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Com o objetivo de ajudar as Micro e Pequenas Empresas (MPE) de Pernambuco no atual cenário de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) fizeram uma parceria para simplificar o acesso a créditos das MPEs e do Micro e Pequeno Empreendedor Individual (MEI), Com esta ação, os empreendedores contarão com condições especiais de prioridade no atendimento às análises dos pedidos de empréstimos nas linhas feitas para simplificar o acesso aos recursos no atual cenário de crise.

O Sebrae oferta consultoria de crédito totalmente grátis para os pequenos empreendimentos do Estado. A parceria com o BNB dá prioridade a atendimentos vindos do Sebrae para agilizar o procedimento de avaliação. Cada empresa recebe duas horas de consultoria, de segunda a sábado, das 9h às 17h, tendo a possibilidade, que será avaliada, de atendimento nos dias de domingo.

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“Vai ser disponibilizado atendimento para dois produtos do BNB. A linha de crédito especial para o MEI operada pelo Banco é o Crediamigo - o primeiro produto - com juros de 0,99 até 2,4% ao mês em valores de R$ 100 até R$ 21 mil. Isso com a finalidade de capital de giro ou investimento, prazo de até sete meses e carência de 60  dias para pagamento da primeira parcela. Concessão de crédito poderá ser solidário em grupos (sem garantia) ou crédito individual (garantia de avalista); Para MPE: são duas linhas de crédito MPE Giro: a '1' não requer comprovação de uso do crédito, com taxa de juros a partir de 0,58% ao mês, carência de seis meses para começar a pagar e até 48 meses de prazo total. A '2' requer comprovação de uso do crédito, com taxa de juros a partir de 0,38% ao mês, carência de três meses para começar a pagar e até 36 meses de prazo total”, informa o Sebrae.

Ainda de acordo com o Sebrae, as garantias requeridas serão as habituais que o BNB já determina e que podem ser, por exemplo, aval dos sócios com capacidade financeira, aval de terceiros, hipoteca, alienação fiduciária, entre outros, dependendo de cada situação. A linha de crédito especial tem validade somente durante o período de pandemia do novo coronavírus e as garantias serão cumulativas.

Para mais informações sobre como funcionará o acesso ao crédito, acesse o site do BNB, clicando na opção “empresas” e em seguida, na opção “seja nosso cliente”. O atendimento será de graça e apenas pela plataforma nacional a seguir: Fale com o Sebrae.

Com a saída massiva de turistas e a interrupção da movimentação econômica por conta do novo coronavírus, proprietários de pousadas de Fernando de Noronha solicitaram a disponibilização de uma linha de crédito emergencial para evitar que os empreendimentos fechem as portas de vez. Funcionários foram postos em férias coletivas ou realizaram acordos para evitar a perda dos empregos.

Com o decreto que deu início a retirada de turistas e moradores irregulares da Ilha desde o dia 21 de março, a circulação de clientes também foi reduzida drasticamente. Além disso, as condições do cenário pandêmico resultaram em uma enxurrada de cancelamentos e devoluções de reservas. “A parte economia está zerada”, lamentou a secretária-executiva da Associação de Pousadeiros do arquipélago, Auxiliadora Costa.

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Com 126 pousadas registradas, ela reforça o pedido para que os proprietários consigam o empréstimo e que o prazo para o início do pagamento desse financiamento seja "o maior possível. Pois ainda não temos ideia de quando o Turismo vai reabrir", pontuou.

“A condição dos empresários daqui é totalmente diferente de qualquer lugar. Estamos ilhados, há 540 quilômetros do Estado que pertencemos; nossa internet é extremamente oscilante, então para nós acessarmos os bancos também é uma dificuldade, e a gente não tem como conseguir o empréstimo por meio dessa linha de crédito. Pra gente está sendo muito complicado”, descreveu a representante.

A secretária explica que enviou a solicitação nessa quarta-feira (15) para a Administração da Ilha, Governo de Pernambuco e Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). “Pra gente é extremamente difícil, porque nossos imóveis não são nossos. Nós temos um Termo de Concessão de Uso, então não temos como dar garantia e também não podemos estipular carência, pois não temos estimativa de abertura do aeroporto”, complementou.

Contudo, a secretária enxerga o lado positivo dos impactos do decreto e avalia que a diminuição de pessoas em Fernando de Noronha é diretamente proporcional a relação de consumo e abastecimento do local. “Isso pra gente foi muito bom, por que a nossa estrutura de Saúde é pequena, nós estamos dividindo os mercados por que aqui em Noronha é tudo muito complicado [...] então, quanto menos pessoas tiver na Ilha nesse momento, melhora pra comunidade”, finaliza.  

De acordo com a Administração do arquipélago, 24 casos já foram confirmados desde a primeira notificação e uma pessoa foi recuperada da infecção. Novos testes foram enviados para análise nessa quarta-feira (15). “A gente precisa de duas coisas urgentes: linha de crédito e teste de massa. Isso é pra ontem”, reforça Auxiliadora.

Em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a Prefeitura do Recife (PCR) anunciou, nesta sexta-feira (27), incentivos financeiros, como créditos e renegociações, para os pequenos empreendedores manterem seus negócios durante a pandemia do coronavírus. Muitos empreendimentos sofrem sérios impactos econômicos, uma vez que estão de portas fechadas, por determinação estadual, para evitar aglomerações e consequente a propagação do vírus.

A Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) destaca que os empresários podem ser beneficiados por meio do programa Crediamigo. “Nossa equipe está à disposição para chegar junto dos empreendedores e ajudá-los a atravessar esse momento difícil. O crédito disponibilizado pelo BNB chega a R$ 21 mil”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Júnior, conforme informações da assessoria de imprensa da PCR.

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Para saber os detalhes dos créditos e renegociações disponíveis, os empreendedores podem entrar em contato com a ‘Sala do Empreendedor do Recife, pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br e por meio de mensagens de WhatsApp para os números (81) 99171-1181, 99488-6150, 99427-0810 e 99264-2040. Veja, a seguir, as opções oferecidas pelo BNB:

- Concessão de crédito de R$ 100 a R$ 21 mil;

- Concessão de crédito a pessoas negativadas, após análise das restrições;

- Concessão de crédito solidário, a grupos de 3 a 10 pessoas ou crédito individual (neste caso o CNPJ precisa estar ativo);

- Beneficiários com empréstimo com data de vencimento de 19/03/2020 até 18/04/2020 poderão pagar esta parcela 30 dias após o pagamento do último boleto do seu contrato. Caso não deseje prorrogar, é só pagar normalmente;

- Os prazos para pagamento das novas contratações de crédito foram aumentados e passaram a ser de até 7 (sete) meses;

- Carência de 60 (sessenta) dias para pagamento da primeira parcela dos novos contratos;

- Possibilidade de concessão de novo crédito, para os beneficiários de contratos com final até junho de 2020;

- Microempreendedor correntista terá isenções de tarifas para manutenção da conta corrente.

Quem usa o cartão de crédito no exterior vai poder calcular com mais precisão o custo das compras internacionais. Entra em vigor hoje (1º) determinação do Banco Central (Circular nº 3918) que obriga as operadoras de cartão a usar a cotação do dólar do dia da compra – e não mais a do dia de vencimento da fatura – para conversão do valor em real.

A mudança pretende dar mais previsibilidade aos consumidores que usam o cartão no exterior ou que fazem compras em sites estrangeiros.

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Antes dessa mudança, a cotação da moeda americana usada era aquela do dia do fechamento da fatura. Quando anunciou a mudança na regra, em novembro de 2018, o Banco Central (BC) argumentou que o cliente ficava vulnerável às variações do dólar no mercado financeiro desde a data em que o gasto foi feito até o momento do pagamento da fatura mensal do cartão de crédito.

Com a nova regra, o cliente ficará sabendo já no dia seguinte quanto vai desembolsar em reais, eliminando a necessidade de eventual ajuste na fatura subsequente.

A partir de agora, deve constar na fatura: a discriminação de cada gasto, a data, a identificação da moeda estrangeira e o valor na referida moeda; o valor equivalente em dólar na data do gasto; a taxa de conversão do dólar para reais na data da compra; e o valor em reais a ser pago pelo cliente.

Para que o cliente possa ter informações sobre as melhores taxas de câmbio utilizadas pelos emissores no mercado, os bancos serão obrigados a tornar disponível em todos os seus canais de atendimento ao cliente a taxa de conversão do dólar para o real utilizada no dia anterior; e publicar informações sobre o histórico das taxas de conversão.

Além de se atentar às taxas de câmbio, os consumidores devem observar que as compras no exterior com cartão de crédito têm incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), com alíquota de 6,38%.

Os trabalhadores da iniciativa privada poderão antecipar os valores do saque-aniversário do FGTS com crédito mais barato. O governo deve concluir em dois meses a regulamentação da modalidade de empréstimo consignado que terá os resgates anuais como garantia.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, espera que o novo produto provoque "um pulo" no crédito consignado. O potencial imediato é de R$ 11 bilhões em empréstimos, antecipa o secretário em entrevista ao Estadão/Broadcast.

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O saque-aniversário do FGTS foi criado em 2019 e permite ao trabalhador sacar anualmente uma parte do seu Fundo de Garantia, de acordo com o mês em que nasceu. Os primeiros resgates começarão a ser feitos em abril de 2020. Só os trabalhadores que aderirem a essa modalidade serão beneficiados - e poderão desistir após dois anos. Quem não fizer nada permanecerá com o saque-rescisão, com resgate de todo o saldo do FGTS em caso de demissão sem justa causa.

O consignado do FGTS funcionará de maneira semelhante a uma antecipação do Imposto de Renda ou do 13º salário, modalidades já oferecidas atualmente pelos bancos. A diferença, segundo Sachsida, é que os trabalhadores poderão antecipar os saques de FGTS previstos para dois anos (período em que a permanência na modalidade é garantida) ou até mais tempo - neste caso, sujeito a uma taxa de juros um pouco maior.

"A pessoa que quiser pegar por dois anos tem a melhor garantia do mercado, então a taxa (de juros) vai ser baixinha. Agora, à medida que ele for querendo pegar por mais tempo, ele pode? Pode, só que a taxa que o banco ofertar é um pouco diferente", afirma o secretário.

Dinheiro no bolso

A intenção do governo é dar ao trabalhador a opção de colocar no bolso os valores do saque-aniversário antes de chegar a sua data de resgate do dinheiro. "Vai ser muito barato", diz Sachsida. Segundo ele, a taxa de juros deve ficar abaixo de 2% ao mês.

Hoje a modalidade mais vantajosa de crédito consignado é a do servidor público, com juro de 1,4% ao mês em média. Mesmo essa opção tem riscos: o funcionário pode falecer ou se divorciar (o pagamento de pensão comprometeria uma parcela da renda, reduzindo a margem para o empréstimo).

No caso do consignado do FGTS, Sachsida afirma que não há esses riscos. "O dinheiro já está lá disponível. Então, acredito que vai ser tão competitivo quanto o consignado do servidor público", afirma.

O FGTS tem sido fonte de fôlego para o consumo e a atividade econômica. Em 2017, o governo Michel Temer permitiu o saque das contas inativas, que tinham recursos depositados por antigos empregadores, e passou a repartir com os trabalhadores uma parte do lucro do Fundo.

No ano passado, o governo Jair Bolsonaro fez a maior mudança nas regras do FGTS e, além de liberar ao menos R$ 500 de forma imediata para todos os trabalhadores, passou a permitir saques anuais de parte do saldo depositado no Fundo.

Segundo Sachsida, a demora na regulamentação do consignado com o FGTS se deve à complexidade de algumas das modalidades em elaboração. O secretário afirma que há ideias para fazer com que o consignado do FGTS sirva de garantia para a dívida do cartão de crédito. A regulamentação precisará ser aprovada pelo Conselho Curador do fundo, órgão que reúne representantes do governo, patrões e trabalhadores.

O governo federal editou uma medida provisória que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 892 milhões, para obras emergenciais e assistência às vítimas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, regiões atingidas por fortes chuvas em janeiro. A MP, que será agora analisada pelo Congresso Nacional, está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (31).

Os recursos serão direcionados ao Ministério do Desenvolvimento Regional, que fará o repasse aos estados. O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) comemorou a decisão, ressaltando outros valores já repassados pela pasta por meio de recursos ordinários, totalizando R$ 1 bilhão.

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Senador por Minas Gerais, estado onde pelo menos 55 pessoas morreram após temporais nesse início de ano, Carlos Viana (PSD) também celebrou a liberação dos recursos. O parlamentar tem se reunido com ministros e outras autoridades para assegurar o auxílio às vítimas.

“O presidente Jair Bolsonaro anuncia R$1 bi para atendimento a famílias e prefeituras em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Em nosso estado serão inicialmente 101 cidades beneficiadas”, escreveu por meio de sua conta em uma rede social.

Na segunda-feira (27), vários senadores lamentaram pelas redes sociais as mortes decorrentes das chuvas que castigam o território brasileiro.

Tramitação

A MP já está valendo, mas uma comissão mista formada por deputados e senadores será criada para analisar o texto, que posteriormente precisará ser confirmado pelos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

*Da Agência Senado

 

Mais de 171 mil pessoas se inscreveram no site "Não Perturbe" para bloquear ligações de telemarketing com ofertas de crédito consignado - tudo isso com o serviço funcionando há pouco mais de uma semana. O bloqueio é válido para 23 instituições que aderiram à autoregulamentação bancária que cria regras para ofertas desse tipo de crédito.

À Época, Amaury Oliva, diretor de Autorregulamentação da Febraban, destaca que o número de consumidores que se inscreveram no site "reflete a importância dos compromissos de Autorregulamentação do Crédito Consignado. O mercado tem papel fundamental na construção de relações mais transparentes e equilibradas com o consumidor", diz Oliva.

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Desde o último dia 2 de janeiro, os consumidores podem cadastrar todos os telefones vinculados ao seu CPF no "Não Perturbe". Depois do cadastro conta-se 30 dias para que os bancos e correspondentes não façam ligações ofertando os serviços de crédito. Bancos como a Caixa Econômica, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander aderiram à plataforma. 

O cheque especial terá juros limitados a partir da próxima segunda-feira (6). Os bancos não poderão cobrar taxas superiores a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano.

A limitação dos juros do cheque especial, modalidade de crédito com taxas que quadruplicam uma dívida em 12 meses, foi decidida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de novembro. Os juros do cheque especial encerraram novembro em 12,4% ao mês, o que equivale a 306,6% ao ano.

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Ao divulgar a medida, o Banco Central (BC) explicou que o teto de juros pretende tornar o cheque especial mais eficiente e menos regressivo (menos prejudicial para a população mais pobre). Para a autoridade monetária, as mudanças no cheque especial corrigirão falhas de mercado nessa modalidade de crédito.

Conforme o BC, a regulamentação de linhas emergenciais de crédito existe tanto em economias avançadas como em outros países emergentes. Segundo a autoridade monetária, o sistema antigo do cheque especial, com taxas livres, não favorecia a competição entre os bancos. Isso porque a modalidade é pouco sensível aos juros, sem mudar o comportamento dos clientes mesmo quando as taxas cobradas sobem.

Tarifa

Para financiar em parte a queda dos juros do cheque especial, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial.

Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.

No último dia 23, o Banco do Brasil anunciou que dispensará os clientes da tarifa em 2020. Segundo a instituição financeira, a isenção tem como objetivo fortalecer a relação com os clientes.

Trabalhadores nascidos no mês de dezembro receberão o Abono Salarial, calendário 2019/2020, a partir da quinta-feira (12). Os valores variam de R$ 84 a R$ 998, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2018. As pessoas que tiverem conta na CAIXA recebem nesta terça-feira (10), o crédito automático antecipado.

Os pagamentos, que começaram em julho, são escalonados conforme o mês de nascimento do trabalhador. O prazo final para o saque do abono salarial do calendário de pagamentos 2019/2020 é 30 de junho de 2020.

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São mais de 1,8 milhão de trabalhadores nascidos em dezembro, totalizando R$ 1,3 bilhão em recursos que serão injetados na economia. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo CAIXA Trabalhador, no site da CAIXA ou pelo Atendimento CAIXA ao Cidadão: 0800 726 0207.

Quem tem direito ao saque

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano base 2018.

Quem possui o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento CAIXA Aqui ou aos terminais de autoatendimento da CAIXA. Caso não tenha o Cartão do Cidadão e não tenha recebido automaticamente em conta CAIXA, o valor pode ser retirado em qualquer agência da CAIXA, apresentando o documento de identificação oficial com foto. O trabalhador com vínculo na empresa pública possui inscrição PASEP e recebe o pagamento pelo Banco do Brasil.

*Com informação da assessoria

Ter um negócio próprio é o desejo de muitas pessoas, o que faz o empreendedorismo crescer no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (Monitor Global de Empreendedorismo, em Português) com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no início deste ano, 36 em cada 100 brasileiros de 18 a 64 anos têm um negócio/atividade empresarial ou está se preparando para começar. 

No entanto, se tornar empreendedor e manter o negócio crescendo não é fácil, pois exige planejamento prévio e recursos financeiros para investir e pagar as despesas. Esses fatores podem se tornar obstáculos para pessoas que desejam começar ou ampliar empreendimentos.

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É o caso de Yslane Siciliani, que tem 25 anos e atualmente trabalha como corretora de seguros. Ela também costumava alugar kits de decoração para festas, vender calçados masculinos, roupas femininas e acessórios para celulares, no entanto, os resultados não estavam sendo bons devido à falta de recursos para investir.

Yslane já cursou direito, hoje está na graduação de cosmética e sonha abrir um spa. Ela conta que desde os 12 anos já vendia brincos e ajudava no caixa do restaurante do pai. Depois começou a vender cosméticos, pagando a faculdade e ajudando a família dessa forma.

Questionada sobre como busca recursos para investir e ampliar suas vendas, Yslane conta que sente medo de não conseguir pagar parcelas de um crédito por não ter uma renda fixa. Ela também teme a possibilidade de interromper os investimentos para ajudar em casa quando a família passa por dificuldades financeiras.

Alan Maia trabalha no Banco do Nordeste como gerente estadual da linha de crédito 'CrediAmigo' e explica que a preocupação com o endividamento é comum. “Esse medo muita gente tem, pois há pessoas que pegam empréstimos de qualquer forma, sem ter noção do que vai ser a parcela. Às vezes paga as primeira, mas depois não consegue mais e é pior. Em vez de se desenvolver fica com uma dívida quase impagável”, disse o gerente. 

Na opinião dele, o problema se resolve com um trabalho cuidadoso de analistas de crédito para conceder valores e condições de parcelamento adequados ao empreendedor. Confira a seguir algumas linhas de crédito bancário voltadas especificamente para pessoas que desejam investir o valor na abertura e/ou ampliação de pequenos empreendimentos:

Mais Mulheres - Caixa Econômica Federal

O recém-lançado programa de crédito “Mais Mulheres”, da Caixa Econômica Federal (CEF), tem por objetivo estimular e alavancar o protagonismo das mulheres no empreendedorismo brasileiro. Segundo a Caixa, o programa oferece “taxas diferenciadas”, anuidade gratuita e apoio à qualificação das empreendedoras. 

Microempreendedoras que estejam começando um negócio podem obter até R$ 5 mil com taxa de juros a partir de 1,99% ao mês para pagamento em até 24 meses. Já quem for formalizada como Microempreendedora Individual (MEI) pode solicitar até R$ 10 mil. 

Para ter acesso à linha de crédito, é preciso ter conta corrente na Caixa e fazer uma capacitação negocial reconhecida pelo banco. “A Caixa reservou R$ 5 milhões para empresas com maioria societária feminina para contratação de linha de capital de giro com recursos do PIS, com taxas disponíveis a partir de 0,83% a.m”, informou o banco.

O crédito começará a ser concedido no mês de dezembro de 2019. Para mais informações sobre o programa 'Mais Mulheres', as interessadas devem se dirigir a agências da Caixa espalhadas pelo Brasil. 

CrediAmigo - Banco do Nordeste

O programa CrediAmigo, do Banco do Nordeste, é destinado a pequenos empreendedores que têm ou querem iniciar atividades de comércio, serviços ou pequena indústria. O financiamento pode ir de R$ 100 a R$ 21 mil, com juros de 0,99% até 2,4% ao mês e até 24 meses de prazo para pagar o empréstimo. 

Para solicitar o crédito, de acordo com Alan Maia, gerente estadual do CrediAmigo em Pernambuco, não há impedimento para pessoas que têm dívidas ou que estejam em listas de instituições de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Centralização de Serviços dos Bancos (Serasa). “Mesmo se a pessoa tiver dívida com bancos ou outras pendências como de concessionária, água, luz, telefone, ou restrição no SPC e Serasa, podemos conceder esse crédito”, diz. 

O gerente explicou também que “nós não fazemos só empréstimo, nosso crédito é orientado para que a parcela sempre caiba na capacidade de pagamento do cliente”. Alan também esclarece que não há a necessidade de ter renda no momento da contratação do crédito, pois o banco faz a análise de crédito baseado nos ganhos que o negócio dará ao empreendedor. 

Empresa Simples de Crédito - Banco do Brasil e Sebrae

Na última segunda-feira (25), o Sebrae e o Banco do Brasil (BB) firmaram um acordo de colaboração para criar negócios sustentáveis para Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A parceria vai, de acordo com o Sebrae, melhorar a qualificação do empreendedor. 

O banco irá atuar como plataforma das Empresas Simples de Crédito (ESC) através de uma cooperação técnica, oferecendo assistência ao crédito e taxas melhores, tarifas distintas e um Cartão do Empreendedor a clientes qualificados pelo Sebrae. Ainda de acordo com informações do Sebrae, as instituições promoverão educação financeira para empreendedores. 

Empresa Simple de Crédito (ESC) é um tipo de negócio para realizar empréstimos e financiamentos exclusivos para Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. O objetivo é operar empréstimos, financiamentos e descontos de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo como contratantes microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 

As ESC’s emprestam recursos apenas a pessoas jurídicas enquadradas como MEI, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre as operações possíveis, há empréstimo, financiamento e desconto de título de crédito (operação de entrega do valor de um título ao seu detentor, antes do prazo do vencimento, e mediante o pagamento de determinada quantia). 

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O governo federal está "despedalando" os bancos públicos e, com isso, abrindo espaço para o crédito privado, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Estamos desestatizando o mercado de crédito", disse Guedes, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio.

O ministro disse que grandes empresas já estão tomando recursos privados.

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Segundo ele, a mudança de postura de bancos estatais tem feito milhões de brasileiros receberem empréstimos pelo Brasil inteiro, em vez de concentrar recursos em campeões nacionais para comprarem empresas no exterior. "Acabou a moleza para campeão nacional", afirmou.

Pacto federativo

Guedes defendeu que o País não pode ficar aprisionado por um modelo que deu errado, uma vez que o controle do Estado em todos os campos resultou em "corrupção da democracia e desaceleração na economia". "O pacto federativo, na verdade, é uma proposta de transformação do Estado brasileiro", defendeu.

Segundo Guedes, o governo quer criar uma grande classe média empresarial emergente, cabendo ao Estado "sopros de assistencialismo no andar de baixo". "Temos que reforçar essa cultura de responsabilidade fiscal, de sustentabilidade fiscal."

Nessa direção, Guedes apontou o pacto federativo como um marco institucional da cultura de responsabilidade fiscal, reforçando a importância da descentralização de recursos e da transferência de responsabilidades à classe política.

Privatizações

O ministro afirmou também que as privatizações não estão acontecendo no ritmo satisfatório, mas que isso é compreensível. Ele voltou a dizer que o governo adotará um "fast track" (atalho) para acelerar o processo.

A Caixa Econômica Federa (CEF) lançou, nessa terça-feira (19), em Brasília, o programa ‘Mais Mulheres’, que tem como proposta estimular o protagonismo feminino e alavancar o empreendedorismo no Brasil. A instituição financeira oferece novas linhas de crédito, “taxas diferenciadas”, anuidade gratuita e apoio à qualificação para fortalecer a atuação das mulheres no universo do negócio.

Microempreendedoras em início de atividades podem conseguir crédito com taxa de juros a partir de 1,99% ao mês em até 24 meses. Segundo a Caixa, nesse formato, as empreendedoras informais poderão receber até R$ 5 mil, enquanto as formalizadas como MEI poderão adquirir o valor máximo de R$ 10 mil. “Os pré-requisitos para acessar essas linhas são possuir conta corrente na CAIXA e ter realizado uma capacitação negocial reconhecida pelo banco, sendo que já foram identificadas, na base de clientes ativos, mais de 350 mil mulheres que atendem essas condições”, informou o banco.

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A entidade financeira afirma que está ampliando sua rede de parceiros para fomentar a capacitação de novos clientes, além manter um estudo cujo objetivo é o lançamento de linhas de crédito que possam atender todas as empreendedoras brasileiras. “A CAIXA reservou R$ 5 milhões para empresas com maioria societária feminina para contratação de linha de capital de giro com recursos do PIS, com taxas disponíveis a partir de 0,83% a.m”, acrescentou a CEF.

“Mais da metade dos empregados e clientes da CAIXA são mulheres e temos uma minoria à frente das lideranças. Queremos alavancar esses dados, de forma meritocrática, dando o apoio necessário para que nossas empreendedoras sejam cada vez mais protagonistas no mercado de negócios”, comentou o presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, conforme informações da assessoria de comunicação.

De acordo com a Caixa, só em 2019, mais de 3 milhões de empreendedoras acessaram recursos do banco. Conforme levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres representam 48,7% dos donos de negócios com até três anos e meio de atividade. Para mais informações sobre o programa 'Mais Mulheres', o público pode procurar umas das agências da Caixa espalhadas pelo Brasil.

Já está disponível para consulta o quinto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física  (IRPF) 2019. O lote de restituição inclui também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018.

O crédito bancário para 2.703.715 contribuintes será realizado no dia 15 de outubro, totalizando R$ 3,5 bilhões. Desse total, R$180.177.859,42 referem-se ao quantitativo de contribuintes com preferência: 4.848 contribuintes idosos acima de 80 anos, 32.634 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.281 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave, e 17.056 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

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Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com o aplicativo, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre a liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

O comerciante Rodrigo Rodrigues, de 33 anos, já havia quebrado algumas vezes. Vindo de uma família que atua na área, na última delas investiu demais na reforma da loja de pneus e acabou com suas reservas, numa hora em que as contas não fechavam. Priorizou o comércio eletrônico, mas tinha dificuldade de negociar preços com atacadistas. Até que viu na tela do computador uma oferta de crédito de R$ 130 mil, em sua loja no Mercado Livre. "Estava na sala de casa, ao lado da minha mulher, e decidimos pegar tudo o que ofereceram", diz Rodrigues. "Já tomei mais dois empréstimos depois disso."

Com os recursos, partiu para a ofensiva. Comprou tudo em mercadoria por preços melhores, as portas de vários fornecedores se abriram - e o jeito como era tratado mudou. Saiu de 450 encomendas mensais para 3.500. "O banco tradicional nem me recebia", diz. "Quando há alguma pendência (em relação a dívidas), eles negam o crédito, não importa sua experiência ou vontade de trabalhar."

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Rodrigues é um exemplo da transformação pela qual o mercado de crédito vem passando no País: a desintermediação dos empréstimos corporativos, que têm crescido fora dos bancos.

Alguns fatores estruturais estimulam esse novo momento. Entre eles, a redução do Estado no financiamento a empresas, antes feito via BNDES e bancos públicos. Também a perspectiva de longo prazo para os juros baixos que fazem investidores buscar rentabilidade - e oferecer mais capital a quem precisa. Bem como, a tecnologia.

"Temos o insumo mais importante numa operação de crédito: informação", diz Pedro de Paula, responsável pelo Mercado Crédito, área de crédito do Mercado Livre. "Sabemos quanto o lojista vende, o que o cliente pensa dele e como ele o atende. Com isso, conseguimos inverter a lógica dos empréstimos com modelos estatísticos que entendem os vendedores a quem vamos oferecer crédito e o disponibilizamos online, colocando o dinheiro imediatamente na conta dele."

No caso do Mercado Pago, os empréstimos vão de R$ 300 a R$ 1,5 milhão, mas a média é de R$ 25 mil. Há antecipação de recebíveis e capital de giro e os juros começam a partir de 2% - nem é preciso dizer que é um porcentual muito inferior ao cobrado pelos bancos e um outro estímulo a esse mercado. "Não precisamos ter a estrutura de agências nem o custo imposto pela regulação aos bancos", diz de Paula.

Oxigênio

A desintermediação do crédito corporativo também tem explodido no mercado de capitais, seja por meio de emissões de papéis que representam dívidas ou certificados de recebíveis variados. Os maiores beneficiados são empresas de médio porte, que veem na redução de custos uma nova linha de oxigênio para suas necessidades.

Para negócios menores - e mesmo de algum porte, porém - há uma oferta crescente do que é chamado de empréstimo direto. É como se fosse o Uber do crediário, no qual uma pessoa ou empresa que tem dinheiro empresta a outra pessoa ou empresa que não tem.

"A diferença é que o dinheiro não vai de uma mão para a outra, evidentemente", diz Margot Greenman, presidente e cofundadora da Captalys, que faz a infraestrutura para o sistema de crédito direto. "Os recursos ficam em fundos por segurança."

Uma das maiores empresas do setor, em dez anos de existência a Captalys já movimentou R$ 50 bilhões em empréstimos. Com o avanço da tecnologia dos últimos tempos, porém, o negócio ganhou outra proporção. Hoje, a empresa processa 1,5 milhão de operações de créditos por mês e, apenas em 2018, sua plataforma deu origem a quase R$ 2 bilhões em operações de crédito. "O modelo tradicional está em xeque e há uma tendência crescente de democratização do acesso ao crédito", diz Margot.

Nesse efeito multiplicador, mais uma vez o Mercado Pago é apenas um dos clientes da Capytalis. Estão lá também Bunge, PayPal, Pague Veloz, a empresa de alimentos Enova e a de fretes CargoX, entre outras, todas emprestando a seus clientes. "O que a tecnologia nos permitiu foi desenvolver soluções customizadas às necessidades de cada empresa, da captação à gestão de recursos, passando pelos riscos e plataformas completas", diz Margot.

Nos números, a mudança começa a aparecer. Apenas em fundos creditórios, que dão direito a receber receitas futuras de empresas, o volume de recursos foi de R$ 5,3 bilhões para R$ 7,9 bilhões entre 2017 e 2018. O número de fundos foi de 41 para 52 no período. Ainda é menos de 1% do mercado total de crédito, mas a linha é ascendente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Indicador de Uso de Crédito aponta que 49,4% dos brasileiros recorreram a alguma modalidade de crédito em agosto. O resultado representa alta de 7,7 pontos porcentuais em comparação com o mesmo período do ano passado (41,7%), segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre as modalidades, o cartão de crédito foi citado por 44% dos entrevistados, continuando a ser a forma mais usada. Em seguida, vêm o crediário (11%), o empréstimo (8%), cheque (7%) e financiamentos (5%).

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O indicador, que mede o uso das principais modalidades de crédito adotadas pelo consumidor, atingiu 32,4 pontos ante 26,9 em igual mês do ano passado. Pela metodologia, o número varia de zero a 100: quanto mais próximo de 100, maior o uso das modalidades.

Em nota, o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, avalia que, com o aumento de 11% em 12 meses na concessão de crédito para o consumidor, de acordo com dados do Banco Central, a tendência é que o número de pessoas que utilizam crédito alcance o maior nível desde janeiro de 2017. "Com o cadastro positivo em operação e a expansão da atuação das fintechs, o mercado de crédito deve entrar em um novo momento, o que permitirá crédito mais abundante na economia, com taxas de juros menores", explica o presidente.

Entre os consumidores ouvidos, 14% tiveram crédito negado em agosto (ante 17,6% em agosto de 2018), principalmente por estarem com nome nos cadastro de devedores (4%) ou por falta de comprovação de renda (3%). Outros 3% não foram informados sobre o motivo da recusa e não souberam declarar a causa.

Juros

Muito embora o Banco Central venha reduzindo a taxa Selic, que atualmente está em 5,5% ao ano, a percepção de 38% dos entrevistados é a de que os juros aumentaram nos empréstimos, financiamentos e cartões de crédito nos últimos três meses, enquanto 27% acreditam que as taxas permanecem estáveis e 4% acham que caíram.

De acordo com a pesquisa, em agosto, os juros para a modalidade de cartão de crédito atingiram 307,2% ao ano. O levantamento aponta que 79% dos consumidores pagaram a fatura integralmente, ante 20% que entraram no rotativo em agosto.

O valor médio da fatura foi de R$ 779,18. Para 32% dos consumidores houve uma alta em relação aos valores de julho, para 41% foi mantido o gasto e para 23% aconteceu uma redução. As principais despesas com cartão crédito foram: alimentos (67%), remédios (49%), roupas e calçados (41%) e combustível (40%).

Além disso, destaque para o crescimento ao longo do ano de assinaturas de serviços, como streaming e revistas, que passou de 15% em janeiro para 28% em agosto.

A pesquisa mostra ainda que, entre os consumidores no vermelho, 43% afirmam que se endividaram por causa do aumento de preços. Além disso, 28% explicam que tiveram diminuição na renda, 20% perderam o controle dos gastos e outros 19% perderam o emprego.

O Indicador de Uso de Crédito é realizado com base em uma amostra de 800 pessoas que vivem em 12 capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos porcentuais.

O Itaú Unibanco anunciou uma redução nas taxas de juros de suas linhas de crédito. O banco vai repassar integralmente o corte de 0,50 ponto porcentual anunciado nesta quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.

Em nota, o banco informa que para pessoa física, a redução será no empréstimo pessoal e, no caso de pessoa jurídica, no capital de giro. Conforme o Itaú, os valores, que passam a valer a partir de sexta-feira (20), variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.

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O Itaú também reduzirá a taxa mínima da linha de crédito imobiliário e passa a oferecer o financiamento de imóveis com juros a partir de 8,1% ao ano + TR a partir de segunda-feira (23). Antes, as taxas iniciavam em 8,3% ao ano + TR.

O pagamento de passagem por cartão de crédito, débito ou pré-pago em algumas linhas de ônibus de São Paulo começou nesta segunda-feira, 16. O novo serviço vale apenas para cartões físicos ou digitais com a tecnologia NFC ("contactless"), que funciona por aproximação e sem o uso de senha.

O projeto-piloto tem duração de três meses ou até atingir 500 mil transações. Inicialmente serão aceitos cartões Visa e Mastercard (nacionais e internacionais), enquanto está em processo a adesão da Elo.

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NFC é uma tecnologia que libera o pagamento com o toque do cartão (ou a versão digitalizada dele em um smartphone, pulseira ou smartwatch) sobre um dispositivo habilitado. Esse tipo de conectividade é adotada por plataformas como o Google Pay e a Apple Pay, além de cartões físicos identificados com o símbolo de quatro ondas. Haverá um limite de dez pagamentos por dia por cartão.

Cerca de 200 ônibus estão atualizados para receber a nova forma de pagamento, que ocorrerá no mesmo dispositivo de validação do bilhete único.

Segundo a Prefeitura, as linhas do projeto-piloto transportam 2,9 milhões de passageiros por mês e foram escolhidas por terem uma quantidade acima da média de viagens pagas com dinheiro. Na primeira fase, não será possível fazer integração tarifária.

Confira as linhas que aceitam o pagamento por cartão de credito:

- 675R/10 Grajaú - Metrô Jabaquara

- 715M/10 Jardim Maria Luiza - Largo da Pólvora

- 807M/10 Terminal Campo Limpo - Shopping Morumbi

- 908T/10 Parque Dom Pedro II - Butantã

- 917M/10 Morro Grande - Metrô Ana Rosa

- 917M/31 Morro Grande - Metrô Ana Rosa

- 2002/10 Terminal Bandeira - Terminal Parque Dom Pedro II

- 2590/10 União de Vila Nova - Parque Dom Pedro II

- 4031/10 Parque Santa Madalena - Metrô Tamanduateí

- 5129/10 Jardim Miriam - Terminal Guarapiranga

- 5129/41 Jarim Miriam - Santo Amaro

- 6030/10 Unisa-Câmpus - Terminal Santo Amaro

- 9300/10 Terminal Casa Verde - Terminal Parque Dom Pedro II

- 9500/10 Terminal Cachoeirinha - Praça do Correio

O cartão será a terceira alternativa de pagamento de passagem na capital paulista, que também aceita dinheiro e bilhete único. No caso do bilhete único, aplicativos e outras tecnologias digitais já permitem a recarga com cartão de crédito.

Em uma ação conjunta com vários Procons do Nordeste, o Procon Recife realizará a partir desta terça-feira (10), um mutirão online de renegociação de dívidas junto às instituições financeiras. A ação será feita exclusivamente pela internet e deve seguir até o dia 20 de setembro. 

De acordo com o órgão, o mutirão tem por objetivo facilitar o diálogo entre os consumidores e fornecedores, criando um ambiente virtual "favorável à harmonização dos interesses entre as partes", diz o Procon. Depois de realizar o registro, a instituição financeira tem o prazo de até dez dias para apresentar uma proposta ou resposta ao consumidor.

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No momento do preenchimento do registro, é importante que o consumidor informe corretamente seus telefones e e-mails de contato, pois estes dados facilitarão o atendimento por parte das instituições participantes. Será necessária a identificação positiva do consumidor por questões de segurança e legitimidade. Terminado o prazo, o consumidor passa a ter 20 dias para avaliar o retorno dado.

Instituições financeiras participantes

Banco do Brasil, Banco BMG, Caixa Econômica Federal, Banco Bradesco, Banco Santander, Banco Itaú, entre outras que podem ser consultadas na plataforma.

O sigilo das informações será resguardado?

O Procon Recife reforça que todos os dados pessoais dos consumidores estarão protegidos, sendo públicas apenas as informações relacionadas ao relato de sua reclamação, a resposta da empresa e o comentário final do consumidor. As informações complementares solicitadas durante a interação entre consumidor e empresa, bem como os anexos e os campos específicos disponíveis no sistema não são de conteúdo público, sendo visíveis apenas à empresa reclamada e ao órgão gestor, de acordo com os termos das Políticas de Uso de Dados Pessoais.

As comissões de Finanças e Tributação, e de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia realizam audiência conjunta nesta terça-feira (10) para debater as contratações de operações de crédito para os estados e municípios do Nordeste.

Foram convidados para o debate o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães; e o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Facundo de Almeida Júnior.

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Os deputados Elias Vaz (PSB-GO), Tadeu Alencar (PSB-PE)) e Denis Bezerra (PSB-CE), que pediram a audiência, citaram matéria recente publicada pelo jornal Estadão, onde foi noticiado que a Caixa reduziu a concessão de novos empréstimos para o Nordeste neste ano.

"Até julho deste ano, os dados levantados pelo jornal, relativos a novos empréstimos para a região Nordeste totalizam apenas R$ 89 milhões, cerca de 2,2%, dos R$ 4 bilhões fechados pela instituição em operações de crédito para governadores e prefeitos de todo o país, volume muito menor que em anos anteriores", observam os deputados.

Hora e local

A audiência será às 11 horas, no plenário 4.

*Da Agência Senado

Da Redação - RS

 

 

 

Os cartões movimentaram R$ 850 bilhões no 1º semestre do ano, com crescimento de 18% em relação aos seis primeiros meses de 2018. Os cartões de crédito registraram R$ 534,4 bilhões (alta de 18,8%), os cartões de débito, R$ 308 bilhões (alta de 16%), e os cartões pré-pagos, R$ 7,4 bilhões (alta de 70,4%). Os dados, divulgados hoje (28) são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Apenas no 2º trimestre, a alta do setor foi 19% – maior crescimento em sete anos (desde março de 2012) –, com destaque para o uso do cartão de crédito, que cresceu 19,7%. “Estamos vivendo um processo de digitalização dos pagamentos, no qual temos cada vez mais consumidores de todo o País usando os cartões e outros meios digitais, seja presencialmente, seja pela internet ou aplicativos, e também cada vez mais lojas e prestadores de serviços aceitando esse tipo de transação”, afirma o presidente da Abecs, Pedro Coutinho.

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A quantidade de compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos no período ultrapassou a marca de R$ 10,3 bilhões, o equivalente a 40 mil transações a cada minuto.

CPMF

A possível aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o imposto sobre transações financeiras, pode, porém, segurar o crescimento do setor. “A CPMF pode atrapalhar, sim. Mas não acho que a população vai deixar de usar cartão, depois de aprender a usar um meio de pagamento sem fricção, e voltar a encher o bolso de dinheiro”, afirmou o presidente da Abecs, Pedro Coutinho. Ele disse ainda que o assunto é novo e não foi colocado em assembleias da associação.

Concessão de crédito

Análise dos dados da Abecs e do Banco Central mostra que o volume movimentado pelo cartão de crédito no primeiro semestre foi responsável por 68,4% de todo o crédito concedido à pessoa física para o financiamento ao consumo de bens e serviços no Brasil.

Em paralelo ao crescimento dos meios eletrônicos de pagamento, a parcela de brasileiros que usam o cartão de crédito de forma consciente continua alta. Pesquisa da Abecs mostra que 9 em cada 10 consumidores pagam o valor integral da sua fatura e, portanto, não recorrem a nenhum tipo de financiamento. Além disso, dados do Banco Central mostram que o índice de inadimplência do cartão mantém-se em baixa, chegando a 5,8% em junho de 2019, um dos menores patamares da série histórica e abaixo da taxa de atraso do crédito pessoal (7,4%).

Para o diretor executivo da Abecs, Ricardo Vieira, o resultado dessa pesquisa mostra que o brasileiro vem usando o cartão de crédito de forma consciente. “Quando se tem 90% da população que liquida a sua fatura integralmente no vencimento, mostra que o brasileiro usa o cartão de uma forma inadequadamente como se costuma atribuir. Tem um percentual de 2% que usam o rotativo, mas a grande maioria liquida sua fatura no vencimento, dos 10% que não liquidam, 8% desses parcelam, com juros muito menores que do rotativo”, analisa Vieira.

Segundo Vieira, outro fator é a queda nos juros do rotativo. “O saldo do rotativo tem caído ao longo do tempo, isso significa que cada vez menos tem gente usando o rotativo, e quando usa o prazo médio é 15 dias por ano”.

Compras

Os pagamentos realizados pela internet ajudaram a impulsionar o resultado do setor e, ao lado de outras compras não presenciais, já representam 21% do volume movimentado com cartões de crédito. Foram R$ 112,2 bilhões transacionados em canais remotos, com crescimento de 26% em comparação com o 1º semestre de 2018.

Citado por 69% dos consumidores, o celular é o canal de acesso preferido pelos usuários para as compras pela internet, segundo pesquisa da Abecs realizada pelo Datafolha. Em junho do ano passado essa participação era de 58%. Em seguida, estão o laptop (33%), desktop (30%) e tablet (3%). A pesquisa aponta ainda que, independentemente do meio de acesso, 83% dos consumidores usam o cartão de crédito como meio de pagamento nas compras online.

Uso internacional

Segundo dados do Banco Central, o uso do cartão de crédito por brasileiros no exterior somou R$ 16,7 bilhões (US$ 4,3 bilhões), registrando um avanço de 5,3% em relação ao 1º semestre do ano passado. Por outro lado, os gastos de estrangeiros no Brasil tiveram incremento de 2%, chegando a R$ 8,5 bilhões (US$ 2,2 bilhões).

Custo de aceitação

Os números da Abecs mostram que, nos últimos dez anos, a taxa média cobrada nas transações com cartões, conhecida como MDR (Merchant Discount Rate), teve uma redução de quase 25%. Apenas entre o segundo trimestre de 2018 e o mesmo período de 2019, a taxa saiu de 2,12% para 1,91%. Para a associação, é o reflexo do aumento da concorrência no setor, com a chegada de novas empresas credenciadoras e maior diversificação dos modelos de negócio.

 

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