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Em meio ao turbilhão que atinge os artífices da Operação Lava Jato, a Novonor - antiga Odebrecht - pediu ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que garanta a 'ampla preservação jurídica, econômica e reputacional' do acordo de leniência celebrado pela empreiteira, assim como das colaborações premiadas firmadas por seus executivos. No início de setembro, Toffoli anulou as provas obtidas na Lava Jato com base na leniência da Odebrecht.

A construtora diz que nenhuma irregularidade identificada na Operação pode ser atribuída a ela e coloca eventuais nulidades nos procedimentos na conta dos expoentes da força-tarefa. A empresa ressalta que, antes mesmo de fechar o acordo de leniência com a Procuradoria-Geral da República, alertou sobre 'violações a direitos e garantias constitucionais' por parte de integrantes da Lava Jato.

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O acordo de leniência foi firmado em 2018. A antiga Odebrecht assumiu pagamento de multa de R$ 2,72 bilhões até 2040 - atualizado, esse valor chega a R$ 6,8 bilhões. Ao todo, 77 executivos que ocupavam cargos diretivos na companhia no período investigado na Lava Jato fizeram delação premiada e confessaram como operava a rotina de propinas da empreiteira.

Na petição a Toffoli, a Novonor realça os termos de sua leniência, segundo os quais a empreiteira só perderia os benefícios do pacto em dois casos: descumprimento de obrigações ou desistência unilateral. Segundo a empreiteira, nenhuma das hipóteses ocorreu, 'o que afasta a possibilidade de perda dos benefícios a ela concedidos ao pactuar com as autoridades públicas'.

"Ao proceder com o cumprimento das suas obrigações, e diante das previsões dispostas no próprio Acordo de Leniência, a Companhia nutre a justa expectativa de prosseguir com o pacto celebrado com as autoridades, de forma que entendimento em sentido contrário viola irremediavelmente a segurança jurídica e a proteção da confiança", sustenta a empreiteira.

A manifestação de 33 páginas foi encaminhada ao gabinete de Toffoli logo após a Procuradoria-Geral da República questionar a decisão do ministro no início de setembro. O órgão quer saber se o fato de o Ministério da Justiça - via Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) - ter localizado, depois da decisão de Toffoli, o pedido de cooperação jurídica entre Brasil e Suíça afetaria o decreto de invalidação das provas.

Em paralelo, a antiga Odebrecht quer uma garantia do Supremo de que seu acordo de leniência ainda permaneça de pé.

A empreiteira pede à Corte que esclareça seu papel 'nos acordos celebrados e as obrigações perante elas assumidas', afastando qualquer relação entre a empresa e as 'nulidades' apontadas por Toffoli.

A Novonor alega que tais irregularidades têm origem no 'manejo de provas' da Lava Jato, as quais não eram conhecidas pela empreiteira até 'pouco tempo', com a deflagração da Operação Spoofing - investigação sobre hackers que invadiram as comunicações do ex-juiz federal Sérgio Moro e do ex-procurador da República Deltan Dallagnol, condutores da Lava Jato.

A construtora sustenta 'completa ausência de responsabilidade' em irregularidades.

A petição dá ênfase aos 'esforços empreendidos' para cumprir os termos do pacto fechado, assim como aos 'diversos prejuízos' por ela sofridos. Nessa linha, evoca os princípios da segurança jurídica, boa-fé e legalidade para pedir a manutenção do pacto, sob pena de o Supremo 'legitimar a aplicação do sistema anticorrupção de maneira incompatível com o desenvolvimento nacional'.

A antiga Odebrecht ressalta como uma alteração ou dissolução de seu acordo de leniência ou das colaborações fechadas por seus ex-executivos 'poderá trazer consequências imprevisíveis e incalculáveis' à empreiteira. A empresa levanta inclusive risco de 'interrupção prematura e desordenada de obras contratadas' e de demissões.

"A sujeição do grupo e de seus colaboradores a novas persecuções, ações de improbidade, sanções, declaração de inidoneidade e eventuais medidas cautelares de indisponibilidade de bens, além de representar gravíssima violação à segurança jurídica e profundo desestímulo à celebração de acordos de leniência e de colaboração premiada, pode causar dano irreparável e, no limite, levar à interrupção prematura e desordenada de obras contratadas, demissões, perda de arrecadação tributária e demais riscos associados", diz a manifestação encaminhada ao STF.

O sindicato de roteiristas dos Estados Unidos (Writers Guild of America, WGA) e os estúdios de Hollywood alcançaram um princípio de acordo que pode acabar com a greve de vários meses no setor.

"Alcançamos um acordo provisório, o que significa um princípio de acordo sobre todos os pontos do acordo, que está sujeito à redação do texto final do contrato", disse afirma uma carta que o sindicato enviou aos membros e à qual a AFP teve acesso.

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"Podemos dizer, com grande orgulho, que este acordo é excepcional, com ganhos significativos e proteções para roteiristas em todos os setores", afirma a carta, que não revela detalhes da negociação.

"Para ser claro, ninguém retornará ao trabalho até que seja especificamente autorizado pelo sindicato. Ainda estamos em greve. Mas, a partir de hoje, suspendemos os protestos do WGA", afirma a carta.

Um comunicado curto conjunto da WGA e da AMPTP, grupo que representa os estúdios e as empresas de "streaming", confirmou o acordo.

- Greve dos atores -

Milhares de roteiristas de cinema e televisão interromperam os trabalhos em maio, para reivindicar melhores salários, bônus maiores pela criação de programas de sucesso e proteção contra o uso de Inteligência Artificial (IA).

Protestos foram organizados nos últimos meses diante de estúdios como Netflix e Disney. Em julho, o sindicato dos atores (SAG-AFTRA) também anunciou uma greve, o que deixou praticamente vazios os geralmente lotados sets de filmagens de Hollywood.

O SAG-AFTRA felicitou o WGA pelo princípio de acordo e elogiou a "incrível força, resistência e solidariedade dos protestos".

"Estamos ansiosos para revisar o acordo provisório da WGA e da AMPTP, mas seguimos comprometidos em alcançar os termos necessários para os nossos membros", afirmou o sindicato dos atores.

As negociações entre os estúdios e os roteiristas estavam paralisadas há semanas, mas nos últimos dias um novo senso de urgência parece ter sido injetado no processo, com a participação de executivos de alto escalão de Netflix, Disney, Universal e Warner Bros Discovery.

Entre as reivindicações, os roteiristas afirmam que seus salários não acompanharam a inflação e que a ascensão do streaming diminuiu os pagamentos "residuais", que eles recebem quando uma série em que trabalharam vira um grande sucesso.

A categoria também exigiu restrições ao uso de IA, devido ao temor de que a ferramenta poderia ser utilizada para substituí-los parcialmente na elaboração de roteiros de filmes e séries, o que reduziria ainda mais seus salários.

- US$ 5 bilhões-

O jornal Financial Times divulgou um relatório do instituto Milken que, no início de setembro, calculava o custo da greve para Hollywood em 5 bilhões de dólares (24,5 bilhões de reais).

Com 146 dias, a greve do WGA supera com folga a paralisação de 100 dias dos roteiristas entre o fim de 2007 e início de 2008, que custou US$ 2,1 bilhões para a economia da Califórnia.

E mesmo que a greve dos roteiristas termine, o mesmo não acontecerá necessariamente com a paralisação dos atores.

Não há relatos de negociações entre os estúdios e o SAG-AFTRA, que tem 160.000 filiados.

"Nós continuamos em greve em nosso contrato de TV/Cinema e continuamos a pedir aos CEOs dos estúdios e streamings e à AMPTP que retornem à mesa para alcançar o acordo justo que nossos membros merecem e exigem", afirmou o SAG-AFTRA.

Os Correios irão assinar, na próxima quarta-feira (27), o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2024 com as federações de representação das empregadas e empregados. Diferente dos últimos 7 anos, nos quais os acordos foram decididos com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a proposta deste ano foi aprovada em mesa e com quase unanimidade dos sindicatos de todo o Brasil, resultado de um processo de negociação transparente, respeitoso e com o protagonismo das trabalhadoras e dos trabalhadores dos Correios.

“O diálogo venceu o medo e resgatamos o espírito democrático e transparente de gestão”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

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O Acordo a ser assinado possui 78 cláusulas, mais que o dobro do que consta no atual acordo coletivo de trabalho, e prevê um aumento linear de R$ 250 para quem tem remuneração até R$ 7 mil e de 3,53% para quem tem remuneração superior a R$ 7 mil, a partir de janeiro de 2024. Isso equivale a um aumento médio de 6,57% para mais de 71 mil empregados (83% do efetivo). Para parte do efetivo, esse aumento representa um reajuste de 12% em relação a atual remuneração.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) analisou a texto do Acordo confirmou que o atual texto reduz a desigualdade salarial, ao conceder um reajuste maior para trabalhadores com menores salários.

Entre os principais pontos do novo acordo assinado entre os Correios es as federações, destacam-se:

- Resgate de benefícios que haviam sido retirados pela gestão anterior;

- Aumento imediato nos benefícios de 3,53% – 100% do INPC, retroativo a agosto;

- Ticket extra de R$ 1 mil em dinheiro na assinatura do acordo;

- Gratificação extra de R$ 1.500,00 em janeiro de 2024;

- Plano de saúde e concurso: Será constituída uma comissão permanente paritária, com a participação das federações, para melhorias no plano de saúde. Em relação a abertura de concurso público, o presidente dos Correios se comprometeu a realizar uma reunião com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, em conjunto com a federações, logo após a assinatura do acordo.

Além disso, a empresa vai passar a pagar 80% das bolsas de estudos concedidas. Também está sendo criado um Eixo Social no programa de bolsas de estudos, com paridade de gênero e raça, para que empregadas e empregados de nível médio cursem a faculdade da sua escolha. O Eixo Social receberá o mesmo investimento que o Eixo Estratégico, que já existe hoje.

Mais benefícios - A atual proposta mais que dobra o número de cláusulas do Acordo anterior, passando de 37 para 78, entre as quais: licença paternidade de 20 dias; remuneração e ticket mantidos por 90 dias para considerados inaptos pelo INSS e, em caso de acidente de trabalho, o ticket é mantido até o retorno laboral; abono-acompanhante de 6 dias; licença remunerada de 10 dias em caso de violência doméstica; afastamento especial em caso de nascimento de bebê prematuro (para homens e mulheres); horário especial de amamentação ampliado de 12 para 18 meses.

Antes mesmo do início das negociações do ACT, a atual gestão dos Correios tomou uma série de medidas de valorização de trabalhadoras e trabalhadores. Benefícios como a licença-maternidade de seis meses e o auxílio especial foram restabelecidos. Além disso, foram criados de grupos para conduzir ações corporativas de combate ao assédio e ao racismo.  

*Da assessoria 

O governo da Rússia afirmou nesta sexta-feira (15) que nenhum acordo foi assinado durante a visita ao país do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, um tema que provocou muita preocupação no Ocidente, que suspeita da intenção de Moscou de comprar armas de Pyongyang para utilizar no conflito na Ucrânia.

"Nenhum acordo foi assinado e não estava planejado assinar qualquer acordo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado pela imprensa sobre um possível contrato militar, ou de outro tipo.

Além do armamento que a Coreia do Norte poderia fornecer à Rússia, as potências ocidentais suspeitam de que Pyongyang busca adquirir tecnologia russa para seus programas nucleares e de mísseis.

Na reunião de quarta-feira no cosmódromo de Vostochni (extremo-leste do país), o presidente russo Vladimir Putin e Kim Jong-un trocaram rifles como presentes, objetos considerados simbólicos, devido aos temores do Ocidente.

Os dois demonstraram sua proximidade. Kim Jong-un declarou que a aproximação com Moscou era uma "prioridade absoluta" da política externa e Putin destacou o "fortalecimento" da cooperação.

O presidente russo citou "perspectivas" de cooperação militar, apesar das sanções internacionais que afetam Pyongyang por seu programa armamentista, que inclui testes nucleares.

Washington expressou "preocupação" com a possível compra de munições norte-coreanas, enquanto Seul fez uma "advertência veemente" contra qualquer negociação do tipo.

- Visita a uma fábrica de aviação militar -

Kim Jong-un, que chegou à Rússia na terça-feira em seu trem blindado, prosseguiu nesta sexta-feira com sua primeira viagem ao exterior desde o início da pandemia e visitou uma fábrica de aviação militar no extremo-leste russo.

O dirigente norte-coreano visitou a fábrica que tem o nome do cosmonauta Yuri Gagarin, que ele conheceu em 2002 durante uma viagem de seu pai, o falecido Kim Jong Il, segundo o governo russo.

Acompanhado pelo vice-primeiro-ministro russo do Comércio e Indústria, Denis Manturov, Kim acompanhou a produção de aviões de combate e de transporte civil, antes de observar um voo teste do caça Su-35.

"Vemos potencial de cooperação tanto na área de fabricação de aviões como em outras indústrias", declarou Manturov.

As autoridades russas também anunciaram que Kim visitará o porto de Vladivostok para uma "demonstração" da capacidade militar da frota russa no Pacífico.

Putin e Kim podem voltar a se reunir em breve.

O Kremlin confirmou na quinta-feira que o presidente russo aceitou um convite do dirigente norte-coreano para viajar a seu país, sem revelar a data da visita.

Esta será a segunda viagem do presidente russo à Coreia do Norte. Em julho de 2000, pouco depois de assumir a presidência, ele seu reuniu em Pyongyang com o pai do atual líder norte-coreano, Kim Jong-il.

Mais de duas décadas depois, a Rússia enfrenta um isolamento sem precedentes imposto pelas potências ocidentais, devido à ofensiva na Ucrânia, e Putin busca retomar as alianças da era soviética.

- "Violação direta" -

A Casa Branca informou na quinta-feira que o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, entrou em contato com os homólogos do Japão e da Coreia do Sul para comentar o encontro entre Putin e Kim.

Eles destacaram que "qualquer exportação de armas norte-coreanas para a Rússia seria uma violação direta de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, afirmou o governo americano.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já havia afirmado que está disposto a ter uma reunião com Kim "sem condições prévias" e reiterou a proposta, afirmou uma fonte do governo nipônico.

"Gostaríamos de manter conversas de alto nível sob o controle direto do primeiro-ministro para obter uma reunião de cúpula o mais rápido possível", disse o secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Hirokazu Matsuno.

Seul afirmou que está "considerando todas as opções" a respeito da possibilidade de impor novas sanções a Moscou e Pyongyang.

"Se a Coreia do Norte alcançar um acordo sobre o comércio de armas após a reunião com a Rússia, isto seria um ato que ameaçaria gravemente a paz e a segurança na península coreana", afirmou o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin.

Depois de recorrer ao Irã para obter centenas de drones explosivos, a Rússia pode encontrar recursos úteis em Pyongyang, que possui grandes reservas de material soviético e produz armas convencionais em larga escala.

Em troca, Pyongyang poderia receber petróleo e alimentos russos, ou até mesmo acesso à tecnologia espacial.

Motoboys e empresas de plataformas digitais não chegaram a um acordo para melhorar as condições de trabalho dos entregadores. Após pouco mais de quatro meses de negociação em um grupo de trabalho (GT) instituído pelo governo federal, representantes dos profissionais de entrega saíram insatisfeitos da reunião realizada na tarde desta terça-feira (12), no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília.

"Nós saímos do GT agora no final da noite [desta terça-feira]. Na parte dos motoboys e dos motoentregadores, não teve acordo nenhum. Todas as propostas apresentadas pelas empresas são inviáveis, não tem como embarcar não", afirmou o o presidente do SindimotoSP e do Conselho Nacional de Motofretistas, Motoentregadores, Motoboys e Entregadores Ciclistas profissionais do Brasil, Gilberto Almeida dos Santos, conhecido como Gil. "Depois de 120 dias de reunião no GT do governo, tripartite, a gente sai da mesa sem acordo com as empresas. Está para ter uma reunião amanhã [13], por volta 11h, com o governo, para ver qual caminho o governo vai tomar", acrescentou.

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Mais cedo, na capital federal, motoboys e motoentregadores fizeram uma mobilização na Esplanada dos Ministérios, pedindo que as empresas de aplicativos ofereçam remuneração mínima decente e condições dignas de trabalho, com diretrizes de saúde e segurança, para seus trabalhadores.

Os entregadores protestaram contra a demora na regulação do serviço e argumentam que a renda por hora de trabalho logada nos aplicativos caiu 53,60% depois da popularização dos aplicativos, de R$ 22,90 em 2013 para R$ 10,55 em 2023.

O Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores, a Aliança Nacional dos Motoboys e Motoentregadores e as centrais sindicais reivindicam os valores mínimos de R$ 35,76 para motociclistas e R$ 29,63 para ciclistas profissionais por hora de trabalho.

Já a proposta das empresas varia de R$ 10,20 a R$ 12 para motociclistas e de R$ 6,54 a R$ 7 para ciclistas. Elas são representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) - que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99 e Lalamove – e pelo Movimento Inovação Digital (MID) – que reúne mais de 150 empresas, entre elas, Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX e euEntrego.

Para o dia 18 de setembro, os entregadores prometem paralisação em todo o país caso não haja melhora na proposta.

“As empresas de aplicativos continuam fugindo de suas responsabilidades sociais com milhões de entregadores em todo Brasil que, na realidade, não são autônomos e sim trabalhadores em situação de precarização e escravização”, argumentou a Federação Brasileira dos Motociclistas Profissionais, em comunicado. Segundo a entidade, as propostas da Amobitec e MID também não contemplam as questões de segurança e saúde dos entregadores.

A Amobitec informou que vem apresentando documentos e propostas desde o início das discussões, incluindo modelos de integração na Previdência Social e valores de ganhos mínimos. “As empresas associadas continuam abertas ao diálogo e à disposição das partes interessadas com o objetivo de criar um modelo regulatório equilibrado para o trabalho intermediado por plataformas digitais, que busque ampliar a proteção social dos profissionais e garantir a segurança jurídica da atividade”, diz a entidade.

A mesa tripartite - formada por governo, empregadores e trabalhadores - tinha até esta terça-feira como prazo final para chegar a um consenso sobre ganhos mínimos, indenização pelo uso dos veículos, previdência, saúde dos trabalhadores e transparência algorítmica. A reportagem procurou representantes do MTE para comentar sobre o resultado das negociações, mas não obteve retorno.

Uma caravana do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) sai do Recife nesta segunda (14) e vai a Brasília, no Distrito Federal, para cobrar a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Plano Nacional de Desestatização (PND). Em greve desde o dia 2, a categoria também reivindica o reajuste salarial.

Com saída marcada às 18h, a caravana parte da Estação Recife, na área Central da capital, com previsão de chegada a Brasília na noite da quarta (16). Os metroviários devem realizar uma mobilização no entorno da sede do governo federal e se encontrar com congressistas para debater as pautas até a manhã da sexta (18), quando o grupo inicia a viagem de volta. A chegada ao Recife é esperada para a manhã do domingo (20). 

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Luana Piovani revelou que conseguiu chegar a um acordo com Pedro Scooby sobre a guarda e pensão dos três filhos, Dom, Bem e Liz. Os dois se casaram em 2013, anunciaram o divórcio em 2019 e estiveram no centro de inúmeras polêmicas ao trocarem farpas publicamente e engatarem em uma briga judicial.

Sempre sincera nas redes sociais, a atriz já fez diversas críticas ao ex-marido e nunca hesitou em contar aos seguidores sobre os problemas que enfrentava. Dessa vez, ela chegou com a boa notícia de que os dois conseguiram se acertar com a ajuda de uma mediadora.

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A artista disse que a psicanalista soube organizar, entender e administrar os egos feridos pelas mágoas e atitudes erradas que fizeram o outro sofrer. Luana contou ainda que viu o esforço do surfista, o que facilitou o acordo.

"Ela viu que o tempo todo tinha uma imensa vontade de se acertar, um grande respeito um pelo outro. Tivemos momentos difíceis, precisou intervir várias vezes. Ao final de dez sessões, foi em um tempo de férias, que foi muito importante. As crianças ficaram com o Pedro no Brasil, eu vi a vontade e o esforço dele em amadurecer, evoluir, fazer coisas que para mim são importantes, mesmo achando talvez pequenos exageros. Teve o tempo todo uma vontade e um sacrifício muito grande para que a gente chegasse em um consenso bom, e isso aconteceu. Fomos mediados, chegamos em um contrato incrível de parentalidade, organizamos super bem a pensão para os gastos das crianças e esse é o meu paraíso astral", contou.

Na legenda, ela escreveu: "Feliz, plena, realizada e celebrando a paz por completo na minha vida. Feliz paraíso astral para mim".

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O acordo proposto pelo Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPTPE) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), nesta segunda-feira (7), de suspender a greve por 48 horas, foi aprovado pela categoria durante assembleia realizada à noite, na Praça da Greve, na Estação Central do Recife. O presidente da categoria, Luiz Soares, informou aos trabalhadores que o serviço de transporte deverá retornar normalmente a partir da 0h desta terça-feira (8). 

O Sindmetro-PE se reuniu no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) com a Companhia Brasileira de Transporte Urbano (CBTU) para dar continuidade as negociações do acordo coletivo do trabalho 2023-2025. O Serviço Social de Transporte (Sest), órgão responsável por tomar decisões pela CBTU, também esteve presente no encontro. 

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“Queremos sim garantir esse transporte para o usuário do metrô do Recife, e a gente quer deixar claro mais uma vez, que a CBTU reconheça que vem errando, e que ela tenha mais compromisso com o povo pernambucano que usa o metrô do Recife, por isso eu acredito que ela vai trazer na quarta-feira uma proposta para que a gente possa avançar e concluir esse acordo coletivo”, declarou Luiz Soares, ao final da assembleia. 

A assessoria do Sindmetro-PE informou, por meio de nota, que o desembargador Sergio Torres, mediador do TRT-6, relatou que teve contato com a SEST, "a qual elencou vários erros da empresa, incluindo a assinatura da ata do dia 19 de junho sem a validade da SEST."

Luiz Soares afirmou ainda em assembleia que "A rodada de negociação, com a intermediação do TRT e do MPT, comprova a irresponsabilidade da empresa CBTU e sua incapacidade de conduzir as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho”. O presidente disse também que a greve continua sendo considerada legal pelo desembargador Sergio Torres, garantindo assim que não haverá desconto de salário pelos dias de paralisação. 

A suspensão da greve tem prazo de encerrar na quarta-feira (9), quando uma nova reunião de conciliação vai acontecer entre as partes, às 14h, na sede do TRT-6, no Recife.

Após uma nova rodada de negociações no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), nesta segunda-feira (7), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) deverá suspender por 48 horas a greve por tempo indeterminado, deflagrada na última quinta-feira (3). Uma nova audiência ficou marcada para a quarta-feira (9), às 14h, novamente no TRT-6, onde será continuada a negociação do acordo coletivo de trabalho 2023-2024 entre a categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 

Também participou da reunião representantes Serviço Social de Transporte (Sest), órgão responsável por tomar as decisões pela CBTU. 

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O Sindmetro aceitou a proposta da suspensão da greve feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), representada pela chefe-administrativa Ana Carolina Lima Vieira. “Diante dessa promessa de negociação da SEST, o Ministério Público, acredita que esse prazo vai ser suficiente para que a gente consiga finalizar a negociação. Vamos tentar intermediar um acordo junto com a CBTU e as demais sindicatos das categorias envolvidas. O MPT está bem otimista de que vamos conseguir chegar a um acordo que ponha fim à greve da melhor forma possível”, declarou Vieira. 

Os metroviários se reúnem na noite desta segunda-feira para dar encaminhamento à suspensão, que tem prazo para acabar às 14h da quarta-feira (9), no início da terceira audiência pré-processual. 

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana denunciou, nesta segunda-feira (7), que algumas empresas de transporte de ônibus coletivo realizaram descontos indevidos na folha de pagamento de diversos funcionários, e alegam descumprimento do acordo firmado na semana passada, que resultou no fim da greve da categoria. 

Segundo o acordo, os trabalhadores teriam um aumento linear de 4% no valor dos salários, do vale alimentação e da gratificação para os motoristas que cumprem dupla jornada. Os dias paralisados não seriam descontados, sendo quatro dias abonados pela empresa e dois compensados em saldo de hora extra.

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No entanto, funcionários da Caxangá, Consórcio Recife e Metropolitana, empresas representadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), relatam que houve descontos no contracheque, acarretando uma anulação do combinado. 

O sindicato informou, por meio de nota, que “já tomou todas as medidas legais necessárias, informou o MPT e o TRT - 6ª região e informa a toda população pernambucana, que caso o acordo não seja devidamente cumprido, outra paralisação de nossa categoria não está descartada.” 

Em nota, a Urbana-PE nega os apontamentos da categoria, informando que “as suas associadas estão cumprindo estritamente o que foi estabelecido no acordo coletivo com a categoria dos rodoviários. A compensação das horas-extras não trabalhadas na greve está ocorrendo precisamente conforme o acordo celebrado”.  

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamou de "absurdo" a norma aprovada pela União Europeia que proíbe a venda, no continente, de produtos oriundos de desmatamento em florestas. Para ele, a regra é um "protecionismo disfarçado" e é baseada em uma "narrativa totalmente furada".

O pacto verde europeu prevê gradualmente zerar a aquisição de produtos provenientes de área de desmatamento, mas não diferencia áreas de desmatamento legais ou ilegais, algo que ocorre na legislação brasileira.

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"É um absurdo a discussão na União Europeia com relação ao regulamento para produtos livres de desmatamento. Trata-se de protecionismo disfarçado, ao arrepio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Estão deixando a OMC de lado, tirando sua capacidade de arbitrar", afirmou Tarcísio.

As críticas foram feitas durante participação do governador na abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, na manhã desta segunda-feira, 7, em São Paulo.

O governador defendeu, ainda, que o Brasil não pode "sucumbir" a essa regra. "Isso impõe um desafio gigantesco à nossa diplomacia. Não podemos sucumbir a uma regra que vai impor sanções aos nossos produtos em cima de uma narrativa totalmente furada", enfatizou Tarcísio, para quem o agronegócio brasileiro é "extremamente sustentável".

O posicionamento do governador se alinha ao do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem criticado a norma, imposta como uma das condições para selar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

Em junho, Lula se reuniu em Brasília com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e criticou a exigência ambiental.

O presidente brasileiro afirmou que a premissa das negociações não deve ser "desconfiança e sanção".

Na manhã desta segunda (7), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) firmaram um acordo para garantir 100% dos trens apenas nos horários de pico, das 05h30 às 08h30 e das 17h às 20h. A greve por tempo indeterminado dos funcionários do metrô chegou ao quinto dia.

Na nova configuração da greve, as estações vão ficar fechadas e não haverá viagens nos demais horários. Na tarde de hoje, a CBTU e os trabalhadores voltam a se reunir no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) em mais uma audiência de conciliação.

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A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos do Estado de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reuniram nesta sexta-feira (4) em uma audiência de conciliação determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), no Recife. As partes se encontraram em uma reunião, que durou mais de duas horas, para entrar em um acordo que pudesse pôr fim à greve dos metroviários, que teve início na última quinta-feira (3), porém não houve acerto nas negociações, e a paralisação vai continuar. 

O Sindmetro-PE, junto com o Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPTPE), ofereceu uma nova proposta de ajuste salarial de 7%, e piso de nível 110, com uma progressão de aproximadamente 15% do salário. A proposta inicial da categoria era um ajuste de 25%, que chegou a ser reduzido para 15%, e um piso de nível 115.

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A CBTU apresentou dificuldade em aceitar o acordo, alegando que não tinha poder para decidir com autonomia. Uma nova audiência foi marcada para a próxima segunda-feira (7), para outra tentativa de conciliação, com a participação da Serviço Social do Transporte (SEST), na pessoa de Elisa Vieira Leone, que deverá tomar a decisão pela CBTU

Segundo Ana Carolina Vieira, chefe-administrativa do Ministério Público do Trabalho de Pernambuco (MPTPE), foram firmados os dois pleitos com base em negociação direta com o Sindmetro-PE. "O sindicato já está há 13 anos sem progressão, a categoria está estagnada, pelo que o sindicato afirmou, em termos de progressão da carreira”, afirmou Vieira. 

Ana Carolina Vieira, chefe-administrativa do MPTPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, declarou que vai confirmar a proposta junto à categoria, que se reúne em assembleia à noite, para votar os novos níveis do acordo. “Espero que a empresa, dessa vez, aceite essa proposta da gente. Porque quem quer negociar é o sindicato, quem não tá querendo é a empresa, e a gente quer voltar ao trabalho”, declarou Soares. 

Luiz Soares, presidente do Sindmetro-PE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

A reunião foi mediada pelo desembargador do TRT-6, Sérgio Torres, que afirmou esperar que na próxima reunião compareçam representantes do órgão federal capazes de tomar alguma decisão. “Deveria estar participando alguém, de Brasília com poderes negociais”, declarou o desembargador. 

Sergio Torres, desembargador do TRT-6. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

“Tivemos uma certa resistência pelo lado patronal em abrir para uma negociação, sob alegação de que qualquer tipo de definição em relação ao conteúdo de uma negociação coletiva deveria passar por Brasília, eles não teriam autonomia aqui. Mas nós conseguimos avançar em alguns pontos”, complementou Torres, em coletiva. 

A CBTU, que esteve presente na reunião, se retirou do TRT-6 sem falar com a imprensa. Em nota, a Companhia informou que "está empenhada para resolver a questão e aberta para o diálogo com os sindicatos."

Determinação do TRT será cumprida

Na quinta-feira (3), http://leiaja.com/noticias/2023/08/03/trt-preve-multa-de-r-60-mil-caso-m...">o TRT-6 determinou que fosse colocada em circulação 60% da frota de trem nos horários de pico, das 5h30 às 8h30 e das 17h30 às 19h30, e 40% no restante do dia, com pena de multa diária de R$ 60 mil em caso de descumprimento. Na manhã desta sexta-feira, as estações de metrô do Recife amanheceram fechadas e sem funcionar durante todo o dia.

Demandas não atendidas 

Segundo o acordo coletivo, firmado em ata desde abril deste ano, a categoria pediu, entre outras cláusulas, o reajuste salarial e a retirada da CBTU do Plano Nacional de Desestatização (PND), para que a concessão da empresa não passasse para o setor privado. O pleito para assegurar os trabalhadores, em caso de privatização, deverá ser negociado em um outro momento. 

Em junho, os metroviários receberam a negativa da CBTU quanto ao ajuste dos rendimentos dos trabalhadores, alegando erro no cálculo do orçamento. O Sindmetro-PE chegou a realizar duas paralisações temporárias no período, sendo a mais recente quando os trabalhadores rodoviários também fizeram greve. 

Desta vez, a categoria exige que um acordo seja assinado e cumprido, e quer ainda que, no caso da privatização ser confirmada, seus cargos não sejam alterados, e que haja uma seguridade trabalhista para todos os funcionários públicos. 

Passeata até Brasília 

Na assembleia marcada para a tarde desta sexta-feira, a categoria deve assinar quem vai participar de uma caravana até Brasília, liderada pelo presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, para tentar uma negociação diretamente com a presidência da República, para evitar a privatização da estatal.

A greve dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife (RMR), iniciada na última quarta-feira (26), não parece ter data para terminar. Em assembleia realizada nesta sexta-feira (28), os trabalhadores do transporte coletivo do estado decidiram manter a paralisação enquanto aguardam um novo posicionamento do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE).

Ainda nesta sexta será realizada uma passeata dos trabalhadores, liderada pelo Sindicato dos Rodoviários. O trajeto deverá incluir passagens pela avenida Cruz Cabugá, parque Treze de Maio, Câmara dos Vereadores do Recife com finalização e dispersão no Palácio do Campo das Princesas.

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O movimento vem ganhando força com o passar dos dias, ainda mais após a prisão do presidente do Sindicato, Aldo Lima, na manhã desta sexta-feira (28).

Entenda a greve:

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Ainda no mês de maio, o Sindicato enviou uma proposta de atualização da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), pedindo uma série de benefícios, como reajuste real do salário com acréscimo de 10% acima da inflação, ticket alimentação de R$ 600,00, gratificação de R$ 500,00 para os motoristas que cumprem dupla função, entre outras demandas.

Até o momento, o Sindicato se reuniu com a Urbana-PE diversas vezes, sendo os últimos encontros em audiências de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), porém sem avanço

O Sindicato ainda negociou aumento salarial de 5%, ticket alimentação no valor de R$ 500,00 e gratificação pela dupla função no valor de R$ 200,00. Na última tratativa, a Urbana-PE sugeriu aumento de 3%, ticket de R$ 370,00 e gratificação de R$ 150,00, valores que foram recusados pelos trabalhadores.

A categoria ainda aguarda o julgamento do dissídio, solicitado pela Urbana na última terça-feira (25).

Transportes limitados

Por determinação da justiça, o fluxo de ônibus circulando na RMR deve ser de 60% nos horários de pico, das 5h às 9h e das 17h às 20h, e de 40% no restante do dia.

As sete companhias líderes em inteligência artificial (IA) nos Estados Unidos concordaram voluntariamente em adotar salvaguardas para o desenvolvimento da nova tecnologia. O acordo foi anunciado nesta sexta-feira, 21, pelo governo dos Estados Unidos, que coordenou as negociações para formalizar o compromisso das empresas em adotar novos padrões de segurança, proteção e confiança para as suas ferramentas de IA.

São signatárias do acordo a Amazon, Anthropic, Alphabet (Google), Inflection, Meta, Microsoft e a OpenAI. De acordo com a Casa Branca, as empresas concordaram em respeitar mecanismos para garantir que os seus produtos sejam seguros antes de lançá-los ao público. "Se gerenciada adequadamente, a IA pode contribuir enormemente para a prosperidade, igualdade e segurança de todos", disse o governo dos EUA em comunicado.

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Os saltos tecnológicos no campo da inteligência artificial têm gerado temores sobre a disseminação de desinformação à medida que os computadores "autoconscientes" evoluem. Por isso, as salvaguardas voluntárias são vistas apenas como um primeiro passo, enquanto a Casa Branca e outros governos ao redor do mundo correm para estabelecer marcos regulatórios e legais para o desenvolvimento da IA.

Por isso, o pacto anunciado ontem reflete a urgência da administração Joe Biden e dos legisladores americanos em responder à rápida evolução da tecnologia, enquanto os órgãos reguladores ainda se debatem sobre formas de maior controle das redes sociais.

Segurança

Pelo acordo anunciado ontem, as empresas se comprometeram a permitir que especialistas em segurança independentes testem seus sistemas antes de serem lançados, além de criar ferramentas para identificar os conteúdos que produzem por meio da IA, como marcas d'água, a fim de reduzir a desinformação.

"Esses testes protegem contra algumas das fontes mais significativas de riscos de IA, como a biossegurança e a segurança cibernética, bem como seus efeitos sociais mais amplos", disse a Casa Branca.

As empresas também se comprometeram a desenvolver e investir em segurança cibernética para proteger os dados dos usuários, a compartilhar dados sobre a segurança de seus sistemas com o governo e acadêmicos, e a facilitar a realização de auditorias externas em seus sistemas para aperfeiçoar os produtos e encontrar vulnerabilidades.

Elas também terão de relatar publicamente eventuais falhas e riscos em suas tecnologias, apontando riscos de segurança e sociais - como justiça e preconceito.

Várias das signatárias já haviam concordado publicamente com algumas ações semelhantes às do compromisso da Casa Branca. Antes de a OpenAI lançar amplamente seu sistema GPT-4, ela trouxe uma equipe de profissionais externos para exercícios, um processo conhecido como "redteaming". Da mesma forma, o Google já disse em um post que está desenvolvendo uma marca d'água, que empresas e formuladores de políticas afirmam ser uma forma de abordar as preocupações de que a IA poderia sobrecarregar a disseminação de desinformação.

Riscos

Os compromissos voluntários são uma maneira imediata de lidar com os riscos, antes de um esforço de longo prazo para fazer com que o Congresso americano aprove leis que regulem a tecnologia. Alguns defensores da regulamentação da IA disseram que a ação de Biden é um começo, mas é preciso fazer mais para responsabilizar as empresas e seus produtos. "A história indica que muitas empresas de tecnologia não cumprem o compromisso voluntário de agir com responsabilidade e apoiar regulamentações rígidas", disse um comunicado de James Steyer, fundador e CEO da organização sem fins lucrativos Common Sense Media. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (Democrata), já disse que apresentará uma legislação para regular a IA.

"Este é um primeiro passo para garantir que limites sejam estabelecidos para a IA e que também cria um modelo para outros governos seguirem", disse o presidente para assuntos globais da Meta, Nick Glegg. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma operação coordenada por quatro órgãos públicos, realizada em Itapira-SP, no mês de junho, resultou em um feito histórico. Pela primeira vez, um acordo possibilitou o reconhecimento de vínculo de profissionais do sexo, segundo o Ministério Público do Trabalho. O acordo entre as partes ocorreu na quinta-feira (20) e beneficiou três mulheres.

Ministério Público do Trabalho da 15 região (MPT-15), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Federal (PF) atuaram juntos na operação que fiscalizou dois estabelecimentos na cidade, após receberem denúncia de trabalho análogo a escravidão.

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A investigação constatou que as profissionais trabalhavam de forma informal, todavia não achou qualquer situação de trabalho escravo, tráfico de pessoas ou exploração sexual.

Após constatar a relação de trabalho informal, foi proposto aos estabelecimentos a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), onde eles estariam se comprometendo a contratar formalmente as profissionais, conforme a Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) nº 5198, “profissional do sexo”.

Segundo a procuradora do Ministério Público do Trabalho Andréa Tertuliano de Oliveira, representante do Órgão na operação, “a Classificação Brasileira de Ocupação elenca o profissional do sexo como ocupação válida; assim, acordos como esse minimizam a vulnerabilidade da profissão e permitem sua regularização, com acesso aos direitos trabalhistas”.

Um dos estabelecimentos já assinou a carteira das funcionárias. Já o outro ainda não o fez, tendo prazo de 30 dias, sob pena de R$2 mil por trabalhador em caso de descumprimento.

A Casa Branca afirmou nesta sexta-feira (21) que chegou a um acordo com grandes empresas de tecnologia para criar novas medidas de controle e fiscalização ao uso da inteligência artificial (IA). O anúncio vem após reunião do governo dos EUA com sete empresas líderes em IA: Amazon, Anthropic, Alphabet (Google), Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI.

De acordo com nota da Casa Branca, as empresas concordaram em respeitar mecanismos para garantir que os produtos sejam seguros antes de apresentá-los ao público, além de criar ferramentas para identificar conteúdos produzidos por IA, como marcas d'água, e também desenvolver e investir em segurança cibernética para proteger dados dos cidadãos.

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O texto afirma que as sete empresas também se comprometeram em facilitar a realização de auditorias externas em seus sistemas para aperfeiçoar os produtos e encontrar vulnerabilidades.

O sindicato de funcionários de apoio dos teatros de Nova York alcançou um acordo provisório nesta quinta-feira (20) que evitou o fechamento da Broadway neste fim de semana, que viria na esteira da greve dos atores de Hollywood.

A International Alliance of Theatrical Stage Employees (IATSE), que representa 1.500 ajudantes de palco e outros trabalhadores de bastidores, havia iniciado o processo de votação para entrar em greve.

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Mas o sindicato chegou a um acordo com a Disney Theatrical e o grupo comercial da indústria Broadway League, que representa os proprietários de teatros e produtores, anunciaram as partes em comunicado.

O acordo ainda deve ser ratificado pelas bases da IATSE e será apresentado aos filiados nos próximos dias, acrescenta a nota.

"Foi evitada a greve, embora o contrato deva ser aprovado pelos filiados", declarou o porta-voz do sindicato, Jonas Loeb.

O acordo foi alcançado depois que a IATSE autorizou ontem a votação para decidir pela paralisação.

A imprensa americana informou que a greve paralisaria o famoso distrito teatral de Nova York a partir desta sexta, o que seria um duro golpe em plena alta temporada de verão e em um momento no qual economia da cidade mal vinha se recuperando dos efeitos da pandemia.

Se a greve tivesse sido aprovada, 28 espetáculos seriam interrompidos na Big Apple e outros 17 que estão atualmente em turnê nos Estados Unidos e no Canadá.

A ameaça de greve se soma à primeira paralisação da indústria do cinema e da televisão em 63 anos, que fechou Hollywood e ameaça o gigantesco negócio.

Cerca de 160.000 atores abandonaram o trabalho na semana passada depois que as negociações com os estúdios de produção terminaram sem acordo.

Os atores se juntaram aos milhares roteiristas que já estavam em greve há algumas semanas.

A Broadway obteve mais de 1,6 bilhão de dólares (R$ 7,6 bilhões, na cotação atual) em receitas, com mais de 12,3 milhões de ingressos vendidos na temporada 2022-2023 que terminou em maio, segundo a Broadway League.

Em ameaça de greve, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) apontou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) voltou atrás após assinar o acordo de reajuste dos trabalhadores. As negociações teriam encerrado em 19 de junho, mas a empresa decidiu reabrir as tratativas e pegou a categoria de surpresa. 

Em comunicado oficial, o Sindmetro-PE disse que a desistência unilateral da CBTU deixou a categoria "sem entender a real intenção da empresa". 

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"A base estava empolgada com a possibilidade de se ter um dos melhores acordos dos últimos anos. Tal empolgação foi jogada por água à baixo após a empresa voltar atrás do acordo firmado", descreve um trecho do comunicado. 

Uma nova reunião foi agendada pela CBTU para o último dia 11, mesmo após o acordo assinado em consenso, que encerrava as negociações. Dois dias depois, os trabalhadores do metrô do Recife realizaram uma paralisação de 24h. 

 "Nos colocamos completamente contrários a tal reunião, não concordamos em dar continuidade a uma negociação que havia sido encerrada, e com grandes conquistas para os trabalhadores", aponta o texto.  

Nessa quarta (19), representantes do sindicato viajaram a Brasília para ouvir a proposta da CBTU e, segundo o comunicado, a companhia "continua se colocando de forma contrária a esse entendimento".  

"Nunca inviabilizamos as negociações, e continuamos buscando o diálogo e o entendimento de todos, coletivamente, sem frações ou negociações apartadas", complementa o Sindmetro-PE, que se manifestou contra o resultado de uma reunião na segunda (17) a qual não foi convocada pela CBTU. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou hoje (18), em Bruxelas, a "importância" da cúpula entre União Europeia e Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), mas afirmou que o acordo UE-Mercosul não deve ser definido no âmbito desse encontro.

Lula, que tem o comando pro temporario do bloco sul-americano até o fim do ano, manifestou recentemente a intenção de concluir o acordo com a UE ainda neste semestre.

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"[A cúpula UE-Celac] É a oportunidade não apenas de discutir ações conjuntas dos dois continentes, como é extremamente importante fazer reuniões bilaterais para que se discuta a aproximação do Brasil com o mundo", declarou o presidente em sua live semanal.

"Nós concluímos a pauta do Mercosul e já enviamos para os presidentes do Mercosul. Ela não vai ser discutida aqui porque não é a Celac que tem que fazer o acordo, é só o Mercosul", acrescentou.

Na última segunda (17), Lula já teve reuniões bilaterais com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, com a premiê de Barbados, Mia Mottley, com o rei da Bélgica, Philippe, e com o primeiro-ministro do país, Alexander De Croo, além da mandatária do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.

Já a agenda desta terça começou com um café da manhã com lideranças progressistas, seguida por encontros com o premiê da Suécia, Ulf Kristersson, e o chanceler da Áustria, Karl Nehammer.

Lula também se reunirá com a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, e com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz.

"Estou achando a reunião [UE-Celac] extraordinária, é uma reunião muito produtiva para o futuro das relações internacionais do Brasil", disse.

*Da Ansa

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