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Durante o mês de janeiro, a Universidade da Amazônia (Unama) promoverá mais de 200 cursos gratuitos, no Capacita 2018. Nos campi Alcindo Cacela e Senador Lemos, a programação vai até o dia 30 deste mês. Já na Unama Ananindeua, as atividades vão do dia 9 ao dia 25.

O Capacita 2018 é um projeto de capacitação profissional criado em 2015 pela Unama. Tem como objetivo fornecer conhecimento para a comunidade, por meio de workshops educativos. Serão abordados temas das áreas de Humanas, Exatas, Biológicas e também Jurídica.

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“Como Amamentar Seu Bebê”, “Receitas Saudáveis”, “Alimentação Para Atletas”, “Automaquiagem” e “Estratégias de Prevenção ao Suicídio” são alguns dos cursos oferecidos pelo Capacita 2018. As inscrições podem ser feitas através do site extensão.unama.br e as vagas são limitadas.

De acordo com a diretora acadêmica da Unama, Herica Simão, essa é uma grande oportunidade para quem deseja se atualizar. “A Universidade oferece diversas opções de conteúdos nas áreas de Humanas, Exatas, Biológicas e também da área jurídica. Sem dúvida é uma ótima ferramenta para estar preparado para o mercado de trabalho”, afirmou. 

Na segunda-feira (8), o curso de Medicina Veterinária, da Unama Alcindo Cacela, deu início ao Capacita 2018 com o wokshop "Cardiologia -Eletrocardiograma em Pequenos Animais", ministrado pela especialista Valeska Feitosa.

Confira aqui a lista completa de cursos.

Da redação do LeiaJá Pará.

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Alunos e recém-formados da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA) têm a oportunidade de experimentar a direção e a produção teatral através do Grupo de Teatro Universitário (GTU). Todos os anos, por meio do projeto “Novos Encenadores”, o GTU monta dois espetáculos abertos para todos os tipos de participantes, principalmente pessoas da comunidade em volta da escola. 

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Desde de 2008, os espetáculos do GTU têm características das mais diversas áreas artísticas. Este ano, misturam música, dança e experimentações com abordagens críticas referentes a diversas causas atuais.

Estudante do quarto semestre de licenciatura em teatro, André Launé comanda o GTU da tarde e estreia como diretor da peça “Boêmios – Musical”, adaptação do famoso musical da Broadway “Rent” para a cidade de Belém. “'Boêmios' é uma adaptação de 'Rent', porém ele é contextualizado para o nosso ambiente, para onde a gente vive, para o tempo que a gente vive. E a gente resolve trabalhar em cima disso as nossas causas, como questões raciais e LGBTs”, conta o diretor.

Uma das características do GTU é a diversidade de atores. Muitos já possuem experiência teatral, como alunos e profissionais da Escola de Teatro e Dança, mas contam sempre com a presença de iniciantes no fazer teatral. Vanessa Lisboa conta que "Boêmios" é seu primeiro grande espetáculo. “Eu nunca tive experiência com canto, e pouca experiência com teatro, então eu venho me sentindo muito desafiada nesse processo”, contou a atriz.

O GTU da noite apresenta o espetáculo “Um Grande Dia Qualquer”, direção conjunta dos atores recém-formados Paulo Jaime e Rhero Lopes. O espetáculo conta a história de um grupo de teatro que se prepara para o grande dia de sua estreia e convida o público a participar desse processo. “Esse espetáculo surgiu no GTU, e ele parte do tema trabalho, e vai se metamorfoseando durante o processo, ganhando outras conotações como as relações humanas, como a sociedade se organiza e como ela vem se mecanizando”, explica Paulo Jaime.

Adriane Henderson é terapeuta ocupacional e atriz. Ela conta que a experiência do GTU é sempre um processo renovador e que teve grandes desafios durante a montagem da peça. “Acho que o maior desafio desse processo é encontrar esse personagem do cotidiano, que ele não é um estereótipo ou uma caricatura. Foi encontrar esses restos do cotidiano”, explica Adriane.

O fazer teatral interfere em diversas áreas da vida, ajudando na saúde mental, física e no relacionamento pessoal. O técnico em informática Ibsen Caio revela que a experiência lhe proporciona bem-estar e aprendizado sobre si mesmo. “Eu fiquei sabendo do GTU através de uma amiga da minha namorada, porque ela já tinha essa relação com o teatro, então ela me convidou para vir com ela. Eu me surpreendi muito, eu acho que é realmente uma experiência muito boa e me abre portas em todas as áreas da minha vida”, diz Ibsen.

O GTU é um projeto da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA), e abre inscrições todos os anos para qualquer pessoa, a partir de março, nos períodos da tarde e noite. Veja vídeo abaixo.

Serviço

"Boêmios - O Musical"

Local: Teatro universitário Cláudio Barradas (avenida Jerônimo Pimentel, entre Dom Romualdo coelho e Dom Romualdo de Seixas)

Datas e Horários: 

07 e 08/12 às 19:00

09/12 às 17:30 e 20:00

No dia - R$ 40,00 (com meia para estudantes.) 

"Um Grande Dia Qualquer" 

Local: Teatro universitário Cláudio Barradas (avenida Jerônimo Pimentel, entre Dom Romualdo coelho e Dom Romualdo de Seixas)

Dias: 15 16 e 17 de dezembro.

Horário: Sempre às 18h e 20h.

Ingresso: R$ 20,00 (Com meia entrada para estudante). 

Por Ariela Motizuki.

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A precarização do trabalho através de artifícios como remunerações muito baixas, acúmulo de funções, carga horária abusiva e exploração de estagiários, entre outros, é um problema sério que se agrava com o momento econômico pouco favorável que o Brasil atravessa. A vontade de expor anúncios de vagas para emprego que eram ruins (ou até ilegais em alguns casos) fez com que o analista de marketing Daniel Alves e o diretor de arte Tiago Perrart criassem a página “Vagas Arrombadas” e também um grupo de debate sobre o mercado de trabalho que tem o intuito de ajudar as pessoas a escaparem das propostas de emprego precárias ou “arrombadas”, como diz a página. 

Daniel Alves explica que ele e seu amigo Tiago estavam procurando emprego, marcavam um ao outro em vagas que tinham o perfil deles e, nessa busca, se deparavam com vários anúncios "absurdos", como os que hoje divulgam. Depois da sugestão de um amigo, criaram a página a princípio com um tom humorístico. Segundo Daniel, à medida em que o público passou a enxergar a “Vagas Arrombadas” como um serviço contra a precarização do trabalho, eles decidiram criar o grupo “para que as pessoas ajudem umas às outras, para quem está em um emprego ruim ou quer se qualificar e conseguir ajuda".

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Atualmente, o objetivo dos criadores da página Vagas Arrombadas é, segundo Daniel, “expor o empregador, mesmo com ameaças de processo". "As pessoas ficam mais atentas às vagas e estão cobrando os empregadores sobre as condições de trabalho, se organizam de uma forma que já ouvimos relatos de setores de recursos humanos modificando vagas para não correr o risco de aparecer a página”, conta ele.

Confira algumas vagas postadas pela página:

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O engajamento dos internautas ainda vai além apoio uns aos outros, bem como cobrança aos empregadores. De acordo com Daniel, alguns já ofereceram seus serviços profissionais de maneira gratuita para ajudar as pessoas. “Um amigo advogado nos orienta e se colocou à disposição para atender de graça se formos processados. Outra pessoa fez um material digital com orientações sobre como se comportar nas seleções sem nos cobrar nada”, explica Daniel. Sobre questões judiciais, ele recebeu orientação de outro amigo advogado; como se tratam de vagas anunciadas publicamente, dificilmente o empregador ganhará um processo judicial contra o "Vagas Arrombadas". 

Ainda de acordo com Daniel, todas as vagas que são divulgadas na página passam por uma curadoria e também por um processo de apuração para confirmar a veracidade do anúncio. “Às vezes as pessoas mandam prints das vagas e nós pedimos o link ou buscamos no Google para ter certeza, porque antes a gente já publicou vaga falsa por acidente, então desenvolvemos estratégias de verificação, além de fazermos uma curadoria do que recebemos, pois chega muita coisa e só divulgamos o que realmente vemos que é arrombado”, detalha.

O administrador da página também explicou o que faz uma vaga ser considerada “arrombada”. Ele conta que muitas vezes as empresas oferecem ocupações nas quais exigem muitas competências, atribuem uma lista grande de funções na qual um funcionário desempenha o trabalho de três ou quatro trabalhadores, têm cargas horárias extenuantes e remuneram muito pouco ou não pagam nada a estagiários, por exemplo. Quando questionado sobre os motivos que levam a vagas nessas condições, Daniel aponta o momento econômico desfavorável que o país atravessa, que eleva os níveis de desemprego e força muitas pessoas ao empreendedorismo sem entender muito bem quais são as regras do mercado e o que a lei trabalhista diz. Além disso, ele também aponta “mau caratismo” de empregadores que exploram trabalhadores de caso pensado, visando apenas reduzir os custos da contratação. Segundo Daniel, “a concorrência pelas vagas também colabora para isso”. 

Sobre a reforma trabalhista, que entrou em vigor recentemente, perguntamos se, na opinião do administrador da página, as mudanças na legislação poderão afetar os trabalhadores, prejudicando de alguma maneira a qualidade do trabalho. Daniel respondeu que não tem uma opinião completamente formada a respeito e não tem o desejo de politizar o tema da "Vagas Arrombadas". Uma das vagas 

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A vereadora do Recife Natália de Menudo (PSB) pode parecer uma exceção no meio político. A pessebista continua morando na comunidade que nasceu mesmo após conquistar o mandato. Ela, que vive no Bongi, na Zona Oeste do Recife, garante que pretende continuar no bairro. “Não pretendo sair daqui”, declarou em entrevista ao LeiaJá

A pessebista declarou que não vai deixar de ser quem ela é. “Você tem que ser você: feliz e se adequar ao seu trabalho. Você não pode ser rotulado. Eu não vou deixar de ser a Natália que eu sempre fui. Não vou deixar de andar descalça na comunidade, de sentar na calçada porque antes de ser vereadora eu sou um ser humano e sempre vivi na calçada conversando. Eu sempre fui assim. E sempre vou ser. Vou continuar jogando, brincando e trabalhando”. 

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Ela contou que morar na comunidade até contribuiu para desenvolver um trabalho melhor. “Não que os vereadores que não morem na comunidade não façam um bom trabalho, mas aqui você sente de perto os problemas das pessoas, você vive o problema do outro. Eu acho que isso incentiva você a trabalhar cada vez mais porque você está participando da dor daquela pessoa. Isso incentiva mais para que corramos atrás das soluções do que simplesmente receber uma ligação. Sei que a gente não pode fazer tudo de uma vez, mas aos poucos nós estamos buscando e conseguindo fazer melhorias”, contou.

A vereadora também falou que, por estar por perto, consegue ser um espelho para os jovens. “Jovens com os quais cresci e que vi na criminalidade, vi ser preso e hoje estou vendo muitos correrem atrás dos seus sonhos, querendo lutar. Eu fico feliz e é muito satisfatório”. 

Natalia falou que não parou ainda para pensar no futuro e que pretende focar no agora. “Vou conversar com o meu pai [ex-vereador Menudo] e a gente vai ver. Vai dar certo. Não temos um projeto certo no futuro ainda, mas o nosso trabalho presente é esse”. 

Madonna está no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, para acompanhar de perto o casamento de seu empresário, Guy Oseary, com a modelo brasileira Michelle Alves. A cerimônia e a festa aconteceram na última terça-feira (24), mas isso não significa que a cantora já tenha feito as malas e partido. Na última quarta-feira (25) ela registrou uma visita que fez ao Morro da Providência. Na comunidade, ela fez questão de conhecer a Casa Amarela, que promove projetos culturais, sociais e educacionais para os moradores.

Usando uma roupa toda camuflada, típica de militares, Madonna posou ao lado de policiais fortemente armados. Na legenda, brincou: "Eles tentaram me dar uma multa em meu caminho para a lua".

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Seus seguidores brasileiros aproveitaram a situação para fazer uma referência à Força do Querer, novela das nove que acabou recentemente: "Cuidado com a Bibi", disse um seguidor, falando sobre a personagem de Juliana Paes, que arranjou grandes confusões no Morro do Beco.

A lua, no caso, é uma grande obra de arte feita por JR, artista o qual Madonna fez questão de elogiar no Instagram: "Finalmente cheguei até a lua! Casa Amarela construída por JR e seu incrível time de artistas".

Por fim, ainda fez um vídeo incrível mostrando ao redor da lua a paisagem do Rio de Janeiro, sempre demonstrando o seu amor pela cidade por meio de emojis de coração. Será que em breve veremos a Rainha do Pop comprando uma casa por aqui?

Se você fizer uma pesquisa rápida na internet, procurando pelas ilhas que existem em Pernambuco, é possível encontrar o seguinte resultado: Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Ilha de Santo Aleixo, Ilha de Itamaracá, Ilha do Massangano, Ilhota da Coroa do Avião. Todas elas separadas do Recife; ou melhor, quase todas. Localizada na Imbiribeira, zona sul da capital, existe uma ilha que é cercada pelos rios Beberibe, Tejipió e o Jordão. É a Ilha de Deus.

Uma ilha que até o ano de 2007, além dos rios, era cercada por muita miséria, palafitas, falta de saneamento básico e - claro - por um povo trabalhador. Com aproximadamente 2 mil moradores, essa comunidade pesqueira hoje investe e é banhada pelo  chamado Turismo de Base Comunitária. Diferente do que se conhece por “turismo tradicional”, o de base comunitária é “um modelo alternativo ao modelo de massa. Geralmente é promovido em áreas com certo índice de vulnerabilidade. Valorizando a participação popular, os processos de autogestão, a cultura e os recursos locais. Com a finalidade de desenvolver o território (comunidade)”, explica João Paulo, doutorando em Desenvolvimento Humano.

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A entidade por trás dessa implementação turística, e por muitas conquistas sociais dentro da Ilha, é a Saber Viver. A ONG atua na comunidade há trinta anos. Para se ter uma dimensão da atuação do grupo no local, a Saber Viver foi responsável pela alfabetização de maior parte das crianças da comunidade e pela conscientização de preservação do mangue. Tendo como gestora a Josenilda Pedro da Silva, mais conhecida como Nalvinha, filha da Ilha.

Nesse mundo de coalizão entre o que é bom e o que é ruim, a Ilha se mostra aberta para que as pessoas tenham uma vivência diferente daquilo que se costuma consumir no turismo. "Hoje a ilha tem uma estrutura muito boa. Nós temos o grupo de dança Nativos, as mulheres artesãs e o seu centro de artes, as marisqueiras e a Negra Linda (conhecida pelo seu tempero) e o nosso Marco Zero. Se a pessoa vier aqui e não for no Marco Zero, precisa voltar porque não conheceu a Ilha”, explanou Edy Rocha, coordenador dos projetos sociais na comunidade.

Com uma história de inovação, se comparada ao que se foi implementado nas outras comunidades do Recife - sendo a Bomba do Hemetério, localizada na zona norte do recife, única comunidade que desenvolve essa forma de turismo além da Ilha -, os "Ilhéus" só conseguiram acesso ao “básico” depois de muita luta. A única ponte existente no local, que permite o ir e vir dos moradores, foi entregue em 2009 e, não por acaso, tem o nome “Vitória das mulheres”. “Quando os alemães chegaram na Ilha de Deus, eles foram um dos responsáveis por incentivar as mulheres para que elas lutassem e conseguissem os seus objetivos. A comunidade era muito sofrida mas o povo era muito feliz. Vivíamos como índios”, lembrou Nalvinha.

“O movimento turístico na Ilha de Deus melhorou a imagem dela mediante a sociedade. Um local que era conhecido como violento e hoje é um lugar turístico. Além dos benefícios sociais como a autoestima das pessoas que cresce, porque o turista está indo conhecer a história dela. Sem falar das questões de emprego e renda que são oferecidos através desse Turismo de Base Comunitária”, afirmou João Paulo, que também é coordenador voluntário na Ilha.

Com Nalvinha, Edy e João à frente do projeto turístico, a comunidade, hoje estruturada, tem até um hostel, com um valor base de R$ 30 a diária. O espaço comporta até 50 turistas do país e do mundo, que se propõem a conhecer a cidade em troca de trabalhos comunitário. E não apenas isso, a Ilha também tem roteiro garantido no Catamarã desde o ano passado. Com um guia explicando a história do local, meio ambiente e cultura. O passeio custa hoje R$ 50 por pessoa.

Mesmo com as conquistas, eles ainda enfrentam algumas dificuldades para manter esse projeto. "As dificuldades que temos é por conta da atuação do poder público na garantia do básico. Falta também uma sensibilidade do mercado local para entender que essa forma de turismo é bacana e que o turista quer. As empresas do Brasil estão muito focadas ainda no turismo convencional, de sol e mar. Elas têm muitas dificuldades de se abrir para novos produtos como Bomba e Ilha”, finalizou João Paulo.

A única fonte de renda fixa da ONG Saber Viver vem da instituição alemã Aktionskreis Peter Beda, que são mantenedores há mais de 30 anos do projeto Semear e Colher - voltado para a educação ambiental e recuperação do mangue. Além disso, a Saber Viver é uma extensão do Porto Social, mantendo uma parceria.

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Mesmo com todo o trabalho de conscientização que há na comunidade, muitas pessoas ainda não respeitam o mangue, responsável pela filtração do rio. Por conta disso, e de lixos que são jogados em todo o rio - não apenas pelo povo da Ilha, mas por quem também tem acesso aos rios e mangues no Recife - a pesca de peixes é quase nenhuma na localidade. Muitos peixes foram encontrados mortos, flutuando no rio. Confira o depoimento de Fábio Pereira de Lima, 32 anos, morador da ilha. 

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Estamos em 2005, em uma Chácara em Campina Grande, na Paraíba. Suando em bicas, o jovem Wandeberg está há quase duas horas numa sala cheia de missionários evangélicos. Já levou socos no estômago, pontapés e rasteiras. Chacoalharam-lhe a cabeça e esfregaram-na no chão. Ao ouvido, gritam-lhe: "O sangue de cristo tem poder".

"Muitas igrejas evangélicas consideram a homossexualidade uma forma de possessão demoníaca. No desespero de me tornar ‘santo’, me submeti às chamadas Campanhas de Libertação, que são organizadas com o intuito de promover ‘curas’ diversas", lembra Wandeberg Lima, que, por seis anos, viajou de Norte a Sul do país buscando reorientação sexual através de sua religião. Hoje, é o pastor da Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE), uma Igreja fundada para receber pessoas LGBT. 

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"No início, me lembro que acreditava que alguma coisa ia mudar, mas com o passar do tempo, a sensação ao fim das Campanhas de Libertação era de frustração. Eu sentia uma profunda dor, dor na alma, por não conseguir chegar no meu objetivo de deixar de ser gay, na plenitude que eu não conseguia viver", comenta.

Sete orações, sete cânticos da harpa cristã e sete capítulos da Bíblia eram a receita doméstica para a "cura", uma extensão das extenuantes sessões de exorcismo. Diante do insucesso do "tratamento", Wademberg começou a viajar para outros estados do Brasil, em busca de pastores cada vez mais conhecidos por oferecer o serviço de expulsão de demônios. "Com o passar dos anos, eu comecei a questionar os missionários o porquê de não estar dando certo. A resposta era sempre: ‘você não está conseguindo porque não quer’. Mas se eu estava investindo tanto naquilo, por qu eu não queria? Comecei a me questionar se Deus existia mesmo, por que como ele poderia não me atender?", conta.

De acordo com o psicólogo Hugo Felipe Lima (CRP-02/15.365), colaborador do Conselho Regional de Psicologia de Pernambuco - 2ª Região (CRP-02) e integrante da Comissão Temática de Gênero e Sexualidade do CRP-02, a impossibilidade de reverter a orientação sexual de uma pessoa é um consenso científico. “A psicologia como um todo entende a homossexualidade como uma das formas de vivenciar a sexualidade humana. A heterossexualidade não é um padrão de desejo da raça humana”, explica.

Recentemente, o Conselho publicou uma nota de repúdio à decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho "que libera psicólogas/os para tratar homossexualidade como doença, e apoio à Resolução CFP nº 001/99 do Conselho Federal de Psicologia, que estabelece normas de atuação para profissionais da psicologia em relação à orientação sexual". Hugo Lima completa: "A psicologia brasileira não vai repetir as violências praticadas contra a população LGBT. O Conselho deve garantir a diversidade da existência humana, para que as pessoas possam estar no mundo de maneira segura. Para isso, é necessário empoderar os indivíduos e dar ferramentas para que vivam sua orientação sexual com plenitude". 

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As dúvidas e sucessivas frustrações de Wandemberg, somadas à exclusão das atividades na igreja tradicional, logo converteram-se em tentativas de suicídio. "Pensei em me matar várias vezes nesse período, em cortar os pulsos. Tomei doze comprimidos de uma só vez antes de dormir, com o objetivo de não acordar, porque não conseguia me libertar daquilo que me afastava de Deus”, desabafa. Foi quando a Comunidade Cristã Nova Esperança cruzou seu caminho. “Ouvi falar que havia uma igreja cristã que aceitava pessoas como eu. Sentia falta das dinâmicas, das orações, das obras, da religião como um todo. Fui a Natal, no Rio Grande do Norte, procurar ajuda da pastora Rejane (Neves), que me disse que Jesus me aceitava como eu era”, recorda. 

Empolgado com o que viu em Natal, ele participou da mobilização para trazer a CCNE a Pernambuco. "Começamos uma célula de discussões na Imbiribeira. O grupo foi crescendo e sentimos a necessidade de abrir um templo físico, que se deu no bairro do Cordeiro, em 2010. Três anos depois, me ordenaram pastor", comemora.

Atualmente, além dos templos do Recife e de Natal, a CNNE também está presente nas cidades de Fortaleza-CE, Macau-RN, São Paulo-SP, Cotia-SP, Osasco-SP, Guarulhos-SP, Santo André-SP, Jandira-SP, Franco da Rocha-SP, Limeira-SP, Vitória-ES, Porto Alegre-RS, Pelotas-RS, com um total de 17 Igrejas. 

“Um lugar de recomeço”  

Segundo o presbítero Letônio, a Igreja não faz nenhum tipo de restrição de vestimenta. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens)

Cadeiras de plástico, cozinha logo atrás do salão principal e terraço de cimento batido. A CCNE passa longe do luxo e do alto poder aquisitivo das grandes igrejas evangélicas. “Pois é, gente, chegou a hora do dízimo. Aquela hora que tem gente que vira pra mim e diz: ‘o pastor só vive viajando, está rica’. Mas a gente não conta com a ajuda de ninguém e precisa das doações pra manter a Igreja de pé”, um dos fiéis pede o dízimo em tom bem-humorado.

De bermuda, barba e brinco na orelha, o presbítero Letônio Martins explica que cada um ajuda como pode. “Não temos patrocínio e a gente faz o que pode para financiar a manutenção e pagar o aluguel do templo”, coloca. Segundo Letônio, todos os membros da igreja, inclusive o pastor Wandemberg, têm outros empregos, não havendo ninguém que seja financiado por ela ou concentre muito poder dentro da instituição.

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De certa forma, a dinâmica desburocratizada permite que o templo seja bastante liberal. Não há, por exemplo, restrição de roupa. “As pessoas são o que são. Quem sou eu para determinar isso? A gente não precisa impor o que elas vão vestir no culto, nem podemos afastar alguém de Deus por causa de uma vestimenta”, acrescenta Letônio. 

Com cultos abertos ao público nas quintas, sábados e domingos, a CCNE inclui na rotina dos fiéis debates de mulheres, onde são aceitas travestis e transexuais, e teologia inclusiva, partindo de uma abordagem histórico-crítica do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. "A Bíblia não nos condena. Muito citam Levítico 18:22, que diz ‘com homem não te deitarás como se fosse mulher, abominação é’. Sobre a utilização da palavra abominação, é importante esclarecer que até os anos 50, encontramos termos como 'impureza' nesse trecho. Logo no versículo 19, encontramos que os homens não podem se relacionar sexualmente com mulheres no período menstrual, porque ambos vão estar contaminados pela prática. Contaminação vem de impureza. Se um homem se relacionar com uma mulher menstruada, então, estaria tão condenado quando um homem que se relaciona com outro homem", argumenta o pastor Wandeberg.

Para ele, muito da intolerância de algumas instituições cristãs aos homossexuais decorre da má compreensão do texto bíblico. “As pessoas querem levar as coisas ao pé da letra, sem considerar aspectos histórico-críticos. Então nosso propósito é acolher homossexuais, intersexuais e transexuais e promover o bem estar delas”, conclui. 

Lésbica e egressa de igrejas tradicionais, Andreza encontrou aceitação dos "irmãos" da CCNE. (Foto: Marília Parente/LeiaJáImagens

Com o lema de “um lugar de recomeço”, no dia da visita de nossa reportagem, a Igreja celebrava a vida de sua levita*, Andreza Terci. Em meio ao bolo do aniversário de 38 anos e aos novos amigos, Andreza lembra da época em que acreditava correr risco de morte. “Sempre fui lésbica e muito ligada à religião evangélica, mas a profecia dada a mim na igreja tradicional era uma só: se eu não me ‘curasse’, Deus tiraria algo de mim. Minha vida ou a de minha esposa”, relata.

Assim como o Pastor Wandeberg, Andreza participou, inutilmente, de uma série de Campanhas de Libertação. “Eu já estava disposta a morrer e ser condenada pela minha sexualidade quando, no ápice da minha perturbação, minha esposa comentou comigo que tinha conhecido um lugar que me agradaria. Cheguei à CCNE e me meti logo nas atividades. Me identifiquei muito e fui bem acolhida neste lugar”, comemora. 

Comunidade Cristã Nova Esperança (CCNE) //Serviço 

Endereço: Avenida Caxangá, 124, Madalena, Recife-PE

Funcionamento: Quintas, sábados e domingos

Horário: A depender. 

*Pessoa responsável por entoar cantos de louvor. 

Manifestantes interditam a BR-101, na altura do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na tarde desta terça-feira (10). Os dois sentidos da via foram interditados com fogo em entulhos e pneus.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a manifestação é realizada por moradores da comunidade Morada Nova. Eles protestam porque um trator da prefeitura derrubou três casas na comunidade, diz a PRF.

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Resposta - A Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho respondeu, através de nota, que demoliu três construções irregulares localizadas em área de Preservação Permanente, às margens do Rio Pirapama. De acordo com a gestão, as construções estavam situadas abaixo de linhas de alta tensão e em faixa de domínio de área de gasoduto. 

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O “Projeto Acolhida”, do Movimento dos Focolares, da Igreja Católica, foi criado em 2012, no município de Benevides, região metropolitana de Belém. É um projeto social que realiza oficinas e oferece aulas para ajudar na formação de crianças e adolescentes carentes de 7 a 17. Com horários nas segundas, quartas e sextas, o projeto acolhe 150 crianças e adolescentes.

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O Focolares começou sua atuação no bairro Santos Dumont com o acolhimento crianças para pequenas creches. Com o aumento da demanda de vagas e ajuda de doações, passou a operar no Centro Mariápolis Glória como Escola Fiore. 

O projeto propõe como base dos relacionamentos a Regra de Ouro, "faça aos outros o que gostaria que fosse feito a você", para formar cidadãos conscientes de que podem mudar a sua realidade, reforçando valores que permitem uma melhor convivência na sociedade em que estão inseridos. "Trabalhamos com oficinas de esportes, como o futsal. Fazemos reforço de matemática, português e inglês, oficina de informática básica, artesanato e música. A maior parte das crianças e adolescentes gosta. Oferecemos a elas formação social e incentivamos que retornem sempre", afirmou Ângelo Mescouto, professor de Educação Física e monitor no projeto.

Segundo Ângelo, recebem maior atenção as crianças carentes que já estudaram na escola Fiore. A seleção é feita com a identificação da situação estrutural da família, por meio de visitas domiciliares. Os escolhidos para atendimento prioritário são aqueles que mais têm necessidade. Em outros casos, a família procura o projeto. 

Igor Pinheiro, de 10 anos, mora no bairro do Cajueiro, em Benevides. Está há um ano e nove meses no projeto e vê a oportunidade de descobrir coisas novas, além de aprender o respeito e amor pelo próximo. “Minha mãe me trouxe para o projeto para eu passar mais tempo com meus amigos e com os professores que gosto”, diz. “Nas oficinas aprendo a ler e escrever melhor. Acho esse projeto importante porque nos ajuda a respeitar o próximo e ter uma relação melhor uns com os outros”, conclui. Veja vídeo abaixo.

Por Caio Barreto, Belisa Amaral, Irlaine Nóbrega e Jamyla Magno.

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A Escola da Prefeitura de Guarulhos (EPG), Sitio do Pica-Pau Amarelo vai realizar a Festa da Família, nesta sexta-feira (29), das 9h às 20h.

A ação pretende aproximar a família do ambiente escolar, por meio de atividades abertas à toda comunidade e parcerias com a Unidade Básica de Saúde (UBS), Guarda Municipal, entre outros.

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A programação do evento terá: apresentações de ballet, oficinas experimentais de bordado, crochê, palestras. Além de serviços de saúde e beleza gratuitos para crianças e adultos.

A Escola Sítio do Pica-Pau Amarelo fica na av. Brigadeiro Faria Lima, 1846, Jardim Cocaia em Guarulhos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que uma pessoa morreu e outra foi baleada em mais um dia de operação policial na Comunidade do Jacarezinho, na zona norte da cidade, com o objetivo de prender os traficantes que mataram o policial civil Bruno Guimarães Buhler.

De acordo com os agentes da Delegacia de Combate às Drogas, o rapaz morto na comunidade, ainda não identificado, atirou nos policiais do alto de uma laje. O  corpo dele foi deixado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos. Moisés Martins Alves, de 28 anos, que foi baleado na operação, também foi encontrado na UPA de Manguinhos.

Ainda segundo a Polícia Civil, Martins conduzia motocicleta roubada na área da 20ª Delegacia de Polícia (Vila Isabel) e portava uma pistola. No momento em que deu entrada no hospital, ele disse que era pedreiro. Martins tem anotações criminais por tráfico e associação para o tráfico de drogas e foi preso em flagrante por estes crimes e por receptação de veículo roubado. Os policiais obtiveram  imagens que comprovam todo o trajeto feito por Moisés até a chegada ao hospital e os áudios captados por rádios comunicadores, em que seus cúmplices alertam os demais traficantes que ele foi baleado em confronto com a polícia.

Por causa dos tiroteios nesta manhã, mais de 3,3 mil estudantes ficaram sem aulas na região. Quatro escolas e sete unidades de educação infantil da rede municipal ficaram fechadas de manhã, informou a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a concessionária Supervia, que administra a rede ferroviária de passageiros do Grande Rio, a circulação de trens do ramal Belford Roxo chegou a ser interrompida por causa dos confrontos.

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Ataque à ONG Rio de Paz

Também hoje o presidente da organização não governamental Rio de Paz, Antonio Carlos Costa, relatou em sua página do Facebook que a sede da ONG, no Jacerezinho, foi alvejada há dois dias. Costa disse que ele e um funcionário quase perderam a vida quando um helicóptero deu rasante a 5 metros de onde estavam, desferindo rajadas de tiros de fuzil na rua da sede, situada em frente ao canal de esgoto que corta a favela.

Moradores da Comunidade do Bode, bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, realizaram um protesto na noite desta segunda-feira (19). Esse é o segundo ato em menos de uma semana da comunidade após a Polícia Militar (PM) matar dois moradores do local.

Aos gritos de “justiça”, os manifestantes atearam fogo em pneus na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, causando grande congestionamento. A última manifestação havia sido no sábado (17) na mesma avenida.

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Na quinta-feira (15), o estudante Esdras Henrique morreu com um tiro na cabeça pela equipe da Radiopatrulha da Polícia Militar. No último sábado (17), uma segunda pessoa morreu, primo da primeira, também por policiais militares, segundo testemunhas.

Em ambas as situações, a Polícia Militar tem respondido que foi recebida com vários disparos de arma de fogo.  Sobre a morte de Esdras, a nota da PM fala que houve uma “injusta agressão” por parte de pessoas da comunidade. Já os moradores do Bode dizem que a polícia já chegou atirando e que não houve troca de tiros.

Segundo a polícia, a ação era para prender suspeitos de assassinar o sargento Ricardo Sales dos Santos, baleado na quarta-feira (14) durante operação contra o tráfico em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). A comunidade da Zona Sul do Recife teme que as incursões da polícia estejam sendo uma represália.

“Muito triste vê o filho sendo tratado como bandido. Queremos justiça. Já demos queixa na polícia e vamos entrar com uma ação judicial”, disse o pai de Esdras, Alexandre Jorge. Os bombeiros foram acionados para o local do protesto por volta das 18h. Segundo os manifestantes, por volta das 19h15, o ato já estava se encerrando.

Depois de atender 1,5 mil crianças e adolescentes carentes e enviar dois alunos à Escola Bolshoi, em Santa Catarina, e três ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Projeto Vidançar foi obrigado a deixar o local onde funciona há oito anos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Sem ajuda financeira, o projeto agora pede ajuda para continuar a atender 200 crianças e jovens da comunidade.

A gestora do projeto, Ellen Serra, explica que o grupo está sem patrocínio desde janeiro e que o aluguel da sala onde funcionava dobrou. “Nós estávamos no espaço na Nova Brasília havia dois anos. Era um lugar legal, de fácil acesso aos moradores e aos visitantes, bem na entrada da comunidade. Só que a proprietária dobrou o valor do aluguel, de R$ 1,5 mil para R$ 3 mil, inviabilizando a gente de pagar porque estamos sem recurso nenhum”, declara.

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Segundo Ellen, a situação do projeto é dramática. Eles nem têm recursos para pagar os professores enquanto o novo apoio financeiro não sair. “Conseguimos um apoio da Secretaria Municipal de Cultura, mas só vai começar a entrar em julho”, explica. De acordo com ela, essa ajuda será suficiente para pagar apenas três professores e um funcionário.

O projeto negociou um espaço novo, no Centro de Referência da Juventude, que funciona no Alemão. No entanto, ainda é necessário equipar a sala para as atividades de dança. “Nós vamos para lá na terça-feira, vamos começar mesmo sem os equipamentos para não parar as atividades, e a gente vai captar recursos para poder instalar o espelho, as barras, o piso, todo o material necessário para as aulas”, acrescenta.

Vaquinha

A captação está sendo feita por meio de uma “vaquinha virtual”. O Projeto Vidançar oferece aulas de balé clássico e contemporâneo para a faixa de 4 a 18 anos e de hip hop e dança de rua para crianças e jovens de 6 a 23 anos, além de aulas de teatro.

Aos 8 anos, Maria Eduarda Silva Macedo, descobriu a paixão pelo balé no projeto. “O projeto Vidançar é muito importante pra mim. Foi lá que descobri que amo balé e aprendi e aprendo a dançar através dos professores. Eu sei que é muito importante para muitas crianças também, por isso não podemos deixar acabar”, diz.

Matheus Correia, de 17 anos, faz hip hop e viu no projeto a oportunidade de que precisava para alcançar o sonho de dançar profissionalmente. “Eu nunca tive acesso à dança em qualquer outro lugar, porque as escolas eram pagas. Mas sempre tive esse sonho de poder dançar, em qualquer lugar que fosse, para que eu pudesse desenvolver o meu sonho. O projeto Vidançar estava se apresentando na minha escola, daí eu encontrei eles e fui começar a fazer as aulas. Conheci meu professor e daí comecei a desenvolver o meu talento”, recorda.

Matheus é um dos dançarinos que participou hoje (27) do espetáculo Os Opostos se Atraem, que fala da dualidade entre balé e hip hop, onde as diferenças podem transformar-se em grande aprendizado e soma. A apresentação única, na Cidade das Artes, foi a primeira do grupo em um palco profissional.

*Colaborou Cynthia Pereira, repórter do Radiojornalismo EBC

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A primeira equipe oficial de hóquei de arena da região Norte do Brasil tem promovido aulas gratuitas com o intuito de divulgar a modalidade e até conquistar novos adeptos. Observando certa carência e em alguns casos até preconceito para com essa modalidade, alguns profissionais que compõem a equipe do Arena Hockey têm se disponibilizado de forma voluntária a ensinar patinação para a comunidade em geral. As aulas ocorrem todos os sábados na quadra de esportes da escola Magalhães Barata e são abertas para interessados de todas as idades, sem a obrigatoriedade dos equipamentos.

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Tudo começou em 2013, quando um grupo de amigos se uniu para praticar hóquei de forma recreativa. Com o passar do tempo, parte da equipe resolveu que queria levar o esporte como profissão. A iniciativa, que era apenas diversão, tomou ares de seriedade.

Um dos fundadores da equipe, Mário Ferreira, conta que durante um tempo o time ficou sem um local fixo para treinar, até que surgiu a parceria com a escola Magalhães Barata. “Éramos cerca de umas 15 a 20 pessoas, até que conseguimos uma quadra na Escola Técnica Estadual Magalhães Barata, oferecemos uma reforma - aproveitando para adaptar ao nosso esporte - em troca de horários para treinar”, diz o jogador, que também explica que até então a quadra estava abandonada. Para conseguir financiar a reforma, o time precisou realizar rifas, vendas de comidas e campanhas nas redes sociais.

O hóquei in line - jogado em quadras de cimento e/ou de madeira - ainda é pouco conhecido em Belém. A modalidade sofre o preconceito de ser considerada violenta, uma herança ruim deixada pelo hóquei in ice (praticado no gelo), que é a versão mais conhecida. Modificar esse conceito popular, segundo Mário, é um dos objetivos da escolinha.

Em outubro o projeto de levar o hóquei para a escola completará dois anos e mesmo sendo relativamente novo, já gerou frutos. Um grande exemplo disso é David Viégas, 20 anos, que há cerca de um ano começou a patinar no Arena e atualmente já acompanha o time principal nas competições, além de também  instruir os novos alunos na escolinha. “É muito bacana ter um ano de experiência no esporte e agora estar passando isso pro pessoal que tá chegando agora e quer aprender”, confessa.

O universitário Felipe Cardoso é um desses novos alunos que David treina. O estudante de programação está no projeto há seis semanas e já nota o seu progresso no esporte. Ele afirma que a sensação de adrenalina e confiança que Mário e David depositam nele o inspiram a treinar ainda mais. Entre os elogios que faz ao projeto está o fato de ser gratuito e acessível a todos. “Eu acho incrível, porque, se não fosse o projeto deles, provavelmente eu nunca teria um patins na vida. Quer dizer, eu não ainda tenho, mas nunca teria andado em um, por exemplo”, declara o jovem.

Felipe também é considerado pelos treinadores uma das possíveis promessas para o time de hóquei de Belém. No entanto, ele descarta um possível ingresso na equipe devido à falta de tempo e, principalmente, verba para custear os equipamentos necessários. “Olha, atualmente eu estou tão cheio de coisas e também tem o equipamento, patins, proteção... Eu não tenho muito dinheiro para isso. Aí eu venho mais porque é gratuito. Se não fosse gratuito eu não tinha como vir”, explica.

Atualmente, o Arena Hockey está representando nossa cidade na Etapa Norte da Liga Brasileira de Hóquei. Os integrantes do time custearam a viagem para Brasília, onde se classificaram para a próxima fase da competição que dará ao campeão acesso à Liga Nacional.

Abaixo, veja teaser do documentário que está sendo produzido sobre o Arena Hóquei.

Por Fábio Tavares, Hellen Lopes, Karolina Cunha e Melissa Cardoso.

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A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) um Projeto de Lei (PL) que prevê a instalação do Programa de Eletrificação de Interesse Social. Com duração prevista de 25 anos, a iniciativa pretende levar energia elétrica às comunidades carentes do país. A redação da proposta define que a prioridade será conceber os procedimentos e determinar a origem das verbas utilizadas para colocar o projeto em prática.

Para participar, o PL determina que os aglomerados habitacionais devem ter, no mínimo, 50 construções que devem ser ocupadas por pessoas de baixa renda. O autor do projeto, deputado Julio Lopes (PP-RJ), argumentou que um dos objetivos é evitar as ligações clandestinas de energia elétrica, popularmente conhecidas como “gato”. Uma das restrições diz respeito às casas situadas em locais de risco, caso esteja em uma dessas áreas, a família não poderá ter acesso ao programa.

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“A proposta contribui para melhorar a integração social e as condições de vida das populações carentes envolvidas, definindo fontes de recursos e procedimentos a serem adotados”, declarou o relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ). As concessionárias perdem 17,5% da energia gerada em ligações ilegais e, de acordo com o relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algumas chegam a contabilizar mais de 40%.

O Corpo de Bombeiros continua nas buscas pelos desaparecidos após o desabamento da laje de um supermercado no bairro do Jordão. Existe a possibilidade de que mais três pessoas estejam entre os escombros.                        

Voluntários da própria comunidade, além de funcionários do próprio estabelecimento estão ajudando nas buscas. O função deles é a de recolher entulhos e outros materiais, sob a supervisão dos bombeiros.

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O vigilante Elias Severino, morador do Jordão está no local desde cedo. Ele chegou a ser socorrido pelo SAMU, após passar mal por causa do cheiro de cloro, proveniente no garrafas estouradas, mas assim que foi atendido voltou ao trabalho. "Eu vim para ajudar o próximo", limitou-se a dizer.                    

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Segundo o major Aldo Silva, chefe do Centro de comunicação dos bombeiros, a quantidade de produtos químicos espalhados atrapalhou o trabalho de resgate com cães porque prejudicou o olfato dos animais. Segundo ele, as buscas não têm hora para terminar.

A unidade de Recife da Faculdade Joaquim Nabuco promove, nesta sexta-feira (10), um debate sobre Comunidade Microsoft (MTAC), Imagine Cup e Startups com o objetivo de promover um intercâmbio de conhecimento entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa.

O evento será realizado no auditório da instituição, localizado na Avenida Guararapes, 233, a partir das 19h e terá a participação de Rodrigo Dias, representante da MIC Microsoft do Brasil, de Eder Gondim, profissional na área de T.I.C com especializações na área de infraestrutura e projetos sócio-acadêmicos e de Gustavo Monteiro, que é estudante da instituição.

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O diálogo é gratuito, aberto ao público e pretende aprimorar a prática da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade, além de fomentar o senso de responsabilidade social entre os participantes do processo.

Para o coordenador do curso de Redes de Computadores, Osmar Carlos, o debate incentiva a motivação para o crescimento profisional. "Pensar em inovação e startup em um cenário de crise atual é acreditar que através de players como a Microsoft podemos buscar a melhor maneira de crescimento e desenvolvimento profissional”, diz ele.

O bairro de Santa Terezinha, no município de Camaragibe, se prepara para receber o projeto ‘Fusca Cultural’, que homenageia a agremiação carnavalesca ‘A Boneca do Boy’. O evento será realizado na Rua Alexandria, a partir das 20h, neste sábado (8). A iniciativa tem como proposta promover a preservação das manifestações populares e o intercâmbio cultural das comunidades inseridas.

Entre as atrações da noite estão a agremiação o ‘Boi Alvirrubro’, que será responsável por realizar a apresentação de homenagem a ‘A Boneca do Boy’. Além dela, haverá shows do Grupo de Coco e Ciranda Raízes do Capibaribe e do Sanfoneiro Naldinho Lima.

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Serviço

Sábado (8) | 20h

Santa Terezinha (Rua Alexandria - Rua do Terminal de Ônibus da localidade).

Agremiação Homenageada: A Boneca do Boy

Agremiação que irá se apresentar e homenagear A Boneca do Boy: “Boi Alvirrubro”

Outras atrações: Grupo de Coco e Ciranda Raízes do Capibaribe e Sanfoneiro Naldinho Lima.

O Ministério Público do Rio de Janeiro pede a abertura de inquérito para investigar a denúncia de um jornalista do jornal "O Globo". O profissional filmava com o celular a ação de policiais na Favelinha da Skol, no Complexo do Alemão, no último sábado (1), quando foi repreendido pelos policiais e teve que fugir do local.

O jornalista filmava um grupo de PM´s espancando um rapaz durante uma operação de desocupação na favela. No vídeo, é possível ouvir quando o policial diz “tá (sic) filmando lá!”, quando outro oficial armado de um fuzil se vira para o repórter. Em seguida, o jornalista busca proteção atrás de um caminhão estacionado e é disparado um tiro. O repórter corre do local, mais tiros são ouvidos e, desesperado com a situação, ele grita para os policiais que é repórter.

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O rapaz agredido que aparece nas imagens não foi identificado. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora garante que os disparos efetuados eram de balas de borracha. Mais cedo, no mesmo local, a polícia deteve duas pessoas que trabalham em um jornal comunitário: Rene Silva, fundador do jornal, e Renato Moura, fotógrafo, sob as acusações de desacato e obediência durante cobertura da reintegração de posse. Os moradores da comunidade reclamam do atraso de três meses no aluguel social (benefício concedido pelo governo) e, por essa razão, não têm como pagar o aluguel de suas casas.

Apesar de nenhum profissional de imprensa ter se ferido nos episódios, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) repudiou as ações da PM do Rio de Janeiro e destacou que o ocorrido foi um grave atentado contra a liberdade de imprensa. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro também emitiu nota dizendo que “entende que a atitude dos integrantes da PM fere o direito à informação e a liberdade de expressão, pois a defesa da comunicação popular fortalece a democratização da comunicação e o exercício da cidadania”.

Moradores que residem em comunidades, próximo ao Shopping Recife, em Boa viagem, na Zona Sul da cidade, interditaram na noite desta segunda-feira (15) uma das principais vias do bairro. Os manifestantes depositaram na Avenida Ribeiro de Brito lixos, pedras e até fogo, para impedir a passagem de carros no local. O acesso ao viaduto Tancredo Neves se encontra fechado, além de grande engarrafamento no trajeto até o local.

De acordo com populares, a razão do protesto se deve à morte de dois jovens, vítimas de atropelamento, neste último fim de semana. A Polícia já se encontra no local, mas os manifestantes ainda se recusam a sair. O Corpo de Bombeiros também foi acionado. Confira abaixo o vídeo do local:

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