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Com objetivo de incentivar à profissionalização e inserção da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) de Pernambuco ao mercado de trabalho, a Secretaria Estadual da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq) lançou na última segunda-feira (2), os projetos Pesquisa Empresa e Trabalho Comunica.   

Segundo a Secretaria, as duas iniciativas pretendem criar uma linha de comunicação direta com entidades de representação da comunidade LGBT no Estado de Pernambuco e identificar empresas que desenvolvem ou estejam interessadas em desenvolver políticas de acolhimento deste público em seus quadros funcionais assim como estimular novas parcerias com instituições interessadas em adotar essa cultura de inserção. 

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Ainda de acordo com a Sempetq, os projetos serão desenvolvidos em parceria com a coordenação LGBT da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e com o Centro Estadual de Combate à Homofobia de Pernambuco (CECH). 

Dentro dessa linda, a criação do projeto Pesquisa Empresa visa levar treinamentos, capacitações, palestras e oficinas para as empresas que adotam ou pretendem adotar este tipo de acolhimento. Tendo como intuito também oferecer subsídios para construção do selo da diversidade em Pernambuco.  

Já o Projeto Trabalho Comunica pretende ligar as empresas aos profissionais para oferecer vagas de emprego. Serão divulgadas diariamente, por e-mail, ações desenvolvidas para este público, além de oportunidades ofertadas pelas Agências do Trabalho em todo o Estado.  

O lançamento contou com a presença de representantes da Sempetq, da coordenação LGBT da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco (SDSCJ), do Movimento Ser Coletivo, e da Nova Associação de Travestis e Transexuais de Pernambuco (Natrape). 

Para a presidente da Natrape, Heymilly Maynard, a criação das iniciativas é muito bem-vinda. “Estes projetos chegaram numa excelente hora, pois a comunidade LGBT, mais especificamente o público trans, sofre muito com a exclusão social e vulnerabilidade, estando 96% deste pessoal no mercado informal, vivendo da prostituição ou dependendo de algum meio de renda que desqualifica o cidadão. Tudo por não ter a oportunidade de estar no mercado formal, com carteira assinada e com todos os direitos garantidos”, comemorou. 

Ainda não foi divulgado quando os projetos começaram a realizar as atividades. Outras informações podem ser obtidas no setor de psicologia da Agência do Trabalho da Boa Vista pelo número (81) 3183-7059 ou presencialmente de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h. 

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Entre os dias 10 e 11 de outubro será realizado o seminário “Diversidade Religiosa: Respeito à Religião também é um Direito”. O evento é uma articulação do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa (CNRDR), junto com a Ouvidoria do Sistema Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (SIEDS), o Grupo de Trabalho de Matriz Africana, em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Pará e com a Delegacia Geral do Estado do Pará. O seminário será das 8h30 às 17 horas, no Auditório A da Delegacia Geral e contará com a presença de diversas autoridades religiosas e representantes do Estado.

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Na data 11 de outubro, segundo dia do seminário, haverá uma reunião de institucionalização do Comitê Estadual de Respeito à Diversidade Religiosa no Estado do Pará, que foi solicitada pelo Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa, ligado ao Ministério Nacional de Direitos Humanos. O encontro deve contar com a participação de diversos representantes de instituições religiosas, além de autoridades e gestores de políticas públicas.

Para a sacerdotisa de nação Angola do Candomblé, Mametu Nangetu, que está no segundo mandato como representante do Pará no CNRDR, fazer a cultura de paz e ter respeito mútuo é fundamental para que possamos ter um mundo melhor. “É de extrema relevância que a gente trabalhe com a diversidade religiosa. É salutar que respeitemos todas as religiões. O racismo, a intolerância, o desrespeito com a nossa ancestralidade estão demais. Todas as religiões são boas. Depende de cada um se encontrar no seu lugar”, lembra a afrorreligiosa, que também compõe o Grupo de Trabalho de Matriz Africana do Conselho de Segurança Pública do Estado.

A secretária especial de Direitos Humanos do Ministério da Justiça e Cidadania, Flávia Piovesan, afirma que o evento vai fortalecer o espírito de respeito e aliança. “Gostaria de parabenizar a iniciativa do Governo do Pará, em especial a Ouvidoria do SIEDS, pela promoção do seminário. Com certeza esse momento somará conteúdo e dará força às discussões que também se estabelecerão na reunião descentralizada do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa que ocorrerá no Estado, parceria do Governo Federal com a Ouvidoria. Relevante mencionar que no bojo dos eventos também ocorrerá a instalação do Comitê Estadual de Respeito à Diversidade Religiosa, mais um mecanismo de participação e articulação para uma pauta tão importante. Nos dias de hoje, faz-se imperativo fomentar o debate e promover iniciativas de respeito à liberdade religiosa e à laicidade do Estado, haja vista o crescimento das denúncias sobre casos de violência e intolerância religiosa, como as que recebemos por meio do Disque 100”, destacou.

Serviço

Seminário “Diversidade Religiosa: Respeito à Religião também é um Direito”.

Dias: 10 e 11/10/2017

Início: 08h30

Local: Auditório A da Delegacia Geral do Estado do Pará (End.: Av. Gov Magalhães Barata, 209 - Nazaré, Belém - PA)

Informações: (91) 3184-2909 / 98843-7443

Por Vivianny Matos, da assessoria do evento.

O mundo LGBT segue crescendo em representatividade, nos mais diversos sentidos e seguimentos. Nas obras cinematográficas não é diferente. Foi pensando nisso e com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre esse universo, que o vídeo a seguir traz histórias de pessoas que lutaram e continuam lutando pela liberdade de ser quem são. 

Entre os destaques selecionados estão ‘Divinas Divas’, ‘De Gravata e Unha Vermelha’, ‘Game Face’, ‘A Garota Dinamarquesa’, entre outros.

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Confira a seguiir os detalhes no vídeo:

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“The Handmaid’s Tale”, uma série original do serviço de streaming Hulu, foi a grande vencedora do Emmy 2017, que aconteceu na noite deste domingo (17), em Los Angeles, nos Estados Unidos. A série, que é baseada no romance de Margaret Atwood, venceu em seis categorias, incluindo “Melhor Série Dramática”, “Melhor Atriz Dramática” para Elizabeth Moss e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Ann Down.

A minissérie “Big Little Lies”, da HBO, acabou recebendo cinco prêmios: “Melhor Minissérie”, “Melhor Atriz em Minissérie” para Nicole Kidman, “Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie” para Alexander Skarsgard e “Melhor Direção em Minissérie” para Jean-Marc Vallée.

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Nas comédias, os destaques foram de “Veep”, “Saturday Night Live” e “Master of None” da Netflix.

A premiação foi marcada pela diversidade, e consagrou Donald Glover, diretor de “Atlanta”, como o primeiro negro a vencer em uma categoria de direção. Lena Waithe se tornou a primeira roteirista negra a levar uma estatueta, ao lado de Aziz Ansari, por "Master of None". E Reed Morano, de "The Handmaid's Tale", foi a primeira mulher a vencer como diretora em 22 anos.

                                                                                                                        

Confira abaixo os vencedores do prêmio:

Melhor série dramática

 

Melhor atriz em série dramática

 

Melhor ator em série dramática

 

Melhor atriz coadjuvante em série dramática

 

Melhor ator coadjuvante em série dramática

 

Melhor atriz convidada em série dramática

 

Melhor ator convidado em série dramática

Melhor direção em série dramática

Melhor roteiro em série dramática

Melhor série cômica

Melhor atriz em série cômica

Melhor ator em série cômica

Melhor atriz coadjuvante em série cômica

Melhor ator coadjuvante em série cômica

Melhor atriz convidada em série cômica

Melhor ator convidado em série cômica

Melhor direção série cômica

Melhor roteiro em série cômica

Melhor minissérie

Melhor filme feito para TV

Melhor atriz em minissérie ou filme feito para TV

Melhor ator em minissérie ou filme feito para TV

Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV

Melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV

Melhor roteiro em minissérie ou filme feito para a TV

Melhor direção em minissérie ou filme feito para a TV

Melhor animação

Melhor dublagem

Melhor talk show e variedades

Melhor programa de esquete e variedades

Melhor especial de variedades

Melhor reality show roteirizado

Melhor reality show sem roteiro

Melhor programa de competição

Melhor apresentador de reality show ou programa de competição

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Tumultos, confusões e muitos furtos. Enquanto os trios elétricos da 16ª Parada da Diversidade do Recife desfilavam pela Avenida de Boa Viagem, os artistas pediam constantemente que os veículos parassem. “Atenção, Polícia Militar”, diziam. Na pista, grupos de homens se reuniam para brigar e roubar os participantes do evento LGBT, neste domingo (17).

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De acordo com a organização do evento, foram mais de 500 mil pessoas na Parada da Diversidade. O que era para ser um domingo colorido, com brilho e muito alegria acabou em correria e cenas lamentáveis. Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais perderam o protagonismo do evento para a violência perceptível.

O efetivo da Polícia Militar era presente e circulava. Mas parecia não ser suficiente e preparado para atuar em grandes eventos. A reportagem do LeiaJa.com presenciou em duas horas de festa ao menos dez brigas. A sensação de insegurança era visível porque os participantes pareciam entregues à sorte.

Um homem que acompanha os trios elétricos e preferiu não se identificar comentou que muito da violência no evento LGBT eram de heterossexuais que marcavam de brigar e praticar roubos com antecedência. “Muitos falam que a gente envergonha a sociedade porque nos beijamos em público, mas vergonha mesmo é isso. É essa impunidade, é não poder aproveitar um domingo na praia em um evento tão importante e político”, lamentou.

Além da grave exposição à violência por homotransfobia diariamente, o domingo de luta por direitos civis também foi manchado. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, o ano passado foi o mais violento dos últimos 40 anos para a comunidade LGBT. Segundo a entidade, 343 pessoas foram mortas em todo o Brasil, uma média de um assassinato a cada 25 horas. O relatório do GGB apontou 14 assassinatos no ano passado em Pernambuco.

O LeiaJá procurou a Polícia Militar e questionou o órgão sobre a quantidade de efetivo e se já havia um balanço sobre a quantidade de ocorrência neste domingo. A assessoria de comunicação informou que ainda não tinha um retorno das unidades que trabalharam na Parada da Diversidade.

Os australianos começaram a receber nesta terça-feira pelo correio uma pesquisa sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O resultado não será vinculante, mas pode abrir o caminho para a legalização.

Depois que o Senado australiano rejeitou por duas vezes a organização de um plebiscito, uma das promessas de campanha do atual governo conservador, o Executivo decidiu organizar uma pesquisa por correio. A consulta terminará no dia 7 de novembro e os resultados, não vinculantes, serão divulgados no dia 15 do mesmo mês.

Caso a maioria dos australianos responda "sim", o governo se compromete a organizar uma votação no Parlamento para mudar as leis sobre o matrimônio.

A questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo está no debate político australiano há vários anos e, segundo uma pesquisa da Fairfax Media publicada nesta terça-feira, 70% dos australianos aprovam a medida. "Estimulo todos a responder a pesquisa e enviá-la. Votarei sim, assim como Lucy", disse o primeiro-ministro Malcolm Turnbull, em referência a sua esposa.

Turnbull, considerado um moderado, enfrenta a oposição no tema de alguns integrantes da coalizão governista (Partido Liberal+Partido Nacional). Assim, a consulta por correio representa uma solução de compromisso.

A pesquisa por correio chegará a 15 milhões de australianos com a pergunta "A lei deveria mudar para permitir que casais do mesmo sexo se casem?" e duas opções de resposta: sim ou não. Os partidários do "sim" denunciam que a pesquisa pelo correio tradicional poderia deixar de fora muitos jovens que utilizam as novas tecnologias e que são favoráveis ao casamento gay.

Ao mesmo tempo, os deputados do Partido Nacional questionam a capacidade do serviço postal para alcançar as zonas rurais mais remotas do país.

A exposição ‘Queermuseu – Cartografias da diferença na América Latina’, em cartaz há quase um mês no Santander Cultural de Porto Alegre, teve que ser fechada antes da hora por conta de protestos encabeçados por integrantes do Movimento Brasil Livre. Diversas pessoas que consideraram as obras ofensivas protestaram em frente ao museu e nas redes sociais, se queixando de que a mostra promovia a blasfêmia contra símbolos católicos, a pedofilia e zoofilia, e pediram seu encerramento.

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A exposição contava com 270 obras de 85 artistas, como Cândido Portinari e Alfredo Volpi, e tinha como intenção valorizar a diversidade sexual. Ela deveria permanecer aberta a visitação até o dia 8 de outubro. No entanto, devido à pressão, o Santander resolveu suspendê-la. Em nota, o banco justificou a decisão: “Ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição Queermuseu desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo . Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perde seu propósito maior, que é elevar a condição humana”, publicou o Santander. “Pedimos sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”.

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Ao jornal Zero Hora, Gaudêncio Fidélis, curador da Queermuseu, disse não ter sido consultado previamente sobre o cancelamento da mostra, e que é contrário a decisão. “Dentre as 270 obras da mostra, apenas quatro talvez pudessem ter causado essas manifestações. Recebo essa decisão como um choque”, afirmou. “Esse pessoal do MBL é muito reacionário”, concluiu. O Movimento, por sua vez, comemorou o encerramento: “Vitória da pressão popular!”, escreveu no Facebook oficial. 

 

A partir da próxima terça-feira (5) será aberto pelo Governo de Pernambuco o Setembro da Diversidade, mês dedicado às causas LGBT. Como destaque, está a 16ª edição da Parada da Diversidade no Recife, ou Parada do Orgulho LGBT, marcada para o dia 17 de setembro.

O lema do Setembro da Diversidade em 2017 é "Respeito Começa em Casa", focando o combate ao preconceito por LGBTfobia dentro dos lares. A programação completa das atividades será anunciada na terça-feira.

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No dia 15 de setembro será o lançamento e distribuição da Cartilha Sobre Saúde das Lésbicas e Mulheres Bissexuais, no Forte das Cinco Pontas, às 14h. A Parada da Diversidade está marcada para as 9h do dia 17 no Parque Dona Lindu, Zona Sul do Recife.

Violência em casa 

De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social (SDS), entre 2014 e 2016 houve 635 casos de violência domiciliar contra a população LGBT. Os casos estão relacionados à ameaça por violência doméstica/familiar; dano por violência doméstica/familiar; difamação por violência doméstica/familiar; injúria por violência doméstica/familiar; lesão corporal por violência doméstica/familiar; perturbação do sossego por violência doméstica/familiar; vias de fato por violência doméstica/familiar; constrangimento ilegal por violência doméstica/familiar. 

Estupro corretivo

Segundo estatísticas, 6% das vítimas de estupro que procuram o Disque 100 do Governo Federal são mulheres homossexuais vítimas de violência, em sua maioria de fundo sexual. Chamada de "estupro corretivo", a violência sexual contra mulheres lésbicas tem requintes de crueldade e é motivada por ódio e preconceito. 

Serviço

Evento: Abertura Oficial do Setembro da Diversidade.

Quando: 05/09/2017.

Hora: a partir das 9h.

Onde: Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, avenida Cruz Cabugá, 665, Santo Amaro, Recife.

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O Festival MUD-Música e Diversidade na Amazônia chega em Belém para promover a variedade do cenário musical alternativo. O evento que ocorre neste sábado (2), no Insano Marina Club, tem como atrações principais a banda brasileira Liniker e Caramelows e o paraense Jaloo. Traz também em seu repertório os artistas paraenses Antônio de Oliveira, Leonardo Pratagy, Orquestra Pau e Cordista de Carimbó, Guitarrada das Manas, Carimbó Pirata, DJ Will Love (Gang do Eletro) e DJ Pro Efx.

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A música brasileira carrega uma mistura de ritmos e estilos que representa a riqueza cultural do país. O Festival MUD busca promover essa diversidade, reunindo pessoas de todos os jeitos, estilos e gostos em um só lugar.

Antônio de Oliveira, que lançou recentemente o clipe "Viva o moço'', conta como começou a carreira e as influências dos ritmos da região em sua música. "Minha família é de músicos, meu tio é o Toni Soares, fundador do Arraial do Pavulagem. Então sempre fui ligado à música, mas primeiro tive que me descobrir para poder saber meu amor pelas músicas e me jogar direto nisso'', disse.

O artista comenta que tenta transmitir em suas músicas o amor, e que não está cantando somente para ele. "Quero mostrar mais minha reciprocidade para o outro, quero olhar e ver o outro. Por mais que seja minha história eu via outros cantores e pessoas que se influenciavam com meu som, quero falar por elas." Antônio diz estar honrado em poder participar de um evento onde estarão presentes grandes referências no mercado musical contemporâneo.

Leonardo Pratagy estuda música na Universidade Federal do Pará (UFPA), tem 22 anos e começou cedo no ramo. "Com 12 anos comecei a tocar violoncelo, passei um bom tempo tocando em orquestra, tenho essa historia na música erudita. Depois eu comecei a tocar música popular, fiz uma banda com meus amigos de escola chamada Zeromou. Desde então acabei tornando disso minha vida", revelou. O jovem músico paraense está engajado com o estilo pop alternativo e lançou dois discos independentes: "Pictures" (2016) e "Búfalo" (2017).

Pratagy conta que gravou seus álbums em um pequeno estúdio caseiro e possui o sonho de crescer como músico. A principal mensagem de seu trabalho é mostrar para as pessoas que elas podem se afirmar. "Ser quem você é, realizar seus sonhos. Fazer o que gosta sem vergonha, sem medo também'', comenta o músico.

Douglas Dias, coordenador geral da Orquestra Pau Cordista de Carimbó-OPCC, conta como surgiu a Orquestra. “Foi através de uma conversa informal com o produtor musical da OPCC, sobre uma orquestra de carimbó, em que pudéssemos passar todas as diversidades instrumentais do carimbó, tanto percussiva quanto harmônica. Surgirmos com essa proposta de beber da fonte dos mestres de carimbó, utilizando as músicas contemporâneas. Estamos sempre direcionando vários segmentos com o carimbó, como o samba, o afrobeat, musica caribenha, com tudo”, assinalou. Em relação ao festival, ele comenta: “Sempre falamos que queremos transformar nosso show em praia, então convidamos todo mundo para embarcar nas praias do Pará”. Veja vídeo abaixo.

Serviço

Festival MUD - Música e Diversidade

Local: INSANO MARINA CLUB, Rua São Boaventura, 268

Data/Hora: 02/09/2017 - 19h

Line up:

Liniker e os Caramelows

Jaloo

Carimbó Pirata

Antônio de Oliveira

Orquestra Pau e Cordista de Carimbó

Guitarrada das Manas

Pratagy

DJ Will Love

DJ Pro Efx

Evento para maiores de 18 anos.

Por Maria Clara e Kalylle Isse.

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Trinta estudantes de design de moda, da educação a distância da Unicesumar, vão participar de um reality show promovido pela instituição. Entre os selecionados, estão acadêmicos de 13 estados, que contribuirão com conhecimentos de culturas diferentes. Os estudantes ficarão confinados durante uma semana, de 24 a 28 de julho, nos laboratórios de moda do campus sede da Unicesumar, em Maringá, em São Paulo.

Durante esse período, os participantes terão horários determinados para café da manhã, almoço, jantar e banho. Diariamente, terão 30 minutos para falar com a família e amigos, e no restante do tempo, estarão proibidos de utilizar o celular ou redes sociais. O acesso à internet será limitado apenas para pesquisas referentes às produções dos trabalhos.

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Para a final, os trabalhos construídos serão julgados por uma banca examinadora composta por professores e profissionais da área. Os três primeiros grupos colocados receberão uma premiação em dinheiro. O evento será gravado 24 horas e os acontecimentos serão divulgados diariamente através do blog da Unicesumar.

Na próxima quinta-feira, 06 de julho, acontece a exposição fotográfica ‘EUniverso’ do fotógrafo e artista visual Ary Régis Lima. A exposição tem como proposta transmitir ao público uma narrativa poética e misteriosa, questionando os padrões estéticos inatingíveis reforçados pelas redes sociais, utilizando elementos multiculturais, representadas por uma estética indígena, afro-brasileira e da cultura ‘queer’. A exposição começa às 19h no SESC Cabo Branco.

Segundo Ary, esse projeto é resultado de um processo de desconstrução de seu próprio trabalho. Assim como outros criadores de imagem, o fotógrafo sempre trabalhou focando na beleza eurocêntrica, estampadas em revistas e transmitidas pela mídia. “Uma vez recebi uma crítica de uma pessoa que me abordou na rede social, elogiou meu trabalho, disse que tinha poesia, sensibilidade, mas que reforçava os padrões que são impostos, principalmente, pelas redes sociais. Sou um amante dos pintores renascentistas, meu trabalho sempre foi muito legítimo, e bebe dessa fonte renascentista. E a arte renascentista é muito eurocêntrica”, relatou o Ary Régis.

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O artista conta também que a inspiração para a exposição veio de um bairro da capital paraibana. “O Castelo Branco é um bairro multifacetado, de uma diversidade muito grande, que eu nunca tinha visto em outros lugares de João Pessoa. Pessoas que eu estava vendo, mas que não são representadas na mídia. Os corpos comuns, corpos do cotidiano, a beleza do cotidiano”, o fotógrafo finaliza ressaltando a importância de dar voz para a diversidade, carente de representatividade.

Trabalho de produção que durou três meses, em conjunto com um grupo de atores, modelos, pessoas comuns que gostam de estar envolvidas com a arte. Entre os dezoito modelos envolvidos está Erick Marques, de 23 anos, estudante de Jornalismo. “Eu já tinha trabalhado com Ary anteriormente, nós já tínhamos uma parceria, mas essa foi uma vivência singular. Na verdade, ocorreu a construção conjunta de todo o personagem, nós confabulamos juntos sobre como deveria ser a ambientação e a atmosfera para que houvesse uma conexão intensa”, relatou.

A capital paulista reviveu uma tarde de carnaval neste domingo, 18, durante a Parada do Orgulho LGBT. Seja a garrafa de catuaba na mão, a purpurina no rosto ou a fantasia de unicórnio e os maiôs, ao menos algum desses itens da folia de rua está presente em todos os grupos de amigos que acompanham os trios elétricos que ainda desfilam nesta tarde na Rua da Consolação, lotada. A diferença mesmo é a presença das bandeiras de arco-íris, símbolo do Orgulho LGBT.

A diversidade está no público e também nos sons dos trios. Além do axé de Daniela Mercury, que cantou ao vivo, os trios tocam sertanejo, samba, funk ("Deu Onda", sucesso do último carnaval) e principalmente música eletrônica.

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Vinda do Ipiranga com amigos, a estudante Letícia Dantas, de 22 anos, diz que veio para aproveitar a festa com o mesmo espírito com que foi ao carnaval. "Tem a parte política, lutar contra o preconceito, criminalizar a homofobia. Mas lógico que tem a festa também, que é muito legal", disse a jovem.

Assim como no carnaval, foi possível observar com facilidade nas calçadas pessoas passando mal pelo excesso de bebida. Uma tenda para atendimento de quem exagerou estava montada na entrada do Cemitério da Consolação, mas os funcionários não quiseram dar o número de atendidos.

Por outro lado, havia também muitos curiosos que foram só acompanhar a festa. "(A Parada) é uma festa, mas também é para levar a mensagem da tolerância, do respeito. Por isso que a gente trouxe ele", disse a professora Marta de Souza, de 39 anos, se referindo ao filho de 5 anos - que estava vestido com uma camiseta do filme Mulher-Maravilha e brincava com uma menina do mesmo tamanho e fantasia de princesa.

Uma queixa foi a curta duração do show da cantora Anitta. "Não vim aqui 'só' para ver a Anitta, mas queria ter visto ela também", contou o analista de cobrança Rubens Lima, de 27 anos. A cantora apresentou duas músicas em um dos trios no começo da tarde e depois saiu. No Twitter, disse que a divulgação de sua participação estava incorreta.

Às vésperas da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a novela teen 'Malhação' exibiu um beijo gay entre duas de suas personagens principais, fazendo jus ao subtítulo da temporada e celebrando a diferença. A cena foi protagonizada por Lica (Manoela Aliperti) e K1 (Talita Younan) durante uma festa fantasia com tema dos anos 80, e houve também a insinuação de que Lica beijou Samanta (Giovanna Grigio). 

Lica resolveu ter uma noite livre e saiu beijando várias pessoas na festa. Nessa distribuição de beijos, não deixou nem suas amigas de fora. Ela sentou-se ao lado de K1, que estava vestida de paquita, e a beijou. A cena em que ela beija Samantha é apenas sugerida, pois a câmera não pega o momento. 

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A atriz Talita Younan revela que a cena foi tranquila de ser gravada, mas havia o medo dela não ser exibida. "A gente só ficou receoso se poderia ir para o ar ou não, mas foi e a gente está muito feliz", contou ela. 

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O Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis em todo o mundo, segundo informação da ONG Transgender Europe (TGEu). Indicadores do Grupo Gay da Bahia (GGB) revelam que foram registradas 343 mortes no Estado no ano de 2016. Também no último Relatório de Violência Homofóbica, feito em 2013 pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100), há dados que apontam que em todo o país foram registradas 1.695 denúncias de 3.398 violações relacionadas à população LGBT.

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Com base nessas referências, o governo do Pará lançou, na terça-feira (9), a campanha "Respeito Não Tem Gênero. Viva a Diversidade". A promoção é das secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Extraordinária de Estado de Integração de Políticas Sociais (Seips), de Comunicação (Secom), Fundação Pro Paz e Cultura Rede de Comunicação. O evento ocorreu no teatro Margarida Schivasappa (Centur), em Belém.

A campanha educativa tem objetivo de destacar o respeito à diversidade e também diminuir os índices de violência contra a comunidade LGBT no Estado. Faz referência ao Dia Internacional de Combate à Homofobia, no próximo dia 17, que foi criado em 1990 quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças.

“A campanha é de uma grande sensibilidade, pois trata de sentimentos como o amor, o respeito, a justiça, de identidades, com muita delicadeza e profundidade, para que se possa sensibilizar e fazer o enfrentamento da questão da violência que ainda é muito grande”, ressalta Beto Paes, coordenador de Livre Orientação Sexual da Sejudh, que também destacou que o Pará é o primeiro Estado da Região Norte a trazer o assunto para o debate.

Rayanne Cristina, transexual, personagem da campanha e integrante da Rede Paraense de Pessoas Trans, comentou sobre a participação no projeto. "A sensação de ter participado foi maravilhosa, pois sinto que a mídia e o governo e todo mundo estão dando mais visibilidade à causa LGBT, especialmente para a causa Transexual. Eu acho incrível a iniciativa do Governo do Estado pra gente e com a gente pra fazer com que as pessoas reconheçam os seus erros e parem de cometer." Ela também destacou a necessidade de politícas públicas que visem ao respeito à diversidade.

O evento contou com a palestra de Marlon Parente, publicitário pernambucano e diretor do documentário "Bichas", lançado em fevereiro de 2016 e que conta com depoimentos de jovens que assumiram sua sexualidade e relatam suas vivências. Atualmente o vídeo tem 652.441 visualizações na internet. Ele também destacou a importância do diálogo não apenas com o público LGBT, e sim com a sociedade.

No evento foram apresentados o cartaz, o vídeo e a página na internet da campanha, assim como a Cartilha de Cidadania LGBT do Pará, que foi também distribuída no local. As pessoas que quiseram saber mais sobre a campanha podem acessar o site www.pa.gov.br/diversidade, que contém informações e notícias sobre a rede de atendimentos disponibilizada ao público LGBT no Pará. O evento se encerrou com o show da cantora Lia Sophia, que emprestou sua voz para a locução da campanha. Durante todo o mês de maio, haverá programações especiais, especialmente no dia 17 de maio, em que haverá a exibição do documentário "Bichas". (Veja, abaixo, o vídeo da campanha.)

Por Márcio Ribeiro Monteiro, com apoio de Márcio Harnon Gomes e informações da Agência Pará de Notícias.

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Conforme dados disponíveis no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) atualmente, no Brasil, são 4.760 crianças e adolescentes disponíveis para adoção nas casas de acolhimento e 37.019 pretendentes no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Só em Pernambuco, são 204 crianças e adolescentes para 942 pretendentes cadastrados. 

Ao se inscreverem no CNA, os candidatos devem selecionar os perfis exigidos. No site do CNJ, consta que 92% dos cadastrados aceitam crianças da raça branca, e 77% aceitam crianças da raça parda. 48% dos pretendentes aceitam crianças negras, 51%, crianças da raça amarela, e 47%, da raça indígena. 

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De acordo com a secretária executiva da Comissão Especial Judiciária Do Estado De Pernambuco (Ceja-PE) e juíza da 1ª Vara da Infância e Juventude do Recife, Hélia Viegas, a incompatibilidade nos números se deve aos perfis exigidos pelos candidatos, que não correspondem às crianças disponíveis para serem adotadas. “Nas casas de acolhimento, a maioria das crianças são pardas e negras”. A juíza diz que houve muito avanço, mas ainda hoje, “as que restam são as crianças que não refletem o perfil”. 

A psicóloga Suzana Schettini, presidenta da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad), lembra o artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Todas as crianças e todos os adolescentes têm direito a participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação”. 

A Associação foi criada por pais adotivos em 1995, sem fins lucrativos, com o objetivo de promover e fortalecer a cultura de adoção no país. Desde então, vem desenvolvendo ações que procuram preparar adotantes, acompanhar os pais na integração familiar e conscientizar sobre o ato, que, segundo a presidenta, ainda é revestido de mitos e preconceitos. São grupos espalhados por todas as regiões do país que trabalham na busca de famílias para adoção de crianças fora do perfil comumente desejado. 

Suzana explica que a adoção se trata de um caminho diferente, e existem muitas nuances no processo cultural. “Tem pessoas que ainda nem estão preparadas para adotar, como se o filho não fosse dela”, diz, e garante que a relação de amor e carinho pode ser desenvolvida com crianças adotivas da mesma forma que é com um filho biológico. Ela esclarece que “adotar já é um caminho diferente. Adotar uma criança de cor diferente da sua é um caminho mais diferente ainda. Causa estranhamento e curiosidade nas outras pessoas. E isso não se aplica só à questão racial, como também é muito claro, por exemplo, com crianças e adolescentes que tem alguma deficiência”.

Ela conta que muito já foi feito para aumentar a diversidade no perfil exigido pelos adotantes e que a situação deve ser vista de maneira positiva. “Eu trabalho nisso há 18 anos, e quando entrei na Associação, todo mundo só queria crianças de até seis meses de idade”, conta. Para ela, os dados atuais já representam uma vitória. “Ainda existe um longo caminho a ser percorrido, mas, há 20 anos, não estávamos nem perto de 50% dos pretendentes aceitando crianças de qualquer raça”. 

O trabalho de conscientização é feito respeitando os limites pessoais de cada um, de acordo com a explicação de Suzana. “Ninguém pode forçar uma pessoa a adotar uma criança que não quer”. Ela ressalta que não se trata de um ato de caridade, mas da construção de uma família, e que no Brasil ainda existe um longo caminho, diante do panorama social do país.  

Está previsto no ECA que garantir os direitos da crianças e adolescentes é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público. Cada um desempenha o seu papel através de programas de conscientização e suporte nas instituições por todo o país. Em Pernambuco, por exemplo, existe o Projeto Família, aprovado pelo Tribunal de Justiça em novembro de 2016, que divulga fotos e histórias de crianças e adolescentes disponíveis na página do Facebook do Ceja-PE, para conscientizar os adotantes sobre a diversidade nos lares adotivos. Já foram realizadas quatro adoções no estado desde que o projeto entrou em vigor. A esperança é que, com programas como esse, as 4.760 crianças e adolescentes brasileiras encontrem um lar.

Depois de abordar temas como feminismo, machismo e terceira idade, o programa global Amor & Sexo, guiado pela apresentadora Fernanda Lima, falará na noite desta quinta-feira (2) sobre a diversidade. Entre os convidados escalados, a edição contará com o diretor pernambucano Marlon Parente, conhecido pelo documentário ‘Bichas’, lançado em fevereiro do ano passado, por meio do YouTube.

Com um elenco de seis jovens gays que falam sobre suas experiências ao se assumirem como homossexuais, o vídeo ganhou mais de 615 mil visualizações, e foi destaque em todo o Brasil pela abordagem sobre a ressignificância do termo ‘Bichas’, comumente citado no sentido pejorativo.

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 Com a proposta de firmar a discussão e fortalecer o empoderamento e a autoaceitação, o programa terá uma adaptação de uma parada LGBT no palco e cada convidado ganhará uma letra da sigla, representando lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, para falar sobre. Confira o Vídeo:

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Um promotor de Madri abriu nesta quarta-feira uma investigação da campanha de uma organização conservadora que gerou uma grande polêmica ao fretar um ônibus para percorrer a Espanha com uma mensagem contra os direitos dos transsexuais.

"Os meninos têm pênis, as meninas têm vagina, não se enganem. Se você nasce homem, você é homem. Se é mulher, continuar sendo mulher", afirma a mensagem em grandes letras brancas na lateral do ônibus laranja, que começou a circular na segunda-feira pela Espanha.

Fretado pela organização HazteOir (Faça-se ouvir), o ônibus é parte de uma campanha do grupo contra a promoção do direito da liberdade sexual ou de gênero. O ônibus tinha previsto dirigir-se a várias cidades espanholas, mas as autoridades o impediram ante a possibilidade de que possa implicar crime de ódio.

A campanha também gerou um chuva de críticas. "O que está claro é que as pessoas do 'HazteOir', mesmo que tenham pênis e vagina, não têm cérebro e muito menos coração", afirmou Pablo Iglesias, líder do partido de esquerda radical Podemos.

Gerardo, um aposentado de 71 anos e que não quis dar o sobrenome, afirmou à AFP que se uniu à campanha para defender sua liberdade de expressão, assim como o fazem os que promovem o direito à identidade de gênero nas escolas.

"Temos o direito de educar nossos filhos segundo nosso pensamento. Por que podem nos impor outros critérios? Não acho certo que ensinem esse tipo de ideologia a nossos filhos, cada um pode escolher seu sexo. Não é normal", criticou. Ativistas fazem campanha a favor de uma lei que proíba a discriminação por orientação ou identidade sexual.

"Essa lei serviria para a comunidade LGBT se proteger desse tipo de manifestação", indicou em um comunicado Mané Fernández Noriega, porta-voz da Federação Estatal de Lésbicas, Gays, Transsexuais e Bissexuais.

O governo do presidente Donald Trump se prepara para derrubar a diretiva criada pelo então presidente Barack Obama para garantindo a transgêneros o acesso a cômodos segregados por sexo que escolherem, incluindo banheiros.

Em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o porta-voz da Casa Branca, afirmou que os departamentos de Justiça e Educação estão trabalhando para implementar a medida, que deve ser anunciada ainda hoje. A medida de Trump deve elevar a discussão no acalorado debate sobre os direitos dos transgêneros, como o acesso a banheiros e vestiários segregados por sexo nas escolhas e prédios estatais.

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No ano passado, Obama alertou a Estados que se recusavam em implementar a medida que tal atitude violava o Ato de Direitos Civis, que impede de forma ampla a discriminação com base no sexo. No entanto, o atual governo pretende emitir um memorando explicando que o motivo para derrubar a diretiva tem base legal.

Ativistas Transgêneros afirmaram que irão organizar manifestações contra a medida. "Isto deve servir como um sinal claro que todas as pessoas precisam se levantar pelos direitos LGBTQ e das crianças transgêneros em particular", afirmou Sarah McBride, porta-voz da Human Rights Campaign. Fonte: Associated Press.

Os deputados finlandeses aprovaram o casamento gay nesta sexta-feira (17), após recusarem uma última tentativa da oposição de criar obstáculos para que o matrimônio homossexual não fosse aprovado e entrasse em vigor a partir do dia 1º de março.

Liderados pelo partido dos Verdadeiros Finlandeses, grupo conservador existente no governo desde 2015, os opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo conseguiram inserir na ordem do dia uma iniciativa popular para abolir a lei, aprovada em 2014 por 101 votos a favor e 90 contra.

O Parlamento não reconheceu o texto, e confirmou a primeira votação com uma maioria de 120 votos contra 48. A lei entrará em vigor, conforme previsto, em menos de duas semanas.

Os deputados que apresentaram a moção defendem o que chamam de "matrimônio autêntico", que significa uma união que envolve um homem e uma mulher, e reuniram mais de 50.000 assinaturas necessárias de cidadãos para obrigar o Parlamento a discutir a questão.

Na terça-feira (14), o legislativo se pronunciou contra à iniciativa, entretanto os deputados mais conservadores (democratas cristãos e os Verdadeiros Finlandeses) insistiram para que houvesse uma consulta através de uma sessão na Assembleia.

Os que são a favor do matrimônio homossexual os acusaram de enganar seu eleitorado diante da iminência das eleições municipais de abril, além de desperdiçarem o tempo do Parlamento.

A Finlândia, que permite uniões civis entre pessoas do mesmo sexo desde 2002, era o último país nórdico que ainda não tinha autorizado o casamento homossexual.

Um novo relatório mostra que as empresas de tecnologia estão fazendo pouco progresso na construção de força de trabalho racialmente equilibrada. A organização sem fins lucrativos Open MIC lançou neste mês um estudo em que mostra que afro-americanos e latinos permanecem dramaticamente sub-representados na economia do setor nos EUA.

A organização espera conseguir que os investidores pressionem as empresas de tecnologia a serem mais agressivas com seus esforços de diversidade, afirmando que esta é uma grande perda em termos de produtividade e rentabilidade, tanto para as companhias quanto para a economia em geral.

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"Em um país com uma população cada vez mais diversificada a cada dia, a comunidade de tecnologia dos EUA continua a ser um bastião de privilégio branco, masculino que tem excluído em grande parte as pessoas de cor", disse o diretor executivo da Open MIC, Michael Connor, em entrevista ao site Venture Beat.

"Dada a crescente influência social, política e econômica das empresas de tecnologia, a falta de diversidade no setor tem implicações que vão muito além da própria indústria", opina. Segundo o relatório, os afro-americanos e os latinos representam cerca de 5,3% da força de trabalho do setor.

Ainda segundo o relatório, as pessoas negras que trabalham no setor sentem-se isoladas e discriminadas, o que resulta em uma taxa de evasão 3,5 vezes maior do que a dos homens brancos. Outro estudo da Intel diz que nos últimos cinco anos várias companhias e organizações da indústria se comprometeram a gastar US$ 1,2 bilhão em programas de diversidade.

Apesar da despesa, o relatório Open MIC descobriu que nos últimos 15 anos as minorias raciais e étnicas só viram seu número aumentar em menos de 2% no setor de tecnologia. O estudo também mostra que apenas 2% dos executivos da indústria são afro-americanos e 3% são latinos.

"Há evidências substanciais de que a diversidade leva a ganhos econômicos mais fortes para as empresas, não importa a indústria", diz o relatório. "Dada a crescente influência social e econômica do mundo digital, a atual falta de diversidade racial na indústria de tecnologia representa sérios riscos para os investidores, o setor de tecnologia e a sociedade em geral", complementa o texto.

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