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Alunos da Escola Estadual Oswaldo Cruz, localizada na Mooca, Zona Leste de São Paulo, encontraram câmeras escondidas nos banheiros da instituição. O flagrante ocorreu na última sexta-feira (24) e a diretora da unidade foi afastada da função até a conclusão da investigação.

Ao G1, o pai do estudante que encontrou as câmeras relatou que o filho foi até o sanitário, viu a câmera, que estava entre os azulejos, e acionou a polícia. Um boletim de ocorrência foi registrado no 18º Departamento de Polícia.

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O aluno, que é concluinte do ensino médio, teria sido flagrado pela diretora da escola estadual fumando maconha no banheiro. Para comprovar o fato, a gestora apresentou uma foto, que foi identificada pelo jovem como sendo uma imagem feita por câmera de segurança. Diante da suspeita, ele procurou o equipamento no banheiro. A namorada dele, que também estuda na escola, conferiu o sanitário feminino e encontrou câmeras instaladas no local.

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Em depoimento, a vice-diretora da Escola Estadual Oswaldo Cruz, Nilsen Cristina Mendes, contou que sabia da existência das câmeras de segurança e que já teve acesso às imagens, de forma excepcional, para averiguar ocorrências e consumo de substâncias ilícitas.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais pela professora de espanhol Jhosy Gadelhas tem causado comoção na internet. Na gravação, os seus alunos da escola Erem Padre Coriolano, localizada no município de Pacajus, no Ceará, aparecem em fileira no corredor da escola para homenagear a educadora, que na última segunda-feira (6) foi vítima de transfobia em uma loja de roupas da cidade.

O ato preconceituoso aconteceu na loja Jacira Modas e também foi relatado por Jhosy em seu perfil no Instagram. Na postagem, a professora conta que se dirigiu ao local para comprar uma saia, quando foi surpreendida pela dona do estabelecimento, que fez questão de atendê-la, e começou tratá-la com pronomes masculinos, afirmando que pessoas como ela, que é mulher trans, irão para o inferno porque Deus não aceita sua escolha.

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“Eu sofri transfobia hoje pela manhã, na loja Jacira Modas em Pacajus. A todo momento, ela estava me tratando por pronomes masculinos até que eu pedi com muita educação que ela parasse porque estava me ofendendo. Ela olhou na minha cara e disse que não ia me tratar como  mulher porque eu não era mulher, não tinha voz feminina e perguntou se por acaso eu tinha feito mudança de sexo. Ela usou da religião evangélica a todo momento para me atacar, disse que pessoas como nós vamos para o inferno” relata.

No vídeo, Jhosy segue narrando o caso: “A todo momento ela estava olhando para mim, ela falou que não iria me chamar no feminino porque a religião dela não aceita, porque 'Deus não aceita, vocês sabem que vão para o inferno'. Eu tentei conscientizar ela sem ser ignorante ou elevar o meu tom de voz, mas ela em nenhum momento me pediu desculpas. Eu sei dos meus direitos e vou lutar por eles."

Após compartilhar o vídeo pedindo que as pessoas divulguem o caso e não normalizem os casos de transfobia, a professora foi surpreendida, na quinta-feira (9), por uma homenagem dos seus alunos que ficarem sensibilizados com a violência sofrida pela educadora. No vídeo, é possível ver vários estudantes no corredor da escola com cartazes de apoio a e mensagens contra a transfobia e o preconceito.

Em seus stories no Instagram, Jhosy também compartilhou desenhos que os alunos fizeram para ela, cartas de incentivo, presentes e diversas mensagens de apoio. Veja:

As inscrições para a Olimpíada Brasileira de Química Júnior (OBQJR) foram prorrogadas até terça-feira (7). A competição é direcionada para os alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas ou privadas do país.

A Olimpíada terá duas fases, ambas serão realizadas de forma online por meio de um aplicativo. A primeira será a fase classificatória, terá 30 questões objetivas, e será realizada de 09 a 11 de junho.

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15% dos participantes serão selecionados para a segunda fase, que acontecerá nos dias 02 e 03 de setembro.

Eles serão premiados com medalhas de ouro, prata e bronze e menção honrosa. Além disso, os cinco mais destacados de todos os participantes da Fase II serão homenageados com troféu. A premiação também irá contemplar os cinco alunos mais destacados de escolas públicas.

Esta será a 15º edição consecutiva da OBQJR, que tem como principal objetivo estimular o estudo da química pelos alunos do Ensino Fundamental e identificar jovens com talento para essas ciências.

Inscrição

A ficha de cadastro do representante da escola (professor ou coordenador) para inscrição do aluno está disponível no site do Programa Nacional Olimpíadas de Química (PNOQ). Se o aluno não possuir um representante, pode fazer a inscrição individualmente, de forma gratuita.

O balanço dramático do massacre ocorrido ontem em uma escola primária do Texas está fortemente relacionado ao fato de que o assassino, Salvador Ramos, estava equipado com uma variante civil de um fuzil de assalto militar projetado para fazer o maior número possível de vítimas em tempo recorde.

Conhecido nos Estados Unidos como AR-15, trata-se de um fuzil semiautomático com múltiplas versões. Seu design militar é M16, que pode ser descarregado em modo automático. Ramos conseguiu matar 19 alunos e dois professores, apesar de a polícia estar no local.

Mesmo antes disso, os AR-15, de venda livre, já haviam mostrado sua triste eficácia na série de tiroteios que deixaram os Estados Unidos de luto. "Não existe uma diferença significativa entre esses fuzis e armas militares", ressaltou o centro de estudos especializado Violence Policy Center. Em vários massacres nos Estados Unidos foram usados esses fuzis, dotados de carregadores com grande capacidade.

Em 1º de outubro de 2017, o sexagenário que atirou do 32º andar de um hotel em Las Vegas, deixando 58 mortos e cerca de 500 feridos durante um show de música country, possuía vários desses fuzis.

"Essas armas são usadas para cometer atos terríveis. São chamadas de máquinas de matar perfeitas. Disparam em uma velocidade vertiginosa balas que atravessam corpos e causam carnificinas terríveis", declarou Joe Biden quando era vice-presidente de Barack Obama.

Em 1994, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que proibiu por 10 anos os fuzis de assalto e alguns carregadores de grande capacidade. A proibição expirou em 2004 e não foi renovada, apesar de múltiplas tentativas.

O mercado desses fuzis extremamente perigosos vai de vento em popa. As fabricantes os apresentam como objetos de caça, esporte ou recreação, ou como a melhor resposta para a necessidade de autodefesa dos americanos.

A campanha do agasalho, realizada pelos alunos do curdo de Direito da Universidade Guarulhos (UNG), começa nesta sexta-feira (20) e vai até o dia 30 de maio. O objetivo é arrecadar cobertores e roupas de frio para amparar a população carente e de rua do frio dos últimos dias e também do inverno, que começa mês que vem.

 As doações serão recebidas, de segunda a sexta, das 8h até as 21h na sala do NPJ, no prédio E, quarto andar e serão distribuídas pelos alunos do curso a partir do dia 01 de junho. Outras informações pelo telefone: 2464-1687.

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Por Camily Maciel  

Mais um caso de ansiedade coletiva em alunos foi registrado, nesta quinta-feira (19), pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Desta vez, estudantes da Escola de Refêrencia em Ensino Médio (Erem) Professor Mardônio, localizada na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, precisaram de atendimento.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, uma ambulância foi enviada para a escola. Na ocasião, 10 adolescentes foram atendidos e um deles precisou ser levado para uma unidade de saúde, mas, segundo a Sesau, sem gravidade.

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Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco informou que os alunos apresentaram crises de choro e ansiedade e, por isso, o Samu foi chamado. Além disso, a SEE salientou que a escola realiza "de maneira sistemática um trabalho, orientado pela Secretaria de Educação e Esportes, voltado à educação socioemocional, incluindo a orientação dos jovens e dos responsáveis sobre o tema".

Outro caso

Na manhã desta quinta-feira (19), estudantes da Escola de Referência em Ensino Fundamental Creusa Barreto Dornelas Câmara, localizada no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, apresentaram sintomas de ansiedade e precisaram de atendimento após um homem, que fugia da polícia, pular o muro da instituição de ensino. Ao todo, 20 estudantes passaram mal e tiveram crise.

Na manhã desta quinta-feira (19), alunos da Escola de Referência em Ensino Fundamental Creusa Barreto Dornelas Câmara, localizada no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, apresentaram sintomas de ansiedade e precisaram de atendimento após um homem, que fugia da polícia, pular o muro da instituição de ensino.

Ao todo, 20 estudantes passaram mal e tiveram crise de ansiedade. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Recife, duas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram socorro e dois adolescentes foram atendidos no local.

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Ainda segundo a secretaria, esses estudantes não precisaram de remoção para unidades de sáude da capital pernambucana. Por meio de nota, a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco explicou que o suspeito de asslto "foi detido pelos policiais logo na entrada, não tendo acesso a dependência interna do local [escola]".

A SEE reforça que não houve feridos e que durante o atendimento do Samu, os pais dos alunos foram chamados para buscar os filhos. Como se trata de uma escola de ensino integral, as aulas do horário da tarde foram suspensas, mas seguem mantidas nesta sexta-feira (20). 

O Ministério Público de Pernambuco abriu inquérito para investigar a crise de ansiedade coletiva de alunos da Escola de Referência Ageu Magalhães, localizada na Zona Norte do Recife, no dia dia 8 de abril. Na ocasião, 26 estudantes precisaram de atendimento médico na instituição de ensino e informações apontam que a crise tem relação com a semana de avaliações.

De acordo com o MPPE, a abertura da investigação, que consta no Diário Oficial do dia 12 de abril, é devido à "necessidade de esclarecer plenamente os fatos e adotar providências no âmbito escolar, se for o caso". Em outro trecho do documento, o promotor Salomão Abdo Aziz Ismail Filho, aponta para a necessidade, em caráter de urgência, de uma visita técnica a EREM Ageu Magalhães.

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O que diz a Secretaria de Educação e Esportes (SEE)

O LeiaJá entrou em contato com a secretaria, que respondeu por meio de nota. A pasta afirma que a instituição de ensino foi notificada sobre a investigação e que está à disposição para contribuir no que for possível. Confira o comunicado:

"A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) informa que a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, situada na Zona Norte do Recife, recebeu uma notificação de investigação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre um grupo de estudantes que alegou estar passando por uma crise de ansiedade no início deste mês. A SEE aguarda as investigações do órgão e afirma estar à disposição para contribuir no que for possível".

Com o anúncio do Novo Ensino Médio, muitos estudantes surgem com dúvidas sobre como será feita a migração do modelo antigo para o atualizado. Entre as dúvidas, há a discussão se os estudantes dos terceiros anos já serão contemplados com a nova grade curricular.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), os terceiranistas não farão o novo Ensino Médio. Segundo o Cronograma Nacional de Implementação, a modalidade entrou em vigor em 2022, começando pelos primeiros anos. "Ou seja, as redes não precisarão implementar a mudança em todas as séries e anos do ensino médio", explica o ministério.

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A Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiu afastar preventivamente por 30 dias (prazo que pode ser prorrogado) os 25 estudantes suspeitos de aplicarem trotes violentos contra cerca de 20 calouros do curso de Medicina Veterinária, no câmpus de Palotina, no interior do Estado. Os universitários são suspeitos de terem jogado um líquido - supostamente creolina - nos corpos dos calouros e provocarem queimaduras durante a noite de 30 de março.

Muitos dos novatos foram levados para hospitais e estão recebendo acompanhamento médico e psicológico da UFPR. O objetivo do afastamento, de acordo com a instituição, é o de manter lisura no processo administrativo que investiga as ações. A polícia também está acompanhando o caso.

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Na semana passada, a Polícia Civil chegou a prender quatro veteranos, porém, três deles pagaram fiança e foram soltos. Uma estudante continua detida.

Em vídeo divulgado nesta terça-feira, 5, o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, voltou a condenar o trote violento. "Vamos acabar de uma vez por todas, daqui para o futuro, com situações de violência na recepção dos estudantes", disse o reitor.

Três alunos do oitavo ano da Escola Municipal Cívico Militar Presidente Castello Branco, de Joinville, em Santa Catarina, foram advertidos por estarem com bandeiras LGBT dentro da instituição de ensino. O caso, que aconteceu em fevereiro, revoltou pais de alunos e culminou em um protesto ocorrido na última quinta-feira (3), de frente para a instituição de ensino.

Uma aluna da instituição teria tomado a iniciativa de levar pequenas bandeiras com as cores da diversidade para distribuir entre um grupo de oito alunos. Um monitor da escola, então, confiscou o material.

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De acordo com o jornal O Globo, a escola justificou a advertência tendo como base o Regimento Único das Escolas da Rede Municipal de Ensino de Joinville, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação do município.

As bandeiras dos alunos, com idades entre 13 e 14 anos, foram consideradas "material de campanha", que só poderia ser distribuído com autorização prévia da escola. Por meio de nota, a prefeitura de Joinville declarou que preza pelos valores democráticos e está aberta ao diálogo.

Leia o posicionamento na íntegra:

“Em nota, a Prefeitura de Joinville disse que "na quinta-feira (24/2), a direção da Escola Municipal Cívico Militar Presidente Castello Branco foi informada pela equipe pedagógica de que três alunas estavam distribuindo materiais de campanha entre os alunos. Após tomar conhecimento dos fatos, a direção chamou as alunas e os responsáveis para conversar e as estudantes foram advertidas. Uma das alunas, por escolha pessoal, solicitou transferência para outra escola. A Secretaria de Educação de Joinville ressalta que preza pela democracia e ressalta que preza pela democracia e está aberta para o diálogo com todos os grupos da sociedade civil organizada".

 Nesta quinta-feira (3), alunos da Escola Técnica Estadual (ETE) Nelson Barbalho, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, realizaram um protesto para denunciar um caso de assédio sexual ocorrido na unidade de ensino. A Secretaria de Educação e Esportes do Estado disse que irá apurar os fatos para tomar as medidas necessárias.

Durante o ato, que aconteceu na frente da escola, os estudantes afirmaram que uma colega foi assediada por outros dois alunos na fila do almoço. Ela teria levado o caso até a diretoria, sem que nenhuma medida fosse tomada pela instituição.

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Por meio de nota, a pasta de Educação informou que convocou uma reunião com os envolvidos no caso, que ocorreu na última sexta-feira (3). Com o objetivo de apurar os fatos, o encontro contará com a presença de membros da diretoria da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte, do Núcleo de Direitos Humanos da GRE e da Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional. Leia a nota na íntegra:

"A Secretaria de Educação e Esportes do Estado informa que convocou uma reunião, nesta quinta-feira (3), com os envolvidos e responsáveis no suposto caso de assédio que ocorreu na última sexta-feira (25), na Escola Técnica Estadual (ETE) Nelson Barbalho, em Caruaru. O órgão comunica ainda que irão participar da reunião membros da diretoria da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Centro Norte, do Núcleo de Direitos Humanos da GRE e da Secretaria Executiva de Educação Integral e Profissional, a fim de ouvir, apurar, esclarecer e resolver o fato. A SEE-PE reitera que a escola realiza ações e projetos de prevenção a conflitos, enfrentamento à violência, bom relacionamento, respeito mútuo e paz".

Aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2022.1, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), devem realizar, a partir desta sexta-feira (25), a entrega da documentação e pré-matrícula para os cursos de graduação presenciais da instituição. O procedimento segue até o dia 3 de março e será feito de forma remota, utilizando ferramentas e plataformas eletrônicas como previsto no edital.

Durante o processo, o estudante deve atender aos seguintes critérios: consultar as listas de documentos por modalidade, digitalizar, PDF, JPEG ou PNG, os documentos exigidos (frente e verso), anexar cada documento individualmente (frente e verso), identificar cada documento enviado, colocando o nome e a extensão (.pdf, .jpeg ou.png).

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Os candidatos receberão, por e-mail, uma senha de acesso à plataforma desenvolvida para receber os documentos digitalizados, para análise e conferência. Além disso, de acordo com a UFPE, as etapas que envolvem as Comissões de Heteroidentificação (para candidatos autodeclarados pretos ou pardos) e de Verificação PCD (para candidatos com deficiência) também serão realizadas em formato remoto.

Nesta quarta-feira (9), professores da rede municipal de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, paralisaram as aulas para cobrar aumento salarial. De acordo com o sindicato, os profissionais realizarão um protesto às 11h, na Praça João XXIII, conhecida como praça da Catedral.

A mobilização cobra à Prefeitura o reajuste do piso salarial em 33,24%, como já foi anunciado pelo Governo Federal. A suspensão impacta cerca de três mil alunos de 20 escolas mantidas pela Secretaria Municipal de Educação.

A Associação dos Professores da Mata Norte (Aspro-MN) aponta que a gestão se recusa a receber a classe para discutir sobre o pagamento e promete manter a suspensão das aulas por tempo indeterminado caso não seja atendida.

Pais de alunos do Colégio Pedro II protestaram hoje (7) em frente a cinco campi da escola pedindo aulas 100% presenciais. O colégio, que faz parte da rede federal de ensino no Rio de Janeiro, retomou nesta segunda-feira as aulas em regime híbrido.

Em nota, a reitoria explicou que a decisão ocorreu devido ao recrudescimento da pandemia da covid-19 com o surgimento da variante Ômicron do novo coronavírus.

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As manifestações ocorreram em frente aos campi Centro, Tijuca, Realengo, Humaitá e São Cristóvão, no Rio de Janeiro e no campus Niterói. Participaram pais, mães, responsáveis e os próprios estudantes, que pediam a volta às salas de aula.

Em cartazes, diziam que as redes estadual e municipal do Rio retomaram as aulas presenciais e questionavam por que o Colégio Pedro II não fazia o mesmo.

No último dia 2, o Colégio informou que até a reavaliação do atual cenário, o ensino será híbrido, ou seja, será mantido o ensino remoto, composto por atividades pedagógicas síncronas e assíncronas. As aulas presenciais terão como objetivo a complementação pedagógica organizada a fim de fazer acompanhamento e orientação de alunos.

O Pedro II tem 14 campi no Rio de Janeiro, incluindo as cidades de Niterói e Duque de Caxias, além de um Centro de Referência em Educação Infantil, em Realengo, na zona oeste da capital. São, ao todo, cerca de 13 mil estudantes da educação infantil ao ensino médio e de pós-graduação.

A volta presencial não é consenso entre os pais de alunos. Muitos defendem a decisão da escola de manter as aulas remotas. "Sou a favor do retorno [presencial], mas para isso ocorrer acho que o mínimo é os alunos estarem vacinados", ressalta o servidor público federal Victor Hugo de Oliveira, que é um dos pais contrários ao ensino 100% presencial no momento.

Em nota, a reitoria do Colégio Pedro II diz que encaminhou mensagem ao Conselho Superior, para que seja tratada na Reunião Extraordinária do dia 11 de fevereiro, uma minuta de portaria que determina a implementação de regime semipresencial com alternância semanal de 50% dos estudantes de cada turma em atividades presenciais, que é o Plano B que consta da Portaria nº 2.389/2021.

O Plano Contingencial B da portaria prevê que “em um cenário em que o retorno pleno não seja possível, será instituído regime de semipresencialidade, com: I - divisão em 50% dos estudantes da turma, em grupos A e B, com presença semanal, de cada um dos grupos no turno do estudante; e II - espelhamento da carga horária síncrona para o presencial” e que, “na alternância, os estudantes que não estiverem na semana presencial terão atividades assíncronas das disciplinas”.

O documento estabelece ainda que esta semana, de 7 a 11 de fevereiro, seja de planejamento do retorno às atividades presenciais pelas direções-gerais e coordenações pedagógicas. Neste período, se propõem a manutenção do sistema de ensino remoto.

A minuta de portaria observa que o planejamento deve levar em consideração a vigência da Instrução Normativa nº 90, do Ministério da Economia, e conter soluções para lidar com os 319 afastamentos de servidores que legalmente permanecerem em trabalho remoto, dadas as suas comorbidades autodeclaradas, e que configuram 14,5% do total de servidores da instituição. O Conselho Superior do Colégio Pedro II fará, no dia 25 deste mês o reexame das condições sanitárias.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está oferecendo testagem gratuita para Covid-19 destinada a servidores e estudantes que estejam em atividades presenciais e com sintomas da doença. Os interessados a realizar o procedimento, devem se inscrever por formulário eletrônico e aguardar a confirmação.

Os discentes que podem realizar o exame são o que estão realizando prática profissional presencial em laboratórios, atividades em clínicas e/ou similares e estágios obrigatórios que mantém a presencialidade. A testagem é realizada a partir de coleta de material através de swab nasal ou nasofaríngeo para testagem molecular com a técnica de RT-PCR.

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“Com apoio da gestão central, o Nupit-SG tem atuado como laboratório de campanha na testagem para a detecção da covid-19 desde o dia 26 de maio de 2020, realizando até o momento mais de 100 mil testes do tipo RT-qPCR para os municípios da Região Metropolitana do Recife e para 128 municípios do interior do estado de Pernambuco”, afirma a professora Maira Pitta, pesquisadora do núcleo, segundo assessoria de imprensa.

Em caso de resultado positivo, os servidores devem atentar para as recomendações do Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass). Quanto aos estudantes, podem solicitar acompanhamento especial aqueles que, durante o período acadêmico, desenvolvam sintomas da Covid-19 ou outra doença infectocontagiosa; ou cujo membro da família resida no mesmo espaço físico e desenvolva sintomas do Covid-19.

O Brasil perdeu mais de 650 mil matrículas de estudantes na educação infantil durante a pandemia. O número de matrículas em creches (0 a 3 anos) no Brasil caiu 9% no ano passado, na comparação com 2019. Na pré-escola (4 a 5 anos), a queda foi de 6%. A redução foi puxada, sobretudo, pela saída de alunos da rede particular, em meio às crises econômica e sanitária pela covid-19.

O cenário impõe a necessidade de estruturar a rede pública para absorver a demanda e fortalecer o trabalho em sala de aula, para atender crianças que não tiveram contato com a escola. Os dados são do Censo Escolar 2021, divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

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Segundo o levantamento, as matrículas em creche caíram de 3,7 milhões em 2019 para 3,4 milhões em 2021, o que representa 338 mil crianças a menos na escola. Até 2019, havia tendência de crescimento nas matrículas nessa etapa. O recuo ocorreu principalmente na rede privada, com queda de 21,6%, de 2019 a 2021. Na rede pública, também houve redução, mas em ritmo menor. O levantamento evidencia, segundo especialistas, que a saída de crianças das escolas particulares durante a pandemia não foi absorvida completamente pela rede pública.

A educação infantil é apontada por especialistas como fundamental para o desenvolvimento das crianças. Durante a primeira infância, até os 6 anos, ocorre a maior parte das conexões cerebrais e os estímulos oferecidos em casa e pela escola têm maior potencial de retorno futuro.

Sem dinheiro para pagar escolas particulares, famílias deixaram de matricular os filhos na creche durante a pandemia, já que essa etapa não é obrigatória. O medo da contaminação pela covid também levou à redução nas matrículas.

Cecília, de 3 anos, foi uma das crianças que deixou de ir à escola. "Tive receio de retornar com ela, por segurança em relação à saúde", conta a mãe, a tradutora Zoe di Cadore, de 32 anos, de Belo Horizonte. A menina deve voltar agora, depois que a família foi vacinada.

Já a artesã Sarah Araújo, de 28 anos, até tentou, desde o início da pandemia, matricular a filha Flora, de 2, mas não conseguia vaga na rede municipal.

Ela conta que não tinha prioridade na fila de espera porque perdeu o emprego formal e não recebe auxílio do governo. "Em tudo que faço, ela está junto. Em casa, enquanto ela dormia, eu tinha de trabalhar. Fico muito cansada." A mãe, de Goiás, só conseguiu uma vaga para a filha este ano.

A pré-escola (4 a 5 anos) também apresentou tendência semelhante de recuo. No período entre 2019 e 2021, a queda foi de 6% no número de matrículas nessa etapa de ensino (redução de 315 mil matrículas). Já na rede privada, o recuo foi ainda maior, de 25,6%. "De 8 até 14 anos praticamente universalizamos o acesso (à escola). Temos desafios nos anos iniciais e sobretudo na creche, quando a frequência à escola cai no Brasil", afirmou o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio.

A redução nas matrículas coloca o País mais distante de cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Na faixa de 0 a 3 anos, a frequência escolar é de 35,6%, conforme os últimos dados disponíveis, de 2019 - a meta do PNE é de 50%. Isso significa necessidade de ampliar o número de matrículas de 3,4 milhões para cerca de 5 milhões. Já para a faixa etária de 5 anos os dados de atendimento escolar mais recentes também mostram queda: de 93,5%, em 2020, para 83,9% em 2021. O PNE estabelece que o atendimento deve ser universal de 4 a 5 anos.

Segundo Anna Helena Altenfelder, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a redução nas matrículas em escolas particulares faz crescer a demanda na rede pública, que deve se preparar para receber mais crianças, com qualidade. "Podemos ter cenário de aumento de fila."

E, do ponto de vista pedagógico, escolas e redes de ensino terão de lidar com um contingente de alunos que não passou pela creche ou pré-escola na pandemia. "As crianças precisam ter experiências educativas em quantidade e qualidade. Sem dúvida, o afastamento da creche traz prejuízo." Segundo ela, será preciso que educadores estejam atentos a questões como socialização das crianças e desenvolvimento da linguagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A poucos dias da volta às aulas, o estudante Juan Rocha Dominguez, de 17 anos, está tentando voltar à rotina: acordar cedo e ir à escola. Ele terminou o ensino médio, mas vai iniciar o cursinho pré-vestibular. “Ano passado, ia para a cama umas 22h30 e acordava às 5h30 todos os dias. Nas férias, estou indo dormir mais tarde e acordando tarde, perdi o ritmo legal. Agora estou tentando voltar ao ritmo que eu tinha quando estava em aula, indo dormir mais cedo e acordando mais cedo também.” 

O estudante, que se prepara para o vestibular de medicina, conta ainda que costumava acordar na madrugada para estudar mais. “Eu acabava acordando de madrugada para estudar mais por nervosismo mesmo, ficava ansioso para a prova e queria ter certeza que eu sabia de tudo para ir bem. Depois que fazia a prova deixava de ficar ansioso e o sono vinha.” 

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O hábito não é adequado, explica o pediatra e pesquisador do Instituto do Sono, Gustavo Moreira. “Caso a redução de tempo de sono seja substancial, isso poderá repercutir na atividade intelectual e no desempenho acadêmico. Isso é comum nos países asiáticos. Não existe um número mágico de horas de sono para guiar o jovem. O importante é ele reduzir as atividades de lazer diurnas e estudar. Assim, não precisará acordar no meio da noite”, afirma o médico.  

O sono é importante para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e regulação emocional. Por isso, o especialista sugere várias estratégias fundamentais para quem quer dormir bem. “No recomeço das aulas é importante que os estudantes voltem a ter os hábitos de sono do período de aulas, evitar dormir tarde e acordar tarde como nas férias. A cada noite, umas três ou quatro noites antes do início das aulas, vai se puxando o horário, se costuma dormir às 2h da manhã, faz um dia dormir à 1h, depois à meia-noite, às 11h, às 10h, até que encontre o horário ideal, e para isso, vai ter que acordar mais cedo, que é importante. Outro aspecto importante é não deixar dormir à tarde, porque se dormir à tarde não vai ter sono à noite.”

Higiene do sono

Para o médico, uma boa higiene do sono para crianças e adolescentes inclui dormir no horário adequado. “Crianças na idade pré-escolar e escolar, ou seja, antes dos 12 anos, devem dormir antes das 21h. Já adolescentes podem dormir até às 22h. Antes de dormir, umas duas horas antes, é importante diminuir a quantidade de luzes da casa, não fazer atividades físicas e, principalmente, desligar as telas: TV, celular, computador, tablet, tudo isso tem aquela luz que vai nos olhos e vai dizendo para o nosso cérebro que é dia. Então, é importante desligar esses equipamentos, fora o conteúdo deles que é sempre muito estimulante”, recomenda Moreira. 

A rotina do sono é importante para dizer ao cérebro que é hora de dormir, ressalta o pediatra. “Duas horas antes, diminui a quantidade de atividades da casa, desliga os eletrônicos e faz atividades mais calmas e uma sequência de eventos que leva a criança para dormir, um beijo de boa noite, uma reza, vai para o banheiro, escova os dentes, vai para o quarto. Para a criança pequena, canta uma música, para o maior conta uma história, para o adolescente fala para ele ler um livro, o importante é que essa rotina se repita de forma que vai dando informações para o cérebro que é hora de dormir no horário adequado.”

Jet lag social 

Segundo o médico, essa regularidade é importante, porque muitos estudantes que acordam cedo para ir à escola, ficam na cama até mais tarde nos finais de semana, na tentativa de compensar a privação de sono. É o chamado jet lag social. 

“O jet lag social é uma sequência de eventos que compõem as atividades de dia de semana e final de semana que são muito díspares, e simula uma viagem transmeridional, como se o indivíduo fosse para o outro lado do mundo e voltasse, porque tem uma diferença de fusos horários. A criança e o adolescente dormem pouco durante a semana, a gente vê isso principalmente em adolescentes, ao invés de dormirem nove horas de sono, eles dormem seis, sete horas de sono. Vai faltando sono e quando chega no fim de semana, ele compensa: se durante a semana ele dorme da meia-noite às 6h, no fim de semana vai dormir das 2h até o meio-dia. Então, essa diferença que repõe do jet lag social, a gente sabe que acima de duas horas já representa um déficit de sono.” 

Mais uma vez, a rotina do sono ajudar a evitar o jet lag social. “A rotina de dormir nos horários adequados para a idade e dormir sempre no mesmo horário, no máximo uma hora de diferença de dia de semana e fim de semana, é isso que vai fazer com que evite esse jat lag social que é muito frequente,um terço dos adolescentes têm esse problema”.

O médico explica que os adolescentes têm maior necessidade de sono do que os adultos e são mais sonolentos. “Não é normal que o adolescente precise dormir à tarde, se acontece é porque pode estar dormindo pouco à noite, menos de nove horas. A soneca da tarde, feita pelo adolescente, é utilizada para compensar o fato de dormir pouco à noite. Este é um cenário que leva ao jet lag social. Como dorme à tarde, não terá sono à noite, irá dormir tarde. Vira um ciclo vicioso. No fim de semana irá compensar, acordar ao meio-dia no sábado e domingo (ter mais horas de sono). Não conseguirá dormir cedo na noite do domingo”. Reforça o ciclo vicioso. Na matemática, a jovem está cansada e sonolenta à medida que a semana progride, pois piora a privação de sono.”

A irmã do Juan, a estudante Julia Rocha Dominguez, de 14 anos, é uma exceção. Ela conta que raramente dorme à tarde, somente quando o dia foi muito cansativo. “Nas férias, a rotina não muda tanto, é difícil eu conseguir ficar acordada depois da meia-noite, eu sempre acabo acordando às 5h, mas consigo voltar a dormir por mais tempo.”

Ela diz que segue uma rotina de sono. “Eu faço exercícios para soltar o maxilar, já que por causa do meu bruxismo, que aumenta muito na época das aulas, eu tenho que usar uma placa dentária muito desconfortável. Em relação às telas, o meu óculos tem proteção a luz azul e meu computador está configurado para mudar a luminosidade quando passa das 21h, isso me ajuda a desacelerar.” 

Privação de sono

A privação de sono pode comprometer o desempenho escolar porque tem impacto no córtex pré-frontal, que executa funções cerebrais superiores, incluindo linguagem, memória de trabalho, raciocínio lógico e criatividade. Reduz o estado de alerta e prejudica a atenção, tornando o processamento cognitivo mais lento. Além disso, provoca alterações de humor, como irritabilidade, depressão e também obesidade, explica o médico.

“A privação de sono tem diversas consequências, primeira é que as atividades cerebrais não ficam adequadas, a memória fica ruim, altera o humor, o indivíduo não consegue se concentrar nas suas coisas, se for um adulto que opera máquina, pode ter acidente, o jovem que está andando de bicicleta, pode ser acidentado. Também compromete o metabolismo, o organismo do indivíduo que está dormindo pouco entende que está numa situação de stress, e o que [o organismo] faz? Ele aumenta o apetite, então ele tem um desbalanço entre todos os hormônios de saciedade e de fome, esse desbalanço faz com que o indivíduo coma mais, então a privação do sono também aumenta a obesidade, tanto em adultos quanto em crianças”, alerta Moreira.

Estratégias para dormir melhor

- exercícios físicos devem ser evitados à noite

- fazer atividades relaxantes antes de ir para a cama

- contar histórias e cantar músicas de ninar ajudam a relaxar as crianças menores

- jogos de carta ou de tabuleiro são uma boa forma de entretenimento familiar envolvendo as crianças maiores. 

- adolescentes podem ser incentivados a ouvir música ou se dedicar à leitura

Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) são os responsáveis pela construção de projeto para restauração elétrica e estrutural do Edifício Holiday, localizado em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

O trabalho dos alunos é realizado de forma voluntária e faz parte de um projeto de extensão da UFPE. O projeto ainda será apresentado para a Neoenergia.

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O Edifício Holiday está desocupado desde 2010, após interdição judicial por apresentar problemas estruturais e colocar em risco cerca de três mil moradores. O imóvel foi construído em 1956 e conta com 476 apartamentos e 17 andares.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta terça-feira (28), a realização de questionário para alunos de graduação sobre a vacinação contra Covid-19. Os estudantes podem responder ao formulário a partir das 18h desta terça até 2 de fevereiro de 2022. 

De acordo com a universidade, a iniciativa pretende reunir informações, assim como, possibilitar a sistematização dos dados sobre a cobertura vacinal dos graduandos, levando em consideração as diretrizes institucionais no enfrentamento da crise sanitária. 

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Neste primeiro momento apenas os alunos de graduação presenciais responderão ao questionário, que será ampliado, em breve, para estudantes de pós-graduação. Ainda segundo a UFPE, ao responder o documento, o acesso ao Sistema Siga será liberado para acesso. 

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