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O empresário Elon Musk, dono da Tesla, solicitou ao Twitter mais informações sobre contas usadas apenas como "spam" na rede social. Além disso, o executivo registrou na Securities and Exchange Comission (SEC) essa solicitação, que inclui uma ameaça de desistir da compra da empresa.

Musk anunciou anteriormente que compraria o Twitter, mas agora há dúvidas sobre se haverá de fato a conclusão do negócio.

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O empresário tem reclamado que a rede social não informaria claramente quantas contas de fato são de usuárias da plataforma e quantas seriam de perfis falsos, apenas para replicar conteúdo.

No documento registrado na SEC, Musk diz que enviou nesta segunda-feira uma carta ao Twitter para reiterar sua solicitação por dados e informações para saber ao certo o quadro sobre as contas falsas ou de spam na rede.

Na carta ao Twitter, Musk pressiona pelas informações e diz não entender a relutância da empresa em permitir que ele avalie de modo independente as estimativas da rede social sobre o tema.

Ele afirma que o Twitter resiste e que isso constitui uma "clara ruptura substancial" das obrigações da empresa e que, com isso, pode lançar mão de seu direito de não consumar o negócio.

Abelhas jataí, ótimas para polinizar seu jardim, fazemos envios para todo o Brasil”. Anúncios como esse não são raros na internet e, em alguns cliques, é possível adquirir a própria colônia de abelhas sem ferrão. Esse comércio, no entanto, sem as devidas autorizações e cuidados, é ilegal e uma das principais ameaças à conservação de espécies brasileiras.

O biólogo e pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma) Antônio Carvalho desenvolveu métodos de mineração de dados na internet para analisar anúncios de vendas de abelhas sem ferrão. Ele desvendou uma rede de vendedores que opera ilegalmente o comércio em mercados de vendas online no Brasil. A pesquisa foi publicada na revista inglesa Insect Conservation and Diversity e divulgada pela Agência Bori

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Carvalho encontrou na internet vendedores de 85 cidades brasileiras. A maioria está localizada em áreas da Mata Atlântica, que comercializam colônias de abelhas a preços que vão de R$ 70 a R$ 5 mil. Ao todo, o pesquisador mapeou 308 anúncios de vendas ilegais entre dezembro de 2019 e agosto de 2021. Juntos, esses anúncios somavam R$ 123,6 mil. As vendas são feitas em espaços de fácil acesso. A maior parte, 79,53%, por exemplo, está no Mercado Livre.

Existem, no Brasil, mais de 240 espécies de abelhas sem ferrão. Os principais grupos visados pelos vendedores nos 308 anúncios observados no estudo foram jataí (Tetragonisca angustula), diversas espécies de uruçu (Melipona spp.), mandaguari (Scaptotrigona spp.) e  abelhas-mirins (Plebeia spp.). Entre as mais cobiçadas estão a uruçu-capixaba (Melipona capixaba) e a uruçu-nordestina (Melipona scutellaris), abelhas em perigo de extinção.

“A gente já trabalha com essas espécies há muito tempo e já sabe que estão sendo inseridas a uma velocidade muito grande, principalmente nos últimos anos, por causa do tráfico e por causa da venda clandestina pela internet”, diz Carvalho. “Eu posso citar vários problemas que podem levar inclusive ao desaparecimento dessas abelhas, favorecendo a crise mundial de polinizadores que a gente vem enfrentando”, alerta.

Desequilíbio ambiental

O estudo mostra que o comércio ilegal de abelhas pode gerar sérios desequilíbrios ambientais. “As abelhas são responsáveis pela polinização de quase todas as plantas que a a gente conhece e utiliza”, diz, Carvalho. “Elas visitam uma flor e levam o pólen de outra. Por isso têm frutos e grande diversidade nas florestas. Sem pedir nada em troca, as abelhas acabam protegendo o ambiente de forma geral.  A função ecossistêmica delas é importantíssima”.

O pesquisador explica que introduzir espécies em novos ambientes sem os devidos cuidados pode causar desequilíbrios, prejudicando a reprodução das plantas e, consequentemente, a produção de alimentos no campo e nas cidades, além de ameaçar espécies locais de abelhas e outros insetos.

As abelhas podem ainda levar consigo alguns parasitas que não são comuns a esse novo ambiente, com o risco de contaminar a fauna local. Além disso, as abelhas transportadas podem não se adaptar ao clima do novo local e morrer.

O que a diz a lei

Carvalho ressalta que a criação de abelhas, mesmo em áreas urbanas, não é proibida e nem a sua comercialização, mas é necessário que os interessados tenham os devidos registros nos órgãos ambientais e que sejam tomados cuidados para evitar prejuízos à fauna e à flora local.

De acordo com a Resolução 496/2020 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), a criação de abelhas-nativas-sem-ferrão deve ser “restrita à região geográfica de ocorrência natural das espécies” e é necessária autorização ambiental para a comercialização. Para transportá-las, é necessária a emissão de Guia de Transporte Animal (GTA), documento oficial de emissão obrigatória para o trânsito intradistrital e interestadual de animais.

“Eu vi no meu trabalho que a maioria dos vendedores comercializa até três colônias por anúncio. Então, são raros os que chamo no trabalho de vendedores regulares, ou seja, os profissionalizados, aqueles que fazem e sabem que estão fazendo errado e vendem muitas colônias”, explica Carvalho.

Para ele, além de ações por parte do governo, com fiscalizações e conscientização e ação conjunta da comunidade científica e da comunidade em geral, uma forma de combater o comércio ilegal é conscientizando os próprios criadores.

“Eu trabalho com meliponicultores há muitos anos, vejo que a lei veio e eles ainda não se adaptaram. Vejo que a principal forma é a educação dos meliponicultores para o problema, para que entendam que eles são as principais vítimas, porque as próprias colônias deles podem sofrer com a inclusão de parasitas no ambiente onde estão fazendo seus negócios. Trazer os meliponicultores para o nosso lado é muito importante”, defende o pesquisador.  

Combate ao comércio ilegal

Em nota, o Mercado Livre diz que, conforme preveem os seus termos e condições de uso, é proibido o anúncio de espécies da flora e fauna em risco ou em extinção. A venda é proibida pela legislação ou pelas normas vigentes, assim como o anúncio de espécies de fauna silvestre. "Diante disso, assim que identificados, esses anúncios são excluídos e o vendedor notificado, podendo até ser banido definitivamente".

A empresa informa ainda que combate proativamente "o mau uso de sua plataforma, que conta com tecnologia e equipes dedicadas para identificação e moderação dos conteúdos. Além disso, atua rapidamente diante de denúncias que podem ser feitas pelo poder público, por qualquer usuário diretamente nos anúncios ou por empresas que integram seu programa de proteção à propriedade intelectual".

A nota acrescenta que o Mercado Livre não é responsável pelo conteúdo gerado por terceiros, conforme prevê o Marco Civil da Internet e a jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para plataformas de intermediação, mas que mesmo assim, atua no combate à venda de produtos proibidos e auxilia as autoridades na investigação de irregularidades.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi procurado, mas não se posicionou até o fechamento desta matéria. 

O mandato coletivo das Juntas (Psol), assim como outros psolistas e aliados, denunciaram o que entenderam como uma ameaça do deputado estadual Alberto Feitosa (PL-PE) à co-deputada Jô Cavalcanti, durante sessão remota da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na terça-feira (31). À ocasião, o conservador, em tréplica à parlamentar, disse que a sua arma de fogo estava com ele “para ser usada”, caso ele fosse intimidado ou ameaçado. Ao fim da fala, Feitosa pergunta à colega: “entendeu?” e segue falando do tópico armamento, que é divergente entre os dois. 

Primeiramente, o tópico em debate era a política de habitação no Recife e em Pernambuco. Após críticas de Cavalcanti e outros deputados da esquerda à atuação do PSB no estado, Feitosa respondeu com ironia e confrontou os colegas parlamentares sobre o apoio à Frente Popular. O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a afirmar que o mandato de Jô votou contra o Marco do Saneamento e colaborou com a atual situação do serviço sanitário à população. 

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A psolista negou ter votado contra a matéria do saneamento especificamente, mas sim, contra a concessão da posse dos serviços à iniciativa privada. O resto do tempo de Alberto Feitosa foi concedido à socialista, que finalizou sua fala criticando o presidente da República. Em seguida, o liberal fez a tréplica, na qual mudou abruptamente de assunto e passou a falar do armamento civil. 

“A arma da senhora está descalibrada, desregulada. Porque vossa excelência atira, mas parece não ter certeza. Um milhão e duzentas mil casas foram entregues; só aqui em Pernambuco, foram 43 mil, mais do que todos os governos de Lula, Dilma e Temer somados. Quem entregou? Jair Messias Bolsonaro”, afirmou inicialmente. 

E continua: “Com relação à arma, ela não está aqui para ser guardada não, viu? A arma está aqui, na minha cintura, para ser usada. Para quem tentar violar a minha integridade física, a da minha família ou tentar invadir a minha residência. A senhora entendeu? Arma foi feita pra isso. Pras pessoas se defenderem. A arma não mata, quem mata são as pessoas”. Confira o trecho inteiro abaixo: 

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O LeiaJá tentou entrar em contato diretamente com o coronel Alberto Feitosa, na tentativa de obter um esclarecimento sobre as declarações, mas não houve retorno até o momento desta publicação. O mesmo aconteceu na tentativa de contato com a assessoria das Juntas Co-deputadas. Os espaços seguem abertos. Confira a repercussão dos comentários: 

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Dada como desaparecida, uma jovem, de 18 anos, voltou para casa com o nome do ex-namorado tatuado no rosto. Ele já havia descumprido duas medidas protetivas por agressão e feito outras tatuagens nela com seu nome. O caso ocorreu nesse sábado (21), em Taubaté, no interior de São Paulo.

A mãe, de 34, prestou uma nova queixa por agressão e disse que a filha foi forçada pelo rapaz, identificado como Gabriel Coelho, de 20, a tatuar o rosto. "Ela está com o olho roxo. E ele a forçou a gravar um vídeo autorizando a tatuagem. Minha filha falou que gravou com medo de algo pior acontecer", relatou ao Uol.

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Essa é a terceira tatuagem com o nome do ex, apontou a mãe. "Um dia, quando ela ia para o seu curso, ele a encontrou na rua e, com uma arma, a coagiu a entrar no carro. Logo depois, no dia 29 de maio, quando ela fez 18 anos, ele publicou nas redes duas fotos de tatuagens que ele tinha feito nela: seu nome no peito e na virilha. Na sequência fomos atrás da segunda medida protetiva", disse.

No último desaparecimento, a filha teria saído para ir à escola na sexta (20) e não voltou. No dia seguinte, a mãe foi até a rua do rapaz e a viu dentro de um carro. "Voltei para casa e quando cheguei aqui já a encontrei tentando tapar a tatuagem com maquiagem porque tinha de ir trabalhar. Ali eu desabei", descreveu.

Ele foi detido por descumprir as ordens judiciais. A investigação deve iniciar nesta segunda (23), pela Delegacia da Mulher do município. 

O casal teria começado o namoro em 2019. A mãe contou que ele era um rapaz bom, mas passou a ter crises de ciúme após um ano de namoro, quando começou a bater em sua filha. Eles ainda ficaram oito meses separados, mas a jovem voltou com a promessa de que não seria mais agredida.  

Agentes de segurança foram acionados na noite desse domingo (22), para desarmar uma falsa granada deixada em frente ao portão da frente do Consulado-Geral da Rússia, em Jardim Everest, na Zona Sul de São Paulo. Por volta das 23h, policiais do esquadrão antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foram ao local, para uma operação de aproximadamente três horas, junto à Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Os agentes precisaram utilizar roupas especiais e até mesmo um robô.

De acordo com o R7, a falsa ameaça foi capturada pelas câmeras de monitoramento do consulado. O segurança de plantão notou a movimentação de uma pessoa próxima ao portão e, de imediato, acionou a polícia. Após analisar as imagens das equipes da área, o esquadrão usou o robô, controlado à distância, para desamarrar o objeto do portão.

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As primeiras análises apontavam que o objeto se parecia com uma granada de mão. Foi necessária a passagem do objeto pelo raio-X, que mostrou que se tratava de um objeto sem nenhuma carga no seu interior, portanto, uma granada falsa.

Por causa da ameaça, as equipes precisaram interditar o túnel Jânio Quadros. As vias que cruzam o local foram liberadas assim que a explosão foi descartada. Segundo os seguranças do consulado, dentro do prédio haviam por volta de dez pessoas no momento da operação.

A Polícia Civil irá investigar o caso. Ninguém foi preso.

Um estudante teve o celular apreendido após a Polícia Civil identificá-lo como responsável pelo perfil no Instagram que ameaçava cometer um massacre em uma escola em Arapiraca, no Interior de Alagoas. O adolescente, de 16 anos, foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. 

Nas redes sociais, o suspeito se apresentava em uma conta anônima como 'Aluno_666' e prometia realizar ma chacina na instituição. Ele chegou a marcar um grupo específico de alunos em uma publicação e apontou que todos mereciam morrer.

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De acordo com a Polícia, as ameaças terroristas se baseavam no massacre de Columbine, nos Estados Unidos, onde dois estudantes assassinaram 15 pessoas. A direção procurou as autoridades e registrou a ocorrência.

O adolescente passou a ser investigado pelo setor de inteligência da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), que identificou seu nome e onde morava. Uma equipe foi até a casa e o encaminhou, junto com os responsáveis, ao 52º Distrito Policial.

Ele prestou esclarecimentos e teve o celular apreendido, explicou o delegado Filipe Caldas. “O smartphone do adolescente foi apreendido para fins periciais. Como não havia flagrante, o menor infrator será investigado em procedimento especial, tendo sido liberado aos pais, após prestar declarações”.

O Palácio do Planalto entrou em campo para forçar o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), a retirar o partido do grupo que tenta tornar viável um candidato da terceira via na eleição presidencial. A ala governista da legenda tem recebido sinais de que perderá cargos, caso seja oficializada a aliança com MDB, PSDB e Cidadania. O recado partiu da Casa Civil, comandada pelo ministro Ciro Nogueira.

O líder do União Brasil na Câmara, deputado Elmar Nascimento (BA), é hoje o principal articulador da candidatura de Bivar, independentemente do time da terceira via. O objetivo dele, porém, é evitar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca votos para o grupo que se autointitulou "centro democrático". A ideia é levar o União Brasil, que tem quase R$ 1 bilhão de recursos dos fundos eleitoral e partidário, além do maior tempo de TV na campanha, para apoiar o projeto de reeleição de Bolsonaro.

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Elmar tem muito a perder em eventual rompimento com o governo. Ele controla a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), considerada a "estatal do Centrão". Interlocutores dos quatro partidos do bloco disseram que o deputado já foi avisado de que perderá influência na companhia.

É de Elmar a indicação de Marcelo Moreira Pinto para a presidência da Codevasf, empresa na qual o orçamento secreto ganhou mais evidência, em troca de apoio político para o governo. O esquema foi revelado pelo Estadão. O deputado também chegou a indicar o irmão, Elmo Nascimento, para a superintendência de Juazeiro (BA). Hoje, o cargo é de um outro aliado, José Anselmo Moreira Bispo.

A superintendência de Bom Jesus da Lapa (BA) é do correligionário Arthur Maia (BA), que apadrinhou Harley Xavier Nascimento. Maia acaba de ser eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, substituindo a bolsonarista Bia Kicis (PL-DF).

Deputados de perfil governista, Maia e Elmar protagonizaram a debandada no antigo DEM na disputa para a presidência da Câmara, no ano passado. Numa virada, passaram a apoiar Arthur Lira (Progressistas-AL), que ganhou a eleição com apoio de Bolsonaro.

Mágoas

O episódio deixou mágoas e desconfiança até hoje. Na ocasião, esse grupo acabou por enfraquecer a candidatura do deputado Baleia Rossi (SP), presidente do MDB, que contava com apoio não só do DEM, mas de outros partidos que agora tentam construir a chamada terceira via, como PSDB e Cidadania.

Formado a partir da fusão do DEM com o PSL, o União Brasil é o partido ao qual o ex-ministro e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, se filiou, após deixar o Podemos. Moro chegou a ser lançado pré-candidato à Presidência da República pelo antigo partido, mas não conseguiu decolar. Agora, seu futuro político ainda é incerto.

O nome do próprio Bivar foi apresentado como opção para o grupo da terceira via, mas tudo indica que o União Brasil caminha, agora, para uma jogada própria. Os outros pré-candidatos do grupo são o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também do PSDB, corria por fora, mas recuou. Todos esses nomes, no entanto, registram desempenho pífio nas pesquisas de intenção de voto.

Enquanto isso, porém, o Planalto continua na ofensiva sobre Bivar e Antônio Rueda, outro homem de confiança do governo no União Brasil. Ao Estadão, Bivar disse que não fazem sentido rumores de que seu partido trabalha para fortalecer Bolsonaro. Ele minimizou o fato de seus correligionários controlarem cargos importantes no governo federal, mas confirmou manter conversas com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Assim que assumiu posição de destaque no comitê do pai, após a filiação ao PL, Flávio disse que o União Brasil era um dos partidos que tentaria atrair para a órbita de aliados do presidente. A resistência, porém, continua sendo de políticos como o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, secretário-geral do União Brasil e candidato ao governo da Bahia. Elmar também é muito ligado a Neto. Nos bastidores, parlamentares do União Brasil já tiveram sinal verde de Bivar para apoiar Bolsonaro e candidatos dele nos Estados.

Um soldado da Aeronáutica foi preso pela Polícia Civil de Goiás na segunda-feira (18) acusado de ameaçar a ex-namorada por mensagens e recados via PIX. 

De acordo com as investigações, depois de três meses de namoro, o autor se mostrou agressivo e ciumento - principalmente quando estava embriagado. No mês de março, o casal teve uma briga e a vítima decidiu terminar o relacionamento.

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Com isso, o acusado passou a perseguir a ex-namorada, indo até sua casa e mantendo contato por meio de contas falsas no Instagram. Medidas protetivas foram aplicadas, mas o autor e a vítima voltaram a se relacionar. Uma nova briga entre eles resultou em um novo rompimento.

A polícia detalha que o homem voltou a persegui-la, indo em sua casa e por meio de mensagens. Sem a possibilidade de contato pelas redes sociais, o suspeito passou a fazer transações financeiras de centavos para a conta da vítima por meio do PIX, inserindo xingamentos e ameaças nas mensagens. 

Depois de uma nova denúncia, a polícia empreendeu diligências e realizou a prisão do soldado. Durante as diligências que levaram à prisão, a polícia encontrou indícios de que o soldado estava usando atestados falsos para não comparecer ao trabalho. Eventuais crimes contra a administração militar, por meio da apresentação de tais atestados, serão apurados no âmbito de inquérito militar da Aeronáutica.

Pré-candidata pelo Podemos ao Senado pelo Estado de Sergipe, a delegada Danielle Garcia registrou um boletim de ocorrência no sábado, 16, por ameaça de morte sofrida em seu perfil na rede social.

"Queria dizer que te vou processar por me teres ofendido. Não tô querendo saber se você é policial. E sim, estou ameaçando você. Vou te matar!", escreveu um usuário identificado como Vinicius Faria pelo Instagram. A conta foi desativada.

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A delegada relatou ao Estadão que já foi vítima de outras ameaças indiretas pelo exercício da profissão, mas que, segundo ela, o teor das mensagens se tornou mais agressivo recentemente. Há oito meses, relata Danielle, ela recebeu uma outra ameaça de morte. À época, a Polícia Civil identificou o autor das mensagens, um homem que estava preso desde 2012.

Ainda de acordo com Danielle, após a repercussão do caso, o usuário ainda tentou pedir desculpas pelo ocorrido e logo após ocorreu a exclusão do perfil.

O Podemos Mulher publicou na tarde desta segunda-feira, 18, uma nota em repúdio ao ataque. "Atos que representam o pior de uma democracia, que vai contra tudo o que acreditamos e lutamos: a simples, necessária e cidadã presença das mulheres na política brasileira", afirma o texto.

Márcia Pinheiro, presidente nacional do Podemos Mulher, pediu apuração dos fatos. "Queremos que o indivíduo seja punido de medida cabível e seja responsabilizado quem fez ameaças. Nós como cidadãs não podemos andar inseguras", disse.

Delegada há 21 anos, Danielle foi candidata à prefeitura de Aracaju em 2020, derrotada no segundo turno por Edvaldo (PDT).

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Um estudante ameaçou o vice-diretor da Escola Dona Maria Teresa Corrêa, no Alto José do Pinho, na Zona Norte do Recife, na segunda-feira (11). O aluno se recusou a parar de jogar futebol na quadra do colégio e, após a ameaça, a Polícia Militar foi acionada. 

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco contou que o vice-diretor foi até a quadra onde os estudantes jogavam futebol para pedir que eles retornassem às salas de aula. “Este estudante se recusou a retornar, gerando desconforto. O conflito foi mediado por funcionários da escola”. 

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A pasta informou que a família foi chamada na escola imediatamente, “assim como a Patrulha Escolar, que fez o registro da ocorrência e deu as devidas orientações”. “O caso será tratado pela Gerência Regional de Educação (GRE) Recife Norte junto à Vara da Infância e da Adolescência, por meio do projeto Audiências Restaurativas. Em tempo, a família decidiu solicitar a transferência do estudante da unidade de ensino”, afirmou a Secretaria.

Armado, o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) reagiu a uma declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recomendou que os sindicatos fosse até as residências dos parlamentares "incomodar a tranquilidade" dos políticos para pressioná-los por demandas sindicais. 

No que parece ser o seu gabinete na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Feitosa disse que Lula estava "ficando doido em mandar as pessoas incomodar, ir na casa dos deputados falar com a mulher dele e com os filhos".

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Com a mão na arma que estava na sua cintura, o deputado disse que Lula poderia mandar 50 ou 100 "que a gente vai saber receber essas pessoas que vão me incomodar, minha família e meus filhos. Manda, lá. Serão bem recebidos visse, Lula", disse Alberto Feitosa. 

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Entenda

Na última segunda-feira (4), em evento com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o petista defendeu que os sindicalistas mapeiem o endereço dos parlamentares e se dirijam a essas residências para "incomodar a tranquilidade" dos políticos, pressionando-os com as demandas sindicais.

"Se a gente mapeasse o endereço de cada deputado e fossem 50 pessoas até a casa dele, não é para xingar, mas para conversar com ele, conversar com a mulher dele, com o filho dele, incomodar a tranquilidade dele. Eu acho que surte muito mais efeito", afirmou Lula.

Essa fala gerou reação de vários opositores, principalmente os bolsonaristas, como foi o caso do deputado federal Junio Amaral (PL-MG), que divulgou um vídeo no mesmo estilo do deputado Coronel Alberto Feitosa e, armado, afirmou que aguardava a "turma do ex-presidente. 

Por conta dessa reação, o PT entrou com uma representação no Conselho de Ética da Câmara contra Junio Amaral. O partido afirma que a reação do parlamentar foi "desproporcional, autoritária, odiosa, totalmente incompatível com o que se espera de um deputado federal".

Lula se defende

Na manhã desta quinta-feira (7), em entrevista à rádio Jangadeiro, de Fortaleza, o ex-presidente tentou explicar o estímulo dado aos sindicalistas e assegurou que sugeriu que a população pudesse conversar com os parlamentares de forma civilizada. 

"Eu disse que, ao invés de gastar fortuna indo para Brasília fazer protesto, porque quando a gente está dentro do Congresso a gente não vê o protesto, todo deputado e senador mora numa cidade. Não custa nada o povo que está reivindicando ir conversar na porta da casa dele de forma civilizada", destacou.

Ele complementa que os congressistas deveriam agradecê-lo. "Ao invés de um deputado me agradecer, esses deputados que falam que andam com o povo de braços abertos, dizem que abraçam o povo, porque depois de eleito o povo passa a ser tido como estorvo". 

Para Lula, não custa nada o cidadão ir à casa do político bater palma e conseguir conversar de forma civilizada. Confira a gravação a partir dos 23 minutos e 40 segundos. 

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Um casal dono de um restaurante foi até a casa de uma cliente cobrar por um pedido que ela tinha feito pelo iFood e a plataforma estornado o dinheiro, em Niterói, no Rio de Janeiro. Vídeos de câmeras de segurança mostram o momento em que um casal, aos berros, tentavam cobrar o dinheiro da moradora e apedrejaram o apartamento. O caso foi parar na polícia. 

Uma moradora havia feito o pedido no restaurante Tempero com Amor, pela plataforma do iFood. A comida, que teve o seu valor de R$ 19 estornado, se transformou em um prejuízo de mais de R$ 600 por conta das janelas quebradas. 

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Por não ter considerado que a comida estava em boa quantidade e com qualidade, a consumidora reclamou com o restaurante, que afirmou que o tamanho da porção era padrão e o preço estava de acordo com a quantidade oferecida. Após falar com o estabelecimento, a consumidora reportou a situação ao iFood que, por sua vez, estornou o valor do pedido sem que fosse solicitado. 

Algumas horas depois, o interfone do apartamento tocou e as pessoas disseram ser do restaurante. De acordo com a moradora, ela foi acusada de ser “caloteira” e a xingaram pelo ocorrido. Depois da vítima ter informado que ia chamar a polícia, o rapaz começou a jogar pedras no prédio. 

“Eu tô com medo de sair de casa, tô com pânico quando o meu interfone toca. O pessoal do meu condomínio ficou com medo. A gente tá temendo pela nossa segurança, e eu só fiz uma coisa que foi exercer o meu direito. Eu sair como caloteira depois de ter pago online, eu receber ameaça na minha casa, para mim é inadmissível”, relatou. 

O dono do restaurante Tempero com Amor alegou ter ficado de “cabeça quente” e decidiu ir ao local tentar resolver o problema. “A gente tentou ligar para ela, sendo que o telefone não existia, e a gente foi lá cobrar. Eu cheguei lá, e aí eu falei ‘olha só’, expliquei na maior educação. Eu falei ‘poxa, se você não pagar, eu vou ter que ir na delegacia porque a gente não pode ficar com o prejuízo’. Aí ela falou assim: ‘pode ir na delegacia, resolve do jeito que você quiser”, aí desligou e não atendeu mais. Foi errado, isso foi um excesso, mas foi devido a tudo isso aí. Agora ela vir falar, postar que a gente chegou daquele jeito é mentira, porque eu cheguei, tem a minha mãozinha apertando o interfone”, contou o dono do estabelecimento. 

O restaurante Tempero com Amor estava bloqueado do iFood na manhã da terça-feira (22). 

iFood

O iFood, por sua vez, lamentou o ocorrido e afirmou já ter entrado em contato com a cliente para prestar o suporte necessário. O estabelecimento disse que foi aberto um processo de investigação interno, que ainda está em andamento, para apurar o caso que o restaurante foi bloqueado da plataforma.

Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ameaçam protocolar um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, no Senado se a Procuradoria não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades denunciadas pela CPI.

Ao concluir as investigação no ano passado, a comissão encaminhou à PGR o indiciamento de Bolsonaro acusando o presidente da República de ter cometido crimes de atos e omissões na pandemia de Covid-19. Cabe à Procuradoria denunciar ou não o presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de crimes comuns.

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Desde então, os senadores da CPI pressionam a PGR a tomar uma decisão, avançando com a investigação ou mesmo dizendo que vai arquivar a denúncia. Na semana passada, emissários de Aras se reuniram com parlamentares e pediram um detalhamento maior das acusações relacionadas a cada autoridade indiciada, procedimento que os parlamentares afirmam já ter feito.

A cúpula da CPI concordou em encaminhar um novo desmembramento dos arquivos levantados pela comissão, mas espera uma decisão da PGR até o carnaval para protocolar um pedido de impeachment contra Aras. A decisão sobre o afastamento de um procurador-geral cabe ao Senado. Um processo como esse só avança se houver uma decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

"A jurisdição sobre a fiscalização dos seus trabalhos (da PGR) cabe ao Senado Federal e nós vamos ter que exercer isso, haja o que houver, sob pena de não estarmos dando o encaminhamento necessário que a Constituição manda que nós façamos", disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi relator da CPI, durante a inauguração do memorial criado pelo Senado em homenagem às vítimas da covid no Brasil.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, afirmou que, se a PGR não encaminhar uma decisão até o carnaval, vai protocolar um pedido de impeachment contra Aras no Senado. De acordo com Randolfe, aproximadamente 10 senadores estariam dispostos a apoiar o requerimento cobrando o afastamento do procurador-geral da República.

"Não só está cogitado, mas é uma possibilidade que está no radar do observatório da pandemia, que é o herdeiro da CPI da Pandemia", disse Randolfe. "Vou acreditar na boa vontade da PGR, mas tem algo que pressiona a nossa paciência, que são mais de 600 mil mortos. A memória deles paira como fantasma sobre cada um de nós."

Questionado sobre as declarações, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que os senadores esperam um desfecho das investigações da CPI, mas evitou se comprometer com uma medida mais dura contra Aras. "Evidentemente que o Senado pode sim acompanhar a tramitação desta investigação, inclusive, para ter ciência dos seus desdobramentos, sem pretender fazer qualquer tipo de pressão porque, obviamente, nós respeitamos a autonomia, a independência das instituições", disse Pacheco. "Ninguém quer um desfecho que seja indevido, apenas se quer um desfecho e uma solução."

O presidente Jair Bolsonaro (PL) escreveu no Twitter nesta segunda-feira, 7, que não seria difícil acertar um alvo "gordinho" como o youtuber Cauê Moura, em resposta a um vídeo publicado pelo influenciador, que mostra Bolsonaro com dificuldades de manusear uma arma.

O vídeo divulgado pelo youtuber exibe o presidente acompanhado do filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e um instrutor, em visita feita a um clube de tiro no domingo. "O capitão mentecapto não sabe nem atirar", escreveu Moura, no tuíte publicado.

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Na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro atacou o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) ao comentar a visita ao clube de tiro com apoiadores em Brasília. O presidente disse que, "por coincidência" atirou no alvo vermelho e afirmou que o "picaretão" vai recolher as armas se for eleito. "Tinham três alvos vermelhos. Por coincidência, eu botei no vermelho", comentou, aos risos.

A Rússia afirmou neste domingo que deseja ter relações baseadas no "respeito mútuo" com os Estados Unidos e negou qualquer ameaça à Ucrânia, apesar de ter concentrado tropas na fronteira, ao mesmo tempo que destacou que precisa de garantias concretas para sua segurança.

Embora as tensões estejam no ponto máximo há meses entre Moscou e os países ocidentais a respeito da Ucrânia, as autoridades russas enfatizaram neste domingo (30) que têm a intenção de seguir a via diplomática.

"Queremos relações boas, equitativas, de respeito mútuo com os Estados Unidos, como com todos os países do mundo", declarou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, ao Canal 1 da Rússia.

"Aprendemos com uma experiência amarga, não queremos permanecer em uma posição na qual nossa segurança seja violada diariamente", insistiu, a respeito da possibilidade de a Ucrânia aderir à Otan, algo que a Rússia considera uma ameaça existencial.

Lavrov afirmou que Moscou continuará buscando "garantias, que não são apenas compromissos políticos no papel, mas também garantias juridicamente vinculantes" que levem em consideração os "interesses legítimos" da Rússia.

Ele disse que o governo russo enviará em breve aos países da Otan e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) "um pedido oficial que os insta a especificar como planejam implementar seu compromisso de não reforçar sua segurança em detrimento da segurança dos outros".

Antes, Lavrov já havia afirmado que a Rússia não quer a guerra e prefere a "via diplomática".

Apesar das declarações, a Rússia advertiu que, caso suas demandas não sejam atendidas, ordenaria represálias, sem detalhar de que tipo.

- Rússia "não quer uma guerra" -

A Rússia é acusada, desde o final de 2021, de ter concentrado cerca de 100.000 soldados na fronteira ucraniana, com o objetivo de atacar o país vizinho. Moscou nega ter qualquer intenção bélica, mas exige garantias por escrito para salvaguardar sua segurança, como a de que a Aliança Atlântica não aceitará novos membros, especialmente a Ucrânia.

Uma demanda chave que o governo dos Estados Unidos rejeitou esta semana por escrito, embora tenha deixado a porta aberta para negociações. O Kremlin indicou que deseja tempo para analisar a situação.

Neste domingo, o diretor do Conselho de Segurança russo, Nikolai Patrushev, repetiu que a Rússia "não quer uma guerra" com a Ucrânia e acusou os países ocidentais de exacerbar as tensões com "seus próprios objetivos egoístas".

Vários países ocidentais anunciaram nos últimos dias o envio de soldados para o leste da Europa, incluindo os Estados Unidos (que colocou 8.500 militares em alerta para reforçar a Otan) e a França, que deseja enviar centenas de soldados na Romênia.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve propor na próxima semana à Otan o envio de tropas para responder ao aumento da "hostilidade russa" contra a Ucrânia.

As autoridades de Kiev pediram aos ocidentais no sábado que permaneçam "firmes e vigilantes" nas negociações com Moscou, mas que não espalhem o pânico.

Os países europeus e os Estados Unidos prometeram sanções sem precedentes caso a Rússia ataque a Ucrânia.

O governo do Reino Unido, que nas últimas 48 horas fez diversas declarações para aumentar a pressão sobre a Rússia, anunciou neste domingo que cogita impor sanções que afetem "qualquer empresa de interesse para o Kremlin e o regime da Rússia".

Sobre a mesa também estaria o gasoduto estratégico Nord Stream 2, que liga a Rússia com a Alemanha, ou o acesso dos russos às transações em dólares.

Além disso, o governo americano pediu ao Conselho de Segurança da ONU que convoque uma reunião na segunda-feira pela "ameaça clara" que, segundo Washington, a Rússia representa para "a paz e a segurança internacionais".

burs-pop/jvb/an/fp

A ameaça de tsunami no Oceano Pacífico por conta de uma enorme erupção vulcânica submarina diminuiu neste domingo (16), mas uma nuvem de cinzas que cobre a pequena nação insular de Tonga impediu voos de vigilância da Nova Zelândia para avaliar a extensão dos danos.

Imagens de satélite mostraram a erupção de grandes proporções ontem à noite, com uma nuvem de cinzas, vapor e gás subindo como um cogumelo acima das águas azuis do Pacífico. Um estrondo sônico pôde ser ouvido até no estado americano do Alasca.

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Em Tonga, ondas de tsunami atingiram a costa do país, enquanto habitantes correram para lugares mais altos. O fenômeno cortou a internet local, deixando sites governamentais e outras fontes oficiais sem atualizações.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que ainda não houve relatos oficiais de feridos ou mortes em Tonga, mas alertou que as autoridades ainda não fizeram contato com algumas regiões costeiras e ilhas menores. "A comunicação com Tonga continua muito limitada. E eu sei que isso está causando uma enorme ansiedade para a comunidade tonganesa", disse.

Ardern acrescentou que a Nova Zelândia não conseguiu enviar um voo de vigilância sobre Tonga porque a nuvem de cinzas subia a 19 mil metros de altura, mas disse que espera tentar novamente amanhã, seguido por aviões de abastecimento e navios da Marinha.

Um fator complicador para qualquer esforço de ajuda internacional é que Tonga até agora conseguiu evitar surtos de covid-19. Segundo Arden, os militares envolvidos nas operações estão totalmente vacinados e dispostos a seguir quaisquer protocolos estabelecidos por Tonga.

(Com Associated Press)

Uma médica plantonista da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Tabajara, em Olinda, recebeu uma coroa de flores como ameaça. O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) denuncia a rotina de insegurança nas unidades do Estado e o aumento de agressões contra os profissionais na pandemia. 

Um boletim de ocorrência sobre o caso de ameaça foi registrado no dia 7 de outubro de 2021. Para controlar casos de violência verbal e física, o sindicato pede que a atuação de policiais militares se intensifique em rondas nos locais.

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O diretor do Simepe Rodrigo Rosas explicou que a UPA da Cidade Tabajara é mantida por uma média de três plantonistas e que o quadro é insuficiente para atender ao aumento substancial de pacientes decorrentes do surto de doenças respiratórias. 

A oferta inadequada de profissionais faz com que a unidade seja reconhecida como uma das mais inseguras para os médicos na Região Metropolitana do Recife (RMR).

"Olinda já tem um problema crônico e nessa pandemia é que piorou mesmo. Sempre foi uma UPA que deu muito trabalho", descreveu.

As denúncias contra pacientes e acompanhantes aumentaram nos meses de novembro de dezembro do ano passado, verificou a assessoria do Simepe. Recentemente uma paciente agrediu uma médica na UPA dos Torrões, na Zona Oeste do Recife, e um caso semelhante foi registrado na policlínica Amaury de Medeiros, área Central da capital.

Há cerca de dois meses, representantes do Simepe levaram as queixas ao secretário de Saúde André Longo. Conforme a categoria, o gestor prometeu solicitar que a Secretaria de Defesa Social (SDS) aumentasse o patrulhamento nas UPAs e priorizasse os atendimentos pelo 190 provenientes das unidades.

Também foi sinalizado o aumento da disponibilização de recursos para que as Organizações Sociais responsáveis pelas UPAs contratassem mais profissionais. Ainda de acordo com o sindicato, o quadro foi ampliado nas UPAs dos Torrões e da Caxangá.  

Um homem foi preso em Anápolis-GO após divulgar imagens íntimas da ex-mulher. Ele também é acusado de ameaçar e perseguir a vítima.

A prisão foi realizada nesta quinta-feira (13) pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis. Segundo a Polícia Civil, o suspeito cometeu os crimes por não aceitar o fim do relacionamento.

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Ainda de acordo com a polícia, o homem chegou a enviar as fotos íntimas para amigos e para o atual namorado da ex. Ele negou os crimes, mas a ex-companheira apresentou provas e prints das ameaças. 

O suspeito estava cometendo as ameaças desde o final de 2021, quando a mulher procurou a delegacia e conseguiu uma medida protetiva contra ele. No entanto, o investigado descumpriu a medida. Ele poderá responder por injúria, ameaça, descumprimento de medida protetiva e por divulgação de imagem pornográfica sem consentimento.

Um homem foi preso em flagrante em Goiânia após a filha da namorada expor áudios em que ele a ameaça em troca de imagens dela sem roupa. A garota, de 12 anos, enviou um pedido de socorro à mãe, que buscou ajuda com o ex-marido e pai da menina, que é policial militar.

Ela se surpreendeu com as mensagens enviadas pela filha, pois namorava o suspeito há três anos e disse que não havia percebido nenhum comportamento estranho.

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O homem entrou no apartamento da família sem que a menina percebesse e gravou cerca de 17 vídeos íntimos dela durante 30 minutos.

Em seguida mandou os áudios para chantageá-la e diz a menor que tem curiosidade em vê-la sem roupa: “de ver você sem roupa. E aí eu vou embora. É sério. Segredinho nosso”, sugeriu no material publicado pelo G1.

Com medo do homem, ela encaminhou o material para a mãe, que voltou para o prédio acompanhada do ex-marido policial. "Mamãe, ele chegou de surpresa aqui em casa e eu não tinha visto. Daí ele começou a gravar uns vídeos íntimos meus. Mamãe, estou com medo por que ele ameaçou mostrar para você ou se eu deixasse ele me ver sem roupa, ele não mostraria. Eu tô gravando o que ele fala para mim aqui desde o início", escreveu a filha.

O suspeito ainda estava no local e foi abordado pelos pais da vítima. "Nós nos encontramos no hall de entrada no meu apartamento. Ele veio e eu falei: 'Cara, você é louco, você é doido, o que que você fez?' E ele falou: 'Não, não fiz nada", relatou a mulher.

Fiança

Autuado em flagrante por tentativa de estupro, ele recebeu liberdade provisória e pagou a fiança de R$ 1,1 mil.

A juíza Maria Antônia Faria estabeleceu medidas protetivas para a menina e o liberou por entender que não houve intimidação à vítima, nem que o homem prejudicaria o processo, uma vez que não fugiu de casa, possui residência fixa, emprego e é réu primário.

“Ele está sendo um perigo porque está solto. Ele acha que não fez nada, como sempre repetiu desde o momento da prisão. Então, se isso para ele é normal, será que ele deve mesmo ficar solto?", questionou a mãe.

O Serviço Secreto dos EUA prendeu nesta segunda-feira (10) em Nova York um homem de 72 anos que teria telefonado para a agência ameaçando matar o ex-presidente Donald Trump, de acordo com uma acusação criminal.

Os promotores do Brooklyn dizem que Thomas Welnicki, "consciente e deliberadamente, ameaçou matar, sequestrar e causar ferimentos" no ex-presidente. Eles alegam que Welnicki disse à Polícia do Capitólio em julho de 2020 que "pegaria em armas e derrubaria" Donald Trump se este perdesse as eleições de 2020 e não reconhecesse a derrota.

A acusação faz referência a Trump como "Indivíduo-1". Welnicki também é acusado de ter deixado duas mensagens de voz no escritório do Serviço Secreto em Long Island, Nova York, em janeiro do ano passado, nas quais ameaçava matar Trump e 12 membros não identificados do Congresso.

"Ah, sim, isso é uma ameaça, venham e me prendam. Farei o que puder para acabar com (Indivíduo-1) e seus 12 macacos", teria dito Welnicki, que mora na área do Queens.

Welnicki é acusado ainda de ter telefonado três vezes para o escritório do Serviço Secreto em Nova York em novembro, apresentando-se com seu nome em todas as ocasiões. "Ele se referiu repetidamente ao Indivíduo-1 como Hitler, e disse: 'Farei tudo o que puder para garantir que (o Indivíduo-1) esteja morto", diz a acusação.

Welnicki foi processado em um tribunal federal do Brooklyn nesta segunda-feira e seria libertado após o pagamento de uma fiança de US$ 50.000. Como parte das condições de sua fiança, ele terá que cumprir prisão domiciliar noturna e portar um dispositivo de geolocalização. Também terá que procurar apoio psicológico e tratamento para qualquer dependência de álcool ou drogas, informou um porta-voz da promotoria.

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