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Por unanimidade, o conselho de administração da TIM nomeou nesta quinta-feira (28) o executivo Amos Genish como seu novo CEO, cargo que estava vago desde a saída de Flavio Cattaneo, em julho passado.

Nesse período, a função foi exercida interinamente pelo presidente da TIM, Arnaud de Puyfontaine, que também é CEO do grupo francês Vivendi, principal acionista da operadora italiana, com 23,94% de participação.

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"É um privilégio e uma honra ter sido nomeado CEO da TIM, uma empresa com uma grande história e um futuro ambicioso", afirmou Genish. Fundador da GVT e ex-presidente da Telefônica Brasil (a primeira foi comprada pela segunda em 2015), ele está na Vivendi desde janeiro de 2017 e já vinha ocupando o cargo de diretor-geral de operações da TIM.

"Tomamos uma decisão muito boa, temos um grande líder com uma grande experiência no setor de telecom", declarou De Puyfontaine, que preside o grupo italiano desde junho. As recentes mudanças na cúpula da TIM indicam o desejo da Vivendi de exercer de fato o comando da empresa, embora ela também detenha uma importante fatia (28,8%) da concorrente Mediaset, grupo da família Berlusconi.

Esta última disputa mercado com uma subsidiária da TIM, a Persidera, no setor de redes de transmissão televisiva na Itália. O órgão regulador de telecomunicações no país (Agcom) já determinou que a Vivendi reduza sua participação na TIM ou na Mediaset, o que ainda não foi feito.

A expansão da companhia francesa na nação da bota preocupa o governo italiano, que fará uma reunião nesta quinta para decidir se exerce o chamado "golden power" sobre a TIM. Esse tipo de "poder especial" permite que Roma proteja e blinde uma empresa - ainda que privada - que julgue ter relevância estratégica para o "interesse nacional".

A ideia de usar o "golden power" foi ventilada pelo ministro do Desenvolvimento Econômico Carlo Calenda em agosto passado, em meio à polêmica sobre a nacionalização do estaleiro francês STX - que teria 66,6% de suas ações compradas pela estatal italiana Fincantieri - pelo gabinete do presidente Emmanuel Macron.

Após muitas discussões, os dois países chegaram a um acordo para dividir as ações do estaleiro, com 51% para a Fincantieri (sendo 1% em empréstimo de 12 anos) e 49% com o governo local. Se o "golden power" for exercido", Roma poderá vetar operações relativas a "ativos estratégicos" ou impor condições à empresa em questão.

Da Ansa

A Polícia Federal informou nessa segunda-feira (13) que, diferentemente do que sustenta a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), houve reforço no número de delegados responsáveis por inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal, aqueles que têm como alvo políticos com foro privilegiado.

A corporação, no entanto, não detalhou o número de profissionais que atuam nesse núcleo. A PF também disse que os recursos previstos no Orçamento da União para que a superintendência no Paraná toque a Operação Lava Jato em 2017 já foram empenhados e, portanto, estariam assegurados.

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Nesta segunda, o delegado da PF e integrante da ADPF José Augusto Campos Versiani protocolou, no Palácio do Planalto, um ofício ao presidente Michel Temer em que a entidade pede a troca do diretor-geral da corporação, Leandro Daiello.

No ofício assinado pelo presidente da ADPF, Carlos Sobral, a entidade diz que a mudança no comando da corporação é "salutar para a instituição e para a continuidade das grandes operações policiais". A associação atribui à gestão de Daiello a saída de delegados da força-tarefa da Lava Jato e vê risco de prejuízo às investigações com a permanência do atual chefe.

A PF não comentou o pedido de substituição de Daiello. Fontes da corporação, reservadamente, sustentam ainda que a iniciativa da entidade tem motivação política, já que o presidente da ADPF, Carlos Sobral, foi filiado ao PT de Ribeirão Preto por sete anos - ele se desfiliou em 2004.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda, a decisão de abrir uma campanha para derrubar o diretor-geral foi aprovada em assembleia. De 295 votantes, 212 foram favoráveis à troca. O número representa 12% do total de delegados da ativa e aposentados. Daiello foi nomeado em 2011.

Versiani disse que é preciso ter um delegado que tenha "compromisso com seus pares". "O presidente sabe da necessidade de uma ação decisiva neste sentido. De garantir que será dada continuidade (à Lava Jato) e que a atuação da PF será cada vez mais isenta e autônoma."

A investida da categoria coincide com a saída do delegado Márcio Anselmo da Lava Jato. Ele foi transferido para a Corregedoria da PF no Espírito Santo, alegando "esgotamento físico e mental". Anselmo é o quinto delegado da PF a deixar a Lava Jato, desde o início da operação.

No Planalto, a troca do comando da PF não está no radar do governo, que tem de definir o ministro da Justiça. A PF é subordinada à pasta, que está com o interino José Levi após a licença de Alexandre de Moraes, indicado para o Supremo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Liderando as pesquisas para voltar à Presidência do Brasil em 2018, o ex-presidente Lula poderá assumir o Partido dos Trabalhadores (PT) em 2017. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo e da rádio BandNews FM.

Segundo a jornalista, Lula teria expressado a “interlocutores” do PT, recentemente, que deve ceder à pressão e aceitar comandar o partido. “Depois de muitas idas e vindas, o presidente Lula parece que definiu o seu destino, pelo menos, no que depende da vontade dele, da escolha dele hoje. Uma missão que ele resistia dizendo que o partido precisava de renovação e que ele não teria como representar a renovação”. 

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A colunista disse que há uma pressão muito forte. “Para que ele aceite essa incumbência em nome do princípio da unidade partidária e para que o partido não rache por brigas enfraquecidas e também com o argumento dele ser uma liderança incontrastável da legenda seria a pessoa certa para de definir o rumo do partido que ainda é o maior da esquerda com todas suas mazelas e problemas ainda é o partido com maior influência”.

“Se, de fato aceitar, ele vier presidir o PT, se mostra a enorme dificuldade de renovação da legenda. Uma contradição. Ele a solução e o grande pé no caminho da renovação. Vejo como uma falta de alternativa. O Lula continua sendo a alternativa menos ruim para o PT. As coisas vão acabar se confundindo um pouco”, disse. 

Pesquisa UNINASSAU

Lula também é o mais cotado pelos recifenses para assumir a Presidência da República em 2018. Em novo estudo do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, 34,9% dos entrevistados disseram que votariam em Lula. Marina Silva foi indicada por 12,2%. Jair Bolsonaro foi o terceiro mais citado, tendo a preferência de 7,5% dos recifenses. Ciro Gomes e Aécio Neves seriam a opção de 2,4% cada um.

 

Conhecida pela alta produtividade agrícola e pelos indicadores sociais acima da média, Ribeirão Preto está passando por um dos momentos mais conturbados da sua história. O Ministério Público descobriu um desvio de R$ 203 milhões nos cofres municipais e prendeu ou afastou os suspeitos, deixando um vazio na administração da cidade, que ficou 13 dias sem prefeito.

A prefeita Dárcy Vera (PSD) foi afastada e presa no dia 2 de dezembro. Seu vice, Marinho Sampaio (PMDB), se elegeu vereador e renunciou, alegando o risco de ficar inelegível por assumir o passivo deixado por Vera. O próximo na sucessão seria o presidente da Câmara, Walter Gomes (PTB), mas ele já estava afastado do Legislativo com outros oito vereadores, suspeitos de participarem dos desvios, e foi preso na última quarta-feira, 14.

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A vereadora Gláucia Berenice (PSDB) assumiu interinamente a Câmara, mas não quis pegar a prefeitura, alegando que a atribuição não estava clara na legislação. Em 8 de dezembro, a Justiça mandou que o secretário de governo, Marcus Bertozi, respondesse pelo expediente da prefeitura, sem poder editar decretos e sancionar leis. No dia 13, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu liminar para libertar Vera, mas não a reconduziu à prefeitura. O cargo de prefeito ficou vago até quarta-feira, quando Berenice aceitou assumir o posto até o fim do ano.

Toda essa situação causou impacto nos serviços públicos. No dia em que a atual prefeita assumiu o mandato, os 10 mil funcionários estavam sem receber o 13º salário e tinham marcado greve para o dia seguinte. Berenice suspendeu licitações para garantir o pagamento. Além disso, funcionários ameaçam paralisar o atendimento dos hospitais filantrópicos por atraso nos repasses da prefeitura. A administração municipal vai fechar o ano com dívidas de ao menos R$ 300 milhões, comprometendo mais de 10% do orçamento do município para 2017. O montante supostamente desviado representa 7% de toda a receita.

"A prefeita foi presa, o ex-prefeito está preso e o futuro prefeito é investigado, todos por corrupção", resumiu o aposentado Rubens Camargo, de 70 anos. Ele se refere à prisão do ex-prefeito Antônio Palocci (PT) pela Operação Lava Jato, acusado de ter recebido propina da Odebrecht. Já o prefeito eleito Duarte Nogueira (PSDB) foi citado na delação de um ex-diretor da empreiteira como beneficiário de R$ 650 mil em doações eleitorais em troca de supostos favores. Ambos negam irregularidades.

Muitos serviços estão parando por causa da crise. Na manhã de quinta, o pedreiro Nivaldo Bispo, de 55 anos, varria por conta própria a praça Sete de Setembro. "Minha mulher trabalha aqui em frente e os varredores não passam há dias." Na Praça da Bandeira, o estudante Igor da Silva, 18, se surpreendeu ao encontrar o local depredado. "Faz uns meses que não venho ao centro. Parece que passou um tornado."

No primeiro semestre, Ribeirão Preto teve a maior epidemia de dengue de sua história, com 35 mil casos e sete mortes. O sistema de saúde entrou em colapso. Para o taxista Adauto Neves, 54, que pegou a doença, a situação pode se repetir. "Tem lixo espalhado, água podre acumulada na fonte da praça (Coronel Francisco Schmidt) e mato alto. A cidade já foi boa, mas está decadente. Os políticos estragaram Ribeirão."´As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda que tenha evitado o oficial de Justiça e se segurando na cadeira da presidência do Senado com base na decisão da Mesa Diretora de aguardar um posicionamento do plenário do Supremo Tribunal Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL) estava ciente nesta terça-feira, 6, da liminar do ministro Marco Aurélio Mello e deveria ter deixado do cargo.

A avaliação é de juristas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo. Eles argumentam que, ao recorrer, o presidente do Senado reconheceu a decisão monocrática de Marco Aurélio. Com isso, segundo os mesmos juristas, se o plenário do STF ratificar a decisão e referendar seu afastamento, todos os atos praticados entre as duas decisões são nulos. Pelo entendimento, até o julgamento da liminar, a Casa está sem comando, pois o 1.º vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), também não assumiu o cargo.

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Renan evitou receber o oficial de Justiça que, na noite de segunda, foi à residência oficial do presidente do Senado e ontem passou mais de cinco horas no Congresso para lhe entregar a notificação. Ainda assim, ontem pela manhã seus advogados apresentaram recurso no Supremo contra a decisão. "A notificação, seja ela via oficial de Justiça ou via ato público, como a publicação em jornal de grande circulação, tem o objetivo de dar ciência ao notificado sobre a decisão. Quando ele recorre, fica claro e é obvio que ele está ciente", explica o professor de Direito Constitucional da USP, Rubens Beçak.

Uma vez notificado, Renan deveria cumprir a liminar e se afastar da presidência ontem, na opinião do jurista Eros Grau, ministro do STF entre os anos de 2004 e 2010. "É muito grave o descumprimento", disse. Segundo ele, qualquer ato que Renan assinar não tem validade, a menos que o Supremo suspenda a decisão monocrática de Marco Aurélio. "Até que a decisão seja revogada, ela vale e deveria ser cumprida, e os atos que ele tomar são nulos", disse.

Segundo o ex-ministro, quando a Mesa Diretora se posicionou a favor de Renan, a situação deixou de ser um caso de descumprimento de ordem judicial para se tornar um conflito entre Poderes. "Estamos agora diante de uma história de um Poder contra o outro. É a coisa mais grave que aconteceu na história do Brasil de 1964 pra cá."

Prisão

Crítico da liminar por ser, na sua opinião, uma interferência indevida de um Poder em outro, o jurista Ives Gandra Martins, também considera que, uma vez expedida, a ordem deveria ser obedecida. E uma vez descumprida, de acordo com o jurista, "em tese" o ministro Marco Aurélio poderia até decretar a prisão não só de Renan, mas de todos os membros da Mesa Diretora do Senado - ainda que a Constituição garanta ao Congresso a prerrogativa de "zelar por sua competência normativa". "Isso, no entanto, geraria uma crise institucional sem precedentes".

Gandra observa que o Senado irá cumprir qualquer que seja a decisão do plenário do Supremo. "Se o plenário referendar a liminar, tenho a impressão que vão obedecer, porque eles desobedeceram a ordem de Marco Aurélio, mas subordinaram a decisão do plenário. Fica solucionada a questão do conflito, mas não a situação do ambiente", disse.

Voz dissonante, o jurista Gilson Dipp, presidente do Conselho Nacional de Justiça entre 2008 e 2010, afirmou considerar que a causa da crise foi a liminar de Marco Aurélio e a decisão de Renan foi "compreensível". "Não vejo desrespeito à ordem constitucional até porque o plenário vai analisar", disse.

Dipp afirma que, embora juridicamente uma decisão monocrática tem o mesmo peso que uma colegiada, a segunda tem mais "legitimidade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Doriva entregou o cargo e a diretoria aceitou. O treinador, que passou pouco mais de dois meses no comando da equipe, se reuniu com a diretoria do clube na manhã desta quinta-feira (20) e disse não querer mais continuar o trabalho. 

Em entrevista ao GloboEsporte.com, o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior confirmou a rescisão de c ontrato e deixou claro que ninguém será contratado para o restante da Série A. "Doriva não é mais técnico do Santa. Agora, o Adriano Teixeira assume o time até o final do Brasileiro e estamos buscando no mercado um nome para o próximo ano", afirmou.

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Sob o comando de Doriva, o Santa teve um aproveitamento ruim na primeira divisão. Foram 16 partidas, das quais ele somou apenas três vitórias, dois empates e 11 derrotas. O que colocou ele entre os piores treinadores que passaram pelo clube.

Crise e greve

A manhã dessa quinta-feira está sendo conturbada no Arruda. Antes mesmo do anúncio de que Doriva iria sair, os funcionários do clube deflagraram uma greve por contra de salários atrasados. Não bastassem os dois meses que a diretoria deve ao elenco, para cozinheiros, seguranças e outros servidores o atraso irá chegar à 5 no fim de outubro.

No momento em que a CBF demitia Dunga no Rio, nesta terça-feira, Tite caminhava sozinho no CT do Corinthians, em São Paulo, após longa conversa com o presidente Roberto de Andrade. Minutos depois, o treinador conversou com todo o elenco no gramado. Oficialmente, ele ainda é técnico do time paulista, mas o acerto com a seleção brasileiro pode acontecer ainda nesta terça.

"Foi um diálogo normal, ele falou do jogo contra o Palmeiras e falou sobre o próximo adversário, o Fluminense", desconversou o zagueiro paraguaio Balbuena, que volta após participação na Copa América Centenário, nos Estados Unidos. "O Tite ainda está com a gente. O resto é suposição. Quero falar com base na realidade".

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A diretoria do Corinthians ainda não confirmou a saída de Tite, embora já analise nomes como o de Oswaldo de Oliveira (atualmente no Sport), Abel Braga (no futebol árabe) e até de Eduardo Baptista (atual comandante da Ponte Preta).

Caso Tite seja anunciado como novo técnico da seleção brasileira, ele ainda deverá fazer a sua despedida do Corinthians contra o Fluminense, nesta quinta-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, ou até contra o Botafogo, no domingo, no estádio Itaquerão, em São Paulo.

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, entregou nesta segunda-feira, 30, sua carta de renúncia ao cargo. O substituto Pedro Parente deve assumir o comando da estatal quinta-feira, dia 2. Em carta aos funcionários, Bendine ressaltou os avanços que obteve a frente da estatal nos últimos 15 meses e classificou como uma "tempestade perfeita" o momento em que tomou posse.

"Da ameaça de apagão financeiro, chegamos a um caixa superior a R$ 100 bilhões. Essa marca é resultado direto do corte nos investimentos e do enxugamento nos custos operacionais, que fizeram com que nossas despesas fossem menores que nossas receitas pela primeira vez desde 2008", afirmou.

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A "tempestade perfeita" descrita por Bendine combina um ambiente de baixo preço do petróleo, de desvalorização do real ante o dólar, que contribuiu para elevar o endividamento da petroleira, e de crise institucional decorrente da Operação Lava Jato.

No balanço feito de sua gestão, Bendine acredita que, apesar do período conturbado, conseguiu dar os "primeiros passos para virar a página da maior crise do nosso mundo corporativo e voltar a ser orgulho de todos os brasileiros".

O executivo assumiu o comando da Petrobras em fevereiro do ano passado, quando substituiu Graça Foster, desgastada pelos desdobramentos da Lava Jato e pelo atraso na divulgação do balanço financeiro de 2014.

Os ganhos financeiros e as mudanças na estrutura da empresa, com a criação de comitês que passaram a responder por decisões de investimento, foram os marcos da sua gestão. A criação dos comitês serviu para tirar das mãos de executivos, isoladamente, o poder sobre orçamentos bilionários. Em referência aos episódios de desvio de recursos investigados pela Lava Jato, Bendine afirma que trabalhou para que os executivos "não ajam como senhores, mas como servidores dos interesses da empresa".

Ao fim do documento, ele agradece a toda diretoria, aos conselheiros de administração, empregados e colaboradores e se intitula um "petroleiro". Em outro documento, direcionado ao presidente do conselho, Nelson Guedes, se coloca à disposição para esclarecimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A secretária de Fazenda do Espírito Santo, Ana Paula Vescovi, deve assumir o Tesouro Nacional. Se confirmada a indicação pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, será a primeira mulher a assumir o comando do órgão. Ela integra o pequeno grupo de secretários de Fazenda dos governos estaduais que conseguiram fazer ajuste fiscal no ano passado, apesar da crise econômica.

Quando anunciou sua equipe, Meirelles manteve no cargo o secretário Otávio Ladeira, que integrava a equipe do antecessor, Nelson Barbosa. Nesta segunda-feira, 30, durante a divulgação do resultado do Tesouro no primeiro quadrimestre do ano, Ladeira não confirmou nem negou a substituição. "Enquanto não houver pronunciamento, não faço comentário", disse, reforçando que não houve qualquer tipo de pronunciamento nesse sentido.

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Ana Paula Vescovi - que já trabalhou no Ministério da Fazenda integrando a equipe da Secretaria de Política Econômica - participa do grupo de cinco secretários (cada um de uma região do País) que negocia as medidas de socorro aos Estados, que começou com a equipe de Nelson Barbosa.

Contrapartidas

Ana Paula é servidora federal. Ela defende o apoio financeiro do governo aos Estados, mas com a adoção, em contrapartida, de regras de controle de gastos para corrigir os problemas que levaram os governos regionais ao desequilíbrio fiscal que é observado hoje tanto nos Estados quanto nos municípios.

De acordo com uma fonte da área econômica do governo, ela conhece como poucos a situação das contas públicas, pois assistiu à deterioração dos últimos anos da saúde financeira do setor público. Além disso, liderou um ajuste fiscal forte no Espírito Santo e está no grupo dos secretários de Fazenda mais respeitados do País. Também integrou o grupo de secretários que prepararam a proposta de Lei de Responsabilidade Fiscal estadual.

Um integrante da equipe econômica afirmou que a nova secretária do Tesouro terá um papel ativo na negociação com Estados, ponto considerado agora central para o governo, depois da aprovação da revisão de meta fiscal (a meta de superávit primário, que é a economia para pagamento dos juros da dívida pública) de 2016 pelo Congresso Nacional e o anúncio das primeiras medidas econômicas, na semana passada. Ela já trabalhou no Senado como consultora do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tem um novo comandante supremo. O general do exército Curtis M. Scaparrotti irá assumir esta semana o comando da organização militar em Stuttgart, na Alemanha, após uma cerimônia no quartel-general, na Bélgica.

Scaparrotti, de 60 anos, será o 18º norte-americano a assumir o comando da aliança de 28 nações. Ele substitui o general da força aérea dos EUA, Philip M. Breedlove.

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"Hoje, nosso modo de vida está ameaçado por numerosas ameaças e desafios estratégicos", disse Scapparrotti ao assumir o comando. Ele já chefiou as forças norte-americanas na Coreia.

Entre as principais tarefas da Otan atualmente, estão o extremismo islâmico armado, a crise de imigrantes no Mediterrâneo e a ressurgência das demonstrações militares da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A presidente da República, Dilma Rousseff. nomeou Ricardo Pereira de Melo para exercer o cargo de diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), com mandato de quatro anos. Melo substitui o jornalista Américo Martins, que deixou a empresa de comunicação do governo no fim de março.

Oficialmente a saída de Martins seria por "motivações pessoais", mas, na empresa, as informações são de que ele estava insatisfeito com constantes tentativas de interferência do governo nas decisões internas da EBC, que é vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência, comandada pelo ministro Edinho Silva. A nomeação de Melo está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 3.

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A mesma edição do Diário Oficial ainda traz a dispensa do ministro Edinho Silva da presidência do Conselho de Administração da EBC. Segundo o decreto, Edinho deixa a função "a pedido". No lugar dele, assume Olavo Noleto Alves, cuja designação também foi publicada nesta terça.

Uma assembleia da Polícia Militar (PM) para discutir uma possível deflagração de greve será realizada na próxima quarta-feira (27). Os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, nesta terça-feira (25), informaram que não acreditam que a categoria optará pela paralisação.

Para o comandante geral da PM, o coronel Carlos D’Albuquerque, a expectativa é que o policiamento ostensivo não seja prejudicado. “Não acreditamos em movimento grevista, não deve chegar nesse nível”, comentou. Ele destacou os ganhos que a categoria vem obtendo desde 2015. “No ano passado, conseguimos uma promoção histórica de mais de seis mil policiais militares, o que se repetiu este ano com 568. Estamos com o curso de formação de sargento, que até junho vai promover mais 1200 sargentos, em decorrência disso vamos abrir curso de cabo”, citou.

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O coronel Manoel Cunha, comandante do Corpo de Bombeiros, também se diz tranquilo. “Informo sem medo de errar que os Bombeiros estão tranquilos no desenvolvimento das missões”, resumiu.

Os policiais militares cobram um aumento salarial de 25%, sendo 18,5% para compensar perdas dos últimos dois anos. A categoria deve realizar uma passeata após a assembleia. 

Em mais uma consequência da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), vai destituir a atual direção do partido no Ceará e passar o comando do diretório regional da sigla ao deputado federal Adail Carneiro.

O parlamentar ganhou o comando do partido no Estado como "prêmio" por ter seguido a decisão do PP e votado a favor do impeachment. O voto dele surpreendeu governistas e até opositores, pois, até as vésperas da votação, o deputado tinha prometido votar contra o impedimento da petista.

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Com seu voto, Carneiro também "traiu" o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), de quem era assessor especial. O parlamentar tinha se licenciado do cargo que ocupava na gestão estadual com a promessa de que votaria contra o impeachment de Dilma.

Na própria justificativa de seu voto, Carneiro sinalizou reconhecer a traição. Ele pediu desculpas ao ex-presidente Lula, à presidente Dilma Rousseff, a Camilo Santana e ao ex-governador do Ceará e ex-ministro Cid Gomes, e disse que estava atendendo a apelos e pressões de seus eleitores e à decisão de seu partido.

Como prêmio por seguir sua legenda, o presidente do PP decidiu destituir da direção do partido o ex-deputado federal José Linhares e Antônio José Albuquerque, ambos aliados de Camilo e Cid, e nomear Adail Carneiro para o comando do partido no Ceará.

Punições

Até agora, o PP já destituiu o deputado federal Waldir Maranhão, 1º vice-presidente da Câmara, da presidência do diretório estadual do partido no Maranhão, por ele ter votado contra o impeachment. No lugar dele, foi nomeado o deputado André Fufuca, que votou a favor do impedimento de Dilma.

Ciro Nogueira também destituiu o deputado federal Beto Salame do comando do PP no Estado do Pará, após o parlamentar se abster na votação do impeachment, ajudando, assim, o governo Dilma. De acordo com o presidente nacional do PP, o substituto de Salame ainda não foi decidido.

A cúpula do PP ainda estuda que punição adotará em relação aos quatro deputados da Bahia que também votaram a favor do governo. No Estado, o partido é presidido pelo vice-governador baiano, João Leão, que é aliado do governador Rui Costa (PT).

A bancada do PP na Câmara dos Deputados irá concluir, na quarta-feira (24), a eleição do líder que irá substituir Eduardo da Fonte (PE).

A votação foi iniciada da última quarta (17), com três candidatos na disputa. Cacá Leão conquistou 17 votos e Aguinaldo Ribeiro (PB) e Esperidião Amin (SC), 11 votos cada um. O critério de desempate foi a idade, com Amim seguindo para disputar o segundo turno, mas ele desistiu para dar apoio a Ribeiro.

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No entanto, as cédulas de votação em segundo turno já estavam prontas, com os nomes de Leão e Amim, e a segunda votação até chegou a ser realizada. Leão recebeu 19 votos, Amim quatro e os votos em branco somaram sete. Após desentendimento, os deputados decidiram adiar a eleição.

Os interessados no cargo poderão registrar suas candidaturas no gabinete da liderança até as 12h de quarta-feira (24) e a eleição deverá começar às 14h.

Os trabalhos legislativos da Câmara dos Deputados iniciados nessa quarta-feira (3), após a reabertura na terça (2) dos trabalhos do Congresso, começaram com seis novos líderes partidários conduzindo as discussões e os encaminhamentos de votações. Outros líderes, no entanto, só serão definidos após os festejos do Carnaval, como é o caso do líder do PMDB, a maior bancada da Casa, que vai eleger seu líder no dia 17. Ontem, encerrou-se o prazo para inscrição de candidatos à liderança do PMDB. Inscreveram para a disputa o atual líder, deputado Leonardo Picciani (RJ) e o deputado Hugo Mota (PB).

O PT, que tem a segunda maior bancada, escolheu hoje o deputado Afonso Florence (BA) para liderar a bancada neste ano. Florence assumiu o lugar que era ocupado pelo deputado Sibá Machado (AC). O PSDB, que tem a terceira maior bancada, começou o ano legislativo com líder novo. O deputado Antonio Imbassahy (BA) substitui no cargo o deputado Carlos Sampaio (SP). Imbassahy foi líder dos tucanos durante o ano de 2014.

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O Democratas escolheu hoje o deputado Pauderney Avelino (AM) como líder do partido. Ele entrou no lugar do deputado Mendonça Filho (PE). No PCdoB, o deputado Daniel Almeida (BA) assumiu a liderança no lugar da deputada Jandira Feghali (RJ). O PDT escolheu para liderar a bancada o deputado Weverton Rocha (MA) e o PSOL indicou para liderar a bancada o deputado Ivan Valente (SP).

Alguns partidos reconduziram ao cargo os atuais líderes como é o caso do PTB que manteve na liderança o deputado Jovair Arantes (GO); o PSD que manteve o deputado Rogério Rosso (DF);  o PROS que continua com o deputado Givaldo Carimbão (AL) como líder e o PHS que manteve na liderança o deputado Marcelo Aro (MG).

Dentre os partidos que deixaram para definir seus líderes após o carnaval, além do PMDB estão o PP e o PPS. Para ter direito a liderança partidária, a legenda precisa ter no mínimo cinco deputados na Câmara. O líder tem dentre suas atribuições participar das reuniões do Colégio de Líderes para definir a pauta de votações e orientar as votações da bancada em plenário, além de gabinete de liderança e assessores.

Uma disputa de bastidores marca a negociação para a presidência da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a partir de 2017. A Bolívia é candidata a suceder a República Dominicana, que nesta quarta-feira (27), assume o comando da Celac, hoje com o Equador.

O problema é que o Chile não aceita que a Bolívia presida o bloco, pois avalia que, nessa condição, a Bolívia usaria a Celac para avançar na sua antiga demanda de recuperar o acesso ao Oceano Pacífico.

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O impasse é mais um dos capítulos das divergências na Celac, que até agora não chegou a um consenso sobre a defesa da Agenda 2020 - com metas claras sobre redução de pobreza, desigualdade e mudanças climáticas - como bandeira do grupo. Na tentativa de impedir a Bolívia de ocupar a presidência da Celac, o Chile agora estimula uma candidatura de Honduras para dirigir o bloco em 2017.

Em setembro do ano passado, a Bolívia conseguiu uma vitória na disputa com o Chile na questão da saída para o mar, quando uma decisão da Corte Internacional de Justiça de Haia abriu caminho para o julgamento da causa.

Na ocasião, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, disse que a Bolívia não ganhou nada, porque o mérito da questão ainda não foi julgado. "Não tocaram na nossa integridade territorial", afirmou Bachelet à época. A Bolívia perdeu o acesso ao mar para o Chile em um tratado de 1904, assinado depois da Guerra do Pacífico.

A presidente Dilma Rousseff exonerou, a pedido, Aquilino Senra Martinez do cargo de presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal federal vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Para o lugar de Martinez, foi nomeado João Carlos Derzi Tupinambá.

Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (18). Também foi nomeado Laércio Aguiar da Rocha para exercer o cargo de diretor de Recursos Minerais do órgão.

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A INB está no centro de uma série de reportagens do jornal O Estado de S. Paulo que denunciam o excesso de urânio em águas de poços na região sudoeste da Bahia, o que tem causado graves problemas de saúde à população local. A estatal é responsável pela exploração do produto.

Além de revelar a presença de urânio na região em um volume que estaria quatro vezes superior ao limite estabelecido pelos órgãos de saúde para consumo humano, as notícias falam da falta de transparência da estatal no fornecimento de informações sobre o caso para os órgãos ambientais do Estado e do âmbito federal.

As reportagens, que começaram a ser publicadas em agosto do ano passado, levaram à abertura de processos de investigação ou de esclarecimentos contra a INB por órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério da Saúde e comissões do Congresso Nacional.

De olho na disputa eleitoral de 2016, o PSOL do Recife se reúne, durante todo o dia deste sábado (21), para o I Seminário Programático do partido. Durante a manhã, a agremiação debateu o 'direito à cidade', com o membro do Direitos Urbanos, Leonardo Cisneiros, e a 'conjuntura política municipal', com o deputado estadual e pré-candidato a prefeito do Recife, Edilson Silva.

Sob a ótica de um possível mandato psolista, Silva destacou a necessidade de "olhar pelo Recife com atenção e uniformidade". "Temos que pensar a cidade como uma célula autônoma, que dê a cada recifense a capacidade de empreender e girar a produção do próprio município, que apresente soluções para o país e o Estado", frisou Edilson que  também é presidente do partido na capital pernambucana.

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Para ele, o próximo prefeito do Recife "vai estar manuseando uma série de grandes problemas", mas a proposta do PSOL é diferente. "Vamos construir uma gestão ousada e queremos chegar à prefeitura com o compromisso com os pequenos empreendedores, os trabalhadores, sindicatos e a população em geral. Queremos um Recife desalienado", assegurou o prefeiturável.

O encontro reúne militantes da legenda que desejam entrar na disputa por uma vaga na Câmara dos Vereadores e colaborar com a construção do programa de governo que será apresentada na disputa no comando da cidade. O seminário do PSOL segue até às 16h30.  À tarde serão debatidas as temáticas saúde pública e participação das mulheres no Recife.

Os anseios e opiniões entre os partidos do DEM e PTB, legendas que tratam de uma possível fusão, não estão apenas nas atuações de oposição e governo. Em reunião nessa segunda-feira (11), a bancada de deputados estaduais do PTB-PE decidiu que mesmo haja a união entre as siglas, eles também querem o comando do novo partido. 

De acordo com o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB), apesar de o assunto estar em discussão, o desejo maior dos parlamentares é pela não fusão, ou, pela permanência na legenda. “Está decidido entre nós que a ideia é permanecermos no PTB. Mesmo esta fusão acontecendo, nós permaneceremos no PTB, tendo o controle do partido no Estado. A gente está trabalhando pela não fusão. Não ocorrendo, a gente irá permanecer no partido”, revelou. 

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Com uma reunião nacional marcada para o final deste mês de maio, a expectativa é de que no encontro seja definida uma posição sobre o assunto. “Vai ter uma Convenção Nacional agora do PTB e a gente espera que saia uma decisão a partir do dia 30 de maio. (...) Majoritariamente, a gente quer deliberar pela permanência do PTB”, reforçou. 

Sílvio Costa contou ainda que o sentimento dos deputados estaduais é o mesmo da bancada federal e do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB).

Outra fonte política, em reserva, comentou da possibilidade de o deputado e presidente estadual do DEM-PE, Mendonça Filho (DEM) sair da liderança do partido, após fusão. “A ideia é que Mendonça saia”, disse um petebista em reserva. 

Após uma reunião, em um hotel em Boa Viagem, nesta sexta-feira (6) o Náutico oficializou o retorno do técnico Lisca. A diretoria atendeu aos pedidos da torcida e acertou com o treinador até o final da Série B. Desta vez, Lisca vem sem a comissão técnica e já assume a equipe na partida contra o Central, domingo, na Arena Pernambuco.

O vice-presidente de futebol do Timbu, José Barbosa, foi o responsável pelo anuncio oficial. “Ele é um excelente treinador. A torcida havia pedido bastante e ele é um cara que entende de futebol. A vontade que demonstrou em vir trabalhar também é muito grande. E não foi o Náutico que o dispensou, foi ele quem pediu para sair”, afirmou o dirigente, em entrevista à Rádio CBN.

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Ainda segundo José Barbosa, o clube não teve dificuldades em concluir a negociação com o treinador. “Foi uma conversa boa, descontraída. Lisca é uma pessoa que tem facilidade grande em se expressar e discutimos vários assuntos. Com relação ao certo, foi pontual. Ele não vem com a comissão técnica. O assistente será Levi e os demais que já fazem parte do quadro de funcionários do Náutico”, pontuou.

Na sua primeira passagem pelo Timbu, em 2014, Lisca comandou a equipe alvirrubra em 26 jogos com dez vitórias, sete empates e nove derrotas. Esses inúmeros incluem partidas da Copa do Nordeste, Campeonato Pernambucano, Série B e Copa do Brasil.

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