Tópicos | crédito

Em meio ao ciclo de alta acelerada da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito subiu 21,8 pontos porcentuais em 2021, informou nesta sexta-feira (28) Banco Central. A taxa passou de 327,8% em dezembro de 2020 para 349,6% ao ano no fim de 2021. Em dezembro ante novembro, a alta foi de 3,7 pontos porcentuais.

O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

##RECOMENDA##

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 148,9% para 168,5% ao ano entre o término de 2020 e 2021. Em novembro, era de 167,4%.

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 57,4% para 63,9% na comparação entre dezembro de 2020 e 2021. Em novembro, era 63,3% ao ano.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos.

A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

O Programa de Crédito Brasil Criativo disponibilizará R$ 408 milhões em linhas de crédito para o setor de eventos culturais, de acordo com informações divulgadas pela Secretaria Especial de Cultura (Secult).

O Crédito Brasil Criativo usa recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para financiar empreendimentos culturais de pessoas físicas ou jurídicas privadas. Os empréstimos são contratados pelos interessados em instituições financeiras credenciadas pela Secretaria Especial de Cultura.

##RECOMENDA##

A concessão de empréstimos com recursos do FNC está disponível aos empreendedores criativos ou artísticos que desenvolvam atividades econômicas vinculadas ao setor cultural.

Economia criativa

Segundo o secretário especial de Cultura, Mário Frias, a economia criativa movimenta quase 4,5% da economia nacional. “Sabemos que economia é vida, o local onde criamos os meios materiais para a nossa sobrevivência”, disse Frias.

De acordo com a secretaria especial, o setor de cultura e entretenimento abrange 60 mil empresas em todo o país, proporciona cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos e mobiliza 4 milhões de trabalhadores informais.

O setor representa ainda 4,32 do Produto Interno Bruno (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país, e recolhe, por ano, R$ 48 bilhões.

A busca por financiamento no Brasil subiu pelo quinto mês seguido em setembro, porém em menor intensidade em relação a agosto. O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC), que mede mensalmente o número de solicitações no varejo, bancos e serviços, subiu 3% no nono mês de 2021, depois de avançar 11% no mês anterior.

O único segmento a apresentar resultado negativo foi o do varejo, com declínio de 4% no volume de pedidos. "É preciso lembrar que setembro tem menos dias úteis que agosto", pondera o diretor executivo da Neurotech, Breno Costa.

##RECOMENDA##

Enquanto isso, o destaque positivo ficou por conta dos serviços, com acréscimo de 25% e o segmento de bancos e financeiras ficou praticamente estável (alta de 2%).

Apesar de manter o interesse por crédito em alta, o consumidor brasileiro dá sinais de que irá privilegiar gastos em áreas essenciais enquanto espera que as recentes incertezas em relação à economia e a questões sanitárias sejam resolvidas, segundo a Neurotech.

Destaques

O estudo mostra que, ao analisar individualmente as subcategorias do setor varejista, a escolha das pessoas por gastos em áreas consideradas essenciais fica evidente. A busca por crédito nas categorias de móveis e de eletrodomésticos apresentaram queda de 70% e 32%, respectivamente.

Na direção contrária, os pedidos de empréstimos para compras em supermercados somaram o maior crescimento do ano, com expansão de 119% acima do acumulado até agosto.

O executivo da Neurotech não vê atipicidade no desempenho do indicador. Segundo Costa, nos meses anteriores o INDC registrou a recuperação do ritmo natural de demanda por crédito que havia antes da pandemia de covid-19. Em sua avaliação, como as necessidades "mais urgentes" represadas durante o período de confinamento foram sanadas, é natural que haja um movimento na direção da neutralidade. Neste sentido, entende que os investimentos serão direcionados a apenas em itens essenciais, "enquanto as pessoas esperam sinais mais claros sobre os rumos da economia nos próximos meses."

Acumulado

Em análise anual, setembro de 2021 acumulou um volume 8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Neste sentido, o setor de serviços aparece como o mais importante motivador de pedidos, tendo sido responsável por 42% a mais neste ano contra 2020. O segundo melhor desempenho foi o do varejo (11%), enquanto os empréstimos pedidos em bancos ou financeiras ficaram apenas 2% acima do montante acumulado 12 meses atrás.

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (20) a promulgação da Lei 14.225, de 2021, que abre créditos no valor de R$ 235,3 milhões para os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Defesa e da Cidadania.

A norma é resultado da Medida Provisória (MP) 1.054/2021, aprovada nessa terça-feira (19) no Senado, com relatoria do senador Telmário Mota (PROS-RR).

##RECOMENDA##

A lei destina R$ 41 milhões para Fundação Nacional do Índio (Funai), por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O montante será usado na proteção e promoção de direitos dos povos indígenas, que passam por dificuldades por conta da pandemia. 

A MP atendeu uma decisão liminar do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao governo federal a apresentação de um plano emergencial para o controle da pandemia nas terras indígenas. A liminar foi concedida após ação movida por partidos políticos e entidades de defesa dos povos indígenas.

Já para o Ministério da Cidadania serão R$ 173,3 milhões destinados a ações de segurança alimentar e nutricional e distribuição de alimentos a grupos populacionais tradicionais. O Ministério da Defesa terá R$ 20,9 milhões para ações de enfrentamento e combate à Covid-19.  

*Da Agência Senado

Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15) a Lei 14.219, de 2021, que abre crédito especial em favor da Justiça Eleitoral.

O montante de R$ 944,4 mil será destinado a contribuições voluntárias ao Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Eleitoral (Idea), ao Fundo de Missões de Observação Eleitoral do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral (Deco/OEA) e ao Instituto Interamericano de Direitos Humanos da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore).

##RECOMENDA##

Os recursos necessários à abertura do crédito decorrem de anulação de dotação orçamentária.

*Da Agência Senado

O saldo total da carteira de crédito deve crescer 1,6% em agosto, registrando o sétimo avanço mensal seguido, aponta Pesquisa Especial de Crédito da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O crescimento deve seguir disseminado e forte entre os recursos e segmentos, impulsionado, em especial, pela reabertura das atividades.

Segundo a entidade, apesar do bom resultado esperado para o mês, a elevada base de comparação deve fazer com que o ritmo de expansão anual da carteira mostre ligeira desaceleração, de 16,2% para 15,9%, embora ainda em um patamar bastante elevado.

##RECOMENDA##

A Febraban desta que no mês, o destaque deve vir novamente do crédito à pessoa física (+1,8%), que tem apresentado uma dinâmica bastante positiva, refletindo o maior consumo das famílias devido à reabertura das atividades econômicas. Com o novo avanço esperado, o ritmo de expansão anual da carteira pessoa física deve acelerar de 18,2% para 18,5% - caso se concretize, será a maior taxa desde julho de 2012.

"O crédito destinado às famílias tem apresentado uma expansão surpreendente. Após o choque no período inicial da pandemia, a carteira pessoa física tem acelerado seu ritmo de expansão de maneira ininterrupta, já bem acima do patamar pré-pandemia (+12,0%)", afirma em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Para ele, esse bom desempenho reflete um conjunto de fatores, como o avanço da vacinação, a flexibilização das medidas restritivas, a extensão do auxílio emergencial, além da recuperação do mercado formal de trabalho. Segundo Isaac, a perspectiva é que esses fatores sigam contribuindo de maneira positiva para o desempenho dos próximos meses, embora diante do elevado ritmo de crescimento, seja natural alguma acomodação das taxas.

Segundo a Pesquisa, o desempenho neste segmento deve ser homogêneo entre os recursos, com a carteira livre (+1,8%) beneficiada pela retomada das atividades, que estimula as linhas de consumo e de crédito pessoal, enquanto a carteira direcionada (+1,8%) deve seguir liderada pelos créditos imobiliário e rural.

A carteira pessoa jurídica, por sua vez, deve avançar 1,5% em agosto, mas o ritmo de expansão em 12 meses deve seguir mostrando uma desaceleração, de 13,6% para 12,6%. A acomodação, aponta a entidade, reflete a elevada base de comparação de agosto de 2020 (+2,4%), quando houve uma forte tomada de crédito com os programas emergenciais. No mês, a carteira livre deve crescer 1,6%, favorecida pela reabertura e retomada da economia. Já a carteira direcionada deve mostrar expansão de 1,2%, ainda impulsionada pela nova rodada do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Concessões

A Pesquisa Especial de Crédito mostra que as concessões devem crescer 0,4% em agosto, acumulando expansão de 12,4% em 12 meses. O resultado deve ser liderado pelas operações com recursos livres, impulsionadas pela maior flexibilização das medidas restritivas, enquanto as operações direcionadas devem acomodar após o forte volume de crédito concedido através do Pronampe em julho.

De acordo com o levantamento, as concessões destinadas às famílias devem crescer 2,9%, mantendo-se em um elevado patamar histórico. Se a estimativa se confirmar, a variação acumulada em 12 meses seguirá ganhando ímpeto, avançando de 14,5% para 16,8%, reforçando o importante papel do segmento pessoa física no processo de expansão do crédito em 2021. A alta estimada para as operações com recursos livres é de 1,3% e o número é ainda mais expressivo no caso das operações direcionadas (+12,3%).

As concessões destinadas às empresas, por sua vez, devem retrair 2,7%, decorrente do forte recuo das operações direcionadas (-33,6%). O resultado reflete o menor volume de crédito concedido pelo programa do Pronampe, já que a maior parcela dos recursos destinados ao programa no ano já foi tomada no mês inicial (julho), restando apenas uma quantia residual em agosto. Já as operações com recursos livres devem avançar 2,6%, beneficiadas pela retomada da atividade econômica.

As estimativas da pesquisa, divulgadas mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do País, que representam de 38% a 89% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional, dependendo da linha, além de outras variáveis macroeconômicas que impactam o mercado de crédito.

A Caixa Econômica Federal faz nesta segunda-feira (20) o pagamento da sexta parcela do auxílio emergencial para beneficiários do Bolsa Família com final 2 do Número de Inscrição Social (NIS). O recebimento do auxílio é realizado da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular do programa social.

Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral pelo próprio aplicativo ou nas lotéricas, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.

##RECOMENDA##

O dinheiro ainda podem ser sacado com o Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Amanhã (21), a Caixa inicia o pagamento do ciclo 6 do auxílio emergencial para os trabalhadores informais e os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que não fazem parte do Bolsa Família.

Regras

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de Covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições.

Para quem recebe o Bolsa Família, vale a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o pagamento do auxílio em 2021.

*Colaborou Wellton Máximo

A Caixa realiza neste sábado (28) mais uma etapa de pagamentos do Auxílio Emergencial 2021. Beneficiários nascidos em setembro e outubro receberam os recursos referentes à quinta parcela do auxílio em suas contas digitais.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo 'Caixa Tem' para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais. Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o 'Caixa Tem' na Rede Lotérica de todo o Brasil.

##RECOMENDA##

Saques e transferências para quem recebe o crédito neste sábado terão as funcionalidades liberadas a partir do dia 15 de setembro para os nascidos em setembro e em 16 de setembro para os de outubro.

Se de um lado a Via (ex-Via Varejo) tem buscado nos últimos dois anos reformular todo o seu negócio para se reposicionar cada vez mais como uma empresa de tecnologia, de outro enxerga em um de seus serviços mais antigos uma importante via de crescimento: o conhecido carnê herdado das Casas Bahia.

Agora, seis décadas depois do lançamento do crediário pela empresa, que nada mais é do que o crédito dado pelo varejista, ele retorna ao ponto central de expansão da companhia, mirando um contingente de brasileiros desbancarizados que poderão, ao se tornarem clientes, parcelar a compra de eletrodomésticos, por exemplo.

##RECOMENDA##

O tradicional carnê de papel, em que o cliente vai até a loja todos os meses para efetuar o pagamento, continua existindo e segue uma peça importante dessa estratégia, visto que a digitalização ainda não chegou para todos os brasileiros.

Das receitas com vendas da companhia, cerca de 33% têm como origem esses crediários. Dessa fatia, metade vem dos carnês impressos. Ainda é muito, mas antes da pandemia correspondia a 80% - provando que mesmo as classes mais pobres da população estão inseridas no mundo digital.

"Na essência fomos a primeira companhia a conceder crédito. Temos um crediário próprio e isso nos dá a chance de penetrar em uma camada da população em que o cartão de crédito não chega", diz o presidente da Via, Roberto Fulcherberguer, em entrevista ao Estadão.

Para o crediário, que por definição tem raízes na loja física, a companhia lançou há cerca de um ano a versão digital. Na prática, trata-se de um empréstimo que a empresa dá ao cliente para a compra de um determinado produto. O débito pode ser dividido, no caso da Via, em até 24 meses. Com isso, mesmo quem não tem um cartão de crédito, ou aquele que não tem limite, pode ir às compras.

Para a Via, além da experiência no velho carnê, o trunfo que carrega embaixo do braço é o número que comprova que o cliente que compra usando o crediário, físico ou digital, é muito fiel. "Mais de 50% daqueles que compram no crediário voltam e muitos antes de terminar de pagar", conta o presidente da empresa.

Para Fulcherberguer, com o crédito dado na vida online do cliente, o potencial é que o e-commerce dê um novo salto ao alcançar novas camadas da população "O e-commerce responde por apenas 10% do mercado e principalmente nos grandes centros onde as pessoas têm um cartão no bolso", diz o executivo. Toda essa transformação, com a empresa buscando mostrar força em outras áreas, incluindo a de crédito, foi uma das razões de a companhia ter retirado o "varejo" de seu nome, segundo o executivo.

A companhia obteve licença para que seu banco digital, o BanQi, passe a operar como uma instituição financeira, oferecendo empréstimos na modalidade de Sociedade de Crédito Direto (SCD). "Iremos aumentar o relacionamento que temos com nosso cliente e prover outras linhas de crédito, e não só em relação à compra de produto", comenta André Calabro, executivo chefe de finanças e estratégias do BanQi.

O coordenador do curso de economia da FGV, Joelson Sampaio, fala em uma tendência no setor. "Esse modelo atende também o público bancarizado, mas o grande beneficiário é aquele que está fora do sistema bancário", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise econômica trazida pela pandemia do novo coronavírus fez o endividamento das famílias bater novo recorde no Brasil. Dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central mostram que, em março, o endividamento das famílias com o sistema financeiro chegou aos 58%. Este é o maior porcentual da série histórica, iniciada em janeiro de 2005.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas bancárias dividido pela renda das famílias no período de 12 meses. Como incorpora dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE, o porcentual possui certa defasagem.

##RECOMENDA##

Por isso, o resultado divulgado nesta segunda-feira é de março.

Se forem descontadas as dívidas imobiliárias - que geralmente abarcam um montante considerável da renda das famílias -, ainda assim o endividamento ficou em níveis elevados, de 35,7% em março. O porcentual também é recorde para a série histórica.

Em função da pandemia, muitas famílias brasileiras têm tido dificuldades para fechar as contas. Uma consequência disso é a procura maior por crédito, com consequente aumento do endividamento. Para se ter uma ideia, em março do ano passado - no início da pandemia -, o endividamento total das famílias estava em 49,4%, um porcentual 8,6 pontos porcentuais menor que o visto em março deste ano.

Os dados do BC mostram ainda maiores dificuldades para as famílias pagarem as obrigações mensais dos empréstimos e financiamentos bancários. O comprometimento da renda mensal com essas dívidas ficou em 30,5% em março, acima dos 30,0% de março do ano passado. Se o financiamento imobiliário for excluído da conta, o comprometimento da renda ficou em 27,9% em março, ante 27,7% em março do ano passado.

Concessões

Os dados mais gerais do BC, atualizados até maio, mostram que, no mês passado, as concessões pelos bancos no crédito livre subiram 2,2% ante abril, para R$ 347,5 bilhões. Nos 12 meses até maio, a alta foi de 2,0%. O crédito livre reúne operações em geral, com exceção das que utilizam recursos da poupança e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os dados não levam em conta ajustes sazonais. Eles são influenciados pelos efeitos da segunda onda da pandemia de covid-19, que voltou a colocar em isolamento social parte da população e reduziu a atividade das empresas.

Em maio, no crédito para pessoas físicas, as concessões subiram 4,3%, para R$ 178,6 bilhões. Em 12 meses até maio, há alta de 4,8%. Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões subiram 0,2% em maio ante abril, para R$ 168,9 bilhões. Em 12 meses até maio, o recuo é de 0,9%.

Cartão de crédito

Em meio às dificuldades das famílias para fechar as contas, o juro médio total cobrado pelos bancos no rotativo do cartão de crédito caiu 6,5 pontos porcentuais de abril para maio, informou o BC. A taxa passou de 336,1% para 329,6% ao ano. O rotativo do cartão, juntamente com o cheque especial, é uma modalidade de crédito emergencial, muito acessada em momentos de dificuldades.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 165,7% para 164,4% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 65,5% para 62,0% ao ano.

Em abril de 2017, começou a valer a regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Atualmente, porém, o risco de inadimplência aumentou, justamente porque muitas famílias estão enfrentando redução de renda, na esteira da pandemia.

 Nesta quarta-feira (26), o Procon-PE e a Delegacia de Repressão e Estelionato (Depatri) autuaram e interditaram três instituições financeiras de crédito. As empresas estão sendo investigadas por terem colhido informações sobre os consumidores, oferecido ao público empréstimo consignado, além de terem operado rendimentos fora da realidade caso os clientes investissem o valor do empréstimo na empresa. De acordo com o Procon-PE, as evidências apontam para prática de esquema de pirâmide.

A empresa New Alliance, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, por exemplo, não tinha autorização para atuar no mercado no ramo de investimentos. Sua documentação só existia para atividade de correspondentes bancários. No local, foram encontrados mais de 20 funcionários em um ambiente de call center, sem máscaras e desrespeitando o distanciamento social, razão pela qual a instituição também foi autuada pelo descumprimento do decreto do Governo de Pernambuco que regulamenta as medidas sanitárias de prevenção contra a Covid-19.

##RECOMENDA##

“É importante que o consumidor se informe sobre essa empresa antes de fechar qualquer tipo de negócio. Orientamos que procure o órgão de defesa do consumidor para que possamos instruir e averiguar se essa empresa é regular, e que aquilo que foi ofertado é realmente um serviço dentro do mercado legal”, orienta o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

As outras duas empresas autuadas, a Benks Soluções Financeiras, também localizada em Boa Viagem, e a Unitum Promotora, na Dantas Barreto, não possuíam documentação de funcionamento. As investigações são acompanhadas pela Depatri e os processos administrativos foram abertos pelo Procon-PE. A operação conjunta ocorre desde o início de maio e já interditou dez financeiras ligadas ao golpe de pirâmide.

O Sport Clube do Recife anunciou, na manhã desta sexta-feira (7), sua própria máquina de cartões de crédito e débito. Os dois modelos da "Fuzarkinha" vem em rubro-negro e amarelo, cores que compõem o escudo leonino.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Aos torcedores e donos de estabelecimentos que queiram facilitar as negociações com a clientela devem solicitar a maquininha através do e-mail fuzarkinha@sportrecife.com.br. A clube ainda não informou quando serão entregues os primeiros exemplares.

 

Nesta quinta-feira (6), três empresas de crédito foram interditadas pelo Procon Pernambuco, por estarem funcionando de forma ilegal, oferecendo empréstimos e ficando com o dinheiro solicitado pelos clientes, o que garantia rendimentos fora da realidade. 

As empresas interditadas foram a GT Clássica, em Boa Viagem; a Única localizada na Dantas Barreto, e a Diamond, no bairro do Pina. De acordo com a gerente de fiscalização do Procon, Danyelle Sena, todas elas trabalhavam de uma forma bem parecida. “Primeiro iam em busca dos clientes oferecendo empréstimos falando que a pessoa podia investir o valor retirado na empresa. Que o dinheiro iria render entre 10% e 25%, ao mês”, explica.

##RECOMENDA##

Em alguns casos a empresa ainda prometia pagar as parcelas do empréstimo. Todos os empréstimos eram feitos de forma consignada, ou seja, a parcela era descontada diretamente do salário do consumidor.

O Procon aponta que a GT Clássica atuava em Recife desde novembro de 2020. Só esta empresa conseguiu fechar cerca de 15 contratos. Em um deles, uma aposentada fez um empréstimo de R$ 111 mil e transferiu todo o valor para a empresa, tendo que pagar 96 parcelas de R$ 3.860. 

“No documento a empresa informa que irá pagar as parcelas, além de ter a permissão para baixar o aplicativo do banco do consumidor, com poderes de mexer na conta, além de cópia do cartão”, explica a gerente. Os contratos de todos os clientes foram copiados e eles serão convocados pela Depatri para prestar esclarecimentos.

Um funcionário explicou ao Procon que a GT captava clientes através de dois sistemas que fornecem diversos dados do consumidor, entre eles CPF, endereço, telefone, telefone e se é aposentado ou pensionista - além de informar se a pessoa tem margem para empréstimo e até o salário que recebe.

Dependendo do caso, a GT ia até a residência do possível 'cliente' para fechar o negócio. A empresa foi interditada por fazer esse tipo de negócio e não possuir CNPJ; para fazer empréstimos, a empresa quarteirizou o serviço. 

A Única já tinha um procedimento administrativo no Procon, que a impedia de fazer novos contratos, mas que não estava sendo cumprido. Todas as empresas terão o prazo de 10 dias para apresentar defesa.

Os consumidores que fizeram esse tipo de empréstimo devem procurar a sede do Procon Pernambuco, na Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São José, ou a Delegacia de Estelionato, localizada na Rua São Miguel, 268, no bairro de Afogados. 

O Banco da Amazônia disponibiliza para microempreendedores da região da Amazônia Legal programa de financiamento chamado Amazônia Florescer, que deve ajudar os setores urbanos e rural com microcréditos para investimento. São ofertados R$ 215 milhões em 2021, sendo R$ 200 milhões para região urbana e R$ 15 milhões para a rural.

O banco atua na região como parceiro no desenvolvimento sustentável e também no fomento da economia, por meio de linhas de crédito. Dentre elas, o programa de microcrédito orientado, conhecido como Amazônia Florescer, e as linhas de financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

##RECOMENDA##

O microcrédito é uma forma prática e rápida que ajuda o empreendedor popular. No atual cenário, muitos deles precisam de recursos financeiros para adaptar o negócio à nova realidade. De acordo com o gerente executivo de Pessoas Físicas do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço, o empreendedimento passa por uma análise de viabilidade para aprovação. “Caso haja viabilidade e capacidade de pagamento, vale a pena o negócio ser realizado. Hoje a inadimplência dessa linha é inferior a 3%, mesmo com a crise”, disse o gerente.

Segundo Luiz Lourenço, para 2021 as expectativas de investimentos em microempreendedores são positivas. “Nossa expectativa é alcançar pelo menos R$ 200 milhões em aplicação em 2021. Já estamos com R$ 34,6 milhões aplicados até março e isso nos enche de otimismo”, revelou o executivo.

No microcrédito urbano, empreendedores populares formam grupos para obter créditos nos segmentos do comércio e serviços. No microcrédito rural, o agricultor familiar, na maioria das vezes, é atendido de forma individual, salvo exceções.

O gerente executivo do banco informou ainda que taxa de juros varia para cada setor. “Os créditos são concedidos à taxa de juros de pouco mais de 2% ao mês (Urbano) e 0,5% ao ano (Rural). No Urbano tem ainda uma Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 3%”, finalizou Luiz Lourenço.

Para acessar o programa de microcrédito, basta apresentar o Registro Geral (RG), CPF, comprovante de endereço e ter uma atividade econômica ativa. Além disso, será preciso baixar o aplicativo Amazônia Florescer digital e seguir as etapas exigidas. Em seguida, será feito um agendamento para o início do processo de análise.

Por Erick Baia.

 

 

A Caixa Econômica Federal realiza nesta sexta-feira (9) mais uma etapa de pagamentos do Auxílio Emergencial 2021. Beneficiários nascidos em fevereiro irão receber os recursos nas contas Poupanças Sociais Digitais referentes à primeira parcela do programa.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo CAIXA Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais.

##RECOMENDA##

Atendimento ao cidadão

A central telefônica 111 da CAIXA funciona de segunda a domingo, 24h por dia, e está pronta para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. 

Pelas regras estabelecidas pela Medida Provisória 1.039/2021, o Auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.

É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. O beneficiário recebe o maior valor, seja a parcela paga no programa, seja a do Auxílio Emergencial.

O valor médio do benefício será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição de cada família.

As famílias, em geral, recebem R$ 250; A família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; Pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

*Da assessoria

O Recife terá um programa de crédito por meio do Conecta Recife, segundo anunciou o prefeito da capital pernambucana, João Campos (PSB), nesta terça-feira (30). O Cred Pop terá sistema de cadastro através do site do Conecta, disponível gratuitamente nas lojas de aplicativo para Android e iOS. No app, o programa aparecerá em destaque junto ao ícone do Recife Vacina. A solenidade de inauguração foi transmitida nas redes sociais da Prefeitura. O crédito é um compromisso assumido pelo prefeito ainda durante sua campanha e foi aprovado pela Câmara Municipal do Recife.

Para ter acesso ao benefício, a população precisa informar um documento de identificação e comprovante de endereço do negócio, que ateste ser instalado no Recife. Mulheres, jovens, negros, pardos e pessoas com deficiência terão prioridade. No entanto, pessoas com deficiência deverão passar por comprovação de estado através de laudo médico. O programa prevê a concessão de até R$ 3 mil em crédito facilitado.

##RECOMENDA##

“A prioridade para enxergar as mulheres nesse contexto de empreendedorismo não é à toa. Por natureza, as mulheres são empreendedoras, basta ver como as donas de casa conseguem articular e cuidar de tanta coisa ao mesmo tempo, com um orçamento pequeno transformam tanta coisa, administram um ambiente complexo”, comentou a vice-prefeita do Recife Isabella de Roldão.

Após a etapa do pré-cadastro, serão agendadas as visitas dos agentes de crédito, para conhecer o negócio e analisar a sua viabilidade econômica. Essa tarefa será realizada, em princípio, por profissionais da Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (AGE), por meio de convênio de cooperação técnica com a Prefeitura do Recife. Depois começam a operar os agentes de crédito contratados pela Prefeitura do Recife.

“A nossa razão de estar aqui hoje e lançar um programa como esse são as tantas pessoas que estão começando a empreender, ou já empreendem, e precisam atravessar esse momento de crise e gerar renda, ter uma ocupação. E a gente tem que transformar a Prefeitura em indutora, para fortalecer o trabalho dessas pessoas. E a gente nunca pode deixar de relembrar qual o sentido de estar aqui e o objetivo de lançar esse programa: poder ajudar o recifense ou a recifense a ter força, uma ajuda para atravessar esse momento desafiador”, declarou João Campos na ocasião.

A Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) vai operacionalizar, analisar e disponibilizar as liberações e receber os pagamentos. “Cadastrem-se, registrem-se, mudem suas vidas que estamos à disposição para trabalhar", esclareceu Márcio Stefanni, presidente da AGE, durante lançamento.

Empreendedores individuais, microempresas, empresas de pequeno porte e cooperativas e outros estarão aptos a acessar às linhas de crédito para iniciar, incrementar ou ampliar um micro ou pequeno negócio. A gestão municipal pretende operacionalizar 10 mil linhas de crédito por ano.

Beneficiários do Crédito Popular poderão quitar os débitos em até 12 parcelas, com uma taxa de juros simbólica de 0,99% ao mês. O diferencial é que, quem pagar em dia todas as 11 primeiras parcelas, a 12ª ficará por conta da Prefeitura. Outro diferencial é que o programa não tem restrições a quem esteja negativado em serviços de proteção ao crédito. Após o recebimento do empréstimo, o favorecido terá quatro meses de carência para iniciar o pagamento das prestações.

 

A busca por financiamento no Brasil voltou a cair em fevereiro em relação a janeiro, aponta o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). O indicador mensurado pela Neurotech teve contração de 9% no mês passado na comparação com o anterior. Contudo, no confronto com fevereiro de 2020, houve crescimento de 21%.

De acordo com o INDC, que mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços, mais uma vez o destaque foi essa última categoria na comparação anual. Houve alta de 58% na demanda por crédito no setor de serviços em fevereiro ante igual mês de 2020, mas recuo de 14% no confronto mensal.

##RECOMENDA##

Já a busca por financiamento nos segmentos de bancos e financeiras subiu 19%, enquanto no varejo esse crescimento atingiu 16% no segundo mês deste ano em relação a fevereiro de 2020.

A despeito das altas registradas, o momento ainda é de muita incerteza devido ao agravamento da pandemia de covid-19, avalia Breno Costa, diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech.. Segundo o executivo, esse cenário deverá influenciar mais a concessão do que a demanda por crédito.

"O brasileiro tem apetite por financiamento, porém as instituições financeiras estão reticentes quanto ao impacto da duração da pandemia nas operações das empresas e no mercado de trabalho, o que impacta diretamente nas percepções de risco", analisa.

Contudo, ele pondera que neste momento os responsáveis por ofertar crédito estão mais preparados para lidar com o cenário do que há um ano, quando a crise sanitária começou, levando ao fechamento de várias atividades no País.

"Houve um período grande de aprendizado, em que as instituições passaram a usar novas tecnologias e conceder crédito de forma online, por aplicativos ou pelo próprio site. A transformação digital foi acelerada pela pandemia", diz.

Em meio ao avanço da disseminação do novo coronavírus no Brasil, a tendência é de continuidade de desaceleração da concessão de crédito na comparação mensal, mas ainda um crescimento forte anual. "Os meses de março a maio de 2020 foram bastante afetados pela pandemia de covid-19."

Setores

A demanda por crédito no setor financeiro caiu 9% em fevereiro em relação a janeiro, mas mostrou alta de 19% no confronto com o segundo mês de 2020. Da mesma forma, houve recuo no varejo na comparação mensal, de 5%, e alta de 16% no confronto interanual.

No segmento varejista, o INDC apresentou expansão de 56% em supermercados e de 51% em móveis em fevereiro ante igual mês do ano passado, apesar de os dois primeiros meses do ano serem tradicionalmente conhecido por um período de vendas baixas.

No entanto, diz Costa, a demanda por crédito tem mantido desempenho positivo nos últimos oito meses, apesar das oscilações do mercado provocadas pela crise sanitária e pela conjuntura econômica, como a queda histórica do Produto Interno Bruto (PIB), de 4,1%, em 2020, o pior declínio em 24 anos.

O INDC abrange um universo de 94 empresas instituições financeiras e varejistas e mensura o apetite do brasileiro ao crédito.

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou em pronunciamento divulgado neste sábado (13) novas medidas econômicas com foco na situação crítica causada pela Covid-19. Para ele, o momento atual da pandemia é o pior já experimentado em todo o País. “Temos um quadro que pressiona o sistema de saúde e que causa também impactos severos na economia. Diante disso, anunciamos agora algumas ações para ajudar os setores produtivos – que geram emprego e renda à população – a atravessarem mais esta fase de intensas dificuldades”, afirmou.

A primeira das ações é a prorrogação, por 120 dias, dos prazos de pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no âmbito do Simples Nacional. A iniciativa é voltada para todos os estabelecimentos contribuintes do ICMS que estejam nesse regime tributário. Estão enquadrados na medida de benefício fiscal, e terão esse pagamento postergado por quatro meses, microempresas e microempreendedores.

##RECOMENDA##

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Décio Padilha, a medida representa mais de R$ 26 milhões por mês para o Estado. “O primeiro vencimento seria agora, para março, mas fica adiado para julho. O de abril, por mais quatro meses para frente, e o de maio também”, detalhou Padilha.

O governo anunciou também que as demais empresas poderão contar com um novo programa de recuperação de crédito, que vai proporcionar uma redução de juros e multas de até 90% do valor dos débitos acumulados. “A iniciativa é uma grande oportunidade para recuperação das empresas, com condições de descontos até parcelados. Se você parcela em até oito vezes, você tem o desconto de 80%. Tem uma sequência de parcelamentos em que você chega até 60 meses com desconto de 30%”, explicou Padilha. Os contribuintes terão dois meses para se inscrever no programa, a partir da data de publicação da lei, enviada à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na sexta-feira (12).

O Nubank anunciou nesta quinta-feira (18) que vai adicionar uma nova modalidade de cartão de crédito para seus clientes. Inspirado em modelos americanos, o novo cartão permitirá que usuários com problemas em obter linhas de crédito possam utilizar o serviço, que funciona como uma espécie de cartão pré-pago.

A ideia do Nubank, que tem 34 milhões de clientes, é compartilhar com o usuário a construção do crédito dentro da base da startup. Na nova modalidade, o cliente poderá depositar um valor na sua conta do banco digital, que vai se transformar automaticamente em limite do cartão.

##RECOMENDA##

O dinheiro fica retido com o banco, como garantia da fatura de crédito e, após o pagamento, o valor é renovado. Se o usuário não utilizar todo o limite depositado, o valor pode ser resgatado. O recurso está disponível apenas para alguns usuários - a intenção é que ele chegue a toda base em breve.

Segundo Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, o cartão possibilitará que usuários que não tenham acesso a linhas de crédito ou aqueles com o "nome sujo" nos órgãos de crédito possam utilizar o serviço.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prefeitura da capital paulista anunciou nesta quarta-feira (16) dois programas para que os pais dos alunos da rede municipal de ensino possam comprar material e uniforme escolares. Serão distribuídos, por meio de valores creditados no aplicativo Mercado Pago, R$ 387 para os uniformes e até R$178 para os materiais.

Terão direito ao material escolar 1,1 milhão de estudantes da rede municipal e, aos uniformes, aproximadamente 650 mil alunos. Os valores poderão ser utilizados nas lojas e fornecedoras credenciadas pela Secretaria municipal de Educação. Até o momento, cerca de 30 empresas estão cadastradas.

##RECOMENDA##

Até o ano passado, a prefeitura distribuía um kit que vinha com peças pré-determinadas (cinco camisetas, uma calça, uma bermuda, cinco pares de meia, uma jaqueta, um blusão e um par de tênis). A partir de agora, cada família poderá comprar de acordo com sua necessidade, dentro do valor disponibilizado. 

A lista de material escolar será divulgada aos pais pelas escolas. As famílias poderão adquirir apenas os itens referente a cada faixa etária, até o valor disponibilizado, nos estabelecimentos cadastrados. Para educação infantil - berçário 1 e 2 serão destinados R$ 33,40 a cada aluno; para educação infantil - mini-grupo 1 e 2, R$ 79,84; para educação infantil - pré-escola, R$ 122,86; do 1° ao 3° ano, R$ 135,96; para o ensino fundamental – 4º ao 6° ano, R$ 178,41; para o ensino fundamental – 7º ao 9º ano, R$ 135,65; para o ensino médio e educação de jovens e adultos, R$ 122,10.

“Essa é uma estratégia com vistas ao retorno das aulas em 2021 e tem um impacto muito relevante também para a retomada econômica de São Paulo, com a prefeitura utilizando seu poder de compra para aquecer principalmente os pequenos empreendedores”, disse o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano.

O credenciamento de fornecedores dos uniformes pode ser feito pelo site da prefeitura. Para o material escolar, a secretaria tem uma página com informações sobre a lista para cada etapa de ensino, que pode ser consultada neste neste endereço da prefeitura.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando