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Na próxima semana, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) vai percorrer regiões vulneráveis para distribuir máscaras e kits de higiene à população. Nos esforços para oferecer suporte no enfrentamento à Covid-19, foram espalhados pelo município oito pontos de atendimento e três localidades terá uma ação de porta em porta. A expectativa é que sejam entregues cerca de 800 mil máscaras.

De segunda-feira (20) à sexta (24), as estações vão atender das 8h às 16h, na Praça do Diário, no bairro de Santo Antônio), Avenida Hildebrando de Vasconcelos (Dois Unidos), Rua Padre Lemos (na frente da feira de Casa Amarela), Rua Paudalho (Torrões), Polo da Academia da Cidade Heróis da Restauração (Areias), Polo da Academia da Cidade da Lagoa do Araçá (Imbiribeira), Terminal de ônibus do Alto José do Pinho e Praça da Vitória (Ibura). Todas elas são equipadas com pias para lavagem das mãos.

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Também na segunda (20), agentes de saúde vão percorrer a comunidade Sapo Nu, no Curado, para entregar o kit composto por água sanitária, álcool em gel, sabão em barra, sabonete, pasta e escova de dente. Na terça (21), a ação ocorre na comunidade dos Plásticos, no Córrego do Jenipapo. Na quarta (22) e quinta (23), a distribuição ocorre na comunidade Terra Nostra, no Ibura.

No próximo domingo (28) se comemora o Dia do Orgulho LGBT. A data é celebrada durante todo o mês de junho com o intuito de trazer visibilidade ao público e por conta de uma história de lutas contra preconceitos, que infelizmente ainda são vivenciados.

O LeiaJá listou algumas séries com visibilidade LGBTQ+ para você conferir.

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Queer As Folk

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Por conta da falta de abastecimento de água em algumas comunidades do Recife, a deputada federal Marília Arraes (PT) diz ter pedido atenção da Compesa, Prefeitura do Recife e Exército - principalmente por conta da necessidade da higienização pessoal diante da Covid-19. "Falta de água nas comunidades não é resolvida porque Governo e Prefeitura do Recife não tomam atitude", aponta a deputada.

Marília garante que das três autoridades que entrou em contato, apenas o Exército respondeu que, de acordo com a legislação, para que os carros-pipa cheguem às comunidades, é preciso pedido formal da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco - e isso não aconteceu até o momento.

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A deputada diz que muitas famílias que estão sem água regular na torneira chegam a pagar R$ 150 por caminhão pipa. "O que eu defendo é que estes carros-pipa levem água gratuitamente às comunidades pelo Exército, como ocorre em regiões de seca, no interior do Estado. O que não dá é pedir para as pessoas lavarem as mãos para se proteger da doença sem água”, diz.

 

Devido à pandemia da Covid-19, Bruno e Alexandra perderam os "bicos" e agora só contam com o auxílio moradia e o Bolsa Família para sustentar quatro filhos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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Confiada a algumas vigas de madeira, a família constituída por Bruno da Silva, Alexandra Araújo e seus quatro filhos- garotos de 7, 5 e 4 anos, mais os gêmeos recém-nascidos- dorme amontoada em uma cama de casal, torcendo para que o dia seguinte não seja de chuva ou sol escaldante. “De dia, o calor aqui é grande. Quando chove, a correnteza da água é muita e o vento balança tudo”, comenta Bruno, que ergueu com as próprias mãos a palafita em que mora, à margem do canal do ABC, na comunidade de Caranguejo Tabaiares, na Zona Norte do Recife. Cercada por esgoto, porcos criados pelos vizinhos e pelo mau cheiro perene que deriva do entorno, Alexandra lamenta que não consiga cumprir com a política de isolamento social em prevenção à Covid-19, adotada pelo governo de Pernambuco. “Não aguento ficar aqui dentro”, resume.

Em termos de renda fixa, Alexandra e Bruno só contam com R$ 450, resultantes da soma dos benefícios do Bolsa Família e Auxílio Moradia. “Antes [da pandemia da Covid-19], de vez em quando, apareciam umas ‘ôias’ para eu fazer, como ajudante de pedreiro. Agora tá difícil”, acrescenta Bruno, sem nenhum novo serviço à vista. Na despensa improvisada ao lado da porta, apenas o essencial: as latas de leite para as crianças. “Político só vem aqui em época de eleição, depois que acaba já era”, comenta Bruno. Alexandra completa: “É muito menino pra alimentar e vestir. Ontem mesmo, perto da hora do almoço, eu já estava pensando no que ia dar de comer aos meus filhos, quando o pessoal do coletivo chegou com as doações”, diz, referindo-se aos insumos básicos trazidos pelos próprios vizinhos do Coletivo Caranguejo Tabaiares, que estão abastecendo as famílias da comunidade com alimentos essenciais e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S), como máscaras e álcool gel.

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O almoço do dia, pelo menos, está garantido. “Macarrão. Para a gente e para meu irmão que vem comer aqui quando precisa. Até nisso é difícil ficar isolado, a gente divide até a comida”, completa Alexandra.

“Terra Prometida”

Para Bruno e Alexandra, permanecer em casa com as crianças é, por vezes, submetê-las ao risco de queda no canal ou a outros acidentes domésticos. “Um vez, um dos meninos veio correndo me avisar que o irmão tinha caído na água, cheguei para retirar e ele tava pendurado, agarrado na madeira. O outro, levou três pontos no braço depois que se furou com um prego, conta Bruno.

Danielle mostra a pintura da população em ponte sob o canal do ABC, lembrando o habitacional que nunca foi construído. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens) 

Aos oito anos, a criança acidentada teria crescido em uma casa diferente se o prefeito Geraldo Júlio tivesse cumprido a promessa feita em visita à Caranguejo Tabaiares, no dia 23 de março de 2013, dia em que 24 famílias tiveram suas palafitas completamente destruídas por um incêndio. “Nós vamos lançar o habitacional em decorrência da desapropriação que havia sido feito há 23 dias. O habitacional será construído”, garantia o prefeito.

Entulhos precarizam ainda mais entorno das moradias. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

O terreno em questão- localizado na Rua Tabaiares, 150- contudo, segue ocioso e ganhou o apelido de “Terra Prometida”. “Como não tem nada no local, a gente pensou em construir um parquinho, mas não concluímos. Não tem opção de lazer na comunidade para as crianças e jovens”, lamenta Danielle Paixão, membra do Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste.

História talhada na pesca

Palafita de Bruno e Alexandra: saída dá para esgoto e viveiros de caranguejos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A ocupação humana da área que corresponde Caranguejo Tabaiares teve início por volta de 1910, quando pescadores e suas famílias, atraídos pela abundância de crustáceos, mudaram-se para a margem do mangue em busca de sustento. Um estudo feito pelo Centro Josué de Castro, em 2003, constatou que, embora tivessem sido identificados 14 criadores e 24 viveiros de camarão na comunidade, a atividade de criação e coleta não apresentou crescimento, devido à poluição do meio ambiente e à falta de apoio técnico aos produtores. “A Netuno, por exemplo, chegou a comprar muita coisa daqui. Nossa comunidade é muito boa, muito rica, tem história. Muita gente está de olho, imobiliárias, empresários, porque moramos praticamente no centro do Recife. Estamos resistindo”, comenta Danielle.

Ela coloca ainda que, durante a o período de quarentena, Caranguejo Tabaiares ainda não recebeu nenhum tipo de apoio da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco. “Estamos esquecidos. O álcool gel, álcool 70, as máscaras e os alimentos que chegaram para a gente vieram através dos movimentos de luta e de algumas pessoas. Digo que sofremos violência alimentar, por precisarmos estar batendo de porta em porta, em um período como esse, atrás de comida. Isso me cansa, me tortura”, queixa-se.

Isolamento possível

População tenta praticar isolamento comunitário, mas saídas para trabalho são inevitáveis. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Danielle divide uma pequena casa de alvenaria com mais cinco pessoas, somando filhos, marido, pai e mãe. “Meu esposo está recebendo seguro desemprego. Eu estou desempregada, mas conto com o R$ 156 do Bolsa Família e vou receber o auxílio [Emergencial, do governo federal] de R$ 600. Aqui, em Caranguejo, um vai ajudando o outro quando falta alguma coisa”, coloca. Diante da necessidade de realizar deslocamentos no interior da comunidade para garantir a subsistência da família, Danielle logo concluiu que o isolamento social sugerido por prefeitura e governo do estado é praticamente impossível de ser cumprido nas comunidades do Recife.

Para ela, a precariedade das habitações também é uma das razões pela qual as populações desses espaços urbanos insistem em permanecer aglomeradas nas calçadas, a exemplo do que se vê em Caranguejo Tabaiares. “A gente passou a defender o isolamento comunitário, ou seja, que ninguém daqui saia, nem ninguém de fora entre. Não é que a gente não queira, mas o povo não consegue ficar dentro de casa. Além disso, temos muitas domésticas e diaristas na comunidade, que os patrões continuam sem liberar do trabalho”, lamenta.

Saneamento

 

Torneiras compartilhadas dividem espaço das ruas com esgoto. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Caminhar pelas vielas de Caranguejo Tabaiares sem entrar em contato com o esgoto a céu aberto é uma tarefa árdua. Basta uma pequena chuva para que os transeuntes precisem saltar de um lado para outro das vias, em sua maioria, sem pavimentação. Carentes da estrutura necessária para instalações hidráulicas, as palafitas não possuem água encanada, obrigando seus moradores a dividir pias instaladas no chão das ruas e a cumprir com suas necessidades fisiológicas em casas de amigos ou parentes. “Como vamos manter a higiene, fazer a quarentena sem água em casa?”, questiona a desempregada Andrea Santos, que se acomodou na palafita do filho depois que perdeu a sua, com todos os pertences dentro, no incêndio de 2013.

De acordo com levantamento realizado pela Empresa de Urbanização do Recife (URB), no ano 2000, das 895 residências existentes em Caranguejo Tabaiares, 385 (43%) possuíam água encanada em casa, 588 (66%) delas despejavam seus dejetos em vala a céu aberto e 799 (88%) não estavam ligadas à rede de esgotos. A sujeira no entorno, agride até a memória. Sete anos depois, os destroços incinerados continuam nos fundos da nova palafita de Andrea. “Vim morar aqui para não pagar aluguel, ou come ou paga aluguel. Meu marido está desempregado, perdeu os bicos por causa do [novo] coronavírus e a gente sustenta três crianças e dois adolescentes com o dinheiro do Bolsa Família, R$ 251, que não dá”, conta.

Andrea tenta acomodar produtos para venda no vão único da palafita dividida com mais cinco pessoas. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Na tentativa de ampliar um pouco a renda, Andrea passou a aplicar uma pequena parte do benefício na compra para revenda, a alguns vizinhos, de salgadinhos e alguns produtos domésticos básicos, acomodados em um precioso espaço da sala de casa. “Quando vende, dá para tirar o dinheiro da carne”, completa. Com as crianças sem aulas, no entanto, a vida ficou ainda mais difícil. “A gente contava com a merenda, agora estamos vivendo do jeito que Deus quer. Se abrir a escola deles, não deixo meus filhos irem, não vão morrer por isso. Eu quero que isso [pandemia da Covid-19] acabe logo, não aguento mais. Piorou muito nossa vida”, desabafa.

O Fundo Baobá – fundo filantrópico que mobiliza pessoas e recursos, no Brasil e no exterior, para o apoio exclusivo a projetos e ações de promoção da equidade racial para a população negra no Brasil – lançou um edital para para apoiar projetos de pessoas e organizações que estejam ajudando comunidades no combate ao coronavírus.  O objetivo é ajudar ações de prevenção à pandemia realizadas junto às comunidades periféricas e outros territórios de vulnerabilidade, às populações em situação de rua e populações privadas de liberdade.

Os projetos a serem beneficiadas devem ser comprometidos com a equidade racial e engajadas na promoção de ações  nas periferias das grandes cidades e outros territórios de vulnerabilidade socioeconômica. Os interessados devem detalhar a comunidade a ser beneficiada, a necessidade que motiva o pedido, os resultados esperados, as ações a serem realizadas e uma estimativa de orçamento. 

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O Fundo espera captar até R$ 2 milhões, dos quais R$ 600 mil já foram arrecadados. Ao total, cada projeto receberá R$ 2,5 mil para atuar na linha de frente do enfrentamento ao vírus. Para participar, o interessado deve realizar o preenchimento de um formulário de requerimento com o detalhamento da proposta e a qual localidade se destina. As análises levarão cerca de sete dias para serem e em caso de aprovação, receberão os recursos em até cinco dias úteis. Mais informações podem ser obtidas através do site da organização

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou nesta quinta-feira (9) duas ações para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus e diminuir o contágio entre as populações mais vulneráveis e expostos à contaminação. Uma delas é a Covid-19: Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais junto a Populações Vulneráveis.

O objetivo é financiar, em todo o país, projetos que contribuam na prevenção do contágio nesses grupos sociais e também que garantam condições mínimas de sobrevivência para as famílias que sofrem impactos econômicos por causa das medidas de isolamento social em vigor em diversas cidades.

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A chamada dividiu as propostas em três faixas, de acordo com o orçamento do projeto. A primeira para até R $10.000, a segunda até R$ 25.000 e a última faixa aceita propostas que custem até R$ 50.000. O orçamento total da Fiocruz para a chamada pública é de R$ 600 mil, proveniente de doadores para a instituição investir em ações emergenciais de enfrentamento à pandemia de covid-19.

Os projetos devem ser vinculados pelo menos uma destas cinco áreas de interesse determinadas pela Fiocruz: Segurança Alimentar; Comunicação; Saúde mental; Assistência específica a grupos de risco; e Ações que facilitem o cumprimento das medidas de afastamento social e higiene pessoal e coletiva.

Podem participar da chamada organizações da sociedade civil sem fins lucrativos com histórico comprovado de atuação junto a populações vulneráveis. No caso de coletivos sem personalidade jurídica atuantes em territórios socialmente vulneráveis, os projetos devem ser apresentados por instituição parceira legalmente constituída.

Segundo a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, a epidemia não chega da mesma forma para todos os territórios, devido ao tamanho e às desigualdades existentes no país. Com isso, as estratégias de contenção precisam ser diferentes, olhando para as realidades sociais de cada território do Brasil.

“A chamada pública vai destinar os recursos recebidos por doações para organizar uma resposta emergencial para populações mais vulneráveis. Com isto, a Fiocruz espera cumprir o papel que vem desempenhando há 120 anos de promover saúde pública para toda população”.

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser acessadas no Portal Fiocruz. O envio de propostas vai até o dia 17 de abril e o resultado será divulgado no dia 1º de maio.

Campanha multimídia

A outra iniciativa da Fiocruz é a campanha multimídia Se Liga no Corona!, de prevenção à covid-19 nas favelas. A iniciativa é fruto de uma parceria com a organização Redes da Maré, associações e conselhos de Manguinhos, onde se localiza o campus da instituição, e o coletivo Favelas Contra o Coronavírus.

Serão difundidas informações sobre o novo coronavírus com embasamento científico e adaptadas ao contexto das periferias. A campanha vai usar formatos como radionovelas, spots para carros de som, cartazes, peças gráficas e vídeos para mídias sociais. De acordo com Nísia, a iniciativa é importante para atingir um público para o qual as campanhas educativas ainda não tinham sido direcionadas.

“Até o momento, as orientações de prevenção têm se dirigido ao público de classe média: medidas de isolamento em quartos individuais, evitar aglomerações, álcool em gel e outros exemplos. Mas nós sabemos que não é essa realidade da maioria da população. A campanha surge como um dos esforços da instituição, conjugado aos de nossos parceiros nas comunidades, para enfrentarmos juntos esse desafio”.

Entre os conteúdos disponibilizados há orientações sobre os protocolos de higiene para entrega de cestas básicas e distância entre as pessoas em locais públicos; vídeos de pergunta e resposta com especialistas; tema para foto e capa de perfil no Facebook; peças adaptadas para stories e feed do Instagram, entre outros.

Todo o conteúdo produzido pela campanha está disponível para download no Portal Fiocruz. O uso é livre para distribuição pelos coletivos, organizações e indivíduos. Nas comunidades da Maré e de Manguinhos, os conteúdo serão veiculados em rádios comunitárias e afixados em estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e moto-táxi, nas associações de moradores e em outras áreas de grande circulação de pessoas.

A campanha inclui também um selo de validação de materiais de comunicação produzidos por organizações comunitárias parceiras. O conteúdo será revisado por especialistas da Fiocruz e, se for procedente, recebe uma chancela científica com o selo Fiocruz Tá Junto.

O crime organizado, que impõe ordens nas comunidades do Rio de Janeiro, estabeleceu toque de recolher e a suspensão de todos os bailes funks da Região Metropolitana do Estado. Desde à sexta-feira (20), as festas estão sendo canceladas para evitar aglomerações e garantir o cumprimento do isolamento domiciliar, recomendado pelo Ministério da Saúde para conter o surto do novo coronavírus no Brasil.

No Complexo do Chapadão, localizado na Zona Norte, os traficantes emitiram o aviso nas redes sociais. "A diretoria resolveu suspender a realização dos nossos bailes pelo motivo que todos já sabem, essa praga desse vírus vem se espalhando pela cidade e essa parada é muito séria. Enquanto não tivermos tranquilidade, o nosso baile estará suspenso", informa a publicação.

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Também há registro do cancelamento de eventos no Morro da Mineira, no Centro do Rio, na favela Furquim Mendes e na Vila do João, localizados na Zona Norte; no Jardim Catarina, em São Gonçalo, e no B13, em Caxias. De acordo com informações, os criminosos também estariam impondo o toque de recolher às 20h para moradores e comerciantes.

Na a Cidade de Deus, primeira comunidade carioca com caso confirmado, um alto-falante percorreu as ruas para fazer o alerta. "Venho aqui a pedido da diretoria das áreas 15, 13, AP e Karatê. Iremos fazer toque de recolher porque ninguém está levando a sério. Quem estiver na rua de sacanagem ou batendo perna vai receber um corretivo e vai ficar de exemplo. É melhor ficar em casa de molho. O recado já foi dado", dizia a gravação.

No anúncio de cancelamento do baile da Palmeirinha, em Duque de Caxias, as atrações aparecem com máscaras cirúrgicas. Em Acari, os criminosos também adotaram a prevenção. "Devido a atual situação dessa pandemia de coronavírus em toda a região, não terá evento neste sábado. Pedimos a colaboração de todos: evitar aglomerações, som altos e bares. Grato, a diretoria agradece", pontua o post.

Na Vila Aliança, na Zona Oeste, traficantes estariam ameaçando os comerciantes que tentaram lucrar com a pandemia. "Não aceitaremos preços abusivos em nossa comunidade. Vocês sempre dependeram dos nossos moradores. Hoje, eles dependem de vocês", afirma um aviso que circulou pelas redes sociais, assinado pela "gestão inteligente".

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Distante das políticas de lazer, as crianças da Vila Santa Luzia, comunidade no bairro da Torre, estavam fadadas a observar de longe o desenvolvimento urbano da Zona Norte do Recife. A região tomada pelos imóveis mais caros da cidade soma parques públicos. Em contrapartida, a infância local mergulha no Rio Capibaribe para emergir com o sustento, facetando trabalho em diversão. Inquieto com o que via da sua janela, o marceneiro Claudemir Amaro da Silva construiu uma possibilidade para que os pequenos pudessem sonhar. Ao longo de 12 anos, seu esforço vem se materializando em um espaço sustentável de ‘brincadeira, alegria e amizade’.

O pedaço de chão envolto pelo mangue abriga uma biblioteca, uma horta comunitária e diversos brinquedos. Antes, o local era tomado por palafitas, quando uma ação da prefeitura retirou as famílias da condição de risco, mas não propôs nenhum projeto à comunidade. Cheio de atitude e com pouca ajuda, Claudemir começou a capinar o ‘mato’ ao passo que plantava árvores no seu tempo livre. Porém, o germinar das plantas ainda era muito pouco.

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Para ele, a retirada das moradias, em 2007, não havia transformado a vida na Vila efetivamente. "Eu fiz uma área para as crianças daqui, que os pais não têm tempo de ir para um parque distante e deixar o menino sozinho. Aí os meninos têm que ficar de frente para o celular, acabando com a visão. Isso aqui é para elas brincarem e ter infância. Isso é importante", explica.

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Cada palavrinha tem um significado

"Pensei num lugarzinho maravilhoso que é esse aqui. Olha que sombra", convida o marceneiro, sem esconder o orgulho de idealizar a RioTeca. O nome veio junto com os primeiros livros doados, que hoje, tomam conta da pequena instalação feita com tábuas. "Com a leitura a gente aprende a ser sábio e viver a vida. A RioTeca é o ponto de tudo", destaca enquanto varre e limpa o pó das prateleiras de caixote.

À princípio, a biblioteca era destinada aos pequenos, mas a expectativa foi superada com a visita de ‘pessoas de fora’, atraídas pelo acervo. Estudantes universitários e concurseiros também vão ao cantinho em busca de calmaria e referência para os estudos.

"Não tem coisa melhor que ver uma criança lendo um livro, folheando sozinha. Isso é que dá mais força ainda de fazer as coisas aqui, ver uma criança querendo aprender alguma coisa pra no futuro ter uma vida melhor”, conta entre sorrisos. "As pessoas também têm que ter respeito pelas crianças. A gente tem que educar de alguma forma, sem grosseria. Ninguém quer uma pessoa com grosseria pro seu lado. Aqui é um lugar de educação", avalia Claudemir.

Muito do apreço que conserva pela garotada e a ligação com o rio é fruto do passado de subsistência na Zona Canavieira de Rio Formoso. Sua diversão também foi privada e seu brinquedo era uma foice para cortar cana-de-açúcar junto ao pai, morto ao se afogar em um rio, quando Claudemir tinha apenas 10 anos. Desde então, o primogênito de quatro irmãos assumiu o posto e aos 16 mudou-se para a capital, embalado pelo desejo de melhorar a condição da família.

Um pé de mesa vira a alegria de todo mundo

Já no Recife, ele lembra que fugiu ao conhecer uma serra elétrica e chegou a acidentar um dos chefes pela falta de experiência. Entretanto, teimava em não desistir e, a caminho do serviço, percebia que havia valor nas lixeiras. Os itens que "a turma jogou fora" passaram a ser revitalizados pela vontade de ressignificar aquele espaço em prol do bem comum. "Onde eu passo numa calçada, se eu ver uma cadeira, um pé de mesa ou alguma coisa, eu trago já pra consertar e fazer a alegria de todo mundo", descreve.

O marceneiro relembra a alegria da sua primeira doação. Um dos irmãos é zelador e ligou para Claudemir à pedido da síndica, que queria pagar R$ 100 para alguém se livrar de um antigo brinquedo do residencial. "‘Tu vai querer? Eu Quero!”, respondeu prontamente. Já com o arco de serra e uma chave à postos, desligou o telefonema e, sem avisar, foi atrás do ‘lixo’. O irmão ficou surpreso com a recusa a quantia. "Eu não queria nada da síndica. Só queria o brinquedo. Aí meu irmão: 'pega o dinheiro, ela não quer pagar a tu?' Quero não", respondeu entre os cumprimentos aos visitantes da RioTeca.

Aos poucos a biblioteca crescia e o parque vinha cumprindo seu papel social. Tanto que até hoje, livros e brinquedos são doados e passam pelos reparados do marceneiro. Apontada para a educação, a ideia do parque partiu do entendimento que o conhecimento só é pleno se for divertido. Escorrego, pula-pula de pneus, balanço e casa da árvore eram as atrações da criançada do bairro e logo chegaram pedidos para realizar eventos na pracinha.

Madeira que cupim não rói

Os esforços de Claudemir se popularizaram na comunidade e geladeiras quebradas ganharam uma cara nova para equipar uma cozinha humilde. Devido a demanda de pedidos, ele controla o fluxo das festas de aniversário, chá de fralda e demais comemorações com seu caderninho, "as crianças não querem nem saber de comer, só querem saber de brincar", conta. Em troca, fixou apenas uma regra: "eu entrego [o local] limpo e peço limpo de volta. Não custa nada a pessoa sujar e limpar".

Detentor da admiração e da gratidão da Vila Santa Luzia, Claudemir lamenta que a RioTeca foi ameaçada em 2018. No mês de maio, policiais militares e uma equipe da Brigada Ambiental notificou o local como construção irregular. “Então eu tô errado de plantar árvore?”, questionou ao reforçar que o esgoto é despejado no Rio Capibaribe.

"Eu batalhei 12 anos e não tive ajuda. Aí o poder público querer tirar um negócio que é pra todos nós viver em paz, em harmonia um com o outro e fazer amizade? Isso é maravilhoso pra mim e não tem coisa melhor do que ver a alegria estampada no rosto do outro", comenta.

Ao lado do advogado, foi à sede do órgão ambiental para lutar pela RioTeca. "Se vai sair ou não, eu sei que a população aqui tá do meu lado. Enquanto vocês não fazem uma coisa boa aqui, a coisa boa é esse lugar para estudar", disse aos agentes. Perguntado se teme sofrer novos embargos, ele ressalta a união da comunidade e a força das redes sociais para impedir. "Vou juntar com a população e a gente vai ter que fazer uma barreira para proteger a leitura", sugere.

Os sonhos para o espaço fluem com o rio

Perguntado sobre o futuro da RioTeca, Claudemir foi categórico, "tenho tantos sonhos que não cabem dentro de mim". Todos os recursos vêm dos lixeiros ou do próprio bolso, contudo ele sente falta de companheiros para tocar o projeto. "Não tem gente empenhada em ajudar. Então os moradores deveriam se empenhar mais uns com os outros para cuidar de um espaço lindo desse, que você pode colher um remédio pra um filho a noite", pontuou apresentando a horta.

Dentro do cercado, a beleza das borboletas colore o local, no entanto, ele lamenta o desinteresse, “tem gente que só vem pra colher”. A horta lhes rende plantas medicinais, frutas - como abacaxi e maracujá -, além de verduras e hortaliças. 

Com o desejo de expandir a RioTeca, um dos ‘tantos sonhos’ de Claudemir é promover um ‘dia de educação’. Ele requisita parceiros para instruir a molecada. "É muito raro ter um voluntário, mas não será possível que um dia não apareça um né? Era para ter mais gente pela quantidade de criança que vem aqui, mas com o passar do tempo, vamos começar a educar essas crianças da comunidade", planeja enquanto contempla um grupo de crianças aos risos, correndo entre as instalações da sua obra.

 

 

A Polícia Militar do Rio de Janeiro encontrou três fuzis dentro de um poste na comunidade da Serrinha, Zona Norte da capital. O armamento foi descoberto durante operação realizada na quinta-feira (31).

A corporação divulgou um vídeo mostrando o policial usando uma ferramenta para quebrar o poste e alcançar as armas. De acordo com a PM, as armas são um mosquetão 7.62 mm, um ArmaLite AR-10 7.62 mm e um Colt 5.56 mm.

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Segundo comunicado, houve confronto durante a operação, mas ninguém ficou ferido. Também não foram efetuadas prisões.

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A comunidade Miguel Arraes, em Cajueiro Seco, com apoio do Centro Educacional Upgrade prepara uma surpresa para o dia das crianças a partir das 7h na Praça Camilo Simões nesta sexta-feira (11).

A organização do evento espera contar 80 crianças da comunidade Miguel Arraes. Além de brinquedos para diversão da garotada serviços sobre alimentação balanceada, informações nutricionais, psicólogos e até professores de músicas.

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“O que a gente quer é levar um pouco do que as nossas crianças têm aqui na escola para quem não tem”, comentou Edvaldo Tacão, o coordenador do centro Upgrade.

Vamos levar nossos profissionais: nutricionistas, psicólogos, professores de música. Será um dia especial com toda a parte lúdica para as crianças, mas também com informações importantes para os pais como orientação nutricional”, afirmou.

 

Na manhã desta quinta-feira (19), cerca de 50 viaturas da Polícia Militar do Paraná deslocaram-se até o município de Laranjal para desocupar a região, onde está situada a comunidade José Rodrigues. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no assentamento residem 54 famílias.

A comunidade está localizada na Fazenda Prudentina, que desde 2016, foi declarada de interesse social para fins de Reforma Agrária. Após vistoria técnica realizada pelo Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Inca), a área de 852,9 hectares foi classificada como improdutiva.

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Ao longo dos três anos de existência, cerca de 162 moradores se instalaram no assentamento e passaram a produzir itens da agropecuária, que contribuem com o desenvolvimento do produto interno bruto do município. "Esperamos que a decisão do poder público estadual leve como prioridade a defesa da vida e da dignidade dessas famílias, e a continuidade do desenvolvimento local e do próprio estado", almeja o MST.

O MST solicita o julgamento de dois recursos referentes ao pedido de reintegração de posse. Um deles refere-se ao próprio julgamento do caso, visto que a área foi decretada como de interesse público. O outro pretende, ao menos, adiar a determinação até o fim do ano letivo. A entidade calcula que 51 menores de idade moram na comunidade José Rodrigues.

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Chegando a sua 9ª sessão na tarde deste sábado (14) de setembro, às 14h, o grupo Luíla e Pretinha Cineclube, realiza oficina Farmácia Viva e a exibição do filme “O Menino e o Mundo”. O evento acontece no Conselho de Moradores de Apipucos, n Recife. No domingo (15), o grupo promove um passeio sensorial pelos territórios da comunidade e do 2° Seminário de Reestruturação do Conselho.

O grupo trabalha mobilizando os moradores para pleitear melhorias em prol da comunidade. A primeira sessão do movimento popular foi em 27 de abril, quando reuniram os moradores no Salão Paroquial de Apipucos, onde foram exibidos curtas com temáticas de agroecologia e do consumo consciente de água.

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O projeto Movimenta Cineclubes e Organização Popular surgiu pela necessidade de discutir a realidade e mobilizar as comunidades para transformar o ambiente em que vivem. No Recife, existem cerca de 30 cineclubes em funcionamento. Hoje, o Movimenta é organizado pela Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC), a Associação Brasileira de Documentaristas (ABD) e pelo coletivo Mulheres no Audiovisual de Pernambuco (MAPE). O objetivo do projeto é usar os cineclubes como ferramentas de conscientização política e discussão da realidade.

Serviço

Luíla e Pretinha Cineclube

Sábado (14) | 14h

Domingo (15) | 9h

Conselho de Moradores de Apipucos (Rua dos Caetés, 195)

Gratuito

Diversos barracos da Cidade de Deus, comunidade do Rio de Janeiro, foram destruídos por um "caveirão" durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), nesta terça-feira (3). De acordo com populares, crianças estavam no local quando os veículos puseram as moradias abaixo.

Após a ação policial, os moradores da região conhecida como Brejo se uniram em protesto e interditaram a Rua Edgard Werneck, na altura da Linha Amarela, na Zona Oeste. O ato durou aproximadamente duas horas e um congestionamento na localidade foi registrado, até a chegada do Batalhão de Choque, que liberou as vias.

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A Polícia Militar relatou que o blindado ficou preso aos fios elétricos e, na tentativa de desvencilhar-se, acabou se chocando com algumas moradias, devido a passagem estreita. A entidade relatou que o objetivo da operação era checar informações na comunidade e garantiu que entrará em contato com os moradores para ressarcir os danos provocados.

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Uma operação com oito policiais federais, sete policiais militares e cinco viaturas foi montada para recuperar o celular que um delegado federal esqueceu em um veículo de aplicativo no Rio de Janeiro. O secretário da Polícia Militar (PM) determinou que a Corregedoria investigue a necessidade da operação. O caso ocorreu no último domingo (11). As informações são do G1.

O celular pertencia a um delegado de Brasília. Equipes da PF lideradas pelo delegado Rodrigo Piovesan Bartolamei pediram apoio à PM para entrar na comunidade das Três Pontes, onde o smartphone foi detectado.

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O automóvel com o celular estava na Rua Maltrudes Câmara e foi localizado com a ajuda de um morador. A operação durou duas horas. Em nota, a PM informou que a operação ocorreu porque o conteúdo do celular do delegado é de interesse da instituição.

O Corpo de Bombeiros combateu incêndio em comunidade no bairro do Cabanga, na área central do Recife, na madrugada desta quinta-feira (8). Foram atingidos cinco barracos da comunidade, que fica localizada ao lado da Avenida Sul.

Seguiram para a ocorrência cinco viaturas dos bombeiros, sendo três de combate a incêndio, uma de resgate e outra de comando operacional. As chamas foram extinguidas antes de se espalharem para outros barracos.

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Ninguém precisou ser socorrido. A ocorrência foi finalizada por volta das 5h. Não há informações sobre a causa do fogo.

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Uma ação de desocupação causou tumulto na manhã desta terça-feira (14), na comunidade Vila Brasil, localizada próximo à Joana Bezerra, área central do Recife. De acordo com os moradores, equipes da Prefeitura do Recife (PCR) e da Polícia Militar (PM) demoliram as habitações sem qualquer aviso prévio ou documentação oficial.

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Os relatos também apontam que as equipes da PM agiram de forma truculenta, agredindo os habitantes da comunidade. Sem ordem judicial, um documento que alegava infração ambiental - devido à proximidade da comunidade ao mangue - foi entregue apenas para um morador. "Eu trabalho de manhã, quando cheguei tava tudo demolido", lamentou o carroceiro Luiz Lira.

Próximo à comunidade está um conjunto habitacional, que de acordo com os locais, seria destinado aos moradores, que inclusive já foram cadastrados. Com as obras paradas há cerca de 14 anos, a região tornou-se ponto de tráfico de drogas e prostituição. Os desabrigados articulam uma nova interdição no cruzamento entre o Ponte Joaquim Cardozo e a Avenida Agostinho Gomes às 18h.

Resposta da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano

A Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) informa que não foram retiradas casas da comunidade Vila Brasil e, sim, ocupações irregulares não habitadas, ainda em construção. A área alvo da ação desta terça-feira (14) é considerada de preservação ambiental. Pelos dois motivos citados acima, não são necessárias notificações aos invasores, mas, ainda assim, equipes da pasta foram ao local na segunda-feira e informaram à comunidade que seria feita a ação de retirada.

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Com informações de Francine Nascimento

A comunidade do Poço da Panela, Zona Norte do Recife, está há um ano e meio sem desfrutar de um de seus principais centros culturais. O espaço no qual a Biblioteca Comunitária do bairro está localizada tem recebido reparos há cerca de um mês, mas os recursos não são suficientes para a conclusão do serviço.  

Em apoio à iniciativa dos moradores do bairro e frequentadores do local, Cavani Rosas, Clarissa Garcia, Iramaraí e outros artistas pernambucanos doaram obras que vão ser sorteadas no próximo sábado (4), em evento na Casa de Clarissa, também no Poço da Panela, às 17hrs.

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O local, que também oferece aulas de música e contação de histórias, lançou uma vaquinha online para arrecadar contribuições para o término das obras e manutenção do espaço, voltará à ativa em breve.

Os cupons para participar do sorteio no sábado custam R$ 10 e estarão disponíveis no local.

Dois corpos de crianças, do sexo masculino, foram resgatados, neste sábado (20), dos escombros dos dois edifícios que ruíram na comunidade da Muzema. A informação foi divulgada pela assessoria do Corpo de Bombeiros. Agora, falta localizar uma pessoa que está desaparecida.

Com os dois corpos encontrados hoje, sobe para 22 o número de mortos no desabamento dos prédios, que caíram na manhã do último dia 12. O Corpo de Bombeiros não informou o nome dos dois meninos retirados dos escombros.

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Máquinas

O terreno em frente ao desabamento está sendo preparado para o acesso de máquinas de maior porte, incluindo um guindaste com capacidade de levantar as lajes de concreto, a fim de dar acesso aos bombeiros a locais ainda não vasculhados.

A prefeitura do Rio já adiantou que vai demolir imediatamente três prédios ao lado dos imóveis que desabaram, assim que terminarem os trabalhos de resgate. Outros 15 prédios poderão ser demolidos também, pois não contam com licença de construção.

Prisões

Três responsáveis pelos dois prédios que caíram tiveram prisão decretada pela Justiça nessa sexta-feira (19), mas não foram detidos até o momento e são considerados foragidos.

A Polícia Civil investiga o envolvimento dos três com as milícias, que dominam a construção e venda de prédios irregulares nas comunidades, em solos frágeis e sem projetos de engenharia nem redes de água ou luz legalizadas.

A Nubank decidiu apostar no sentimento de comunidade, muito presente em redes sociais, para criar seu próprio canal de interação entre seus usuários, a NuCommunity. A ideia é fazer com que os clientes da empresa participem de discussões, compartilhem ideias e sugestões sobre o mercado financeiro e finanças em geral.

Para incentivar ainda mais a participação nos fóruns, criados pelos próprios usuários, o Nubank oferece espaço na moderação através de um sistema de rankeamento participativo. Ao interagir e participar cada vez mais das discussões, o usuário eleva o nível de engajamento e assim seu próprio lugar na comunidade.

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São quatro classificações as quais o cliente pode chegar: NuTalker, NuLover, NuMentor e NuLeader, sendo o último considerados uma espécie de embaixador do Nubank. Entre as vantagens de participar dessa nova rede social exclusiva está o acesso a uma área restrita onde serão compartilhadas novidades em primeira mão, contato direto com a equipe da empresa, brindes, entre outros.

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Nessa quinta-feira (4), MC Mirella, dona do hit "Beijoqueira", passou por um sufoco durante a gravação de um clipe no Rio de Janeiro. Enquanto as filmagens de "Cria de Favela" rolavam no morro Dona Marta, em Botafogo, zona sul da cidade, a funkeira teve que se abrigar na casa de uma moradora da comunidade para escapar de um tiroteiro.

Mirella compartilhou com os seguidores do Instagram o momento exato dos tiros, lamentando em seguida o ocorrido. "Sempre foi meu sonho gravar um clipe dentro de uma comunidade no Rio de Janeiro, e essa [Santa Marta] foi escolhida com todo carinho e fomos tratados super bem por todos lá dentro", explicou.

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"Não sei dizer o que houve. E se teve de certo algum motivo. Foi tudo muito rápido. Mas no momento parecia que o tempo não passava", continuou a MC, que nas imagens aparece com a equipe no meio do fogo cruzado. Após o susto, MC Mirella afirmou que as gravações do videoclipe serão retomadas e que tudo "será baseado em fatos reais".

Veja o vídeo:

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