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A entidade alemã que criou o formato MP3 anunciou que deixará de apostar na tecnologia. O Instituto Fraunhofer informou que suas patentes sobre o padrão de áudio expiraram no último dia 23 de abril e que a partir de então ele se tornou obsoleto - após duas décadas de uso.

"Agradecemos a todos os licenciados pela boa cooperação ao longo das últimas duas décadas. Eles ajudaram a tornar o MP3 no padrão, de fato, mundial para codificação de áudio", informou o Instituto Fraunhofer, em comunicado.

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O desenvolvimento de MP3 começou no final dos anos 80. Embora atualmente existam codecs de áudio mais eficientes e com recursos avançados disponíveis, o formato ainda é muito popular entre os consumidores.

No entanto, a maioria dos serviços de mídia de última geração estão usando agora formatos mais avançados como o Advanced Audio Coding (AAC) ou Free Lossless Audio Codec (FLAC), tecnologias que permitem uma menor perda de qualidade de áudio durante a reprodução.

Até mesmo o iTunes, que uma vez tornou o MP3 acessível às massas, prefere o formato AAC desde 2013. Estes arquivos têm cerca de um quarto do tamanho dos MP3, com a mesma qualidade. Agora, a tendência é que, ao longos dos próximos anos, o popular codec caia em desuso.

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O técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araújo, de 46 anos, deixou cartas e áudios gravados tentando justificar por que matou a ex-mulher, o filho e mais dez pessoas na noite de réveillon. No material, obtido com exclusividade pela reportagem, ele afirma que as acusações de que teria abusado do menino são mentira, diz que foi vítima de uma injustiça e de uma "sacanagem" e que não conseguia mais "suportar tudo isso."

Para se referir à ex-mulher, Isamara Filier, à mãe dela e a outras mulheres da família dela, ele só usa uma palavra, o tempo todo: "vadia". E revela os planos de matá-las. "Quanto mais ela distanciar ele de mim, mais ódio eu fico dela e menos peso na minha consciência eu vou ter", diz em um dos áudios, endereçado "aos policiais", modificado pela última vez no dia 30.

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Logo no começo deste arquivo, ele pede desculpas. "Quero pedir desculpa até mesmo para a polícia, para o resgate. Vou gerar muito transtorno para vocês." O plano original, pelo que diz nos arquivos, era cometer o crime no Natal. "Eu tentei pegar a vadia no almoço do Natal e dia da minha visita, assim pegaria o máximo de vadias da família, mas como não tenho prática não consegui."

A princípio, parecia que não tinha a intenção de também matar o filho, já que ele direciona cartas a ele e também fala diretamente com o menino nos áudios. Mas em um dado momento, no final da gravação "aos policiais", parece ter outra ideia, ao se comparar a Deus. "Filho, papai te ama muito. Julguem o que quiser julgar, cada um tem seu jeito de amar. Deus não crucificou o filho dele por amor aos outros filhos, como fala na Bíblia? Eu não vou deixar você sofrer na mão dessa vadia mais não, filho", diz.

Antes, alega inocência e acusa Isamara e a mãe dela, já morta, de mentirosas. Diz que quer ir para o inferno para "buscar essa velha maldita", em relação à ex-sogra. "Até peço para meus amigos... eles sabem que eu não acredito mais em Deus porque Deus sabe da verdade. Existem quatro seres que sabem da verdade. Deus, o diabo, a vadia e a mãe dela. Elas sabem que eu nunca fiz mal para o João Victor. Se me garantir que eu vou para o inferno me enterrar de ponta-cabeça, eu peço para me enterrarem de ponta-cabeça."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Emails divulgados pelo WikiLeaks mostram que a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, insinuou que o ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi chorou ao ouvir da então secretária de Estado um pedido de desculpas pelo vazamento de documentos diplomáticos por parte do site de Julian Assange.

A declaração foi dada durante uma conferência organizada pelo banco Goldman Sachs, um dos protagonistas da crise do suprime. Hillary sempre se negou a divulgar o conteúdo de suas palestras às grandes instituições financeiras do país, apesar da insistência do republicano Donald Trump.

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O comentário sobre Berlusconi - apesar de Hillary não citá-lo nominalmente - ocorreu no dia 29 de outubro de 2013, quando ela já tinha deixado o Departamento de Estado. Na conferência, realizada no Arizona, a democrata foi "entrevistada" pelo CEO do Goldman Sachs, Lloyd Blankfein.

Na transcrição, obtida pelo WikiLeaks entre os emails roubados do chefe de campanha de Hillary, John Podesta, ela primeiro se certifica de que ninguém está gravando Em seguida, começa a contar: "Ok. Eu era secretária de Estado quando aconteceu o WikiLeaks. Foram divulgadas centenas de milhares de documentos. E eu precisei fazer o tour das desculpas. Devia me desculpar com qualquer um que tivesse sido descrito nos arquivos de uma maneira não tão lisonjeira. E foi doloroso. Líderes que continuarão anônimos, que eram caracterizados como vaidosos, egoístas e famintos por poder".

Depois Hillary afirma que tais líderes eram corruptos. "E nós sabíamos que o eram. Isso não era ficção. E eu tive de dizer: 'Às vezes nossos embaixadores se deixam levar, querem todos ser literatos'. Eu ouvi homens adultos chorando. Literalmente: 'Eu sou um amigo da América, e você fala aquelas coisas de mim'", acrescenta.

Aí Blankfein a interrompe e diz que ela estava usando um sotaque italiano. "Tenha senso de humor", responde Hillary. Para concluir, o CEO do Goldman Sachs afirma: "E então você disse: 'Silvio...'". Logo em seguida, os dois começam a rir.

Nos documentos revelados pelo WikiLeaks em 2010, o então embaixador dos EUA em Roma, David Thorne, diz que Berlusconi, então primeiro-ministro da Itália, estava "enfraquecido" e que suas "frequentes noitadas" o prejudicavam. Além disso, em outro arquivo, um diplomata norte-americano o chama de "irresponsável e pouco eficaz".

Nas últimas semanas, o site de Julian Assange tem divulgado centenas de emails envolvendo a equipe de Hillary Clinton e o Partido Democrata. No início do mês, o australiano havia dito que as revelações seriam "significativas" para a eleição presidencial nos EUA.

Autoridades egípcias afirmaram neste sábado que a palavra "fogo" era claramente audível na gravação da cabine dos pilotos do voo 804 da EgyptAir. No entanto, as investigações continuam para saber qual foi o motivo do desastre.

As mesmas autoridades disseram neste sábado que "ainda é muito cedo para determinar quais as razões do fogo, ou onde ele começou."

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O Airbus A320 que caiu no Mediterrâneo, matando todos os 66 passageiros, emitiu alarmes de fumaça em um dos banheiros e em outro ponto da aeronave localizada atrás do cockpit, onde ficam instalados componentes importantes do avião, disseram autoridades.

Autoridades de segurança ainda estão perplexos e não sabem como o fogo pode ter começado ou como ele poderia rapidamente ter feito a aeronave sair do controle. Treinamento contra incêndio é algo ao qual todas as equipes de bordo passam. O fogo na aeronave, no entanto, parece ter se alastrado rapidamente.

Os últimos detalhes sugerem também que os pilotos estavam lidando, ao mesmo tempo, com a fumaça e o mal funcionamento de alguns componentes eletrônicos, momentos antes da queda.

As equipes de investigação afirmaram que vão continuar analisando as informações e os destroços da aeronave para se aproximarem da causa do incidente. A caixa preta da aeronave, encontrada anteriormente, registra as últimas 25 horas de operação do avião. Já o gravador de áudio da cabine contém as últimas duas horas de conversas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Nesta quinta-feira (27), foram divulgados áudios que indicam financiamentos de partidos políticos ao Movimento Brasil Livre. O cantor Tico Santa Cruz usou a própria conta do Facebook para se posicionar sobre a notícia e pediu que fosse instaurada uma CPI para investigar as contas do MBL e de outros grupos, que se disseram apartidários durante as manifestações pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Tico Santa Cruz exige que o MBL mostra as contas e prove que não foram recebidas verbas por parte de partidos opositores sob o argumento de que foi uma manobra para manipulação "milhares de brasileiros indignados, e com razão, dizendo que era um movimento apartidário, que estava nas ruas para combater a corrupção".

O cantor de Detonautas Roque Clube ainda se coloca à disposição para depor e abrir as contas da banda a uma possível CPI da Lei Rouanet, que investigaria o financiamento de produções artísticas com dinheiro público.

"Agora, quero, exijo, que a gente se movimente para saber de onde veio esse dinheiro dos partidos que bancaram as suas manifestações. Se vocês são honestos de verdade, e por todas as pessoas que se sentiram enganadas, que a gente abra uma CPI imediatamente para descobrir de onde veio esse dinheiro para fazer protesto e derrubar a presidenta Dilma. Fica aqui o meu desafio. Estou à disposiação da CPI da Lei Rouanet, pode me chamar a hora que for. Eu esfrego na cara de vocês que não recebi dinheiro nenhum", completou Tico Santa Cruz. 

MBL PROMETE PROCESSAR CANTOR

O Movimento Brasil Livre respondeu que vai processar o cantor por declaração racista, também através de publicação no Facebook. Durante a declaração, Tico Santa Cruz diz conclama os membros da MBL a abrir as contas e provar que não houve partidarismo e diz: "Sim, você capitão do mato, Fernando Holiday". Líder da MBL em Pernambuco, Paulo Figueiredo disse que as acusações sobre financiamente são "completas mentiras".

O último ato que levou à cassação do ex-senador Delcídio Amaral veio de Romero Jucá, o ministro do Planejamento que foi oficialmente exonerado nesta terça-feira, 24. Acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato, Delcídio teve sua cassação acelerada após uma cartada de Jucá, que apresentou um requerimento de urgência para a realização da votação. Agora, é o ministro quem foi flagrado em uma gravação tentando travar as mesmas investigações.

"Depois da gravação do Mercadante, Lula e Dilma e essa agora do Jucá, com todo respeito, a minha conversa é uma Disney, uma grande brincadeira", afirmou Delcídio, em referência aos recentes grampos que tornaram públicas supostas tentativas de impedir o funcionamento da Justiça.

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O ministro Mercadante foi flagrado pelo próprio assessor de Delcídio, enquanto supostamente oferecia vantagens para comprar o silêncio do senador. Dilma e Lula foram grampeados em diálogo rápido que sugere que a nomeação do ex-presidente à Casa Civil era uma manobra. Jucá sugere para Sérgio Machado uma mudança no governo para "estancar" a Lava Jato. Já Delcídio foi pego tramando um plano de fuga para o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

As comparações foram muitas. Em protesto, durante a vinda de Temer e Jucá ao Senado na tarde de segunda, 23, deputados petistas e servidores do Congresso trouxeram placas com os dizeres "Jucá = Delcídio: Prisão e Conselho de Ética Já!".

Para o ex-senador, a ação de Jucá foi muito mais explícita e comprometedora. "Ele fala de tudo, e por muito menos eu fui pro saco. Ele cogita uma mudança de governo para se fazer um pacto contra a Lava Jato. É absurdo!". Delcídio cobrou que seja feito o pedido de cassação de Jucá, que reassume seu cargo no Senado, mas que seja dado a ele o direito de defesa que, segundo Delcídio, ele próprio não teve.

O ex-líder do governo Dilma no Senado também analisa que o diálogo entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado demonstra mais do que uma atuação solo, mas uma ação "institucionalizada".

"O que essas gravações provam é que há uma obstrução de justiça institucionalizada, à nível presidencial e no Legislativo. Uma obstrução de justiça em cima de um pacto que passa pelo afastamento de uma presidente, isso é muito grave!" Para o ex-senador, a gravação de Jucá transmite a ideia de que não havia argumento constitucional para o impeachment de Dilma e que os motivos eram outros.

Ministério

Delcídio não quis se comprometer em dizer se Jucá deveria ou não ser preso, dada a semelhança do caso com o seu. Mas apostou que o senador licenciado não volta mais ao Ministério. "Ele não devia nem ter sido nomeado. Ele não volta mais para o Ministério, não tem condições. Com essa gravação, o Romero se inviabilizou", disse.

O ex-senador relembrou que Jucá já teve outra curta passagem pelo posto de ministro, à frente da Previdência em 2005, na gestão Lula. Sob pressão de denúncias, ele deixou a pasta em menos de quatro meses. "Essa indicação também foi um equívoco e durou muito pouco. Romero, o Breve", brincou Delcídio.

Impeachment

Na avaliação do ex-líder do governo, a revelação do diálogo de Jucá tem o seu peso, mas não será suficiente para reverter o processo de impeachment em curso no Senado. "A gravação deu munição, é um discurso muito forte para a base parlamentar da Dilma, mas não reverte o impeachment por questões absolutamente práticas", analisa. Para Delcídio, o governo Dilma está inviabilizado politicamente, sem condições gerenciais.

Durante a coletiva que detalhou a 29ª fase da Operação Lava Jato, o delegado da Polícia Federal (PF) Luciano Flores de Lima, responsável pelo caso no Paraná, rebateu as declarações de um áudio vazado, nesta segunda-feira (23), em que o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), promete “estancar essa sangria” representada pela operação.  

Segundo Lima, a Lava Jato já atingiu um patamar republicano que não sofre influências políticas. “Não bastam intenções, de qualquer governo que seja, para frear esta investigação. A Lava Jato sempre age a partir de provas contundentes para que o poder judiciário possa julgar com abundância de provas. Este motivo, talvez, seja a razão de termos o apoio popular e a legitimidade para sermos cada vez mais fortes e termos uma autonomia necessária para continuarmos investigando de maneira imparcial”, observou. “Não damos chance para sofrer este tipo de influência”, acrescentou o delegado.

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Ditos “pegos de surpresa” com as declarações de Jucá, os membros da Polícia Federal que participaram da coletiva negaram qualquer indício de “estancar” o andamento das investigações. O superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, disse, inclusive, que recentemente a instituição recebeu novos recursos para prosseguir com as fases da Lava Jato. “Não temos qualquer tipo de aviso sobre a possibilidade de que nós tenhamos qualquer intervenção na Lava Jato. Temos tido o total apoio”, cravou.

Ainda não há expectativa da Polícia Federal ouvir o ministro Romero Jucá sobre o áudio vazado hoje. “Caberá o procurador geral da República deliberar sobre esses fatos”, acrescentou o superintendente.

Interceptações telefônicas de março deste ano revelam o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-PR), e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, coversando sobre deter o avanço da Operação Lava Jato. A informação é divulgada pela Folha de São Paulo. 

Na gravação, realizada de forma oculta, Jucá sugere que é preciso mudar o governo para “estancar essa sangria”, representada pela operação da Polícia Federal, que já investiga ambos. A conversa, de 1h15min, ocorreu semanas antes da votação na Câmara dos Deputados que desencadeou a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. 

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Em um dos trechos da conversa divulgados pela Folha, Machado, que é suspeito de repassar propina a políticos do PMDB, diz: “O Janot [procurador geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho”. Em seguida, Machado indica que a melhor solução seria “botar o Michel [Temer]”.

Jucá, então, comenta que Renan Calheiros estaria sendo o grande impedimento na concretização de Temer como presidente. “ ‘Porque não gosta do Michel, porque Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra”, teria dito o ministro.

Em outro momento, Machado aponta que a saída de Renan Calheiros é Michel Temer e Eduardo Cunha. “Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não”, diz Machado.

Em outro momento, Machado menciona suposto esquema envolvendo o senador Aécio Neves: “O Aécio, rapaz... o Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...”. Ao que Jucá responde: “É, a gente já viveu tudo”. 

Confira alguns trechos da conversa:

Sérgio Machado - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.

Romero Jucá - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto vai reunir ali com os setores empresariais?

Machado - Agora, ele acordou a militância do PT.

Jucá - Sim.

Machado - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.

Jucá - Eu acho que...

Machado - Tem que ter um impeachment.

Jucá - Tem que ter um impeachment. Não tem saída.

Machado - E quem segurar, segura.

Jucá - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.

Machado - Odebrecht vai fazer.

Jucá - Seletiva, mas vai fazer.

Machado - Queiroz não sei se vai fazer ou não. A Camargo vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da república] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.

...

Jucá - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível].  Se é político, como é a política? Tem que resolver essa p***. Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.

...

Machado - Rapaz, a solução mais fácil era botar Michel.

Jucá - Só o Renan que está contra essa p***. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, p***.

Machado - É um acordo, botar o Michel, um grande acordo nacional.

Jucá - Com o Supremo, com tudo.

Machado - Com tudo, aí parava tudo.

Jucá - É. Delimitava onde está, pronto.

...

Machado - O Renan é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

Jucá - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.

Machado - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento foi dado...

Jucá - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...

Machado - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.

Jucá - Caiu. Todos eles. Aloysio, Serra, Aécio.

Machado - Caiu a ficha. Tasso também caiu?

Jucá - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.

...

Machado - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.

Jucá - Todos, p****. E vão pegando e vão...

Machado - O que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? Amigo, eu preciso da sua inteligência.

Jucá - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.

Machado - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.

Jucá - Não, o tempo é emergencial.

Machado - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.

Jucá - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.

Machado - Acha que não pode ter reunião a três?

Jucá - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é. Depois a gente conversa os três sem você.

Machado - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.

...

Machado - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha p**** nenhuma...

Jucá - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.

Machado - O Aécio, rapaz. O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei da campanha do PSDB...

Jucá - É, a gente viveu tudo.

...

Jucá - Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa p**** não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares, Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

Machado - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou a licença ou a renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito.

Jucá - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...

Machado - E burro. Tem que ter uma paz, um...

Jucá - Eu acho que tem que ter um pacto.

...

Machado - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori, mas parece que não tem ninguém.

 

Jucá - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ.

Ana Maria Braga é querida quando o assunto é apresentadora de TV. Há anos na frente do Mais Você, ela se identifica com o público e faz com que as manhãs de muitas pessoas sejam mais felizes. E isso não acontece apenas pelo fato de ela ser irreverente. Muitas vezes ela acaba cometendo, sem querer, algumas gafes inesquecíveis, além de "pagar micos" igualmente memoráveis.

Nesta quarta-feira (11), Ana Maria abriu o programa sem áudio. Enquanto a apresentadora falava, a música de fundo continuava sendo o único som escutado pelo telespectador, enquanto ela parecia totalmente sem voz. Ao notarem a gafe, a produção tentou disfarçar jogando a imagem para o jardim da casa onde a loira apresenta o programa. Mas pelo visto todos notaram que houve um probleminha de áudio e comunicação da equipe. Após um longo intervalo, ela voltou, desta vez com tudo normalizado.

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Integrantes do grupo mais próximo de Michel Temer consideraram que o conteúdo do áudio ajudará a o vice a conquistar votos de parlamentares ainda indecisos sobre o impeachment de Dilma Rousseff. "Não foi pré-concebido. Não se tinha pretensão de fazer isso, mas eu penso que no final acabou sendo bom. O fato não é o vazamento, mas o que ele (Temer) pensa, o resto é detalhe", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o vice-presidente do PMDB e braço direito de Temer, Eliseu Padilha.

O Palácio do Planalto e o PT, no entanto, duvidam que a divulgação do áudio em que o vice fala como se a abertura do processo de impeachment já tivesse sido aprovada pela Câmara foi acidental. Os petistas compararam o caso a outros erros políticos protagonizados pelo peemedebista, como o vazamento da carta endereçada à Dilma em dezembro do ano passado e a decisão de não prorrogar a saída do PMDB do governo, em março deste ano.

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Auxiliares de Dilma e dirigentes do PT avaliam que a divulgação do áudio foi uma tentativa "desesperada" do vice de se viabilizar como alternativa à Dilma diante da opinião pública na reta final da votação do impeachment. Para o grupo do vice, o "pronunciamento" serviu para se esclarecer algumas dúvidas sobre um possível "governo Temer".

"Quem não ouviu que ouça. Neste momento está sendo votado o impeachment com grandes chances de ser aprovado. Todos os brasileiros de todos quadrantes querem saber, mas, afinal, e esse Michel Temer, o que ele pensa sobre os programas sociais, sobre os partidos políticos, sobre um governo de coalizão? Todo mundo quer saber isso", ressaltou Padilha.

Outros aliados disseram que a gravação mostra que o vice estaria pronto para buscar a "reunificação" do País caso o pedido de impedimento de Dilma passasse na votação dos deputados e que não teria o condão de causar prejuízo político ao peemedebista.

Dois assessores ligados ao PMDB fizeram questão de dizer que não houve "jogada ensaiada" na divulgação do áudio. Uma fonte disse que a gravação é uma espécie de reflexão inicial.

Numa tentativa de minimizar o estrago político, o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), classificou nesta segunda-feira, 11, como "vazamento do bem" o áudio do vice-presidente Michel Temer tornado público mais cedo em que ele defende, entre outras afirmações, a "reunificação" do País em caso de aprovação do pedido de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Para Jucá, que substituiu Temer na semana passada no comando do partido tendo como um dos objetivos blindá-lo de ataques, não há nada de negativo na fala dele a ser eventualmente explorado. Ele não quis tecer nenhuma comentário sobre se o episódio do vazamento em si.

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"Se é isso que vazou, esse vazamento é um vazamento do bem, isso demonstra equilíbrio, tranquilidade, preparo do vice-presidente Michel Temer, preocupação com o Brasil, portanto, não é nada de negativa, que depõe contra o vice-presidente Michel Temer. Ao contrário, mostra, independente de ser algo que devesse ser publicizado ou não, que ele está preparado, está tranquilo", destacou o peemedebista.

Jucá afirmou que a gravação mostra que Temer está preparado para assumir. Segundo ele, o vice é um homem público, com uma história grande e que tem muita experiência. "Então, o presidente Michel Temer (sic) não tem uma bagagem de ontem, tem uma bagagem de muito tempo e, se for necessário utilizar essa bagagem e essa experiência a favor do País, sem dúvida nenhuma ele estará preparado", frisou.

O senador destacou que "de forma nenhuma" o áudio mostra Temer como articulador do golpe, como diz o governo. Ele disse que o vice não tem o poder de decidir como a Câmara vai votar, assim como Temer não preside o PMDB por enquanto para não se dizer que ele esteja atuando no partido "a favor de determinada decisão".

O ministro Jaques Wagner, da chefia de Gabinete da presidente Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira, 11, que o vice-presidente Michel Temer, ao gravar um áudio para os parlamentares, como se o processo de impeachment tivesse sido aprovado na Câmara dos Deputados, deixa clara a "marca de patrocinador do golpe". Segundo Jaques Wagner, o áudio "foi um desrespeito aos parlamentares que ainda não votaram nem o relatório da Comissão de Impeachment".

A fala de Temer causou surpresa no Planalto, mas a avaliação geral foi de que o vazamento do áudio em que Temer diz estar preparado para assumir a Presidência, antes mesmo da votação do processo de impeachment na Câmara, foi bom para Dilma. De acordo com interlocutores da presidente, isto "escancara que há uma conspiração para tirá-la do cargo", reforçando a ideia de que tudo não passa de um "golpe".

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Assessores da presidente Dilma acham ainda que o vazamento "foi um tiro no pé" do próprio Temer e de seus aliados porque faz "cair a máscara" de como ele age, conspirando o tempo todo contra o governo. Prova ainda as afirmações que vinham sendo feitas de que ele estava tramando contra a presidente Dilma, desde o início. Apesar disso, no Planalto, auxiliares de Dilma acreditam que não houve vazamento, mas sim a divulgação intencional do que Temer pensa e o que quer fazer.

Em seu Twitter, Jaques Wagner afirma que o governo ainda está trabalhando tanto na Comissão Especial quanto no plenário "para deter a marcha do golpe". O governo avalia que melhoraram as condições para a presidente Dilma nas últimas horas. Na sexta-feira, 8, a avaliação era de que o quadro tinha piorado e que os votos estavam na casa dos 180 votos. Nesta segunda, a conta era de 200 votos, pela manhã, e agora já chega a 208. Em seu Twitter, Jaques Wagner diz que "a disputa final acontecerá no domingo, dia em que sairemos vitoriosos com mais de 200 votos contrários ao impeachment de @dilmabr". Wagner lembra que "a votação de hoje é só a primeira etapa da batalha".

Comissão

Para esta segunda, o governo diz que "os ventos melhoraram", embora reconheça que é difícil vencer na comissão. Uma das planilhas governistas, no entanto, estaria apontando para o empate na comissão, deixando para o presidente deputado Rogério Rosso (PSD-DF) o "voto minerva" de desempate. Embora muitos aleguem que Rosso está ao lado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Planalto, há um entendimento que a pressão do ministros das Cidades, Gilberto Kassab, do mesmo partido dele, o PSD, teria uma influência. De acordo com Wagner, "mesmo que eles ganhem, será por uma margem apertada, será a vitória do time que precisava fazer sete gols e fez dois".

Já o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, disse que está "estupefato" com o áudio de Temer e admitiu que está disputando uma eleição indireta. "Ele está confundindo a apuração de eventual crime de responsabilidade da presidente Dilma com eleição indireta", completou.

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) encaminhou nesta segunda-feira (11) um áudio aos parlamentares de seu partido em que dialoga tanto com a sociedade brasileira quanto com a classe política, como se o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff já estivesse certo. No áudio, o líder do PMDB, fala em reunificação do país, em coligação com os partidos, em reformas e garantia de permanência dos direitos dos cidadãos. 

Nos minutos iniciais do vídeo, o vice-presidente se diz entristecido com a guerra política e de ideias entre a população. Ele pontua também que esse clima deve acabar e diz que a "grande missão" agora pela pacificação. "Ao dizer agora que a grande missão, a partir deste momento, é a da pacificação do país, da reunificação do país, eu quero dizer o que venho pregando há muito tempo como responsável por uma parcela da vida pública nacional. Devo dizer também, isto fica para aconteça o que acontecer no futuro, que é preciso um governo de salvação nacional e, portanto de união nacional. é preciso que se reúnam todos os partidos políticos e todos os partidos estejam dispostos a dar a sua colaboração para tirar o país da crise".

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Reforçando o chamamento de outros partidos para formarem alianças, Temer diz: "Sem esta unidade nacional penso que será difícil tirar o país da crise em que nos encontramos. Portanto é preciso diálogo, o fundamental agora é o diálogo, em segundo lugar a compreensão e em terceiro lugar, para não enganar ninguém, a ideia de que nós vamos ter muitos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios nós também não conseguiríamos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso país nos últimos tempos, antes desta última gestão. Então é preciso retomar o crescimento e eu não quero que isto fique em palavras vazias. Tenho a absoluta convicção, como muitos me dizem que a mudança pode gerar esperança (...)", discursa. 

Sobre os direitos adquiridos na gestão Dilma, o peemedebista assegura que eles serão garantidos. 

 

 

 

 

 

 

 

Em conversa interceptada pela Polícia Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ao irmão Vavá que um grupo de "peões" estaria a postos no domingo último para "bater nos coxinhas" que fossem protestar em frente a sua casa em São Bernardo do Campo (SP). "Domingo eu vou ficar um pouco escondido porque vai ter um monte de peão na porta de casa para bater nos coxinhas. Se os coxinhas aparecerem vão tomar tanta porrada que eles nem sabem o que vai acontecer", afirmou Lula.

Coxinha é como os petistas apelidaram os manifestantes de classe média e classe média alta que defendem a saída da presidente Dilma Rousseff. No último domingo, milhões de manifestantes foram às ruas para pedir o impeachment de Dilma e a prisão de Lula, investigado pela Operação Lava Jato por suspeita de receber dinheiro ilegal de empreiteiras. Parte protestou no prédio de Lula em São Bernardo. Não houve registro de confronto.

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Após receber nada mais, nada menos, que o Presidente Obama em seu programa, Ellen Degeneres escolheu Adele, a artista que mais vendeu no mundo em 2015 em apenas três meses, para estar por lá.

Na selfie que acabou indo para o Instagram de Ellen, Adele utiliza seu famoso olhar delineado, enquanto Ellen ainda aposta na maquiagem mais natural. Na legenda, a comediante faz um trocadilho com o sucesso da cantora, Hello.

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Hello, somos nós, juntando os nomes das duas na #Adellen, que acrescentou no final do texto.

A cantora falou, em entrevista ao programa de Ellen, sobre como se sentiu após sua apresentação no Grammy, quando teve alguns problemas com o áudio. Em seu Twitter, ela desabafou sobre o que aconteceu:

O microfone preso ao piano caiu nas teclas, e este é o som de guitarra que estavam ouvindo. Parecia que estava fora do tom. Essas coisas acontecem. Por conta disso, estou comendo vários hambúrgueres. Então talvez tenha valido a pena.

Depois deste episódio, ela confessou para Ellen como realmente lidou com a situação. Segundo informações do site Just Jared, Adele teria chorado o dia inteiro após a premiação.

- Eu ouvi assim que começou. Eu sabia onde o microfone estava e queria dar a volta para levantá-lo, mas acabei congelando. Eu sinceramente senti que ocorreu tudo bem. Nos bastidores eles consertaram o problema e eu sou muito perfeccionista, então não era algo particular que estava ocorrendo... Eu sou muito emocional! Quando estou no palco eu só quero passar emoção, mas tudo bem. Queria dizer para as pessoas porque pareceu um pouco confuso na hora. Eu estava envergonhada. Eu acordei na manhã seguinte com pessoas me dizendo ainda amamos você, não se preocupe, e eu pensei: Eu não perguntei se vocês ainda me amavam, mas muito obrigada. Eu estava muito envergonhada. Eu chorei bastante o dia inteiro ontem. Mas para ser justa, eu teria chorado mesmo se a apresentação tivesse ido bem. Eu sempre choro.

Mensagens de áudio compartilhadas em grupos de WhatsApp usados por taxistas prometem uma guerra contra a Uber. Supostos motoristas de frotas de táxi ameaçam incendiar qualquer carro preto que apareça no caminho deles, como forma de protesto à decisão da Justiça que proíbe o Departamento de Transporte Público (DTP) de apreender carros da Über.

Os áudios foram compartilhados na noite desta terça-feira, 2, e além de incitar a violência, garantem que vão parar os Aeroportos de Congonhas e Guarulhos, rodoviárias e citam o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi de São Paulo (Sintetaxi-SP), Antonio Matias, o Ceará.

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Procurada, a entidade afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que as mensagens podem ter sido "plantadas" entre a categoria e que cabe à Polícia Civil investigar os autores das publicações. O Simtetaxi ainda afirmou que "repudia" qualquer tipo de violência e está amparado pelo Legislação trabalhista para realizar manifestações pacíficas contra o aplicativo.

Mas na semana passada, o presidente da entidade compartilhou um vídeo nas redes sociais incitando a violência. "Agora é cacete, prefeito", afirmou. Nos áudios de WhatsApp, a categoria promete violência contra qualquer motorista que esteja dirigindo um carro semelhante aos modelos utilizados pela Uber. Posteriormente, afirmou ter sido "mal interpretado".

Os áudios ameaçam tanto a Uber quanto os motoristas de carros de passeio. "A gente tem que se reunir mesmo e colocar fogo em cada carro preto que a gente vir na rua. Aí eles vão botar fé na gente. F. se é Uber ou não é. Por mim eu já começava a botar fogo agora. Viu o carro preto parado? Bota fogo. Vamos ver se rapidinho eles não dão um jeito", disse um dos supostos taxistas.

Outro responde: "Rapaziada, como sou mais um frotista estou pouco me lixando. Vamos para cima botar fogo. Vamos lutar pelos nossos ideais e que se f. político e polícia. Se a gente não lutar vamos perder espaço e perder tudo."

"Conversa com o Ceará e o Satanás que for. A guerra para o País ser liberto não morreu gente e derramou sangue? Para gente ser liberto dessa maldita empresa (Uber) a gente derruba sangue. Morre alguém vem um outro e assume. Ninguém quer ser herói morto, mas vamos brigar por nossas famílias e nossos direitos. Vamos quebrar", afirma um outro taxista de frota, pedindo para os colegas entrarem em contato com o presidente do sindicato.

A entidade, no entanto, rebateu a mensagem. "O presidente Antonio Matias e nenhum diretor, até o momento foram procurados por taxistas sobre este tipo de ação. E se procurados, não vão apoiar o movimento que vai na contramão da luta pelo respeito à lei municipal que proíbe o uso do transporte clandestino", afirmou o Sintetaxis.

Para um dos integrante do grupo de WhatsApp, os carros do aplicativo já poderiam ter sido queimados na última quinta-feira, 28, quando taxistas cercaram carros da Uber que atendiam passageiros do Hotel Unique, durante uma festa da Revista Vogue.

"É isso aí. Tem que ir para cima. Tinha que ter feito isso no Unique e começar a atacar fogo por lá."

Não ouviram

Dentro de um ônibus no corredor da Avenida Inajar de Souza, zona norte da capital, inaugurado nesta quarta-feira, 3, o prefeito tomou conhecimento por jornalistas dos áudios de taxistas que prometem atacar motoristas do Uber. Haddad manifestou surpresa e, após a coletiva, quis saber de Tatto se as gravações estavam sendo compartilhadas por WhatsApp. O secretário também não sabia da mobilização virtual da categoria.

Em seguida, o petista condenou os ataques e agressões cometidos por taxistas contra motoristas da Uber e afirmou que as ações não são representativas da categoria. Segundo o prefeito, "violência restringe o debate", além de ser "antidemocrática".

Haddad disse que, toda semana, tem dialogado com taxistas por telefone ou pessoalmente. "A categoria entende que a municipalidade está buscando uma alternativa que respeite o trabalho deles, mas abra espaço para regulação. Estamos tentando construir, fazendo isso em diálogo com eles e com a sociedade. Não estamos impondo. Está havendo diálogo amplo".

"Estamos no meio de uma discussão regulatória. É disso que estamos tratando agora. A hora em que chegarmos a uma conclusão de qual é o melhor modelo regulatório, você vai ter o sistema de garantias para todo mundo trabalhar em paz", disse. "Mas antes disso o debate está aberto. Você vai interditar o debate com violência no momento em que esta sendo discutido?".

Em relação às agressões praticadas por alguns taxistas, o prefeito destacou que "nunca viu ninguém" se associar à violência no Brasil e "levar vantagem". "As pessoas não gostam disso", afirmou.

Histórico de violência

Os ataques de taxistas contra motoristas da Uber acontecem desde o ano passado. No dia 10 de agosto, por exemplo, um grupo armou uma emboscada, solicitando o serviço por aplicativo. Quando o automóvel chegou no local, diversos taxistas o esperavam. O motorista de 22 anos foi feito refém dentro de um carro, foi espancado e teve seu veículo depredado.

Em 30 de novembro, foi a vez de dois passageiros do aplicativo serem agredidos, na Rua Voluntários da Pátria, em Santana, na zona norte da capital. Um das vítimas ficou ferida na cabeça após um golpe com uma chave de roda.

No dia 5 de janeiro, cinco taxistas armados de barra de ferro depredaram o carro de Rafael Rodrigues Quessada, de 22 anos, que era ex-taxistas e tinha entrado há pouco tempo na Uber. Ele blindou o carro após o ataque.

A Sony investiu em inovação para criar seu novo portfólio de áudio e vídeo para 2015. Entre os produtos, televisores, câmeras, minisystens, além de acessórios como carregadores, fones de ouvido e caixas de som portáteis. O gerente de Comunicação e Marketing da Sony Brasil, Marcelo Gonçalves, esteve no Recife antecipando as novidades que deverão ganhar as prateleiras do varejo até o fim do ano.

Com foco na tecnologia 4K, a multinacional japonesa aposta na conectividade para atrair consumidores. A empresa traz para o País a sua nova linha de televisores que conta com a plataforma Android TV, possibilitando o uso de recursos do sistema operacional do Google nas telas grandes. São quatro modelos em 4K, de 49, 55, 65 e 75 polegadas. E mais três em Full HD, de 50, 55 e 75 polegadas. Os preços variam entre R$ 4.999 e R$ 17.999

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Em sua estreia no Brasil, a Android TV já chega com mais de 120 aplicativos disponíveis e a tendência é que este número aumente gradativamente, com a adesão de novos conteúdos a cada dia, afirma a Sony. Entre as ferramentas já disponíveis, estão os mais acessados como Netflix e YouTube.

Já quando o quesito é áudio, a Sony aposta na linha Shake, com tecnologia Sound Pressure Horn - que aumenta a pressão sonora e as frequências graves, garantindo uma batida mais potente. Outro recurso permite a economia de até 30% de energia. Os três modelos – com preços a partir de R$ 1.999 - foram criados com foco nos consumidores apaixonados por festa, característica típica dos nordestinos.

“O Nordeste corresponde a 40% do nosso volume de vendas de áudio e essa linha tem muito a ver com os costumes locais. Através de pesquisas, entendemos que esse público gosta muito de festejar com amigos e família, por isso quer aparelhos que acumulem funções, como ler DVDs e pendrives”, explica o executivo.

Quando o assunto é câmera, a Sony aposta na nova Action Cam, concorrente direta da GoPro. O produto agora filma em 4K com o sensor Exmor R CMOS que, de acordo com a fabricante, permite capturar imagens com boa qualidade mesmo em pouca luz. Super portátil, o acessório acompanha estojo à prova d’água e grava áudio com o microfone estéreo integrado. Tudo isso por R$ 2.499.

“A Action Cam integra todo o conhecimento da Sony sobre áudio e vídeo. Sabemos que este tipo de produto é muito utilizado por quem pratica esportes, porém percebemos que existem muitas pessoas que a utilizam em shows ou até mesmo em casa para registrar momentos pessoais. Por isso,  este produto oferece facilidade e mobilidade sem complicações”, complementa Marcelo Gonçalves. Confira alguns vídeos filmados com o acessório aqui.

Os preços dos novos produtos podem até assustar os consumidores, mas a Sony garante que cada centavo gasto vale a pena. “Nossa proposta é trazer tecnologias que o consumidor não encontra nos produtos de entrada. Temos uma linha de produtos mais enxuta, porém com tecnologias que fazem a fama da Sony”, ressalta.

Sobre a crise econômica, a companhia se mantém otimista. “Com o foco maior em tecnologia, entendemos que vamos sofrer menos durante a crise. Quem busca uma tecnologia mais elevada, têm a tendência de ser menos impactado”, pontua o executivo. 

A ex-presidente da Petrobras Graça Foster reclamou de "gestão temerária" na estatal e se disse ofendida quando seus atos foram comparados aos da administração anterior, nomeada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O desabafo foi feito na tensa reunião do conselho de administração da companhia em 27 de janeiro deste ano, cujos embates levaram a executiva a renunciar.

No encontro, cujo áudio foi obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o colegiado discutia uma forma de estimar as perdas com a corrupção e o superfaturamento de obras, descobertos na Operação Lava Jato. O objetivo era a publicação do balanço contábil do terceiro trimestre da estatal. Em rota de colisão com outros conselheiros, Graça defendeu a publicação de notas explicativas que indicavam, naquele momento, a necessidade de baixar R$ 88 bilhões dos ativos da companhia. Dias depois, contrariada com a divulgação do valor, a presidente Dilma Rousseff acertou com a executiva a renúncia dela e de mais cinco diretores.

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Na reunião, a então presidente da Petrobras bateu boca com a presidente da Caixa, Miriam Belchior, à época conselheira, por ter comparado seus atos aos da diretoria às que deliberou sobre a compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA. A aquisição foi aprovada em 2006 pelo conselho de administração e, segundo o TCU, gerou prejuízo de US$ 792 milhões.

À época, o colegiado era presidido pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em nota ao Estado, Dilma justificou que só aprovou o negócio porque o resumo executivo apresentado pelo então diretor Internacional, Nestor Cerveró, omitia cláusulas do negócio consideradas prejudiciais.

Miriam reclamou que, a exemplo do que teria ocorrido naquela época, Graça não levou à reunião de janeiro informações para o debate sobre o balanço da estatal e que fora surpreendida por dados apresentados por auditores da PWC.

"Assusta a gente a informação não ter vindo para a mesa. Aí você se lembra de Pasadena", protestou Miriam. "Não nos confunda com Pasadena. Não nos ofenda", protestou Graça, acrescentando: "Se há dúvida, demita a diretoria".

Falhas

Na reunião, Graça afirmou que, quando assumiu a função, pôs em curso um programa para resolver "uma série" de falhas "que a empresa tinha, de coisas malfeitas", que ela não aceitava. "Já tenho um monte de problemas decorrentes de gestão temerária de outros colegas", disse, sem citar nomes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os advogados do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, acusado de lavagem de dinheiro e corrupção em ações penais da Operação Lava Jato, pediram à Justiça Federal acesso aos áudios e as imagens das delações premiadas do doleiro Alberto Youssef, do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, do ex-gerente de Engenharia da companhia Pedro Barusco, do executivo Augusto Mendonça, acionista da Toyo Setal, e do lobista Julio Camargo.

"Vale dizer que as delações premiadas, nas quais o Ministério Público se fundou para formular a denúncia, foram filmadas, na forma da Lei. Às defesas, porém, apenas disponibilizados os depoimentos reduzidos a termo, não as imagens", afirmam os advogados Alexandre Lopes e Renato Moraes, que subscrevem a resposta à acusação.

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Apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na estatal petrolífera, Duque foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa do executivo de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio, por exemplo, da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco. Na resposta à acusação, enviada à Justiça, no início de abril, a defesa de Renato Duque negou que ele tenha recebido propinas, afirmou que o ex-diretor "jamais praticou e deixou de praticar ato de ofício, mediante solicitação ou recebimento de vantagem indevida", "jamais interferiu nos procedimentos licitatórios da Petrobras para beneficiar empresas concorrentes" e "nunca integrou quadrilha ou bando, sendo que sequer conhece alguns dos denunciados".

"Se a Polícia Federal e o Ministério Público acompanharam os depoimentos e a tudo tiveram acesso, preteritamente, pela paridade de armas, mostra-se indispensável que a defesa também possa tê-lo, até mesmo para apresentação desta resposta e refutar as delações citadas", aponta a defesa. Esta é a primeira ação a que Renato Duque responde.

Além do ex-diretor, foram denunciados o doleiro Alberto Youssef, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o ex-gerente da estatal petrolífera Pedro Barusco, ex-braço direito de Renato Duque, os lobistas Adir Assad, Julio Camargo, Mario Goes e seu filho Lucélio Goes, os executivos Augusto Mendonça, acionista da Toyo Setal, Alberto Vilaça, Ângelo Mendes, Francisco Perdigão, José Diniz, José Resende, Rogério Cunha, Vicente Carvalho e Sérgio Mendes, todos da empreiteira Mendes Júnior, Agenor Medeiros, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, Luiz Almeida, Marcus Teixeira, Mateus Coutinho e Renato Siqueira, todos da OAS, e os auxiliares de Adir Assad, Sônia Branco e Dario Teixeira.

O Facebook está testando uma nova funcionalidade em seu aplicativo Messenger. O recurso exibirá para os usuários a transcrição de uma mensagem de áudio, novidade convidativa para momentos que pedem descrição, como uma reunião, por exemplo.

A novidade foi anunciada pelo executivo da rede social David Marcus, que também já atuou como presidente do PayPal. “Assim, por exemplo, se você estiver em um show ou em uma reunião, agora você poderá ler uma mensagem de voz, caso faça parte do pequeno grupo de usuários inseridos na fase de testes”, exemplificou.

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Em uma imagem, Marcus mostrou como a novidade vai funcionar. Toda vez que alguém enviar um clipe de voz pelo aplicativo Messenger, a transcrição aparecerá logo abaixo, na mesma caixa de texto.

Apesar de ter anunciado a novidade, o Facebook não informou quando o recurso estará disponível para todos os usuários. 

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