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Por meio de uma transmissão ao vivo no Facebook, o padre Marcelo Rossi negou que a voz do áudio que viralizou no WhatsApp no qual um homem fala sobre política e declara apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) seja dele. O religioso afirmou que a notícia é mentirosa e que jamais se mete em política. “Eu amados, não me meto em política. A minha função é orar pelo Brasil”, disse. 

Marcelo Rossi pediu que o ajudassem a descobrir quem é a pessoa que imitou a sua voz para orar por ela. “Não pode fazer o que ela fez. Isso é muito chato. Me ajude a colocar a verdade”. Ele ainda falou que se fizeram essa “maldade” é porque incomoda. “Não me cabe julgar, mas hai daquele que brinca com um servo de Deus", avisou.

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No falso áudio atribuído ao padre, um homem diz que o país vive um momento preocupante e mergulhado em uma crise moral, financeira e política. Também diz que só existe um candidato de direita preparado. “Que pode não ser o mais preparado, pode não ser o mais inteligente, o mais sensível, o que tem a melhor oratória, mas é o único que tem a chance de interromper esse plano de governo eterno que os partidos de esquerda sonham em construir”, diz em referência a Bolsonaro. 

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Eita! Os rumores de que Anitta e Pabllo Vittar estão brigadas ganhou ainda mais força no último domingo, dia 2, quando vazou na internet um áudio do que parece ser a cantora de Vai Malandra detonando alguém que a teria chamado de pão dura. Nas declarações, não é citado o nome de qualquer pessoa, mas após o material cair na web, muitos apontaram que seria Anitta e que ela estaria criticando Pabllo Vittar por se referir ao custeamento das despesas de um de seus videoclipes, que seria Sua Cara.

- Óbvio, por que eu vou ficar alugando jato e helicóptero? Pra ficar mostrando que eu sou rica? Eu não, o jato era caríssimo, o clipe eu tava pagando sozinha. Hã, muito pão dura, entendi. Pão dura ia ser se eu pegasse e falasse assim: Não, eu não vou pagar clipe nenhum, faz de qualquer jeito. Agora o clipe caro pra caramba, 70 mil dólares. 70 mil dólares, amor! Sou pão dura? Para ficar pagando jato pra galera ir com a bunda no sol? Não preciso! Sou de Honório Gurgel, meu filho. Passei muito perrengue na minha vida, diz a voz no áudio vazado.

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Os rumores ganharam ainda mais força quando uma declaração de Léo Dias, colunista do jornal O Dia que está produzindo a biografia não autorizada de Anitta, foi divulgada no Instagram. A publicação, no entanto, não foi encontrada nas redes sociais do jornalista.

O que houve de fato entre Anitta e Pabllo? Resumidamente: Anitta pagou o clipe no Marrocos e Pablo não deu um centavo. O clipe foi um sucesso, o cachê da Pabllo disparou e Anitta logo depois criou uma festa. Chamou a Pabllo. Para a surpresa, ela cobrou preço cheio do cachê. Anitta disse que pagaria, desde que Pabllo pagasse sua parte no videoclipe de Marrocos, teria escrito Léo.

Do ano passado para cá, corre o boato de que Anitta e Pabllo teriam rompido a amizade após o lançamento do videoclipe. Por enquanto, nenhuma das partes comentou o assunto ou confirmou a veracidade do conteúdo vazado, mas em outras ocasiões as cantoras já haviam negado a suposta briga.

Cansado de receber áudios longos no WhatsApp? Um novo aplicativo promete acabar com o desconforto de quem não pode (ou não quer) ouvir mensagens de voz no mensageiro. O Transcriber está disponível gratuitamente para download no sistema Android e permite a conversão de voz para textos.

Para ter uma mensagem de voz convertida, o usuário só precisa abrir o WhatsApp, selecionar o áudio desejado e clicar o ícone de compartilhamento. Entre as opções, irá aparecer o botão do Transcriber. Clicando nele, o conteúdo é transformado em texto.

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Existe também uma versão paga do aplicativo. Nela, as mensagens de voz são transformadas em texto automaticamente quando o usuário recebe a notificação do WhatsApp. O serviço é capaz de transcrever áudios em diversos idiomas e já acumula mais de 500 mil downloads na Google Play, com nota média de 4,3.

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Uma gravação em áudio que parece captar as vozes de crianças pequenas falando em espanhol e chamando por seus pais em uma instalação de imigração nos Estados Unidos é o centro das atenções no crescente tumulto causado pelas separações de famílias de imigrantes, que já causou a retirada de 2 mil crianças de seus pais.

"Papai! Papai!", diz uma criança na gravação, chorando. O áudio foi inicialmente divulgado pela organização sem fins lucrativos ProPublica. A advogada de direitos Humanos Jennifer Harbury disse ter recebido a fita com a gravação feita na semana passada, mas não forneceu detalhes do local onde o áudio foi captado.

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A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kirstjen Nielsen, disse que não ouviu a gravação, mas afirmou que as crianças colocadas sob custódia do governo estão sendo tratadas humanamente. Ela reiterou que o governo americano tem altos padrões para os centros de detenção e as crianças são bem cuidadas, ressaltando que o Congresso precisa preencher lacunas na lei para que as famílias possam permanecer juntas.

O áudio veio à tona no momento em que políticos e defensores públicos se reúnem na fronteira entre Estados Unidos e México para visitar os centros de detenção de imigrantes e aumentar a pressão sobre o governo Trump para encerrar a política de separação das famílias.

Críticas

A Igreja Mórmon disse que está "profundamente perturbada" pela separação de famílias na fronteira e pediu aos líderes do país que encontrem soluções com compaixão. O governador do Estado de Massachusetts, o republicano Charlie Baker, reverteu sua decisão de enviar um helicóptero para ajudar em um destacamento na fronteira mexicana e chamou a política atual do governo de "cruel e desumana".

Na fronteira, 80 pessoas se declararam culpadas na segunda-feira, 18, pelas acusações de imigração ilegal e perguntaram ao juiz do caso questões como "O que vai acontecer com minha filha?" e "o que acontecerá com meu filho?".

Advogados presentes nas audiências afirmaram que o grupo de imigrantes havia levado cerca de 25 meninos e meninas para os EUA. O juiz respondeu que não sabia o que aconteceria com os filhos dos imigrantes. Vários grupos de legisladores visitaram uma instalação próxima a Brownsville, no Texas, que abriga centenas de menores imigrantes.

Instalações

O deputado democrata Ben Ray Lujan, do Novo México, disse que o local era um antigo hospital convertido em alojamento para crianças, com quartos divididos por faixa etária. Havia um pequeno quarto para os mais novos, com duas cadeiras altas, onde dois bebês estavam sentados, usando roupas iguais.

Outro grupo de legisladores visitou, no domingo, 17, um antigo depósito em McAllen, também no Texas, onde centenas de crianças são mantidas em jaulas de metal. Uma das celas no local tinha 20 menores. Mais de 1,1 mil pessoas estavam dentro da instalação, ampla e escura, dividida em alas para crianças desacompanhadas, adultos sozinhos e pais e mães com filhos.

No Vale do Rio Grande, o corredor mais movimentado para os que tentam atravessar a fronteira ilegalmente, funcionários da Patrulha dizem que devem reprimir os imigrantes e separar os adultos das crianças para desencorajar que outras pessoas tentem entrar no país sem permissão.

A líder democrata Nancy Pelosi, em entrevista após visita a uma instalação em San Diego, com outros deputados, disse que a separação de famílias é "uma questão bárbara que pode ser mudada em um instante pelo presidente dos EUA, ao rescindir sua ação". "Isso desafia tanto a consciência de nosso país que deve ser mudado e deve ser mudado imediatamente", disse a deputada. San Diego é conectada ao aeroporto de Tijuana, no México, por uma ponte.

O senador republicano Ted Cruz, do Texas, anunciou na Segunda-feira (18) que estava instaurando uma legislação de emergência para manter as famílias de imigrantes juntas. "Todos os americanos estão horrorizados, com razão, diante das imagens que estamos vendo no noticiário, de crianças chorando sendo afastadas de suas mães e pais", disse Cruz. "Isso deve parar."

O presidente Donald Trump defendeu a política de seu governo enfaticamente na segunda-feira, culpando o Partido Democrata pelas separações. "Os EUA não serão um campo de migrantes e nem um campo de refugiados", declarou. "Não sob minha supervisão", completou. Fonte: Associated Press.

O fundador do Partido Social Cristão (PSC) e ex-presidente nacional da legenda Vitor Jorge Abdala Nósseis está sendo investigado em um inquérito do Ministério Público de Minas Gerais porque teria usado verba da Fundação Instituto Pedro Aleixo (Fipa), ligada ao PSC e financiada pelo fundo público, para pagar prostitutas. 

Em um áudio conseguido pelo jornal O Globo, Nósseis não se constrange ao falar sobre o assunto. “Eu tô vendo uma fofoca. Diz que eu dei dinheiro, né? Eu dei dinheiro da fundação para comer as putas... Conversa dela. Falei assim: Dei mesmo, e comi. Qual o problema? E agora? Vai fazer o que comigo?”, indagou. 

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Ele complementou afirmando que as prostituas se formaram. “Dei, mas elas se formaram. Recuperei elas todas pra vida. Cê vê, a Samanta é uma mesmo. A Keila é outra. Tem umas três lá na Europa. Já viraram, tudo virou gente. Formaram-se, tem mais de vinte", complementou Vitor. 

Foi a própria legenda que entregou ao MP de Minas Gerais e à Polícia Federal a gravação, no ano passado. De acordo com PSC, Nósseis foi expulso do partido no fim de 2017. Em nota ao jornal O Globo, o ex-presidente argumentou que a gravação é "clandestina e apócrifa" e que foi manipulada a pedido do pastor Everaldo, atual presidente do PSC. 

 

A comunicação do voo que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Congonhas, em São Paulo, para o aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, foi interrompida por vozes não identificadas que pediam ao piloto do avião: "leva e não traz nunca mais"; "manda esse lixo janela abaixo". Os comentários que xingavam o petista foram vazados e circularam neste domingo, 8, nas redes sociais.

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou, pelo Twitter, que os áudios são verdadeiros e foram captados entre a Torre Congonhas, em São Paulo, e a Torre Bacacheri, em Curitiba. No entanto, a instituição informou que as vozes não são de controladores de voo.

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A FAB ressaltou que a frequência utilizada para essas comunicações é aberta. Segundo a Força Aérea, as regras de tráfego orientam os usuários a se identificarem, o que não ocorreu nesse caso. "Lamentavelmente, na gravação em questão, a frequência foi utilizada de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar essas regras", comunicou a nota.

Lula foi levado em um monomotor Cessna Caravan para o Paraná, onde cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

A Shure, empresa do ramo de áudio, oferece webinários (palestras online) gratuitos na área de áudio, discutindo diferentes e relevantes temas para os segmentos de música, broadcast e soluções de áudio para instalações corporativas.

O evento acontece, semanalmente, às sextas-feiras, às 10h. No mês de março a programação inclui os temas: (16/03) Soluções inteligentes para salas de conferência; (23/03) Escolhendo um sistema sem fio e (30/03) Linha de microfones Motiv.

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Destinados a profissionais de TI, músicos, técnicos de áudio, integradores de áudio e vídeo, estudantes, consultores, engenheiros de áudio, coordenadores de RF e consumidores finais, as inscrições devem ser realizadas pelo site da empresa ou enviar um e-mail para relaçõespublicas@shure.com

Reportagem do Fantástico veiculada nesse domingo (4) exibiu um áudio da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), então secretária do Envelhecimento e Qualidade de Vida do Rio, em 2014, supostamente coagindo funcionários a conseguirem votos para ela nas eleições.

"Eu só tenho um jeito de manter o emprego de vocês. Me elegendo", disse a então candidata a deputada federal. Segundo a reportagem, o áudio é de uma reunião na pasta com cerca de 50 servidores. Em nota ao Fantástico, Cristiane disse que "jamais infringiu qualquer norma ética ou jurídica relacionada às eleições".

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O jornal "O Estado de S. Paulo" revelou anteontem que a deputada é alvo de inquérito que apura suspeitas de associação para o tráfico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O WhatsApp, que pertence ao Facebook, começou a liberar nesta semana uma nova forma de enviar áudios no aplicativo. A partir de agora, o usuário pode gravar mensagens de voz sem ter que ficar pressionando o dedo na tela. A função, por enquanto, só estará disponível no iPhone, mas deverá chegar em breve para smartphones com Android.

Para mandar uma mensagem de áudio sem ter que ficar segurando a tela, basta tocar normalmente no ícone de microfone na tela de chat. Em seguida, o usuário deve deslizar o dedo para cima em direção ao cadeado para travar a gravação da mensagem de voz. Por fim, basta apertar um botão para enviá-la a um contato ou grupo.

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Será possível, por exemplo, navegar pelo chat enquanto você envia a mensagem de voz, já que não é preciso segurar o botão de microfone. A forma antiga de enviar áudios no WhatsApp, pressionando o dedo na tela, ainda estará disponível.

Para ter acesso às novidades do aplicativo em primeira mão, é preciso ter a versão mais atualizada do aplicativo de mensagens. A expectativa é que a nova ferramenta esteja disponível para todos os usuários em breve.

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O jornalista e apresentador Boris Casoy foi condenado pela Justiça a indenizar José Domingos de Melo em R$ 60 mil. O homem, que trabalha como gari, entrou com um processo contra Casoy após comentários humilhantes feitos ao vivo quando era âncora do Jornal da Band.

O episódio gerador do processo aconteceu em 31 de dezembro de 2009. Em uma edição dedicada à passagem de ano, o telejornal exibiu uma série de pessoas desejando feliz ano novo ao telespectadores. Quando José Domingos e o também varredor Francisco Gabriel de Lima apareceram, devidamente vestidos e paramentados para o trabalho, uma falha técnica fez com que o microfone de Boris Casoy permanecesse ligado, fazendo vazar o seu comentário: "Que merda. Dois lixeiros desejando felicidade do 'alto de suas vassouras'... Dois lixeiros, o mais baixo na escala de trabalho".

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O jornalista, na edição seguinte do Jornal da Band, pediu desculpas ao vivo e classificou seu comentário como "frase infeliz". Os R$ 60 mil foram pagos por Casoy no último dia 28 de agosto. Francisco Gabriel de Lima também será indenizado.

Assista ao comentário e à desculpa de Boris Casoy, exibidos ao vivo:

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O programa 'A Fazenda 9 - Nova Chance' estreou na última terça-feira (12). Mas o que chamou a atenção dos telespectadores no primeiro episódio do reality foram a quantidade de falhas no áudio do programa. O apresentador Roberto Justus enfrentou os problemas técnicos já no início do programa, em sua primeira conversa com os peões. Justus não conseguia ouvir os competidores, o que dificultou o diálogo entre eles.

Depois de alguns minutos o áudio foi, aparentemente, normalizado. Mas no decorrer de todo o programa, o sistema de som voltou a apresentar algumas falhas e os internautas se queixaram no Twitter.

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O furacão Irma atingiu a região de Miami no domingo (10) e mostrou toda a sua força devastadora em áreas próximas à orla. As tempestades da categoria 3 chegaram aos Estados Unidos com ventos de 179 a 207 Km/h, conforme o departamento de meteorologia local, segundo informações das agências internacionais de notícias. A invasão da maré e a falta de energia elétrica também causaram muitos problemas para a população local.

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Para tranquilizar familiares no Brasil, paraenses que moram na cidade gravaram vídeos e relataram o drama de enfrentar o furacão. Marcio Maia Sousa, empresario, é natural de Belém e vive em Miami com a esposa, Alessandra Peretti Sousa, empresária nascida em Manaus, e a filha Sarah Peretti Sousa, de 12 anos. Nesta página, confira os vídeos e áudio enviados por eles para o LeiaJá Pará.

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O clima pesou após a derrota do Sport para o Grêmio. Em entrevista coletiva, o técnico Vanderlei Luxemburgo se disse envergonhado do desempenho leonino, que tomou 5x0 da equipe gaúcha. Além disso, o treinador classificou a atuação do time como “pífia”.

Na noite deste sábado (2), além de inúmeras reclamações de torcedores do Sport contra o desempenho dos atletas rubro-negros, um áudio foi compartilhado nas redes sociais. O conteúdo é apontado como uma suposta gravação da bronca de Luxa nos jogadores ainda no vestiário. O clube não confirma a veracidade da gravação. 

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Confira o áudio que circula nas redes sociais:

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O advogado do presidente Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, entregou nesta quarta-feira (5), à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a defesa do mandatário contra a acusação de corrupção passiva feita pelo Ministério Público Federal.

As alegações foram protocoladas já no segundo dos 10 dias de prazo que o peemedebista tinha para se defender na CCJ, que dará agora cinco sessões parlamentares para o relator do caso, deputado Sergio Zveiter (PMDB-MG), apresentar seu parecer.

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Pelas declarações do advogado de Temer, a defesa deve seguir na linha de questionar a gravação feita pelo empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, de uma conversa com o presidente no Palácio do Jaburu, em março passado.

O áudio é o pilar da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o peemedebista de ser o destinatário dos R$ 500 mil dados pela JBS ao ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures. Segundo Mariz, a gravação é "tecnicamente duvidosa" e "ilícita". Uma perícia encomendada pela Polícia Federal não encontrou indícios de edição no áudio.

Depois de votado na CCJ, o relatório de Zveiter será debatido em plenário, onde precisará do apoio de dois terços dos deputados para ser aprovado. O objetivo do Palácio do Planalto é concluir essa etapa o mais rapidamente possível, para evitar que fatos novos diminuam os votos do governo no Congresso.

Em seguida, a denúncia seguiria para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde os 11 ministros decidiriam se Temer deve virar réu.

Se isso acontecer, o peemedebista ficará afastado da Presidência da República por até 180 dias, sendo substituído interinamente pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Caso Temer seja condenado pelo STF, Maia terá até 30 dias para convocar eleições indiretas. 

O resultado da perícia feita pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), nesta sexta-feira (23), revela que foram encontradas 180 interrupções “naturais“ na conversa gravada pelo empresário Joesley Batista com o presidente Michel Temer (PMDB), que aconteceu no dia 7 de março. Após o resultado, a Polícia Federal concluiu que não houve edição na gravação. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo. 

A perícia também revelou, segundo a reportagem, que o equipamento que um dos donos da JBS usou possui um dispositivo que pausa automaticamente a gravação em momentos de silêncio e que volta quando identifica algum som. Foram verificados, ao todo, quatro áudios. 

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O resultado deverá ser considerado como mais uma “derrota” para o peemedebista, que deve se somar a outro agravante: a expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente até terça (27) uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Michel Temer.

Gravação - Foi na noite do último dia 7 de março que o dono do Grupo JBS, Joesley Batista, gravou a conversa que teria acontecido entre ele e o presidente Temer, na qual o peemedebista teria falado sobre 'manter' a mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou à Polícia Federal os quesitos para serem analisados pelo Instituto Nacional de Criminalística na perícia que será realizada nos áudios gravados por Joesley Batista, do Grupo J&F, que fundamentam a delação premiada do empresário. Janot encaminhou 16 perguntas para cada áudio. No total, Joesley entregou quatro gravações à Procuradoria-Geral da República: uma conversa com o presidente Michel Temer, um diálogo com o senador Aécio Neves e dois encontros com o deputado Rocha Loures.

A Polícia Federal já iniciou a perícia sobre o material, que não tem prazo para se encerrar. A defesa do presidente Michel Temer também encaminhou à PF uma lista de quesitos a serem analisados.

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Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai discutir em plenário pedido da defesa do presidente Michel Temer para suspender a tramitação do inquérito até que seja finalizada a fase de perícia.

Veja abaixo as perguntas feitas pela PGR sobre a gravação da conversa entre Joesley e Temer:

a) Qual o formato digital do material de áudio encaminhado para exame?

b) Qual a duração do registro de áudio encaminhado para exame?

c) O material de áudio questionado foi produzido pelo equipamento encaminhado para exame?

d) É possível identificar existência de interrupções no fluxo das gravações do registro de áudio encaminhado para exame? Se a resposta for positiva, quantas interrupções existem, em que momentos temporais e quais fatos de natureza técnica ensejaram essas interrupções?

e) Caso exista interrupções no fluxo da gravação do registro de áudio encaminhado, os trechos de conversas entre as duas descontinuidades sucessivas seguem forma de diálogo, ou seja, de uma conversa interativa que possui razoável início e fim?

f) Caso exista interrupções no fluxo da gravação do registro de áudio encaminhado para exame, os trechos de conversas entre as duas descontinuidades sucessivas apresentam evidências de alteração métrica da fala ou variações de ruído de fundo e de fala que indiquem edição fraudulenta no material de áudio encaminhado para exame?

g) Há evidências, no registro de áudio encaminhado para exame, de inserção ou supressão de trechos de falas ocorridas em outro momento ou em ambiente diverso? Se a resposta for positiva, indicar o momento temporal de cada evento detectado (hora:minuto:segundo).

h) Há diferenças de entonação das vozes captadas na gravação que indiquem manipulação fraudulenta do áudio? Se a resposta for positiva, indicar o momento temporal de cada evento detectado.

i) Há montagens, trucagens, adulterações ou alterações outras na gravação que indiquem manipulação fraudulenta do áudio? Se a resposta for positiva, indicar o momento temporal de cada evento detectado.

j) A conversa registrada no material de áudio encaminhado para exame apresenta coerência lógica e contextualização sobre o tema abordado entre os interlocutores?

k) Quantos interlocutores participaram da conversa registrada no material encaminhado para exame?

l) É possível afirmar, pelos meios auditivos e visuais (como espectograma) ou outros meios técnicos disponíveis nesse instituto, a partir do início da reprodução dos registros de áudio contidos na mídia encaminhada a exame, que uma das vozes dos interlocutores provém do investigado Michel Temer?

m) O instrumento utilizado para captura de áudio da conversa registrada no material encaminhado para exame estava mais próximo de qual interlocutor?

n) Durante a conversa registrada no material encaminhado para exame, houve mudança de ambiente?

o) Há, na gravação, elementos que permitem aferir ou estimar a data e a hora do diálogo entre os interlocutores? Caso existam, descrever e informar se são compatíveis com a linha do tempo do diálogo gravado.

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar em plenário, na quarta-feira (24), o pedido da defesa do presidente Michel Temer para suspender o inquérito contra o peemedebista. Com isso, os 11 ministros da Corte irão decidir sobre a continuidade ou paralisação do inquérito.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, também encaminhou para a Polícia Federal os autos do inquérito para perícia no áudio gravado pelo delator Joesley Batista em conversa com Temer. Nesse sábado (21), em pronunciamento no Palácio do Planalto, Temer alegou que a gravação foi "manipulada e adulterada".

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Em nota, a J&F, holding que controla a JBS, reafirmou ontem que Joesley entregou à Procuradoria-Geral da República a gravação da conversa com o presidente sem cortes. O texto diz que os delatores têm como sustentar a idoneidade do material. "Não há chance alguma de ter havido qualquer edição do material original, porque ele jamais foi exposto a qualquer tipo de intervenção", diz a nota.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a Fachin a continuidade do inquérito contra Temer, mas não se opôs à realização de perícia no áudio. Janot aponta que a gravação é "harmônica e consentânea" com o relato dos delatores do grupo J&F.

"Não obstante, embora certo de que o áudio não contém qualquer mácula que comprometa a essência do diálogo, o procurador-geral da República não se opõe à perícia no áudio que contém conversa entre Michel Temer e Joesley Batista no dia 7 de março de 2017, no Palácio do Jaburu", escreveu Janot. Ele destaca na manifestação ao STF que a perícia deve ser realizada sem suspensão do inquérito, que serve, segundo Janot, "justamente para a apuração dos fatos e para a produção de evidências, dentre elas perícias técnicas".

Procuradores que negociaram as delação premiada informaram ontem que não fizeram perícia no material. Peritos consultados pelo Estado não foram conclusivos. Foram encontradas no áudio 14 "fragmentações" - pequenos cortes de edição, segundo o perito extrajudicial e judicial Marcelo Carneiro de Souza. Para ele, porém, um laudo mais conclusivo só seria possível após avaliar o gravador e fazer um confronto entre as vozes de Temer e Joesley.

Conversa

A conversa entre Joesley e Temer ocorreu no início de março, no Palácio do Jaburu. No encontro, o empresário narra ao presidente da República medidas que têm adotado para contornar as investigações que recaem sobre ele e a JBS, entre elas o pagamento de uma mesada a um procurador da República para obter informações privilegiadas.

Joesley também pergunta ao presidente quem é o interlocutor do peemedebista e recebe de Temer a indicação do nome do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que também teve conversa gravada em que negocia propina.

O presidente também ouve de Joesley sobre Eduardo Cunha. Após falar de acertos com o peemedebista, o empresário diz que está em bom relacionamento com Cunha. O presidente responde: "Tem que manter isso, viu?"

Neste sábado (20), o advogado Francisco de Assis e Silva, responsável por coordenar a delação dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, negou ao jornal O Globo que tenha havido qualquer edição na gravação da conversa de Joesley com o presidente Michel Temer. De acordo com o advogado, a gravação pode até estar mal-feita, por ter sido realizada por um amador, mas não sofreu qualquer modificação.

Já na tarde deste sábado, durante um novo pronunciamento, Michel Temer disse que é "pífia" a acusação do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir da delação de Joesley, porque "a prova" foi manipulada e é "fraudulenta". 

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"Ele cometeu o crime perfeito. Enganou os brasileiros e agora mora nos Estados Unidos. Quero observar a todos vocês as incoerências entre o áudio e o teor do depoimento dele. Isso compromete a lisura de todo o processo por ele desencadeado", afirmou o presidente. 

Por outro lado, o advogado Francisco de Assis confirmou que o material entregue para a Procuradoria-Geral da República é 100% integral. Segundo ele, os ruídos e os trechos inaudíveis da gravação se devem às condições em que a conversa foi registrada. Joesley usou um pen-drive com gravador, comprado em uma loja de equipamentos eletrônicos.

O advogado também afirmou ainda que há uma cópia guardada no exterior e que já estaria a caminho do Brasil para ser comparada à versão entregue para o Ministério Público.

 

Em seu pronunciamento, além de fazer duras críticas à gravação que chamou de "fraudulenta", o presidente também conduziu sua fala com firmeza, apontando que o áudio não mostra em nenhum momento que ele teria dado o aval para o silencia do ex-deputado Eduardo Cunha. De acordo com o material, no entanto, Temer ouve Joesley Batista falando em propina e não comenta nada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do senador Aécio Neves do mandato. A informação foi publicada na manhã desta quinta-feira (18) pelo jornal Estadão. Além dele, segundo a publicação, o deputado Rocha Lourdes também sofreu a mesma sanção do STF. 

Caso o afastamento afirmado pela publicação seja confirmado, a medida acontece um dia após uma reportagem do jornal O Globo divulgar uma gravação que o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, que entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR). 

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Nela Aécio Neves aparece pedindo a ele R$ 2 milhões. No áudio, o presidente nacional do PSDB se justifica e diz que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. Em nota encaminhada à imprensa, o senador negou tudo. 

Na manhã de hoje uma nova fase da operação Lava Jato foi deflagrada com base na delação da JBS e cumpre mandados judiciais envolvendo o senador.

Desde o início da manhã desta quinta-feira (18), agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) realizam uma operação da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro. Estão sendo cumprindo pelo menos três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Aécio Neves (PSDB), à irmã dele, Andrea Neves, e Altair Alves Pinheiro, braço direito do deputado Eduardo Cunha (PMDB).

No Congresso Nacional, em Brasília, buscas também estão sendo realizadas nos gabinetes do tucano, além nos do senador Zeze Perrella (PMDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

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As equipes deixaram a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio, por volta das 5h30 e se dirigiram a endereços nos bairros de Ipanema (onde mora o senador), de Copacabana (onde a irmã tem apartamento) e do Maracanã (residência de Altair Pinheiro).

Um chaveiro foi chamado para ajudar no trabalho dos agentes em Ipanema, já que não havia ninguém na casa de Aécio Neves. Um funcionário que trabalha no hotel ao lado foi chamado para ser testemunha.

A operação foi deflagrada após a delação de Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, que entregou uma gravação de áudio na qual Aécio Neves pede a ele R$ 2 milhões. No áudio, o senador tucano justifica o pedido alegando que necessitava do dinheiro para pagar sua defesa na Lava Jato. A informação foi divulgada pelo jornal "O Globo" ontem à noite (17).

O dinheiro teria sido entregue ao primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, que foi diretor da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), nomeado pelo tucano, e um dos coordenadores de sua campanha à Presidência em 2014. A assessoria de imprensa do senador informou que ele "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos" e disse que o tucano "aguarda ter acesso ao conjunto das informações para prestar todos os esclarecimentos necessários".

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