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O Governo de Pernambuco garantiu nesta quinta-feira (20), por meio de coletiva online, que todos os municípios pernambucanos já têm à disposição vacinas da Pfizer para imunizar as grávidas e puérperas.

"Pernambuco é o primeiro estado do país a descentralizar o imunizante para todos os municípios. Todas as gestantes e puérperas, público prioritário para ser vacinado com a Pfizer, poderão tomar as suas vacinas nos postos de saúde do seu município”, diz o secretário de Saúde André Longo. 

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Além disso, o secretário assegura que as 58 mil doses da Coronavac já estão sendo distribuídas para todos os 129 municípios do Estado, que estão com déficit desse imunizante para concluir o esquema vacinal de sua população. "Estamos solicitando ao Ministério da Saúde doses adicionais para assegurar a finalização do esquema vacinal daqueles que estão ainda com um déficit da segunda dose", pontua.

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Pernambuco recebeu, na madrugada desta terça-feira (18), mais 255.100 doses da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. Esse quantitativo será voltado para a primeira dose da população com comorbidades e das pessoas com deficiência cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC), além da segunda dose de idosos entre 60 e 69 anos.

As vacinas chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre à 01h50, seguindo para checagem e armazenamento no Programa Estadual de Imunização. As doses começam a ser entregues às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) nesta manhã, para que os municípios possam fazer a retirada dos seus respectivos quantitativos. 

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"Continuamos empenhados em distribuir as vacinas no menor tempo possível para que os gestores municipais possam planejar suas atividades e imunizar sua população. Reforço para que as secretarias municipais fiquem atentas às pautas de distribuição, que informam qual a dose e qual o público contemplado naquela remessa. É importante seguir essas recomendações para não haver inconformidades ao longo da campanha", disse o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

Pernambuco soma 3.706.930 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.959.160 da Coronavac/Butantan, 1.683.420 da Astrazeneca/Fiocruz e 64.350 da Pfizer/BioNTech.

O antigo debate sobre a qualidade de vacinas foi renovado após imunizados com a primeira dose da Covid-19 apresentarem leves reações adversas. Apesar das opiniões divididas, as entidades sanitárias reforçam a importância de completar o ciclo vacinal com a segunda aplicação. Em entrevista ao LeiaJá, a infectologista Sylvia Lemos garantiu que os efeitos são breves, ocorrem independente do fabricante e não necessitam de automedicação.

Há cerca de 20 dias, o aposentado Rivaldo Reis, de 59 anos, foi vacinado com a AstraZeneca. Diabético e com oito stents no coração, sua aplicação foi antecipada no grupo com comorbidades. "Não sabia que dava essas reações [...] tive muitas dores no corpo e febre durante um dia. As dores perduraram por mais quatro dias, o braço principalmente", relatou Rivaldo, que tomou um analgésico sem orientação médica após ter atividades diárias comprometidas.

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Já Vespúcio Alencar, de 62, foi vacinado há um mês com a dose da mesma fabricante. O aposentado sentiu as mesmas reações, que chegaram a incomodar, mas logo passaram. "Nas primeiras 24h tive dor de cabeça, febril e moleza no corpo. Depois disso foi passando e com 48h não sentia mais qualquer reação", comenta.

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Ele até pensou em se medicar com o mesmo remédio tomado por Rivaldo, mas preferiu aguardar a evolução dos sintomas, que não desenvolveram. "Apenas me alimentei normal, bebendo cerca de dois litros de água por dia e a maior parte do tempo deitado, principalmente nas primeiras 24h", lembra.

Mesmo com as adversidades após a primeira etapa de proteção contra a Covid-19, ambos se mostram preparados para segunda dose. Após relatos de amigos que tomaram as duas vacinas, Rivaldo acredita que sofrerá as mesmas reações com efeitos mais leves. Vespúcio conta que também espera sofrer reações, mas o importante é restringir a circulação do vírus que já matou 435.751 brasileiros. "Não tenho medo disso e vou completar com a segunda dose se Deus quiser", incentiva.

Para a infectologista e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sylvia Lemos, os efeitos que surgem em alguns pacientes são muito pequenos em relação ao total de vacinados. Além disso, destaca que os benefícios dos imunizantes são fundamentais para uma vida com menos riscos diante do alto índice de contágio do vírus.

Ela reforça que as reações mais recorrentes são dores de cabeça e no corpo, um pouco de moleza, dores no local da aplicação e uma sensação de peso no braço que desaparece em aproximadamente 48h. Tais efeitos surgem independente do fabricante da vacina aplicada.

"Os efeitos não necessariamente precisam de medicações. Tanto a moleza, quanto as dores, basta um repouso. Isso passa [...] e quanto a dor no braço pode ser colocada uma compressa de gelo ou mesmo uma massagem com analgésicos musculares tópicos, mas também não há maiores necessidades", avalia a médica, que orienta aos pacientes que sofram sintomas mais fortes a procurar orientação médica. "Quem já tomou [algum remédio] não tem problema, nem interfere", complementou.

A especialista acrescenta que o risco de contrair a Covid-19 é muito maior do que uma possível reação. "Isso é comum, principalmente porque essas vacinas têm alguns ‘aditivantes’ que pode, em determinadas pessoas, ter mais ou menos alergias. Mas isso não impede que as pessoas tomem. O risco de se ter a doença é muito maior do que as possíveis reações, que podem ocorrem não necessariamente em todas as pessoas", concluiu.

Quem já tinha marcado a segunda dose da Coronavac no Recife para esta quinta-feira (13) vai precisar esperar a aplicação para a segunda (17). A decisão da Prefeitura foi tomada pelo atraso na entrega do imunizante pelo Ministério da Saúde.

A gestão informa que o reagendamento será feito automaticamente no aplicativo Conecta Recife, sem a necessidade de ir aos pontos de aplicação. Um comunicado será enviado por e-mail, mensagem de texto e WhatsApp. O horário e local marcados serão mantidos.

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Com o adiamento, 3.650 mil pessoas que já receberam a primeira dose do imunizante desenvolvido pela Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, terão atraso no ciclo vacinal. A expectativa é que as doses cheguem ainda nesta quinta (13).

A vacinação segue normal para os demais públicos agendados, destaca a Prefeitura.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco atendeu a recomendação do Ministério da Saúde e suspendeu a imunização de grávidas e puérperas com a vacina da AstraZeneca/Fiocruz. Na noite dessa segunda (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou para os possíveis efeitos adversos da substância no grupo.

Um comunicado emitido à imprensa reforça que "a orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)". A própria bula do imunizante não recomenda a aplicação em grávidas sem orientação médica individual. Vale destacar que não há relatos de intercorrências da vacina no Brasil.

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Apesar da orientação do Governo Federal, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou que a capital segue vacinando as grávidas exclusivamente com a Pfizer, que passou por estudos específicos e não identificou reações adversas ao grupo.

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Um motorista responsável pelo transporte das doses da vacina contra a Covid-19 foi parar na delegacia após ficar horas desaparecido com os imunizantes e ser encontrado bêbado saindo de um prostíbulo. O caso aconteceu na quinta-feira (7), em Santo Antônio, Mato Grosso. 

O homem, que não teve a identidade revelada, retirou a remessa dos imunizantes por volta das 15h da quinta (7), no Escritório Regional de Rondonópolis, mas não apareceu no horário e local combinado com a equipe de saúde de Santo Antônio do Leste. 

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Além disso, o motorista não atendeu às ligações da equipe de saúde, nem respondeu as mensagens. Com isso, a Prefeitura da cidade acionou a Polícia Civil no início da noite da quinta-feira, que passou a investigar o caso por conta do risco de roubo das vacinas. 

A Polícia disse ao UOL que o funcionário foi encontrado quando saía da cidade de Primavera do Leste, nitidamente embriagado e com marcas de batom na roupa. Ele foi levado para prestar esclarecimentos na delegacia, onde afirmou que teria feito um desvio e parado no prostíbulo.

No local, ele afirma que acabou se embriagando e perdendo o horário de voltar com as doses da vacina contra a Covid-19. Após ser ouvido e assinar um termo circunstanciado de ocorrência, ele foi liberado.

A Prefeitura abriu um procedimento interno contra o motorista e o afastou até que o caso seja apurado por uma comissão da cidade. Todas as doses seguiram para a imunização dos munícipes.

Nesta quinta-feira (6), os idosos de 60 a 62 anos passaram a integrar o calendário de vacinação do estado de São Paulo e recebem a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Agora, o imunizante desenvolvido pela empresa norte-americana Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech, tem cerca de 135 mil doses à disposição em 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na capital paulista.

O primeiro lote das vacinas chegou na última terça-feira (4) e ficarão armazenadas em câmaras frias em uma temperatura de -25°C. Após o descongelamento, a fim de usá-la na aplicação, a vacina passa a ficar entre 2°C e 8°C, com validade de até cinco dias para ser utilizada. A projeção é que a cidade de São Paulo receba outro lote de vacinas da Pfizer ainda neste mês.

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De acordo com o cronograma de vacinação do Governo do Estado de São Paulo, neste mês, estão incluídos outros grupos de pessoas a serem vacinadas. A partir do dia 10, pessoas com Síndrome de Down e pacientes renais em diálise, de 18 a 59 anos, passam a receber o imunizante. Já no dia 11 é a vez dos metroviários, ferroviários e grávidas. Pessoas com comorbidade de 55 a 59 anos vacinam a partir do dia 12, e por último, motoristas e cobradores de ônibus no dia 18.

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, que coleta dados das Secretarias de Saúde, em todo o estado de São Paulo, 8 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o equivalente a 18,1% da população paulista. Já o número de pessoas que receberam a segunda dose do imunizante é de 4,7 milhões, o que equivale a 10,6% das pessoas que residem em todo o estado.

A ButanVac deverá ser uma “vacina superior” por incorporar o aprendizado com a primeira geração de imunizantes contra o novo coronavírus, segundo o diretor do Instituto Butatan, Dimas Covas. “Temos uma perspectiva que essa seja uma vacina superior do ponto de vista de indução de imugenicidade [capacidade de induzir o corpo a responder ao vírus]. Nós incorporamos os conhecimentos da primeira geração de vacinas”, disse hoje (29) ao participar de um seminário promovido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP).

O Butantan iniciou a produção da nova vacina antes mesmo de ter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para testar o imunizante em seres humanos. “Iniciamos a produção industrial da vacina. É o que nós chamamos de produção em risco”, destacou Covas. A previsão é que, segundo ele, sejam produzidos seis lotes com 18 milhões de doses.

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Mais barata

Além dos aprimoramentos incorporados a partir dos resultados com outros imunizantes, especialmente a CoronaVac, produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac, Covas ressaltou que o imunizante deverá ser mais barato do que os disponíveis atualmente. “Além de ser uma vacina já aperfeiçoada, vai permitir o barateamento e extensão da vacina para os países pobres e de renda média”, acrescentou.

A ButanVac está sendo desenvolvida, de acordo com Covas, por um consórcio internacional, sem a detenção de patente, ficando aberta para ser replicada. O diretor do Butantan ressaltou que imunizantes mais baratos vão ser fundamentais para conter a epidemia no mundo. “Não adianta a gente vacinar a população dos Estados Unidos, da Europa, se não vacinar a população da África e da América Latina”, disse.

Apesar das melhorias incorporadas ao imunizante, Covas avalia que as vacinas não vão resolver a curto prazo a convivência com o novo coronavírus. “Uma vacina não vai resolver, vai ser preciso gerações de vacinas. E provavelmente a vacinação anual”, acrescentou.

Testes

Na última sexta-feira (23), o Instituto Butantan enviou à Anvisa o pedido para início dos testes em humanos da ButanVac, de fases 1 e 2. Os estudos deverão começar com 1,8 mil voluntários. Já a Fase 3, com maior escala de participantes, deverá incluir 9 mil pessoas. Poderão fazer parte dos testes inclusive adultos já vacinados ou que já tiveram covid-19.

A tecnologia da ButanVac utiliza o vírus da doença de Newcastle, uma enfermidade de aves, geneticamente modificado. O vetor viral contém a proteína Spike do coronavírus de forma íntegra.

O desenvolvimento complementar da vacina será todo feito com tecnologia do Butantan, incluindo a multiplicação do vírus, condições de cultivo, ingredientes, adaptação dos ovos, conservação, purificação, inativação do vírus, escalonamento de doses e outras etapas.

 

Na manhã desta quinta-feira (29), chegaram ao aeroporto do Recife mais 214.450 doses das vacinas contra a Covid-19. São 4.200 imunizantes da Coronavac e 208.250 Astrazeneca. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) detalhou que as vacinas da Coronavac estão reservadas para a administração da segunda dose nos idosos que receberam a primeira dose, com a aplicação da mesma vacina.

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Já os imunizantes da Astrazeneca ajudarão no avanço da aplicação da primeira dose nos grupos prioritários. 

A SES garante que a  distribuição das vacinas para as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres) começará a ser feita na tarde desta quinta-feira e finalizada ainda hoje, deixando as doses à disposição das secretarias de saúde dos municípios.

Com esse novo lote de vacinas, Pernambuco soma 2.630.680 doses recebidas, sendo 1.774.960 da Coronavac/Butantan e 855.720 da Astrazeneca/Fiocruz.

Na manhã desta quarta-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou a antecipação de dois milhões de vacinas contra a Covid-19 da Covax Facility para maio. A gestão aponta que as doses só seriam entregues em junho.

A nova postura do consórcio comandado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é resultado de apelos da pasta e de parlamentares. O diretor-geral Tedros Adhanom apontou que o Governo Federal recusou duas vezes fazer parte do consórcio, na ocasião, o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo,  sugeriu que a união pelo imunizante era uma atitude globalista e seria prejudicial ao Brasil.

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, indicou que já a chegada das doses já era prevista para maio e, de acordo com a Folha de S. Paulo, a nova previsão para o próximo mês seria de quatro milhões de doses.

Rodrigo Cruz também confirmou a chegada do primeiro lote de um contrato de 100 milhões de vacinas da Pfizer nesta quinta (29), no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, Interior de São Paulo. A primeira remessa será de um milhão de imunizantes.

Onze ofertas formais de vacinas contra a Covid-19 foram ignoradas pelo Ministério da Saúde, que sequer respondeu aos fabricantes. Em contrapartida, o atual ministro da pasta, o cardiologista Marcelo Queiroga, admitiu nessa segunda-feira (26) que há 'dificuldade' para garantir a segunda dose da Coronavac. A informação é do colunista Octávio Guedes, do G1.

Coronavac- Só o Instituto Butantan, através do diretor Dimas Covas, enviou dois ofícios em julho e agosto do ano passado, e não obteve resposta do Ministério. Em outubro, o próprio diretor entregou um novo ofício ao então ministro, o general Eduardo Pazuello, mas também não surtiu efeito. Ao todo, seis ofícios relacionados à Coronavac, viabilizada pela parceria entre o laboratório paulista e o chinês Sinovac, foram ignorados.

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Sem posição do Governo Federal, o Butantan tentou novamente negociar a Coronavac em três vídeoconferências com integrantes da pasta, mas não adiantou. Todos os documentos estão arquivados e, possivelmente, serão solicitados formalmente pelos senadores da CPI da Covid.

Pfizer- Outras três ofertas foram feitas pela Pfizer, que também não foi sequer respondida. Elas foram formalizadas em agosto, quando o laboratório disponibilizou 70 milhões de doses para o Brasil até dezembro. Segundo o G1, o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, tentou estreitar a negociação com o presidente Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, mas a compra não foi para frente.

Covax- Por entender que seria uma atitude globalista, o Ministério das Relações Exteriores politizou o consórcio da Covax Facilite e recusou integrá-lo em duas oportunidades. Com a conduta do Itamaraty, o governo pediu que o número de doses destinadas ao Brasil fosse reduzido. Desse modo, o Brasil só se interessou no terceiro convite, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Investigação no Senado

A CPI da Covid, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Sustentabilidade-AP) vai apurar se o Governo Bolsonaro realmente foi omisso no enfrentamento ao vírus, desde a postura negacionista no cumprimento das normas sanitárias preconizadas pela OMS, a propaganda e o gasto com medicamentos sem eficácia, a recorrente troca de ministros da Saúde, a falta de oxigênio para pacientes do Amazonas, a recusa na compra de imunizantes, dentre outros pontos criticados no decorrer da pandemia.

Um dos objetivos do relatório da Comissão também é apontar o número de vezes em que o governo indicou que as vacinas não são à única solução para prevenir a infecção.

Durante evento em Belém do Pará, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que comprar vacinas contra a Covid-19 no ano passado seria uma irresponsabilidade e que o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, "fez o dever de casa".

"Não comprou no ano passado (as vacinas), praticamente, apenas fez muitos contratos, por quê? Precisava passar pela Anvisa. Seria uma irresponsabilidade do governo despender recursos para algo que ninguém sabia o que era", afirmou.

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Além disso, o chefe do Executivo aponta que o Brasil, tirando aqueles que produzem a vacina, é o que mais vacina, em números absolutos, em todo o mundo. Isso é um trabalho que vem lá de trás, do general Pazuello à frente do Ministério da Saúde", pontuou.

A Prefeitura de Dracena, no Interior de São Paulo, confirmou que aplicou vacinas contra a Covid-19 com a validade vencida. O lote com 80 doses fabricadas pela Oxford/AstraZeneca foi aplicado entre os dias 14 e 15 deste mês.

Diante de mais um caso grave envolvendo a campanha de vacinação contra a pandemia, a Secretaria de Municipal de Saúde disse que vai monitorar as pessoas que receberam doses do lote 4120Z001 por 30 dias.

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Os vacinados vão ser visitados e observados por equipes da pasta, e a orientação é que façam uma ‘revacinação’ após o período, com o imunizante fabricado por outro laboratório.

Em comunicado, o prefeito André Lemos (Patriota) garante que todos os lotes utilizados no momento estão dentro da validade e que a população não deve entrar em pânico.

"A administração municipal, através do prefeito André Lemos ressalta todo o cuidado com que a campanha de vacinação covid vem sendo desenvolvida na cidade desde o mês de janeiro, para evitar os mais diferentes problemas.

O prefeito André ainda pontua que a população que está sendo beneficiada com a vacina deve ir recebê-la sem receio, porque é com os imunizantes que poderemos vencer essa luta contra a pandemia do covid 19. Não se esquecendo dos demais cuidados como higienizar as mãos, evitar aglomerações, usar máscaras", indicou em nota.

Para mais informações sobre a vacinação no município basta ligar para o telefone 3822.1211. A Prefeitura também disponibilizou à população a ‘Sala de Vacina’, no prédio da Policlínica, bairro São Cristóvão, Rua Dom Bosco, n° 47.

Uma pesquisa realizada em Israel, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, identificou dois anticorpos específicos no leite materno produzido por mais de 80 mulheres já vacinadas. O estudo, liderado por Sivan Haia Perl, do Shami Medical Center, foi publicado na revista científica americana The Journal of the American Medical Association (JAMA).

Ao todo, 84 mulheres participaram da pesquisa, realizada entre 23 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro deste ano. Elas foram imunizadas com a vacina fabricada pela Pfizer-Biontech, respeitando o intervalo de 21 dias entre a primeira e segunda dose. 

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As amostras de leite materno foram colhidas antes e depois da administração da vacina. Após a aplicação do imunizante, os pesquisadores coletaram o leite materno semanalmente durante um período de seis semanas a partir do 14º dia após a primeira dose. Ao todo, foram colhidas 504 amostras de leite materno nas quais foram identificados os anticorpos IgA e o IgG, específicos contra o novo coronavírus. 

Dentre as amostras colhidas na primeira semana, 61,8% apresentaram anticorpos IgA. Após a segunda dose do imunizante, esse percentual subiu para 86,1%. Já o anticorpo IgG, permaneceu em níveis baixos durante as três primeiras semanas de testes, porém, com um aumento a partir da quarta semana, após a segunda dose da vacina. Entre as semanas cinco e seis, 97% das amostras de leite humano testadas apresentaram o anticorpo.

Os pesquisadores, no entanto, alegam que o estudo tem algumas limitações e não permite concluir que os bebês estão protegidos contra a Covid por terem recebido anticorpos no leite materno. A pesquisa foi publicada na revista científica americana The Journal of the American Medical Association (JAMA).

A variante sul-africana do coronavírus tem uma capacidade maior de "contornar" a resposta imunológica da vacina Pfizer/BioNTech do que outras formas do vírus, informaram neste domingo pesquisadores que realizaram um estudo em Israel à AFP.

Este estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv e Clalit, o principal fundo de saúde do país, comparou 400 pessoas não vacinadas que contraíram a covid-19 com outras 400 pessoas parcial ou totalmente vacinadas que também contraíram a doença.

Israel imuniza sua população com a vacina da dupla alemã-americana.

De acordo com este estudo publicado no sábado, embora ainda não avaliado por seus pares, menos de 1% das contaminações em Israel são por causa da variante sul-africana.

Mas entre as 150 pessoas que receberam as duas doses necessárias da vacina, "a taxa de prevalência (da variante sul-africana) foi oito vezes maior do que em pessoas não vacinadas", explicou o estudo.

"Isso significa que a vacina Pfizer/BioNtech, embora altamente protetora, provavelmente não oferece o mesmo nível de proteção contra a variante sul-africana do coronavírus" como faz contra as outras variantes do vírus.

"A variante sul-africana é capaz, até certo ponto, de contornar a proteção da vacina", disse à AFP Adi Stern, professora da Universidade de Tel Aviv e co-autora do estudo.

Porém, considerando o "baixo número de pessoas vacinadas infectadas" pela variante sul-africana - oito - é "estatisticamente insignificante", observou.

Dois estudos publicados em fevereiro no New England Journal of Medicine, conduzidos pelos laboratórios Pfizer/BioNTech e Moderna, mostraram menor presença de anticorpos após a vacinação em pessoas infectadas com a variante sul-africana, indicando redução da proteção.

O estudo israelense é o primeiro a avaliar a capacidade da variante sul-africana de contornar a vacina.

Israel, que registrou 835.900 contaminados por covid-19, dos quais 6.296 faleceram, observou uma diminuição da epidemia por várias semanas graças a uma vasta campanha de vacinação que começou em 19 de dezembro.

Pernambuco recebeu na tarde desta quinta-feira (8), mais 187.400 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 102 mil AstraZeneca/Fiocruz e 85.400 da CoronaVac/Butantan. Esses imunizantes possibilitarão o avanço da aplicação da primeira dose nos idosos entre 65 e 69 anos e nos trabalhadores das forças de segurança e salvamento.

Os idosos de 70 e 74 anos e a partir dos 85 anos de idade também terão a imunização contemplada com essa nova remessa. Segundo a Secretaria de Saúde, os municípios de Pernambuco já conseguiram aplicar 85% das vacinas destinadas à primeira dose.

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 “Tivemos um aumento das entregas do insumo desde a segunda quinzena de março e esperamos que as remessas continuem chegando em boa quantidade, semanalmente, para que possamos finalizar os grupos que já estão sendo atendidos e, com isso, avançar nas outras populações prioritárias", disse André Longo.

Até o momento, estão sendo vacinados idosos a partir dos 65 anos de idade, pessoas com deficiência abrigadas em instituições, trabalhadores de saúde, povos indígenas aldeados, povos e comunidades quilombolas tradicionais e trabalhadores das forças de segurança e salvamento. Com a nova remessa, sobe para 1.639.960 o número de doses da Coronavac/Butantan e para 380.970 as da Astrazeneca/Fiocruz recebidas por Pernambuco, totalizando 2.020.930 de unidades dos imunizantes.

Criticada por aliados e opositores por se abster na votação do projeto que flexibiliza a aquisição de vacinas pelo setor privado, a deputada federal Marília Arraes (PT) pediu desculpas ao assumir que errou por não se posicionar na Câmara dos Deputados. A parlamentar chegou a publicar um vídeo para justificar sua postura, contudo apagou o conteúdo das redes sociais na manhã desta quarta-feira (7).

Única representante da bancada pernambucana a renunciar à votação que aprovou o texto-base do PL 948/21, Marília disse que não tinha "opinião formada" sobre a compra de imunizantes por empresas. Na manhã desta quarta, após apagar sua explicação gravada nas redes sociais, a assessoria da deputada emitiu uma nota em tom de mea-culpa.

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"Eu cometi um erro de avaliação", aponta o texto redigido em primeira pessoa, que continua "[...] eu deveria ter votado e me posicionado conforme todo nosso campo fez, em vez de problematizar e deixar de votar".

A petista reconheceu o erro e pediu desculpas à militância, ao próprio partido e ao Brasil por ficar em cima do muro em uma pauta tão urgente.

Confira o pedido de perdão na integra:

“Na noite de ontem, ao analisar o PL 948/21 (aprovado por 317 x 120 votos) - que trata sobre a possibilidade de aquisição de vacinas contra a Covid-19 com a garantia de doação do mesmo quantitativo adquirido pela iniciativa privada/entidades para o SUS – eu cometi um erro de avaliação.

A responsabilidade que carrego é muito grande. E é por isso que fiz questão de vir a público deixar claro que em nenhum momento fui contrária à valorização, autonomia e fortalecimento do SUS, um sistema que eu sempre defendi e sempre defenderei. Naquele momento, mesmo com as dificuldades do distanciamento e o pouco tempo de discussão, eu deveria ter votado e me posicionado conforme todo nosso campo fez, em vez de problematizar e deixar de votar. Após a votação, recebi várias manifestações e refleti sobre todas elas.

Dessa forma venho aqui reconhecer meu erro e me desculpar com a nossa militância, com o PT, com o Brasil. Sigo firme na defesa da ciência, do SUS, da vacinação universal, do auxílio emergencial de R$ 600,00 até o final da Pandemia e de toda e qualquer medida que proteja e ampare nossa população e nosso Brasil."

Após se abster na votação do projeto que permite a compra de vacinas contra a Covid-19 pelo setor privado, a deputada Marília Arraes (PT) virou alvo de críticas nessa terça-feira (6). A pernambucana foi de encontro ao partido e tentou se justificar em um vídeo nas redes sociais no qual diz não ter 'opinião formada' sobre o tema. Com a repercussão negativa, o conteúdo foi apagado.

"Ainda não tenho opinião formada sobre isso. A princípio acho que a gente deveria permitir que empresas vacinassem seus funcionários sim para manter essas empresas funcionando, tem muitas empresas fechando", afirmou a deputada no conteúdo excluído dos seus perfis no Instagram e Twitter.

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Ela ainda contestou a lentidão do Governo Federal na aquisição de imunizantes para defender sua postura. "O que a gente precisa hoje é inclusive suprir a ineficiência do governo federal e parece que é de propósito. Quanto mais gente tiver acesso à vacina, melhor. Quanto mais trabalhadores, entidades de classes, sindicatos, associações. Por isso, até agora estou esperando e ouvindo mais argumentos", continuou.

A postura de Marília fez com que adversários políticos e internautas a reprovassem nas redes sociais e questionassem suas bases ideológicas. “Q vergonha hein Marília Arraes”; “Agora vc deve lutar por vacina para todos e não só para os ricos. Vergonha ver uma parlamentar do PT endossar o fura-fila”, criticaram internautas.

Além da posição da petista, dos 24 deputados pernambucanos, 13 apoiaram a compra de imunizantes por empresas e 10 recusaram a proposta. Acompanhe:

André Ferreira (PSC) - Sim

Augusto Coutinho (Solidariedade) - Sim

Carlos Veras (PT) - Não

Daniel Coelho (Cidadania) - Sim

Danilo Cabral (PSB) - Não

Eduardo da Fonte (PP) - Não

Felipe Carreras (PSB) -   Sim

Fernando Coelho Filho (DEM) - Sim

Fernando Monteiro (PP) - Sim

Fernando Rodolfo (PL) - Sim

Gonzaga Patriota (PSB) - Não

Luciano Bivar (PSL) - Sim

Marília Arraes (PT) - Abstenção

Milton Coelho (PSB) - Não

Ossesio Silva (Republicanos) - Sim

Pastor Eurico (Patriota) - Sim

Raul Henry (MDB) - Não

Renildo Calheiros (PCdoB) - Não

Ricardo Teobaldo (Podemos) - Sim

Sebastião Oliveira (Avante) - Sim

Silvio Costa Filho (Republicanos) - Sim

Tadeu Alencar (PSB) - Não

Túlio Gadêlha (PDT) - Não

Wolney Queiroz (PDT) - Não

Na noite dessa terça (6), o texto-base foi aprovado na Câmara dos Deputados por 317 votos favoráveis contra 120. Apenas a petista e o deputado Stefano Aguiar (PSD-MG) optaram pela abstenção. A votação está marcada para prosseguir às 13h55 dessa quarta (7).

Depois de descredibilizar as vacinas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem mudado o seu discurso. Neste sábado (03), inclusive, ele falou da possibilidade de se vacinar.

"Já estou imunizado com o vírus e se acharem que devo vacinar, vacino, não tem problema nenhum. Mas acho que essa vacina minha tem que ser dada para alguém que não contraiu o vírus e tem risco muito, mas muito, maior que o meu", disse Bolsonaro.

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Segundo o jornal Valor Econômico, o discurso do presidente foi dado no Palácio do Alvorada, quando ele retornava de um passeio pela capital federal ao lado do novo ministro da Defesa, general Braga Netto. 

Após garantir as primeiras doses no Brasil e dar o pontapé na campanha de vacinação em parceria com o laboratório chinês Sinovac, o Instituto Butantan desenvolve seu próprio imunizante contra a Covid-19. A fórmula espera pelo aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que começar a ser testada.

A vacina em desenvolvimento deve se chamar Butanvac e o Instituto já solicitou o início das fases 1 e 2 de testagem, que observam a segurança e a imunidade conferida na fórmula. Caso obtenha resultados aceitáveis, a vacina passa para a fase 3 e já pode pedir uso emergencial ou registro definitivo junto à Anvisa.

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Já responsável pelo envase do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da China, a Butanvac promete desafogar o Plano Nacional de Imunização e acelerar as aplicações com uma capacidade de produção ampliada no território nacional.

O imunizante já está cadastrado no sistema da Organização Mundial da Saúde (OMS), com as empresas Dynavax e PATH como parceiras. Atualmente, o Ministério da Saúde aponta que 17 estudos de vacinas estão sendo desenvolvidos no Brasil.

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