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Um casal americano tomou um susto ao encontrar um 'satélite' perto da sua fazenda, em Michigan, nos Estados Unidos. O aparelho Space Selfie foi lançado pela Samsung na semana passada, há uma altitude de aproximadamente 20 quilômetros da Terra. A intenção era promover o novo aparelho da empresa, que envia fotos para o espaço.

Nancy e Dan Welke contam que ouviram um barulho alto vindo do lado de fora de casa, na manhã desse sábado (26). Ao verificar o que se tratava, o casal encontrou o dispositivo, lançado na última quarta-feira (23), por um sistema de balões de alta altitude. Não houve feridos e o casal comemora que nenhum dos cavalos ficou machucado.

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Para promover o Galaxy S10 5G e mostrar que o smartphone funciona até em viagens atmosféricas, o ‘satélite’ permite que os clientes da sul-coreana coloquem as selfs no espaço através do site Mission Control e capturem imagens com a Terra em segundo plano.

Em comunicado, a Samsung afirmou que "as condições climáticas resultaram em um pouso suave em uma área rural selecionada", e se desculpou: "Lamentamos qualquer inconveniente que isso possa ter causado".

Confira:

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A Livraria Jaqueira inicia suas atividades nesta quinta-feira (10). O maior atrativo no novo empreendimento é a diversidade de produtos à venda além dos espaços sociais. São dois cafés, um com espaço tradicional para sentar, e outro no estilo 'to-go' (para levar), com diferencial no torrador indústrial de café.

Com produtos para todos os gostos, a livraria conta com sessões voltadas para música, com cd’s; vinil; livros biográficos e clássicos da música nacional e internacional. O espaço ‘Geek’, que além dos livros, tem o seu maior atrativo nos itens colecionáveis (bonecos, almofadas, garrafas, carteiras e outros). E a parte voltada para o público infantil, que além do tradicional espaço de leitura para crianças, conta com o ‘Espaço Disney’ que traz uma série de itens, desde mochilas e acessórios à itens colecionáveis.

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O espaço ainda matém o auditório, com o diferencial do aumento da capacidade, que passa a comportar 110 pessoas. Além disso, um restaurante com lanches e refeições no café, almoço e jantar e uma adega com diversos vinhos e espumantes.

A marca já conhecida na cidade há 13 anos, com uma loja na Zona Norte do Recife, trouxe para o novo espaço a já conhecida Galeria Jaqueira, e promete proporcionar ao público experiências sensoriais em um ambiente diversificado. A Livraria terá funcionamento de segunda à sexta 8h às 20h, no sábado das 9h às 21h, domingo das 9h até às 18h e nos feriados das 10h às 19h.

Confira como ficou o espaço:

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Há muitos anos os homens sonham com a vida em outros planetas e possíveis possibilidades de contato. A esperança é tanta que já virou tema de diversos filmes e livros de ficção científica ao longo de gerações. Para a felicidade dos entusiastas da vida extraterrestre a Marinha dos Estados Unidos admitiu a autenticidade de três vídeos militares que mostram imagens do que parecem ser Objetos Voadores Não Identificados, os famosos OVNIs. 

As imagens foram captadas em 2004 e, segundo declarações dadas pelo órgão ao blog The Black Vault, “a Marinha designa os objetos contidos nesses vídeos como fenômenos aéreos não identificados”. Nas imagens é possível ver um objeto não identificado pairando no ar e foi divulgado em 2017 pelo jornal New York Times e pela Academia de Artes e Ciências To The Stars, grupo de pesquisa sobre OVNIs do ex-membro do Blink-182, Tom Delonge.

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“Apareceu repentinamente a 80 mil pés e depois foi arremessado em direção ao mar, eventualmente parando a 20 mil pés e pairando”, descreve um relatório publicado pelo New York Times, quando os vídeos vieram à tona pela primeira vez. O segundo vídeo foi feito em 2015 e mostra imagens dos supostos OVNIs captadas por um avião de caça do governo americano. 

Nos vídeos, os objetos realizaram manobras aéreas que seriam impossíveis para a tecnologia de aviação atual. A intenção da Marinha era que os vídeos não chegassem ao conhecimento da população e o órgão se recusa a chamá-los de "discos voadores", mas de “fenômenos aéreos não identificados e inexplicáveis”. Nomeados de “FLIR1”, “Gimbal” e “GoFast” os vídeos mostram as equipes aéreas tentando identificar o que poderiam ser os objetos e de onde vieram.

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A Nasa está investigando o que poderia ser o primeiro crime cometido no espaço, informou o New York Times neste sábado (24). A astronauta Anne McClain é acusada de roubo de identidade e acesso irregular aos registros financeiros de sua ex-mulher a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), onde estava realizando uma missão de seis meses, segundo o jornal americano.

A ex-mulher de Anne McClain, Summer Worden, apresentou uma denúncia este ano ante a Comissão Federal de Comércio (FTC), uma agência independente, após perceber que a astronauta havia acessado sua conta bancária sem sua autorização.

A família de Worden também apresentou uma denúncia ante a inspeção-geral da Nasa, segundo o jornal.

Para a advogada de McClain, sua cliente não cometeu nenhum crime e acessou os registros bancários enquanto estava a bordo da ISS para monitorar a conta conjunta do casal, como fazia durante a relação.

Os investigadores da agência espacial americana entraram em contato com as duas mulheres, segundo o New York Times.

Worden indicou que a FTC não havia respondido sobre o roubo de identidade, mas um investigador especializado e a inspeção-geral da Nasa estudam a acusação, afirmou o jornal.

A Rússia enviou ao espaço nesta quinta-feira (22) Fedor (ou Feodor), seu primeiro robô humanoide, que deve passar um período na Estação Espacial Internacional (ISS) como um experimento para o uso deste tipo de máquina na exploração do espaço.

"Vamos! Vamos!", afirmou o robô em russo no momento da decolagem, recordando a famosa expressão de Yuri Gagarin durante a primeira viagem espacial do homem em 1961.

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Fedor, que tem o número de identificação Skybot F850, decolou às 6H38 de Moscou (0h38 de Brasília), a bordo de um foguete Soyouz, lançado da base russas de Baikonur, no Cazaquistão.

Fedor deve, a princípio, chegar à ISS no sábado e permanecer na estação até 7 de setembro. O foguete utilizado no lançamento está equipado com um novo sistema de controle digital e motores de última geração.

O robô, com corpo antropomórfico prateado, mede 1,80 metro e pesa 160 quilos. Fedor é um nome russo (Feodor) e também uma sigla em inglês: "Final Experimental Demonstration Object Research".

Fedor tem contas nas redes sociais Instagram e Twitter, nas quais divulga informações sobre sua vida diária e suas proezas, como aprender a abrir uma garrafa de água.

A bordo da ISS, o robô vai participar em diferentes atividades, sob a supervisão do cosmonauta russo Alexander Skvortsov, que chegou à Estação Espacial Internacional no mês passado.

Fedor deve testar suas capacidades em condições de gravidade muito reduzida. Uma de suas principais habilidades é imitar os movimentos humanos e, desta maneira, poderá ajudar os astronautas a cumprir suas tarefas.

"Deverá fazer cinco ou seis tarefas, que são secretas", afirmou na quarta-feira Yevgueni Dudorov, executivo da empresa que criou Fedor.

As operações o obrigarão a manejar uma chave de fenda e outras chaves, afirmou Alexander Bloshenko, diretor de programas da agência espacial russa, Roscosmos, em uma entrevista ao jornal Rossiyskaya Gazeta.

- Missões arriscadas -

Fedor não é o primeiro robô a viajar ao espaço.

Em 2011, a Nasa enviou ao espaço um robô humanoide chamado Robonaut 2, desenvolvido em parceria com a General Motors, com o mesmo objetivo de testar suas atividades em um ambiente de risco elevado.

O robô retornou à Terra em 2018 por problemas técnicos.

Em 2013, o Japão enviou ao espaço o pequeno robô, Kirobo, coincidindo com a chegada do primeiro comandante japonês da ISS, Koichi Wakata.

Kirobo era capaz de falar, mas apenas em japonês.

Além da missão específica, as autoridades russas, que consideram a conquista do espaço uma questão estratégica, não escondem as ambições para Fedor e seus futuros irmãos.

Estas máquinas poderiam executar operações perigosas, como as saídas ao espaço, afirmou Alexander Bloshenko, da Roscosmos, à agência RIA Novosti.

O diretor da Roscosmos, Dmitri Rogozin, exigiu em agosto fotos de Fedor ao presidente russo, Vladimir Putin, e apresentou o robô como um "assistente da tripulação" da ISS.

"No futuro, contaremos com esta máquina para conquistar o espaço", declarou na ocasião.

A conquista do espaço é uma grande fonte de orgulho desde a época soviética, mas enfrentou muitas dificuldades desde o fim da URSS.

Apesar das ambiciosas promessas do Kremlin, o setor registrou acidentes humilhantes e escândalos de corrupção nos últimos anos.

A Rússia, no entanto, continua sendo no momento o único país com capacidade para enviar astronautas à ISS.

Missão cumprida: a organização americana The Planetary Society anunciou nesta quarta-feira que sua vela solar LightSail 2, lançada no mês passado, atingiu com êxito sua órbita utilizando apenas o poder dos fótons do sol.

A equipe por trás desse experimento, que custou 7 milhões de dólares, disse que conseguiu utilizar uma nova forma de propulsão alternativa que poderia um dia transformar a exploração do espaço profundo, eliminando a necessidade de foguetes e combustível caros.

"Nos últimos quatro dias, a espaçonave atingiu seu pico, ou ponto alto orbital, em aproximadamente 1,7 quilômetro atribuível à navegação solar", disse Bruce Betts, gerente do programa LightSail 2.

Isso a converte na primeira nave espacial a utilizar a vela solar para propulsão na órbita da Terra, e no segundo aparelho deste tipo a voar com êxito, após o Ikaros do Japão, lançado em 2010.

"Esta tecnologia nos permite levar as coisas para destinos extraordinários no sistema solar, e talvez até além, de uma forma que nunca foi possível porque não precisa de combustível e nem dos sistemas para controlar o combustível", disse Bill Nye, diretor-executivo do Planetary Society.

Acrescentou que gostaria de ver a tecnologia aplicada às missões que buscam a vida em Marte, na lua Europa de Júpiter e na lua Titã de Saturno. "As velas solares poderiam reduzir o custo dessas missões", afirmou.

Outro uso para essa tecnologia pode ser a manutenção de satélites artificiais em um ponto fixo, o que exigiria correções infinitas com métodos convencionais.

A ideia de navegação solar foi teorizada pela primeira vez em 1600 por Johannes Kepler, que escreveu que velas e navios "poderiam se adaptar à brisa celestial".

O LightSail 2 coloca isso em prática através de um pequeno satélite com uma folha de 32 metros quadrados de tereftalato de polietileno (PET) muito fina, leve e reflexivo, que permite que o dispositivo seja movido pelo simples impulso dos fótons do sol.

Ao tocar a vela, os fótons transferem seu impulso em direção oposta à luz refletida.

Os paralelos com a navegação oceânica não param por aí: a medida que voa em direção ao sol, a vela é orientada para a borda, efetivamente desligando o seu impulso. Ao voar para longe do Sol, a vela se volta para os fótons e recebe um leve empurrão.

Espera-se que uma tempestade solar colida com a Terra esta semana devido a um buraco na superfície do Sol que está rapidamente se voltando para o nosso planeta.

Um buraco maciço está ejetando um fluxo de partículas solares no espaço e os especialistas avisam que a Terra pode se alinhar com ele nos próximos dias.

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No momento, a cratera solar está apontada para longe do Planeta Azul, mas à medida que a Terra orbita o Sol, a abertura irá em breve virar-se para nós.

O furo é conhecido como um buraco coronal – uma abertura na atmosfera superior do Sol, que são relativamente comuns, escreve o tabloide britânico Express.

Os especialistas acreditam que isso poderia causar auroras nos limites superiores do hemisfério norte (conhecidas como Luzes do Norte ou aurora boreal) em 1º de agosto.

"Um buraco na atmosfera do Sol está se voltando para a Terra e lançando um fluxo, um vento solar na nossa direção", afirmou o site de previsão cósmica Space Weather.

Gravidade do fenômeno

Auroras, que também incluem Luzes do Sul, são causadas quando partículas solares atingem a atmosfera. À medida que a magnetosfera é bombardeada pelos ventos solares, luzes azuis deslumbrantes podem aparecer quando essa camada da atmosfera reflete as partículas.

Contudo, as consequências podem ser muito mais graves do que o aparecimento dessas luzes. Os ventos solares podem aquecer a atmosfera externa da Terra, fazendo com que ela se expanda.

O campo magnético da Terra protege os seres humanos da barragem de radiação, mas as tempestades solares podem afetar os satélites que estão em órbita, potencialmente levando a uma falta de navegação por GPS, sinal de telefone celular e TV por satélite, como a Sky.

Um surto dessas partículas também poderia causar altas correntes na magnetosfera, o que levaria a eletricidade mais alta do que o normal em linhas de energia, resultando no sobrecarregamento de transformadores elétricos e estações de energia e consequente perda de energia.

Grandes quantidades de radiação também podem deixar as pessoas vulneráveis ao câncer.

Da Sputnik Brasil

A partir dessa quarta-feira (24), os empreendedores do município de Paulista, no Grande Recife, contarão com um novo espaço de atendimento. Com intuito de facilitar os trâmites de quem deseja abrir, formalizar ou expandir seu negócio, a Sala do Empreendedor inicia as atividades a partir das 8h30, em Maranguape I.

Serviços como: concessão de alvará de funcionamento, acesso a linhas de microcrédito, nota fiscal, cursos e oficinas, serão promovidos no novo espaço, localizado na Avenida Prefeito Geraldo Pinho Alves, nº 222, no antigo campo de Aviação da Família Lundgren. Com 21 mil empresas na cidade, a iniciativa promete atendimento rápido e personalizado, visto que antes os empreendedores deslocavam-se entre diversos setores da prefeitura. 

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Do pioneiro satélite soviético ao primeiro homem a pisar na lua há 50 anos, a seguir 10 datas-chave na exploração do espaço.

- 1957: Sputnik -

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Em 4 de outubro, 1957, Moscou lançou o primeiro satélite artificial ao espaço, o Sputnik 1, dando início à corrida espacial.

A esfera de alumínio leva 98 minutos para orbitar a Terra e traz de volta a primeira mensagem do espaço, um simples "beep-beep-beep", proveniente de sinais de rádio.

Em 3 de novembro, o Sputnik 2 leva o primeiro ser vivo a orbitar totalmente a Terra, uma cachorrinha de rua chamada Laika. Ela morreu após poucas horas no espaço.

- 1961: Gagarin, primeiro homem -

Em 12 de abril, 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin torna-se o primeiro homem a chegar ao espaço, completando uma única órbita de 108 minutos.

Vinte e três dias depois, Alan Shepard é o primeiro americano no espaço, ao fazer uma viagem de 15 minutos no dia 5 de maio.

Os adversários da Guerra Fria só chegaram juntos ao espaço através de um terceiro país em 2003, quando a China levou Yang Liwei à bordo do Shenzou V.

- 1969: na Lua -

Em 21 de julho, 1969, o astronauta americano Neil Armstrong torna-se o primeiro homem a pisar na Lua, ao lado de seu colega Edwin Aldrin, que juntou-se à ele 20 minutos depois.

Entre 1969 e 1972, 12 astronautas - todos americanos - pisaram na Lua como parte do programa Apollo, da NASA.

- 1971: estação espacial -

Em 19 de abril de 1971, a União Soviética lança a primeira estação espacial orbital, a Salyut 1.

A construção da ainda operante Estação Espacial Internacional (ISS) começa em 1998. É a maior estrutura feita pelo ser humano no espaço, e orbita a Terra 16 vezes ao dia.

A ISS, na qual 16 países associados participam, assumiu o protagonismo das operações no espaço a partir do momento em que estação espacial russa Mir foi levada de volta à Terra em 2001 após ficar 15 anos em órbita.

- 1976: Marte -

Em 20 de julho de 1976, a espaçonave americana Viking 1 se torna a primeira a pousar em Marte com êxito, e proporcionou imagens do Planeta Vermelho.

O robô Opportunity explorou Marte entre 2004 e 2018, junto ao rover da NASA Curiosity Rover, ainda ativo no local.

Aproximadamente 40 missões foram enviadas à Marte e mais da metade falharam.

- 1981: ônibus espacial -

Em 12 de abril, 1981, o ônibus espacial americano Columbia, a primeira espaçonave reutilizável, faz sua primeira viagem.

É seguida pelo Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour, os quais serviram a ISS até o fim do programa, em 2011.

Os Estados Unidos têm, desde então, dependido da Rússia para transportar seus astronautas até a ISS.

Dois ônibus espaciais americanos foram destruídos em pleno voo, com a perda de 14 astronautas: Challenger, em 1986, e Columbia, em 2003.

- 1990: Hubble -

Em 25 de abril, 1990, Hubble é o primeiro telescópio espacial a ser colocado em órbita, a 547 quilômetros da Terra.

Com treze metros de comprimento, Hubble revoluciona a astronomia, permitindo aos cientistas observar planetas e estrelas mais distantes e até galáxias.

- 2001: turista espacial -

Em 28 de abril, 2001, o ítalo-americano multimilionário Dennis Tito, 60 anos, se torna o primeiro turista espacial do mundo. Pagou à Rússia 20 milhões de dólares para ficar na ISS por oito dias.

Ao todo, sete turistas espaciais foram levados em voos russos até a ISS.

- 2008: a privada SpaceX -

Em 29 de setembro, 2008, a companhia americana SpaceX é o primeiro empreendimento privado a lançar um foguete com êxito na órbita da Terra, o Falcon 1.

A nave de carga Dragon, da Space X, torna-se em 22 de maio de 2012 a primeira espaçonave comercial a visitar a ISS.

- 2014: pouso no cometa -

Em 12 de novembro, 2014, a Agência Espacial Europeia coloca um pequeno robô, o Philae, num cometa a mais de 500 quilômetros da Terra. Este primeiro artefato a pousar em um cometa é parte de uma missão que visa a explorar as origens do Sistema Solar.

O objeto feito pelo homem que está mais longe da Terra é a espaçonave americana não tripulada Voyager 1, lançada em setembro de 1977 e até hoje em viagem. Em agosto de 2012, chegou ao espaço interestelar, a aproximadamente 13 bilhões de milhas da Terra.

O sul-africano que se tornaria o primeiro negro africano no espaço morreu em um acidente de moto, anunciou sua família neste domingo (7). Mandla Maseko, que trabalhava meio período como disc-jockey, morreu aos 30 anos no sábado à noite, segundo uma declaração da família citada pela imprensa local.

Apelidado de "o afronauta", ganhou em 2013 o direito de efetuar um voo de 103 quilômetros no espaço, à bordo da nave espacial americano Lynx Mark, ao se tornar um ganhador do AXE Apollo Space Academy.

Ele derrotou 1 milhão de candidatos de 75 países e foi selecionado junto com outras 22 pessoas para fazer uma viagem de uma hora ao espaço. Apesar de ter feito um árduo estágio de uma semana na Kennedy Space Academy, na Flórida, Maseko deveria ter ido ao espaço em 2015, mas a viagem nunca se concretizou.

Cinquenta anos após o primeiro passo do Homem na Lua, o satélite natural volta a atrair o interesse da comunidade espacial, com os Estados Unidos e a China ambicionando enviar humanos para lá em 2024, enquanto se multiplicam projetos públicos e privados de exploração robótica.

"A Lua é o único destino planetário que podemos ver com nossos olhos, sem que seja apenas um ponto brilhante", ressalta David Parker, diretor de exploração da Agência Espacial Europeia (ESA). Ele gosta de se referir ao satélite como um "oitavo continente da Terra", apesar de ninguém ter pisado em seu solo desde 1972.

O novo interesse pela Lua é explicado "em parte pelos avanços tecnológicos, que permitem considerar missões muito mais baratas do que no passado, incentivando vários atores a trabalhar em projetos", explica Jean-Yves Le Gall, chefe da agência espacial francesa CNES.

Ele cita "países com a ambição de enviar missões tripuladas, principalmente a China e os Estados Unidos, que dizem 'se os chineses forem lá, devemos ir também'".

Os americanos, especialmente os republicanos, querem "continuar sendo os primeiros", diz Xavier Pasco, diretor da Fundação para Pesquisa Estratégica em Paris.

Em outubro de 2003, o envio pela China do primeiro taikonauta ao espaço fez com que o governo americano ficasse ciente do surgimento de um novo concorrente neste setor. O presidente George W. Bush respondeu em janeiro de 2004 com a promessa de um retorno à Lua até 2020.

Dados os custos e atrasos significativos do programa, chamado Constellation, seu sucessor Barack Obama encerrou o projeto em 2010, preferindo concentrar os esforços da Nasa na preparação da jornada do Homem até Marte na década de 2030.

- "Passo a passo"-

Após a eleição de Donald Trump em novembro de 2016, os círculos espaciais americanos estão pressionando por um retorno do voo tripulado para a Lua.

"Para Donald Trump, o espaço é basicamente uma demonstração do poder americano. Ele sabe que pode usá-lo para estimular seu eleitorado", estima Xavier Pasco.

Em 2017, o presidente assinou uma diretriz pedindo à Nasa que preparasse o retorno dos humanos à Lua. Num primeiro momento a data de 2028 foi fixada. Mas em março passado, a Casa Branca acelerou o cronograma, exigindo que os astronautas americanos aterrissem na Lua em 2024.

Enquanto isso, a China avança metodicamente em seu programa espacial. Em janeiro, conseguiu pousar uma missão robótica, Chang'e-4, na face oculta da Lua.

"Em si, não foi grande coisa. Mas foi simbólico, porque nenhum país tinha feito antes e chamou a atenção de todo o mundo", admite John Logsdon, professor emérito no Instituto de Política Espacial da Universidade George Washington.

A China avança passo a passo, suavemente. Diz que planeja enviar um homem à Lua "em uma década".

No entanto, não assistimos a uma "corrida" entre os Estados Unidos e a China no campo do voo tripulado, como foi o caso entre Washington e Moscou na década de 1960, durante a Guerra Fria, consideram os especialistas entrevistados pela AFP.

Pequim está "ainda muito longe de um programa do tipo Apollo", observa Isabelle Sourbès-Verger, diretora de pesquisa do CNRS francês.

A administração americana "provavelmente supera a concorrência chinesa" por razões de política interna, analisa Xavier Pasco.

- Calendário difícil de ser cumprido -

Na ausência de meios financeiros, a Rússia não aparece em destaque na cena lunar, mesmo que desenvolva um programa de exploração robótica.

Ocupando o papel de parceiro, a Europa coopera neste programa lunar russo e também está fornecendo aos Estados Unidos o módulo de serviço da Orion, a espaçonave que será responsável pelo transporte de seus astronautas.

Até agora, apenas a Rússia, os Estados Unidos e a China conseguiram pousar dispositivos na Lua, a mais de 384 mil quilômetros de distância da Terra.

A Índia espera tornar-se a quarta: deve enviar uma missão em meados de julho, visando pousar um robô no começo de setembro.

Mas a Lua não é um destino fácil. Uma missão privada israelense não conseguiu pousar em abril.

E quando se trata de enviar pessoas, custa muito caro. Neste sentido, o Congresso americano está relutante em financiar um aumento do orçamento da Nasa indispensável para acelerar o calendário.

O objetivo de 2024 será ainda mais difícil de cumprir, já que o desenvolvimento do mega-foguete SLS está atrasado. Os empreiteiros espaciais, incluindo Elon Musk (SpaceX) e Jeff Bezos (Blue Origin), estão sendo chamados pela Nasa para ajudar a reduzir os custos das missões, mas as licitações ainda não foram finalizadas.

E o próprio presidente Trump parece brincar com os nervos da agência espacial, tendo recentemente tuitado que Marte seria finalmente mais interessante do que a Lua.

Mas as celebrações do 50º aniversário da Apollo 11 "serão uma oportunidade para reunir o apoio dos cidadãos americanos" a esta nova missão, acredita John Logsdon.

Um asteroide – de 340 metros de diâmetro e 55 milhões de toneladas – está se aproximando precipitadamente do nosso planeta, podendo nos atingir já em outubro.

Segundo informa o portal Express, citando dados da NASA, o asteroide FT3 com potência de destruição equivalente a 2.700 megatons de TNT vai passar pela Terra daqui a alguns meses, com uma chance de colisão, caso mude de rota.

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Por exemplo, a bomba nuclear que foi lançada em Hiroshima tinha 15 quilotons de TNT.

O objeto espacial vai passar perto do nosso planeta no dia 3 de outubro de 2019. De acordo com o portal, NASA espera que este "voo" seja o primeiro dos 165 casos previstos de aproximações entre 2019 e 2116.

De acordo com a agência espacial norte-americana, "a probabilidade de impacto e o risco associado tenderão a aumentar à medida que observações forem sendo acrescentadas", e ela ainda adicionou que, "eventualmente, a probabilidade de impacto cairá abruptamente a zero ou, se o asteroide estiver realmente em uma trajetória de colisão, a probabilidade continuará crescendo até atingir os 100%".

O portal também informa que se ocorrer a colisão do FT3 com a Terra, a velocidade de asteroide ao entrar na atmosfera da Terra será de cerca de 20 km/s.

Da Sputnik Brasil

Na última sexta-feira (31), a NASA anunciou a seleção de três empresas comerciais para enviar a primeira rodada de plataformas robóticas à Lua. O objetivo é estudar a superfície lunar para ajudar a adaptar os astronautas ao satélite terrestre. As três empresas escolhidas são as norte-americanas Astrobotic, Orbit Beyond e Intuitive Machines. 

Elas devem desenvolver espaçonaves pequenas que possam transportar de forma segura cargas úteis e instrumentos da NASA. Elas aeronaves espaciais devem levantar voo em 2020 e 2021.

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Apesar de não haver tripulantes as espaçonaves devem ajudar o projeto Artemis da Nasa. que busca enviar a primeira mulher e o próximo homem à superfície lunar. Em novembro, a NASA selecionou nove empresas para participar do programa  de Serviços de Carga Lunar Comercial (CLPS), da qual o Artemis faz parte. As empresas anunciadas são apenas as primeiras que devem ser selecionadas para dar continuidade ao projeto.

A Orbit Beyond afirma que lançará seu lander - temporariamente chamado Z01 - em cima de um SpaceX Falcon 9, carregando até quatro cargas já em setembro de 2020. As outras, Astrobotic e Intuitive Machines,  devem fazer seus lançamentos entre junho e julho de 2021.

As companhias deverão construir suas bases de aterrissagem, anexar os instrumentos, fazer com que os veículos sejam lançados em foguetes, operar a espaçonave no espaço e entregar o equipamento na Lua em uma única viagem. A iniciativa é semelhante ao Programa de Tripulação Comercial da NASA, que dá às empresas privadas mais controle sobre suas missões e espaçonaves.

Parecia uma cena de um filme de ficção científica: na Holanda, um astrônomo registrou, no último fim de semana, uma imagem noturna de uma fileira de satélites da SpaceX, que com seu brilho deslumbraram os amantes do espaço no mundo.

Mas a novidade também provocou o lamento de astrônomos que dizem que a constelação, até agora de 60, mas que aspira a chegar a 12.000 satélites para prover internet, poderia ameaçar a visão do cosmos e complicar a exploração científica.

O lançamento foi acompanhado no mundo todo e em pouco tempo ficou claro que os satélites eram fáceis de observar a olho nu. Ou em outras palavras, que são uma nova dor de cabeça para os pesquisadores, que já têm que encontrar soluções para lidar com os objetos que saturam suas imagens do espaço profundo.

"As pessoas estavam fazendo extrapolações de que se estes satélites nestas novas mega constelações tinham esse brilho estável, em 20 anos ou menos, por uma boa parte da noite o olho humano veria mais satélites que estrelas em qualquer lugar do mundo", disse Bill Keel, astrônomo da Universidade do Alabama, à AFP.

O brilho dos satélites diminuiu desde então, dado que seu rumo se estabilizou e continuaram a subida até a posição final, a uma altura de 550 quilômetros.

Mas isso não dissipou totalmente as preocupações dos cientistas sobre o que virá depois.

A SpaceX, de Elon Musk, é só uma das muitas companhias que buscam entrar no negócio da provisão de internet a partir do espaço.

Atualmente há 2.100 satélites ativos orbitando nosso planeta, segundo a Associação da Indústria de Satélites.

Se forem somados 12.000 só por parte da SpaceX, logo "serão centenas sobre o horizonte", disse Jonathan McDowell, do Centro de Astrofísica Harvard Smithsonian, que acrescentou que o problema se potencializará em certos momentos do ano.

"Portanto, certamente será espetacular no céu noturno se você está longe da cidade e têm uma área agradável e escura; e definitivamente causará problemas para alguns tipos de observação astronômica profissional", apontou.

- Respostas contraditórias -

Musk respondeu ao debate no Twitter com mensagens contraditórias, prometendo que vai buscar formas de reduzir o brilho dos satélites, mas garantindo também que teriam "0% de impacto nos avanços da astronomia" e que os telescópios deveriam se mover no espaço de todos os modos.

Também disse que o trabalho de dar a "bilhões de pessoas economicamente desfavorecidas" acesso a internet de alta velocidade através de sua rede "é o maior benefício".

Keel considerou positivo que Musk tenha se oferecido para buscar formas de reduzir a reflexibilidade dos futuros satélites, mas questionou que ele não tenha antecipado o problema.

Se os astrônomos ópticos estão preocupados, seus colegas de radioastronomia, que dependem das ondas eletromagnéticas emitidas pelos objetos celestes para examinar fenômenos como a primeira imagem do buraco negro revelada no mês passado, estão "quase desesperados", acrescentou.

Os operadores de satélites são conhecidos por não fazer o suficiente para proteger suas "emissões laterais", que podem interferir com as faixas de observação que os radioastrônomos estão buscando.

"Há muitas razões para se unir a nossos colegas de radioastronomia para pedir uma resposta 'antes'", disse Keel. "Não é só salvaguardar nossos interesses profissionais mas, na medida do possível, proteger o céu noturno para a humanidade".

Até 2024, uma empresa espera poder realizar partos naturais no espaço. Denominado "Missões Berço", o projeto prevê que os procedimentos ocorram em uma cápsula espacial a mais de 400 quilômetros da terra, com o parto durando entre 24 e 36 horas.

A ideia é que uma equipe médica acompanhe a gestante, prestando todo o apoio necessário, com o retorno da cápsula ao planeta acontecendo depois do nascimento.

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A explicação da empresa Space Life Origin é que colisão com asteroides, aquecimento global, superpopulação e descontrole da inteligência artificial podem resultar em uma Terra inabitável no próximo século.

Ao site Es Brasil, especialistas relatam que pode haver um problema na administração de agulhas, medicamentos e fluídos corporal em gravidade zero, além da segurança da mãe e do bebê.

 A partir desta quarta-feira (20), a Arte Plural Galeria (APG), no Recife, recebe a nova exposição do artista plástico Raul Córdula. A mostra, que fica disponível até o dia 18 de maio, reunirá 18 obras entre pinturas em telas, desenhos e escultura, algumas inéditas e outras do acervo pessoal do artista.

Usando diferentes técnicas nas composições das obras, Raul apresenta a ligação entre o tempo e o espaço, resgatando momentos e locais representativos para ele. “Não tenho interesse de ser um artista que comece e termine a carreira da mesma forma”, ressalta Córdula.

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Com mais de 50 anos de carreira, o artista paraibano aposta na utilização do abstracionismo geométrico, do grafismo e da nova figuração brasileira. A exposição, com curadoria de Joana D’Arc Lima, fica aberta ao público sempre de terça a sexta, das 13h às 19h. Aos sábados, o funcionamento da galeria é das 14h às 18h. A entrada é gratuita.

Serviço

Exposição- Raul Córdula Vernissage

20 de março a 18 de maio

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)

Terça a sexta-feira | 13h às 19h; sábados | 14h às 18h

Gratuito

Informações: (81) 3424.4431

*Com informações da assessoria

Um foguete da companhia Virgin Galactic alçou o limite do espaço pela primeira vez, em um teste realizado nessa sexta-feira (22), em Mojave, localizado na Califórnia. Com a conquista, o plano do bilionário britânico Richard Branson de promover voos turísticos espaciais está mais cada vez perto.

Mais de 600 pessoas de 58 países, incluindo o ator Leonardo DiCaprio e o cantor Justin Bieber, já pagaram sua passagem. Alguns clientes da empresa esperam a viagem há mais de 14 anos. Um voo de 90 minutos, que permite aos turistas experimentar a ausência de gravidade e ver a curvatura da Terra, custa US$ 250 mil.

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A instrutora chefe de astronautas da companhia Beth Moses, que treinará os futuros clientes, reuniu-se com os condutores do SpaceShipTwo VSS Unity para avaliar a experiência que os turistas terão. "Há um ditado na aviação de que os pilotos têm o melhor lugar na casa, com a vista lá de cima. Mas hoje, eu não tenho certeza”, brincou o piloto David Mackay, referindo-se ao que Moses, na condição de "cliente", podia ver. Ela chamou de "passeio indescritível" e deixou um recado para o empreendedor, "Richard, você vai adorar".

Segundo informações publicadas no portal Extra, o avião de transporte WhiteKnightTwo decolou aproximadamente as 8h [horário local da Califórnia], e lançou o SpaceShipTwo a uma altitude próxima de 44 mil pés. Em seguida, a embarcação foi catapultada a 55 milhas acima da Terra. A aeronave reutilizável e já alcançou uma altitude de mais de 51 milhas em dezembro do ano passado, o que determinou o primeiro voo humano comercial dos EUA para fora da atmosfera desde o fim do programa de ônibus espaciais, em 2011.

 

O chefe da agência espacial americana, Jim Bridenstine, quis enviar uma mensagem clara nesta quinta-feira durante uma reunião com a imprensa: a Nasa está pisando no acelerador para voltar rapidamente à lua, graças ao setor privado, uma meta delineada por Donald Trump.

"É importante retornar à lua o mais rápido possível", disse Bridenstine, da sede da Nasa, em Washington. Para os astronautas, o plano é um retorno em 2028.

Antes disso, a Nasa já quer ter um módulo de pouso na lua em 2024, e acaba de lançar uma licitação para o setor privado, cujas propostas devem ser submetidas antes de 25 de março para uma primeira seleção em maio. O calendário é apertado para uma agência cuja história está repleta de projetos com anos de atraso por terem excedido seu orçamento em bilhões.

"Desta vez, quando voltarmos à lua, ficaremos lá", disse o administrador da Nasa. "Não deixaremos bandeiras e pegadas, entraremos em casa e não voltaremos por 50 anos".

"Poderemos fazer viagens de ida e volta com humanos", acrescentou, reiterando que a política oficial dos Estados Unidos, desde a assinatura de uma diretriz de Trump em dezembro de 2017, é o retorno à lua (antes que a ida a Marte, talvez na década de 2030).

A Nasa planeja colocar em órbita lunar uma pequena estação até 2026, que servirá como lugar de trânsito para as viagens Terra-Lua, mas que não será projetada para uma presença permanente, como é o caso da Estação Espacial Internacional (EEI), na órbita terrestre.

O DEM comemora em dose dupla no início deste ano: tanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, como o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, vitoriosos nas respectivas eleições para os cargos no Congresso, são filiados ao partido. A sigla também conseguiu três ministérios no governo Bolsonaro, além de espaços em governos estaduais 

A ascensão e queda de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e o processo de impeachment também foram essenciais no ressurgimento do DEM como partido de grande relevância a nível nacional. Na avaliação do cientista político Rodolfo Costa Pinto, o partido é um exemplo de que na política tudo pode acontecer. 

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“Após a eleição de 2014 o partido, que já havia sido o maior do país, quando ainda era o PFL, estava em extinção. Haviam conversas e negociações avançadas para uma fusão entre DEM e PSDB. O DEM havia virado um partido de tamanho mediano, cheio de herdeiros de grandes famílias políticas e nomes tradicionais na política. Talvez o afastamento do poder desde 2003, quando Lula assumiu a presidência, tenha ajudado o DEM a se tornar um partido mais ideologicamente coeso. Menor em tamanho, mas justamente por isso, capaz de atuar de maneira consistente no Legislativo”, recordou. 

Outro fator também contribuiu para a ascensão da legenda: a queda de Eduardo Cunha, que criou um vácuo de poder na Câmara. “O parlamento estava dividido, Rodrigo Maia, deputado do Rio de Janeiro, relativamente jovem, claramente oposto ao grupo petista de Dilma e herdeiro de César Maia, um nome de grande relevância na história política nacional surgiu como forte opção. A grande fortaleza de Maia na sua primeira eleição à Câmara foi a capacidade de diálogo com partidos tanto de direita quanto de esquerda, como PC do B e PDT. Maia derrotou Rogério Rosso, candidato apoiado por Michel Temer e virou, então, presidente da Câmara”. 

Costa Pinto explicou que para governar, o então presidente Temer precisava do Congresso, em especial da Câmara, controlada por Rodrigo Maia. “Essa situação deu a Rodrigo e ao DEM um grande poder de barganha. O DEM conseguiu espaços como o ministério da educação com Mendonça Filho e, com isso, voltou ao poder. Esses fatores, poder na Câmara, espaços no Executivo e a capacidade de coordenação legislativa nas votações fez do DEM um partido atrativo para figuras em ascensão na política”. 

O DEM, ainda segundo sua opinião, poderá se manter na posição de “protagonismo político” ainda por algum tempo, especialmente numa situação onde o governo Bolosonaro tem uma agenda reformista que depende muito de apoio Legislativo.

O robô Opportunity, que está em Marte desde 2004 e confirmou a existência de água no planeta, será declarado morto pela Nasa nesta quarta-feira, encerrando oficialmente uma das missões mais bem-sucedidas da história da exploração do sistema solar.

O contato foi perdido desde 10 de junho de 2018, quando uma tempestade de poeira envolveu o planeta vermelho, escureceu a atmosfera por vários meses e impediu que o veículo recarregasse suas baterias solares.

Após oito meses e centenas de mensagens enviadas da Terra sem uma resposta, a Nasa anunciou que a última tentativa foi feita na noite de terça-feira.

A comunidade de pesquisadores e engenheiros envolvidos no programa parece estar de luto pela morte do robô.

"Passamos a noite no JPL pelas últimas ordens enviadas ao robô Opportunity em Marte. Foi tranquilo, choramos, nos abraçamos, compartilhamos lembranças e risos", tuitou Tanya Harrison, diretora de pesquisa da Universidade do Estado do Arizona e colaboradora do programa em o Laboratório de Propulsão a Jato, perto de Los Angeles.

"É muito emocionante saber que eu realmente estive lá para ela até o final", escreveu a pesquisadora, referindo-se no feminino ao Opportunity Keri Bean, que teve o "privilégio" de enviar a mensagem final ao robô na tarde de terça-feira.

"Salve a rainha de Marte", tuitou Mike Seibert, ex-diretor e motorista do Opportunity.

O fim da missão será confirmado oficialmente pelo chefe da Nasa e pelos oficiais do programa de exploração marciano, em uma coletiva de imprensa em Pasadena às 19:00 GMT (17H00 horário de Brasília).

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