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A China ampliou a duração do feriado do ano-novo lunar em três dias, para que as pessoas evitem, ou ao menos adiem, viagens de retorno para casa. O objetivo é tentar conter o surto de coronavírus, que já deixou 80 mortos e tinha 2.744 casos confirmados no domingo (26).

Dezenas de milhões de chineses viajaram para suas cidades natais ou fizeram turismo durante o feriado, que começou na sexta-feira (24), e acabaria na quinta-feira (30). Agora, o país seguirá parado até o domingo (2). A reabertura das escolas após as festividades foram suspensas por tempo indeterminado.

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Mais de 30 mil pessoas que tiveram contato com pacientes infectados estão em observação na China, segundo o governo. Também há registros da doença nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália, na França e em diversos países asiáticos.

O presidente chinês, Xi Jinping, qualificou a situação como grave e disse que o governo está fazendo esforços para restringir viagens e aglomerações, enquanto despacha equipes médicas para Wuhan, a cidade onde o surto começou.

O governo federal ampliou o limite de movimentação e empenho de ministérios e órgãos públicos federais em R$ 9,348 bilhões. A decisão consta do Decreto 10.181, publicado em edição extra do Diário Oficial da União que circulou na quinta-feira.

Segundo o texto, os limites serão ampliados desde que não seja excedido o montante das dotações orçamentárias aprovadas no exercício de 2019.

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O projeto de lei que aumenta os casos permitidos de porte de armas é o destaque da pauta do Plenário para esta semana. A partir desta terça-feira (15), os deputados podem votar ainda duas medidas provisórias se lidos os ofícios para começarem a tramitar na Casa.

O substitutivo do deputado Alexandre Leite (DEM-SP) para o Projeto de Lei 3723/19, do Poder Executivo, diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas; permite o porte de armas para os maiores de 25 anos que comprovem estar sob ameaça; aumenta as penas para alguns crimes com armas; e permite a regularização da posse de armas de fogo sem comprovação de capacidade técnica, laudo psicológico ou negativa de antecedentes criminais.

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Essa regularização do registro da arma poderá ser feita em dois anos a partir da publicação da futura lei e o interessado deverá apenas apresentar documento de identidade, comprovante de residência fixa e prova de origem lícita da arma. Ficam dispensados ainda o pagamento de taxas, comprovante de ocupação lícita e ausência de inquérito policial ou processo criminal contra si.

Em audiência organizada pela Comissão de Segurança Pública no último dia 9, a pedido da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), o relator reconheceu que essa regularização é um dos pontos polêmicos que podem ser destacados para votação em separado no Plenário.

Leite disse que hoje à tarde o Colégio de Líderes deve se reunir para tratar exclusivamente dos pontos do projeto.

Ministérios

Com vigência até esta quarta-feira (16), a Medida Provisória 886/19 reformula novamente alguns pontos da estrutura do Poder Executivo, anteriormente tratada pela MP 870/19 (Lei 13.844/19).

Um dos pontos mais polêmicos do texto, a subordinação do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, foi retirado do texto pelo relator, senador Marcos Rogério (DEM-RO), pois o assunto passou a ser disciplinado pela MP 893/19, que alocou o órgão no Banco Central com nova denominação (Unidade de Inteligência Financeira – UIF). O órgão é responsável por investigações relacionadas à lavagem de dinheiro.

Entretanto, o relator incluiu na medida provisória a reformulação das atribuições da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (Seppi), aproveitando o texto do projeto de lei de conversão da MP 882/19, que perdeu vigência e tratava do tema. A unidade passará da Secretaria de Governo da Presidência da República para a Casa Civil.

Mais Médicos

Outra medida provisória que pode ser analisada é a que reformula o programa Mais Médicos (MP 890/19). O projeto de lei de conversão do senador Confúcio Moura (MDB-RO) inclui os quilombolas no grupo de comunidades vulneráveis e as localidades atendidas por unidades fluviais de saúde entre os pontos a serem atendidos pelo programa.

A principal mudança feita por Moura é a reincorporação ao Mais Médicos dos cubanos por mais dois anos. Poderão pedir a reincorporação aqueles que estavam em atuação no Brasil no dia 13 de novembro de 2018 e tenham permanecido no País após o rompimento do acordo entre Cuba e a Organização Pan-Americana da Saúde, que intermediou a vinda dos cubanos para o Brasil.

Imposto municipal

Também pode ir a voto o projeto que viabiliza o direito à arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) para a cidade do tomador de serviços como planos de saúde, consórcios, cartões de crédito e serviços de arrendamento mercantil (leasing).

De acordo com o substitutivo do relator, deputado Herculano Passos (MDB-SP), para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 461/17, do Senado, um comitê gestor definirá como serão os procedimentos para se recolher esse tributo.

A necessidade do projeto decorre de mudanças feitas pela Lei Complementar 157/16, que transferiu a competência da cobrança do imposto nessas situações do município onde fica o prestador do serviço para o município onde mora o usuário final.

O texto cria ainda uma transição ao longo de quatro anos para não impactar a arrecadação de municípios que recebem os valores segundo as regras antigas. Ao fim desse período, toda a arrecadação ficará com o município onde mora o tomador do serviço.

Venda de créditos

Em pauta consta ainda o Projeto de Lei Complementar (PLP) 459/17, que viabiliza a cessão de créditos tributários ou não; de titularidade da União, dos estados e dos municípios.

Segundo o texto vindo do Senado, do total de recursos obtidos com a cessão dos direitos sobre os créditos da administração, 50% serão direcionados a despesas associadas a regime de Previdência social e a outra metade a despesas com investimentos. Essa regra consta da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O primeiro relator da proposta em Plenário, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) desistiu da relatoria após apresentar emendas ao texto que restringiam o alcance dessa cessão somente à dívida ativa e impunham regras para o leilão.

Um novo parecer deve ser apresentado ao Plenário após negociações em andamento. Governadores têm interesse na aprovação do projeto para dar segurança jurídica a leis estaduais sobre o tema.

Suicídio

Uma das novidades da pauta do Plenário é o Projeto de Lei 8833/17, do Senado, que tipifica como crime induzir qualquer pessoa a cometer automutilação ou suicídio.

Segundo o texto da relatora na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), deputada Caroline de Toni (PSL-SC), a pena será de reclusão de seis meses a dois anos.

Se houver lesão corporal grave ou gravíssima resultante da automutilação ou da tentativa de suicídio a pena será de reclusão de um a três anos. E se o suicídio se consumar ou se a pessoa morrer como consequência da automutilação, a pena vai para dois a seis anos de reclusão.

*Da Agência Câmara

Um estudo mostra que, para atender às metas de universalização do Plano Nacional de Saneamento Básico até 2033, Pernambuco precisa investir R$ 15,24 bilhões no período (R$ 1,08 bilhão por ano). A região Sudeste, mais populosa, é a que mais demandará investimentos (R$ 175 bilhões para o período), seguida do Nordeste (R$ 135 bilhões).

Esse total de investimento que Pernambuco precisa investir inclui obras em ampliação de extensão de redes, adutoras, construção de estações de tratamento de água e esgoto, elevatórias, reservatórios, ligações de água, cisternas, poços artesianos, redes coletoras de esgoto, coletores- tronco, ligações de esgoto e tanques sépticos.

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Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil precisa de um investimento de R$ 497 bilhões para os próximos 14 anos para universalizar o saneamento no país, ou R$ 35,5 bilhões ao ano. Os valores são mais de três vezes o investimento realizado em 2017 (R$ 10,9 bilhões, segundo o SNIS, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).

Se forem considerados os custos para compensar a depreciação de ativos, o investimento total no saneamento chega a R$ 700 bilhões, ou cerca de R$ 50 bilhões/ano (cinco vezes a média investida por todo o setor nos últimos anos).

Outro estudo, realizado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que o país deixa de gerar R$ 1,2 trilhão em benefícios econômicos e sociais ao deixar de investir o necessário na infraestrutura de água tratada e esgotamento sanitário.

A KPMG aponta que uma alternativa para expandir o investimento no setor é contar com mais recursos privados. “A Medida Provisória 868, que estabelece um novo marco legal para o saneamento e induz ao investimento no setor por meio de licitações e diretrizes federais de regulação, deve entrar em votação durante esta semana. O prazo máximo para a aprovação da MP 868 é o dia 3 de junho”, revela a empresa.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo anunciou um plano para descentralizar as equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ampliar a cobertura do serviço na cidade a partir do próximo dia 25. Segundo a pasta, os profissionais que atuam em 58 bases de serviço serão realocados e passarão a trabalhar em 75 pontos da cidade.

"As mudanças foram planejadas para aprimorar o aproveitamento dos recursos humanos e materiais do Samu com foco no aumento da disponibilidade e numa cobertura mais efetiva dos territórios. Aproximar as equipes de prontidão dos locais de atendimento é uma forma efetiva de reduzir o tempo de resposta aos chamados", informa a secretaria.

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A proposta faz parte de um processo que teve início em 2017 e as novas bases serão integradas a equipamentos de saúde. Bases localizadas em acessos a vias de grande circulação, como o posto da Marginal do Pinheiros e da Avenida 23 de Maio, serão mantidas, assim como os pontos integrados ao Corpo de Bombeiros.

"Essa ampliação do número de pontos de apoio permitirá a incorporação das equipes que ficavam em 31 bases modulares isoladas, que desta forma deixam de existir", explica a secretaria.

Atualmente, o serviço conta com 122 ambulâncias e quase 1.700 profissionais. Por dia, o Samu atende mais de 5 mil ligações, mas algumas são trotes. Em média, são realizados 600 encaminhamentos diários de viaturas para o atendimento de ocorrências.

Durante o embarque de 37 estudantes para os Estados Unidos pelo Programa Ganhe o Mundo, do Governo de Pernambuco, nesta quinta-feira (17), o secretário de Educação e Esportes, Fred Amâncio, revelou mudanças no programa. Segundo ele, as alterações seriam, na realidade ampliações no número e vagas e de uma nova modalidade.

Ao LeiaJa.com, Fred Amâncio confirmou que o Ganhe o Mundo também contemplará estudantes do ensino técnico e professores. "Ainda não ha data de divulgação na novidade, mas será para a gestão de quatro anos do governo, entre 2019, 2020, 2021 e 2022. A seleção deve ser realizada ainda no segundo trimestre deste ano", explicou o secretário.

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Demais informações sobre a ampliação do programa serão reveladas ainda este ano, segundo Amâncio.

A Lava Jato se consolidou em 2018 como um modelo de investigação e atuação no combate à corrupção, na avaliação do procurador da República Roberson Pozzobon, integrante da força-tarefa da operação em Curitiba. Um "modelo" que será replicado no País como diretriz do plano anticrimes do agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.

"Ficou muito claro que o esquema que a gente havia constatado na Petrobras se repetia de modo muito semelhante, senão idêntico, em outros governos, de Estados e municípios, em que estavam muitas vezes membros da oposição ao governo federal", disse ele ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Segundo o procurador, com Moro e parte da equipe da Lava Jato em postos-chave no governo, deve mudar o cenário de combate à corrupção "para o prisma legislativo, para o prisma de política pública". A seguir, os principais trechos da entrevista:

Qual balanço o sr. faz da Lava Jato em 2018?

No olhar da grande figura, vejo que em 2018 a Lava Jato se consolida como um modelo de investigação e atuação concentrada não só do Ministério Público, mas com os órgãos parceiros, a Polícia Federal e a Receita. Isso fica claro a partir do grande desenvolvimento dado em Curitiba e também no Rio de Janeiro, que seguiu esse modelo e aperfeiçoou técnicas de investigação e processamento. No Paraná, ela avançou para áreas da Petrobras ainda com corrupção e que estavam fora do radar, como o mercado de combustíveis, com grandes empresas petroleiras internacionais. Houve também um avanço nas investigações de um esquema grande de corrupção em rodovias e pedágios, que envolvia o governo estadual. O que confirmou que o esquema investigado na Petrobras se repetia de maneira semelhante no governo estadual envolvendo outros partidos.

Como responde à acusação de que a Lava Jato era teleguiada para pegar o PT e aliados?

No início da operação, quando nossa competência estava exclusiva em torno da Petrobras e os dados e provas ainda eram limitados, investigávamos corrupção na maior estatal federal brasileira. Sendo uma estatal federal e que um partido estava no Poder há mais de uma década, é natural que os grandes mentores, grandes corruptores e corrompidos estivessem vinculados ou pagando propinas à situação, no governo federal, que envolvia determinados partido, PT, PP e MDB, principalmente. Com o avançar da operação, pessoas jurídicas, executivos e os próprios agentes públicos ficaram expostos e procuraram na celebração de acordos de colaboração e acordos de leniência, minorar suas penas. E ficou muito claro que o esquema que a gente havia constatado na Petrobras se repetia de modo muito semelhante, senão idêntico, nesses outros governos, de Estados e municípios, em que estavam muitas vezes membros da oposição ao governo federal.

O que é esse modelo Lava Jato que Moro quer replicar no País?

Não vejo a Lava Jato como uma escola, longe disso, não temos essa pretensão. A ideia é parceria. Por termos enfrentado diversas dificuldades no processamento de réus poderosos, políticos, já temos alguma experiência em como contornar esse caminho das pedras, em imprimir eficiência no processamento. Por exemplo, a força-tarefa do Rio foi em busca, já no primeiro ano de constituição, de programas que pudesse otimizar a análise do volume colossal de informações. Adquiriram um programa que permite a leitura, o espelhamento de celulares dos investigados com uma eficiência maior do que se tinha antes. O compartilhamento de provas e a troca de informações hoje se dá de forma muito mais eficiente.

Sem Sérgio Moro à frente, a Lava Jato acaba em Curitiba?

Muito pelo contrário, vejo essa assunção do cargo de ministro da Justiça pelo Sérgio Moro como algo positivo à Operação Lava Jato, porque ele vai enfrentar o problema de forma macro, vai enfrentar justamente as falhas legislativas, as lacunas, ausências de normas em determinados pontos, que fazem com que a corrupção se retroalimentem no Brasil. E, às vezes, passa uma mensagem para quem enfrenta a corrupção de que está enxugando gelo. Isso (a ida de Moro para o ministério) amplia o espectro de combate à corrupção para o prisma legislativo, para o prisma de política pública e no que diz respeito ao espaço que ele (Moro) deixou, ele vem sendo ocupado por uma excelente magistrada, que já decidiu casos muito sensíveis de forma muito técnica e relevante, que é a doutora Gabriela Hardt.

O número de operações reduziu em 2018. Podemos esperar pelo fim da Lava Jato em 2019?

A Lava Jato está em franco desenvolvimento. Pode ter certeza que em 2019 haverá novas fases da operação. A população pode esperar ainda antes do Carnaval novas medidas da Lava Jato, medidas importantes no combate à corrupção, investigação de grandes esquemas de corrupção. Estamos agora em recesso, que encerra em 6 de janeiro. A partir de então, a Operação Lava Jato segue a pleno vapor. Costumamos usar uma expressão dentro da força-tarefa - que a ponta do avião está para cima. Não estamos em programa de pouso. Há uma série de fatos a investigar. Não custa lembrar que, das 57 fases deflagradas desde março de 2014, havia uma série de linhas investigativas que demandaram maior aprofundamento. E algumas dessas linhas terão desdobramentos agora.

Quando 2018 começou, o clima na força-tarefa era de apreensão, com os riscos de leis para frear a Lava Jato. O ano foi pior ou melhor do que o esperado?

A corrupção que foi investigada e revelada pela Lava Jato, a grande corrupção no governo envolvendo pessoas poderosas econômica e politicamente, ela é uma corrupção encrustrada na seara política e econômica, no trato da coisa pública no Brasil há muito tempo. Então, houve, há e ainda teremos reações a quem combate essa grande corrupção brasileira.

A possibilidade de revisão do entendimento do Supremo de prisão após segunda instância ainda é um risco?

É engraçado a gente rediscutir esse tema depois de tão pouco tempo. Eesse precedente do Supremo foi confirmado em 2016 e no início de 2018. Não só confirmado pelo plenário da Suprema Côrte, como confirmado em um regime de repercussão geral, que faz vincular todas as outras decisões de todos outros tribunais do Brasil. Aí o Supremo, meses depois, vem e fala 'não, precisamos rediscutir isso'. É algo que num primeiro plano traz uma grande insegurança jurídica. Há possibilidade de ser rever esse entendimento? Há possibilidade. Torcemos para que não. Acreditamos que a melhor solução para o Brasil não será reverter o entendimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Modelo de combate às organizações criminosas defendido pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, a Operação Lava Jato perdeu o ímpeto no Paraná, mas se espalhou pelo País. Números da Divisão de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Federal (PF), mostram que o total de prisões em casos envolvendo organizações criminosas atingiu seu ápice em 2018, com uma média de 410 casos por mês. Em relação aos 233 registros de 2014, ano em que a Lava Jato começou a investigar desvios na Petrobras, a alta é de quase 76%.

"A intensificação do combate às organizações criminosas nos outros Estados é uma leitura que está correta. A Lava Jato criou um modelo que permitiu a utilização de instrumentos, como a delação premiada, com segurança e eficiência", diz a subprocuradora-geral da República Monica Nicida. Como comparação, a Lava Jato de Curitiba registrava em 16 de novembro - data em que Moro deixou a magistratura - uma queda de 15% nas prisões ante 2014.

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Os números da PF, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram esse efeito. As prisões em casos de organizações criminosas envolvidas com delitos financeiros ou desvio de verbas públicas aumentaram desde 2016 em 16 das 27 unidades da Federação. Foi nesse ano que a Lava Jato, cuja maioria das investigações já foi encerrada, registrou o maior número de detenções no período (68) - em 2018, o total fechou em 49.

Entre os Estados com aumento nas prisões de acusados de envolvimento em organizações criminosas destaca-se o Rio de Janeiro, que viu quadruplicar esse número. Foram 186 casos no ano passado, ante 46 em 2016, ano em que o ex-governador Sérgio Cabral (MDB) foi preso. Desde então, uma série de detenções ocorreu no Estado a partir de desdobramentos das investigações do Ministério Público. No fim de 2018, sobrou até para o então governador, Luiz Fernando Pezão, acusado de dar continuidade ao esquema de Cabral - eles negam as acusações.

"A Lava Jato foi mais circunstancial do que planejada, pois a Polícia Federal já vinha atuando fortemente no combate à corrupção, mas o juiz Moro tem o mérito de ter imprimido a celeridade aos processos", afirma Edvandir Félix de Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados da PF. Integrantes da Lava Jato falam em mais operações com a ida de Moro para o governo e rebatem acusação de que a ação teve como único alvo políticos do PT.

'Integridade'

Ao todo, 2.115 prisões foram decretadas entre 2014 e 2018 com base em investigações da PF sobre organizações criminosas envolvidas no desvio de verbas públicas no País. Para o cientista político José Álvaro Moisés, da USP, isso é consequência do que chama de um "sistema de integridade" composto por PF, Ministério Público Federal e Justiça Federal, fortalecido nos últimos anos. "Um conjunto de instituições de fiscalização, controle e de aperfeiçoamento da legislação que veio sendo progressivamente criado pelo Congresso e promulgado por diferentes presidentes, inclusive pelo ex-presidente Lula, preso por circunstâncias dessa legislação."

A mesma legislação também passou a ser usada em outros campos criminais, como o tráfico de drogas. É aqui que atuam as facções criminosas que o agora ministro Moro quer combater com a mesma intensidade usada na Lava Jato. A importância dessa atuação para a PF pode ser medida pela quantidade de prisões de traficantes ligados a organizações criminosas feitas pelos federais entre 2014 e 2018: 7.149.

Orientação

Muitas dessas prisões ainda são feitas com base em flagrantes, mas aqui também a PF passou a usar os instrumentos novos da legislação. Já o MPF, por meio de suas 2.ª Câmara (Criminal) e 5.ª Câmara (Combate à corrupção), passou a divulgar orientações para seus integrantes com informações, por exemplo, sobre como fazer uma delação premiada ou um acordo de leniência.

"Hoje, está muito claro para a PF, o MPF, a Receita e a inteligência da Previdência que temos de trabalhar para asfixiar o crime financeiramente e ter como foco os grandes agentes e a recuperação de ativos. E isso vale para a corrupção assim como para as milícias", diz a subprocuradora-geral da República Luíza Cristina Frischeisen, coordenadora da 2.ª Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar das novas regras de concessão do auxílio-moradia, associações de magistrados e integrantes do Ministério Público projetam retomar a discussão do tema já no início de 2019, na tentativa de ampliar outra vez o número de beneficiados. Para representantes do setor, a brecha que possibilitaria a mudança foi criada pelo próprio texto que restringiu o pagamento do auxílio apenas a casos de deslocamento, mediante comprovante. Ele foi aprovado pelos conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e Nacional do Ministério Público (CNMP) na semana passada.

Um artigo incluído horas antes da votação estabelece que as novas regras terão validade até que seja aprovada uma "resolução conjunta" entre CNJ e CNMP, o que pode flexibilizar os critérios para o pagamento do benefício. "O artigo 6 abre espaço justamente para que seja revisado, com uma discussão mais aprofundada", afirmou o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes.

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Essa tentativa acontece em meio à insatisfação das associações com as novas regras, que reclamam da forma como o tema tramitou nos conselhos. As resoluções foram votadas pouco menos de um mês após o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar as liminares de 2014 que garantiam o benefício generalizado, em troca do reajuste de 16,38% para o salário dos ministros do STF - base para o restante do funcionalismo público.

'Vontade'

"O CNJ impôs a sua vontade. Não se tratou de nenhuma negociação. O CNMP, infelizmente, acatou sem nenhuma necessidade. O conselho recebeu o texto e dois minutos depois estava votando", disse José Robalinho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Robalinho se refere ao fato de o CNMP ter aprovado resolução igual a do CNJ, segundo ele, sem espaço para uma reflexão.

Para as associações, as regras deveriam prever, por exemplo, o pagamento do benefício quando o magistrado mora em localidades de difícil acesso ou que sejam onerosas. Se enquadrariam nesses casos - previstos na lei que regulamenta o Ministério Público - locais de fronteira, como a Região Norte do País. "Acabou não sendo objeto de discussão naquele momento. Mas nessa possibilidade de revisão, se está na legislação do MP (os outros casos de recebimento), também tem de se aplicar à magistratura", disse Mendes.

Ele admite que haverá resistência a novo debate, mas diz que as discussões devem ser feitas de forma transparente. "Não é que o juiz está querendo simplesmente restabelecer o auxílio-moradia, é que o auxílio existe em outras situações. Por que o servidor tem direito e o juiz não?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Saúde realiza a partir de domingo (25) campanha nacional de mobilização para ampliar a doação de sangue no país. No Brasil, cerca de 1,6% da população doa sangue – 16 a cada mil habitantes. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de pelo menos 1% da população – a pasta quer aumentar o número de doadores no país.

Com a campanha “Doe Sangue Regularmente, Tem Sempre Alguém Precisando de Você”, o ministério quer sensibilizar novos doadores. Durante a próxima semana, os serviços de hemoterapia de todo o país estarão mobilizados em campanhas locais para ampliar o número de doadores. A doação é voluntária.

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Doação de sangue

O sangue é essencial para os atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia, além de doenças oncológicas variadas que, frequentemente, necessitam de transfusão. A doação de uma pessoa pode beneficiar outras quatro.

Segundo Ministério da Saúde, jovens na faixa etária de 18 a 29 anos representam 42% dos doadores no país. Anualmente, em média, 3,3 milhões de pessoas doam sangue e aproximadamente 2,8 milhões realizam transfusão sanguínea no país. Do total de doadores no ano passado, 60% são homens. No Brasil, estima-se que ainda 32% das doações são motivadas por familiares e amigos de pacientes.

Condições para doar

A doação é permitida entre pessoas de 16 a 69 anos. Para os menores de 18 anos é necessário o consentimento dos responsáveis e, entre 60 e 69 anos, a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres. Encontre um hemocentro mais perto da sua casa.

O Governo de Pernambuco assinará, na tarde desta terça-feira (30), a ordem de serviço para as obras de ampliação do Presídio Rorinildo da Rocha Leão (PRRL), em Palmares, na Zona da Mata Sul do Estado. A unidade passará de 74 para 606 vagas. Atualmente, o presídio possui superlotação de mais de dez vezes a sua capacidade.

Com capacidade para 74 detentos, o presídio comporta atualmente 770 presos, uma superlotação de 1040%. Ou seja, mesmo com a ampliação, não será possível acabar com a superlotação no local.

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O projeto ocupa uma área aproximada de 8,2 mil metros quadrados, onde está prometida a instalação de três módulos de vivência coletiva, dois com capacidade para 200 vagas cada e uma que comporta 132 detentos. Cada módulo deverá possuir área de distribuição de alimentos, salas para agentes penitenciários, pátio para banho de sol, sanitário para visitantes e refeitório coletivo.

A obra terá um investimento de R$ 9,98 milhões provenientes do Tesouro Nacional, com repasse financeiro do Fundo Penitenciário Nacional. O prazo de execução é de dez meses.

Temas ligados à lei e à ordem, como segurança pública e combate à corrupção, fortalecem as candidaturas de militares ao longo das últimas eleições nos mais distintos cargos. Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 961 candidatos militares disputam as eleições neste ano.

Na lista de concorrentes, estão os presidenciáveis o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSL) e Cabo Daciolo (Patriota), do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Do total, 575 são policiais militares, 202 são das Forças Armadas, 88 estão na reserva e 96 são do Corpo de Bombeiros.

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Em 2014, 765 militares concorreram às eleições, um número 194 menor em comparação à disputa deste ano. Para o cientista político da Universidade de Brasília Lúcio Rennó, apesar de não ter ocorrido um crescimento expressivo, há um desejo do eleitorado de resolver problemas do seu cotidiano e que, por vezes, estão entre as habilidades dos militares.

“Há uma sensação de medo no país todo. Até em locais onde a incidência oficial de crimes é relativamente baixa, o medo é alto, então esse tema favorece muito a uma retórica de combate ao crime e, nesse sentido, os militares em geral são favorecidos”, avaliou Rennó.

O cientista político ressaltou que a presença de candidaturas de 178 policiais civis é associada aos mesmos anseios que ligam o eleitorado aos nomes de militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

Adultos com idade entre 50 e 59 anos e crianças entre cinco e nove anos, a partir da próxima segunda-feira (25), serão incluídos na campanha de vacinação contra a gripe na cidade de Guarulhos, em São Paulo. A decisão de ampliar a imunização para os dois grupos foi tomada pelo Ministério da Saúde, que repassou a ordem para a Secretaria da Saúde do município, devido à baixa procura pela dose, além da cidade ter registrado a segunda morte em decorrência da doença.  

De acordo com informações da prefeitura, nos últimos dois meses, duas crianças morreram devido às complicações da gripe, uma de oito anos e outra de dez anos. Desde o início de 2018, Guarulhos registrou 28 casos da doença. 

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A Secretaria Municipal da Saúde informou que a procura pela vacina permanece pequena. Segundo a pasta, até a última sexta-feira (15) foram imunizadas 182.558 pessoas. O número corresponde a uma cobertura de 62,75% do grupo de risco, percentual semelhante ao da capital paulista que foi de 66,26%. 

A vacina contra a gripe protege contra os vírus Influenza A, nas variações H1N1 e H3N2, e Influenza B. Para receber a dose é necessário levar um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS. Pessoas portadoras de doenças crônicas devem levar a receita da medicação que usa com data dos últimos seis meses. A contraindicação da imunização é apenas para quem tem alergia severa a ovo. 

Adultos com idade entre 50 e 59 anos e crianças entre cinco e nove anos, a partir da próxima segunda-feira (25), serão incluídos na campanha de vacinação contra a gripe em todo o estado de São Paulo.

A decisão de incluir os dois grupos foi tomada pelo Ministério da Saúde, que repassou a ordem para a Secretaria Estadual da Saúde, devido à baixa procura pela imunização. A meta do órgão federal é vacinar 90% da população, mas até agora apenas 75% recebeu a dose, ou seja, em todo o estado ainda é preciso vacinar cerca de 1,6 milhão de pessoas.

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De acordo com a pasta, a vacina contra a gripe protege contra os vírus Influenza A, nas variações H1N1 e H3N2, e Influenza B. para receber a dose é necessário levar um documento de identificação, a carteira de vacinação e o cartão SUS. Pessoas portadoras de doenças crônicas devem levar a receita da medicação que usa com data dos últimos seis meses. A contraindicação da imunização é apenas para quem tem alergia severa a ovo.

Em 2018, somente no estado de São Paulo, foram registrados 458 casos de gripe, com 71 mortes. No ano passado, foram 1.021 casos, com 200 mortes.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta segunda-feira (4), que universidades detentoras de cursos de medicina autorizados através de editais de chamamento público ou no âmbito da política de expansão das universidades federais poderão solicitar ampliação do número de vagas para o curso. As instituições poderão pleitear até cem novas vagas além das já existentes.

A decisão veio meses depois de o MEC ter decretado moratória de cinco anos na abertura de novos cursos e aumento de vagas nos cursos de medicina em abril deste ano. De acordo com declarações do então ministro Mendonça Filho, a proibição era uma demanda de profissionais e entidades da área que temiam pela qualidade dos cursos ofertados.

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As instituições poderão solicitar o aumento do número de vagas uma só vez através do envio de ofício à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, órgão responsável por verificar se a universidade atende aos critérios elencados pelo portaria divulgada no Diário Oficial da União, que já está em vigor.

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--> MEC suspende criação de cursos de medicina por cinco anos

A partir desta segunda-feira (19) o projeto Bike PE entra na segunda fase do processo de instalação de novas estações pelos bairros da Região Metropolitana do Recife (RMR). Mais 18 novos pontos de compartilhamento de bicicletas serão alocados pelos bairros do Recife, Santo Antônio, Santo Amaro, Boa Vista, Ilha do Leite e Boa Viagem. Com isso, o programa passa a contar com 38 unidades espalhadas pela RMR.

Segundo a Secretaria de Turismo, a previsão é de que o programa conclua até o fim de março a instalação de 80 estações. Esses novos pontos se somarão aos 20 já existentes do Bike PE. O cronograma segue e, na primeira semana de março, serão alocados mais 15 pontos de compartilhamento. A instalação vai terminar no fim do próximo mês, com 27 novas unidades, que completarão as 80 estações do Bike PE.

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Esse sistema foi inaugurado em 11 de setembro de 2017, contabilizando marcas como 60.158 viagens e 13.101 cadastros.

Com informações da assessoria

A vacinação contra a febre amarela será ampliada para novos bairros de Guarulhos na próxima segunda-feira (27), de acordo com informações da Secretaria da Saúde. Os novos locais que receberão a vacina serão divulgados até o final desta semana.

Atualmente, as doses estão distribuídas em 12 Unidades Básicas de Saúde (UBS): Cambará, Cabuçu, Recreio São Jorge, Novo Recreio, Belvedere, Primavera, Acácio, Bananal, Santos Dumont, Fortaleza, Água Azul e Bambi. As doses não devem ser tomadas por mulheres grávidas ou crianças.

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Adultos que já tomaram a vacina não devem repetir a dose pois já estão imunizados.

A Câmara dos Deputados instalará nesta terça-feira, 21, a comissão especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que eleva de 14 para 19 o número de membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A proposta amplia a participação dos membros dos Ministérios Públicos Estaduais (MPEs) e dos fiscalizadores de contas públicas.

Autor da PEC, o delegado Edson Moreira (PR-MG) disse que a proposição é uma demanda dos Estados. "Não pode ser só maioria federal (no CNMP) e isso é um pedido dos próprios Estados. É importante que todos tenham voz no conselho federal", pregou o deputado que faz parte da chamada "bancada da bala". O CNMP não se posicionou ainda sobre a PEC.

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A comissão será presidida pelo deputado Capitão Augusto (PR-SP), que vai escolher o relator da PEC durante a sessão de instalação dos trabalhos. O deputado Goulart (PSD-SP) disse que foi convidado para relatar a PEC, mas que ainda não decidiu se vai assumir a função.

Atualmente o CNMP é presidido pela procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, e tem em sua composição um representante do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), um do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um do Ministério Público Federal (MPF), um do Ministério Público Militar (MPM), um do Ministério Público do Trabalho (MPT), um do Supremo Tribunal Federal (STF), três membros representantes dos MPEs, dois da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e dois indicados pelo Congresso Nacional (um recomendado pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal). Pela PEC, os MPEs ganharão mais três assentos no conselho federal, o Ministério Público de Contas da União terá mais uma vaga e o Ministério Público de Constas dos Estados terá direito a ter uma cadeira no colegiado. Em tempos de investigações contra parlamentares, a PEC mantém a indicação do Senado e da Câmara no conselho federal.

Remuneração

O CNMP é um órgão criado por uma emenda constitucional em 2004 que faz a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar dos membros do Ministério Público do País. Cada conselheiro pode receber um salário de subprocurador da República, o equivalente a R$ 32.074,85. A soma dos proventos não podem ultrapassar o teto salarial do funcionalismo público, que é de R$ 33,7 mil.

Os conselheiros provenientes do serviço público mantêm o salário do órgão de origem e, se o valor for menor que o oferecido pelo CNMP, a remuneração é complementada. Se a PEC for aprovada, o órgão poderá ter um custo adicional de até R$ 160 mil por mês para manter os novos cargos.

Na comissão especial, os deputados vão discutir o mérito da proposta. Se aprovado no colegiado, o texto seguirá para o plenário, onde serão necessários 308 votos (em dois turnos) para ser aprovado e seguir para o Senado. Como há apenas quatro semanas de atividades legislativas, a PEC deve ficar pronta para votação no plenário só no ano que vem.

A legislação que determinava os bairros da capital baiana era de 1960, e de lá para cá ainda não havia sido atualizada. Recentemente um projeto, com base no trabalho “O caminho das águas em Salvador”, elaborado por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA), foi aprovado na Câmara Municipal de Salvador (CMS) e prevê a ampliação do número de bairros da cidade, que passará de 32 para 163.

Além disso, o projeto também teve a participação de técnicos da Prefeitura Municipal de Salvador e do Governo do Estado. Com ele, também está em análise a inclusão de oito novas localidades, sendo elas: Alto do Cruzeiro, Chame-Chame, Colinas de Periperi, Dois de Julho, Horto Florestal, Ilha Amarela, Mirante de Periperi e Vista Alegre, já conhecidos dos soteropolitanos. A mudança também visa a oficialização das ilhas de Frades/Santo Antônio, Maré e Bom Jesus dos Passos, como bairros de Salvador.

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A análise de regulamentação deve ocorrer em um prazo de 180 dias. O texto segue ainda para sanção do prefeito da capital baiana, ACM Neto (DEM-BA). A nova atualização tem o propósito de acompanhar o crescimento da cidade.
 

A partir da próxima sexta-feira (25), o Laboratório de Diagnóstico em Tuberculose que funciona no Centro de Observações e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Grande Recife, terá o serviço ampliado.  A unidade passará a realizar o exame de cultura, até então encaminhado ao Laboratório Central da Secretaria Estadual de Saúde (Lacen/SES).

Para a ampliação do serviço, o Lacen doou a câmara para manipulação do material e o Ministério da Saúde duas estufas e uma cabine de segurança biológica para proteção do operador, meio ambiente e amostras. A cultura é indicada na suspeita de tuberculose pulmonar e nos casos de resistência bacteriana a outras drogas. O resultado sai no prazo de dois meses.

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Diariamente, entre 20 e 25 exames de baciloscopia são realizados no Cotel para os presos de seis unidades. São atendidos pacientes do Presídio de Igarassu, Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, Penitenciária Professor Barreto Campelo e Penitenciária Agroindustrial São João. 

Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, de janeiro a julho de 2017 foram registrados no laboratório do Cotel 3631 exames de diagnóstico de tuberculose com 185 casos confirmados e nenhum óbito. Dois analistas clínicas e dois técnicos de laboratório trabalham no local. 

O laboratório do Cotel já realizava o exame de baciloscopia do escarro, que detecta diversas fontes de infecção; teste rápido molecular, que define o DNA do bacilo; e genexpert, análise complementar com capacidade de detectar a presença do bacilo causador da doença em duas horas e identificar se a pessoa tem resistência ao antibiótico indicado para tratamento. A unidade foi criada em 2012. 

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