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O governo de Israel deu permissão definitiva, neste domingo (27), à exportação de maconha para uso médico, uma medida que busca gerar receitas significativas para o Estado, segundo o Ministério da Saúde.

O governo aplica assim uma lei aprovada em dezembro pelo Parlamento que libera a venda ao exterior de cannabis medicinal.

"O Estado de Israel é um dos principais países do mundo no campo da cannabis medicinal (...) Nosso conhecimento e experiência neste campo nos permite oferecer produtos de alta qualidade para exportação", afirmou o diretor-geral da pasta, Moshe Bar Siman Tov.

Em 2016, o governo israelense aprovou este projeto de lei.

Em dezembro, foi aprovada uma lei que permite aos agricultores cultivar maconha para uso terapêutico, desde que tenham permissão do Ministério da Saúde, da polícia e da autoridade de controle dos produtores.

A exportação de maconha com fins medicinais poderia gerar receita de 266 milhões de dólares ao ano para Israel, segundo estimativas do Parlamento.

O Parlamento israelense anunciou nesta quarta-feira (26) a aprovação de uma lei que permite aos agricultores exportar cannabis para uso médico, o que vai gerar receitas significativas ao Estado.

Esta lei, aprovada na véspera, permite o cultivo de maconha para fins terapêuticos, desde que com permissão do Ministério da Saúde, da Polícia e da Autoridade de Controle dos produtores.

A exportação de maconha para fins médicos pode gerar uma receita de um bilhão de shequels (234 milhões de euros) ao ano a Israel, segundo estimativas do Parlamento.

Yoav Kisch, deputado do Likud (direita conservadora), o partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que redigiu a lei, destacou o "enorme potencial econômico" para o Estado e os agricultores, e qualificou a maconha medicinal de um "produto bendito que mitiga o sofrimento dos doentes".

Oito empresas cultivam atualmente maconha para fins terapêuticos em Israel, mas muitas mais estão esperando a autorização oficial para fazê-lo, destacou o Parlamento em um comunicado.

Em 2016, o governo israelense aprovou este projeto de lei a favor da legalização das exportações.

O uso recreativo da maconha é proibido em Israel, mas em 2017 foi aprovado um projeto de lei que descriminaliza parcialmente o consumo a favor de um sistema de multas.

Por outro lado, o uso com fins terapêuticos é legalizado e até se recomenda por um período de dez anos.

Os produtores israelenses começariam a exportar em seis meses, segundo a iCAN, empresa com sede em Israel, que promove tecnologias para o cultivo da maconha medicinal.

Saul Kaye, gerente da iCAN, saudou o que chamou de uma "decisão bem-vinda".

Até agora, vinte países legalizaram o uso da maconha com fins médicos.

As exportações de café verde somaram 3,4 milhões de sacas em novembro, um crescimento de 25,9% na comparação anual, mas abaixo do recorde de 3,6 milhões registrado em outubro. No mês passado, o país embarcou aproximadamente 3,2 milhões de sacas de café arábica, uma alta de 18,9%, e 234 mil sacas de robusta, uma elevação de 541,9%. Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, afirmou que o desempenho positivo das exportações no mês passado reforçou a possibilidade de que, caso não haja nenhum imprevisto em dezembro, o país encerre 2018 com aproximadamente 35 milhões de sacas de café exportadas. "Esse volume retrata a recuperação do Brasil em relação ao ano anterior, com cerca de 13% de incremento nas exportações", acrescentou.

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Com a colheita recorde de café, na segunda-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aumentou a estimativa de produção da commoddity em 1,7%, para 59,6 milhões de sacas de 60 quilos, ou seja, 3,6 milhões de toneladas.

"A gente nunca produziu tanto café. Tem dois fatores aí. No caso do café arábica, tem a bianualidade da produção. E para as duas qualidades, as condições climáticas foram muito favoráveis", explicou o gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Alfredo Guedes.

O Brasil foi o país que mais medidas adotou para abrir seu mercado a produtos estrangeiros, entre outubro de 2017 e outubro de 2018. Os dados foram publicados nesta terça-feira, 11, pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que destaca uma proliferação do protecionismo pelo mundo e alerta os países para que tomem iniciativas para "desescalar" a tensão.

No total, o governo de Michel Temer adotou 16 medidas para facilitar o comércio, incluindo reduções de tarifas de importação, suspensão de certas barreiras e incentivos para exportadores. Alguns impostos de importação foram eliminados, como no caso de vacinas e outros remédios. Produtos químicos, bens de capital e outros setores também foram beneficiados.

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Uma de cada dez medidas para facilitar o comércio no mundo em 2018 foi adotada pelo governo brasileiro.

A constatação é uma reviravolta profunda em comparação às conclusões que a OMC tirava sobre o comportamento do Brasil até 2014, quando o País liderava entre os governos que mais medidas protecionistas adotavam.

No período avaliado, o Canadá adotou apenas uma medida para facilitar o comércio. Na União Europeia, também houve apenas uma iniciativa, contra seis na China. Nos Estados Unidos, foram duas medidas de abertura em todo o ano.

No mesmo período avaliado, o governo brasileiro iniciou apenas nove investigações antidumping, contra 12 no ano anterior e 15 em 2016. A taxa brasileira, porém, ficou distante das mais de 40 medidas antidumping iniciadas pelos americanos em 2018.

No Brasil, o governo ainda impôs dez taxas antidumping, também no mesmo período entre 2017 e 2018. O número foi inferior às 14 medidas adotadas no ano passado. A liderança, nesse caso, é da Índia, com 43 medidas. Outras 34 foram implementadas pelo governo de Donald Trump.

Mas o comportamento do governo brasileiro destoa de uma tendência mundial, com a aceleração de medidas protecionistas e a guerra comercial entre EUA e China. Ao apresentar seu informe aos países em Genebra, o diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, indicou que há um "aumento significativo" da cobertura do comércio mundial afetado por barreiras.

O documento é o primeiro levantamento completo das medidas adotadas no mundo diante da atual tensão entre potências. "A proliferação de medidas restritivas e as incertezas criadas por tais ações poderia ameaçar a recuperação econômica", afirmou Azevêdo. "Peço a todos os membros que usem todos os meios de que dispõem para desescalar essa situação", pediu o brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar do pessimismo generalizado em relação à guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, as barreiras impostas de um lado a outro contribuíram para aumentar as exportações brasileiras para os dois países em alguns setores.

Levantamento feito pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) a pedido do Estadão/Broadcast, mostra que, de janeiro a julho, aumentaram as vendas para esses países de produtos como siderúrgicos, proteína animal e soja. Os setores atribuem o crescimento das exportações, em parte, à imposição de barreiras comerciais entre americanos e chineses.

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Em retaliação às sobretaxas impostas pelos americanos, a China também aumentou as tarifas de importação de produtos dos EUA, o que trouxe um efeito colateral positivo para a venda de produtos brasileiros para aquele mercado. Com isso, de janeiro a julho, houve alta de 18% na venda de soja para a China, o que já é visto como um sinal de que o Brasil pode ocupar o espaço dos EUA no fornecimento do grão ao país asiático. A venda de carne de porco aumentou 199% para a China nesse período.

Já a exportação de siderúrgicos subiu 38% no período para os EUA, passando de US$ 1,3 bilhão para US$ 1,8 bilhão. Em volume, as vendas crescem 14,2% no ano, acima do patamar de alta permitido pelos americanos para este ano.

Em maio, os EUA estabeleceram tarifas de 25% para a importação de aço de países como China e União Europeia. O Brasil ficou fora da sobretaxa, mas foi estabelecida uma cota anual com base na média das vendas do produto brasileiro nos últimos três anos o que, na prática, permite uma alta de cerca de 7,0% sobre 2017.

Nesta semana, os EUA flexibilizaram mais uma vez as importações de aço brasileiro e permitiram que as empresas locais solicitem exclusões da cota de produtos que são insuficientes ou não são produzidos no país.

De acordo com o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, o aumento neste ano se deu pelo preço maior do produto e porque houve uma antecipação de embarques nos primeiros meses de 2018, antes das cotas terem sido estabelecidas.

Ele acredita que o montante vendido para os EUA convergirá para o total permitido ao longo do ano e prevê uma queda nas exportações totais de siderúrgicos para todo o mundo de 0,6% neste ano. "O mundo siderúrgico está de cabeça para baixo, com uma escalada monumental do protecionismo, por isso a previsão de queda", afirmou.

Oportunidades

A expectativa da indústria é que a guerra comercial abra oportunidades para a exportação, para os Estados Unidos, de produtos como automóveis, fertilizantes, resinas. Até julho, já houve aumento também nas vendas de químicos inorgânicos, veículos de carga, autopeças e máquinas e equipamentos. A avaliação de técnicos do governo, porém, é que ainda é cedo para atribuir essas altas apenas à guerra comercial.

Para a China, já houve alta também nas vendas de produtos como suco de laranja e frutas, e a expectativa de que a briga com os EUA leve ao aumento em produtos como arroz e veículos. Por outro lado, o minério de ferro, insumo da produção siderúrgica, recuou 4,6% para a China, justamente por causa do recuo da produção no país asiático em meio à escalada protecionista.

Segundo Ricardo Santin, da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a guerra comercial contribuiu para quase triplicar a venda de suínos para a China, principalmente depois de a Rússia ter imposto embargo ao produto brasileiro. "A China é um mercado substituto e já vimos nos últimos meses um início do efeito do guerra comercial", afirmou.

Além disso, há uma oportunidade também para os exportadores de frango, já que o mercado chinês está fechado aos EUA por causa da influenza aviária e, com a disputa entre os dois países, ficará ainda mais improvável o fim desse embargo.

Para Sérgio Mendes, diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), as restrições impostas aos EUA pela China representam uma janela para que o produto brasileiro ganhe espaço cativo no mercado asiático. Segundo ele, a maior demanda pela soja brasileira representou um "prêmio" sobre o preço do produto de US$ 2 por tonelada acima do preço usual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar das altas registradas neste ano na exportação de produtos brasileiros para China e EUA, mesmo os setores beneficiados criticam a guerra comercial entre os dois países por aumentar as incertezas no mercado. Ainda que identifiquem oportunidades, representantes dos exportadores e do governo são unânimes em dizer que preferem o comércio livre e que a disputa pode prejudicar as vendas brasileiras no futuro.

"No saldo líquido, o aumento de tensão comercial é negativo para o Brasil. Compromete o sistema multilateral de comércio, afeta a previsibilidade e a segurança jurídica e pode levar à redução do crescimento do comércio e da economia mundiais. Pode ter uma oportunidade em um ou outro setor, mas são pontuais", disse o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Abrão Neto.

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A avaliação é de que, ao mesmo tempo que pode ganhar mercados na China e nos EUA, o Brasil também pode acabar perdendo espaço para concorrentes chineses e americanos em outros países. "Não estamos otimistas em relação à guerra comercial. Há um excesso de produção hoje e muitos países com medidas protecionistas. Temos uma grande preocupação de que o Brasil se transforme no lixo do resto do mundo", afirma o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes.

O temor é compartilhado com outros setores. "Seria uma ótima oportunidade , mas o Brasil tem condições para competir mesmo sem a guerra comercial", ponderou o diretor geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais, Sérgio Mendes. Segundo Ricardo Santin, da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mesmo com os ganhos em curto prazo, o setor não aprova a escalada protecionista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para enfrentar os prejuízos causados por barreiras comerciais a produtos brasileiros, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta segunda-feira, 6, a Coalizão Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras (CFB). De acordo com cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentados pela CNI, o País deixa de vender cerca de 14% do volume de exportações por ano por causa de barreiras técnicas e fitossanitárias, o que corresponde a perdas de cerca de US$ 30,5 bilhões.

A modernização das regras de comércio exterior é o principal objetivo da coalizão, afirmou o diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi. "As barreiras aumentam e tornam-se mais sofisticadas a cada dia", declarou o executivo. "Um levantamento mostra que o setor privado pode ser afetado por ao menos 16 tipos diferentes de barreiras comerciais e essa diversidade alcança a competência de diferentes órgãos brasileiros", explicou. "A coordenação entre órgãos governamentais é fundamental."

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Entre os tipos de dificuldades enfrentadas pelos exportadores brasileiros, Abijaodi citou a "burocracia alfandegária e aduaneira" como um dos principais entraves às exportações brasileiras. "A desburocratização e modernização deverá estimular mudanças para reduzir o tempo e o custo para embarque de produtos ao exterior", disse o presidente da CNI.

A CNI verificou, por meio de estudo, que os "atrasos decorrentes da burocracia aduaneira aumentam em cerca de 13% os custos de exportação e em 14% os de importação no Brasil". A ampliação e implementação completa do Portal Único de Comércio Exterior é uma das propostas defendidas pela CNI, que poderia ampliar a corrente de comércio brasileira dos atuais US$ 180 bilhões para US$ 250, afirma a entidade.

O fortalecimento do programa Operador Econômico Autorizado (OEA) é outra prioridade a ser defendida pela Coalizão. De acordo com a CNI, enquanto a importação de uma empresa registrada no OEA levou em média 3,8 horas para ser desembaraçada na aduana em 2017, as empresas que não possuem o registro levam em média 36,2 horas.

No evento, a Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a Aliança Global para Facilitação do Comércio (GAFT, na sigla em inglês) e o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) assinaram um memorando de entendimento para a facilitação do comércio.

O ministro da pasta, Marcos Jorge de Lima, celebrou a assinatura do acordo e os efeitos esperados para os ganhos de competitividade das exportações brasileiras. "É um projeto de enorme relevância para a competitividade do comércio exterior brasileiro, para simplificar todos os processos de importação e exportação", declarou. "O objetivo é reduzir em 40% o tempo necessário para importação e exportação, estimulando o crescimento do intercambio comercial com o mundo", disse o ministro.

Também será feito intercâmbio com outros países, explicou Marcos Jorge. "Nosso objetivo é difundir a cultura de exportação em toda a atuação do governo brasileiro sobre comércio exterior", comentou. "Num segundo momento, esta experiência adquirida pelo Brasil será compartilhada com outros países em desenvolvimento."

Num momento em que as maiores potências econômicas globais se voltam para ações protecionistas, a indústria brasileira lança nesta segunda-feira (6) a Coalização Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras (CFB). O grupo coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem, entre seus objetivos, reduzir barreiras que prejudicam as exportações locais.

A entidade já identificou 20 barreiras comerciais que, segundo cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV), impediram exportações de US$ 30,5 bilhões em produtos brasileiros só no ano passado. Países membros do G-20, que reúne as maiores economias do mundo, dominam a lista, com 17 barreiras.

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Na lista de vetados pela União Europeia, por exemplo, está o pão de queijo. A região proíbe a entrada de produtos com mais de 50% de lácteos em sua composição, mas o pão de queijo nacional tem apenas 20% do derivado do leite. Já os EUA estabelecem cotas para lácteos brasileiros. O suco de laranja paga 7,5% se entrar na China com temperatura abaixo de 18ºC. Se estiver mais alta, o imposto vai a 30%. A vizinha Argentina exige declaração da composição de produtos têxteis.

"O foco da coalizão será atuar de forma proativa para derrubar barreiras que impedem nosso acesso a mercados no exterior", diz Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), que também vai presidir a CFB. O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi, diz que a ideia é "trabalhar a competitividade tanto da porta para dentro do Brasil, com a facilitação do comércio, quanto para fora, com a eliminação de barreiras". Participam do lançamento da CFB o ministro da Indústria (Mdic), Marcos Jorge, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, entre outros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Azerbaijão propôs ampliar a cooperação técnica e econômica com o Brasil para comemorar seus 100 anos de independência e também os 25 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.

O objetivo desta colaboração entre os países é impulsionar o comércio bilateral. No ano passado, o Brasil exportou para o Azerbaijão US$ 172 milhões (em média, R$ 638 mi) e importou apenas US$ 112 mil (cerca de R$ 415 mil). 

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Para o subsecretário geral do Itamaraty, Fernando Simas, o comércio entre os dois países tem grande viabilidade de crescimento. Um dos sinais desse potencial foi a venda de aviões comerciais da Embraer para a Azerbaijan Airlines, efetivada em 2014, no valor de US$ 180 milhões (em média, R$ 667 mi). 

“Podemos aprofundar ainda mais o nosso intercâmbio, inclusive com relação às exportações azerbaijanas para o Brasil”, disse o subsecretário em coletiva de imprensa.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, anunciou hoje (17) a abertura do mercado da Coreia do Sul para a carne suína brasileira. A expectativa do setor é de que o Brasil exporte para o país mais de 30 mil toneladas por ano.

De acordo com o ministro, que se encontra em missão oficial na China, inicialmente apenas quatro frigoríficos credenciados de Santa Catarina exportarão para os coreanos. Mas há a perspectiva de que outros estabelecimentos possam ser habilitados e entrem no mercado coreano.
O ministro Maggi viaja neste sábado (19) para Paris onde recebe da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o certificado de país livre da febre aftosa com vacinação.

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As negociações com o país asiático para a exportação de carne suína começaram no segundo semestre de 2016. Até a efetivação do anúncio, diversas missões técnicas coreanas foram enviadas ao Brasil para habilitação dos frigoríficos. A última delas ocorreu em abril.

A Coreia do Sul foi o terceiro maior importador mundial de carne suína, atrás apenas do Japão e da China. De acordo com o ministério, no Brasil, Santa Catarina é o principal estado exportador. Em 2017, as exportações brasileiras de carne suína in natura alcançaram US$ 1,47 bilhão, o que representa 592,6 mil toneladas. Desse montante, 40,5% foram vendas a partir de Santa Catarina.

O embargo da União Europeia (UE) quanto à importação de frangos brasileiros poderá abaixar o valor do produto no Brasil. A expectativa é que as aves que seriam exportadas para a Europa sejam comercializadas no mercado interno, aumentando a oferta e fazendo com que o preço caia, principalmente, em locais onde as unidades de produção estão proibidas. As informações foram divulgadas hoje (20) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 

"Haverá um impacto negativo no mercado interno por força de um excesso de oferta, em um primeiro momento. Mas é importante que se diga que essa oferta não será muito grande porque o Brasil já vinha diminuindo as vendas para a Europa em um processo gradativo", disse o vice-presidente de Mercado da ABPA, Ricardo Santin, por meio de comunicado oficial.

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A União Europeia anunciou que irá descredenciar 20 exportadoras brasileiras autorizadas a vender carne de frango. A lista oficial ainda não foi divulgada e, segundo a associação, o relatório definitivo será anunciado em 15 dias.

A maior seca em décadas na Argentina abre um mercado de 10 milhões de toneladas de soja para os demais competidores, entre eles o Brasil. O país vizinho é o terceiro maior exportador mundial de soja e milho e, segundo a Confederação Rural Argentina (CRA), terá uma perda econômica de US$ 8 bilhões com a seca.

Os problemas com estiagem começaram em novembro do ano passado, mas ficaram mais evidentes a partir de fevereiro. Em algumas zonas, o volume de chuvas já chega a ser 87,5% mais baixo do que a média histórica. Na região conhecida como "pampa úmido", uma das mais férteis do país, a seca é a pior dos últimos 44 anos, segundo o jornal La Nación.

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Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou as estimativas para a produção argentina de soja, a 47 milhões de toneladas. No último levantamento, feito em fevereiro, a projeção era de 54 milhões de toneladas.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires é mais pessimista: espera uma colheita de 42 milhões de toneladas, 2 milhões a menos que no levantamento anterior, feito há duas semana. O número também está 12 milhões de toneladas abaixo do previsto no começo da temporada e é 15,5 milhões inferior ao total colhido em 2016/17.

A Bolsa não descarta a possibilidade de novas revisões para baixo. Só nas lavouras de soja, o recuo nas projeções de área cultivada nesta temporada já passa de 700 mil hectares. Ou seja, com menor produção na Argentina, a tendência de alta de preços globais se acentua, favorecendo a cadeia exportadora de soja brasileira.

Diante desse cenário, a Confederação Rural Argentina pediu que o governo federal socorra os produtores do país. "A CRA vê a necessidade de que o governo destine fundos de assistência extraordinária para diminuir as perdas econômicas", publicou a entidade em nota.

Os produtores argentinos não esperavam uma perda tão grande este ano. Pelo contrário. Os cortes nos impostos de exportação de commodities agrícolas aplicados pelo presidente da Argentina, Maurício Macri, assim que ele assumiu, geraram a expectativa de que os agricultores do país ganhariam participação de mercado durante a safra 2017/18. Isso fez com que eles ampliassem as áreas de plantio de grãos.

Brasileiros

Segundo especialistas em comércio exterior, a quebra de safra na Argentina não só vem permitindo preços mais altos de produtos como soja e milho, como abriu um grande espaço a ser preenchido pelos produtores brasileiros, principalmente no primeiro semestre, antes de os Estados Unidos - os maiores exportadores desses grãos - começarem a escoar sua produção no mercado internacional.

Junto com estimativas de uma produtividade das lavouras de soja melhor do que se esperava no início do ano, o quadro favorável ao Brasil na competição internacional deve ajudar a anular o efeito do encolhimento da safra agrícola total, que, até poucos meses atrás, despertava expectativas de menor protagonismo da agricultura no desempenho da balança comercial brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Levantamento do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (Mdic) repassado ao 'Estadão/Broadcast' mostra que o número de medidas em vigor contra a exportação de produtos brasileiros é o maior desde 2011. Até dezembro de 2017, vigoravam 40 medidas contra as exportações brasileiras, total que ainda não inclui a sobretaxa anunciada na semana passada pelos Estados Unidos, que atingirá as exportações de aço e alumínio brasileiras e ainda não está oficialmente sendo aplicada.

Nos últimos três anos, o número de investigações iniciadas contra o Brasil deu um salto. Se em 2014 foram abertas apenas 7, em 2015 foram 25; em 2016, 23; e em 2017, 20. Do total de investigações que foram abertas nesses três anos, 31 foram encerradas com a adoção de algum tipo de medida, como a aplicação de sobretaxas na compra do produto brasileiro - as medidas geralmente ficam em vigor por um prazo de cinco anos.

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Além da recessão interna e da competição internacional, a indústria brasileira teve de enfrentar cada vez mais nos últimos anos barreiras contra produtos importados do Brasil, como o aumento de sobretaxas e outras medidas de defesa comercial adotadas, principalmente, por Estados Unidos, Canadá e Argentina.

"Há um crescimento no número de investigação no exterior de maneira geral e também em relação ao Brasil. Os Estados Unidos têm intensificado o mecanismo de defesa comercial agora mais do que nunca", afirma o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Abrão Neto.

Um dos setores mais prejudicados é justamente o siderúrgico. Do total de medidas em vigor, 15 são dos Estados Unidos, atingindo, principalmente produtos de aço, como laminados a quente, laminados a frio e fio-máquina, utilizados em diversas indústrias. Em seguida está a Argentina, com oito medidas em setores como cerâmica e porcelana, e o Canadá, atingindo também aço e cobre. Neto explica que o ambiente externo tem se agravado com o excesso de produção na siderurgia, fazendo com que os países a lancem mão de medidas de defesa para protegerem suas indústrias.

Para a especialista em comércio exterior e professora da Fundação Getúlio Vargas Lia Valls, não há um ataque específico contra o Brasil, mas um movimento dos países contra setores em geral, principalmente o siderúrgico, que acaba tendo impacto nas exportações brasileiras: "A indústria siderúrgica americana é sempre demandante de proteção, desde os anos 60, e tem um lobby muito forte com pleitos sempre atendidos. A diferença é que o Trump parece não ligar para o constrangimento de ser questionado na Organização Mundial do Comércio (OMC)".

Importação. O ataque aos produtos do Brasil ocorre ao mesmo tempo que cai o número de investigações abertas e de medidas aplicadas pelo governo brasileiro contra a compra de produtos de outros países. Depois de chegar a 67 em 2013, o total de investigações iniciadas caiu a 18, o menor número desde 2005. Já o número de medidas de defesa aplicadas pelo governo brasileiro contra produtos importados foi de apenas 18 no ano passado, o menor patamar desde 2013.

Segundo Neto, a desaceleração da economia brasileira contribuiu para uma redução no uso desses instrumentos, com a queda nas importações. A retomada da atividade, no entanto, deve levar a um aumento dos pedidos de novas investigações e de aplicação de medidas de defesa. "É uma tendência hoje utilizar mais mecanismos de defesa comercial", acredita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal suspendeu na noite desta segunda-feira, 5, a liminar que impedia a exportação de animais vivos pelos portos brasileiros. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo, acatou pedido da Advocacia-Geral da União e determinou a suspensão da decisão da 25ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, que impedia a exportação de animais vivos para abate no exterior em todo o território nacional. Em nota, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que a Justiça considerou que todos os trâmites realizados pela pasta cumprem as leis vigentes.

O imbróglio teve início na semana passada, com a operação para a exportação de 25 mil bois, pela Minerva Foods, para a Turquia, pelo Porto de Santos. Na sexta-feira, o juiz federal Djalma Moreira Gomes, da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo, acatou um pedido de liminar feito pela ONG Fórum Nacional de Proteção Animal. Na decisão, Gomes suspendeu os embarques em todo território nacional. No domingo, no entanto, o TRF-3 determinou o imediato início da viagem da embarcação para Turquia, acatando recurso da AGU.

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Nas mesas de bar, os apelidos são muitos. Água que passarinho não bebe, aguardente, “marvada”, caninha, birita, pinga, lapada. As diversas denominações são sinônimos da bebida destilada mais consumida no Brasil, a famosa cachaça. O amor dos brasileiros pelo produto já foi tema de músicas, propagandas, livros e pesquisas acadêmicas. No ramo financeiro, o mercado da cachaça movimenta cerca de R$ 7 bilhões em faturamento no país. Parte desse lucro vem do município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, onde fica localizada a fábrica Engarrafamento Pitú, que comercializa em média 95 milhões de litros da bebida por ano.

Na contramão da crise financeira, a empresa aumentou as vendas e se consagrou ainda mais como líder de vendas nos mercados Norte e Nordeste e maior exportadora de cachaça do Brasil. Um estudo feito pela PeopleScope, maior base de dados comportamentais dos brasileiros, mostra que à medida que a expectativa da população piora em relação ao cenário político-econômico, mais garrafas de cachaça são vendidas no Brasil. O sucesso da Pitú é tão grande que a cachaça integra o grupo das 20 marcas de bebidas destiladas mais produzidas no mundo.

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A bebida que hoje é “mania de brasileiro” teve o pontapé inicial dado em 1938. A empresa 100% pernambucana foi fundada pelos senhores Joel Cândido Carneiro, Severino Ferrer de Morais e José Ferrer de Morais. No começo, eles trabalhavam com a fabricação de vinagre e bebidas à base de maracujá e jenipapo, além do engarrafamento de aguardente. Em 1948, com o ritmo de crescimento acelerado, a empresa ganhou o nome de Engarrafamento Pitú LTDA.

O nome da empresa faz referência ao Engenho Pitú, propriedade da família em Vitória de Santo Antão, onde existiam muitos pitus, os camarões de água doce, que eram usados como tira-gosto das reuniões para beber aguardente no engenho.

No início da história da empresa, tudo era feito de forma artesanal e experimental. Com o crescimento da marca, o tato sensorial dos fundadores ficaram um pouco de lado e a Pitú ganhou corpo de um negócio gigante. Atualmente, são 400 mil litros da bebida produzidos todos os dias. Para tudo funcionar, são 550 funcionários trabalhando diariamente na produção da cachaça queridinha de Pernambuco.

De acordo com a diretora de Negócios Internacionais da Pitú, Maria das Vitórias, um dos pontos que faz a marca crescer no mercado interno e externo é a empresa familiar, além da qualidade do produto. “As decisões são mais rápidas porque todo mundo é parente e se junta na hora de decidir as coisas. A hierarquia não é tão grande. Na crise, a gente se juntou para fazer tudo junto. O aspecto comercial é muito forte também, temos uma relação com países estrangeiros muito boa”, revelou.

Ainda de acordo com Maria das Vitórias, para a bebida ter o mesmo sabor o ano inteiro, mesmo com a safra da cana de açúcar sazonal por seis meses, a empresa faz o “blending”, a mistura, de um ano inteiro. “As grandes bebidas internacionais já seguem esse processo. Fazemos isso para que a Pitú tenha o mesmo sabor de janeiro a dezembro”.

Hoje, a Pitú é uma aguardente de cana pura, transparente, de sabor marcante e teor alcoólico de 40%. O produto é acondicionado em garrafas retornáveis de 600 ml, garrafas de 965 ml, latas de alumínio com 350 ml, 473 ml, 710 ml. Tem também as envelhecidas Premium – Pitú Gold e Extra Premium – e a Vitoriosa. A Pitú tem, ainda, em seu portfólio, a bebida mista de cachaça com limão – Pitú Limão, a bebida alcoólica mista à base de noz de cola – Pitú Cola, a vodka Bolvana e a bebida mista à base de vinho – Do Frei.

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Destilado genuinamente pernambucano, a Pitú também alcança o mercado externo

De acordo com o Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac), as exportações de destilado cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, em 2016, com relação a 2015. No ano passado, o Brasil exportou 8,38 milhões de litros para 54 países, gerando receita de US$ 13,94 milhões.

Apesar do número alto impressionar à primeira vista, as exportações de cachaça estão bem abaixo do potencial de mercado. Apenas cerca de 1% do volume produzido é exportado, segundo o Ibrac. O maior desafio é atingir a consolidação do produto no mercado internacional como uma bebida brasileira.

Esse fator aconteceu com as exportações da tequila, o destilado nacional do México. Em 2016, o país exportou cerca de 200 milhões de litros da bebida para mais de 120 países, aproximadamente 70% de volume produzido. Já o Brasil exportou pouco mais de 8 milhões de litros de cachaça para 54 países.

A Pitú comemorou, entre 1999 e 2001, o aumento das exportações, que chegaram a 56% em todo o mundo. Destaque para o crescimento na Europa (69%) e nos Estados Unidos (45%). A empresa é líder em exportação de aguardente para a Alemanha, que distribui para toda a Europa, além de estar se consolidando na Ásia, a exemplo do Japão, e na América, a exemplo da Argentina, do Uruguai e do Paraguai. 

A engarrafadora exporta 2,1 % de sua produção total de 95 milhões de litros/ano. A exportação direta é feita para 18 países e é distribuída por uma importadora alemã em 48 países da Europa. 

Em 2016, a cachaça foi regulamentada pela Indicação Geográfica como um produto genuinamente brasileiro. Pelas normas aprovadas, a bebida precisa ter a graduação de álcool entre 38% e 48%, e somente a aguardente de cana produzida no Brasil pode ser chamada de cachaça. O destilado ganhou até uma data especial, 13 de setembro, o Dia Nacional da Cachaça.

A data foi escolhida pelo Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac) e faz referência ao dia em que a coroa portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil, em 1861, após a Revolta da Cachaça, rebelião dos produtores locais. O projeto de lei para que a data seja oficializada ainda tramita na Câmara dos Deputados. Apesar disso, a data já virou marco nacional e é celebrada anualmente pelos principais produtores de cachaça do país.

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O Brasil vai começar a exportar embriões bovinos in vitro para a Colômbia, a partir de um acordo fechado nesta semana entre o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto Colombiano Agropecuário. Segundo a coordenadora de Trânsito e Quarentena Animal do ministério, Judi Nóbrega, o Certificado Veterinário Internacional, firmado entre os dois países, foi atualizado para atender a produtores brasileiros e colombianos.

Ela lembra que até agosto de 2016, não havia acordo com os países da América do Sul para o comércio de embriões bovinos in vitro, embora houvesse grande interesse do setor. "Demos prioridade às negociações com esse bloco e, desde então, já foram firmados acordos sanitários com os serviços veterinários do Paraguai, da Bolívia, do Uruguai e da Argentina" diz Judi.

A coordenadora destaca que a ampliação dos acordos para a exportação de embriões bovinos in vitro tem sido possível "devido ao reconhecimento mundial da excelente condição sanitária do rebanho brasileiro, bem como do alto grau de tecnologia das centrais de coleta e processamento de material genético bovino registradas no ministério".

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O que tem permitido essa ampliação, de acordo com Judi, é a parceria firmada entre o Departamento de Saúde Animal e entidades do setor produtivo brasileiro, tais como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e a Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE).

Os governos do Brasil e do Paraguai criaram uma política para oferecer às famílias paraguaias opções de carros zero por menos de US$ 10 mil (em média, R$ 32,7). O programa foi lançado no início desta semana em Assunção, capital paraguaia, com a participação do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e do presidente do Paraguai, Horácio Cortes.

O programa Vehículo 0km para la Familia Paraguaya pretende garantir financiamento, por meio do Banco Nacional do Paraguai, para 20 mil veículos durante um ano. O governo brasileiro espera que entre 5 mil e 10 mil carros fabricados no Brasil sejam comercializados por intermédio do programa.

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O acordo foi feito com montadoras instaladas no Brasil para a venda de cinco modelos populares – Renault Kwid, Fiat Mobi, Ford Ka, VW Gol e Chevrolet Onix.

No período entre janeiro e outubro deste ano, as exportações brasileiras para o Paraguai cresceram 23,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de US$ 1,78 bilhão para US$ 2,19 bilhões. O país foi o 19º destino das exportações brasileiras neste ano.

 

A Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB) já contabiliza a exportação de mais de 67 mil toneladas de produtos saindo do Porto de Cabedelo este ano. Uma movimentação de 91.153 toneladas de produtos, neste mês de setembro, e um acumulado de quase 800 mil toneladas, no ano. O que representa um aumento de 10,5% com relação ao mesmo período do ano passado.

O Porto de Cabedelo registrou, no fechamento do segundo quadrimestre do ano, uma movimentação de mais de 708 mil toneladas de produtos. Esse número é 15% maior do que o registrado no mesmo período no ano passado. São 10.695 mil toneladas de granito que foram enviadas para a Itália e 57.072 mil toneladas de ilmenita embarcadas para a Holanda.

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"A Companhia Docas trabalha intensamente com o pensamento de contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado com planejamento e ações que possam trazer investimentos para ampliar nossa capacidade de operação e alavancar a movimentação e arrecadação do Porto", destacou a diretora-presidente das Docas-PB, Gilmara Temóteo. 

Gilmara Temóteo também informou que a movimentação do Porto deverá aumentar com a reforma do berço 101, local onde atracam navios com derivados de petróleo, além de alguns procedimentos administrativos nas áreas arrendadas, que vão gerar investimentos na infraestrutura do local e o projeto para construção do Terminal de Múltiplos Usos (TMU).

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, após a publicação de dados mistos da balança comercial chinesa e com investidores monitorando riscos geopolíticos e climáticos.

Em agosto, a China exportou 5,5% mais do que em igual mês do ano passado, resultado que mostrou desaceleração em relação ao ganho anual de 7,2% observado em julho e que veio abaixo da previsão de analistas, de alta de 6%. Já as importações chinesas tiveram expansão anual de 13,3% no mês passado, maior do que o acréscimo de 11% de julho e também superior à projeção do mercado, de 10%.

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Na esteira da balança comercial, o Xangai Composto - principal índice acionário da China - fechou praticamente estável hoje, com queda marginal de 0,01%, a 3.365,24 pontos. O menos abrangente Shenzhen Composto, por sua vez, subiu 0,16%, a 1.975,87 pontos.

O sentimento de cautela, porém, acabou prejudicando os negócios em outras partes da Ásia, uma vez que o furacão Irma poderá atingir a Flórida neste fim de semana, depois de deixar um rastro de destruição e mortes em ilhas caribenhas e em Porto Rico, e a Coreia do Norte se prepara para o feriado do Dia da Fundação neste sábado, ocasião em que Pyongyang realizou um teste nuclear no ano passado.

Em Tóquio, o japonês Nikkei caiu 0,63%, a 19.274,82 pontos, seu menor nível em mais de quatro meses, à medida que o iene atingiu máxima em 10 meses ante o dólar e os juros de bônus do governo japonês (JGBs) recuaram durante a madrugada. Na capital sul-coreana, Seul, o Kospi teve baixa de 0,11%, a 2.343,72 pontos.

Os negócios na Ásia também vieram após o Banco Central Europeu (BCE) reiterar ontem que só irá decidir sobre a possível reversão de seu agressivo programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em outubro. O BCE deixou claro, no entanto, que poderá ampliar o QE, seja em tamanho ou duração, caso a perspectiva da zona do euro venha a piorar.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng subiu 0,53% em Hong Kong, a 27.668,47 pontos, impulsionado por ações do setor imobiliário, enquanto o Taiex avançou 0,68% em Taiwan, a 10.609,95 pontos, e o filipino PSEi ficou estável em Manila, a 8.022,75 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou a ser pressionada por papéis de grandes bancos domésticos e o índice S&P/ASX 200 caiu 0,30% em Sydney, a 5.672,60 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com dados divulgados hoje (24) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a balança comercial do estado apresentou superávit de US$ 2,9 bilhões no primeiro semestre de 2017. O crescimento foi de 11,8% nas exportações (US$ 28,7 bilhões) e de 4% nas importações (US$ 25,8 bilhões), em relação ao mesmo período em 2016

O município de São José dos Campos foi líder em exportações no estado, com US$ 4,3 bilhões entre janeiro e junho, o que representa alta de 48% se comparado ao mesmo período de 2016. Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação, matérias betuminosas, ceras minerais, aeronaves e aparelhos espaciais foram exportados. As importações somaram R$ 1,2 bilhão, recuo de 45,9% contra os primeiros meses de 2016. 

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Na segunda posição do ranking está a capital paulista com US$ 3,9 bilhões, queda de 10% na comparação com o primeiro semestre de 2016. São Paulo exportou açúcares e produtos de confeitaria (32,1% do total vendido). A capital apresentou aumento de 11,2% no setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. A cidade de Santos ficou com o terceiro lugar em exportações com US$ 2,4 bilhões, equivalente a 18,9% de alta. Foram destaque açúcares e produtos de confeitaria (36,5%).

Segundo o diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp, Thomaz Zanotto, “o aumento das exportações tem relação com o Plano Nacional de Exportações, mecanismos de financiamento às exportações e atividades da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos”.

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