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O empresário Thiago Brennand foi novamente denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por ameaçar o caseiro de uma propriedade em um condomínio de luxo em Porto Feliz (SP). O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) analisa o caso.

De acordo com o MP, a vítima estava dirigindo o próprio carro próximo da casa de Thiago, que estava deixando o imóvel na mesma hora. O acontecimento se deu no dia 25 de julho de 2022.

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Com isso, Brennand começou a perseguir e buzinar para a vítima. Segundo o MP-SP, um policial militar aposentado estava trabalhando como segurança naquela noite e viu o crime acontecendo. A testemunha revelou que Brennand utilizou de palavras de baixo calão para se referir ao caseiro. O empresário teria dito: “Só não te quebro aqui porque você está no lugar errado. Olha o tamanho da sua barriga, seu velho safado".

O segurança também afirmou que Brennand estava com as mãos nas costas durante a discussão, dando a entender que estava armado, a fim de intimidar o caseiro.

Esta não é a primeira vez que o MP-SP denuncia Thiago Brennand. Em 19 de outubro, o empresário foi denunciado por lesão corporal após agredir um garçom em março deste ano. É também réu na justiça de São Paulo por nove crimes cometidos contra uma mulher em 2021. A vítima acusou Thiago de obrigá-la a tatuar as iniciais do nome dele.

 

Vestido de camisa camuflada e um boné escrito "Bolsonaro", um homem identificado como Valter Lima da Costa fez um vídeo armado e ameaçou o ex-presidente Lula (PT). Ele é pai do vereador por Florianópolis Maikon da Costa, que chegou a ser preso pela Polícia Federal por boca de urna no primeiro turno.

Com uma arma de cano longo e uma munição nas mãos, Valter se apresenta para deixar "um recadinho bem bacana" e diz que espera o petista "invadir" seus 10 hectares de terra improdutiva.

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"Venha para cá para incomodar nossos deputados estaduais e federais, que nós estamos esperando", ameaçou o homem, que repassou o endereço em Alberdão, na capital catarinense. "Estou te esperando aqui, Lula", complementou e deu um tiro.

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O homem se referiu a fala feita por Lula em abril deste ano, durante uma reunião da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em que sugeriu que integrantes do movimento protestassem em frente a casa de parlamentares. "Não é para xingar não, é para conversar com ele, com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele, surte mais efeito do que fazer manifestação em Brasília", declarou.

Valter Lima é pai do vereador bolsonarista Maikon da Costa (PL), que gravou um vídeo no mesmo local para  corroborar com a ameaça. "Meu pai é maior de idade e responde pelos seus atos, mas errado ele não tá", apontou.

Detido pela PF no dia das eleições, Maikon se candidatou para deputado federal, mas foi derrotado com apenas 4910 votos. Ele ficou como suplente da Câmara. 

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Da Finlândia à Austrália, passando pela Espanha, as apreensões aumentam e surge um preocupante "modus operandi": planos disponíveis gratuitamente, uma oficina clandestina em casa e uma impressora 3D capaz de fabricar rifles, ou pistolas, de difícil rastreamento.

Em 22 de setembro, a Islândia soube da prisão de quatro homens suspeitos de planejarem um ataque às instituições públicas. Entre o arsenal apreendido, há três armas semiautomáticas saídas de uma impressora 3D.

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Dias antes, a guarda civil espanhola havia descoberto a fábrica clandestina de um homem de 51 anos, em Bermeo (norte), na sequência de uma transação suspeita de precursores de explosivos por meio de uma plataforma de comércio on-line.

Os guardas civis apreenderam duas impressoras 3D de última geração, armas prontas para uso, artefatos explosivos, três quilos de pólvora, mais de seis quilos de precursores, entre outros, nesta operação que não foi a primeira desse tipo.

"A impressão de armas em 3D não é um fenômeno novo", disse a Europol em um e-mail enviado à AFP, acrescentando que fabricar uma arma completa em 3D continua sendo um "desafio" em comparação com a qualidade do armamento convencional.

No entanto, "rápidos avanços tecnológicos podem tornar isso uma ameaça mais significativa em um futuro próximo", adverte a organização de cooperação policial europeia.

- Avanços tecnológicos -

Nos Estados Unidos, onde a fabricação de armas para uso pessoal é legal, Cody Wilson é o primeiro, em 2013, a apresentar uma arma de plástico. Seu nome é "Liberator", em referência à pistola que Washington distribuiu à resistência nos países ocupados pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

Apoiando-se nos avanços tecnológicos, este criptoanarquista busca, assim, defender a liberdade incondicional de expressão e de posse de armas, protegidas pela Constituição americana.

Na Europa, um homem apelidado de JStark fica conhecido por seu FGC-9 (sigla para Fuck Gun Control, ou Que se Dane o Controle de Armas). A peça é uma arma semiautomática 80% feita de plástico e com peças e materiais vendidos em lojas de ferragens para burlar as proibições.

Paralelamente, a qualidade das impressoras também avança, e seus preços caem. Podem variar de entre centenas a milhares de dólares, dependendo da tecnologia de impressão. Todos os programas para configurá-las estão disponíveis na Darknet.

De acordo com Christian Goblas, especialista em balística da Universidade de Rouen, na França, a impressão "3D metálica" será acessível na próxima década e permitirá a produção de peças mais resistentes.

- Opção mais viável -

Por enquanto, “uma arma totalmente feita de plástico que não soe nos portões de detecção é uma fantasia”, diz o especialista. Sem falar nas munições.

Quem, então, dedica-se a uma fabricação lenta, possivelmente perigosa e mais cara do que a compra de armas convencionais no mercado negro?

"É um fenômeno global, mas continua sendo emergente. Abrange perfis muito variados, com um espectro ideológico muito amplo", resume Rajan Basra, especialista do centro internacional de estudos de radicalização da King's College, de Londres.

A maioria é formada de colecionadores motivados, "ideólogos", "sobrevivencialistas", ou pessoas que pretendem desafiar as autoridades.

Quando a polícia de Hong Kong apreendeu armas fabricadas em 3D e atribuídas a opositores pró-democracia em setembro, ou quando os rebeldes de Mianmar posam nas redes sociais com o FGC-9, trata-se, para Basra, da encarnação do conceito libertário inicial.

Em menor medida, os extremistas consideram as armas impressas como uma opção cada vez mais viável, sobretudo, em territórios como Europa e Canadá, onde a aquisição de armas de fogo é ilegal, ou sujeita a licenças, segundo especialistas.

O homem que matou duas pessoas em um ataque a uma sinagoga e a um restaurante turco em 2019, em Halle (centro-leste da Alemanha), escolheu esse método.

Onze das últimas 12 apreensões na Europa envolvem militantes de extrema direita, segundo Basra.

No entanto, a impressão 3D é "pouco provável de ser o futuro do terrorismo", pois existem opções "mais mortais e mais fáceis" e outras táticas inovadoras, como drones, ou armas químicas e biológicas, diz Jacob Ware, especialista do "think tank" americano Council on Foreign Relations (CFR).

Nesse contexto, este especialista em contraterrorismo defende uma rápida adaptação da legislação e para além dos Estados Unidos. Neste país, desde o final de agosto, os comerciantes e fabricantes de armas são obrigados a incluir um número de série para as peças impressas em 3D.

al-tll-mig-kaf-bur/tjc/mb/tt

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou neste domingo (25) a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibiu o uso de instalações públicas, como o Palácio do Alvorada e o Planalto, para transmissões nas redes sociais com teor eleitoral. Ele ainda prometeu realizar uma live hoje no Alvorada, residência oficial da Presidência.

"Hoje vai ter live no Alvorada", desafiou. "É uma decisão estapafúrdia. Invasão de propriedade privada. Enquanto eu for presidente, é a minha casa", disse.

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A proibição foi determinada por uma decisão liminar do corregedor-geral do TSE, ministro Benedito Gonçalves, na última sexta-feira (23). O magistrado mandou tirar do ar a "live" de quarta-feira (21) em que Bolsonaro fez propaganda eleitoral usando a estrutura do Alvorada e também proibiu que o candidato à reeleição use recursos e instalações públicas para transmissões com cunho eleitoral.

Questionado sobre se iria recorrer da decisão, o presidente disse apenas para "perguntar à AGU (Advocacia-Geral da União)". Bolsonaro andou de moto mais cedo por Brasília e parou em Guará 2, região administrativa do Distrito Federal.

O vereador Chico Alencar (PSOL-RJ) recebeu uma ameaça de morte pelo Instagram nessa quinta-feira (22), por meio de uma mensagem direta na plataforma. “Vou mandar matar você, sei onde você mora”, disse um homem identificado como Vinicius Melo. No perfil, estavam presentes menções ao presidente Jair Bolsonaro (PL), ao patriotismo e ao armamento civil. 

O parlamentar, que já foi ameaçado anteriormente, comunicou o episódio à Procuradoria Câmara Municipal do Rio de Janeiro que enviou um ofício para a Polícia Civil informando sobre o ocorrido e solicitando que uma investigação seja aberta. Chico Alencar deve comunicar também o Tribunal Regional Eleitoral do Estado, que cuida, junto à Justiça Eleitoral, de ameaças aos candidatos. Alencar disputa uma vaga no Congresso este ano, por um assento como deputado federal. 

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No alerta à Procuradoria da Câmara, o parlamentar afirmou que começou a sofrer ameaças depois de se tornar o relator do processo de cassação contra o agora ex-vereador Gabriel Monteiro. O ex-PM e youtuber bolsonarista teria cometido crimes sexuais, incluindo crianças e adolescentes entre as vítimas, e Chico teve um papel fundamental no processo que o afastou da vida política. 

Nas redes sociais, o PSOL carioca demonstrou apoio ao vereador, classificou a ameaça como "bárbara e absurda", e exigiu que seja realizada uma investigação porque "ameaças como esta não podem ser toleradas". 

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A erosão da costa ameaça vários castelos emblemáticos do patrimônio britânico, incluindo aquele onde teria nascido o rei Artur - alertou nesta sexta-feira (23) o órgão público English Heritage, que administra cerca de 400 monumentos históricos na Inglaterra.

"Vários dos mais importantes monumentos históricos costeiros da Inglaterra estão ameaçados de desaparecer, devido à aceleração da erosão do litoral", afirma a agência em um comunicado.

Entre esses monumentos, a English Heritage menciona seis castelos "particularmente ameaçados", por "sua situação exposta e pela fragilidade das rochas sobre as quais foram construídos".

Estes incluem, entre outros, o forte medieval de Tintagel, na Cornuália, onde o rei Arthur teria nascido; o castelo de Piel, no condado de Cúmbria; ou o forte Bayard's Cove, de 500 anos de antiguidade e localizado na ponta do estuário de Dart, no sul do país. Para tentar salvá-los, a agência pede doações, na esperança de arrecadar vários milhões de libras.

“Para que esses monumentos costeiros sobrevivam nas próximas décadas, devemos reforçar suas muralhas e construir defesas contra a ação do mar”, explica English Heritage.

Por sua natureza insular, o Reino Unido está particularmente exposto à erosão costeira.

Um relatório recente da agência ambiental britânica estimou que uma em cada seis pessoas estava em risco de sofrer as consequências de inundações provocadas pela chuva e pelo aumento do nível do mar, e que um milhão de pessoas serão diretamente afetadas pelo aumento das águas antes do fim do século.

Desde 1900, o nível do mar subiu 16,5 centímetros no Reino Unido, e seu índice de elevação anual dobrou em um século, de acordo com um informe da agência meteorológica britânica publicado em julho.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) divulgou em seu perfil nas redes sociais uma ameaça de morte que teria recebido de um usuário do Twitter, na última terça-feira (20). Em uma publicação em seu perfil, o internauta, que se identifica como Pedro, ameaça matar Kataguiri no evento organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) em Santo André, São Paulo, na próxima sexta-feira (23). 

Em outro comentário, o homem completa: “Vo [sic] tira três foto, uma da arma, uma da morte e uma do corpo”. Em seu perfil no Instagram, o candidato afirmou que solicitou reforço a Polícia Militar de São Paulo na sua segurança para comparecer ao evento. 

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“Pela primeira vez nesses 7 anos de militância política, tive de pedir proteção policial. Disseram para eu cancelar o evento. Não vou. Não deixarei canalhas como esse me intimidarem. Tenho medo? É claro, sou humano. Mas se eu me deixar aterrorizar por quem quer me destruir, jamais vou conseguir deixar o legado que quero para o meu país”, escreveu o parlamentar. 

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Câmeras de segurança flagraram o momento em que o policial militar e candidato a deputado estadual de Minas Gerais, cabo Théo do ISCAC (PTB), agride um adolescente e o ameaça com uma arma. O caso ocorreu nessa sexta-feira (16), em frente a um bar em Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte.  

Nas imagens, o jovem segura uma bandeira do candidato, quando o cabo Théo começa a lhe dar tapas na cabeça e chutes. Em seguida, ele saca um revólver, aponta para o rapaz e manda que coloque a bandeira de volta no lugar. 

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Segundo testemunhas ouvidas pelo G1, o adolescente tem 17 anos e balançava a bandeira em uma brincadeira outros colegas. O candidato teria visto e se irritou com o uso de seu material de campanha. 

Ele teria acionado a Polícia Militar e informado que o tinha quebrado a haste da sua bandeira. Porém, não participou do registro da ocorrência e afirmou que passou mal no momento. 

Cabo Théo que, na verdade, se chama Leonardo Lucio Morais, disputa sua primeira eleição como defensor de “Deus, pátria e família”, como reforça na propaganda televisiva. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), gastou R$ 11.317 com publicidade em materiais impressos. 

O adolescente sofreu diversos hematomas pelo corpo e afirmou que se sentiu acuado durante o depoimento aos policiais.

O candidato a deputado apontou que o vídeo foi editado e que se trata de uma 'armação política'. 

"O vídeo foi editado não mostra as três vezes que ele colocou as mãos na cintura simulando estar armado. O vídeo não mostra que eu chego sem a arma em mãos e saquei após eles mencionar que estava armado. O vídeo não mostra que ele não estava machucado. Não conta que ele confirmou que foi pago para retirar minhas bandeiras. Disseram que foi uma brincadeira. Muita informação que foi implantada pela oposição nele para prejudicar minha campanha", alegou. 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou limitar as exportações de grãos da Ucrânia, alegando falsamente que o Ocidente está enganando os países em desenvolvimento ao reter grande parte dos estoques de alimentos destinados a evitar uma crise global de fome.

Em sessão no Fórum Econômico na cidade russa de Vladivostok, no Extremo Oriente, Putin disse que, sob um acordo de intermediado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Turquia, apenas dois dos 87 navios, transportando 60 mil toneladas de alimentos, foram destinados ao Programa Alimentar Mundial. "O que estamos vendo é outra enganação descarada", afirmou Putin. "É uma enganação da comunidade internacional, um enganação aos parceiros na África e outros países que precisam urgentemente de comida. É apenas uma fraude, uma atitude grosseira e arrogante em relação aos parceiros por quem tudo isso foi supostamente feito", acusou.

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Putin informou que entraria em contato com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para discutir a possibilidade de limitar a exportação de grãos e alimentos da Ucrânia. O líder russo acusou os países europeus de agirem novamente como colonizadores.

Ele argumentou que, com a abordagem do Ocidente ao acordo de grãos, "a escala dos problemas alimentares no mundo só aumentará, o que pode levar a uma catástrofe humanitária sem precedentes". "Espero que a situação eventualmente mude", ressaltou.

A ameaça do líder do Kremlin expõe o risco de que a Rússia possa minar o acordo de grãos por meio de objeções processuais. Para continuar funcionando, o acordo requer a cooperação de Rússia, Ucrânia, Turquia e ONU, as quatro partes que assinaram o acordo em julho. Nem a Rússia nem a Turquia têm qualquer controle direto sobre para onde a Ucrânia exporta seus produtos alimentícios no mercado internacional.

A Polícia Federal da Argentina apreendeu na manhã desta sexta-feira (2) ao menos 100 balas calibre 9 milímetros e um notebook na casa do brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, preso no dia anterior por tentar atirar contra a vice-presidente Cristina Kirchner, diante da casa dela, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. A operação foi realizada no bairro de San Martín, na capital portenha. O material será periciado.

Segundo o presidente Alberto Fernández, a arma que seria usada contra Cristina, uma Bersa 380 de fabricação argentina, tinha cinco balas, mas travou na hora do disparo. "Cristina permanece com vida porque, por alguma razão, a arma que contava com 5 balas não disparou, apesar de ter sido engatilhada", afirmou Fernandez durante um pronunciamento em rede nacional entre o fim da noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta.

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A vice-presidente da Argentina foi alvo de uma tentativa de homicídio em frente à própria casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, enquanto assinava livros de simpatizantes que se manifestavam em apoio a ela, diante de uma ação judicial que pede sua prisão e cassação de direitos políticos. Um vídeo chocante mostra o momento exato em que a arma é apontada para a cabeça de Cristina.

A Polícia Federal argentina prendeu Fernando Andrés Sabag no local do crime. Filho de pai chileno e mãe argentina, Montiel já tinha antecedentes criminais por porte ilegal de arma e foi levado até uma base policial em Villa Lugano, bairro da zona sul da capital argentina.

O advogado da vice-presidente, Gregorio Dalbón, afirmou que o incidente foi resultado do "ódio" contra Cristina. "Isso significa que eles usam todas as coisas que dizem para Cristina, todas as ameaças, para meter bala. Obviamente, este é o resultado dos que odeiam ela. Vamos a fundo no assunto porque se trata da vice-presidente", declarou.

Cristina está calma, em sua casa, acompanhada do filho Máximo Kirchner e por dois secretários particulares. Ela já conversou com o presidente Alberto Fernández e com vários integrantes do governo, incluindo o ministro da Economia, Sergio Massa.

Crise política

As tensões no país vizinho cresceram desde o pedido da Promotoria da Argentina de 12 anos de prisão contra a atual vice-presidente por acusações de corrupção, no dia 23 deste mês. Apoiadores fazem uma vigília na frente da residência de Kirchner para demonstrar apoio à ela, organizada após alguns opositores da líder peronista terem se dirigido a seu apartamento para protestar.

Ao sair do apartamento todos os dias antes de ir despachar no Senado (na Argentina o vice-presidente comanda a Casa), Cristina saúda todos os dias seus aliados que ali a esperam. Ela repete o gesto à noite, quando retorna.

A vice-presidente é acusada, juntamente com outras 12 pessoas, de supostamente ter orientado enquanto era presidente da República a atribuição de licitações de obras públicas na Província de Santa Cruz, seu berço político, em favor do empresário Lázaro Báez, contra quem os promotores também pediram 12 anos de prisão e apreensão de seus bens. Os pedidos de sentença variaram de 2 a 12 anos de prisão. A pena máxima para esses crimes é de 16 anos.

Kirchner afirma que as acusações contra ela se tratam de "perseguição judicial" e acusa a Promotoria e os juízes de atuarem juntos e ferirem os direitos de defesa. (Com agências internacionais).

Minutos depois de um homem apontar uma arma contra Cristina Kirchner em Buenos Aires, na Argentina, diversos políticos opositores se manifestaram em repúdio ao incidente. Entre eles, o ex-presidente Mauricio Macri, principal opositor atual da vice-presidente argentina e que saiu derrotado nas urnas em 2019. "Este fato gravíssimo requer um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justiça e das forças de segurança", escreveu Macri no Twitter.

Mauro Negri, da União Cívica Radical (UCR), também se pronunciou em repúdio ao incidente, ocorrido no momento em que Cristina estava ao lado de militantes apoiadores na frente da sua residência. O suspeito foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos. "Democracia é vida e paz. Não é compatível com nenhum tipo de violência", disse Negri.

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez um pronunciamento em rede nacional para repudiar o ataque contra a vice-presidente e declarou feriado nesta sexta-feira, 2. "Este atentado merece o mais enérgico repúdio de toda a sociedade argentina. De todos os setores políticos, de todos os homens e todas as mulheres da república", declarou.

"A convivência democrática foi quebrada pelo recurso de ódio que tem partido de diferentes espaços políticos, judiciais e midiáticos da sociedade argentina. Podemos discordar, podemos ter profundas discordâncias, mas uma sociedade democrática os recursos de ódio não podem ter lugar porque geram violência", continuou.

Outros políticos que se posicionaram em solidariedade à vice-presidente foram o atual primeiro ministro da economia, Sérgio Massa, e a presidente da Câmara dos Deputados da Argentina, Cecilia Moreau.

O primeiro, apesar de fazer parte do governo de Cristina, é um histórico crítico do kirchnerismo. No Twitter, Massa disse que o incidente é uma consequência do "ódio e da violência" sobre o debate de ideias. "Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate de ideias, destroem as sociedades e geram situações como a de hoje: uma tentativa de assassinato."

Já Cecilia, mais próxima da vice-presidente, declarou minutos depois do atentado que Cristina estava bem e pediu investigação máxima do atentado. "Espero que toda a liderança, a mídia e a sociedade como um todo repudiem o ataque e se comprometam com a busca da paz social acima de qualquer diferença", escreveu.

Repercussão internacional

No Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o atentado contra Cristina de ameaça à democracia na América do Sul. "Toda a minha solidariedade à companheira Cristina Kirchner, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa", escreveu Lula, no Twitter. "Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas", complementou o petista.

O presidente da Bolívia, Luis Arce, disse no Twitter que "repudia enfaticamente o atentado contra a vida da irmã Cristina Kirchner". Ele declarou que o país apoia a ex-presidente, sua família, o governo e o povo argentino. Já o antecessor de Arce, Evo Morales, relacionou o atentado ao imperialismo e à direita. "A direita criminosa a serviço do imperialismo não passará. O povo livre e digno da Argentina derrotará", disse no Twitter.

Presidentes de outros países da América Latina também se pronunciaram. O presidente do Chile, Gabriel Boric, prestou solidariedade na rede social e disse que a tentativa de homicídio "merece o repúdio e condenação de todo o continente". O presidente do Peru, Pedro Castillo, também prestou solidariedade à vice-presidente e ao povo argentino. Ele disse que o governo peruano "repudia todo o ato de violência".

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, comentou sobre o caso, afirmando crer na democracia e rechaçar o ódio. Nicolas Maduro, da Venezuela, disse que o atentado "busca desestabilizar a paz do povo irmão argentino". O chefe do Executivo de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse, no Twitter, estar "consternado" com a tentativa de homicídio contra Cristina.

No mesmo dia em que chegou à Alemanha, partindo do Brasil, o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, tornou-se réu na Justiça do Rio de Janeiro na segunda-feira, 29. Ele é acusado pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) de matar o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52, seu marido havia 23 anos, em 5 de agosto, no apartamento em que moravam em Ipanema, na zona sul do Rio.

Já na Alemanha, nesta terça-feira, 30, Hahn enviou mensagens pelo Whatsapp a uma testemunha que prestou depoimento à Polícia Civil fazendo acusações a ele. Em francês, o alemão ameaçou enviar à polícia informações mentirosas sobre essa testemunha, caso ela não retirasse o que disse. "Eu estou seguro. Você, não. E você conhece a polícia, eles vão adorar a verdade sobre você, Loik e os outros. A delegada vai publicar tudo, mesmo sem prova", escreveu o cônsul.

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A testemunha comunicou a ameaça à polícia e respondeu ao alemão: "Eu não preciso estar seguro ou fugir do País, ao contrário de você. Você é um assassino e matou meu amigo e vai pagar por isso", afirmou a testemunha. A 14ª DP (Leblon) já está investigando a ameaça e pode indiciar o alemão por coação no curso do processo.

Hahn foi preso pelo crime em 6 de agosto, mas o Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ) o libertou 20 dias depois, na sexta-feira passada, 26, alegando que o MP-RJ cometeu "flagrante excesso de prazo" para denunciar o alemão à Justiça. Dois dias depois, no domingo, 28, o alemão viajou do Rio para Frankfurt. Nesta segunda, além de aceitar a denúncia do MP-RJ contra ele, a Justiça do Rio decretou sua prisão preventiva e a inclusão de seu nome na lista de foragidos da Interpol (polícia internacional).

"Conforme amplamente divulgado pela mídia, o acusado saiu do País após ser solto, tendo chegado à Alemanha, a demonstrar, concretamente, que não pretende se submeter à aplicação da lei penal, um dos pressupostos da prisão preventiva", registrou o juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, na decisão que aceitou a denúncia.

Libertação

Na decisão que determinou o relaxamento da prisão de Hahn, na sexta-feira, a desembargadora do TJ-RJ Rosa Helena Penna Macedo Guita alegou que houve "flagrante excesso de prazo para a propositura da ação penal" por parte do MP-RJ.

O Ministério Público afirmou ter respeitado todos os prazos legais. "A lei que regulamenta o processo eletrônico prevê dez dias de prazo para intimação tácita. Apenas após o decurso de tal lapso temporal ocorre a intimação tácita, iniciando-se, então, o prazo processual de cinco dias para oferecimento de denúncia relativa a réu preso".

Um homem, de 38 anos, foi agredido e ameaçado após se declarar ateu no trabalho. Na ocasião, o profissional foi convidado por um Frei a participar de um momento de oração promovido pela empresa. Mesmo participando do momento religioso, ele revelou a descrença, fato que gerou perseguição na empresa.

O casos ocorreu no município de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul. De acordo com o site Metrópoles, o pai do proprietário do local iniciou as agressões psicológicas e físicas contra o funcionário. Além disso, ainda segundo o veículo, a vítima chegou a ser ameaçada de morte por conta do ateísmo. 

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A vítima registrou boletim de ocorrência na última terça-feira (23). Mesmo assim, o funcionário, aconselhado pelo filho do agressor, deixou a cidade de Sidrolândia, que fica a 68km de Campo Grande.

O namorado de Carla Diaz está sendo investigado pelo crime de peculato. O vereador Felipe Becari teria supostamente desviado dinheiro de verba pública para a manutenção de seu site oficial. Na última terça-feira, dia 9, ele utilizou as redes sociais para se pronunciar e declarar que está colaborando com o Ministério Público na esperança que as denúncias caluniosas diminuam.

Após as notícias da investigação serem divulgadas, o ex-BBB Arthur Picoli causou alvoroço na web as curtir uma publicação sobre o ocorrido. Ao mesmo tempo em que seus fãs usaram o Twitter para dar risada e ironizar a situação, o famoso também foi bombardeado de críticas e reagiu: "Galera p**a com curtida minha. Vai tomar no c* e se preocupar com crime etc e tal."

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Alguns internautas conseguiram tirar print de um suposto tweet em que Arthur teria rasgado o verbo, mas excluiu logo após a publicação. Sem citar nomes, o ex-BBB fez uma ameaça e alegou haver muitas informações que ele nunca divulgou. Fãs acreditam que o texto seja direcionado à Carla Diaz.

"Primeira coisa, manda essa idiota parar de me seguir. Alimentar fandom. Entenda, se eu abrir a p***a da boca, vocês caem para trás com a quantidade de coisa que aconteceu no off e eu me calei para não prejudicar outra pessoa que eu gostava. Sai do meu pé."

A polícia prendeu um homem de 35 anos, que não teve o seu nome divulgado, que ameaçava divulgar fotos íntimas das vítimas caso elas não aceitassem manter relação sexual com ele. A prisão aconteceu na quinta-feira (28) na Vila Sion, Minas Gerais.

Uma das mulheres havia procurado a delegacia no dia da prisão do suspeito e, ainda no local, chegou a receber ameaças. "A vítima relatou que o homem ameaçava divulgar as fotos, inclusive para a família dela, caso não tivesse relação sexual com ele. Ela estava abalada e informou que realmente havia enviado essas mensagens para o suspeito. No momento que ela estava na delegacia, recebeu conteúdo ameaçador e a Polícia Civil foi ao local e conseguiu efetuar a prisão em flagrante”, disse a delegada Francielle Drummond em entrevista à Inter TV.

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Outras três vítimas também foram identificadas após a denúncia, mas a polícia acredita que o número possa ser maior. A delegada detalha que, usando um nome fictício, o acusado sempre agia da mesma forma, procurando mulheres entre 40 e 50 anos nas redes sociais. Depois de conseguir fotos íntimas delas, começava a ameaçá-las.

"As vítimas até oferecem dinheiro, mas ele só quer relação sexual", salienta Francielle. O homem não tinha antecedentes criminais e já foi levado para o presídio, onde deve responder pelo crime de divulgação de cena de sexo e pornografia.

Um professor universitário de 45 anos é alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal após ser considerado suspeito de agredir e ameaçar a ex-noiva de morte, sob prática de tortura, durante oito horas. O caso ocorreu na última quarta-feira (21), na região de Taguatinga, na casa do docente, dois dias após ele pedir a ex-companheira em casamento. O homem teria usado uma faca para ameaçar a vítima. As informações são do Universa, blog da Uol. 

De acordo com os relatos da vítima à reportagem, foram oito horas de tortura física e psicológica. A mulher, que não foi identificada, alegou ter sido agredida com socos, chutes e puxões de cabelo, das 9h30 às 17h30, além do agressor tê-la ameaçado de morte, colocando a ponta de uma faca em seu pescoço. A vítima diz ter pensado em se jogar pela janela do terceiro andar, para fugir do suspeito, mas conseguiu convencê-lo a deixá-la ir após dizer que não procuraria a polícia. 

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"Todas as agressões possíveis eu vivi. Ele jogava água gelada em mim e ligava o ar-condicionado. Me dava murros na cabeça. Pensei que fosse morrer. Só pedia a Deus para que me tirasse dali", contou a vítima. 

Ainda segundo a ex-noiva, o investigado tinha um comportamento possessivo e controlador. O que engatilhou a situação que resultou nas agressões e na tortura, na última quarta-feira (21), foi uma simples interação com um vizinho, enquanto o casal dividia o elevador do prédio do professor com esse conhecido.  

"Eu apenas respondi o 'bom dia'. Depois disso, ele fechou a cara e fomos para a academia. Como não estava me sentindo bem, voltei para o apartamento. Minutos depois, ele chegou dizendo que não tinha gostado da minha postura e começou a me xingar. Ele disse que iria atrás de mim e me mataria caso procurasse a polícia. Depois, quebrou meu celular e apagou todos os registros. Fui embora toda machucada e desesperada”, relatou a mulher. 

Denúncia 

A vítima procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, em Ceilândia, e registrou um boletim de ocorrência contra o professor. Em nota, a Polícia Civil do DF informou que a 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Norte, vai investigar o caso. 

"Por se tratar de violência doméstica ou familiar contra a mulher, dentro do âmbito da Lei Maria da Penha, o caso corre em sigilo", explica o texto. A Justiça do Distrito Federal também emitiu uma medida protetiva, que impede que ele volte a se aproximar da ex-companheira. 

No processo, ao qual Universa teve acesso, a juíza Nádia Vieira de Melo Ladosky, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, de Taguatinga, alega que "a situação merece intervenção do Judiciário, a fim de que a integridade física e psicológica da requerente sejam protegidas pelo Estado". 

O agressor, também não identificado, faz parte do corpo docente da Universidade de Brasília (UnB) pelo departamento de medicina, de acordo com a reportagem. Em nota, a instituição disse não ter sido abordada formalmente sobre o assunto, mas que “a Administração Superior da UnB repudia todo e qualquer ato de violência contra as mulheres”. 

 

Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, acusado de ameaçar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), teve sua prisão temporária confirmada pela Justiça, neste sábado (23), após audiência de custódia, realizada por teleconferência. A audiência de custódia é um procedimento previsto em lei e tem como objetivo checar a regularidade da prisão. Boa Pinto está preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

"Tive oportunidade de falar com os meus familiares e optei por permanecer em silêncio por ocasião da oitiva realizada pela Polícia Federal, pois meus advogados estavam em viagem ao interior de Minas Gerais", afirmou Boa Pinto durante a audiência de custódia.

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Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi detido nesta sexta-feira (22), em Belo Horizonte, chegou a resistir à prisão, mas acabou preso pelos policiais. Seu mandado de prisão foi emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, na quarta-feira (20), a pedido da Polícia Federal. Agentes também cumpriram um mandado de busca e apreensão em sua residência.

Ele é investigado por compartilhar vídeos nas redes sociais em que realiza ameaça a ministros do STF e candidatos da esquerda. "Sumam do Brasil. Nós vamos pendurar vocês de cabeça para baixo", disse Boa Pinto em fala direcionada aos magistrados, convocando pessoas "de direita" para "expulsar do Brasil esses juízes corruptos e essa esquerda nefasta". Os vídeos postados pelo "terapeuta" são repletos de palavras de baixo calão e insultos aos ministros do Supremo. Boa Pinto diz que sua "guerra é contra o tráfico de drogas", mas seus alvos preferenciais são políticos de esquerda, a quem ele associa a existência do narcotráfico, e os ministros do Supremo, que, segundo ele, "mandam soltar esses vagabundos".

Em sua página, denominada "Terapeuta Papo Reto", ele aponta suas ameaças contra Lula, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Marcelo Freixo (PSB), candidato ao governo do Rio de Janeiro. "Anda de segurança armada na rua que nós, da direita, vamos começar a caçar você (Lula). Caçar você, caçar Gleisi Hoffmann, esse Freixo, frouxo do caralho. Todos eles que te cercam, vagabundo", afirma na postagem.

Na decisão em que determinou a prisão de Boa Pinto, Moraes disse que o caso pode se enquadrar como organização criminosa. "Esses elementos demonstram uma possível organização criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Supremo Tribunal Federal, utilizando-se de uma rede virtual de apoiadores que atuam, de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil", afirmou o ministro.

O magistrado registrou que as medidas requeridas pela Polícia Federal foram integralmente deferidas (prisão temporária, ordem de busca e apreensão). Moraes ainda determinou que o Twitter, o Youtube e o Facebook bloqueiem os canais e perfis de Boa Pinto, e intimou o Telegram a bloquear um grupo administrado na rede social pelo acusado.

"As declarações constantes de suas publicações em diversas redes sociais se revestem de convocação de terceiros não identificados, com união de desígnios, para utilização abusiva dos direitos de reunião e liberdade de expressão, para atentar contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, ignorando a exigência constitucional das reuniões serem lícitas e pacíficas, o que pode configurar os crimes de associação criminosa (art. 288 do Código Penal) e abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal)", disse o magistrado em seu despacho.

Além de se afastar dos palcos, Simaria também está se afastando de algumas pessoas. Os internautas perceberam que a coleguinha deixou de seguir alguns famosos nas redes sociais, como Camila Loures, Carlinhos Maia, Lucas Guimarães, Virgínia e até a sua irmã, Simone.

Mostrando que nem tudo está ruim, Simaria usou os Stories do Instagram para se declarar ao irmão, Caio Mendes. Segundo ela, ele é uma das pessoas com quem mais se divertiu: "Te amo com toda a minha alma! Deus te guarde meu irmão amado. Uma das pessoas que mais me faz rir na vida, meu irmão", escreveu ela nos registros.

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Nos últimos dias, o colunista Lucas Pasin afirmou que Simaria já está impaciente e louca para voltar aos palcos.

Polícia - Segundo o R7, a relação entre Simone e Simaria está tão delicada e em uma das últimas visitas da coleguinha à irmã afastada dos palcos, Simaria teria ameaçado chamar a polícia.

*Com a redação

O empate sem gols entre Atlético-MG e São Paulo no domingo trouxe uma nova polêmica envolvendo Hulk e a árbitro Anderson Daronco. Após o apito final, o atacante não escondeu sua insatisfação com o resultado da partida e com a condução do jogo pelo árbitro de campo, que segundo o jogador proferiu palavras em tom de ameaça.

"Saí muito chateado com o Daronco, tenho muito respeito pelo Daronco e por todos os árbitros brasileiros. Quando estava acabando o jogo, ele falou: 'cuidado com o que você vai falar ali fora'. Eu falei: por quê? Ele respondeu: 'porque não é o último jogo que apito de vocês, não é o último jogo que vou apitar seu'. Ou seja, é uma ameaça ou não? Eu não sei", afirmou Hulk, em entrevista após o jogo.

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Os jogadores do Atlético reclamaram da não marcação de dois pênaltis pela arbitragem. Em um deles, Hulk foi derrubado por Miranda dentro da área, enquanto o outro é de um toque da bola mão de Luizão. Em nenhum dos lances, o VAR chamou Daronco para a revisão no campo.

"Sentimento de impotência, de não ter conseguido nossos objetivos", pontuou Hulk, a respeito do jogo. "Eu não vi as imagens ainda, mas pelo menos no lance com o Miranda foi 100% pênalti. No meu ponto de vista foram dois pênaltis. Falei com o Daronco ali. Tenho muito respeito por ele e por todos os árbitros brasileiros. Mas falei assim: 'Daronco, você, que tem personalidade forte e que assume a responsabilidade, vai ver o VAR e aí você marca o pênalti ou não. Agora, você jogar a responsabilidade do VAR é fácil", afirmou o atacante, que ressaltou que, "por ser um jogador fisicamente forte", é muito prejudicado pela arbitragem.

Hulk e Daronco possuem um histórico de polêmicas. No ano passado, após uma derrota do Atlético-MG para o Flamengo no Campeonato Brasileiro, o atacante chamou a arbitragem de "ridícula". "Desde que eu cheguei aqui, meu primeiro ano, sempre olhei o Daronco como o melhor árbitro disparado daqui, com todo respeito a todos. Mas o que ele fez hoje aqui foi ridículo. Muita falta de respeito", pontuou o jogador à época.

Por outro lado, o Atlético tem aproveitamento a seu favor em confrontos apitados por Daronco desde que Hulk voltou ao Brasil. Dentre estes, destacam-se as finais da Copa do Brasil de 2021 e da Supercopa do Brasil em 2022, ambas conquistadas pelo Atlético-MG.

Rodrigo Caetano, diretor de futebol do clube mineiro, também veio à público se posicionar quanto ao episódio deste domingo. Em entrevista à rádio Super 91,7 FM, afirmou que não gostaria de ver Daronco voltando a arbitrar jogos do Atlético. "Se puder evitar, que evitemos. Tem outros grandes árbitros. Não podemos levantar qualquer tipo de suspeição (sobre Daronco), ele é um dos melhores árbitros do futebol brasileiro, mas hoje ele foi muito mal", destacou o dirigente.

Com o empate, o Atlético desperdiçou a chance de igualar a pontuação do Palmeiras, líder do Campeonato Brasileiro. Com 28 pontos, a equipe ocupa a terceira posição da competição, a dois pontos da liderança.

As ameaças de morte direcionadas ao jornalista Lucas Neiva, do site Congresso em Foco, foram classificadas por senadores como grave ataque à liberdade de expressão e ao livre exercício profissional. Pelas redes sociais, eles se solidarizaram com o profissional, pediram investigação célere do caso e asseguraram apoio da Comissão de Direitos Humanos (CDH) para elucidação do crime. 

Lucas Neiva virou alvo de ameaças de morte e teve seus dados pessoais vazados após a publicação de uma reportagem de sua autoria, no sábado (4), em que denuncia a tática de um fórum anônimo para produzir fake news em favor do presidente Jair Bolsonaro. Além das ameaças, o grupo também atacou e derrubou o site do Congresso Foco no domingo  (5).

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 O presidente da CDH, senador Humberto Costa (PT-PE), disse que recebeu a notícia com muita “indignação e consternação”. Em nota, ele assegurou que o colegiado tomará as providências necessárias para que o crime seja elucidado. 

“É fundamental que estas ações sejam amplamente investigadas. Esses criminosos não calarão as vozes daqueles que diuturnamente trabalham para nos trazer informação e conhecimento; esses criminosos não cercearão a imprensa brasileira; esses criminosos não rasgarão  a Constituição Federal. A democracia não ficará a mercê de pessoas sem caráter que trabalham para espalhar o caos”, afirma em nota divulgada à imprensa. 

Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Fabiano Contarato (PT-ES) também reforçaram o pedido pela urgência nas investigações. Para eles, a liberdade de expressão e o livre exercício da imprensa são fundamentais numa democracia. Na avaliação de ambos, o Estado e a sociedade devem assegurar esse princípio constitucional. 

“As autoridades policiais e judiciárias precisam punir com celeridade mais um ataque criminoso da extrema-direita bolsonarista contra o jornalismo. Solidariedade ao jornalista Lucas Neiva e ao Congresso em Foco, para os quais nosso mandato está à disposição. É dever do Senado reagir em defesa da imprensa e da democracia, e o começo pode ser aprovando meu projeto de lei (PL 4.522/2020) que criminaliza hostilidade contra profissionais da imprensa. A proposta garante pena mais dura para quem atacar jornalistas”, defendeu Contarato. 

O projeto defendido por Contarato altera o Código Penal estabelecendo uma pena de detenção de um a seis meses, acrescida de multa, a quem praticar hostilidades com o objetivo de impedir ou dificultar a atuação dos profissionais de imprensa. A pena será aumentada em caso de emprego de violência ou vias de fato que se considerarem aviltantes.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também se somou as críticas aos autores dos ataques.  

“O que esperar de um bando de criminosos, milicianos e corruptos? O Lucas Neiva descobriu e divulgou um grande esquema de fake news pró-Bolsonaro e, por isso, recebeu ameaças de morte. São uns bandidos que têm que sair da presidência direto para a cadeia.”

Senadores se solidarizaram ainda com a jornalista Vanessa Lippelt, editora do Congresso em Foco Insider, que também foi vitima de ameaças em razão de sua atuação em reportagens investigativas.

*Da Agência Senado

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