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O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (12) que vai se reunir no final do mês com seu colega russo, Vladimir Putin, em paralelo à cúpula do G20 no Japão.

"Vou me reunir com Putin no G20", confirmou Trump aos jornalistas na Casa Branca.

Hoje, Estados Unidos e Rússia divergem em vários assuntos da agenda internacional, em um amplo leque que vai da crise na Venezuela aos conflitos na Síria, passando pela Ucrânia.

O presidente também comentou as suspeitas geradas por seu encontro anterior com Putin, em meio à investigação pela ingerência de Moscou na campanha eleitoral dos Estados Unidos de 2016.

A última reunião bilateral formal entre ambos foi em Helsinque, em julho de 2018. Durante o encontro, os presidentes pediram a seus assessores de alto escalão para serem deixados sozinhos. A prática é bastante incomum na diplomacia.

"Acho que talvez seja mais fácil ter gente na sala, porque vocês não confiam em nada", disse Trump, ao responder um jornalista.

No mês passado, o republicano anunciou que se reuniria com Putin na cúpula do G20, mas o Kremlin negou que houvesse algum acordo sobre um potencial encontro entre ambos.

Reunidos neste fim de semana no Japão, os principais ministros das Finanças dos países do G20 concordam quanto à urgência de reformar o imposto sobre os gigantes da Internet - conhecido como Gafa -, ainda que haja divergências sobre como fazer isso.

O G20 financeiro encarregou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de estabelecer um sistema global de impostos para as grandes empresas de Internet, ou Gafa (acrônimo de Google, Amazon, Facebook e Apple), que costumam ser criticadas por suas práticas de "otimização fiscal".

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"Temos que nos apressar", defendeu o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, em uma conferência sobre tributação internacional, antes do início oficial do G20 em Fukuoka, no sudoeste do Japão.

"A realidade é que a digitalização da economia e as grandes empresas digitais ganham lucros consideráveis, graças à valorização de seus dados", embora paguem seus impostos em países com taxas mais favoráveis, disse o ministro à AFP.

Os cidadãos percebem o sistema atual "como uma grande injustiça", alegou o ministro britânico das Finanças, Philip Hammond.

- "Estímulo" -

A ideia é cobrar os impostos das multinacionais de Internet não nos países em que têm seus escritórios e presença física, mas no lugar onde registram sua receita.

O secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, comemorou os "avanços significativos", após a adoção por parte de 129 países, na semana passada, de um roteiro que abre caminho "até 2020".

Existem, porém, fortes divergências sobre os métodos de aplicação.

Embora tenha admitido a urgência do tema, o secretário americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse se tratar de "questões complicadas" e que não se deve "discriminar" o setor tecnológico.

Mnuchin manifestou sua divergência em relação à decisão de França e Reino Unido de sobretaxar as empresas Gafa de forma unilateral.

Estas duas iniciativas "preocupam" os Estados Unidos, frisou o secretário, mas Paris e Londres "têm o mérito de tê-las proposto, no sentido de que geraram uma urgência", sendo um "estímulo" para abordar o problema.

Para a ONG Oxfam, esta reunião é uma "oportunidade única para pôr fim à sonegação fiscal das grandes multinacionais", avalia um comunicado publicado antes do encontro ministerial.

As tensões comerciais entre Estados Unidos e seus sócios é outro tema prioritário na agenda do G20, ainda que o fato de Washington e México terem chegado a um acordo sobre tarifas e migração tenha suavizado a situação.

Em relação à China, os Estados Unidos deixaram a porta aberta para a retomada das negociações, disse Mnuchin.

"Estávamos prestes a concluir um acordo histórico. Se quiserem voltar à mesa e assinar segundo os termos que estávamos negociando, muito bem. Em caso contrário, como disse o presidente (Donald Trump), seguiremos adiante com as tarifas", advertiu.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (13) que se reunirá com seus colegas de China e Rússia durante a reunião do G20 em junho próximo, no Japão.

"Nós nos reuniremos no G20 no Japão. E acho que será, provavelmente, uma reunião muito frutífera", disse Trump aos jornalistas, ao se referir ao presidente chinês, Xi Jinping.

Ele acrescentou que espera ter um encontro bilateral com o líder russo, Vladimir Putin. Moscou nega, porém, que uma reunião esteja prevista com Trump.

"Não houve nenhum pedido. Não há acordo até agora", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à agência Interfax, após o comunicado de Trump.

A China e a Argentina fecharam novos acordos comerciais que reforçaram seus laços políticos e econômicos. O presidente argentino, Mauricio Macri, e o chinês, Xi Jinping, anunciaram mais de 30 acordos de investimento e agrícolas neste domingo.

A China está entre os principais mercados exportadoras da Argentina, sobretudo para itens agrícolas, que são o motor de sua economia. Macri disse que "quanto mais a China se desenvolva, quanto melhor vá a China, melhor irá a Argentina, a região e o mundo".

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Xi já estava em Buenos Aires para a cúpula do G20. Além disso, na noite de sábado teve uma reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, quando fecharam uma trégua de 90 dias na guerra comercial.

O presidente chinês continuará sua viagem no Panamá, que tem negociado um acordo de livre-comércio com a China. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos concordaram em adiar por 90 dias a elevação de 10% para 25% das tarifas impostas para produtos chineses no valor de US$ 200 bilhões e não impor novas tarifas contra a China a partir de 1º de janeiro, enquanto os dois países deram início a uma nova rodada de negociações para diminuir as tensões comerciais. O anúncio foi feito na noite deste sábado, 1º, pela Casa Branca, após o presidente norte-americano Donald Trump participar de jantar com o presidente da China, Xi Jinping, no encerramento da Cúpula do G-20, em Buenos Aires.

Pelo plano divulgado ontem, os dois lados irão discutir a transferências de tecnologia forçada, proteção de propriedade intelectual, barreiras não tarifarias, invasões e roubos cibernéticos, serviços e agricultura. Caso as autoridades não encontrem um consenso, informou a Casa Branca, as tarifas em US$ 200 bilhões em produtos chineses deve subir dos atuais 10% para 25%. A elevação estava inicialmente prevista para ocorrer em 1º de janeiro.

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A China também concordou em comprar um montante "muito substancial" de bens agrícolas, energéticos e industriais dos EUA, acrescentou a Casa Branca. Adicionalmente, o presidente chinês Xi Jinping afirmou que irá reconsiderar a fusão, anteriormente negada por Pequim, entre a Qualcomm Inc e a NXP Semicondutores.

Nas palavras do ministro das relações exteriores da China, Wang Yi, os dois lideres atingiram um "importante consenso" que pode ajudar a melhorar as relações bilaterais como um todo.

A administração Trump também concordou em não impor qualquer tarifa adicional para produtos chineses, disse Wang, e os dois lados irão manter negociações com a intenção de eliminar todos os atuais impostos punitivos. Em troca, Pequim prometeu aumentar as compras de produtos dos EUA e dar maior acesso para companhias norte-americanas ao mercado chinês, disse Wang.

Fonte: Dow Jones Newswires

Um porta-voz do governo da Coreia do Sul disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encontrou com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in nos bastidores da cúpula do G20, em Buenos Aires, Argentina, e reafirmou seu desejo de ter um segundo encontro com o líder norte-coreano Kim Jong Un no começo do próximo ano.

Segundo o porta-voz Yoon Young-chan, Trump afirmou ainda que uma visita de Kim a Seul para seu quarto encontro com o presidente sul-coreano poderia estimular esforços para estabilizar a paz na Península Coreana.

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Kim, da Coreia do Norte, se encontrou com Trump em junho em Cingapura, onde divulgaram um vago comunicado para que a península fique livre de armas nucleares, sem descrever como e quando a proposta seria levada à prática.

Hoje pela manhã, um soldado norte-coreano fugiu do país para a Coreia do Sul, segundo informações de militares sul-coreanos. Autoridades do país vão questionar o soldado sobre os detalhes de sua fuga. Não foram notadas atividades incomuns das tropas da Coreia do Norte na área de onde o soldado veio.

A imprensa oficial da Coreia do Norte não relatou o caso. O país tem acusado com frequência a Coreia do Sul de sequestrar ou incitar seus cidadãos a deserdar. Cerca de 30 mil norte-coreanos já fugiram do país desde o fim da Guerra da Coreia, em 1953, na maioria das vezes viajando ela China. Fonte: Associated Press.

O presidente da República, Michel Temer, disse acreditar que Jair Bolsonaro (PSL) não vai abandonar o Acordo de Paris sobre o clima. "Essa questão vai ser devidamente equacionada. Não vejo nenhuma atitude do novo governo detrimentosa para o meio ambiente", afirmou em entrevista à imprensa na tarde desta sexta-feira, 30, após participar das primeiras plenárias da reunião de cúpula do G20 em Buenos Aires.

"Estas questões são levantadas, mas depois são equacionadas", afirmou Temer sobre a intenção de Bolsonaro de deixar o Acordo de Paris. "Esse tema não surgiu nas discussões" disse Temer ao ser questionado sobre a declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, de que a União Europeia não pretende negociar acordos comerciais com quem pretende deixar o acordo.

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Temer disse que houve redução do desmatamento no Brasil e, perguntado se Bolsonaro mudaria de opinião sobre o Acordo de Paris, disse não crer que haverá modificação nessa posição. "Não tenho nem um dado concreto que me autorize a dizer que haverá alguma modificação."

O presidente Temer disse que trouxe mensagem de Bolsonaro de que o "Brasil acolhe com muito gosto" os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A partir de 2019, o Brasil assume a presidência do grupo. Já sobre o Acordo de Paris, disse que não recebeu mensagem de Bolsonaro para ser transmitida ao G20.

Ainda na entrevista, Temer foi questionado sobre o indulto de Natal para presos na Operação Lava Jato que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). Temer disse que ficaria muito "caceteado" se o STF dissesse que o foco jurídico do texto está errado. "No instante em que o Supremo disse que o Temer acertou sobre o foco jurídico, estou tranquilíssimo. Não há arrependimento nenhum. Arrependimento haveria se contestassem a tese". Se o Supremo declarasse inconstitucional, Temer acataria a decisão.

Distante da pompa e da segurança que cerca a Cúpula do G20, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, liderou na tarde desta quinta-feira (29) um encontro da "ioga pela paz" em Buenos Aires, com a participação de 4 mil pessoas.

Dentro do enorme salão de um prédio de exposições da capital argentina, milhares de iogues sentados em colchonetes fizeram uma sessão de relaxamento antes de recitar mantras, acompanhados por 70 músicos.

"Cheguei a Buenos Aires há muito pouco tempo após uma viagem de mais de 24 horas, mas graças ao entusiasmo de vocês me sinto como se ainda estivesse na Índia", disse o premier indiano, que se tornou uma referência entre os iogues.

Modi, no cargo desde 2014, criou este ano um vice-ministério da Ioga para elevar o status do que antes era um departamento ministerial.

Diante da multidão, Modi citou os benefícios desta disciplina de origem indiana, mas também falou de questões mais terrenas: "O debate sobre os assuntos que serão abordados nesta cúpula, como economia global, desenvolvimento sustentável, mudança climática e crimes econômicos não beneficiarão apenas Índia e Argentina, mas todo o mundo".

Mais uma vez, a família Trump se envolveu em uma polêmica internacional. No sábado (8), durante uma das reuniões do G20 (que reúne os líderes das maiores economias do mundo), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, precisou se ausentar dos debates para uma reunião bilateral.

O fato é comum e, durante as longas horas de reunião, é normal que um presidente ou um premier deixe seu posto em algum momento. No entanto, o que causou revolta nos norte-americanos foi o fato de que quem sentou no lugar de Trump foi a filha, Ivanka, que não exerce nenhum cargo formal no governo - sendo apenas "conselheira" do pai. Segundo os europeus, é a primeira vez na história que um familiar senta no posto de um chefe de Estado.

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A foto foi compartilhada nas redes sociais e logo a polêmica se instaurou. Ivanka aparece entre a premier britânica, Theresa May, e o presidente chinês, Xi Jinping. "Caso um membro de seu gabinete estivesse presente, era ele quem deveria representar os EUA. A cadeira é dos EUA e não da família Trump", disse o senador democrata Chris Coons.

Já o estrategista da campanha presidencial do ex-presidente George W. Bush, Matthew Dowd, questionou. "Vocês podem imaginar o que os fãs republicanos e de Trump fariam se Chelsea [Clinton] ou Malia [Obama] fizessem a mesma coisa? Nós somos uma República, não uma monarquia", disse Dowd.

A deputada democrata Maxine Waters destacou que o "presidente dos EUA deveria estar lá para nos representar e não para dar à filha a chance de brilhar ao sol". Na mídia, que já faz duras críticas ao mandatário, classificou o episódio como "vindo de uma República de Bananas" ou de um "tapa na cara dos norte-americanos". 

O G20 lançou neste sábado um plano para lutar contra a pobreza na África, criticado por várias ONGs por ser pouco ambicioso.

A iniciativa, liderada pela chanceler alemã Angela Merkel, permitirá a sete países africanos beneficiar-se de apoios para atrair novos investimentos privados.

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O objetivo é frear as migrações em massa para o Ocidente, desenvolvendo a economia do continente, em que mais da metade da população tem menos de 25 anos.

Os países que participam são Gana, Costa do Marfim, Tunísia, Etiópia, Marrocos, Ruanda e Senegal, em diferentes graus. Alguns dos países africanos mais pobres, como Níger e Somália, não estão na lista.

"Estamos prontos para ajudar os países africanos interessados e a pedir a outros sócios que se unam à iniciativa", disse o G20 no comunicado final da cúpula.

Para a organização não governamental ONE, o programa promete muito, mas muitos membros do G20 não parecem estar interessados.

"Este será o século da África e a chanceler Merkel queria que o G20 se colocasse no lado da bom da história, mas as tensões internas e a divisão afastaram o G20 deste caminho visionário", disse Jamie Drummond, um dos integrantes da ONG.

A Oxfam considera que a iniciativa "se baseia na suposição incrivelmente ingênua de que estimulando o investimento privado se ajudará automaticamente os mais pobres do continente".

Um vídeo do presidente Michel Temer foi divulgado e tem gerado polêmica na tarde desta sexta-feira (7). O deslize em uma frase do seu discurso foi o motivo dos comentários. Enquanto explicava os passos que seu governo tem dado para o avanço do Brasil, ele diz que tem feito “voltar o desemprego”. 

Diante da sua desaprovação por parte da população, a gafe soou mal e repercutiu na imprensa de todo o Brasil. Já os internautas ironizaram: “Temer comemorando que fez voltar o DESEMPREGO <3“. O vídeo foi gravado durante o encontro do G20, na Alemanha, e foi publicado no seu Twitter. 

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Confira:

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O presidente Michel Temer embarcou, por volta das 13h30, da base aérea de Brasília, para Hamburgo, na Alemanha, onde participará do encontro de cúpula do G20, que vai reunir os líderes das 20 maiores economias do mundo.

Com a ausência de Temer, quem deve assumir a Presidência é o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já que o primeira na linha sucessória, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seguirá para a Argentina, onde participa de solenidades no parlamento.

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Temer deve chegar à Alemanha na sexta-feira (7) pela manhã, quando participa de uma reunião com os líderes dos Brics, grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No início da tarde, ele deve posar para a foto oficial do G20.

À noite, o presidente deve comparecer a um jantar oferecido pela chanceler alemã, Angela Merkel, na Orquestra Filarmônica de Hamburgo. A volta ao Brasil está prevista para sábado (8).

A chanceler alemã Angela Merkel disse neste sábado (17) que o papa Francisco a encorajou a trabalhar para preservar o histórico acordo de Paris, apesar da retirada dos Estados Unidos. A declaração foi feita durante o encontro entre Merkel e o papa no Palácio Apostólico para debater sobre a reunião do G20 que deverá ser realizada em Hamburgo nos dias 7 e 8 de julho. Na ocasião, Merkel afirmou ainda seu objetivo de "derrubar os muros" que dividem países, ao invés de construí-los.

A reunião desta manhã foi centrada na necessidade da comunidade internacional combater a pobreza, a fome, o terrorismo e as mudanças climáticas, segundo informações do Vaticano. Merkel declarou que Francisco a encorajou a lutar por acordos internacionais, incluindo o acordo de Paris, cujo objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Também disse a repórteres que apresentou ao papa as propostas da Alemanha para a reunião do G-20, uma agenda que "assume que somos um mundo no qual queremos trabalhar juntos de forma multilateral, um mundo no qual não queremos construir muros, mas derrubá-los".

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A frase remete às recentes declarações de Francisco convocando as nações a construir pontes e não muros, referindo-se aos planos da administração Trump de construir um muro na fronteira dos Estados Unidos com o México.

Assim como na visita do presidente dos EUA, Donald Trump, Francisco entregou a Merkel uma cópia de sua encíclica ambiental, que trata da luta contra as mudanças climáticas e do cuidado com o meio ambiente como uma obrigação moral urgente. A encíclica foi apresentada antes do acordo de Paris, em uma tentativa de criar um consenso global sobre a necessidade de mudar modelos de desenvolvimento "perversos" que, segundo o papa, enriqueceram os ricos às custas dos pobres e tornaram a criação de Deus em uma "imensa pilha de sujeira".

Francisco deu início ao encontro deste sábado expressando suas condolências pela morte do ex-chanceler Helmut Kohl. Em um comunicado oficial, Francisco disse que Kohl foi um "grande estadista e um europeu convicto", que trabalhou incansavelmente pela unidade de seu país e do continente europeu. Fonte: Associated Press.

Quatro dias depois do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente Michel Temer fez no domingo (4) sua estreia no cenário internacional com um discurso no qual exaltou a força das instituições democráticas do Brasil e o histórico de tolerância do país, que nos últimos dias viu protestos contra seu governo. Em encontro dos líderes das 20 maiores economias do mundo, Temer apresentou sua agenda de reformas e disse que o desafio mais urgente de sua gestão é o ajuste fiscal.

Ecoando a maioria dos integrantes do G20, o presidente afirmou que o cenário internacional está "repleto de incertezas" que deprimem o crescimento. Entre elas, Temer mencionou a evolução do preço das commodities, o impacto de políticas monetárias de países desenvolvidos e a volatilidade dos mercados financeiros, além da ameaça do terrorismo.

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Os 20 líderes que participam do encontro foram recepcionados pelo presidente chinês, Xi Jinping, que os aguardava em um salão de tapete vermelho decorado com as bandeiras dos países representados no grupo.

Encerrada a fila de cumprimentos, todos se reuniram para a foto oficial. O brasileiro ficou na extrema direita da primeira fila, um pouco isolado dos demais. Na saída do salão, trocou algumas palavras com o presidente da Indonésia, Joko Widodo. Depois disso, não interagiu com outros líderes na maior parte do trajeto até o local da reunião, apesar de estar acompanhado da tradutora oficial.

Antes da cúpula do G20, Temer participou de reunião dos Brics, ao lado dos líderes da Rússia, Índia, China e África do Sul. "No Brasil, o caminho do crescimento está sendo reconstruído", afirmou. Novato no grupo, Temer foi o único mencionado nominalmente pelo anfitrião, Xi Jinping, que cumprimentou o País por realizar a Olimpíada.

As imagens ao lado de chefes de Estado das maiores economias do mundo podem dar impulso ao esforço de Temer de se legitimar perante a opinião pública brasileira. Nesta segunda-feira, ele teria encontros bilaterais com os primeiros-ministros do Japão, Shinzo Abe; da Itália, Matteo Renzi; e da Espanha, Mariano Rajoy.

O presidente chinês abriu o encontro do G20 com um apelo aos líderes reunidos na cidade de Hangzhou para que resistam a pressões protecionistas. O encontro ocorre no momento em que o sentimento antiglobalização ganha força na Europa e nos EUA, onde o candidato republicano Donald Trump culpa o comércio internacional pelas dificuldades dos trabalhadores.

Xi Jinping afirmou que a economia mundial em uma "encruzilhada crucial". O chinês pediu que seus pares abandonem "conversas vazias" e partam para a ação. "O protecionismo está aumentando. A economia ainda se recupera e enfrenta diversos riscos e desafios, como baixo crescimento, fraca demanda, menor força do comércio e queda do investimento."

China

Mas uma das ameaças ao livre comércio e à recuperação global é o excesso de capacidade da indústria chinesa, em especial a de aço. O presidente da Comissão Europeia, Claude Juncker, disse em Hangzhou que Pequim deveria adotar medidas para restringir suas siderúrgicas, que respondem por metade da produção global do setor. "Comércio livre tem de ser comércio justo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Cúpula do G20 – grupo das 20 maiores economias do planeta –, cujo tema principal é a construção de uma economia mundial inovadora, interdependente e inclusiva, foi oficialmente inaugurada hoje (4) na cidade chinesa de Hangzhou. Na abertura da cúpula, o presidente da China, Xi Jinping, disse que o G20 deve mudar para se transformar de um fórum de discussão para mecanismo ativo.

"Temos de construir uma economia mundial aberta e continuar promovendo a simplificação e a liberalização do comércio e do investimento. O G20 deve cumprir o seu compromisso de abandonar a introdução de novas medidas protecionistas e tomar medidas eficazes para estimular o comércio", afirmou o líder chinês no discurso de boas-vindas.

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A China considera como as principais prioridades da sua presidência no G20 a busca de novos caminhos para o desenvolvimento econômico mundial, uma gestão econômica e financeira mais eficiente, a promoção do comércio internacional e do investimento, bem como o desenvolvimento inclusivo e interligado. O país acredita que essas prioridades correspondem às necessidades da economia mundial.

O Grupo dos 20 é um fórum destinado a discutir os problemas da cooperação econômica e financeira global. O G20 reúne as maiores economias desenvolvidas e em desenvolvimento, cujo PIB (Produto Interno Bruto) conjunto equivale a 85% do PIB global.

 

*Com informações da Sputnik Brasil

Milhares de brasileiros e brasileiras insatisfeitos com o afastamento da presidenta Dilma Rousseff inundaram a página oficial do encontro do G20, que ocorre na China, com mensagens de repúdio a Temer e aliados. São mais de 100 mil mensagens em apenas uma foto, entre vomitaços, a hashtag #ForaTemer, denúncias em inglês e português sobre o 'golpe'.

Em entrevista à imprensa brasileira na China, Temer afirmou que o #ForaTemer era um movimento “de 40 pessoas que quebram carros”.

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A cooperação entre Brasil e China deve se estender para a área de comércio e serviços. Está prevista para setembro a assinatura de um acordo que vem sendo discutido entre Michel Temer e o ministro da Indústria Marcos Pereira desde o início da segunda quinzena de agosto. O documento pode ser assinado durante a reunião do G-20 que, pela primeira vez, reunirá os chefes de estado no país asiático. O primeiro encontro do bloco na China foi entre os ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais na cidade de Chengdu, no mês de julho.

Marcada para os dias 4 e 5 do próximo mês em Hangzhou, a reunião de cúpula será uma oportunidade para oficializar o acordo discutido previamente entre Marcos Pereira e o colega chinês em Xangai. “Eu conversei com o presidente sobre o memorando que nós vamos assinar com o Ministério de Comércio da China, que é o memorando de entendimento para cooperação na área de comércio e serviços. Os serviços representam, hoje, 58% do PIB nacional. Então, nós vamos fazer uma cooperação de serviços entre Brasil e China” afirmou o ministro.

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As relações diplomáticas entre os dois países começaram em 1974 e a China se tornou um parceiro comercial de vital importância para o Brasil, responsável por US$ 35,6 bilhões de dólares em exportações em 2015. Apesar da antiga relação, o relacionamento ficou mais estreito em 2004 com a visita do então presidente da república Luís Inácio Lula da Silva e a celebração de acordos de cooperação bilateral que contribuíram para a economia dos dois países.

Os governantes dos países mais ricos do planeta, reunidos para o encontro de cúpula do G20 na Austrália, se comprometeram neste sábado a fazer o possível para erradicar a epidemia de Ebola.

"Os membros do G20 se comprometem a fazer o que for necessário para que os esforços internacionais resultem na erradicação da epidemia, e enfrentar o custo econômico e humanitária a médio prazo", afirma um comunicado publicado no primeiro dia do encontro, que termina domingo.

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A epidemia de Ebola provocou mais de 5.000 mortes, em sua grande maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Vamos trabalhar por meio de cooperações bilaterais, regionais e multilaterais, assim como em colaboração com as organizações não governamentais", completa o comunicado, que não especifica valores financeiros.

Os chefes de Estado e de Governo também apelaram ao Banco Mundial (BM) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que "continuem com o sólido apoio aos países afetados", para que sejam estimulados a "explorar novos mecanismos flexíveis para enfrentar no futuro as repercussões econômicas de crises similares".

O BM aproveitou a reunião do G20 para defender seu projeto de criação de "fundos de emergência" para combater de maneira mais eficiente as próximas pandemias e "evitar a repetição da reação lenta, tardia e muito fragmentada ao vírus Ebola".

A instituição considera que a propagação da atual epidemia pode custar mais de 32 bilhões de dólares à África Ocidental até o fim de 2015.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu aos países do G20 que "intensifiquem a resposta internacional" para impedir a propagação do vírus.

A presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu, antes de participar do primeiro evento da 9ª Cúpula do G20, em Brisbane na Austrália, que a economia em 2014 frustrou as expectativas de recuperação da crise mundial. Segundo ela, o cenário econômico mundial não avançou muito.  Com a diferença de doze horas, em relação ao horário de Brasília, a primeira rodada de conversas reservadas começou por volta das 10h de sábado (15) na Austrália, o que corresponde às 22h dessa sexta-feira (14) pelo horário brasileiro de verão. 

O G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo e a União Europeia. Um pouco antes, os chefes de Estado dos cinco países que compõem o Brics estiveram reunidos. No encontro, Dilma mencionou as dificuldades da conjuntura internacional. "Infelizmente o quadro econômico mundial não avançou muito desde julho último. Chegamos ao final de 2014 vendo frustradas nossas expectativas iniciais de recuperação da economia mundial", disse. "Em meio às dificuldades da conjuntura internacional, foi fundamental que, em nosso último encontro, no Brasil, tivéssemos aprovado a criação de dois importantes instrumentos - o Banco de Desenvolvimento do Brics e o Acordo Contingente de Reservas -, para potencializar nossa atuação econômica e financeira", acrescentou.

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O encontro com os presidentes da Rússia, Índia, China e África do Sul ocorreu no Hotel Royal on the Park. O mesmo hotel onde a presidenta Dilma Rousseff está hospedada e recebeu nesta sexta-feira (14) o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu.

Reuniões de grupos e bilaterais à margem da programação oficial do evento costumam ser comuns na Cúpula do G20, desde o primeiro encontro, em 2008, nos Estados Unidos. A previsão mais atualizada é que Dilma encontre-se separadamente com os presidentes dos EUA, Barack Obama, e da China, Xi, Jinping.

Após um dia majoritariamente de reuniões com ministros e assessores que a acompanham, Dilma cumpre neste sábado agenda com várias formalidades do evento. Ela discursou na primeira sessão plenária da Cúpula, marcada para as 15h15, horário local, logo após participar de almoço oferecido a todos os chefes de Estado pelo primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, e de uma cerimônia aborígene de boas-vindas ao país anfitrião. Para as próximas horas, estão previstas a fotografia oficial, uma recepção promovida por Abbott, um jantar de trabalho dos chefes de Estado e uma apresentação cultural.

Com a meta de implementar medidas adicionais que acelerem a economia mundial, de modo a chegar em 2018 com incremento de 2 pontos percentuais no crescimento global, os líderes do G20 serão convidados a apresentar resultados do que já fizeram até o momento. Dentre as mais de 900 propostas feitas por todos os países, o Brasil deve apresentar os investimentos em parceria com o setor privado na melhoria de rodovias, ferrovias, aeroportos e portos.

Os países do G20 representam cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e 60% da população do planeta. Além da infraestrutura, a regulação financeira e a troca automática de informações tributárias são temas que foram debatidos ao longo do ano em diversas reuniões entre representantes dos membros do G20, e que terão seu desfecho nesta cúpula. Um dos tópicos deve tratar da melhoria da capacidade dos grandes bancos de absorver perdas caso tenham problemas e fiquem à beira da falência.

A questão da eficiência energética e a participação de jovens e mulheres no mercado de trabalho também são assuntos que deverão ser discutidos. Os governantes desejam estipular, por exemplo, o compromisso de reduzir em 25%, até 2025, a diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho, incentivando assim uma maior participação feminina em atividades produtivas.

*Com informações da Agência Brasil

Em sua primeira agenda oficial a Brisbane, na Austrália, onde será realizada a Cúpula do G20 nos próximos dois dias, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu hoje (14) com o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, no Hotel Royal on The Park. Os dois conversaram por cerca de uma hora sobre as relações comerciais e diplomáticas de seus países e temas relacionados à crise econômica internacional, informou a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).

A presidência do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, será assumida formalmente pela Turquia em dezembro. O país também receberá a cúpula do próximo ano. Os dois países procuram se articular e defendem reformas para aumentar a participação de outros países nas decisões das instituições econômicas e financeiras internacionais.

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Antes de se reunir com o primeiro-ministro turco, a presidenta fez reuniões com ministros e assessores que fazem parte da delegação brasileira. Com fuso horário 12 horas à frente do Brasil, já é sábado em Brisbane. Depois que amanhecer o dia por lá, às 8h30 (20h30 de hoje em Brasília), Dilmatem reunião com outros chefes de Estado do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Às 10h deste sábado (22h de hoje em Brasília), a presidenta vai ao plenário do Parlamento de Queensland, onde acontece a primeira rodada de conversas reservadas com chefes de Estado e de Governo do G20. Às 12h, participará do almoço oferecido aos chefes de Estado pelo primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, nos jardins do Parlamento. A partir das 15h15 de sábado (3h15 em Brasília), a presidenta discursará na sessão plenária do G20.

Os países do G20 representam cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e 60% da população do planeta. Na cúpula, os líderes mundiais devem apresentar resultados sobre discussões que vêm ocorrendo nos setores de infraestrutura, regulação financeira e troca automática de informações tributárias entre os países. Representando o Brasil, Dilmadeve apresentar os investimentos feitos pelo governo federal, em parceria com o setor privado, para a melhoria dos sistemas de transportes, por meio do Programa de Investimentos em Logística.

Além da reunião bilateral com o primeiro-ministro turco, estão previstos encontros de Dilmacom presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da China, Xi Jin Ping, e com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Os ministros das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, e da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, acompanham a presidenta. 

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