Tópicos | homens

Nesta quarta-feira (20), uma semana após o atentado de Suzano, em São Paulo, que deixou 10 pessoas mortas na escola Rui Brasil, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estaria sendo alvo de ameaças de um grupo de homens. O principal suspeito, que se identifica como "true alpha man", compartilhou com outras pessoas suas intenções de matar e estuprar mulheres brancas que se relacionam com homens negros na Universidade.

De acordo com informações da Revista Fórum, uma das mensagens que o "True alpha man" ( "verdadeiro homem alfa" em tradução livre), compartilhou dizia: "Fiquem ligados nas notícias do Rio Grande do Sul (...) Estou cansado dessas merdalhas mirins, ricas, brancas e fodi*** liberando seus bura*** para pardos e macacos, enquanto eu, um verdadeiro gentleman, um santo, continuo aqui, virgem e xeio de ódio. Vocês mulheres irão pagar caro (sic)", escreveu o homem.

##RECOMENDA##

As mensagens foram enviadas em um grupo e outro integrante interagiu com o suspeito dizendo: "Por favor, me dê esse presente de aniversário. Faço aniversário no fim do mês". Ele continua a mensagem "sugerindo" que o ataque aconteça no Campus do Vale da UFRGS.

Segundo ele, lá a segurança "é meramente patrimonial" e os "raros guardinhas são tão cabaços que negros assaltam-os para roubar-lhes a arma (sic)", declara.

Por meio de nota publicada em seu site, a Universidade Federal Rio Grande do Sul relata que diante do atentado acionaram preventivamente o setor de segurança da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Federal, Polícia Civil e o setor de inteligência da Brigada Militar. "A UFRGS tomou essas medidas a fim de proporcionar a manutenção de todas atividades no local com segurança e tranquilidade", declarou.

Pode até ter passado despercebido por muitos uma forte declaração do pastor Silas Malafaia sobre a fala da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, de que “mulher veste rosa e homem veste azul”.  Mas o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo defendeu uma das aliadas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, afirmando que “o sexo é biológico”.

Malafaia, nesta semana, condenou o Instagram por ter excluído o vídeo. “O Instagram é uma vergonha. Censurou o meu vídeo dizendo que eu estou ofendendo as pessoas. Quem eu ofendi? Quem eu cite? Qual grupo eu citei? A única coisa que fiz foi defender a ministra”, argumentou em uma publicação no Facebook. Sem se dar por satisfeito, ele expôs o link do vídeo no Youtube de forma a reforçar sua opinião.

##RECOMENDA##

Nas imagens, em um tom bastante elevado, Silas Malafaia diz que é preciso, então, criticar eventos como o Outubro Rosa e o Novembro Azul. “Aí vem um artista e usa rosa sendo homem e a mulher de azul. Seus hipócritas, ignorantes, estamos falando de crianças, não é de adultos não”, disparou.

O pastor argumentou que o sexo é biológico. “A verdade é que essa esquerda covarde quer manipular as crianças, essa que é a verdade. Dizer que o sexo, que você vem ao mundo e depois você define. O sexo é biológico, aqui é ciência o que eu vou falar. A criança tem uma predisposição de aceitar características psicológicas do sexo que veio. Até uma criança que tem disfunção de gênero, isso é um garotinho que quer usar um sapato alto e vestido, só em você não reforçar isso, 82% vem para o gênero que ele é”, garantiu.

Ele disse que a civilização não é construída pelo que chamou de “maricas”. "Aprenda, ideologia de gênero não é ciência de gênero, o sexo é biológico. Se pegar o fragmento de um osso, de um ser humano que viveu 200 anos atrás, se sabe se é masculino ou feminino. Cada tecido, cada célula, cada nervo demonstra que o sexo é biológico, covardes. Toda civilização humana está construída em homens fortes não em maricas, ok? A mulher e a família precisam de homens fortes, é isso que trouxe a civilização até aqui".

No final do vídeo, Malafaia ainda fala que Bolsonaro foi eleito pela vontade da maioria do povo brasileiro por “não querer esse lixo moral de ideologia de gênero e que não deturpem as crianças (...) azul é cor de menino, rosa é cor de menina, laranja é cor de presidiário e aí para bom entendedor, vermelho é cor de jumento", ironizou.

Um homem decepou e jogou no lixo os órgãos sexuais de dois homens que fizeram programas com ele, em Presidente Venceslau, interior de São Paulo. Uma terceira vítima teve o pênis ferido, mas escapou antes que fosse cortado totalmente. Os ataques aconteceram entre 31 de dezembro e 1º de janeiro deste ano e uma das vítimas ainda está internada. O suspeito foi preso. O esclarecimento dos crimes foi anunciado nessa sexta-feira (11), em entrevista coletiva, pela Polícia Civil da cidade.

Conforme o delegado Everson Aparecido Contelli, o mutilador escolhia vítimas em estado de vulnerabilidade - pessoas que estavam consumindo bebidas alcoólicas -, e as embriagava até que estivessem sem condições de reação. Em seguida, ele usava uma faca ou tesoura para decepar o pênis. Os dois primeiros ataques aconteceram no intervalo de poucas horas, próximo do centro de Presidente Venceslau. As vítimas foram encontradas em estado de choque. Levadas ao hospital, foi constatada a mutilação.

##RECOMENDA##

No terceiro ataque, a vítima, um homem de 50 anos reagiu e conseguiu escapar, na madrugada do dia 1º, numa praça da cidade. Ele pediu socorro e o agressor fugiu. Nos três casos, o ataque aconteceu quando o suspeito praticava sexo oral nas vítimas. De acordo com o delegado Adalberto Gonini Junior, que também atuou no caso, a investigação chegou ao suspeito depois de ouvir testemunhas e analisar imagens de câmeras, já que as vítimas, por estarem embriagadas na ocasião, não conseguiram fornecer uma boa descrição do agressor.

No depoimento, o mutilador disse que agiu depois de usar crack e não se recorda de como se deram os fatos. Ele contou ter acordado na casa em que morava sozinho, no dia seguinte, e achado os dois pênis cortados ao lado do colchão. O homem colocou os membros em um saco de lixo e colocou em frente da casa para ser levado pelo caminhão da coleta.

Conforme o delegado, o preso, de 43 anos, cumpria em regime aberto pena pela prática de crimes sexuais - ele abusara sexualmente de dois garotos. Conforme a Polícia Civil, testemunhas relataram que o suspeito era pessoa integrada à sociedade e trabalhava como faxineiro, cabeleireiro e cozinheiro. O homem vai responder a inquéritos por lesões corporais de natureza gravíssima.

  Neymar foi um dos assuntos mais comentados na internet nas primeiras horas de 2019 após publicar uma foto rodeado de mulheres. Para não ficar por baixo e como forma de ironizar a avalanche de críticas, o craque do Paris Saint-Germain compartilhou outro clique, dessa vez cercado de homens, via stories, no Instagram, nessa terça-feira (1°).

A foto que deu o que falar ao lado de 26 mulheres, foi tirada em Barra Grande, Bahia e, além das moças, Gabriel Medina e o jogador do Barcelona Arthur Melo, também aparecem no clique, onde Neymar deseja feliz ano novo. O jogador bloqueou os comentários na foto, mesmo assim não conseguiu fugir da polêmica.

##RECOMENDA##

Já no registro onde aparece cercado de homens, ele ironizou e escreveu:“Nós 3 + 24 homens’. Veja as fotos:

[@#galeria#@]

Homens armados retiraram um preso do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Betim, em Minas Gerais. A fuga ocorreu na tarde deste domingo (23).

De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), um grupo com homens armados disparou contra a unidade por volta das 15h. “Por meio de um buraco na parede de um dos pavilhões um preso teve acesso à área externa da unidade e foi resgatado pelos ocupantes do veículo”, informou a secretaria. O preso foragido é Jonathan Silva de Oliveira, de 32 anos.

##RECOMENDA##

Em outra cidade mineira, Contagem, presos do Complexo Penitenciário Nelson Hungria (CPNH) tentaram fugir na madrugada desta segunda-feira (24). Um dos detentos tentou escalar por meio de uma corda feita com retalhos (tereza), caiu e foi levado para o hospital municipal.

A desigualdade de gênero diminuiu nos últimos anos, mas a discrepância salarial entre homens e mulheres ainda precisará de 202 anos para ter fim. É o que aponta o relatório global do Fórum Econômico Mundial.

Em 2018, a disparidade de gênero na política, no trabalho, na saúde e na educação melhorou menos de 0,1%, o que significa que levará 108 anos para chegar à igualdade. A área econômica, com base na participação, remuneração e avanço na força de trabalho, permanece como a que vai precisar de mais tempo para alcançar a paridade.

##RECOMENDA##

"O que se observa globalmente é que nenhum país atingiu a igualdade de gênero, independentemente do nível de desenvolvimento, da região e do tipo de economia. A desigualdade de gênero é uma realidade em todo o planeta", afirma a diretora da ONU Mulheres, Anna-Karin Jargões.

Anna-Karin acrescenta que os governos podem ajudar a diminuir as diferenças de gênero com políticas de remuneração igualitária e ao conceder às mulheres proteção jurídica, como segurança no emprego durante a gravidez.

Ainda de acordo com o relatório global, os países com pior desempenho no indicador de participação e oportunidades econômicas estão no Oriente médio e no Norte da África. Somente 34% dos gestores mundiais são mulheres e as disparidades de renda são persistentes.

Já a Islândia teve o melhor desempenho pelo 10° ano seguido. O país europeu também é líder no empoderamento político feminino, apesar de a representação das mulheres ter caído entre legisladores e cargos de gerência.

O empoderamento político é o indicador em que a diferença de gênero continua mais alta, segundo o relatório global. Nesse aspecto, os Estados Unidos caíram do 66° lugar em 2006 para o 98° lugar neste ano, embora nas eleições parlamentares de novembro as mulheres tenham conquistado 102 assentos na Câmara.

A diferença salarial entre homens e mulheres aumentou após 23 anos, de acordo com o relatório “País estagnado: um relato das desigualdades brasileiras – 2018”, publicado pela Oxfam Brasil. O relatório usou como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua de 2016 e 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo ainda mostra que em 2016, as mulheres recebiam, em média, cerca de 72% do que os homens ganhavam no Brasil. Em 2017, a taxa caiu para 70%, o que representava a primeira queda em 23 anos.

##RECOMENDA##

A renda média salarial das mulheres no Brasil era de R$ 1.798,72 em 2017, contra R$2.578,15 dos homens. Os dois gêneros tiveram um aumento médio geral em relação a 2016, entretanto o índice para os homens teve uma alta de 5,2% contra 2,2 das mulheres.

Em relação a grupos raciais, também houve um crescimento. Em 2016, os negros ganhavam em média R$ 1.458,16, o que correspondia a 57% da média salarial dos brancos, que naquele ano foram de R$ 2.567,81. Em 2017, o salário dos negros era em torno de R$ 1.545,30, contra R$ 1.545,30 entre os brancos, tendo o percentual de 57%.

O estudo da Oxfam também afirmou que entre a população pobre, os negros ficaram ainda mais pobres, com redução média de 3,5%, enquanto os brancos tiveram um aumento de renda média de 3%.

Em 2016, a média geral da renda da metade mais pobre da população foi de R$ 749,31. Entre os brancos pobres, a média era R$ 882,23, enquanto entre os negros pobres era R$ 634,66. Em 2017, a renda média geral dos mais pobres foi de R$ 804,35, e enquanto a renda média dos brancos mais pobres subiu para R$ 965,19, a dos negros foi para R$ 658,14.

O número de homens que morrem vítimas de melanoma maligno aumentou em todo o mundo, enquanto em alguns países as taxas são constantes ou decrescentes para as mulheres, de acordo com o estudo apresentado por pesquisadores na Conferência de Câncer do Reino Unido, que ocorre entre os dias 4 e 6 de novembro.

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, apesar de não ser o mais comum. A doença tem origem nas células produtoras de melanina e representa somente 5% dos casos de câncer de pele. O problema é que esse tipo de tumor possui alta capacidade de produzir metástases e se espalhar para outros órgãos como fígado, pulmões e cérebro.

##RECOMENDA##

Pesquisadores estudaram dados mundiais sobre mortes coletadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 33 países. Eles descobriram que os índices de morte por melanoma em homens estavam aumentando em todos os países, com exceção da República Tcheca, onde houve uma redução anual estimada de 0,7% entre 1985 e 2015.

No geral, as maiores taxas de mortalidade foram encontradas na Austrália (5,72 para cada 100 mil homens e 2,53 por 100 mil em mulheres) e na Eslovênia (3,86 em homens e 2,58 em mulheres). A menor taxa, mas ainda superior à das mulheres, foi a do Japão (0,24 em homens e 0,18 em mulheres).

De acordo com uma das responsáveis pelo estudo, a médica Dorothy Yang, o principal fator de risco para o melanoma é a exposição excessiva à radiação ultravioleta, que pode ocorrer pela exposição ao sol ou por bronzeamento artificial. "Mais pesquisas serão necessárias para explorar os fatores subjacentes a essas tendências. Existem evidências que sugerem que os homens são menos propensos a se proteger do sol ou se engajar com campanhas de conscientização e prevenção do melanoma. Há também trabalhos em andamento que procuram por fatores biológicos subjacentes à diferença nas taxas de mortalidade entre homens e mulheres”, acrescentou.

"Apesar dos esforços de saúde pública para promover a conscientização do melanoma e encorajar comportamentos inteligentes, a incidência de melanomas tem aumentado nas últimas décadas. No entanto, alguns novos relatórios identificaram sinais de estabilização e declínio nas taxas de mortalidade por melanoma em lugares como a Austrália e o norte da Europa", completou.

A polícia da Índia investiga a denúncia de que uma menina de quatro anos que estava internada em um hospital de Uttar Pradesh, no norte do país, foi violentada por cinco homens.

A pequena havia sido levada para a unidade de terapia intensiva por causa de uma mordida de serpente e revelou para sua avó que foi abusada por um funcionário do hospital e outros quatro homens enquanto estava sozinha no quarto.

##RECOMENDA##

A polícia já prendeu um suspeito. O hospital fica a 250 quilômetros da cidade de Lucknow, capital do estado de Uttar Pradesh. Casos de violência sexual, incluindo estupros em grupo, são recorrentes na Índia, apesar do endurecimento das penas contra abusos.

Recentemente, o governo aprovou uma lei que prevê a execução de condenados por estuprar crianças de menos de 12 anos.

Da Ansa

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Trabalho, apontam que no ano passado o salário médio das mulheres cresceu mais do que o dos homens, chegando a R$ 2.708,71, um aumento de 2,6% em relação a 2016, quando o rendimento masculino cresceu 1,8%, alcançando R$ 3.181,87.

Apesar do crescimento, a remuneração das mulheres em 2017 correspondia a 85,1% do salário dos homens. No ano anterior, o rendimento feminino era equivalente a 84,4% do masculino e, em 2015, 83,43%.

##RECOMENDA##

“Ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”, afirmou em nota o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo.

No ano passado, a remuneração média chegou a R$ 2.973,23, um crescimento de 2,1% no comparativo com 2016. O número de empregos tanto para homens quanto para mulheres também cresceu. As vagas ocupadas por homens correspondiam a 25,9 milhões de postos de trabalho, equivalente a 56% de todas as oportunidades. Já as mulheres somavam 20,4 milhões dos vínculos empregatícios, 44% do total.

Em comparação com 2016, os homens registraram aumento de 114,6 mil empregos, equivalente à expansão de 0,4%. Enquanto as mulheres aumentaram seu estoque de empregos em 106,7 mil postos de trabalho, o que significa uma alta de 0,5%.

A percepção de que é muito perigoso ser um homem na era do #MeToo ganhou força durante o debate sobre a nomeação do novo juiz à Suprema Corte americana Brett Kavanaugh.

O que jogou mais lenha na fogueira foram uma tirada sarcástica do presidente Donald Trump e o tuíte de uma mãe aparentemente superprotetora que acabou viralizando na rede.

##RECOMENDA##

No dia em que Kavanaugh prestou juramento como juiz da Suprema Corte, a mãe de Pieter Hanson postou uma mensagem na rede social comparando a situação do jurista - que negou vigorosamente as alegações de agressão sexual - aos desafios que seu filho de 32 anos enfrenta para encontrar uma namorada.

Usando hashtag #HimToo, ela disse que seu filho estava evitando sair com mulheres "devido ao clima atual de falsas acusações sexuais de feministas radicais com um machado pronto para ser usado".

Para enfatizar seu ponto de vista, ela postou uma foto do jovem de boa aparência e um sorriso angelical, posando em seu uniforme azul da Marinha.

O post imediatamente viralizou, inspirando centenas de memes zombeteiros, a maioria deles se divertindo com as preocupações aparentemente exageradas da mãe de Pieter Hanson.

Pieter respondeu rapidamente postando uma nova foto sua, com a mesma pose, só que usando camisetas e jeans.

"Às vezes as pessoas que amamos fazem coisas que nos machucam sem perceber", tuitou ele, respondendo gentilmente a sua mãe tão ansiosa. "Eu respeito o #BelieveWomen. Eu nunca vou apoiar o #HimToo".

Em uma série de aparições subsequentes na TV, Hanson, acompanhado por seu irmão Jon, abordou o assunto com bom humor.

O próprio presidente americano tratou do tema no início deste mês ante os repórteres na Casa Branca.

"É uma época muito assustadora para os rapazes nos Estados Unidos, onde você pode ser acusado de algo de que talvez não seja culpado", disse Trump.

Alguns dias depois, Trump debochou da acusadora de Kavanaugh, Christine Blasey Ford, durante um de seus comícios políticos.

Fingindo ser Blasey Ford, ele zombou de seus lapsos de memória sobre a alegada agressão sexual que data da década de 1980, provocando gargalhadas dos presentes.

- Homens, as vítimas -

A mãe de Pieter Hanson não inventou a hashtag #HimToo, mas o movimento ganhou fôlego durante o debate entre os apoiadores de Blasey Ford e aqueles que veem Kavanaugh como um exemplo para o caso de homens falsamente acusados de má conduta sexual.

"Os homens pensam que, se as mulheres ganham, os homens perdem", declarou à AFP Clara Wilkins, psicóloga social da Universidade de Washington em St. Louis, Missouri.

Ela disse que sua pesquisa mostra que "os homens acham que estão sendo alvo de preconceitos agora mais do que nunca".

"O fato de Trump dizer que o tal cara (Kavanaugh) foi injustamente acusado é aumentar a crença dos homens de que os homens são vitimizados", explicou Wilkins.

- Época assustadora -

"Os medos dos homens têm uma base racional", insiste, por sua vez, o advogado Andrew Miltenberg, que disse à AFP que defendeu centenas de jovens de alegações de abuso sexual, a maioria delas registradas em universidades.

"Na maioria dos casos - não todos - as mulheres estão buscando vingança de ex-namorados ou homens que brincaram com seus sentimentos", explicou, acrescentando que "é muito difícil para os rapazes terem uma oportunidade justa de serem ouvidos".

"É um momento muito assustador para os homens", prossegue Miltenberg. "Eu realmente não acredito que você possa ficar sozinho com uma jovem agora neste clima, numa época em que tais alegações podem destruir a vida e a carreira de um homem", disse ainda.

Um estudo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, no entanto, descobriu que tais falsas acusações são raras - não envolvem mais do que 2 a 10% de todas as reclamações.

Além disso, apenas uma vítima de estupro em cada 10 é um homem, e calcula-se que 3% dos americanos tenham sido estuprados ou atacados sexualmente.

Os grupos de defeas dos direitos das vítimas, portanto, enfatizam que os americanos têm mais ou menos o mesmo risco de serem vítimas de agressão sexual do que serem falsamente acusados - o que significa que a hashtag #MeToo se aplicaria a muito mais do que o #HimToo.

A Secretaria de Saúde do Recife realiza, na quinta-feira (27), entre 14h e 17h, ação específica de saúde para trabalhadores do sexo masculino no canteiro de obras de empreendimento que está sendo erguido no bairro de Santo Antônio, área central da capital. A ação 'Saúde Integral do Homem' acontece também com participação das coordenações distritais de IST/AIDS, Saúde Bucal e Hanseníase.

Durante a ação, haverá palestras sobre saúde integral masculina, testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites, aferição de pressão arterial e de glicemia, além de atualização da caderneta vacinal do homem. Também serão distribuídos kits de saúde bucal, materiais educativos e preservativos masculinos e femininos.

##RECOMENDA##

A expectativa é que cerca de 130 homens sejam atendidos. Entre outras ações realizadas pela pasta estão o Pré-Natal do Homem e a criação de um calendário de terceiro turno de atendimento, para receber os homens que argumentam não conseguir um horário no dia para visitar postos médicos.

A taxa de mulheres com diploma de curso superior é maior que a dos homens, porém os homens têm uma participação maior no mercado de trabalho, de acordo com informações do “Panorama da educação 2018” que reúne 36 países que participam da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), incluindo o Brasil.

O estudo aponta que 50% das mulheres entre 25 e 34 anos têm diploma universitário, já os homens têm 38%. Entretanto, 80% das mulheres estão no mercado de trabalho contra 89% dos homens. Além disso, as mulheres recebem, em média, 26% menos que os homens.

##RECOMENDA##

No Brasil, 20% das mulheres entre 25 e 34 anos obtiveram diploma de curso superior em 2017, já os homens tiveram 14%. Já no mercado de trabalho, entre as que tem curso superior, 83% estavam empregadas, enquanto 91% dos homens estavam trabalhando.

O festival de música Statement começou na sexta-feira (31) em Gotemburgo aberto apenas para mulheres e pessoas transgênero e com um line-up exclusivamente feminino, um ano após uma série de agressões sexuais no mais importante evento musical da Suécia.

"Este festival era necessário por causa de tudo o que aconteceu nos festivais no ano passado", explica Matilda Hagerman, uma estudante de 27 anos cercada por amigas que confirmam a sua opinião.

##RECOMENDA##

A jovem de longos cabelos rosas e batom roxo referiu-se aos quatro estupros e 23 agressões sexuais registrados pela polícia em 2017 durante o festival de Bravalla, o mais importante da Suécia, que foi cancelado este ano.

"O que pensariam de um grande festival em que só serão bem-vindos não homens até que todos os homens aprendam a se comportar?", postou no Twitter a comediante sueca Emma Knyckare, idealizadora do festival.

Milhares de mulheres são esperadas para este evento, indicou uma porta-voz, Rebecka Ljung, à AFP.

Várias mulheres com cervejas nas mãos e sorridentes transitam pelo local, cuja entrada foi proibida até mesmo aos agentes de segurança e jornalistas do sexo masculino.

Dois palcos principais recebem desde sexta-feira à noite e durante dois dias várias artistas, a maioria suecas.

"Este é um lugar onde as mulheres podem se sentir seguras, divertir-se, festejar... especialmente depois das agressões que ocorreram nos outros festivais", comemora Julia Skonneby, de 34 anos.

"É como se uma certa tensão se dissipasse, estamos aqui para fazer uma declaração juntas", confirma Hanna Gustavsson, uma designer de 31 anos, em um jogo de palavras em inglês com o nome do festival, Statement.

O festival arrecadou 500.000 coroas suecas (47.000 euros, 54.700 dólares) graças ao financiamento participativo.

Statement considera transgênero a "pessoa que não se identifica com o sexo atribuído no nascimento". Desta forma, as mulheres transexuais, com órgãos sexuais masculinos no nascimento, também são bem-vindas.

A Suécia é um dos países mais respeitosos do mundo em termos de igualdade entre homens e mulheres.

Segundo o Conselho Sueco para a Prevenção do Crime, 4,1% das mulheres relatam ter sido vítimas de violência sexual contra 0,6% dos homens.

Uma jovem de 17 anos foi sequestrada, torturada e estuprada por 13 homens. A gangue, ainda fez dezenas de tatuagens da suástica no corpo da vítima. A garota, que teve o nome preservado, estava desaparecida há cerca de um mês. Esse caso aconteceu em Marrocos, país no norte de África.

Quando sequestrada, a adolescente foi levada para uma casa na cidade de Olad Ayad, na província central de Marrocos. Segundo afirmado pelas autoridades locais ao site Mirror, a gangue supostamente ainda queimou a vítima com cigarros e tatuou vários insultos suásticos em sua pele, com o auxílio de um dispositivo caseiro.

##RECOMENDA##

O caso só se tornou público quando a jovem foi libertada, depois de um mês em cativeiro, pelos suspeitos. Dos 13 envolvidos, 8 já foram identificados e presos pela polícia; os outros integrantes estão sendo procurados. A Associação Tahadi para Igualdade e Cidadania disse ao site que agirão como a defesa civil da vítima e um psicólogo já foi disponibilizado para a jovem. O representante da associação se chocou com o caso. Esse foi "um dos atos mais selvagens que eu já vi em toda a minha vida", lamentou.

Oito homens roubaram uma cabra, que estava grávida, e a estruparam, causando assim a sua morte. Esse caso aconteceu na Índia e o seu dono, conhecido apenas como Aslup, chegou a ouvir o gemido de dor do animal, seguiu o som e encontrou o bicho já morto. Cinco homens fugiram e três ficaram do local, chegando a desafiar Aslup a denunciar o crime.

Conforme publicação do site Metro, o dono da cabra informou que antes dos suspeitos consumarem o ato, eles tentaram molestar o bicho, mas foram impedidos. Enfurecidos, eles voltaram no local oito horas depois, levaram a cabra e estupraram. O site confirma que a polícia de Nuh, na Índia, invadiu as casas dos suspeitos para investigações.

##RECOMENDA##

Uma menina de 12 anos com deficiência auditiva foi estuprada por pelo menos 22 homens durante os últimos sete meses, em um caso de violência sexual que chocou a Índia nesta semana. De acordo com o jornal indiano "The Times of India", os crimes aconteceram na cidade de Chennai, localizada ao sul do país asiático. Até o momento, 18 dos acusados foram detidos pela polícia local, que ainda continua a busca pelos demais envolvidos.

Segundo os investigadores do caso, os detidos possuem entre 20 e 66 anos e são funcionários do complexo residencial onde a menina vivia. Os abusos aconteciam quase que diariamente, principalmente quando ela chegava da escola. A polícia informou que, antes de ser violentada, a menina era drogada e os acusados gravavam vídeos das agressões para que pudessem chantagear a jovem caso ela quisesse denunciar os estupros.

##RECOMENDA##

"Isso se prolongou até que a menina compartilhou com sua irmã e uma colega o abuso que vinha sofrendo. A irmã informou os pais, que levaram o caso à polícia feminina de Ayanavaram", disse a polícia.

De acordo com os investigadores, a menina informou que o ascensorista Ravi, de 66 anos, foi quem iniciou os abusos. Alguns dias depois, ele levou mais dois amigos e o número de pessoas passou a aumentar conforme o tempo. O jornal indiano informou que o pai da menina trabalhava o dia inteiro fora de casa e a mãe pensava que ela estava brincando com as amigas. 

Os casos de estupros na Índia estão chamando a atenção do mundo. Em 2016, mais de 100 casos de estupros foram denunciados por dia no país. Em mais da metade deles, a vítima possui menos de 12 anos de idade.

Da Ansa

De janeiro a maio deste ano, foram pagas 148.164 indenizações por acidente de trânsito no Brasil. Desse total, 111.123 das vítimas foram homens, conforme levantamento da Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). 

De acordo com os números do Seguro DPVAT, 75% das indenizações pagas por acidentes de trânsito vão para vítimas do sexo masculino.

##RECOMENDA##

No ano passado, foram cerca de 384 mil indenizações pagas pelo DPVAT, das quais a maior parte foi para homens na faixa etária de 18 a 34 anos. Em 2017, 42% das indenizações foram para motoristas homens, contra 7% para mulheres. 

Menos de 25% das indenizações vão para mulheres. Para Fróes, o dado mostra que elas são mais cuidadosas ao volante. “Embora tenham 34% da representatividade nas habilitações, nos acidentes elas representam muito menos”. 

A maior parte dos acidentes com morte ou que causam invalidez ocorre com motocicletas. Conforme os dados, 80% das indenizações por morte em acidentes com motos e 79% por invalidez permanente foram para homens, no ano passado.

“Esses homens estão incorrendo em uma invalidez permanente, que vai incapacitar muitas vezes para o trabalho que a pessoa exercia ou para outras atividades. Vai restringir muito a atividade profissional da pessoa ou até impossibilitá-la de trabalhar”, disse o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Fróes.

Fróes destacou a necessidade de campanhas de conscientização voltadas para os homens e invesimentos em sinalização de trânsito e fiscalização.

Acusado pelos opositores de ser machista, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), em mais uma entrevista concedida à jornalista Mariana Godoy, afirmou não tem nada contra as mulheres, nem negros e homossexuais. Ele respondeu à pergunta sobre qual será o papel das mulheres em geral e de sua esposa no seu governo, caso seja eleito presidente da República.

“A minha [esposa] não é afeta à política, é evangélica, dá aula de libras na Igreja Batista no Recreio [bairro no Rio de Janeiro]. Ela não quer participar de política, mas obviamente ela acompanha, de vez em quando sofre comigo dos que me acusam por aí. As mulheres são iguais a nós, não tem diferença, perguntaram para mim ‘você vai botar mulher, negro, não sei o que em ministérios’, pode ser quinze mulheres, não tem problema nenhum, tem que dar conta do recado, ninguém te aversão à mulher”, respondeu Bolsonaro.

##RECOMENDA##

O presidenciável disse que criam rótulos ao seu respeito. “Falam que eu disse no passado que mulher tem que ganhar menos do que o homem me dê o áudio disso, me dê o vídeo, tudo é gravado, até o que você não quer é gravado, me diga a origem disso”, aproveitou para se defender. 

Ele também garantiu que não é verdade que não gosta de negros. “Então, eu não gosto da minha esposa, o pai dela é Paulo Negão e detesto a minha filha, que é neta do Paulo Negão”. 

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro explanou sua opinião sobre os homossexuais. “A minha bronca é contra o material escolar, não é quem tem esse comportamento. Numa boa, você sabe se eu sou gay ou não? Eu também não sei se você é, qual o problema? Nenhum. Cada um vai ser feliz da maneira que bem entender, agora um pai não quer chegar em casa e encontrar o filho brincando de boneca por influência da escola, essa é a minha briga, eu tive o apoio enorme da bancada evangélica para sepultar isso em Brasília, mas mesmo assim ainda continua vivo. A gente tem que matar de vez, incinerar isso”, disse.

 

Um mede 2,46 m, outro calça tamanho 68: alguns dos homens mais altos do mundo se reuniram em Paris para um fim de semana de trocas pessoais e intercâmbio com as pessoas atraídas por sua altura.

O grupo não passou despercebido em seu passeio pelo Champs Elysees na tarde de sexta-feira, e foram muitos os pedidos de selfies com locais e turistas.

"Eu que tenho 1,58 m... nunca podia imaginar algo assim", brincou um francês do sudoeste do país.

Para o jogador de basquete Dalibor Micic, que, com seus 2,24 m, é o homem mais alto da Sérvia, "é agradável estar com outros homens altos".

"Toda a vida você é o mais alto de sua cidade e, aqui, quando você encontra pessoas mais altas que você, é simplesmente incrível", explica, com um sorriso.

Usando sandálias imensas, o venezuelano Jeison Orlando Rodríguez (2,32 m) ostenta o recorde de pés maiores.

"Atualmente ele calça 68. E continua aumentando! É incrível, é terrível", destaca Georg Wessels, um sapateiro alemão.

"Quando a pessoa se encontra assim com os mais altos do mundo é uma outra sensação. É um olhar horizontal porque, generalmente, temos um hora vertical para os que são mais baixos que a gente. Mas quando estamos juntos, nos sentimos sempre como irmãos", destaca o francês Brahim Takioullah, 2,46 m e o segundo homem mais alto do mundo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando