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O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse na manhã desta segunda-feira, 12, que o novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, possui uma "bela história" em defesa da área e evitou rebater as declarações da senadora Marta Suplicy (PT-SP). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada no último domingo, 11, Marta disse que Mercadante é "inimigo do Lula" e "candidatíssimo" a presidente em 2018, mas "vai ter contra si a arrogância e o autoritarismo".

"Não vou falar sobre esse assunto", desconversou Mercadante, ao ser indagado por repórteres sobre as declarações de Marta, depois da solenidade de transmissão de cargo no Ministério da Cultura.

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Questionado sobre o retorno de Juca Ferreira ao comando da pasta, Mercadante afirmou que o novo ministro fez um "belíssimo pronunciamento" e possui uma "bela história em defesa da cultura". "O discurso dele (Juca) fala tudo", comentou Mercadante.

Gestão

Em entrevista ao "O Estado de S. Paulo", Marta disse que a gestão de Juca Ferreira "foi muito ruim" e que enviou à Controladoria-Geral da União "tudo sobre desmandos e irregularidades da gestão dele".

A cerimônia de transmissão de cargo de Juca Ferreira foi prestigiada por nove ministros do governo, entre eles Arthur Chioro (Saúde), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).

As medidas de aperto nas concessões de benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego e o abono salarial, anunciadas nesta segunda-feira, 29, pelo governo Dilma Rousseff inflamaram importantes lideranças sindicais. Um cabo de força pode ter se formado hoje entre o governo e os sindicalistas. O secretário-geral da segunda maior central do País, a Força Sindical, João Carlos Gonçalves, afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" que, diferente do que foi anunciado pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as medidas não foram discutidas com as centrais.

"As centrais não participaram de nenhuma negociação. Teve uma reunião com o Mantega (ministro da Fazenda, Guido Mantega), no início do ano, sobre o assunto e depois nada mais. Mantega ainda marcou uma reunião em Brasília e outra em São Paulo, há 20 dias, mas as duas foram desmarcadas. Agora essas medidas são anunciadas. Nós somos contrários a elas", disse Gonçalves. Segundo ele, o presidente da Força, Miguel Torres, foi convidado para o anúncio das medidas de hoje, mas não conseguiu chegar em Brasília.

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De acordo com o líder da Força Sindical, as cinco maiores centrais do País (CUT, Força, UGT, NCST e CTB) vão se reunir, em janeiro, para determinar uma agenda de lutas para 2015. "Essas medidas de hoje serão tema central da reunião", afirmou Gonçalves.

Pouco depois da entrevista, Gonçalves escreveu em sua conta de rede social uma mensagem de oposição às medidas. "Não! As centrais sindicais não foram ouvidas sobre as mudanças anunciadas pelo governo. Iniciou-se negociação com Mantega. Nada foi acertado. Iniciar o governo com medidas que prejudicam os trabalhadores não é um bom sinal. Vai taxar as grandes fortunas quando?", escreveu.

Governo

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, negou que as mudanças apresentadas hoje pelo governo federal nas regras do abono salarial, seguro-desemprego, seguro defeso, pensão por morte e auxílio-doença sejam impopulares. "Não acho que necessariamente são medidas impopulares", disse.

A afirmação foi dada após o ministro ser questionado, durante entrevista coletiva, se o governo não estaria mexendo em direitos trabalhistas defendidos pela presidente Dilma Rousseff durante a campanha de reeleição. "Os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários estão garantidos", disse. "Todos os direitos estão garantidos", ressaltou, defendendo que o governo estaria apenas "mudando regras".

As mudanças apresentadas faltando apenas dois dias para o fim do primeiro mandato da presidente Dilma, como mais uma das ações do ajuste fiscal prometido pelo Palácio do Planalto, foram defendidas pelo ministro como ações de longo prazo para garantir a "sustentabilidade" da Previdência Social. "Se não tivermos sustentabilidade (nos gastos da Previdência), as futuras gerações pagarão preço caro", defendeu.

O futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, estimou em R$ 18 bilhões a economia que o governo fará em 2015 com as novas regras de concessão do abono salarial, seguro desemprego, seguro defeso, pensão por morte e auxílio-doença.

As mudanças serão enviadas ao Congresso Nacional para serem aprovadas. Mercadante afirmou que o governo está confiante na aprovação delas, mesmo diante da base de apoio do governo mais fragmentada e a oposição fortalecida. "Acho que teremos apoio para essas medidas", pontuou.

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira, 29, que o objetivo do Palácio do Planalto com o anúncio hoje de ajustes nas despesas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social é se "adaptar à nova realidade do mercado de trabalho brasileiro", reduzir a rotatividade, buscar um alinhamento com padrões internacionais e eliminar excessos. O ministro negou que as medidas anunciadas sejam impopulares.

"O objetivo é mais transparência, que ajuda no controle social dos programas", observou o ministro. "Não concordo que necessariamente são medidas impopulares. Todos os programas estão sendo mantidos, estamos mudando regras. Os direitos trabalhistas, sociais e previdenciários estão garantidos."

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De acordo com o ministro, a maioria das medidas será publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 30, por meio de medidas provisórias. "Acho que teremos apoio para essas medidas", comentou Mercadante, ao ser questionado sobre a posição do Congresso Nacional na aprovação das MPs.

Segundo o futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a expectativa preliminar é de que as medidas gerem uma redução de R$ 18 bilhões por ano. "Essa redução vai aumentando ao longo do tempo", disse Barbosa.

Ao final da coletiva, Mercadante garantiu que a relação dos benefícios concedidos e dos beneficiários será disponibilizada na internet.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (13) que o governo não fechará o ano com déficit. Depois de participar de uma reunião do PT em Brasília, ele evitou cravar números, mas destacou que “o governo vai fazer o maior superávit primário possível”.

Mercadante disse que a proposta de mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não altera as regras mas retira o limite de abatimento da meta de superávit. No texto atual, o governo pode abater os valores de investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nas desonerações de vários setores, mas com limite de R$ 67 bilhões.

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“Como tivemos novas desonerações, inclusive esta semana, com a MP 651/2014, aprofundamos o processo exatamente por causa da crise, para proteger a indústria, o emprego e a renda da população e estamos acelerando os investimentos, é necessário retirar esse limite”, explicou Mercadante.

A proposta enviada pelo Planalto esta semana será analisada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois apreciada pelo plenário do Congresso. A oposição já sinalizou que pode dificultar votação e o governo tem pressa em aprovar o texto. “Nós desoneramos a micro e pequena empresa. Fizemos um esforço muito grande de desonerações, foram R$ 76 bilhões. Além disso, aumentamos e aceleramos os investimentos. Aumentamos em 34% os investimentos globais do setor público e em 47% os investimentos do PAC”, destacou o ministro.

Mercadante defendeu um debate “racional” em torno do tema e lembrou a situação provocada pelo Congresso dos Estados Unidos, quando partidos de oposição não aceitaram o rolamento da dívida levando o governo a parar obras e a liberação de recursos de custeio como o dinheiro usado para o pagamento de salários de alguns serviços.

“Não é o melhor caminho para o Brasil e para nenhuma das economias desenvolvidas do mundo, hoje, aumentar impostos e cortar investimentos. Isso levará o Brasil à recessão e ao desemprego. Não é o nosso caminho e, por isso, queremos mudar a regra”, disse Aloizio Mercadante.

Nas últimas semanas, o governo tem redobrado os esforços para tentar harmonizar a questão. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, esteve na CMO para explicar as mudanças aos deputados e senadores. Antes mesmo dessa reunião, tanto o presidente em exercício, Michel Temer, como Mercadante e o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, assumiram a missão de articular com as lideranças uma estratégia para avançar com a proposta.

Berzoini frisou, na reunião de hoje (13), que não há “qualquer tipo de tensão” em relação às negociações em torno da matéria. “O governo acha que tem condições de convencer todos os partidos da base da importância disso e quer dialogar também com a oposição já que o Brasil está, neste momento, propondo uma mudança no superávit que não significa, em nenhuma hipótese, débito”.

Mercadante e Berzoini participam de um encontro do PT em Brasília, onde estão reunidos deputados que compõem a bancada na Câmara e os novos parlamentares eleitos que tomarão posse no dia 1o de fevereiro. Apesar de assessores admitirem que a discussão sobre a sucessão da presidência da Câmara estava na pauta, deputados e ministros descartaram a possibilidade de anunciar nesta quinta-feira o nome do partido que disputará o lugar ocupado atualmente por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, informou, nesta quarta-feira (12), que encaminhou desde essa terça-feira (11) a carta colocando seu cargo à disposição da presidenta Dilma Rousseff.  A ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou comunicado igual nesta terça-feira e o ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou que fará o mesmo na próxima terça (18).

De acordo com Borges, é "absolutamente salutar" deixar a presidenta à vontade para montar o ministério para o segundo mandato. "É parte da democracia e eu considero isso altamente positivo", comentou. Ele sinalizou ainda que deve voltar a ser professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "O leito natural do meu retorno é a UFMG. É claro que eu estou à disposição do país", disse.

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O ministro também negou que haja prazo para os ministros encaminharem cartas ao Planalto. Segundo ele, o que existe é uma "visão geral" de que o momento é oportuno. "Evidentemente nós nos falamos. Existe uma comunicação entre os ministros, com o próprio ministro (Aloizio) Mercadante, que é o coordenador, chefe da Casa Civil. Mas esse é um procedimento absolutamente natural", declarou.

 

Confrontado com dados levantados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apontaram um aumento no número de brasileiros que vivem na extrema pobreza, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome encaminhou um ofício ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para que a amostra seja analisada com mais "profundidade". De acordo com Mercadante, o governo está fazendo uma "advertência".

"Queremos que o IBGE analise com mais profundidade a amostra porque todos os outros índices mostram que a pobreza caiu e que esse indicador de renda zero pode ter algum problema metodológico. De qualquer forma, os dados são para ser analisados, debatidos, com toda a transparência", disse o ministro a jornalistas, depois de participar de cerimônia no Palácio do Planalto de homenagem a servidores.

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"Não houve nenhum estudo do Ipea sobre esse assunto. O que o Ipea fez é uma base de dados, uma forma de agregar esses dados e disponibilizar no seu portal. Não há nenhum estudo até este momento. A pobreza caiu, continua caindo, e há uma variação em relação à extrema pobreza dentro da margem de erro estatística da pesquisa." De acordo com o Ipea, o número de pessoas em situação de extrema pobreza - ou seja, que vivem menos de R$ 70 por mês - teria aumentado de 3,6% da população para 4% entre 2012 e 2013. De 2003, início da série histórica, a 2012, a queda foi contínua, trajetória interrompida no ano passado.

Em outubro, o diretor de políticas sociais do Ipea, Herton Araújo, colocou o cargo à disposição por discordar da decisão do instituto em suspender a divulgação de estudos durante a campanha eleitoral, o que provocou uma crise interna. Araújo pretendia divulgar um levantamento com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) sobre miséria. "Estamos fazendo essa advertência. De qualquer forma, (o resultado do Ipea) é um variação pequena. A pobreza caiu fortemente, a tendência de queda da pobreza e extrema pobreza é consistente por tudo que foi feito: o desemprego caiu, o Bolsa Família teve reajuste e aumentou cobertura", garantiu o ministro.

Metodologia

De acordo com Mercadante, o governo aponta que a variação positiva no número de miseráveis pode estar relacionada ao grupo de pessoas que declararam renda zero. "Quando você pega o questionário e olha o patrimônio (das pessoas em extrema pobreza), ou por exemplo, o nível superior (na educação) está muito acima da faixa seguinte que declarou que recebia renda. Então o que pode estar acontecendo, o que precisa ser apurado, é se não são pessoas que não declararam a renda e foram contabilizadas como renda zero", comentou o ministro. "Tem que se tomar cuidado. Inclusive o próprio MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) encaminhou ao IBGE pedindo uma análise mais cuidadosa porque o que cresce ali é o contingente de renda zero."

Na avaliação de Mercadante, esse é um "debate muito bom". Para o ministro, é difícil que qualquer acadêmico que estude a pobreza com profundidade possa concluir que houve uma mudança de trajetória na redução da pobreza extrema a partir de uma "variação muita específica" e dentro da margem de erro.

Questionado se o Ipea não estaria equivocado, o ministro respondeu: "Não posso dizer isso. Vamos aguardar o debate, os acadêmicos, a discussão e o pronunciamento final do IBGE. Da última vez, o IBGE publicou o dado (da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2013), apontamos o problema metodológico e foi feita inclusive uma comissão de sindicância para verificar, porque houve erro metodológico amostral. Vamos aguardar agora a avaliação final. Não posso fazer nenhum pré-julgamento."

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira, 13, por meio de nota, que recebeu a notícia do falecimento de Eduardo Campos (PSB) com profundo pesar. "O Brasil perde hoje um homem público dedicado, defensor intransigente da democracia e de uma sociedade mais justa e fraterna. Neste momento de dor, transmito meus sentimentos aos familiares de Eduardo Campos e de todas as vítimas dessa tragédia", afirma Cardozo.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, relembrou parte da trajetória política de Campos junto com ele no Congresso e na equipe ministerial do governo do PT na Presidência. "Hoje estávamos em palanques distintos, mas isso não diminui nem a importância dele nem a amizade nem o reconhecimento", afirmou Mercadante.

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STJ

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, divulgou nota de pesar pela morte do candidato. O ministro classificou a morte do político, que ocorreu nesta quarta-feira em acidente de avião, como acontecimento trágico.

"Em seu próprio nome e em nome do Tribunal, manifesta, com sentimentos de pesar, condolências à família enlutada", escreveu o ministro em nota.

Bahia

A candidata ao governo da Bahia pelo PSB, senadora Lídice da Mata, falou no da final da tarde desta quarta-feira, em Salvador, e afirmou desconhecer os rumos que a chapa tomará na corrida presidencial. , mas, por hora, para discutir sobre o funeral e outras questões.

Ao lado da candidata ao Senado, Eliana Calmon, Lídice limitou-se a comentar a nota oficial distribuída pelo diretório estadual da legenda sobre o acidente. "Quero dizer que o PSB da Bahia envia solidariedade à toda a família de Eduardo: sua mãe, Ana Arraes; à esposa, Renata Campos, e seus cinco filhos. Nós todos estamos muito emocionados. Eduardo esteve conosco sete dias atrás e estava muito animado. Ele nos trouxe muita alegria e confiança", disse a candidata.

Devido ao ocorrido, o partido suspendeu todos os compromissos de campanha da coligação, no Estado. "Nosso líder, nosso presidente, deixa para cada socialista, e também para todo o povo brasileiro, um legado de coragem, lucidez e competência, que se confundem com a forma amorosa com que se relacionava com o Brasil", acrescentou.

Ela leu ainda uma frase dita por Campos ao encerrar a entrevista concedida ao Jornal Nacional, da Rede Globona noite da terça: "Não vamos desistir do Brasil".

Mais cedo, o governador Jaques Wagner se disse extremamente consternado com a trágica morte do ex-governador de Pernambuco e decretou luto oficial por três dias. "Ele merece a mais elevada homenagem de todos os brasileiros. Eu, pessoalmente, perco um grande amigo. Construímos laços de profundo carinho, respeito e admiração. Em nosso último encontro, no enterro do escritor Ariano Suassuna, pude abraçá-lo. Em meu nome, em nome de minha esposa Fátima e de todas as baianas e baianos, a nossa homenagem a esse exemplo de ser humano e homem público", disse o governador.

Wagner estava em Brasília, no momento em que aconteceu o acidente, participando, na companhia da mãe de Campos, Ana Arraes, da cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

Também o prefeito de Salvador, ACM Neto, lamentou o fato e lembrou que o Brasil está de luto. "A política, o Brasil e o Nordeste perderam um dos seus representantes mais qualificados. Como deputado, governador e ministro, Eduardo Campos sempre trabalhou pelo desenvolvimento do Brasil", afirmou o prefeito, que foi colega do ex-governador na Câmara.

Tocantins

 

O sentimento de dor e consternação também atingiu o Tocantins. O governador Sandoval Cardoso (SD) decretou luto oficial de três dias e emitiu nota de pesar. Diversas outras autoridades e candidatos, como o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) e o senador Ataídes Oliveira (Pros), que concorrem com Cardoso ao Palácio Araguaia, também manifestaram o seu pesar.

"Grande líder nacional e expoente da renovação política no País, Campos deixa enorme lacuna, pois aliava seu preparo intelectual, sua capacidade de oratória, com um também perfil realizador, e principalmente, com grande carisma popular, que o faz admirado por populares em Pernambuco e em todo o País", afirmou o governador. Desejou, também, que familiares, amigos e colaboradores encontrem conforto em Deus e tenham forças "para seguir adiante e continuar levando para o Brasil suas ideias e seus propósitos de construir um País melhor".

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, distribuiu nesta sexta-feira (1º) nota à imprensa relativa a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de multá-lo em R$ 7,5 mil por propaganda eleitoral antecipada a favor da presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição. Mercadante, em nota, disse que "respeita a Justiça eleitoral", mas está estudando junto à Advocacia-Geral da União "as medidas legais cabíveis" para recorrer da decisão, já que "mantém a interpretação apresentada em sua defesa".

Mercadante lembrou ainda que o TSE reconheceu que "não houve conduta vedada", embora o tribunal tenha interpretado como "propaganda eleitoral antecipada a defesa que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fez do governo Dilma frente aos ataques realizados pelo candidato do PSDB à Presidência".

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Em 15 de junho, o ministro Mercadante convocou coletiva para responder críticas do PSDB. Mercadante chamou os jornalistas depois que o tucano Aécio Neves, adversário de Dilma na eleição de outubro afirmou, que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso "transformou" a realidade brasileira com o Plano Real e que um "tsunami vai varrer o PT do governo federal".Para Mercadante o "tsunami" enfrentado pelo Brasil ocorreu "em governos passados" e defendeu a gestão de Dilma.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu nesta sexta-feira (1º) que houve propaganda extemporânea, fora do prazo, na entrevista coletiva concedida pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sobre a Copa do Mundo no dia 15 de junho. Na coletiva, que foi convocada em um domingo e realizada no Palácio do Planalto, Mercadante falou sobre o evento, mas também rebateu críticas da oposição.

O PSDB questionou a entrevista no TSE pedindo aplicação de multa por conduta vedada e propaganda extemporânea não só a Mercadante, mas também à presidente e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff. No entanto, a presidente foi afastada do caso pelos ministros. No entendimento da relatora, ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, o PSDB não mostrou elementos que apontem que Dilma possuía pleno conhecimento de que o conteúdo da coletiva poderia transbordar para a esfera eleitoral.

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O plenário do Tribunal entendeu que Mercadante "transbordou" em suas falas ao abordar "pontos desconectados das razões da entrevista" e, por isso, aplicou multa de R$ 7,5 mil pela propaganda eleitoral fora de hora.

No entanto, os ministros apontaram que não há configuração de conduta vedada, já que não foi realizado ato de campanha e sim ações condizentes com o cargo ocupado. Justificável, no entendimento da relatora, que a coletiva tenha ocorrido no Palácio do Planalto, lugar de trabalho de Mercadante, e em um domingo, já que o ministro se encontrava em plantão para o comando da Copa do Mundo.

Concordaram com a relatora os ministros Dias Toffoli e Laurita Vaz. Já os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio opinaram pela procedência da condenação também por conduta vedada.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (14) que o governo brasileiro conseguiu vencer "o imenso desafio" de organizar a Copa do Mundo. Em evento no qual foi apresentado um balanço institucional do Mundial, a presidente destacou a hospitalidade do brasileiro em receber turistas estrangeiros. "O brasileiro mostrou toda a sua capacidade de bem receber", disse. "O povo provou que era capaz de não só fazer a Copa das Copas, mas também de enfrentar esse desafio que é perder (para a Alemanha)", disse.

A presidente também aproveitou o momento para rebater os críticos que apontavam um cenário negativo para o evento, apesar da derrota da seleção brasileira para a campeã Alemanha. "A gente dizia que ia ter a Copa da Copas. Pois bem, tivemos a Copa da Copas, sem tergiversar um problema que foi o nosso jogo contra a Alemanha", disse.

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O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que os prognósticos de que os estádios não ficariam prontos a tempo para a Copa do Mundo não se concretizaram e apresentou uma série de dados sobre o evento. Ele começou sua fala criticando manchetes de jornais e revistas que apontavam para falhas e atrasos na organização do evento. De acordo com Mercadante, mais de 1 milhão de turistas estrangeiros vindos de 202 países visitaram o Brasil.

'Volta por cima'

Mercadante também ressaltou que o evento esportivo mobilizou 177 mil profissionais de segurança pública, defesa e inteligência e não houve nenhuma falha na rede de fornecimento de energia para os jogos. "Nós perdemos a taça, mas o Brasil ganhou a Copa", resumiu, destacando que o povo brasileiro soube tratar os visitantes e festejar "num clima receptivo".

Por último, Mercadante afirmou que houve ampliação de cerca de 350 mil metros quadrados em terminais de passageiros. Até 30 de maio, os investimentos realizados em aeroportos chegaram a R$ 8,78 bilhões. Na área de mobilidade, o ministro ressaltou que foram construídos 130,9 quilômetros de corredores de ônibus e de BRTs (sigla em inglês para Bus Rapid Transit).

Dilma voltou a citar um samba ao comentar a derrota brasileira na Copa. "Eu acredito que tudo na vida é superação e acho que aquela frase do Paulo Vanzolini, 'levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima', que eu coloquei no meu Twitter, é um exemplo de que temos de ter presente diante do que aconteceu. Acho que nesses tempos de reunião dos Brics (em Fortaleza), lembro aquele provérbio chinês de que a derrota é a mãe de todas as vitórias", afirmou.

Cobras

Já o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse que o evento foi bom, entre outros motivos, porque nenhum turista ou jornalista estrangeiro "foi mordido por cobra" durante sua estadia no País. "Eu disse hoje, lá na Fifa, que nenhum turista e nenhum jornalista foi mordido", ironizou.

Rebelo lamentou também as mortes de operários que trabalhavam na construção dos estádios da Copa do Mundo e os acidentes de trânsito que terminaram com a morte de dois jornalistas argentinos durante o Mundial. "Há no meio dessa festa, que encanta e encantou o mundo inteiro, duas notas tristes que quero registrar, que foram a morte de operários nas obras e, agora, durante a copa, a morte de dois jornalistas", disse.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, rebateu as críticas feitas pelo presidenciável Aécio Neves (PSDB) ao Governo Federal. Escalado para defender a presidente Dilma Rousseff (PT), Mercadante convocou, nesse domingo (16), uma coletiva, exclusivamente, para responder os ataques feitos, no último sábado (14), por Neves e a alta cúpula tucana

O ministro fez um breve balanço das principais áreas da gestão, comparando dados dos últimos doze anos, com o período em que o País foi administrado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

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Durante a convenção tucana, no sábado, ao ser oficializado candidato à presidência, Neves garantiu que um “tsunami” varreria da gestão o PT nestas eleições. “A cada dia que passa, percebo que há uma ventania por mudanças, um tsunami que vai levar do governo federal aqueles que não têm se mostrado dignos de comandar o País. A minha responsabilidade hoje é a maior de todas", disparou. 

Em resposta, Mercadante cravou que os tucanos não voltarão a administrar o país. “A oposição ficou um bom tempo dizendo que ia ter uma tempestade perfeita, nós tivemos um verão muito tranquilo. Agora estão falando em vendaval, em tsunami. Eu acho que o único tsunami que tivemos foi à gestão pública em alguns governos do passado. Como o Brasil não tem tsunami, eles não voltarão”, afirmou o ministro.

Veja na íntegra a entrevista do ministro:

O Pros não faz mais parte do chamado “blocão”, grupo informal criado para pressionar o governo em votações. A afirmação é do líder do partido na Câmara, deputado Givaldo Carimbão (AL), após reunião na última terça-feira (11) com ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Também participaram do encontro o senador Ataídes Oliveira (Pros-TO), líder da bancada no Senado, e o presidente do partido, Eurípedes Júnior.

Organizado pelo PMDB, o “blocão” é formado por outras legendas da base aliada (PP, PR, PTB e PSC) e por uma da oposição (SDD) e busca propor a votação de projetos independentemente da vontade do governo. Desde que foi criado, já anunciaram a saída do “blocão” o PDT e o PSD.

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A decisão do Pros de deixar o grupo ocorreu a partir de pacto firmado com Mercadante. “O partido tem posições claras ao não participar de negociatas de trocas de cargos por votos, na política do que é dando que se recebe”, disse Carimbão. “Estamos preocupados com a governabilidade do país. Para isso, é preciso que o governo abra os olhos para a relação política com o Congresso”, acrescentou.

Em sua posse, nessa segunda-feira (3), como novo ministro da educação, José Henrique Paim, exaltou as políticas desenvolvidas pela pasta nos últimos anos e disse que irá expandir o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Vamos continuar a expansão do Prouni e do Fies, que são patrimônios dos estudantes brasileiros e que serão preservados a partir da força regulatória do Ministério da Educação”.

Paim, que era secretário executivo do ministério desde 2006, renovou seu compromisso com a pasta, agora como ministro. Ele também agradeceu ao seu antecessor, Aloizio Mercadante, e disse “ter clareza da complexidade do processo educacional”. Ele destacou ainda o compromisso que o órgão deve ter com a formação de professores. “Nosso objetivo é fazer com que todos os professores tenham garantido seu direito à formação. Sabemos que a qualidade do processo educacional é determinado pela formação de professores”.

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Em seu discurso de transmissão do cargo, Mercadante exaltou vários programas da pasta, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Prouni e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O agora ex-ministro, que deixa o Ministério da Educação (MEC) para assumir a Casa Civil, elogiou Paim, a quem chamou de “exemplo de funcionário público”. Com a voz embargada, disse que sentirá saudade do MEC.

José Henrique Paim, antes de assumir a secretaria executiva da pasta, presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo repasse de recursos para as políticas educacionais em todos os estados e municípios brasileiros. Ele também foi subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República em 2003. Paim é graduado em economia e tem 47 anos.

O senador Humberto Costa (PT) elogiou a escolha dos quatro novos ministros do Governo Dilma Rousseff.  Humberto acompanhou nesta segunda-feira (3), em Brasília, a solenidade comandada pela presidenta Dilma Rousseff (PT) de posse de Aloizio Mercadante (Casa Civil), Arthur Chioro (Saúde), José Henrique Paim (Educação) e Thomas Traumann (Secretaria de Comunicação).

“Tenho certeza que os novos ministros darão uma enorme contribuição para que continuemos a avançar no Brasil e garantir a melhoria de vida da população. É importante também reconhecer publicamente o brilhante trabalho realizado na Saúde por Alexandre Padilha, na Casa Civil por Gleisi Hoffman, na Secretaria de Comunicação por Helena Chagas e na Educação por Mercadante. Sabemos da responsabilidade e do desafio do trabalho dos novos ministros”, destacou o parlamentar.

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O parlamentar ainda participou da cerimônia de transmissão de cargo ao novo Ministro da Saúde, Arthur Chioro. Juntamente com Padilha, Chioro atuou na Pasta no período em que o Humberto comandou o ministério, no início do Governo Lula. “Chioro é um grande quadro. Atuou de forma brilhante, assim como Padilha, na equipe da Saúde na época em que fui ministro Tenho certeza que ele fará um bom trabalho”, disse.

 

Nesta segunda-feira (3) a presidenta da República, Dilma Rousseff, empossou quatro novos ministros, em Brasília. Um deles, Henrique Paim, assume o Ministério da Educação (MEC), substituindo Aloizio Mercadante, que conduzirá a Casa Civil.

O novo ministro da educação é natural de Porto Alegre. Henrique Paim, 47, é formado em economia e desde 2006 ocupava o cargo de secretário executivo do Ministério da Educação (MEC). Segundo o órgão, ele ainda exerceu as funções de presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de 2004 a 2006; subsecretário especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003; secretário estadual de coordenação e planejamento do Rio Grande do Sul.

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Ainda de acordo com o MEC, entre outras funções, Paim foi secretário municipal de captação e cooperação internacional de Porto Alegre, no período de 1995 a 2000, bem como foi analista de projetos do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (Badesul), de 1988 a 1994. O novo ministro ainda é professor do Centro Universitário La Salle (Unilasalle), na área de economia.

 

 

A presidente Dilma Rousseff (PT) empossará nesta segunda-feira (3) quatro novos ministros de Estado que foram substituídos semana passada. Na agenda da petista, a solenidade será realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, às 11h. Já à tarde, por volta das 15h, Rousseff se reunirá com a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. 

A nomeação dos novos representantes do governo federal já foi publicada no Diário Oficial desta segunda. Com a oficialização presidencial, Gleisi Hoffmann deixa o comando da Casa Civil e a assume Aloizio Mercadante, que deixou o Ministério da Educação e será substituído por José Henrique Paim Fernandes, que atuava como secretário executivo da pasta.

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As outras duas posses desta segunda serão a do ex-porta-voz do Planalto Thomas Timothy Traumann como ministro da Secretaria de Comunicação Social, substituindo Helena Chagas, e Ademar Arthur Chioro dos Reis, que assume o ministério da Saúde no lugar de Alexandre Padilha.

Em sessão solene, prevista para as 16h de segunda-feira (3), o Congresso Nacional deverá receber a última mensagem presidencial do último ano de governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Como acontece tradicionalmente, o texto deverá ser trazido pelo chefe da Casa Civil. No Palácio do Planalto, foi marcada para as 11h da mesma segunda-feira a posse de Aloizio Mercadante na chefia da Casa Civil. Investido no novo cargo, ele deverá subir a rampa do Congresso portando um documento que resume os esforços de desenvolvimento do país conduzidos pela primeira mulher a chegar à presidência da República.

Na mensagem, Dilma deve expor a situação do país, explicar por que o crescimento econômico tem sido lento e solicitar a aprovação de iniciativas legislativas que ela considera necessárias para o avanço da nação. Na sua mensagem de 2013, ela pediu mudanças no sistema tributário, uma reforma política e a modificação das regras do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), que vinham sendo rejeitadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Pediu também a aplicação da totalidade dos royalties do petróleo em educação. O Congresso se dedicou a todas essas providências, embora não tenha ainda concluído a reforma tributária nem a política. Quanto ao dinheiro do petróleo, o Parlamento optou por uma divisão segundo a qual 75% dos royalties vão para a educação e 25% para a saúde. A estimativa é que, em 10 anos, mais de R$100 bilhões sejam investidos nessas duas áreas.

A mensagem de Dilma Rousseff deve listar as ações do Executivo para desenvolver a economia do país, assim como as razões pelas quais o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) – abaixo de 2,5% - ficou bem aquém do prometido quando assumiu o governo. Ela deve apontar, entre os empecilhos encontrados, a crise internacional, que continua dificultando mesmo o avanço de economias sólidas, como as nações europeias que enfrentam desemprego e crescimento negativo.

No início do ano passado, sua mensagem ao Congresso sublinhou seus esforços para estimular a indústria mediante a desoneração de impostos, destinar mais recursos para retirar famílias da extrema pobreza, reduzir as tarifas de energia elétrica e manter em queda a taxa de juros. Os juros contudo voltaram a subir ao longo de 2013, numa estratégia do Banco Central para colocar a inflação em declínio. Hoje, a taxa Selic está fixada em 10,5% ao ano e a inflação terminou 2013 em 5,91%.

A cerimônia realizada no Parlamento brasileiro, em que o governante envia uma mensagem prestando contas do que realizou no ano anterior, traduz formalidade semelhante realizada no Legislativo norte-americano, quando o chefe do Executivo apresenta pessoalmente o Discurso do Estado da União (State of the Union). O Senado já aprovou proposta de emenda à Constituição, de autoria  do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), obrigando o próprio chefe de Estado a trazer sua mensagem ao Congresso, mas a matéria ainda aguarda deliberação na Câmara.

*Com informações da Agência Câmara

A presidente Dilma Rousseff (PT) oficializou, nesse fim de semana, o convite ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para ocupar o comando da Casa Civil, atualmente gerida pela ministra Gleisi Hoffmann (PT). Mercadante participa, neste momento, de uma reunião no Palácio do Planalto, com Dilma e o ex-presidente Lula (PT). Deste encontro deve sair a data para o início das modificações da reforma ministerial.

A transição de Hoffmann para Mercadante deve uma das primeiras, já que a ministra decidiu antecipar o fim das férias e retornar a Brasília na próxima sexta (24). A ministra pretende se candidatar ao governo do Paraná nas eleições deste ano. Dez ministros devem ser substituídos até abril, por pleitearem um cargo público eleitoral. A ida de Mercadante para a Casa Civil, deixa a pasta de Educação vaga. Segundo especulações, quem pode ser elevado ao cargo de titular é atual secretário-executivo do ministério, Henrique Paim.

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O Ministério da Educação (MEC) quer agilizar o reconhecimento do diploma de estudantes que fizeram graduação na França. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a área de engenharia é uma das prioridades.

“Os franceses demandam um padrão de certificação para o diploma, a exemplo do que Portugal e Espanha pediram. Vamos fazer uma comissão da Andifes [Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior], com as universidades francesas para debater o assunto”, informou o ministro, durante o evento Diálogo de Alto Nível Brasil-França.

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Atualmente, a França é o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do Programa Ciência sem Fronteiras e já recebeu 4,8 mil estudantes, dos quais 2.226 ainda se encontram naquele país. A maioria é da área de engenharia.

Segundo Mercadante, o MEC também estuda a inclusão do francês e de outros idiomas na avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Se houver um volume significativo de estudantes para que seja mais uma opção [de língua estrangeira], poderemos ampliar não só para o francês, estamos estudando outras possibilidades. Porque nos interessa ter, como segunda opção linguística, além do inglês e do espanhol, outras possibilidades, como o mandarim, o alemão."

Durante a visita do presidente francês, François Hollande, foram assinados diversos acordos na área educacional. Entre eles, o que prevê o aumento do número de bolsas de mestrado profissional do Ciência sem Fronteiras, por meio da recepção, no ano que vem, de 500 bolsistas brasileiros, e até 500 bolsistas brasileiros suplementares a partir de 2015.

O governo brasileiro também assinou memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores altamente experientes, na universidade francesa Sorbonne.

O presidente François Hollande destacou que a França é o terceiro país que mais recebe estudantes do exterior. Segundo Hollande, o país pretende acolher mais 10 mil estudantes brasileiros no próximo ano. “A França considera que receber estudantes de todo mundo é um investimento, não um favor, uma caridade”, afirmou.

Nesta quinta-feira (12), em Brasília, o presidente da França, François Hollande firmou com o ministro da educação brasileiro, Aloizio Mercadante, vários acordos na área de educação entre as duas nações. Uma das parcerias envolve enviar 500 estudantes brasileiros para o país europeu, no contexto do programa Ciência sem Fronteiras (CsF).

A visita do presidente francês ao Brasil também rendeu a criação do curso online Français sans Frontières. A iniciativa é direcionada para bolsistas que almejam ir para a França.

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A presidente Dilma Rousseff, na ocasião da visita ao Palácio do Planalto, destacou que a França é, atualmente, o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do CsF. De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o país já recebeu 4,8 mil bolsistas “canarinhos”, dos quais, mais de 2,2 mil ainda estão em terras europeias.

Além dessas ações, o governo local assinou um memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores experientes. “Temos muita tradição nessa relação, que hoje estamos ampliando”, disse Mercadante, conforme informações do MEC.

 

 

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