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Brasília - O Ministério da Educação (MEC) fará uma inspeção presencial em todos os cursos de direito ofertados no país. A medida faz parte do acordo firmado este ano com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a revisão do ensino jurídico. Os cursos serão analisados quanto ao corpo docente, a infraestrutura e a organização didático-pedagógica.

O MEC já havia suspendido a criação de novos cursos de direito e, desde 2012, não são criadas novas vagas. "É uma área muito crítica. Estávamos vendo de forma recorrente os alunos se formarem e não serem aprovados no exame da Ordem". A taxa de aprovação nos últimos exames foi abaixo de 30%. Segundo Mercadante é preciso assegurar a qualidade dos cursos. "A prioridade é o estudante", disse.

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No Conceito Preliminar de Curso (CPC) foram avaliados cerca de 950 cursos de direito - número do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que compõe a avaliação. Desses, 38 obtiveram notas insatisfatórias (1 ou 2, em uma escala que vai até 5) pela segunda vez consecutiva e não poderão fazer o vestibular para 2014.

Mesmo no caso dos que obtiveram avaliação positiva, o ministro ressaltou a importância da visita. Anualmente, os cursos de direito formam cerca de 90 mil bacharéis. Segundo o ministro o mesmo procedimento foi tomado no caso dos cursos de medicina.

Brasília – Em todo o país, 270 cursos de graduação não poderão realizar vestibulares para o ano que vem, por terem ficado com  conceitos insatisfatórios na avaliação do Ministério da Educação (MEC) duas vezes consecutivas. No total, 44.069 vagas deixarão de ser ofertadas em 2014 no ensino superior. Os dados foram divulgados hoje (5) pelo Ministério da Educação.

Esses cursos tiveram avaliação 1 ou 2, em uma escala que vai até 5, no Conceito Preliminar de Curso (CPC) do ano passado. São considerados satisfatórios os cursos com conceito 3 ou mais. A avaliação é feita a cada três anos e, no ano passado analisou os cursos de humanidades. A última vez que foram avaliados foi em 2009.

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O maior número de cursos que serão punidos são de administração, 103. Em seguida, vem ciências contábeis (51), direito (38) e comunicação social (16). Foram avaliados ainda os cursos  de ciências econômicas, design, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados. Entre esses, 62 sofrerão as penalidades.

"É uma decisão dolorosa suspender 44 mil vagas em um país que tem uma demanda para aumentar as vagas no ensino superior", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Se, de um lado, é verdade que todo o sistema avançou muito em direção à qualidade, de outro, também é verdade que essa qualidade está sendo conquistada porque o MEC está sendo rigoroso na avaliação."

A lista com os cursos e instituições punidas será publicada amanhã (6) no Diário Oficial da União. A partir da notificação, que deve ser feita ainda hoje, os vestibulares serão suspensos, mesmo aqueles que já foram realizados. No total, foram avaliados 5.888 cursos, e os que tiveram conceito insatisfatório representam 12,9% desse total.

Os cursos com desempenho insatisfatório terão que firmar um protocolo de compromisso, com apresentação de um plano de melhorias na organização didático-pedagógica, corpo docente e infraestrutura. Elas terão 60 dias para reestruturar o corpo docente e 180 dias para readequar a infraestrutura e o projeto pedagógico.

Os cursos mal avaliados, que apresentaram uma melhora do índice de 2009 para 2012, poderão ter as sanções revistas e, caso cumpram o protocolo de compromisso, poderão reabrir o vestibular no segundo semestre de 2014 – há 152 nesse grupo. Os demais (118)  apresentaram tendência negativa no índice e não poderão ter as medidas revistas em 2014, apenas após feitas as adequações. O prazo mínimo realização de vestibular é para as turmas de  2015.

O MEC informou também que 60 instituições deixarão terão todas as matrículas congeladas, pela reiteração de baixa avaliação no Índige Geral de Cursos (IGC) 2012. Também em um ranking de 1 a 5, tais instituições obtiveram avaliações 1 ou 2 e, a partir do ano que vem, não poderão, criar vagas, campi ou pólos de educação a distância. Essas instituições representam 2,9% das 2.008 avaliadas.

Entre os estabelecimentos mal avaliados, 37 tiveram tendência positiva e podem ter as medidas revistas. Os 23 com tendência negativa serão avaliados pessoalmente por uma equipe de especialistas.

Tanto no caso dos cursos quanto das instituições, aquelas que pela primeira vez tiveram avaliação insatisfatória, haverá uma visita ao local, para que especialistas verifiquem os critérios mínimos de qualidade. Estão nesse grupo 491 cursos e 91 instituições.  

Nesta terça-feira (19), em São Paulo, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, divulgou a criação dos programas Francês sem Fronteiras e Espanhol sem Fronteiras. As ações pretendem aprimorar a proficiência dos universitários brasileiros em um segundo idioma, proporcionando maior probabilidade de acesso às vagas do Ciência sem Fronteiras, programa do Governo Federal.

Já existe um programa sobre a língua inglesa. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o Inglês sem Fronteiras disponibiliza cursos à distância e presenciais, além de promover a realização de testes de proficiência. A qualificação tem como público alvo estudantes com nível mais avançado no idioma.

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Dados do MEC apontam que o Ciência sem Fronteiras já passou de 59 mil bolsas de estudos ofertadas. Interessados em participar do programa devem se inscrever até o dia 29 deste mês. Existem chamadas para graduação sanduíche em diversos países, entre eles Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia.

 

 

 

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, anunciou, nesta segunda-feira (18), em Camaçari, na Bahia, que mais de 200 cidades fizeram a inscrição no edital de seleção do Ministério da Educação (MEC) para oferecer cursos de graduação de medicina. A divulgação foi feita durante o 2º Encontro de Prefeitos da Bahia.

Segundo o MEC, a pré-seleção teve o intuito de formar um cadastro de municípios considerados habilitados pelo MEC a serem listados em instrumentos específicos de editais de chamamento público de seleção de propostas para autorização de funcionamento de curso de graduação em medicina, a ser ofertado por instituição de educação superior privada. No dia 2 de dezembro será divulgado o resultado da pré-seleção e os candidatos poderão apresentar recursos do dia 3 a 9 do mesmo mês.

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Após o anúncio do resultado final, o Ministério publicará um edital específico sobre o processo seletivo das instituições de educação superior para oferta de cursos de graduação em medicina nas cidades. 

 

 

 

A portaria que atribui selo de qualidade (acreditação) a cursos de agronomia, arquitetura, enfermagem, medicina veterinária e engenharia no Sistema de Acreditação Regional de Cursos do Mercosul foi assinada nesta terça-feira (17), pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante. De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o selo representa uma declaração de qualidade ou reconhecimento dos cursos entre os países do bloco.

O reconhecimento visa integrar os países da região, buscando o desenvolvimento educacional, econômico, social, cultural e político. Além disso, o selo de qualidade incentiva o intercâmbio de estudantes e de professores entre as instituições de ensino.

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“Vamos continuar exigindo cada vez mais rigor e mais qualidade”, declarou o ministro, durante a 100ª reunião ordinária da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). O evento ocorre em Brasília, conforme informações do MEC.

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, lançou, nesta quinta-feira (5), em Brasília, o Guia do Participante – A Redação no Enem 2013. O documento explica a metodologia da correção nas redações, bem como possui explicações acerca do que é cobrado em cada uma das competências avaliadas na prova de redação da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “O guia explica de forma detalhada tudo o que os corretores esperam de uma boa redação, com dicas de como o estudante deve construir o texto, os argumentos que ele deve utilizar, o desenvolvimento do tema, o domínio da norma culta”, explicou Mercadante, conforme informações do Ministério da Educação (MEC).

Os estudantes podem consultar no guia textos que receberam pontuação máxima (nota 1.000) na edição passada do exame. De acordo com o MEC, as redações foram escolhidas porque cumpriram todas as exigências relativas às competências avaliadas. Também existem comentários sobre a estrutura, domínio da modalidade escrita formal e proposta de intervenção.

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Nesta edição do Enem, participarão 7,1 milhões de estudantes, quantidade 24% superior ao número de inscritos no ano passado. Nos dias 26 e 27 de outubro, as provas serão realizadas, com início às 13h, levando em consideração o horário de Brasília.

As redações

Segundo o MEC, 9,5 mil corretores avaliarão as redações e a previsão é que mais da metade dos textos precisem de recursos de ofício para o terceiro corretor, por consequência da redução da margem de discrepância. A diferença entre as notas dos dois corretores independentes não pode passar de 100 pontos.

Os textos que tiverem discrepâncias superiores a 80 pontos entre as competências serão reavaliados por um terceiro corretor e, se a diferença permanecer, uma banca de especialista fará a revisão. Em 2012, a prova de redação contou com a atuação de 5,6 mil corretores, 230 supervisores e 12 coordenadores.

Os “feras” precisam ficar bem atentos, uma vez que nesta edição do Enem, serão anuladas as redações que apresentarem partes do texto deliberadamente sem nexo com o tema proposto. As competências avaliadas no Enem as seguintes:

I. Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita;

II. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo;

III. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;

IV. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;

V. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitados os direitos humanos.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante apresentou, nessa quarta-feira (28), dados da política de cotas. No evento de celebração de um ano da política, Mercadante disse que “o resultado é espetacular, porque tivemos uma mudança significativa no acesso da população de baixa renda, alunos de escolas públicas e a comunidade negra ao ensino superior”. 

Segundo dados do MEC, do total das universidades públicas do país, 34% já atingiram a meta de reservar 50% das vagas para estudantes de escolas públicas. Nos institutos federais, os números são ainda maiores: 83% já atingiram a meta. Das 141.953 vagas ofertadas nas universidades federais, 46.137 vagas foram para estudantes cotistas. 

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A lei nº 12.711/2012, publicada em 29 de agosto de 2012, determina que as instituições federais reservem, no mínimo, 50% das vagas para os estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas. As vagas deverão ser preenchidas, por curso e turno, no mínimo na proporção de pretos, pardos e indígenas do último censo demográfico. Aquelas remanescentes deverão ser completadas por estudantes de escolas públicas. As instituições devem implementar, no mínimo, 25% da reserva de vagas prevista, a cada ano, e terão o prazo máximo de 4  anos para o cumprimento integral da lei.

No evento, o ministro também anunciou o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento para alunos negros e indígenas e beneficiários de programas de ações afirmativas como a Lei de Cotas, o ProUni e o Fies. O programa visa complementar a formação desses estudantes através de experiências educacionais voltadas para a ciência e tecnologia, a inovação, a formação de professores, o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.

Com informações da assessoria

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), elogiou na noite desta quarta-feira a atuação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, como negociador do governo na reta final da votação do projeto que destina os recursos dos royalties do petróleo para Educação e Saúde. Para o peemedebista, a "boa política" é construída com diálogo, sem imposição e com "concessão de parte a parte".

"Mercadante se comportou muito bem como negociador do governo", afirmou. Segundo Alves, o ministro da Educação foi decisivo na construção do consenso e conseguiu negociar os pontos do projeto "até então inegociáveis".

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Alves participou na manhã desta quarta da reunião de líderes da base com Mercadante e a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e disse que, a partir de agora, também pretende colaborar na articulação política entre Planalto e Câmara, principalmente nas conversas com a oposição. "Quando for preciso, quando for para ajudar, sobretudo na costura com a oposição, eu quero ajudar", enfatizou.

Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Alves disse que a votação desta noite foi um "ato de maturidade" da Casa. O peemedebista revelou que não gostaria que a semana se encerrasse só com a votação do Orçamento Impositivo e, por isso, foi até a reunião da manhã de hoje garantir que o acordo saísse e o projeto dos royalties para Saúde e Educação também fosse votado, o que agradaria o governo.

A pouco mais de dois meses para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, garantiu que toda o cronograma está sendo executado rigorosamente. "Nós estamos acompanhando e tudo está conforme o esperado", disse.

Mercadante também explicou que continuarão sendo usadas as questões do banco de itens. "Tivemos uma boa ampliação no número de questões no banco de itens, que está muito mais fortalecido. Também estamos realizando o pré-teste", disse. "O programa está ampliando cada vez mais. As grandes universidades todas estão aderindo, então a nossa expectativa é que o número de vagas cresça cada vez mais".

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As provas do Enem serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro, a partir das 13h (horário de Brasília). No primeiro dia, os estudantes terão quatro horas e meia para fazer as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias. No segundo dia, o tempo será maior: cinco horas e meia, para responder às provas de linguagens e códigos e suas tecnologias, redação e matemática.

As provas serão aplicadas em 15.076 locais distribuídos em 1.615 municípios. A expectativa do MEC é envolver 566 mil profissionais entre coordenadores, chefes de sala, fiscais e apoio. Todos passarão por uma capacitação. 

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (1°) que vai lançar um programa para ampliar a oferta de ensino tecnológico profissionalizante com seleção a partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os detalhes serão anunciados na próxima semana, segundo Mercadante.

Nos moldes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior e nos institutos federais de ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica – o SisuTec vai concentrar a oferta de vagas nas instituições federais de ensino tecnológico profissionalizante. De acordo com o ministro, a quantidade de vagas passará por grande ampliação e participação das melhores escolas da área.

“Dentro do Sisu, além das vagas nas universidades públicas, vamos fazer grande oferta de vagas no ensino tecnológico profissionalizante”, disse Mercadante após participar de cerimônia de entrega de ônibus escolares do Programa Caminho da Escola para o Distrito Federal.

O Sisu foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior a partir da nota obtida no Enem. A seleção é feita pelo sistema com base na nota obtida pelo candidato.

Na tarde desta segunda-feira (29), em Brasília, o ministro da educação Aloizio Mercadante empossou Josué dos Passos Subrinho no cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Subrinho se formou em economia na própria instituição sergipana.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o novo reitor é mestre e doutor em economia, bem como pesquisador de história econômica. Ele também já exerceu o cargo de presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) e na UFS foi chefe de departamento, entre outras funções.

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Com sede em Foz do Iguaçu, no Paraná, o objetivo da Unila é formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana.  “A Unila é o grande coração que pode fazer pulsar o sentimento e a cultura da produção de conhecimento regional“, destacou Mercadante, conforme informações do MEC.

Estabelecer regras para a criação de novos cursos de graduação em medicina, bem como para a expansão no número de vagas em cursos de graduação que já existem. Foi com esse intuito que o Ministério da Educação (MEC) instituiu, nessa terça-feira (23), a Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior, no contexto do Programa Mais Médicos.

Agora, as universidades privadas e públicas apenas poderão oferecer vagas caso possuam quantidade de leitos disponível por estudante maior ou igual a cinco. Entre outras exigências, o número de alunos por equipe de atenção básica deve ser menor ou igual a três, além da obrigatoriedade pela existência de estrutura de urgência e emergência; existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades fundamentais: clínica médica; cirurgia geral; ginecologia-obstetrícia; pediatria; medicina de família e comunidade.

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Para o ministro da educação, Aloizio Mercadante, as exigências serão feitas em mesmo nível de cobrança, tanto para as instituições públicas, quanto para as privadas. “Nós vamos exigir o mesmo rigor para as universidades públicas e privadas. Só haverá expansão de vagas onde houver campo de prática. Nós temos segurança que os bons cursos de medicina têm todo interesse nessa modelagem”, relatou Mercadante, conforme informações do MEC.

De acordo com o Ministério, 60 cidades que têm as condições necessárias para ofertar vagas em cursos de medicina já foram mapeadas. Até o momento, 57 municípios têm cursos de medicina e a ideia do Governo Federal é desconcentrar a oferta, expandindo as oportunidades para as regiões Nordeste e Norte do Brasil.

Ainda segundo o MEC, a previsão é que até 2017, sejam criadas 11.447 vagas de graduação em medicina, em que dessas, 3.615 são em instituições federais. O Ministério ainda informou que as propostas para abertura de vagas apresentadas pelas instituições de ensino superior receberão análise da Secretaria de Regulação e Supervisão (Seres), do próprio MEC.

Já era hora do almoço e a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) se arrastava, quando três ministros se levantaram e caminharam em direção à porta. Mais rápido, o chefe da pasta de Minas e Energia, Edison Lobão, saiu. Já os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, não tiveram a mesma sorte.

A tentativa de debandada foi percebida pela presidente Dilma Rousseff, que ainda não havia discursado. Ela chamou um assessor e cochichou algo. Este saiu rápido como uma flecha e conseguiu alcançar Mercadante antes de ele chegar à porta. Os dois chamaram Padilha. Toda a movimentação ocorreu sob um olhar de falcão da presidente.

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Padilha e Mercadante ficaram em pé, na lateral do salão, enquanto o assessor voltou a Dilma conversou com ela. Em seguida, o auxiliar dirigiu-se aos ministros. Esses tentaram voltar às cadeiras da forma mais discreta possível, caminhando em etapas, e ficaram até o final da cerimônia. A presidente citou ambos em seu discurso, ao falar de como o governo tem procurado atender aos reclamos das ruas.

Após a reunião, questionado sobre por que tentara sair antes do fim, Padilha disse que ele e seu colega da Educação estavam deixando o salão para atender à imprensa, mas receberam orientação em contrário da Secretaria de Comunicação e voltaram. De fato, se eles dessem entrevista àquela hora, provavelmente disputariam as atenções dos jornalistas com o discurso de Dilma. Não é usual ocorrerem entrevistas coletivas durante eventos, e sim ao final deles.

A assessoria de Mercadante deu uma explicação diferente. Disse que ele tentara sair porque tinha um compromisso ao meio-dia, uma reunião interna no próprio ministério, e já estava atrasado. Mas, a pedido da presidente, ficou até o fim.

Durante reunião com ministros da educação do Mercosul, nessa sexta-feira (14), no Uruguai, o ministro brasileiro, Aloizio Mercadante, anunciou que o Brasil oferecerá bolsas de estudos para estudantes oriundos de países do bloco. O encontro, realizado em Montevidéu, deixou claro que serão beneficiados alunos da Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), serão oferecidas bolsas para graduação e pós-graduação, no contexto de mestrado e doutorado. Na ocasião, a comitiva brasileira divulgou o projeto editorial para a criação de uma revista de educação, humanidades e ciências sociais do Mercosul. O intuito é lançar uma publicação científica periódica de alto nível.

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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, classificou neste domingo (9) de “oscilação normal” a queda da aprovação de Dilma Rousseff em recente pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha. Segundo o ministro, o número reflete o aumento da inflação de alimentos, o incidente no pagamento do Bolsa Família e a seca no Nordeste.

Para 57% da população, o governo da presidenta Dilma Rousseff é bom ou ótimo, diz pesquisa divulgada ontem (8) pelo Datafolha. São 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em março. Entretanto, a queda na aprovação não foi acompanhada de um aumento equivalente na reprovação. O índice de julgamento ruim ou péssimo oscilou 2 pontos para cima, de 7% para 9%. A nota média foi registrada em 7,1%, três pontos percentuais a menos que o alcançado por Dilma na pesquisa de março.

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Mercadante ressaltou que Dilma está em um patamar de prestígio melhor do que estavam outros presidentes no mesmo período do mandato. Para o ministro, os problemas verificados na pesquisa já começam a ser solucionados, têm melhor andamento. Ele citou o aumento do crescimento industrial, a convergência da taxa de inflação para a meta e o aumento da oferta de emprego e do superávit na balança comercial.

O ministro afirmou que o Brasil terá “um excelente segundo semestre”, graças ao pacote de investimentos do governo federal com o leilão de extração da camada pré-sal do Campo de Libra, a abertura de portos no Nordeste (após aprovação da Medida Provisória dos Portos) e também as novas concessões para exploração da iniciativa privada de estradas, ferrovias e aeroportos. Segundo ele, apenas no Campo de Libra, serão nove plataformas, cada uma injetando R$ 1,3 bilhão na economia.

Mercadante também minimizou a recente avaliação da agência de classificação de risco Standard&Poor's, que diminuiu, de neutra para negativa a perspectiva de nota para a economia brasileira. O ministro declarou que as contas públicas no Brasil estão sob controle. Para efeito comparativo, citou a dívida do Brasil, que equivale a 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Em países como Portugal, Estados Unidos e Japão, essa dívida chega a 125% do PIB. “O Brasil desendividou o Estado”, disse Mercadante.

O ministro da educação, Aloizio Mercadante assinou, nesta segunda-feira (20), o acordo que prevê a ampliação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Moçambique. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a partir do ano de 2015, serão ofertadas mais 2 mil vagas nos cursos de ensino da matemática, da biologia, pedagogia e administração pública.

A assinatura do acordo foi feita durante a reunião com líderes de países africanos de língua portuguesa, na cidade de Mata de São João, na Bahia. Segundo o MEC, a consolidação e expansão da UAB em Moçambique devem ocorrer em mais cinco províncias moçambicanas, além das três que já participam do programa.

Em 2011 foram iniciadas as atividades na UAB em Moçambique. Hoje, a instituição de ensino tem 630 alunos, e, a primeira turma se formará no próximo ano.  

Os ministérios do Esporte e da Educação estão trabalhando juntos para a criação de uma universidade olímpica no país. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ontem (7), durante o lançamento do Programa Atleta na Escola, que as duas pastas, inclusive, estão preparando um memorando técnico sobre o assunto.

“Nós estamos assinando um memorando técnico do Ministério do Esporte com o Ministério da Educação para a gente criar uma universidade olímpica no Brasil. Para, nessa universidade, a gente desenvolver a medicina esportiva, nutrição esportiva, fisioterapia esportiva, tecnologia assistiva para Paraolímpiada, psicologia esportiva, enfim, todos os vários campos da ciência que hoje são imprescindíveis para a gente ter performance”, disse.

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De acordo com o ministro da Educação, a ideia é aproveitar a estrutura deixada pelas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. “A nossa expectativa é construir essa universidade lá no Rio de Janeiro, onde todos os equipamentos olímpicos estão sendo construídos, para que a gente tenha uma política de longo prazo em relação à preparação da alta performance nas Olimpíadas”, declarou.



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira a necessidade de o Brasil investir em pesquisa, desenvolvimento e na capacitação de profissionais para ganhar competitividade, citando, além do programa Ciência Sem Fronteiras, o Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). "O mundo todo está buscando competitividade. A crise atingiu a Europa, atingiu fortemente agora a Rússia, a China está desacelerando, os Estados Unidos melhoraram, mas não o suficiente. E eles estão desempregando e arrochando salários. O Brasil não", afirmou Mercadante.

O ministro fez um panorama da economia brasileira e mundial, durante o lançamento do Portal Estágios & Empregos do Ciência Sem Fronteiras, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em Brasília. O ministro disse que o programa de concessão de bolsas para que estudantes brasileiros de graduação e de pós-graduação estudem no exterior foi construído em um cenário de "grave crise internacional".

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Como exemplos desse quadro, Mercadante mencionou a recessão pela qual passa a União Europeia, "com desemprego elevado", e a desaceleração da economia chinesa. Na mesma direção, Mercadante disse que os Estados Unidos, apesar de estarem se recuperando, passam por um "cenário complicado, com problemas fiscais."

Ele destacou o fato de o País estar com "uma das menores taxas de desemprego do mundo", ao redor de 5%, e ter elevado o nível de renda da população. "Como a gente compensa isso? A presidenta (Dilma Rousseff) está abaixando juros, tivemos uma queda substancial. Pequenas variações não vão alterar esse quadro." O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou hoje à noite a taxa de juros Selic em 0,25 ponto porcentual, fixando-a em 7,50% ao ano.

O ministro disse que o Brasil quer encontrar "outros meios" para aumentar a competitividade, citando a redução da tarifa da energia, do spread bancário, e a reforma no setor portuário, numa referência à MP 595, em discussão no Congresso. "Mas tudo isso será insuficiente se não aumentarmos a nossa capacidade de inovação e de pesquisa e desenvolvimento."

O ministro da educação, Aloizio Mercadante, reconheceu 29 cursos de mestrado em diversas Instituições de Ensino Superior (IES) distribuídas nas regiões Nordeste, Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A portaria foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (10).

Entre as pós-graduações reconhecidas estão as relacionadas às áreas de administração, ciências contábeis, turismo, biotecnologia, engenharia e arquitetura e urbanismo. A Faculdade Maria Milza (Fammam), da Bahia; o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foram as entidades contempladas na Região Nordeste.

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Confira AQUI as demais instituições de ensino que tiveram cursos de mestrado reconhecidos pelo MEC. 









O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira que o governo fará novas desonerações na folha de pagamentos em 2013 e 2014. Mercadante afirmou, no entanto, que as medidas serão postas em prática gradualmente, mantendo o equilíbrio fiscal das contas públicas, e que a prioridade serão os setores mais expostos a competidores estrangeiros, como a indústria.

"Nós faremos novas desonerações daqui para o ano que vem", afirmou, após participação no 57.º Congresso Estadual de Municípios, realizado em Santos (SP). "Mas tem de ser feito passo a passo para continuar mantendo o equilíbrio fiscal e desendividando o Estado", completou. Questionado sobre uma possível desoneração da folha para as companhias que atuam com ensino superior, ele sinalizou que essa medida pode se concretizar, mas ressaltou que a prioridade é o setor produtivo.

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"A gente pode desonerar (a folha do setor de educação) para aumentar a eficiência e os investimentos. Mas, em termos de prioridade econômica, são os setores que estão expostos à competitividade internacional", ressaltou, lembrando que as medidas de desoneração chegaram a 43 setores. A inclusão do setor de educação entre as desonerações foi proposta por emenda do deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) e é avaliada em comissão mista do Congresso.

"O mundo está buscando competitividade. A Europa vem de uma crise muito grave, a China teve a pior taxa de crescimento dos últimos 13 anos, os Estados Unidos estão recuperando-se. Então, é uma situação de busca de eficiência e competitividade", disse. O ministro da Educação disse que a administração federal lançou medidas para reduzir o custo da energia, do capital, da cesta básica, e que está aumentando o investimento para formação de mão de obra.

Por outro lado, defendeu esses incentivos sem comprometerem a trajetória de redução da dívida do Estado. "Somos um dos poucos países do mundo que, em plena crise, está diminuindo a dívida. A importância disso é manter os juros baixos e dar mais capacidade para reduzir os impostos. O governo tem de fazer isso mantendo a sustentabilidade fiscal." (Colaborou Dayanne Sousa)

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