Tópicos | aumento

Uma importante pesquisa de preços foi realizada pelo Procon Recife nos dias 28 e 29 de março, em 11 estabelecimentos da capital pernambucana. Os fiscais visitaram diferentes redes de supermercados para pesquisar os preços dos principais produtos adquiridos na Semana Santa e na Páscoa. A pesquisa aponta variação de  preços de até 392% no Bacalhau e 140,17% no valor do ovo de Páscoa.

Consta na lista uma relação com 81 itens em que o consumidor vai poder conferir os produtos e seus diferentes preços como chocolates, ovos de Páscoa, colomba pascal, peixes, leite de coco e vinho.

##RECOMENDA##

"O consumidor  pode e deve comparar a marca, o peso, o preço e o prazo de validade de cada produto", recomenda Pablo Bismack, secretário-executivo do  Procon Recife.

A lista completa poder conferida no site do Procon Recife.

Bacalhau

O peixe tipo Bacalhau (1Kg), por exemplo, é vendido por preços entre R$18,29  e R$89,99. A recomendação do Procon Recife é verificar a qualidade do produto, a quantidade e o preço. No caso do Peixe Tipo Bacalhau, existe uma grande variedade de produto comercializado por indústrias diferentes, cuja diferença no preço do quilo pode chegar a 392%.

Ovo de chocolate

Também é possível encontrar produto da mesma marca, igual quantidade, mas com diferentes preços, a exemplo do ovo de páscoa com 183g, de uma determinada marca, sendo vendido no bairro do Espinheiro por R$42,99 e no bairro da Encruzilhada por R$17,90, uma variação de 140,17%.

Leite de coco

O leite de coco, outro produto bastante consumido na Semana Santa, aparece na pesquisa com uma grande diferença de preço. A pesquisa aponta uma variação de preço de 139,78% no leite de coco da marca "Maiscoco" com 200ml, que  pode ser encontrado por R$2,79 em um supermercado no bairro do Barro e por R$6,69 em outro supermercado no bairro das Graças.

Vinhos

O vinho Quinta do Morgado, com 750ml, apresenta uma variação de preços de 105%, sendo  vendido por  R$10,70 e R$21,99. Já o vinho Pérgola com 750ml apresenta variação de 66,82% com valores entre R$14,98 e R$24,99.

Como acionar o Procon Recife?

O consumidor pode  entrar em contato com o Procon Recife pelo Whatsapp (81) 3355 3286 ou pelo site. Outra alternativa é realizar denúncias no email denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br.

Atualmente, o Procon Recife atende presencialmente em sua sede, na Rua Carlos Porto Carreiro, 156, na Boa Vista, e ainda nos Compaz Dom Helder Câmara (Coque), Ariano Suassuna (Cordeiro) e Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha).

A menos de um mês para a cobrança do reajuste de 11,21% na conta da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o secretário estadual de Recursos Hídricos, José Almir Cirilo, comentou sobre o desequilíbrio entre a receita e as contas da empresa. O gestor apontou que o aumento programado para o dia 28 de abril não vai cobrir os gastos atuais. 

Perto de fechar o terceiro mês à frente da pasta, Almir destacou os fatores associados ao aumento na conta de água e esgoto. Vale lembrar que não haverá reajuste da tarifa social para clientes de baixa renda e a taxa permanece fixada em R$ 9,44.  

##RECOMENDA##

O secretário explicou que a suspensão do reajuste no ano passado e a falta de repasse do estado prejudicaram o serviço e geraram um processo "muito crítico". "Nós encontramos a Compesa numa situação financeira muito difícil. Principalmente porque o reajuste anual de 2022 não foi feito", citou. 

"Recursos que deveriam ter sido repassados pelo Tesouro Estadual para a execução das obras não aconteceram. Então, o que nós encontramos foi um estado tremendamente deficitário", acrescentou Almir. 

Aumento de 11% na conta não resolve

Como responsável pela atividade da companhia, o gestor apontou que o reajuste, por si só, não é suficiente para equalizar as despesas. "Esse reajuste que foi praticado é o que era do ano passado, ou seja, ele não cobre a atualização desses gastos", frisou. 

Além de fatores macroeconômicos, como a guerra e a pandemia, ao mesmo tempo que a Compesa investia na manutenção dos sistemas e em pequenas obras de recuperação e ampliação da rede, ela também precisou cobrir o aumento de 100% no valor dos produtos químicos usados no tratamento de água, afirmou o gestor. 

A meta é cortar gastos

Como solução, o secretário planeja atrair a iniciativa privada e já avalia projetos para evitar que a defasagem sacrifique ainda mais o consumidor. "Estamos paralelamente buscando formas de reduzir despesas de uma maneira forte, de aumentar receitas para equilibrar o caixa porque ainda não é suficiente", disse. 

A proposta em torno da energia elétrica visa controlar um dos maiores gastos da companhia. Já é estudado e deverá ser ampliadas práticas como a compra de energia mais barata no mercado e seu armazenamento no momento do dia em que ela for mais barata. Outra movimentação é pela busca de fornecedores de insumos fora do país que vendam por um preço mais baixo. 

Relatório da Associação Americana da Indústria de Gravação revelou que, somente no ano passado, foram vendidos mais de 41 milhões de discos de vinil contra 33 milhões de CDs, o que representa um lucro de mais de R$ 6 milhões. Pela primeira vez, desde 1987, as vendas de discos em vinil ultrapassaram as de CD.

Para os fãs, o aumento na comercialização reflete a experiência sonora e estética do produto.

##RECOMENDA##

“Você pega um álbum, você consome a letra, você consome a foto, o encarte, o design gráfico. Você não está ouvindo só uma música, você está consumindo um produto mais completo”, afirma o jornalista João Marcondes que é um apaixonado por vinil e abriu uma loja especializada em Brasília.

Ele garante que, nos últimos anos, o produto virou uma febre. “Cada vez mais pessoas jovens compram vinil porque, antigamente, era só um hobby de quarentões para cima, um público mais masculino. E, nos últimos 4 anos, isso mudou bastante. Mulheres têm comprado muitos discos e jovens, a partir de 16, 17 anos [também têm comprado].”

Para João Marcondes, a experiência com o vinil é também uma alternativa para sair do mundo digital. “Você para tudo para ouvir um vinil. Você se desliga do celular, se desconecta."

A funcionária pública Erica Silva concorda e afirma que, apesar de hoje em dia contar com as facilidades do streaming e de aplicativos como o Spotify, o som do vinil traz nostalgia e mais qualidade.

“Eu acho que a qualidade da música também é incrível. Eu acho que hoje em dia não existe nada que se compare ao vinil, às nuances da agulha no disco”, avalia Erica, outra apaixonada pelos “bolachões”.

Na manhã desta terça-feira (28), muitos assinantes da plataforma de streaming da HBO Max receberam um e-mail da empresa afirmando que o preço da assinatura do streaming vai aumentar. Segundo o aviso, o novo valor do plano mensal multitelas será de R$34,90 a partir do dia 30 de março. 

De acordo com o suporte oficial da HBO Max no Twitter, a promoção de 50%, válida para quem assinou a HBO Max em seu lançamento, continuará valendo. Com a mudança, os valores cobrados pelo plano da plataforma serão os seguintes: novo valor do plano mensal (sem desconto): R$34,90. Novo valor do plano mensal (com desconto de 50%): R$17,45. O preço atualizado será cobrado já na próxima fatura. Vale ressaltar que a assinatura ficará mais cara do que já está sendo cobrada. Atualmente, o plano mensal sai por R$27,90. Por outro lado, não foi anunciada qualquer mudança nos valores dos outros planos.  

##RECOMENDA##

A assinatura anual continuará saindo por R$239,90 e a trimestral por R$74,90. A HBO Max já havia anunciado um aumento no valor da mensalidade nos Estados Unidos, mas ainda não tinha se pronunciado sobre a alteração da assinatura em outras regiões. A mudança segue o mesmo rumo no mercado, já que outras concorrentes do streaming aumentaram o valor nos últimos meses. Essa é a primeira vez que a HBO Max passa por um aumento desde maio de 2021, quando foi lançado.

O Japão deu mais um passo para aumentar a idade mínima de consentimento sexual do país, que atualmente é de 13 anos, como parte de uma reforma abrangente de suas leis contra as agressões sexuais.

Especialistas convocados pelo Ministério da Justiça propuseram aumentar a idade mínima de consentimento para ter relações sexuais para 16 anos, incluindo reformas para facilitar processos judiciais por estupro e a possibilidade de considerar os 'voyeuristas' como criminosos.

As recomendações foram apresentadas após uma série de absolvições no Japão em casos de estupro em 2019, decisões que indignaram as partes demandantes e provocaram manifestações de mulheres em todo o país em solidariedade às vítimas.

As emendas legislativas baseadas nas propostas poderão ser aprovadas pelo Parlamento ainda este ano.

A idade de consentimento sexual no Japão é a menor entre os países membros do G7, e também é menor do que na China e na Coreia do Sul, países vizinhos do arquipélago.

De acordo com a atual lei sobre relações sexuais - que não foi modificada desde a sua introdução, em 1907 - os menores a partir dos 13 anos são considerados capazes de consentir voluntariamente os atos sexuais.

Isso dificulta que as vítimas tão jovens possam levar seus agressores à Justiça, enquanto em muitos outros países o ato poderia ser punido.

Na prática, no entanto, ordens departamentais em muitas partes do Japão - que proíbem atos "obscenos" com menores - elevam a idade de consentimento para 18 anos.

Mas estas ordens são acompanhadas de sanções muito mais leves do que se os réus fossem processados por estupro, considerando tais atos sexuais como comportamento simplesmente "antiético", diz Kazuna Kanajiri, diretora da PAPS, uma associação japonesa de defesa de vítimas de pornografia e exploração sexual.

Isso permite que os agressores "culpem suas vítimas, alegando que elas mesmas iniciaram ou desfrutaram das relações sexuais", disse Kanajiri, entrevistada pela AFP.

- Caracterização restritiva de estupro -

No entanto, as relações sexuais entre dois adolescentes com mais de 13 anos continuariam sendo legais se houvesse menos de cinco anos de diferença entre eles.

O Japão já modificou sua legislação contra a violência sexual em 2017, mas para muitos analistas as reformas não são suficientes. Um dos pontos mais criticados da atual legislação sobre estupro no Japão é que os promotores devem provar que os réus recorreram à "violência e à intimidação".

Os críticos argumentam que as vítimas são frequentemente culpadas por não terem resistido o suficiente, enfatizando que as pessoas agredidas podem se sentir paralisadas ou podem se "submeter" a um estupro por medo de mais ferimentos.

A comissão de especialistas do Ministério da Justiça não propõe suprimir o texto, mas sugere a inclusão de outros dispositivos para definir estupro, como o fato de a vítima ter sido drogada, surpreendida ou manipulada psicologicamente.

Este esclarecimento "não visa facilitar ou complicar" as condenações por estupro, mas sim tornar os veredictos dos tribunais "mais consistentes", explica Yusuke Asanuma, responsável do Ministério da Justiça.

Esta evolução é um avanço, mas "ainda não atende aos padrões internacionais para leis de estupro", respondeu o grupo de defesa Human Rights Now em um comunicado.

O painel de especialistas do ministério também propõe a introdução de um novo crime que abrange o ato de filmar alguém secretamente para fins sexuais, bem como a extensão do prazo prescricional para abuso sexual de menores, para prolongar o tempo de denúncia.

O presidente Lula (PT) confirmou o aumento do valor e da quantidade das bolsas graduação, pós-graduação, de iniciação científica e na Bolsa Permanência. Os reajustes poderão chegar a 200% e serão oficializados nesta quinta-feira (16), em uma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, às 15h. 

A medida incide principalmente no ensino superior e na produção científica. Por isso, o chefe do Executivo destacou que "o Brasil voltará a valorizar estudantes e nosso futuro" e frisou que os repasses não eram alterados desde o governo Dilma. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Os aumentos passam a valer em março e sofrem variação conforme a bolsa adquirida pelo estudante ou pesquisador. As bolsas de mestrado e doutorado, por exemplo, passarão por um reajuste de 40%. 

No caso do mestrado, o valor sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100. No doutorado, de R$ 2.200 para R$ 3.100. Também é esperada a ampliação do número de beneficiários da bolsa mestrado em 17%. Em 2022, 48,7 mil vagas foram ofertadas. Para este ano, a intenção do governo é propor 53,6 mil. 

Nas bolsas de pós-doutorado, o acréscimo será de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200. O governo federal também deve oferecer 53 mil bolsas de iniciação científica já no ensino médio, que vão passar de R$ 100 para R$ 300. 

As bolsas para formação de professores da educação básica devem ser receber um acréscimo de até 75%, com 125,7 mil auxílios disponíveis para 2023. Atualmente, os repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500. 

A Bolsa Permanência vai ganhar seu primeiro reajuste da história. O auxílio destinado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior também vai aumentar em até 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900. 

Conforme os cálculos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia, os aumentos resultam no aporte de R$ 2,38 bilhões. 

Os brasileiros ainda possuem algumas dificuldades para proteger seus dados na internet. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela empresa de consultoria Kaspersky. Segundo o levantamento, 35% dos entrevistados não sabem como garantir a segurança de informações pessoais online. A ideia de “proteção de dados” constitui-se em um conjunto de práticas que devem ser tomadas para evitar os incidentes de vazamento de dados pessoais e dados sensíveis de pessoas físicas. 

De acordo com Walter Calza Neto, advogado especialista em direito digital, proteção de dados e propriedade intelectual, “a expressão “proteção de dados” se tornou relevante após a promulgação, em 2018, mais conhecida como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). A Lei Geral de Proteção de Dados é fruto de um contexto internacional de Legislações de Proteção de Dados iniciado na Alemanha na década de 1970 e se popularizou em 2016 na União Europeia”. A exposição dos dados na internet e nos meios físicos, caso caiam nas mãos de criminosos ou esteja à venda na darkweb, poderá gerar inúmeras fraudes, entre as mais comuns, como a abertura de contas bancárias fraudulentas para recebimento de valores oriundos de outros crimes, contratação de financiamentos e realização de compras em nome daqueles que tiveram seus dados expostos. 

##RECOMENDA##

Para se esperar uma boa proteção de dados em 2023, Walter afirma que todas as empresas e órgãos públicos já deveriam estar adequados a este tipo de proteção. “A não adequação pode resultar desde a aplicação de multas, como suspensão de uso das bases de dados. Caso ocorra um incidente com uma empresa não adequada, existe ainda o risco reputacional de ter que ir a público comunicar o vazamento de dados pessoais”, assegura o advogado.

Assim, 2023 parece ser um ano no qual a proteção de dados estará na ordem do dia da maioria das empresas e órgãos públicos. Existe um conjunto de hábitos que podem ser adotados tanto pelos funcionários e colaboradores das empresas, como pelos titulares dos dados que podem dificultar o vazamento e exposição dos dados.  

Confira a seguir, algumas sugestões do advogado Walter Calza, que são importantes para proteger os dados pessoais online: 

*Utilizar senhas forte e única para cada conta online;  

*Ativar a autenticação de dois fatores em suas contas, o que adiciona uma camada extra de segurança; 

*Evitar clicar em links suspeitos ou fornecer informações pessoais a sites desconhecidos; 

*Manter seus dispositivos e programas atualizados para garantir que eles estejam protegidos contra vulnerabilidades conhecidas; 

*Utilizar um software de segurança confiável em seus dispositivos para protegê-los contra vírus e outros tipos de malware; 

*Evitar conectar-se a redes Wi-Fi públicas desprotegidas. Se precisar usar uma, use uma VPN; 

*Ser cuidadoso com o que você compartilha nas redes sociais e nas comunicações online. 

Nesta quarta-feira (25), o Governo de Pernambuco, através de uma publicação no Instagram, anunciou o aumento da gratificação para gestores das escolas da rede estadual de ensino. De acordo com a postagem, o acréscimo pode chegar até R$ 3 mil, a depender do cargo do servidor, tamanho da unidade escolar e quantidade de turnos em que trabalha.

Ainda segundo a publicação, o aumento é destinado a secretários escolares, diretores, educadores de apoio, entre outros profissionais. “Damos mais um passo para valorizar quem trabalha com Educação em nosso Estado. Outras medidas deverão ser anunciadas em breve. Sigamos em frente!”, finaliza a legenda da publicação. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Cobrança

O anúncio na rede social foi seguido de comentários questionando a gestão estadual sobre o pagamento do novo piso salarial do magistério. O reajuste de quase 15% foi assinado pelo minstro da Educação, Camilo Santana, e publicado no Diário Oficial da União do dia 17 de janeiro. No entanto, o Governo de Pernambuco ainda não se pronunciou sobre o pagamento. O LeiaJá, chegou a questionar, através de e-mail à assessoria, sobre o prazo para o ajuste salarial, entretanto, não houve retorno.

Na última quarta-feira (24), a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) protocolou um ofício solicitando ao Governo do Estado a aplicação do Piso Salarial Nacional do Magistério na carreira de todos os servidores da educação do Estado, sejam eles professores, analistas educacionais, auxiliares e assistentes administrativos, ativos e aposentados.

Além da cobrança do novo piso salarial, houve pedidos para que a convocação dos aprovados no concurso da Secretaria de Educação e Esportes  (SEE) seja, finalmente, realizada. “E os professores aprovados no concurso, quando vão ser convocados? Todos estão ansiosos por esse momento! Que seja logo”, cobrou uma seguidora.

Desde o dia 12 de dezembro de 2022, data da homologação do resultado do concurso para professores de Pernambuco, os aprovados no certame aguardam a convocação. Mesmo com o ano letivo das escolas estaduais previsto para 1 de fevereiro, o Governo de Pernambuco não dá sinais ou pronunciamentos oficiais sobre a chamada dos aprovados.

A Petrobras anunciou na manhã desta terça-feira (24) que vai elevar em 7,5% o preço da gasolina para as distribuidoras na suas refinarias a partir da quarta-feira (25). O preço do litro do combustível passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23, informa a estatal.

A defasagem dos preços da gasolina em relação ao mercado internacional atingiu 15% na segunda-feira, seguindo a volatilidade do preço do petróleo. O diesel, por sua vez, não tem sido tão pressionado devido ao temor de uma recessão global e incertezas em relação à recuperação chinesa.

##RECOMENDA##

A Petrobras estava há 50 dias sem alterar o preço da gasolina, enquanto a Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, subiu o preço do combustível na semana passada.

Circula, nas redes sociais, a informação falsa de que o valor do auxílio-reclusão, benefício pago a familiares de presos em regime fechado ou semiaberto e que tenham contribuído com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sofreu reajuste superior ao atual salário-mínimo. A desinformação surgiu diante do reajuste de 5,93% sobre os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), publicado no Diário Oficial da União com assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no último dia 11 de janeiro. 

O que aconteceu com a nova portaria é que o limite de pagamento sofreu reajuste, proporcional ao reajuste de benefícios. É equivocado dizer que o auxílio-reclusão possui um “teto”, porque não é uma remuneração direta e é proporcional à contribuição dos presos.  

##RECOMENDA##

De acordo com a atualização da medida, desde o dia 1º de janeiro, o auxílio poderá ser pago aos dependentes do detento e que, no mês da prisão, tenha tido renda igual ou inferior ao teto de R$ 1.754,18. O aumento previsto para este ano já havia sido organizado no governo Bolsonaro. 

Não significa, portanto, que os beneficiários recebam este valor. Segundo a legislação, o auxílio corresponde a um salário-mínimo — atualmente em R$ 1.302,00, e é esse o valor pago aos familiares de presos. O valor superior a R$ 1.700 é o máximo que um preso contribuinte poderia ganhar, independente do histórico de sua contribuição. 

“O auxílio-reclusão, a partir de 1º de janeiro de 2023, será devido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa e nem estiver em gozo de auxílio por incapacidade temporária, pensão por morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em serviço que, no mês de recolhimento à prisão tenha renda igual ou inferior a R$ 1.754,18 (mil setecentos e cinquenta e quatro reais e dezoito centavos), independentemente da quantidade de contratos e atividades exercidas, observado o valor de R$ 1.302,00 (mil e duzentos reais), a partir de 1º de janeiro de 2023”, diz a matéria. 

Quem recebe o benefício? 

O Auxílio-Reclusão é pago aos familiares e dependentes de presos que se encaixam nos parâmetros de baixa renda e preencham aos seguintes requisitos: 

- Para recebê-lo, é necessário que o preso seja segurado do INSS na data da prisão e que tenha contribuído por, no mínimo, 24 meses; 

- Quem recebe é a família da pessoa presa; 

- O preso deve estar em regime fechado ou semiaberto; 

- Menos de 10% da população carcerária recebe esse auxílio; 

- Caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão ou passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício é encerrado. 

 

Com a sanção de uma nova lei nesta semana, o crime de injúria racial passa agora a ser punido com mais tempo de reclusão e se torna inafiançável e imprescritível. A injúria, caracterizada pela ofensa contra um indivíduo ou grupo de indivíduos com base em raça, cor, religião ou origem, passa a constar na Lei de Racismo e se equipara no maior rigor de punição.

Com a mudança, a injúria racial passa a ser punida com 2 a 5 anos de reclusão além de pagamento de multa - a pena anterior era de 1 a 3 anos. Qualquer ato de injúria racial praticado a partir de 11 de janeiro, data em que a lei foi sancionada, é definitivo, permanente e não pode caducar.

##RECOMENDA##

Há ainda lacunas a serem esclarecidas no combate a essas violências. O tempo de reclusão previsto pode chegar a mais de dez anos se houver algum dos agravos previstos, como injúria praticada por funcionário público, por grupos de duas pessoas ou mais e em "contexto ou intuito de descontração, diversão ou recreação". Nesses casos, a pena pode ser aumentada pela metade ou ter acréscimo de um terço do tempo previsto inicialmente.

Há agravo também se o crime for cometido "em contexto de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais destinadas ao público". Nesses casos, a pessoa condenada fica proibida de frequentar locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais por três anos.

Discriminação

A nova lei ainda reforça que uma injúria racial não precisa necessariamente ser cometida de forma explícita para ser caracterizada como tal. Assim, é considerado discriminatório "qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos".

"Existe uma questão que é de cultura institucional", diz Marlon Reis, coordenador jurídico do Educafro e ex-juiz de Direito. "A mensagem que essa lei passa é de que a injúria racial é tão grave quanto o racismo. Agora, está tudo equiparado."

Dados compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Brasil teve 13,8 mil denúncias de injúria racial ao longo de 2021, último ano disponível no levantamento. Ao mesmo tempo, pouco mais de 6 mil casos de racismo foram registrados ao longo desse período.

Reis aponta que, ao aumentar o período de reclusão, a lei impede que uma pessoa condenada por injúria racial recorra a penas alternativas e seja, de fato, presa pelo crime. "É muito emblemático, porque antes rendia apenas uma medida de restrição ou cesta básica. Agora, casos mais graves e com pena acima de quatro anos não poderão ser convertidos em penas alternativas."

A lei foi sancionada por Lula anteontem na mesma cerimônia que deu posse a Anielle Franco, irmã da ex-vereadora carioca Marielle Franco, como a primeira ministra da Igualdade Racial do Brasil. Em suas redes, ela comemorou a aprovação do texto: "Enfim um governo comprometido com reparação! Que orgulho fazer parte dele. Estejam com a gente pro nosso trabalho ser maior!".

Para Reis, o parágrafo da nova legislação que aumenta a gravidade da pena nos casos de injúria racial cometidos por funcionários públicos também carrega seu próprio simbolismo. "As circunstâncias das autoridades públicas, lamentavelmente, vemos com muita frequência no Brasil, especialmente entre a polícia."

LGBTfobia

O texto da nova lei sancionada por Lula não chega a citar especificamente a população LGBT+, mas juristas ouvidos pelo Estadão afirmam que a inclusão de injúria racial na Lei do Racismo prevê que ofensas e agressões contra essas pessoas também serão punidos de forma mais rigorosa, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a discriminação com base em orientação sexual ou identidade de gênero aos crimes racistas.

Segundo Paulo Iotti, diretor-presidente do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero e responsável pelas ações que fizeram o STF reconhecer LGBTfobia como racismo, a nova lei "acaba de vez com uma resistência inepta por parte da jurisprudência e da doutrina" de reconhecer essa equivalência.

"O STF reconheceu a homotransfobia como 'crime por raça', enquanto forma de racismo social, e a injúria racial é a injúria qualificada por ofensa racial", afirma Iotti.

Lacunas e brechas

Criado originalmente em 2015 pelos ex-deputados Bebeto (PSB-BA) e Tia Eron (Republicanos), o texto assinado pelo presidente é um substitutivo do Senado de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS).

A lei mantém a pena de reclusão de 1 a 3 anos para injúrias raciais de ordem religiosa, praticadas contra pessoas idosas ou com deficiência. Ao mesmo tempo, agrava os crimes cometidos em contextos religiosos, mas não explica como eles seriam punidos sem esbarrar no artigo da Constituição Federal que prevê "a liberdade de consciência e de crença" e assegura "o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção aos locais de culto e as suas liturgias".

O Ministério da Justiça informou que "qualquer pessoa que pratica crime está sujeita às penas previstas na lei".

Outro ponto em aberto é em relação à xenofobia, que no texto da lei é caracterizado por "procedência nacional". Nos últimos meses, por exemplo, brasileiros do Nordeste têm sido alvos de ataques e ofensas. Especialistas dizem que a legislação não deixa claro se esses casos se enquadram na Lei do Racismo.

"Isso vai continuar sendo discutido, mas já é uma discussão antiga e poderia ter sido alterada de uma vez para já estabelecermos esse ponto", afirma Matheus Falivene, doutor em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Restam dúvidas sobre como o governo pretende proibir pessoas condenadas por injúria racial de acessarem eventos pelo período de três anos. O texto também não deixa claro de quem será a responsabilidade por essa fiscalização.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ano de 2022 foi de retomada para o setor de eventos. Após as baixas de 2020 e 2021, devido às restrições da Covid-19. No ano passado, foi possível aquecer os números e registrar um aumento significativo para o segmento. A Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) projetou uma quantidade de eventos este ano em torno de 590 mil em todo o País.

O Centro de Eventos Recife, que abriu as portas em setembro de 2021 para feiras, convenções e encontros variados, registrou, entre agosto e dezembro de 2022, um aumento de 108% em relação ao mesmo período no ano anterior. Já em 2022, foram registrados 90, de janeiro a dezembro, sendo 58 no segundo semestre. No último trimestre, o espaço registrou uma taxa de ocupação de 86%. Congressos, conferências, palestras, inaugurações, espetáculos, seminários, encontros educacionais e simpósios foram alguns dos eventos mais realizados.

##RECOMENDA##

“Com pouco mais de um ano de operação, tivemos um crescimento de demanda de diversos formatos. Nosso público busca um espaço para eventos de pequeno e médio porte e a proximidade com o aeroporto é um diferencial”, afirma Antônio Amorim, coordenador geral do Centro de Eventos Recife. “Em 2022, mesmo com algumas altas de Covid-19, as pessoas não deixaram de participar dos eventos. Não tivemos nenhuma baixa e, em 2023, se houver algum retorno da doença, estaremos preparados para proceder da melhor forma”, completa. 

Da assessoria

A partir de fevereiro, os cerca de 14 milhões de microempreendedores individuais (MEI) registrados no país pagarão R$ 66 para contribuírem com a Previdência Social. O aumento, de 8,91%, segue o reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.212 no ano passado para R$ 1.320 este ano, conforme estipulado pelo Orçamento. 

O reajuste valerá apenas para os boletos com vencimento a partir de 20 de fevereiro. A cota deste mês, que vence em 20 de janeiro, continuará a ser paga pelo valor antigo, de R$ 60,60. 

##RECOMENDA##

Para os MEI caminhoneiros, que contribuem mais para a Previdência Social, a contribuição passará de R$ 145,44 para R$ 158,40.  Os valores levam em conta a provável edição de uma medida provisória, nos próximos dias, que eleve o salário mínimo para R$ 1.320. Até agora, o salário mínimo para 2023 está fixado em R$ 1.302, conforme medida provisória editada pelo governo anterior em meados de dezembro. 

Na sexta-feira (6), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o salário mínimo "vai ser pago normalmente" ao ser perguntado sobre a edição da medida provisória que fixará o valor em R$ 1.320. 

Recolhimento Profissionais autônomos com regime tributário e previdenciário simplificado, os microempreendedores individuais recolhem 5% do salário mínimo por mês para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os MEI caminheiros contribuem com 12% do salário mínimo. 

O restante da contribuição mensal varia conforme o ramo de atuação. Os trabalhadores que exercem atividades ligadas ao comércio e à indústria pagam R$ 1 a mais referente ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelo estado onde mora. Os profissionais que executam serviços recolhem R$ 5 a mais de Imposto sobre Serviços (ISS), administrado pelo município onde habita. 

Ao contribuírem para o INSS, os microempreendedores individuais passam a ter direito à aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte. Além disso, a Receita Federal fornece um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) aos MEI, que podem emitir notas fiscais e obter crédito com condições especiais. 

O boleto mensal do Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) pode ser gerado no Portal do Empreendedor. As parcelas vencem no dia 20 de cada mês.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), notificou na terça (3) e quarta-feira (4) oito entidades representantes de postos de combustíveis em três estados do país para explicar o aumento no preço da gasolina. Elas têm 48 horas a partir do recebimento da notificação para dar respostas ao ministério.

São cinco entidades no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma no Paraná. Trata-se de associações, federações e um sindicato, todos representantes de proprietários de postos ou distribuidores de combustíveis.

##RECOMENDA##

A notificação foi feita através da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Após receber as respostas, a secretaria as analisará e, segundo o ministério, “adotará as providências que se fizerem necessárias”. O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a medida hoje em conversa com jornalistas. Para ele, livre mercado não significa “liberou geral” na definição de preços dos combustíveis.

“Houve uma notificação realizada ontem para que as entidades representativas do setor prestem informações sobre porque houve tais reajustes, as razões. Não há dúvida de que é um regime de livre mercado, mas liberdade no sentido jurídico da palavra, não é um 'liberou geral'. Tem regras. E essas regras estão no Código de Defesa do Consumidor. Daí essa notificação preliminar”, defende o ministro.

Segundo Dino, a depender da resposta dessas entidades, processos podem ser abertos e resultar em punições, sanções, caso esteja caracterizado o abuso de poder econômico.

A partir desta quarta-feira (4), a cobrança de pedágio na Rota do Atlântico passará pelo reajuste anual de 6,25% e custará R$ 10,20. O trecho é o que dá passagem para as principais praias do Litoral Sul e também para o Complexo de Suape. A atualização foi divulgada pela concessionária responsável pela administração do Complexo Viário e publicada no dia 16 de dezembro, no Diário Oficial do Estado, por meio de resolução da Agência Estadual de Regulação de Pernambuco (ARPE). 

O valor abrange o Serviço de Auxílio ao Usuário, oferecido 24 horas por dia, que conta com guinchos leve e pesado, ambulância e viaturas de inspeção de tráfego acionados por meio do monitoramento de 50 câmeras distribuídas ao longo da rodovia ou pelo telefone de emergência 0800.031.0009. 

##RECOMENDA##

O percentual de reajuste da tarifa corresponde à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses (5,9%), somado ao reequilíbrio econômico-financeiro aprovado pelo Poder Concedente, considerando o arredondamento da tarifa de pedágio, previsto em contrato de concessão. 

De acordo com a concessionária, ao longo de 2022, a Rota do Atlântico realizou, por dia, uma média de sete atendimentos de socorro mecânico, quatro atendimentos para remoção de veículos, além de um atendimento pré-hospitalar a cada três dias, somando com outros serviços, como recolhimento de objetos na pista e captura de animais na pista, um total de 24.518 ocorrências.       

Redução de sinistros 

A empresa também registrou, em 2022, a redução de 54% no número de acidentes em relação ao primeiro ano de operação, em 2014. Foram 165 de janeiro a dezembro de 2014 ante a 76 registrados ao longo de 2022, quando não houve registro de acidentes com mortes. Por sete edições consecutivas, as rodovias que compõem o Complexo Viário de Suape são as mais bem avaliadas de Pernambuco na pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

  

 

De uma criança de oito anos sequestrada a caminho da escola a um rico empresário que foi raptado e assassinado, a África do Sul enfrenta uma onda de sequestros.

No período de festas de fim de ano, a polícia pediu aos pais que reforcem a atenção em praias e shoppings.

##RECOMENDA##

"As crianças desaparecem e o crime de sequestro é uma realidade", declarou à AFP o porta-voz da polícia da província de KwaZulu-Natal (sudeste), Robert Netshiunda.

Os sequestros aumentaram nos últimos meses, com 4.000 casos entre julho e setembro, o dobro do registrado no mesmo período em 2021.

Muitos casos são efeitos colaterais de roubos de carros, assaltos e estupros, mas analistas apontam que há cada vez mais vítimas diretas de sequestros.

O aumento expressivo do último ano é "o maior da história da África do Sul", alertou Yusuf Abramjee, ativista da luta contra o crime, à AFP.

"Na África do Sul é relativamente novo: há quatro ou cinco anos não conhecíamos o fenômeno", declarou Jean-Pierre Smith, vice-secretário de Segurança da Cidade do Cabo. Ele afirma que os pedidos de resgate podem alcançar milhões rands, a moeda local, e inclusive dólares.

Uma das vítimas mais recentes foi o empresário Kevin Soal, 60 anos. Sua filha reportou o desaparecimento em meados de dezembro.

A polícia encontrou seu carro de luxo em uma área abandonada de Pretória e alguns dias depois o corpo foi localizado com marcas de tiros.

"Grandes quantias foram sacadas de sua conta", afirmou uma fonte policial.

- "Terror" -

Um mês antes, Abirag Dekhta, de oito anos, foi sequestrada quando seguia para a escola, perto da Cidade do Cabo. O Ministério Público afirma que ela foi levada por cinco homens que estavam em dois carros.

Os estrangeiros, principalmente empresários indianos ou pessoas do Paquistão, Somália ou Etiópia, estão cada vez mais no alvo, explica Abramjee.

As famílias muçulmanas de origem indiana, que os criminosos acreditam que possuem grandes fortunas no exterior, também se tornaram alvos de sequestros, afirmou uma fonte policial.

Recentemente, um empresario somali foi sequestrado em um hotel de Johannesburgo, recorda Abramjee.

Analistas acreditam que a violência é alimentada pela participação de grupos criminosos suspeitos de operar a partir de Moçambique e do Paquistão, entre outros países.

Os sequestros aumentam desde 2016 no país, segundo a organização sem fins lucrativos Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC, na sigla em inglês).

Um relatório publicado em setembro pela organização afirma que o aumento dos sequestros "sugere que se tornou uma prática estabelecida e lucrativa na África do Sul".

No ano passado, a polícia criou uma unidade especial para investigar este tipo de crime.

Em alguns casos, os sequestradores exigiram pagamento em "contas bancárias no exterior com criptomoedas ou em casas de câmbio de Dubai", afirma Abramjee.

A polícia está "abordando com determinação estes crimes que provocam o terror", declarou Bheki Cele, ministro da Segurança.

Dekhta, a menina de oito anos, foi libertada em novembro após uma grande operação policial.

Ela passou 11 dias sequestrada em uma cabana no gueto de Khayelitsha, um dos maiores do país, vigiada por sete homens.

“Acho que não mudaremos o planeta com isso, mas é nossa parte”, disse Juan Pablo Pío à AFP em sua casa de campo em Pan de Azúcar, 115 km a leste de Montevidéu, onde, entre outros animais, quatro cavalos pastam tranquilamente, sem saber que sua sorte mudou.

A ONG Santuarios Primitivo comprou e retirou os animais de um caminhão que seguia para um dos três frigoríficos autorizados no Uruguai para abate de equinos. Essa atividade aumentou mais de 60% em 2021, para exportar para países que consomem carne de cavalo. Bélgica, França e o Japão estão entre os principais destinos.

“Mudamos a vida do animal, mas o animal também muda a nossa vida”, acrescenta Pío, um dos primeiros a adotar os cavalos resgatados pela organização fundada por Pablo Amorín e Martín Erro.

Os amigos têm vários laços com o mundo equestre. Em 2019, criaram essa ONG, com a qual salvaram a vida de 250 cavalos, realocando-os em cerca de 70 fazendas e ranchos privados em todo país.

- Salvar vidas -

A primeira intenção da Primitivo era comprar os cavalos diretamente dos frigoríficos.

"Mas eles não abriram as portas para nós, então fomos para a etapa anterior", diz Amorín, em referência aos intermediários que percorrem o país recolhendo animais descartados para engordá-los e vendê-los para os matadouros, que pagam por quilo.

A ONG consegue cobrir o preço pago pelos frigoríficos para “tirar os animais do caminhão”, graças a recursos doados por organizações budistas que defendem a prática de “salvar vidas”.

Com os cavalos a salvo, o segundo passo é transferi-los para “santuários”, onde são adotados por pessoas dispostas a cuidar destes animais.

O perfil dos voluntários é variado, mas Erro afirma que há muita gente "da cidade", donos de pequenas terras improdutivas, que buscam "conexão com a natureza".

A manutenção dos equinos é de responsabilidade do adotante, mas a Primitivo exige que eles não os comercializem, nem obtenham renda com base em sua exploração.

- Indústria em expansão -

Em um país onde comer cavalos pode ser considerado um sacrilégio, o fato de o destino final da maioria dos equinos ser o matadouro não é um segredo absoluto.

Sem criação comercial para esse fim, a produção de carne de cavalo no Uruguai é uma atividade residual dos diferentes usos dos animais, como trabalho no campo, ou competições esportivas. Quando, por motivos diversos, deixam de ser úteis para estas atividades, proprietários costumam vendê-los para frigoríficos, ou intermediários, que os levam para matadouros.

O abate de cavalos no Uruguai, que de 2012 a 2020 ficou em sua maioria abaixo de 40.000 cabeças por ano, saltou em 2021 para 58.152 animais abatidos, um aumento de 61%, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC).

Da mesma forma, as vendas de carne de cavalo no exterior saltaram de US$ 18,35 milhões em 2020 (queda de -19,3% em relação ao ano anterior), para US$ 28,85 milhões em 2021 (+57%), e US$ 30,56 milhões (+5,9%), em 3 de dezembro, 2022.

De acordo com o instituto público-privado Uruguai XXI, o principal destino das exportações em 2022 foi a Bélgica, seguida de França, Japão, Rússia e Alemanha, conforme dados registrados até novembro.

Em votação relâmpago, a Câmara dos Deputados aprovou há pouco um decreto legislativo que eleva para R$ 46,3 mil o salário para presidente da República, ministros de Estado, deputados federais e senadores. A remuneração será equiparada ao teto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que subirão para R$ 46,3 mil com a aprovação de outro projeto.

A votação ocorreu de forma simbólica, em que os votos não são registrados nominalmente. Apenas o PSOL, o Partido Novo e alguns deputados de outras legendas se opuseram ao reajuste. Mais cedo, os deputados aprovaram regime de urgência para reajustes do Judiciário, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União.

##RECOMENDA##

Para virar lei, os aumentos precisam ser aprovados pelo Senado, em votação que está prevista para ocorrer nesta semana. Segundo o Congresso Nacional, as quatro propostas que elevam salários têm impacto de R$ 2,5 bilhões no Orçamento de 2023, montante que já estava previsto no projeto do Orçamento do próximo ano.  Atualmente, o teto do funcionalismo público corresponde ao salário de ministros do STF, que recebem R$ 39,2 mil. O presidente da República ganha R$ 30,9 mil por mês; e os deputados federais e senadores, R$ 33,7 mil. O projeto aprovado hoje prevê um aumento escalonado em cinco parcelas, até 2026.

Para os ministros do STF, cujo aumento está sendo discutido em outro projeto, o aumento para R$ 46,3 mil será dividido em quatro parcelas, até 2024.  A última vez em que houve aumento para os ministros do STF ocorreu em 2015. Para o Congresso e a cúpula do Poder Executivo, o último reajuste salarial foi em 2014.  Neste momento, o plenário da Câmara começou a discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

Um acordo fechado pela manhã reduziu a vigência da proposta de dois para um ano. Serão excluídos do teto de gastos R$ 145 bilhões para programas sociais, R$ 23 bilhões para investimentos com base em excesso de arrecadação e R$ 24,6 bilhões de contas abandonadas do Fundo PIS/Pasep também para investimentos.

Em troca, os R$ 19,4 bilhões das emendas de relator, associadas ao orçamento secreto, serão divididos igualmente, com R$ 9,7 bilhões redistribuídos aos ministérios e R$ 9,7 bilhões destinados às emendas individuais impositivas.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.

Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92.

##RECOMENDA##

"O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões. A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada em convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023", informou a Secretaria-Geral da Presidência.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando