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Durante oito anos, segundo os moradores, a comunidade do Alto Santa Terezinha e adjacências recebiam atendimento médico numa casa que foi alugada pela Prefeitura do Recife e  transformada para ser a sede do Posto de Saúde da Família (PSF). Visitando a comunidade para comemorar o aniversário de 482 anos da capital pernambucana, enfim, para a alegria dos populares, a Upinha Alto do Pascoal foi inaugurada pelo prefeito Geraldo Julio.

Antes, na casa onde funcionava a PSF, segundo os moradores, faltava tudo. Não tinha copo para beber água, o quadro médico era insuficiente, além de outras coisas que faltavam para a população. Agora, Maria de Lurdes, de 56 anos, se diz esperançosa com a abertura da unidade de saúde. “Eu já não aguentava mais aquela humilhação. Espero que agora isso aqui não seja só boniteza para enganar os pobres”, revela.

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O prefeito Geraldo Julio afirmou que equipamento foi uma conquista para os moradores, mas não quis falar sobre a demora para que a Upinha, prometida há oito anos para os moradores, antes mesmo de sua gestão, fosse entregue.

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De acordo com a gerente da Upinha do Alto do Pascoal, Daniele Tavares, os atendimentos na unidade começarão já a partir desta quarta-feira (13), mas só para aqueles que já tinham agendado. Aos poucos o local deve normalizar o atendimento à população.

As bandas Kebra-Ê, Anjos do Eletro e Nogroover, Dona Sandra e Banda, banda e grupo de Teatro Faustinos, equipe Fúria Mônaco Motoshow (de manobras radicais) e a equipe Os Potentes do Brega são atrações confirmadas na programação da  a 1ª Ação Solidária dos Amigos da Comunidade São Sebastião, neste domingo (24), no bairro de Águas Lindas/Júlia Seffer, em Ananindeua. A programação terá início às 16 horas e se estenderá até meia-noite, na rua São Judas Tadeu, entre a rua Florentino Ramos e o centro comunitário local.

A ideia dos organizadores é investir em ações coletivas para solucionar problemas que afetam a todos os moradores da comunidade, mais de duas mil pessoas que vivem num perímetro de 14 ruas e travessas marcado pela carência e pela falta de serviços do Poder Público. Ainda pela manhã haverá uma pré-programação, a partir das 8 horas, no centro comunitário São Sebastião, com atendimento médico e dentário para as crianças.

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Os dentistas, todos voluntários, darão palestra sobre escovação e farão aplicação de flúor. Haverá também atendimento estético, com peeling e massoterapia para os interessados.

A programação propriamente dita, a partir das 16 horas, inclui, além dos shows dos artistas convidados, brincadeiras para as crianças, distribuição de brindes e de cestas básicas, concursos de danças e de calouros, apresentação de teatro e até um bingo. Os apoiadores do evento são a Estilosa Calçados e Acessórios, a Fábrica de Pipoca Guri, o Supermercado Fortal, o Clube Araras de Aço Brasil e a loja Ana Clara Calçados.

Compartilhar momentos de alegria, prazer e divertimento como os que serão proporcionados pela 1ª Ação Solidária dos Amigos da Comunidade, observam os organizadores, é uma forma de aprofundar laços comunitários e de incrementar a coesão e o espírito de solidariedade entre as pessoas que vivem na área. A iniciativa é de um grupo de amigos. Até agora, eles atuavam fazendo arrecadações para ajudar pessoas carentes. Agora partem para o primeiro evento – e um evento de porte.

“Somos um grupo sem interesses políticos ou partidários, que tem como meta encontrar soluções e auxiliar da melhor maneira possível as pessoas mais necessitadas da nossa comunidade, pois todos vivemos a mesma realidade cheia de dificuldades, com falta de infraestrutura, cercados pela violência, andando por ruas cheias de mato, sofrendo com um sistema de transportes precário, desassistidos, enfim, pelo Poder Público”, diz Gleiciane da Penha Rocha, uma das organizadoras.

O grupo, além de Gleiciane, inclui ainda Kleuma Maria Ferreira da Penha, Rebeca Suzana Santos da Silva Seixas, Flavio Moraes dos Reis, Herondina Serrão dos Reis, Elisangela Nava, Reressa Kely Gonçalves de Sá, Antônio Rogério Mota Moura, Leandro Rodrigues Barbosa, Maria do Socorro Feitosa Brandão, Paulo César Castro e Edson Luiz Melo de Oliveira. O desejo que move a todos, eles dizem, é estabelecer as bases de comunidade material e culturalmente próspera, que se torne um ambiente no qual todos possam compartilhar direitos e deveres, estabelecendo, no espaço comunitário, uma comunicação onde todos tenham vez e voz.

O domingo de lazer solidário na comunidade São Sebastião será, portanto, apenas o ponto de partida de um projeto maior: criar e fortalecer um movimento coletivo que trabalhe em benefício de todos. “Desde já, agradecemos a todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente na organização, a todos os artistas que vão contribuir com seu tempo e sua arte, a todas as empresas que de uma forma ou de outra nos apoiam nesta iniciativa. Temos certeza de que estamos plantando uma semente que ainda vai dar frutos maiores”, conclui Gleiciane.

Por Iran de Souza, especialmente para o LeiaJá.

Rio de Janeiro – Sob risco de deslizamento de pedras na Comunidade da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, fez com que a Justiça determinar vistoria e evacuação em uma determinada área da região. A vistoria foi feita nas primeiras horas de hoje (14) pela prefeitura da capital via Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação e ocorre uma semana depois do temporal que atingiu a cidade.

A Defesa Civil, Geo Rio e Subsecretaria de Habitação negociam com os moradores e a associação local a melhor forma de atender a determinação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para a retirada das famílias. Não há informações sobre quantas famílias serão removidas e nem para onde serão levadas.

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A Secretaria de Infraestrutura e Habitação informou à Agência Brasil que a Fundação Instituto Geotécnica (Geo Rio) faz intervenções e vistorias em várias áreas da capital nesta quinta-feira.

O pedido de vistoria e evacuação foi encaminhado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que afirmou que a situação envolve uma pedra de grande porte localizada no alto do Morro Dois Irmãos. 

“Ações, essas, que foram intensificadas desde a madrugada da última quinta-feira, por conta das chuvas. A pedra em questão [que ameaça cair e atingir casas na comunidade] é monitorada constantemente e já sofreu diversas intervenções de engenharia, que incluíram a contenção de blocos e a execução de canaletas para condução de drenagem”, informa.

Ações

Em cumprimento à decisão judicial, a Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) informou à Agência Brasil que acompanhou do dia de ontem (13), uma vistoria técnica nas áreas de suscetibilidade para rolamentos de blocos, na comunidade da Rocinha e adjacências, em apoio à Defesa Civil do município.

A nota ressalta que a Sedec-RJ está, desde o último dia 8, em contato com a Defesa Civil municipal, acompanhando o trabalho da Geo Rio no local mencionado.

É competência do município vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou das edificações vulneráveis; e prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres.

*Com informações de Nielmar de Oliveira, da Agência Brasil no Rio de Janeiro.

Dezenas de pessoas saíram em passeata pela área central do Recife, neste sábado (26), pedindo por mais tolerância, inclusão e menos mortes de pessoas LGBTQ+. Nessa ação, os participantes ostentam a bandeira “Vidas trans importam”, já levantando a discussão que deve se fortalecer na semana da visibilidade trans, programa para ocorrer a partir da próxima terça-feira (29). Com um pequeno trio elétrico, várias bandeiras coloridas se misturavam em um só ideal: o direito à vida.

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"Geralmente, a população LGBTQ+ sofre um processo de angústia muito grande e, quando eles estão assim, a primeira coisa que passa pela cabeça deles é que estão sozinhos. Estar do lado deles, trazer eles para junto e gritar pela vida deles fortalece essa população para enfrentar os desafios da sociedade", aponta Gi Carvalho, coordenadora do Mães Pela Diversidade.

A organização acentua que os seus filhos trans não têm que se transformar para serem aceitos pelo social, "mas a sociedade precisa se transformar para aceitar o meu filho", reforça.

Como primeira mulher trans advogada do Estado de Pernambuco, Robeyoncé Lima, codeputada estadual eleita pelas Juntas, também esteve presente na caminhada. "A gente quando vem pra rua trazer essa discussão, terminamos reavivando o debate sobre a discussão de gênero e sexualidade que a sociedade tenta o tempo todo 'abafar', e isso não é saudável para o convívio social", pontua.

Enquanto parlamentar, Robeyoncé assegura que após assumir o mandato coletivo com as outras quatro codeputadas, no dia 1º de fevereiro, trará mais fortemente a discussão sobre as vidas da comunidade LGBTQ+. "Quando se diz 'cidade insegura para essa população', estamos falando propriamente da morte das pessoas LGBTQ+, o que é uma perda fundamental dessa comunidade, que é o direito à vida. Por isso, será incidente a discussão de cidade segura para a população LGBTQ+".

Reforçando o discurso, a codeputada diz: "A política voltada para essa população será colocada em destaque para conseguir a educação inclusiva e o acesso à saúde para as pessoas LGBTQ+, inclusive no interior do Estado".

Em estado de transição, como faz questão de reforçar Jenifer, coordenadora trans do Ser Coletivo, aponta que as vidas trans importam porque, além de ser um dever da sociedade e do Estado preservarem essa população, “a comunidade trans é resistência. Não podemos 'deitar' para esse governo que está aí e vou ser feliz do jeito que sou”, conclui.

Se não deixarem a reserva, serão todos mortos. Foi essa frase que os índios Guarani Mbya ouviram na madrugada desta sexta-feira (11), após serem atacados a tiros por dois homens encapuzados. O caso foi registrado na comunidade Ponta do Arado, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Ninguém se feriu, segundo relatos da própria comunidade ao site Conselho Indigenista Missionário. A ação foi um recado para que os índios deixem a área até o próximo domingo (13), "ou serão todos mortos", relata o cacique Timóteo Karai Mirim.

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Ainda conforme levantamento do site, o local onde habitam os indígenas é vítima da especulação imobiliária e eles já haviam recebido outras ameaças de seguranças da empresa que pretende construir um grande condomínio no local.

Ao Conselho Indigenista Missionário, o cacique Timóteo pediu: “Queremos que o Ministério Público e a Funai nos acompanhem, porque estamos longe da cidade, isolados. É difícil, queremos que nos protejam”.

Hoje (11) pela manhã, os indígenas registraram um boletim de ocorrência na delegacia de polícia do bairro Belém Novo e, pela tarde, denunciaram a situação ao Ministério Público Federal (MPF).

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Uma família teve a ideia de ajudar as crianças da comunidade do Pau D’arco, no município de Santa Bárbara, no Pará, a 50 quilômetros de Belém, e a ação tomou grandes proporções. Desde 2017, o projeto Adoleta, da família Castro, recolhe doações de brinquedos e lanches no mês de outubro para distribuir à comunidade. O trabalho é voluntário, sem ajuda governamental nem de empresas.

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Uma das voluntárias do projeto, Jéssica Santos explicou que a ação de 2018 reuniu 200 pessoas, crianças, jovens e adultos. A programação foi iniciada com um almoço e dividida em atividades lúdicas, atividades relacionadas com jogos e brincadeiras, entrega de brinquedos e cestas básicas. “Desde outubro de 2017 que a ação Adoleta desenvolve um trabalho de assistência em diferentes contextos. Neste ano teve ação dos moradores de rua e entrega de sopa, pão, água, roupa e material de higiene pessoal”, disse.

A voluntária também falou da importância do projeto não só na sua vida, mas também na vida das pessoas que participam, ajudam e doam. “Às vezes quando a pessoa acaba de fazer uma ação, ela desenvolve outras ações em outros lugares, então pessoas que nunca tiveram contato com moradores de rua esse ano tiveram através da Adoleta. Nós temos uma oportunidade de conhecer vários universos e a maior importância que esse projeto traz é a ressignificação”, explicou Jéssica.

Neste Natal, o projeto desenvolveu, no dia 23, uma ação com os ribeirinhos das ilhas de Ananindeua, da comunidade Nova Esperança, Bela Vista, Remanso, Maritubinha, Igarapé Grande, Butiquim, Cabeceira e Cajueiro. Mais informações no contato (91) 981691494.

“A Adoleta foi muito mais do que um presente que eu ganhei, vai além de um momento ou um projeto. Ela me proporcionou um novo olhar, um novo estilo de vida e a companhia de pessoas extraordinárias”, disse Jéssica Santos, realizadora da ação com os ribeirinhos.

 

 

 

 

 

O bairro de Curcurana, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe nesta terça-feira (18) o projeto Cantos de Leitura, que busca incentivar a leitura em áreas de vulnerabilidade social.

De acordo com a organização, devem ser doados 1200 novos livros, além de materiais pedagógicos e brinquedos educativos para o uso dos moradores da localidade. O acervo será acolhido na Cooperativa de Beneficiamento de Materiais Recicláveis dos Catadores de Curcurana (COOPMARE).

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“Receber esse projeto significa um novo olhar de inclusão. É a realização de um sonho, uma vez que os catadores já demonstravam interesse em trocar livros entre eles e ter mais acesso a leituras, mas faltava acervo e um espaço adequado. Agora, eles não apenas irão usufruir, como também interagir com sua comunidade e atrair o olhar da sociedade para a importância do trabalho que realizam”, comenta Kelly Sales, coordenadora do programa municipal de reciclagem.

A iniciativa é uma realização da Rede Educare e a estimativa é de que, até o fim de 2018, sejam cerca de 36 mil livros doados.

*Com informações da assessoria

 

Criado há três anos, o projeto das Geladotecas tem como objetivo levar conhecimento às comunidades da cidade de Olinda. A proposta é simples: uma geladeira que não funciona é revitalizada e colocada em pontos estratégicos da cidade. O diferencial do projeto é que, no lugar de alimentos, as pessoas podem saciar a fome por conhecimento através dos livros. A iniciativa foi idealizada pelo Coletivo Beco Cultural, grupo formado por professores, artistas, estudantes e profissionais liberais. Unidos por um só fim, hoje, eles comemoram o apoio recebido da população.

“Para que isso possa surtir efeito tem que fazer parte e ser incorporada na paisagem da comunidade. E é o que está acontecendo na maioria das Geladotecas. Esta geladeira da praça da bíblia [localizada no bairro de Ouro Preto, Olinda] já foi incorporada e é administrada pela própria população. Eles trazem os livros, colocam no lugar, arrumam e fazem a gestão do material”, fala com entusiasmo Israel Vasconcelos, um dos idealizadores do projeto.

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Apesar do sucesso em certas localidades, o projeto não vingou em outros pontos. Geladeiras que foram colocadas no Sítio Histórico de Olinda, por exemplo, foram pouco valorizadas e até recolhidas por carroceiros. Mas isso não o desanima o obstinado Israel, que reconhece o poder da educação como mudança social. “O processo educativo é isso, a gente não visa só educar uma pessoa. Queremos educar uma geração. E para isso, você tem que insistir. Demanda tempo. Três anos de educação não é nada”, enfatiza.

José Hélder Melo, de 54 anos, mora nas imediações da Praça da Bíblia e é um grande entusiasta do projeto. É normal flagrá-lo compenetrado folheando algumas revistas ou livros. Para ele, o projeto facilita e muito a vida dos estudantes e dos leitores assíduos, já que a biblioteca pública mais próxima fica a cerca de 4 km de distância. “É mais conhecimento, em lugar fácil, como uma parada de ônibus. Você repara numa cidade grande como Olinda só tem uma biblioteca e fica no centro histórico”, denuncia.

Para Israel, esses depoimentos são motivadores para dar conta da dupla rotina que tem. Além de voluntário ativo do Coletivo Beco Cultural, o homem de 35 anos é professor de educação especial para alunos com deficiência visual, no município de Jaboatão dos Guararapes, também na Região Metropolitana do Recife. “Você fica motivado ao ver uma criança pegando um livro infantil ou escuta de uma universitária que concluiu seu TCC a partir de um livro que pegou na Geladoteca. Todo esse trabalho se torna muito gratificante”, exalta o educador.

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Durante a conversa com Israel, um flagrante do bem. O cobrador de um ônibus que seguiria destino ao terminal de Ouro Preto, onde existe outra Geladoteca, desceu do coletivo e começou a separar alguns exemplares que estavam ali. Questionado sobre o que faria com os livros, Aurir Afonso justificou: “vou levar para a biblioteca do terminal. Lá a gente ajeita e fica de olho”. Segundo o profissional, algumas pessoas pegam os livros com objetivo de vender em mercados informais, em uma atitude que ele trata como “vergonhosa”.

Projeção de voos mais altos

Com o sucesso do projeto das Geladotecas, o Coletivo Beco Cultural ganhou um novo status. Agora, o coletivo tornou-se uma Organização Não Governamental (ONG). Com isso, ganharam uma nova sede. O Centro Social Urbano, que estava em desuso, foi cedido ao Coletivo pela Secretaria de Administração de Pernambuco. O espaço recebeu uma biblioteca comunitária e conta com ações esportivas e de cunho cultural.

Especialmente para Israel, a disponibilização do espaço veio a calhar. Isso porque, sem ter onde deixar os livros doados, o educador guardava todos em sua própria residência. “Chegou uma época que minha garagem não tinha espaço para nada, de tanto livro. Minha esposa chegou a brigar comigo, porque a casa ficava uma bagunça”, brinca.

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Doações

As doações de livros ou revistas podem ser feitas na própria geladoteca ou, em caso de grandes quantidades, diretamente na Biblioteca Comunitária Josué de Castro. Os interessados em doar podem comparecer no local nas terças e quintas no período noturno e aos sábados, pela manhã. A biblioteca fica localizada Rua Morro do Peludo, S/N, Ouro Preto, Olinda.

Confira abaixo os locais que ficam localizados as Geladotecas:

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Entre os dias 29 e 30 de novembro, às 9h, a Biblioteca Popular do Coque realizará a II Festa Literária do Coque. A comunidade do Coque é uma região do Recife que tem um dos menores IDH do município e da Região Metropolitana. Sendo assim, a festa literária vem para trabalhar a cultura em todas as suas vertentes, mas mantendo a literatura como foco.

Este ano, o terma será "II Festa Literária do Coque - entre mitos, lendas e assombrações". Será abordado no evento as assombrações do Recife e os medos que cercam todo o imaginário proporcionado pela literatura. Mesas temáticas e oficinas irão envolver as escolas públicas e privadas da comunidade, além de oficinas e mediações de leituras.

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Com uma tenda armada na Praça Ator Barreto Júnior para as contações de histórias, a festa literária será descentralizada. Na sexta-feira (30), às 16h, a programação será encerrada com o lançamento da Revista Literatura e Arte no Ciclo da Alfabetização v. 2, em que a Biblioteca Popular do Coque fez parte, desenvolvendo rabalho junto as escolas da comunidade. Mais informações no telefone (81) 99725-6703.

*Da assessoria 

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Os moradores do bairro de Águas Lindas, em Belém, receberam a visita do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA - Universidade da Amazônia, que promoveu cursos e realizou atendimentos em diversas áreas. A ação ocorreu no centro comunitário Bairro Verdejante, na manhã do último sábado.

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No centro comunitário, que existe há mais de 20 anos, são desenvolvidas algumas atividades esportivas e culturais, como balé, caratê e capoeira, realizadas através de parecerias com pessoas e organizações. É assim que a associação mantém os seus projetos. “Essa parceria com a UNAMA é muito importante para a comunidade porque é uma região carente em tudo. Em especial, porque havia o lixão do Aurá, aqui perto, e após o fechamento do lixão muitas famílias ficaram sem sua fonte de renda. Então, a gente sempre busca essas parcerias para cursos e qualificação dessas pessoas que ainda estão de fora no mercado de trabalho. Não só as que trabalhavam no lixão, mas outras pessoas também, especialmente os jovens que não têm oportunidade de emprego”, disse João Batista Ribeiro, presidente da Associação dos Moradores do Verdejante I, II e III.

A ação faz parte do projeto “Universidade na comunidade” e ocorre todos os anos, sempre no segundo semestre. “Oferecemos para a comunidade os nossos serviços de saúde, de educação e orientação jurídica. Primeiro é feita uma visita na comunidade para verificar quais demandas são necessárias. A partir dessa conversa, das demandas estabelecidas, nos organizamos e trazemos o que temos de melhor”, afirmou Rachel Abreu, professora do curso de Ciências Sociais e integrante do Núcleo de Responsabilidade da UNAMA.

Rachel destaca a importância de eventos como esses na comunidade. “Dessa vez foi a comunidade que nos procurou. Se a comunidade nos procurou é porque nosso papel de responsável social está sendo reconhecido. Em outros anos nós abrimos a porta da universidade para receber a comunidade e dessa vez a comunidade solicitou nossos serviços, nossa atenção, nossa educação, nossa orientação, e nós viemos. E isso mostra o quanto estamos comprometidos com a sociedade e como ela está legitimando nosso reconhecimento a partir de nossas ações sociais”, declarou.

Para Emerson Rodrigues, professor de engenharia da UNAMA, ações como essa são uma forma de levar o conhecimento da universidade para a comunidade. “Esta comunidade pertence à área do parque do Utinga e, como estamos estreitando uma relação com o parque, que foi desenvolvido para mostrar a preservação ambiental e as riquezas da nossa cidade, o fato de estarmos aqui hoje também é muito importante para que nós possamos estar dentro do parque promovendo outras ações e serviços para a comunidade”, disse o professor, que também integra o Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA.

Mike Pereira, professor de Engenharia da UNAMA, e também do Núcleo, contou como o curso de Engenharia Civil colaborou para a ação. “Trouxemos capacitação em aplicação de produtos de impermeabilização, reboco e produtos de engenharia, o que a gente chama popularmente de curso de pedreiro, uma forma de tentar capacitar a mão de obra para esse serviço e tentar gerar uma renda para essas pessoas. Convidamos uma empresa de indústria de argamassa, a SuperMassa, para vir oferecer esse curso com aplicação de produtos industrializados. Eles trazem os produtos e assim conseguem trazer essa tecnologia de aplicação de argamassa e de impermeabilização de maneira mais correta”, explicou o professor.

Para o professor, a comunidade é carente e essa capacitação é muito importante. “Uma comunidade como o Verdejante ainda precisa de muitos serviços. Serviços de professores, de técnicos e de alunos. A UNAMA tende a estreitar essa relação com a comunidade, para tentar oferecer para ela um pouco mais de dignidade e de serviços públicos que ainda são muitos carentes nessa comunidade”, disse.

A SuperMassa, fábrica de produtos da construção civil, também apoiou a ação e apresentou soluções para problemas comuns no cotidiano da comunidade, como infiltrações e reparos na parede. “A gente entende que a mão de obra local necessita disso. Temos a intenção de estender essa parceria com a comunidade, entrar em contato com o líder comunitário e nos próximos eventos fazer algo mais amplo. A maioria das casas apresenta umidade, em quase toda a casa, e nós viemos desmitificar e mostrar como se soluciona esse problema da forma correta. Então é muito importante nossa atuação aqui”, disse Carlos Eduardo Ferreira, coordenador de operação da SuperMassa, que ministrou o curso de pedreiro para os moradores.

Leonardo Cabral, morador da comunidade que participou do curso de pedreiro, achou a iniciativa do curso positiva e parabenizou a equipe. “Aprendemos coisas que a gente não sabia, com o curso de pedreiro. Fiquei muito grato. O curso é muito importante porque tem muita gente que não é habilitada como pedreiro, mas faz pequenas reformas e já vamos passando para os nossos filhos”, afirmou.

Nathalie Mendes, professora do curso de Enfermagem, explicou de que forma o curso fez sua colaboração. “Nós trouxemos aparelhos para verificar a pressão, glicemia, peso e altura e trema para verificar a circunferência abdominal. Então dá para fazermos uma avaliação legal das pessoas, além de orientação sobre o que é hipertensão e diabetes”, afirmou.

Quem foi atendido pelo grupo de Enfermagem agradeceu. “Acho muito bom as pessoas estarem aqui para fazer a verificação da pressão. Gostaria que tivesse toda vez para a gente vir, porque para ir ao posto para tirar pressão é uma calamidade”, disse Valdeci Mesquita, pedreiro, morador do bairro.

O curso de Nutrição também esteve presente, conscientizando a comunidade para a alimentação saudável. “Estamos trazendo informações de como devem se alimentar melhor, a fim de melhorar alguns sinais de glicemia ou de pressão arterial que estejam alterados e promover informações sobre diabete e pressão alta, para prevenir esse tipo de doença. E, também, trazendo um aproveitamento melhor dos alimentos de casa, que vai influenciar, de maneira geral, no bolso deles e ainda melhorar a saúde deles”, disse Fernando Rolo, nutricionista responsável pelo estágio de Nutrição no Hospital Universitário João Barros Barreto.

Eric Cavalcante, fisiologista e professor de Educação Física da UNAMA, esteve presente fazendo a avaliação e prescrição de atividades físicas para grupos especiais. “Observamos quem tem algum distúrbio com relação ao peso, em relação a pressão arterial e distúrbio em relação ao açúcar no sangue. Dentro desses distúrbios os alunos prescrevem atividade física, porque a atividade física é remédio, para que essa pessoa possa associar à medicação e melhorar suas condições de saúde”, afirmou.

A dona de casa Adrialva Ferreira disse que deveria haver mais eventos como esse na comunidade. “Acho que se nós da comunidade tivéssemos isso mais vezes, ia ser melhor. Porque no posto de saúde tem, mas é uma burocracia muito grande até para a gente tirar a pressão. Aqui pesei, medi, tirei a pressão e verifiquei o açúcar no sangue”, explicou.

Para Vania Aviz, moradora do bairro, o atendimento veio na hora certa. “O atendimento foi ótimo. Sofro de enxaqueca e fui encaminhada para a UNAMA da Alcindo Cacela, segunda ou terça já vou lá. Nunca faço avaliação física, mas pretendo fazer a partir de agora”, afirmou.

O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) orientou a comunidade sobre questões judiciais  na área cível. “É fundamental trazer esse atendimento para a comunidade, porque essas pessoas não têm como pagar advogados. O acesso público, que elas têm, é junto à Defensoria, mas a Defensoria tem uma fila muito extensa. Em média, aguarda-se por volta de cinco meses para ser atendido. E o nosso atendimento, aqui, é imediato. Se ele trouxer todos os documentos daremos entrada no processo ainda essa semana”, concluiu Graça Penelva, professora de Direito Tributário da UNAMA e que faz parte do NPJ.

Por Rosiane Rodrigues.

 

A comunidade é o centro de poder e luta do povo na nova música do grupo pernambucano de rap Chave Mestra, intitulada O Corre. E é na comunidade do Totó, na Zona Oeste do Recife, que o grupo realiza o evento de pré-lançamento do vídeoclipe da nova faixa, nesta terça (6). Além da exibição do vídeo, a festa contará com batalha de Mcs e discotecagem do DJ Stanley.

O clipe é uma produção coletiva entre a Chave Mestra, a produtora Safira Green e a Subverso Lab. Com roteiro e direção de Júlio Fonseca - tendo o rapper Zaca de Chagas como co-roteirista -, a produção tem formato de curta-metragem; ambientado no bairro do Totó, retratando os 'corres' e lutas do cotidiano de seus trabalhadores e moradores para mostrar que a resistência das comunidades se dá com muita solidariedade e parceria. A produção musical ficou sob responsabilidade de Carl Morais.

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Na festa de pré-lançamento, nesta terça (6), o público poderá assistir ao vídeo em primeira mão durante o Cine na Comunidade, que também exibirá outras produções. Além disso, haverá batalha de MCs, com premiação para os dois primeiros colocados, e DJ Stanley mandando muito rap, funk e brega. Na quarta (7), será a vez das plataformas digitais receberem o clipe de O Corre.

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Serviço

Pré-lançamento do clipe 'O Corre', da Chave Mestra

Terça (6) | 18h

ONG Cores do Amanhã (Rua Garota de Ipanema, Box 2 - Totó Planalto)

Gratuito

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A organização “Mães pela Diversidade” promove uma ciranda no Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, a partir das 14h. O evento tem como mote a frase “ninguém solta a mão de ninguém”, que circulou nas redes sociais de mulheres, negros e LGBT’s, logo após o resultado das eleições, que levaram Jair Bolsonaro (PSL)- que tem muitas de suas falas consideradas homofóbicas, racistas e machistas pelos movimentos sociais- ao cargo mais alto do executivo nacional.

De acordo com a coordenadora das “Mães pela Diversidade”, Gi Carvalho, boa parte da comunidade LGBT recebeu com medo a notícia de que o candidato ultradireitista vencera a eleição. “A ideia é que os meninos, depois da angústia de perder a eleição, não se sintam acuados, amedrontados ou com medo de sair de casa. A ideia do evento é promover o encontro de pessoas que estão do nosso lado, sem medo de vestir as cores da bandeira da diversidade”, comenta ela.

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Serviço

Dia: Sábado (3)

Hora: 14h Local: Parque da Jaqueira, Jaqueira, Recife

Entrada: Gratuita.

Mais um ato no Recife foi marcado na tentativa de debater estratégias para barrar o crescimento do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Nesta sexta-feira (19), a partir das 19h, ativistas da comunidade LBT irão se unir na boate Metrópole, localizada no centro da capital pernambucana. 

No evento, denominado “#EleNão – em Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania”, haverá uma roda de conversa sobre o histórico da resistência LGBT dos anos 70 até os dias de hoje. O encontro terá sob comando o mestre em História Sando Silva.

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Maria do Céu, que foi candidata a deputada estadual, já anunciou o seu voto ao presidenciável Fernando Haddad (PT). Ela contou que, por exclusão, vai votar no petista. “Hoje assistimos o opressor nas ruas, nos quartéis, nos congressos, nas famílias, na mídia, ocupando nossas redes sociais e no trabalho chefiando e vigiando. Que insanidade política é essa meu povo? Não vamos votar com paixões ou abduções, vamos votar consciente”, pediu por meio das redes sociais. 

Maria do Céu também disse que na programação do ato político está a exibição de vídeos, arte e a apresentação do grupo @feverbroadway composto por três cantores independentes: Maria Gerjoy, Camila Fitipaldi e Matheus Uchôa. Na ocasião, eles irão interpretar “Cálice”, música composta em 1973, por Chico Buarque de Holanda, considerado um dos hinos de resistência ao regime militar. 

Por sua vez, no domingo (21), o movimento Vem Pra Rua também marcou um ato contra a candidatura de Haddad tendo como mote principal “#PTNão” e "#PTNuncaMais". A manifestação será a partir das 14h30, na Avenida Boa Viagem, com concentração em frente à padaria homônima. 

A Medicina da Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade da medicina que trata os pacientes em todas as fases da vida. O tratamento envolve gestação, infância e velhice.

 A médica da família Narjara Fontes, 29 anos, classificou a especialidade como uma nova roupagem da medicina. “Esse nome médico da família é na verdade uma nova roupagem para aquele médico que a gente vê nos filmes antigos, aquele médico que cuidava de todos da casa: criança, mãe, pai, avô. Alguém de referência para tratar da sua saúde”, explicou.

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Narjara disse ainda que a diferença do clínico geral para o médico da família é que o clínico trata apenas adultos, exceto queixas ginecológicas e grávidas. O médico com atuação mais abrangente, afirma, é o da família. “Na verdade, o médico da família é o médico que cuida do ser como um todo. No nosso conceito, saúde não é só ausência de doenças, ela tem a ver com seu bem-estar, com sua relação na família, com o meio em que vive e suas relações de trabalho”, afirmou a especialista.

Para Narjara, a prescrição de medicamentos acessíveis ao paciente também está no foco das atenções do médico da família. Segundo ela, "não adianta passar remédio caro que o paciente não vai comprar". ”Quando tratamos de um paciente, olhamos o todo: as condições onde ele mora, se tem saneamento em casa, se tem acesso à informação. Olhamos tudo e às vezes o paciente nem precisa de remédio, só precisa de uma conversa e nós estamos lá para isso”, disse.

O projeto é desenvolvido nas unidades básicas de saúde e também em hospitais particulares. “A grande maioria atua na área de atenção básica à saúde, os famosos postinhos. Mas existe um plano de saúde que trabalha com o médico da família, que é referência. Todos os vinculados passam primeiro por esse médico e quando o problema não é resolvido são transferidos para um especialista focal, especialista em determinado órgão do corpo. O projeto é uma boa iniciativa financeira, porque o médico da família resolve em torno de 80% das queixas do paciente”, detalhou.

 A médica disse ainda que qualquer família pode participar do programa, tanto no SUS (Sistema Único de Saúde) quanto na rede privada. “Procure a unidade de saúde mais próxima da sua casa e leve o comprovante de residência, identidade e o cartão SUS; quem não tem pode emitir na hora. Assim você faz o cadastro familiar e passa a ter direito ao atendimento, por médicos, enfermeiros, técnicos e todas as unidades deveriam ter odontólogos  e psicólogos, mas não são todas que tem”, informou.

Por Brenna Pardal.

 

 

 

Após fazer uma visita ao Mercado da Encruzilhada, na manhã desta quarta-feira (29), o governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) vai juntar aliados e militantes para uma caminhada na comunidade Ilha do Joaneiro, no entorno na Avenida Agamenon Magalhães, nesta quinta-feira (30). O ato está marcado para acontecer, às 18h, com concentração marcada na Academia das Cidades da localidade. 

Após cumprir essa agenda, o pessebista vai até Olinda onde irá participar de uma “prosa política” com o prefeito Lupércio (SD), na quadra do Colégio Academia Santa Gertrudes, no bairro do Amparo. 

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Pela manhã, o governador vai conceder entrevista a um veículo de comunicação e, em seguida, irá visitar a artista renomada Teresa Costa Rêgo, em Olinda. O senador Humberto Costa (PT), que vai tentar a reeleição no Congresso, acompanha Câmara na caminhada na Ilha do Joaneiro. 

Moradores da área de Ilha do Joaneiro, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife, e a Polícia Militar (PM) realizaram um debate na noite da terça-feira (8) na Associação Comunitária da Ilha de Joaneiro. O principal tema do debate foi a perturbação do sossego.

De acordo com a PM, o encontro foi motivado por haver vários registros, em locais diversos, de problemas provocados por festas e som alto em comunidades. “Em algumas ocasiões os incomodados tentam resolver a coisa por conta própria, o que acaba em muitas oportunidades provocando brigas e até homicídios”, diz nota da PM.

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Um dos eixos centrais do debate foi quebrar a ideia de que o problema da perturbação só é passível de questionamentos a partir de 22h. Foi apresentada uma cartilha do Ministério Público destacando que a qualquer momento pode ser acionada a polícia e o denunciado ser levado para a delegacia. Outras comunidades também serão visitadas pela equipe do 13° Batalhão. 

Segundo a IBGE, a maior comunidade de São Paulo, Paraisópolis, terá sua própria agência bancária, que se chamará Banco de Paraisópolis. Os moradores a administrarão e terão sua própria moeda apelidada de Nova Paraisópolis, que será impressa e circulará apenas dentro do bairro.

Os moradores poderão obter contas correntes, cartão de débitos e aplicativo para celular, além de priorizar empréstimos que financiem o comércio local, já que há cerca de 8 mil estabelecimentos comerciais no bairro. E quem tiver a conta no banco, terá descontos no comércio credenciando.

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Os juros e taxas de funcionamento serão usados para financiar causas da comunidade, como construções de moradias e canalização, pois apesar de toda essa “fama” a comunidade vive sérios problemas de pobreza extrema e tráfico de drogas.

Segundo a Rede Brasileira de Bancos Comunitários, funcionando às margens dos grandes bancos, de forma independente, existem 103 dessas instituições operando no país que giraram R$ 40 milhões entre 2016 e final de 2017. 

Para quem desconhece, os bancos comunitários existem há mais de 20 anos no Brasil e o primeiro Banco foi em Palmas, criado em 1998 na Favela de Palmeiras.

*por Tayná Barros

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Há cerca de dois anos, uma iniciativa de jovens universitários tem mobilizado dezenas de crianças no centro comunitário do Conjunto Guajará I, em Ananindeua, Região Metropoltina de Belém. O trabalho dos voluntários tem como objetivo incentivar a formação do caráter por meio de esporte e educação, e manter os jovens longe da criminalidade.

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Diante dos problemas sociais vivenciados pelos moradores e do abandono do centro comunitário, os amigos Vitor, Riandlo e Gabriel, que moram próximo ao local, viram a necessidade de criar algo que pudesse mudar a realidade das crianças da área e também utilizar o espaço de forma correta. “Resolvemos criar o projeto porque a gente sempre via as crianças aqui no local onde eram feitas coisas ilícitas, e a gente precisava fazer algo por elas. Viemos pra cá só com uma bola, e chamamos as crianças. Tivemos um retorno muito positivo delas”, disse Riandlo Ribeiro, 22 anos, estudante de Fisioterapia.

Além das brincadeiras e atividades esportivas, as crianças recebem orientações que auxiliam na formação do cidadão. Isso reflete no comportamento em casa e na escola. É o que confirma Lorena Silva, 32 anos, mãe de duas crianças que participam do projeto. “Na parte dos estudos eles estão mais interessados, antes era só na frente da televisão. Como aqui tem um cantinho para leitura, isso incentivou bastante. O meu filho mais velho está mais obediente, porque aqui eles ensinam a respeitar os pais”, afirmou.

Cerca de 30 jovens universitários trabalham no local, realizando diversas funções como de coordenadores e equipe de apoio. Todos os sábados eles são motivados pela troca de afeto com as crianças. “Quando a gente chega aqui, as crianças te recebem muito bem, elas te abraçam, têm um carinho muito grande. A gente percebe que nem todos têm isso em casa, aqui é uma fonte que elas procuram, é gratificante”, relata Dayane Pereira, 20 anos, estudante de Medicina Veterinária.

Gabriel Henrique, 7 anos, é uma das crianças que participam. Ele conta que conheceu o projeto através de um convite feito por um de seus amigos que já frequentava o espaço, e destaca o que mais gosta de fazer: “O que eu mais gosto aqui é de jogar bola, me divirto bastante, e os tios são muito legais”.

O projeto se mantém por meio de doações de pessoas da comunidade, donos de estabelecimentos comerciais, que se sensibilizam e apoiam a causa. Os voluntários também realizam eventos em prol da manutenção do lugar e a compra de materiais.

“O nosso objetivo é transformar o caráter das crianças, mudar a vida delas. Por ser uma área carente, muitas não têm a atenção da família, e aqui a gente tenta dar esse tipo de ajuda”, concluiu Vitor Ferreira, 19 anos, estudante de Educação Física, um dos idealizadores do projeto Jogo do Amanhã.

Reportagem: Adrielly Araújo. Produção: Caroline Monteiro.

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Neste sábado (10), o governador Paulo Câmara (PSB) fez questão de participar do mutirão de ações do Governo Presente, que aconteceu na Ilha do Joaneiro, no Recife. O pessebista declarou que foi uma manhã “marcada pela cidadania”. 

Os moradores da área tiveram a oportunidade de fazer exames de saúde, receber orientações jurídicas, emitir documentos, bem como participar de atividades diversas de cultura e de lazer. Paulo Câmara ressaltou que o governo trabalha “para garantir cada vez mais a presença do Estado nas comunidades de Pernambuco”. 

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O Governo Presente tem como objetivo, segundo a gestão, facilitar a vida das pessoas com serviços oferecidos reforçando a política de prevenção social da violência. 

Nesta manhã, por meio do Facebook, o governador também convidou os pernambucanos para que participem da abertura do projeto Música no Palácio, que acontece neste domingo (11), a partir das 11h, no Palácio do Campo das Princesas. “Para a primeira edição do ano, vamos receber a Orquestra Matéria Prima, que traz em seu repertório temas do cinema e do cancioneiro popular de diversas partes do mundo”, contou. A apresentação é gratuita. 

 

Um protesto trava parcialmente o fluxo de veículos na Avenida Recife, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, na manhã desta segunda-feira (26). Segundo testemunhas, a manifestação é da Comunidade Beirinha, que estaria sem água nas torneiras há mais de uma semana. O protesto ocorre na altura do Hospital Geral de Areias.

De acordo com os populares, a comunidade tentou interditar o trânsito com pneus queimados, mas foram impedidos pela polícia. Pouco depois, os moradores da comunidade incendiaram a carcaça de um carro em um dos sentidos da Avenida Recife e um sofá no outro sentido.

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O Corpo de Bombeiros enviou uma equipe ao local. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e policiais militares também acompanham a manifestação. O LeiaJá aguarda um posicionamento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

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