destes setores estratégicos não será bom para o país", defende Jean Paul.

Privatização da Eletrobras

Nas ações, os partidos de oposição lembram que o PL 9.463/2018, que também trata da privatização da Eletrobras, já está em tramitação avançada na Câmara dos Deputados, tendo inclusive relatório final apresentado pelo ex-deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) na comissão especial. Portanto, as legendas alegam que o Parlamento já vem discutindo o tema "no tempo devido e sem açodamentos, permitindo o amadurecimento de um texto que tem forte impacto sobre o patrimônio público e a soberania popular, pois trata do acesso a um serviço essencial à sociedade e dever do Estado: a energia elétrica".

"O objetivo da MP 1031 é usurpar a competência do Parlamento para apreciar a questão, pois nasce com força de lei. O governo "esquece" que a própria Constituição lhe dá uma ferramenta para dar celeridade ao processo legislativo: a urgência constitucional, prevista no artigo 64. Assim não fez porque não quis, preferindo usurpar a competência do Congresso", protesta a ação dos partidos PT, PC do B e PSOL.

Esta ação e a do PDT ainda alegam que a MP 1031 pode gerar efeitos "fortemente impactantes no preço da tarifa da energia elétrica para todos os consumidores. E mesmo a definição do modelo de privatização a ser adotado sequer será oportunizado adequadamente ao debate, pois o governo editou a MP 1.031 sem sequer trazer estudos do impacto desta medida".

Pandemia

Por fim, as ações dos partidos ainda reforçam que a pandemia fez com que o Parlamento adotasse ritos céleres na análise das MPs, o que no entender deles "reduz o espaço para debates e elimina oitivas com especialistas e interessados". As ações foram distribuídas ao ministro Kassio Nunes Marques.

*Da Agência Senado

 

Uma ação protocolada por um advogado do Acre no Supremo Tribunal Federal (STF) pede a liberação de cocaína para o tratamento da Covid-19. No documento, o advogado Alcio Luis Pessoa requer que o país experimente o gás da cocaína injetado no corpo humano como forma de matar o vírus da Covid-19.

O advogado diz representar a Escola de Humanismo Científico. Na ação, ele diz que maconha e cocaína deveriam ser liberadas por serem "artesanais". "Tanto o processo do cigarro de maconha como a pedra da cocaína pura, é totalmente artesanal".

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"A pedra de cocaína transformada em gás natural, injetada nos corpos dos infectados, neutralizará os núcleos dos gases nocivos presentes neles, onde encontra-se os nêutrons e prótons, para os nêutrons anestesiar os prótons onde está o vírus. Os vírus ficam anestesiados para eles mesmos morrerem", diz outro trecho.

A ação da Escola de Humanismo Científico diz ainda que a Covid-19 é uma fraude. “Diante dessa explicação que é científica das leis naturais da física e da química espacial, a pandemia não é uma crise sanitária epidemiológica. Ela é uma crise ambiental ecológica. Nesse contexto, por prudência ecológica e relevância humanística e cultural, forçoso concluir que: A COVID-19 é uma fraude dos laboratórios de química inorgânica contra a química natural, e por isso deram prejuízos a saúde pública da humanidade." O advogado requer também a anulação de todas as condenações por tráfico de maconha e de cocaína. Confira a ação na íntegra.

Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, um taxista de 38 anos tem oferecido caronas gratuitas para idosos de bairros carentes receberem a vacina contra a Covid-19. Renato Ferreira já levou oito idosos para receber a imunização desde que ofereceu o serviço em uma rede social. As informações são do G1.

O taxista conta ter imaginado que muitas pessoas não teriam condições financeiras para se deslocar até o posto de saúde. Para não sofrer golpes de pessoas que não precisam do deslocamento gratuito, Renato diz que costuma conversar com os interessados antes da viagem.

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"Eles agradecem bastante, ficam felizes, pois muitos são de famílias carentes. O sorriso sincero de um velhinho daquele já paga tudo", ele afirma.

Até a segunda-feira (1º), Dourados já havia aplicado 1.535 doses em idosos de 80 anos ou mais. A imunização chegou a ser interrompida com a falta de doses, mas será retomada após a chegada de novos lotes. 

Os apaixonados de plantão poderão ter suas declarações de amor ecoadas pelo espaço. O aplicativo de relacionamentos Adote um Cara está realizando uma ação promocional que selecionará mil cartas de amor para uma viagem a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX. A viagem durará seis meses e, após o retorno dos bilhetes à Terra, esses serão enviados aos devidos remetentes pelo correio. 

Não é necessário ser cadastrado no aplicativo para participar da ação. Os interessados poderão mandar suas cartas através do site do app, pleiteando uma vaga nesta viagem espacial. Mil mensagens de amor serão selecionadas por um comitê de leitura da organização do app e enviadas para a viagem a bordo do Falcon 9. 

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A viagem contará com mais de 100 milhões de quilômetros e terá uma duração de seis meses. O lançamento acontecerá no Cabo Canaveral, base espacial norte-americana, e está previsto para novembro deste ano. As cartas viajarão dentro de uma embalagem de 500 gramas, o que representa aproximadamente 0,002% da carga útil do foguete. O papel e a tinta das mensagens devem receber raios ionizantes do sol e, por isso, poderão ser modificados, apresentando uma cor e estado únicos ao retornarem à Terra.

Ao chegaram de volta, cada uma das mensagens será enviada a seus devidos remetentes, pelos correios. Os interessados podem cadastrar suas cartas através da internet, até a próxima segunda (1º). Além de espalhar o amor por todo o espaço, a missão tem como objetivos contribuir com a pesquisa científica e o reabastecimento dos astronautas em órbita.

A 4ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de São Paulo, confirmou nesta segunda (8) a sentença proferida pela primeira instância que extingue a ação do Ministério Público de São Paulo contra Geraldo Alckmin e Alberto Goldman, ex-governadores de São Paulo, sobre improbidade administrativa nas obras do Rodoanel. O MP solicitava o ressarcimento em valor superior a R$ 5,4 bilhões. A decisão foi unânime entre os desembargadores.

A ação tinha como objeto o contrato celebrado em 2011 pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para concessão do trecho Sul do Rodoanel e para a construção do trecho Leste da via. O edital estabelecia que as obras deveriam ser entregues em até três anos após a assinatura do contrato.

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Em abril do ano passado, a juíza Gilsa Elena Rios, da 15ª Vara da Fazenda Pública, entendeu que o Ministério Público não demonstrou a 'inexequibilidade do contrato'. Na sessão desta tarde, o colegiado reiterou a interpretação da magistrada por considerar que havia ausência de comprovação das acusações apresentadas pelo MP.

A advogada Alexandra Fabichak, que representou 17 réus na ação, afirmou que a decisão pela anulação do processo era "o único desfecho possível, ante as inconsistências da peça acusatória do MPSP". Além dos ex-governadores, respondiam pela acusação na Justiça diretores da Artesp e funcionários da Dersa, que integravam a equipe técnica da agência reguladora e a comissão de licitação responsável pela escolha da empresa que venceu o processo para a construção dos trechos Sul e Leste do Rodoanel.

Por ora, a direita que apoiou Bolsonaro em 2018, afastou-se dele ao longo dos dois primeiros anos de mandato e hoje defende o impeachment ainda não tem rumo político definido nem um candidato para apoiar em 2022.

Segundo o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), um nome que contaria com o apoio de quase todas as correntes dessa direita antibolsonarista, classificada por ele como "independente, democrática e republicana", seria o do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. Ele tem dado indícios, porém, de que não está disposto a disputar a Presidência nas próximas eleições.

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"Inevitavelmente, a gente vai ter que sentar e discutir um projeto comum, porque, se o impeachment não vier, o que está pintando para 2022 é o Bolsonaro contra o PT de novo, que é o pior cenário possível", afirma. Em sua visão, além do MBL, do Vem Pra Rua e das alas lavajatista e liberal, as conversas deveriam incorporar o Partido Novo e parlamentares de outras legendas que também apoiavam Bolsonaro e se distanciaram dele, como a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP).

Identidade. Para o fundador do Novo e candidato a presidente em 2018, João Amoêdo, que apoiou Bolsonaro no 2.º turno e hoje também defende o impeachment, "é possível" ter uma candidatura comum de oposição de centro-direita e direita. Mas ele diz que é preciso identificar um partido com identidade e unidade, para esse pessoal se concentrar, e dá a entender que a legenda poderia ser o próprio Novo.

Na avaliação de Amoêdo, Moro poderia até ser o candidato mas teria de esclarecer suas ideias e propostas. "A eleição de Bolsonaro em 2018 mostrou que um novo nome pode até ser bem-vindo, desde que a gente saiba o que ele pensa e o que vai fazer."

Por outro lado, se a candidatura de Bolsonaro à reeleição se confirmar, como tudo indica, ele deverá se apresentar em 2022 com um perfil bem diferente do que mostrou em 2018. Sem o apoio dos dissidentes, que deram verniz à sua campanha, Bolsonaro terá de se apegar ao antipetismo e aos grupos mais ideológicos que continuam a apoiá-lo.

Como aliado do Centrão, que tem vários integrantes acusados de corrupção, como Arthur Lira (PP-AL), novo presidente da Câmara, ele terá de deixar para trás o discurso contra a "velha política" e em defesa da Lava Jato, do liberalismo econômico e das privatizações, que até agora não decolaram em seu governo. "O Bolsonaro é um político de pouquíssimas convicções. Mesmo seu conservadorismo é um punhado de frases de efeito", diz o cientista político Fernando Schuler. "Ele sempre foi um político mais tradicional do que a nossa crônica política esteve disposta a reconhecer. Sempre foi do Centrão, embora tanto quem goste dele como quem o odeie o tenha pintado como um outsider, que ele nunca foi."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que para 46% dos brasileiros, o governador João Doria (PSDB-SP) fez mais contra a pandemia de Covid-19 do que o presidente da República, Jair Bolsonaro. Já 28% apontam Bolsonaro como o mais empenhado entre os dois.

Os números foram aferidos em pesquisa nacional realizada nos dias 20 e 21 de janeiro. Foram ouvidas 2.030 pessoas, e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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O número de pessoas que disseram não saber responder somam 13% do total, enquanto 11% disseram que nenhum deles o fez e 2% que ambos combateram a crise.

O resultado vem depois que Doria anunciou o início da campanha de vacinação no Estado de São Paulo, utilizando a vacina de origem chinesa Coronavac.

A avaliação de Doria é melhor entre as pessoas que dizem estar com "muito medo" do vírus, ficando com 57% a 19% de Bolsonaro. Quem diz não temer a covid-19 diz que Bolsonaro trabalhou mais contra a crise, com 46% contra 24%.

Aqueles que afirmam viver uma vida normal na pandemia acham que Bolsonaro (46%) está à frente de Doria (28%). A curva se inverte nas categorias seguintes: quem toma cuidados (45% em favor do governador ante 31% do presidente), quem só sai de casa na necessidade (50% a 20%) e quem está isolado (57% a 22%).

Há um empate técnico de percepção entre os mais ricos, que ganham mais de 10 salários mínimos mensais. Neste grupo, Doria vai melhor para 41%, ante 37% de Bolsonaro.

De maneira geral, a avaliação sobre como o presidente lida com a doença piorou. Em relação à pesquisa anterior, em 8 e 10 de dezembro, subiu de 42% para 48% a proporção dos que acham o desempenho de Bolsonaro ruim ou péssimo no setor. Sua rejeição geral, no mesmo período, subiu de 32% para 40%.

Aprovam o trabalho do titular do Planalto 26%, empate técnico com o dado de dezembro, 30%. Quem o acha regular oscilou de 27% para 25%.

O presidente não é culpado pelas quase 220 mil mortes no país doença para 47% dos entrevistados, ante 52% em dezembro. Outros 39% acham que Bolsonaro tem culpa parcialmente (eram 38% antes). E ele é o único responsável para 11% (antes eram 8%).

Os governadores também foram tema da pesquisa do Datafolha. Depois de um teto de 58% de aprovação em abril, o número está estabilizado em 42%, ante 41% em dezembro. O ruim/péssimo foi de 30% para 26% e o regular, de 28% para 30%.

O desempenho do Ministério da Saúde é aprovado por 35% e reprovado por 30%.

Nesta quinta-feira (21), a  juíza federal Marisa Gonçalves Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo-SP, negou um pedido de adiamento do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, na versão impressa, marcado para o próximo domingo (24). A magistrada também concedeu a tutela de urgência para determinar a reaplicação da prova realizada no último domingo (17), nos dias 23 e 24 de fevereiro, para todos candidatos que compareceram ao exame, mas não tiveram acesso às salas de prova por lotação superior a 50% da capacidade. 

A ação foi movida pela Defensoria Pública da União (DPU), alegando que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) descumpriu o percentual de alunos por sala que havia determinado. “O ocorrido no último domingo demonstra, com clareza, que a prova não poderia ter sido realizada, já que os protocolos de segurança e prevenção estabelecidos unilateralmente pelos réus não puderam ser cumpridos por eles próprios”, sustentou a DPU, usando como base da alegação a possibilidade de abstenção de participantes ainda mais alta que no primeiro dia, que registrou o recorde de 51,5%. 

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A União Federal e o Inep se defenderam alegando que o planejamento estratégico da prova estava adequado e apresentando medidas sanitárias. Em sua decisão, a juíza Marisa Gonçalves Cucio salientou que o pedido de adiamento do Enem já foi apreciado pela Justiça, com decisão proferida em grau de recurso pelo TRF3. 

Ela também alegou que os fatos novos apresentados pela DPU não foram suficientes para o alterar a decisão no segundo dia de provas, por falta de provas cabais de descumprimento de protocolos durante a realização do exame. “A juntada de duas notícias publicadas na imprensa não pode ser suficiente para o acolhimento do pedido para suspensão da prova à qual se submeterão quase três milhões de candidatos”, disse a juíza em sua decisão.

Cucio também determinou que, caso fique comprovado que o Inep mentiu ao Juízo no que diz respeito à existência de plano de ocupação de 80% da capacidade das salas ao invés dos 50%, haverá penalidades legais por eventual violação ao dever de lealdade processual, que podem ser apuradas até o final do processo. Para mais detalhes, confira a ação na íntegra.

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--> Após Enem, ponto de prova registra aglomeração

A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) entraram, nesta sexta-feira (8), com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo esclarecimentos ao Ministério da Educação (MEC) e ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) acerca do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição 2020.

Esta ação visa, segundo as entidades estudantis, que o Ministério Público exija que o MEC e o Inep, órgão responsáveis pela prova, se posicionem em relação à possibilidade de um novo adiamento da prova e esclareça as dúvidas levantadas junto com os estudantes, “de modo a permitir que todos os candidatos conheçam os riscos a que estarão expostos ao realizarem as provas em meio à segunda onda de Covid-19”, diz. A UNE e a UBES alegam que desde março do ano passado vêm tentando dialogar com o Governo Federal sobre possíveis soluções para a realização do Enem. No entanto, segundo as entidades, o MEC e o Inep não têm se mostrado eficientes.

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Na ação, os grupos ainda afirmam que estavam esperando que os órgãos trabalhassem com soluções para os problemas gerados por este período pandêmico da Covid-19. “Ao contrário, o MEC e o Inep se mantiveram inertes até que inúmeras ações judiciais pedissem o adiamento do Exame e, após serem convencidos da necessidade do adiamento, não dialogam adequadamente com as partes interessadas (secretarias de educação, universidades e estudantes) para definição de uma nova data, desconsiderando absolutamente o resultado da consulta pública realizada através do seu próprio portal”, cita a ação encaminhada ao MPF.

O ministro da Educação Milton Ribeiro, por sua vez, garante que a prova impressa será realizada nos dias 17 e 24 de janeiro. De acordo com Ribeiro, o MEC tomou todas as medidas necessárias para combater o novo coronavírus.

A Advocacia Geral da União (AGU), nesta sexta-feira, anunciou uma força-tarefa. O objetivo, segundo o órgão, é garantir a segurança jurídica da aplicação do Enem.

Um juiz federal rejeitou nesta terça-feira (29) o processo por violação de direitos autorais movido pela gigante da informática Apple contra a startup de segurança digital Corellium, um caso que poderia ter implicações para os pesquisadores que descobrem bugs e falhas de software.

O juiz Rodney Smith considerou que a Apple não apresentou uma base legal para proteger todo o seu sistema operacional, iOS, dos pesquisadores de segurança.

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A Apple entrou com o processo contra a startup, sediada na Flórida, em 2019, alegando que sua "virtualização" do software iOS constituía violação de direitos autorais. Mas o juiz entendeu que o trabalho da Corellium, cujo objetivo era encontrar falhas de segurança no software, tinha um "uso legítimo" de material protegido por direitos autorais.

"Desde o início da proteção dos direitos autorais, os tribunais reconhecem que alguma oportunidade para o uso justo de materiais protegidos por direitos autorais é necessária para cumprir o propósito dos direitos autorais de promover o progresso da ciência e das artes úteis", justificou Smith. "Existem evidências no expediente que respaldam a posição da Corellium de que seu produto é destinado à pesquisa de segurança e, como a Apple admite, pode ser usado com esse fim. Além disso, a própria Apple teria usado o produto em testes internos se tivesse adquirido a empresa", assinalou.

Caso seja mantida, a decisão representa uma vitória para os pesquisadores de segurança, uma vez que os mesmos poderiam enfrentar sanções civis ou penais por reproduzirem software protegido por direitos autorais em seu esforço para encontrar falhas.

A Apple não respondeu a um pedido para comentar o caso.

Vereadores do PSOL em mandato e eleitos para a legislatura que começa no ano que vem entraram na Justiça contra o reajuste salarial sancionado pelo prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) que elevou em 46% os rendimentos que ele próprio receberá a partir de 2022. A lei foi assinada nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, e aumenta de R$ 24 mil para R$ 35 mil mensais os rendimentos do alcaide.

Os salários do vice-prefeito e seus secretários também tiveram aumentos de 47% e 53%, respectivamente. A medida eleva o teto do funcionalismo público municipal, abrindo possibilidade para aumento nos rendimentos de outras categorias.

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Assinam a peça a vereadora eleita Erika Hilton e a Bancada Feminista, bloco de mandato coletivo formado por Silvia Ferraro, Paula Nunes, Carolina Iara, Dafne Sena e Natália Chaves. O vereador Toninho Vespoli e o vereador em exercício Celso Luis Giannasi também assinam a peça. O objetivo é suspender a lei que autorizou o reajuste.

"Diante da realidade de uma crise sanitária dada pela pandemia do Covid-19, que também resultou numa crise econômica, não parece razoável e moral aumentar o salário do prefeito, vice-prefeito e secretário em 46%, 47% e 53%. Mesmo que o reajuste esteja previsto para 1° de janeiro de 2022, a Câmara Municipal de São Paulo ignora o fato de estarmos na segunda onda do Covid-19, de uma incerteza após as festas de fim de ano, além das incertezas e gastos com a imunização que a cidade deveria dar prioridade, e não a esse tipo de aumento fora da realidade social e econômica e financeira da própria administração pública", afirmam.

Os vereadores também questionam a existência de conflito de interesse na elaboração da lei que prevê o reajuste pela Câmara. Isso porque o vice-prefeito eleito, Ricardo Nunes (MDB), era vereador quando a medida passou pela Câmara, mas desfrutará dele quando assumir o posto na Prefeitura Municipal. Nunes, porém, se absteve na votação da última quarta-feira (23).

"Ora, quando se legisla em causa própria, de modo a se aumentar a própria remuneração, o que se tem é a apropriação do espaço público para a satisfação de um interesse particular mesquinho; o que se tem é um desvio de finalidade da máquina pública", apontam os vereadores do PSOL.

A lei que autoriza o aumento salarial do Executivo municipal foi aprovada pela Câmara com placar de 34 votos a favor e 17 contrários, e uma abstenção. O último reajuste ocorreu em 2012 e era entrave para a elite do funcionalismo público receber aumento, pois o salário do prefeito é o teto dos servidores municipais. Aos vereadores, Covas apresentou estudo afirmando que esse efeito cascata trará, em 2022, um impacto de R$ 78 milhões ao orçamento da cidade.

O cálculo considera que a cidade teria apenas 42 pessoas que recebem R$ 24,1 mil e passariam para R$ 35,4 mil. Um estudo paralelo, elaborado pelo gabinete do vereador José Police Neto (PSD), estimou que seriam 1.873 os servidores ativos e inativos que recebem R$ 24,1 mil. Contando com os servidores também da Câmara e do Tribunal de Contas do Município (TCM), o valor seria de quase R$ 500 milhões.

Ação popular

Além do processo movido pelos vereadores eleitos do PSOL, o advogado Carlos Alexandre Klomfahs também apresentou ação popular contra o reajuste autorizado por Covas. Para ele, a medida cria um efeito cascata "extremamente relevante às contas públicas" e fere os princípios da moralidade, justiça, razoabilidade e proporcionalidade.

"Em tempo de contribuição e sacrifício social, econômico e financeiro da própria sociedade, com os custos elevados do Poder Público, aliado com a baixa produtividade e prejuízos ao setor de serviços, o que já diminui a receita municipal, acende o alerta também quanto a Lei de Responsabilidade Fiscal", frisou.

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Na última quinta-feira, 17, foi realizada a ação Natal da Esperança, promovida pela UNAMA - Universidade da Amazônia e faculdade UNINASSAU. Foram entregues cerca de 500 brindes para estudantes de ensino infantil e fundamental de escolas municipais de Belém. É também uma iniciativa das atividades do Estágio Supervisionado do curso de pedagogia da UNINASSAU Belém.

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Segundo a professora Cacilene Tavares, o objetivo da atividade foi favorecer um momento de descontração, esperança e a empatia na prática. “A ação atendeu cerca de 280 crianças dos anos iniciais do ensino fundamental da Escola Municipal Ruy da Silveira Brito e 190 crianças da Unidade Pedagógica Lions Club, que receberam das mãos dos estudantes de Pedagogia singelas lembranças contendo materiais escolares e guloseimas para alegrar o coração da meninada”, contou.

“Tivemos como participação especial a presença do Papai Noel, as ajudantes de Papai Noel e vários personagens que de forma lúdica encantaram este momento, trazendo o sentido do Natal aos corações de todos: o Natal da Esperança, do (re) nascimento”, explicou a professora Cacilene.

Para Caciele, foi um momento de união de todas as unidades que ofertam o curso de Pedagogia do Grupo Ser Educacional nas cidades de Belém e Ananindeua, além de proporcionar a integração dos alunos da UNINASSAU com a UNAMA, no que se refere à responsabilidade social humanizada nos tempos de pandemia que se vive. “Ver o sorriso estampado no olhar das crianças e dali nascer a esperança de viver num mundo melhor é imensurável e nos dignifica”, ressaltou.

“Trazer a Residência Pedagógica do curso de Licenciatura em Pedagogia para vivenciar novas práticas de estagio supervisionado, confrontando-os com a realidade da escola hoje, só nos faz crer que estamos formando pedagogos que saberão de sua responsabilidade frente a função social da escola”, concluiu a professora Cacilene Tavares.

Foram seguidos todos os protocolos de segurança contra a covid-19. 

 

Nos dois dias de um fim de semana de céu azul e temperaturas elevadas no Rio, a prefeitura carioca, por meio da Secretaria de Ordem Pública, rebocou 539 veículos que estacionaram na orla. Além disso, 690 pessoas foram multadas por motivos ligados à proibição, que vale aos sábados, domingos e feriados, numa tentativa de evitar aglomerações no contexto de pandemia. Apenas moradores e usuários de vagas especiais têm direito a estacionar.

As praias ficaram cheias no fim de semana, especialmente neste último domingo (20) de verão, cujo clima já anunciava a estação que está por vir.

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Durante o dia, a Subsecretaria de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano, vinculada à pasta de Fazenda, percorreu algumas praias para fiscalizar se os comerciantes ali presentes poderiam estar trabalhando. Foram identificadas 25 barracas irregulares e aplicadas dez multas.

Desde o início de junho, a Guarda Municipal já registrou 10.019 infrações sanitárias. A maior parte - 82% - foi pelo não uso de máscaras. Outro foco são as aglomerações em estabelecimentos comerciais.

O Rio é a capital com maior letalidade pela Covid-19 no País. Neste domingo, o prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) anunciou que assinou termo de cooperação com o governador paulista João Doria (PSDB) para adquirir a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Ele vai apresentar no dia 28 deste mês, ainda antes de assumir, um pacote de medidas voltado para controlar a pandemia.

Apesar de ter divulgado o acordo com Doria, Paes afirma que conta com um plano nacional de imunização.

No âmbito estadual, o governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), tem acenado ao presidente Jair Bolsonaro ao dizer que é "politicagem" adquirir vacinas específicas antes da aprovação pela Anvisa.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) do Rio entrou com ação por abuso de poder político e representação por conduta vedada contra o prefeito Marcelo Crivella por causa do esquema montado para impedir a atividade jornalística na cobertura do atendimento de hospitais municipais, conhecido como "Guardiões do Crivella". A Ação de Investigação Judicial Eleitoral atinge ainda a candidata a vice-prefeita Andrea Louriçal Firmo de Araújo, derrotada nas eleições 2020 com Crivella, e o servidor municipal Marcos Paulo de Oliveira Luciano, assessor especial do prefeito.

O MPE pede à Justiça que reconheça a prática de abuso de poder político e a conduta vedada de "ceder servidor público ou usar de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, durante o horário de expediente normal", declarando a inelegibilidade de Crivella e Andrea por oito anos, além da aplicação de multa.

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Na ação, a Promotoria indica que constatou durante a campanha eleitoral deste ano a "reiteração de atos abusivos com viés político" em benefício de Crivella e Andrea. Nessa linha, foram abertos dois procedimentos preparatórios eleitorais que apontaram "de forma inconteste que Marcelo Crivella fez uso dos serviços de servidores públicos do Poder Executivo municipal, durante o horário de expediente normal, para blindagem e promoção de sua imagem pessoal e de sua candidatura ao cargo de prefeito no pleito de 2020".

A ação registra que servidores públicos municipais "foram designados para ficar de prontidão nos hospitais públicos da rede municipal do Rio, com o objetivo de impedir e dificultar a realização de matérias jornalísticas sobre a precária situação da saúde pública municipal".

"Neste sentido, os servidores foram organizados em grupos de conversa do Whatsapp ("Guardiões do Crivella", "Assessoria Especial GBP" e "Plantão"), ambientes virtuais nos quais recebiam suas designações, sendo definidas as "equipes" que compareceriam em quais locais", registrou em nota a Promotoria eleitoral.

Segundo os investigadores, os servidores recebiam ordens e prestavam contas a Marcos Paulo de Oliveira Luciano, o "ML", assessor especial de Crivella e administrador dos grupos de Whatsapp.

Defesa

"A Prefeitura do Rio esclareceu a toda a imprensa, na ocasião da veiculação da notícia, que o grupo de WhatsApp denominado 'Guardiões do Crivella' não se prestava a organizar servidores de forma alguma para coibir a imprensa, muito menos para atuação com viés eleitoral. Portanto, inexistente qualquer conduta vedada no caso.

A Prefeitura do Rio destacou que o uso desse grupo - que incluía secretários, empresários, líderes comunitários com mensagens de apoio à gestão, notícias municipais e opiniões diversas - foi, lamentavelmente, inserido em um contexto de outros grupos citados na reportagem e, para comprovação, interessados poderiam verificar as mensagens do grupo Guardiões do Crivella.

A ação proposta foi uma representação eleitoral e não uma denúncia, como erradamente assim denominada e, mais, não houve notificação judicial, a qual, acaso ocorrida, permitirá a prestação de informações para desfazer qualquer imbróglio levantado quanto ao tema".

Na tentativa de inocentar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) de um processo movido pelos herdeiros de Marisa Letícia, falecida esposa do ex-presidente Lula (PT), a defesa do deputado recorreu a um "dicionário de emojis" online.

A intenção é justificar que um compartilhamento do parlamentar, que afirmava falsamente que a ex-primeira dama possuía um patrimônio de R$ 256 milhões, indicava apenas uma "incerteza e interesse por tema de repercussão nacional". 

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Os herdeiros de Marisa Letícia afirmam que a verdadeira quantia é de R$ 26 mil, referente a títulos de investimento. Essa diferença de valores surgiu depois que um juiz confundiu a quantia que Marisa tinha em CDBs. A partir deste erro, redes bolsonaristas, assim como Eduardo Bolsonaro e a ex-secretária Regina Duarte, passaram a compartilhar a desinformação.

Segundo a Folha de São Paulo, a advogada Karina Kufa, que representa Eduardo, recorreu ao site Dicionário Popular para destrinchar o significado do emoji utilizado pelo deputado em seu compartilhamento.

"O rosto pensativo é um emoji usado para dizer que você está refletindo sobre alguma coisa, ou para transmitir que está confuso. Ele também pode ser usado quando você quer questionar uma veracidade de algo que foi dito", diz a publicação da advogada de defesa.

Karina aponta ainda que a publicação não tinha "elemento que indique permanente imoral e ilícita à aqui representada, inexistindo, portanto, qualquer dano à sua memória". Além disso, a advogada de Eduardo salienta que não houve qualquer afirmação a respeito da conduta da ex-primeira-dama.

A família do ex-presidente Lula não tem intenção de fazer acordo e pedem uma indenização de R$ 131 mil de cada um dos que propagaram a informação.

O Ministério Público Federal abriu uma investigação contra a cantora gospel Ana Paula Valadão para apurar declarações homofóbicas feitas por ela durante um congresso religioso, realizado em 2016. As informações foram divulgadas pelo colunista de Lauro Jardim, do Jornal 'O Globo'.

Ana Paula, que também é pastora evangélica, estava ministrando em um culto no Congresso Diante do Trono, projeto criado por ela e conduzido por toda a sua família, quando afirmou que relações entre pessoas do mesmo sexo não são "normais" e fez uma ligação direta da aids aos casais LGBT.

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"Isso não é normal. Deus criou o homem e a mulher e é assim que nós cremos. Qualquer outra opção sexual é uma escolha do livre arbítrio do ser humano. E qualquer escolha leva a consequências. (...) A Bíblia chama de qualquer opção contrária ao que Deus determinou, de pecado. E o pecado tem uma consequência que é a morte. Está aí a aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte e contamina as mulheres, enfim...", afirmou a cantora.

O caso aconteceu em 2016, mas viralizou na internet após um vídeo ser amplamente compartilhado nas redes sociais. 

No processo iniciado pelo MPF diz que: "a situação, na forma em que foi narrada, caracteriza-se como 'discurso de ódio', restando ao estado o dever de proteger as vítimas e responsabilizar os infratores, de maneira que essa atuação é ainda mais necessária no atual cenário brasileiro, em que a homofobia se encontra tão presente e multiplicam-se casos de ódio e intolerância".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite mandado de segurança proposto por parlamentares da oposição que pedem a suspensão da tramitação da reforma administrativa (PEC 32/20). No ofício encaminhado ao ministro Marco Aurélio Mello, que analisa a ação, Maia sustenta que a proposta não deveria ser interrompida porque sequer começou a tramitar em razão do não funcionamento das comissões permanentes.

As PEC's precisam ser analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), que verifica sua admissibilidade, e por uma comissão especial, que decide sobre o mérito do texto. Maia ponderou ainda que, em razão da pandemia, a tramitação de propostas de emenda constitucional que não possuem consenso é dificultada.

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“Enquanto a Câmara não retomar as deliberações presenciais, sequer é possível constituir a comissão especial que futuramente seria responsável pela apreciação do mérito da PEC impugnada. Diante desse conjunto de circunstâncias, a Presidência da Câmara dos Deputados não chegou sequer a distribuir a matéria”, afirmou Maia no documento.

Provas

Maia também argumenta que não cabe análise probatória por meio de mandado de segurança. Os parlamentares de oposição alegam que o governo não encaminhou análises e estudos sobre os impactos orçamentários que podem ser gerados pela reforma. Na ação, a oposição diz que o documento existe, mas não foi entregue pelo governo. O ministério da Economia atesta a inexistência desses estudos.

“Haveria necessidade de recorrer à instrução probatória para dirimir a divergência entre o que é afirmado por uma das autoridades apontadas como coautoras e os impetrantes, o que se revela inviável pela via mandamental”, defendeu Maia.

Outro argumento da ação do presidente da Câmara é o fato de haver senadores entre os impetrantes do mandado. Segundo Maia, os senadores não possuem direito subjetivo de coibir atos no processo legislativo da Câmara dos Deputados. Por fim, Maia ressaltou que trata-se de uma matéria “interna corporis”, e, portanto, não caberia análise do Judiciário.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O ator Sylvester Stallone confirmou pelo Instagram que fará parte do elenco de "Esquadrão Suicida". O astro, que protagonizou e dirigiu as franquias "Rambo" e "Rocky Balboa", disse já ter assitido o novo filme e que a produção valerá a pena.

O diretor do longa-metragem de supervilões, James Gunn, comemorou a chegada do astro na equipe. "Sempre amo trabalhar com meu amigo Sylvester Stallone, e nosso trabalho hoje em 'Esquadrão Suicida' não foi exceção. Apesar de o Sly ser astro icônico, a maior parte das pessoas não tem ideia do ator incrível que ele é", comentou Gunn, no Twitter Até o momento, não foi divulgado qual será o papel de Stallone no filme.

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"Esquadrão Suicida" tem estreia programada para 6 de agosto de 2021 e não terá conexões com o filme de 2016, dirigido por David Ayer. O filme deve utilizar alguns personagens da antiga trama, como Amanda Waller (Viola Davis), Arlequina (Margot Robbie), Capitão Bumerangue (Jai Courtney) e Rick Flagg (Joel Kinnaman). O novo enredo deve ser baseada nas histórias de 1980, narradas nas HQs dos autores John Ostrander e Kim Yale (1953- 1997).

Os candidatos Orlando Silva (PCdoB) e Joice Hasselmann (PSL), ambos na disputa pela Prefeitura de São Paulo, acionaram a Justiça Eleitoral para proibir o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de usar suas 'lives' semanais como plataforma de campanha em favor de aliados nas eleições municipais.

As ações foram ajuizadas depois que Bolsonaro pediu votos para uma série de candidatos, incluindo o adversário Celso Russomano (Republicanos), e anunciou, na última quinta-feira, 5, a instituição de um 'horário eleitoral gratuito' nas transmissões ao vivo. O vídeo rendeu mais de 600 mil visualizações nas redes. O presidente também passou a publicar 'santinhos' - imagens com foto e número da urna - dos candidatos aliados em seus perfis nas mídias sociais.

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Nas ações, os candidatos sustentam que o presidente cometeu abuso de poder político ao usar a máquina pública em benefício de outras candidaturas. Isso porque o vídeo teria sido gravado na biblioteca do Palácio da Alvorada. Outro argumento usado foi o status de canal de comunicação oficial que, segundo os candidatos, as lives de Bolsonaro teriam ganhado, uma vez que o presidente costuma usar a plataforma para fazer anúncios de atos do governo.

"Tal ferramenta, a live, ganhou tamanha projeção, que o Presidente da República passou a utilizá-la para, efetivamente, fazer dela seu principal meio de comunicação com a população brasileira. Sempre acompanhado de Ministros de Estado, ou uma outra autoridade, o que imprime um tom mais oficial ao programa, a live alcança gigantesca repercussão, sendo, usualmente, fonte de notícia para jornais, rádios e redes de televisão de grande audiência no país", escreveram os advogados Fátima Cristina Pires Miranda, Wilton Luis da Silva Gomes e Cristiano Vilela de Pinho, que representam Orlando Silva e também acionaram a Procuradoria Geral da República (PGR).

Os advogados de Joice, Gustavo Bonini Guedes, Geraldo Agosti Filho, Rick Daniel Pianaro e Karenina Lopes, chamaram atenção para o 'uso do bem imóvel e da estrutura física e pessoal à disposição do chefe do Executivo federal para pedir votos em evidente desvio de finalidade'.

Além das ações de Orlando Silva e Joice Hasselmann em São Paulo, a Procuradoria Regional Eleitoral no Rio conseguiu, junto ao Ministério Público Estadual, a abertura de uma investigação para apurar se houve ilícitos na transmissão do presidente. Isso porque, além de Russomano, o prefeito carioca Marcelo Crivella (Republicanos), que concorre à reeleição no Rio de Janeiro, também recebeu apoio declarado de Bolsonaro.

A Lei das Eleições trata como conduta vedada ao agente público 'ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União'. Ainda que o presidente utilize seus canais pessoais no Facebook e no YouTube nas lives, especialistas ouvidos pelo Estadão concordam que os perfis de Bolsonaro vêm sendo usados como redes de comunicação institucional.

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