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A candidata a presidente pelo MDB, Simone Tebet, tem como principal desafio ser identificada como presidenciável. Por isso, a propaganda eleitoral no rádio e na TV, que contará com mais de 2 minutos de duração, vai buscar explorar na primeira semana a sua atuação na CPI da covid-19 no ano passado, que ajudou a projetar a sua imagem nacionalmente.

"O desafio maior é o porcentual menor da população que ainda não me conhece de jeito nenhum", disse Tebet ao deixar o primeiro evento de campanha, um encontro com cerca de 40 representantes do setor cultural na capital paulista. "Não é uma corrida de 100 metros, são corridas de obstáculos e temos tudo bem planejado", completou.

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A expectativa da campanha da candidata é que entre duas e três semanas de horário de televisão, os eleitores comecem a identificá-la como candidata. Segundo ela, a propaganda vai mencionar que "tem uma candidata, é mulher, é ficha limpa, tem história, experiência de gestão, foi prefeita" e em chapa formada por duas mulheres. Tebet conta com apenas 2% de intenção de votos, segundo as últimas pesquisas.

A campanha da candidata do MDB também deve começar a fazer um "trabalho consistente" nas redes sociais, segundo Tebet. De São Paulo, ela viaja para Brasília nesta tarde para participar da cerimônia de posse de Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A internet 5G estreou oficialmente nesta quinta-feira (4) em São Paulo, mas nem todo mundo encontrou com facilidade o sinal ou atingiu velocidades muito superiores às obtidas com o 4G. O Estadão esteve nas avenidas Paulista, Faria Lima e Ipiranga e ainda no bairro de Pinheiros para testar as redes de duas operadoras: Vivo e TIM.

Na Vivo, a melhor velocidade de download foi alcançada em Pinheiros, em região próxima ao Instituto Tomie Ohtake. Lá, o download chegou a 150 Mbps, com upload de 11 Mbps. Na TIM, testada na região central da cidade, os números obtidos foram de 70 Mbps, para download, e 20 Mbps para upload - apenas por volta das 13h30, a rede da operadora registrou alta velocidade: 524 Mbps, nos arredores do edifício Copan.

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A velocidade de internet da Vivo variou entre 16 Mbps e 50 Mbps durante a maior parte do tempo no trajeto. Já a TIM manteve 40 Mbps na maior parte do tempo. As operadoras prometem velocidades de até 1 Gbps, mas em nenhum momento dos testes foi possível chegar perto dessa marca. Ainda para efeito de comparação, a velocidade média do "velho" 4G é de 22,7 Mbps em operações de download, segundo dados da consultoria Ookla referentes ao segundo trimestre de 2022.

Por outro lado, alguns usuários no Twitter exibiram números expressivos, como 715 Mbps e 836 Mbps. Isso não significa que, em casos de uso real, não tenha sido possível notar avanços nas velocidades obtidas pela reportagem. Em locais com boa qualidade de sinal e velocidade, foi possível baixar em poucos segundos um episódio de Seinfeld, na Netflix, e o álbum Master of Puppets, do Metallica, no YouTube Music.

O Estadão entrou em contato com as operadoras para entender as diferenças nas velocidades. A Vivo afirmou que não iria comentar, enquanto a TIM não respondeu até a conclusão desta edição.

Antenas

O sinal de 5G ainda é desigualmente distribuído em São Paulo, apesar de já ter uma centena de antenas em funcionamento pela cidade. Segundo as regras do edital do leilão do 5G, realizado pela Anatel, as operadoras deveriam instalar uma antena para cada 100 mil habitantes no início da operação em um município.

Sendo assim, TIM, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo. Até hoje, a Anatel já recebeu mais de 1,3 mil pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista até o fim do ano.

Segundo a TIM, sua cobertura contará com 1.150 antenas, sendo mais de 1.000 ativadas até o fim de agosto. A Claro afirma que sua cobertura estará presente em 52 bairros paulistanos. Já a Vivo diz que terá antenas em 54 bairros da cidade, mas lembra que ainda está instalando as primeiras antenas nas regiões, o que significa que mesmo os bairros contemplados podem ter "buracos" na cobertura nos primeiros dias.

O número de antenas é importante porque o alcance do sinal da internet de quinta geração, apesar de mais rápido e estável, é menor.

Quem usa o 4G não precisa trocar de plano para acessar nova rede

Além de aparelhos compatíveis com as redes 5G, há dúvidas sobre quais tipos de planos de internet serão necessários para ter acesso à nova rede. Por enquanto, a resposta é simples para quem já utiliza os planos de 4G: não precisa fazer nada além de estar em uma área com cobertura.

As três principais operadoras de telefonia do País (TIM, Claro e Vivo) afirmaram ao Estadão que não há mudanças de custos dos planos ou necessidade de troca de chips para receber o novo sinal - ao menos, por enquanto.

Porém, com o 5G há a possibilidade de que o usuário esgote o seu plano de dados mais rapidamente. Para isso, a TIM oferecerá mais 50 GB a um custo adicional de R$ 20 na mensalidade. Novos usuários terão acesso sem custo por um período de 12 meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A TIM anunciou nesta quinta-feira (4) o lançamento do 5G em São Paulo com a promessa de uma cobertura que atenderá logo de cara 90% da população, com o sinal disponível em todos os bairros. Para essa cobertura mais avançada no começo, a operadora realizou uma atualização para o 5G de 1.000 das suas 1.050 antenas que já estavam instaladas e rodando no 4G.

Com isso, os equipamentos permitirão a ativação do 5G na faixa de 3,5 Ghz, com velocidade de tráfego de dados cerca de 10 vezes maior que a do 4G.

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"Isso significa que 90% da população de São Paulo terá acesso imediato ao 5G de verdade", afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli, em entrevista coletiva à imprensa.

O executivo destacou que a companhia está ativando muito mais antenas que o exigido nessa fase inicial pela Anatel. A obrigação seria de uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações, o que no caso de São Paulo equivale a 154 antenas por operadora.

Hoje, 850 antenas da TIM em São Paulo já operam no 5G. O número anunciado de 1.000 será atingido ainda neste mês, e a 1.050 nos próximos meses. O valor do investimento não foi revelado.

O objetivo de antecipar a conectividade, segundo Griselli, foi oferecer uma experiência melhor para os consumidores da capital paulista, que é a maior cidade do país e o principal mercado de telecomunicações. Com a cobertura em toda a cidade, faz mais sentido (para os consumidores) migrar para um aparelho 5G", disse.

Em outras palavras, trata-se de um esforço para atrair consumidores para a compra de aparelhos e para a contratação de planos com maior tráfego de dados.

Cerca de 4% da base de celulares da TIM - ou 2,4 milhões de usuários - já são compatíveis com o 5G. No portfólio de aparelhos à venda, 70% já fazem parte da nova geração de internet.

A TIM criou uma oferta especial para os clientes que quiserem navegar no padrão 5G "puro sangue" (standalone), que oferece a menor latência (tempo de resposta). Para o usuário comum, há pouca diferença. Já para certas aplicações, como jogos online, pode ser um diferencial.

Os clientes pós-pagos da TIM terão um pacote para "turbinar" os planos com mais 50 GB de internet e navegação ilimitada no Twitch, serviço de streaming de vídeo ao vivo com foco em jogos. O novo pacote estará disponível em breve nas capitais, e a adesão nos primeiros três meses após o seu lançamento garantirá gratuidade pelo período de 12 meses. Após esse período, ele custará R$ 20 mensais.

O presidente da TIM antecipou ainda que a operadora deixará de investir em mais antenas 4G em São Paulo a partir do ano que, o que vai lhe permitir maior economia de custos.

A Claro está ativando nesta quinta-feira (4) a internet móvel de quinta geração (5G) em São Paulo, após a cidade ter sido liberada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo a operadora, 52 bairros serão atendidos a partir desta quinta (veja abaixo a lista).

Isso não quer dizer, entretanto, que toda a área dos bairros tenha cobertura - vai depender da instalação de uma quantidade crescente de antenas.

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A expectativa inicial da Claro é do alcance de velocidades entre 600 Mbps e 800 Mbps, chegando até 1 Gbps (dependendo do tamanho da célula e da quantidade de terminais com uso simultâneo naquele momento).

A companhia afirmou que a adoção do 5G não vai exigir nenhuma alteração de contrato. Qualquer cliente com aparelho compatível e em área com cobertura pela tecnologia pode ter acesso ao 5G sem necessidade de mudar de plano ou de chip.

Em suas campanhas de comunicação, a Claro adota a terminologia 5G+. É assim que a empresa tem chamado a oferta da nova geração de internet no seu padrão "puro sangue", oferecido a partir da faixa de 3,5 Ghz, que permite o tráfego de dados com maior velocidade e menor latência.

Essa terminologia serve para diferenciar o novo serviço de uma outra oferta que foi lançada anos atrás pela Claro e pelas suas concorrentes e que foi chamado de 5G - ainda que de modo impreciso. Esse foi o 5G DSS (Dynamic Spectrum Sharing) que se baseada em um compartilhamento de outras faixas por onde já percorriam os sinais do 4G. Houve uma melhora na velocidade na época, mas muito abaixo do proporcionado pelo 5G que está chegando agora.

Atualmente, 70% dos aparelhos vendidos pela Claro são compatíveis com o 5G+. A operadora já possui cerca de 2,6 milhões de smartphones compatíveis em operação em sua rede. A Claro informou que possui cerca de 50 aparelhos com acesso do 5G+ em seu portfólio, com preços a partir de R$ 1.299, no plano pós-pago, e com opção de parcelamento.

Veja os bairros que serão atendidos pelo 5G da Claro

Água Branca, Bela Vista, Brooklin Novo, Brooklin Paulista, Butantã, Cerqueira César, Chácara Monte Alegre, Chácara Santo Antônio, Cidade Jardim, Cidade Mãe do Céu, Cidade Monções, Consolação, Higienópolis, Indianópolis, Itaim Bibi, Jardim América, Jardim Ampliação, Jardim Anália Franco, Jardim Caboré, Jardim das Acácias, Jardim dos Estados, Jardim Europa, Jardim Londrina, Jardim Paulista, Jardim Paulistano, Jardim Petrópolis, Moema, Morumbi, Paraíso, Paraíso do Morumbi, Paraisópolis, Parque São Jorge, Pinheiros, Planalto Paulista, Santa Cecília, Santo Amaro, Sumarezinho, Tatuapé, Vila Nova Conceição, Vila Andrade, Vila Carrão, Vila Clementino, Vila Cordeiro, Vila Gomes Cardim, Vila Invernada, Vila Mariana, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia, Vila Romana, Vila Suzana, Vila Tramontano e Vila Uberabinha.

A Vivo anunciou nesta quinta-feira (4) o lançamento do 5G na cidade de São Paulo. Esta é a quinta capital a receber nova geração de internet móvel, depois de Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa.

A operadora vai cobrir, inicialmente, 54 bairros da capital paulista e está trabalhando para ampliar o atendimento nos próximos meses.

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Nesta largada, as teles estão instalando as primeiras antenas, portanto o sinal ainda não chega à maior parte das áreas, mesmo dentro dos bairros anunciados (veja lista abaixo).

O 5G da Vivo está disponível para todos os clientes da empresa. Para acessar, é preciso possuir um aparelho compatível - a Vivo conta com 49 modelos em seu portfólio - e estar dentro da área de cobertura, sem tarifação extra pelo acesso.

Atualmente, a Vivo tem em sua base cerca de três milhões de clientes com aparelhos compatíveis 5G.

Segundo a Vivo, a experiência de velocidade do usuário será até dez vezes mais rápida que a do 4G. Espera-se que a nova tecnologia realize download de um arquivo de 1GB em aproximadamente 10 segundos, dependendo do volume de tráfego no momento.

Bairros atendidos: Aclimação, Bela Vista, Brooklin, Brooklin Novo, Brooklin Paulista, Butantã, Campo Belo, Centro, Cerqueira César, Chácara Itaim, Chácara Santo Antônio (zona sul), Cidade Dutra, Cidade Jardim, Cidade Monções, Consolação, Higienópolis, Ibirapuera, Indianópolis, Itaim Bibi, Jardim América, Jardim das Acácias, Jardim Europa, Jardim Everest, Jardim Paulista, Jardim Paulistano, Liberdade, Mirandópolis, Moema, Morro dos Ingleses, Morumbi, Paraíso, Perdizes, Pinheiros, Real Parque, República, Santa Cecília, Santa Efigênia, Sé, Sumaré, Sumarezinho, Vila Anglo Brasileira, Vila Buarque, Vila Clementino, Vila Congonhas, Vila Cordeiro, Vila Gertrudes, Vila Madalena, Vila Mariana, Vila Nova Conceição, Vila Olímpia, Vila Represa, Vila São Francisco, Vila Tramontano, Vila Uberabinha.

Com a chegada do 5G, a operadora TIM tem feito investimentos mais robustos na instalação de antenas, em uma disputa palmo a palmo com as rivais Vivo e Claro. Na última semana, a companhia instalou 77 equipamentos em Belo Horizonte (50% do total do mercado). Em Porto Alegre, foram 40 (38%) e, em João Pessoa, 22 (43%). "Estamos procurando cobrir as principais áreas de preferência dos clientes para melhorar a sua experiência", afirmou o presidente da TIM, Alberto Griselli, em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A operadora criou uma oferta especial para os clientes que quiserem navegar no padrão 5G "puro-sangue" (standalone), que oferece a menor latência (tempo de resposta). Para o usuário comum, há pouca diferença. Já para certas aplicações, como os jogos online, pode ser um diferencial.

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Os clientes pós-pagos terão um pacote para "turbinar" os planos com mais 50 GB de internet e navegação ilimitada no Twitch, serviço de streaming de vídeo ao vivo com foco em jogos. O novo pacote estará disponível em breve nas capitais, e a adesão nos primeiros três meses após o seu lançamento garantirá gratuidade pelo período de 12 meses. Após esse período, custará R$ 20 mensais.

"Hoje, é grátis para o cliente experimentar e ver se gosta. Lá na frente, poderemos monetizar", disse Griselli. "Quem não ativar esse booster vai perder a vantagem da latência. Não muda praticamente nada para o usuário comum. É importante para quem usa o cloud gaming (jogos na nuvem)."

Balanço

A TIM fechou o segundo trimestre de 2022 com lucro líquido de R$ 313 milhões, montante 54,1% menor na comparação com o mesmo período de 2021. A operadora, no entanto, teve um aumento expressivo no seu faturamento graças à incorporação de clientes da rede móvel da Oi (a empresa foi adquirida e fatiada entre TIM, Vivo e Claro), bem como pelo reajuste dos planos de telefonia e ganho de clientes.

Por outro lado, teve aumento dos custos operacionais, despesas maiores com pagamento de juros e impostos.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,486 bilhões, crescimento de 18,3% na mesma base de comparação. A margem recuou 1,3 ponto porcentual, para 46,3%.

Já a receita líquida totalizou R$ 5,368 bilhões, um aumento de 21,8%. Se fossem desconsiderados os efeitos da aquisição dos ativos móveis da Oi, a receita líquida teria totalizado R$ 4,961 bilhões, o equivalente a uma expansão de 12,6%.

Griselli considerou positivo o balanço do segundo trimestre da companhia a despeito da queda de 54% do lucro na comparação anual. "Nosso momento é extremamente positivo. Várias peças foram se encaixando nos últimos anos para chegarmos até aqui", disse.

Com o aval dado na terça-feira pelo grupo de trabalho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza de faixas para ativação do 5G no Brasil, a cidade de São Paulo deve ter a tecnologia de internet móvel de quinta geração ativada a partir de amanhã. A informação foi antecipada pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a Anatel, a maior concentração de antenas está no centro histórico da cidade, na região da Avenida Paulista e no Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão uma cobertura menor do serviço no início do processo.

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A ativação da tecnologia nas capitais estava originalmente prevista para ocorrer até 31 de julho, mas o prazo foi prorrogado por mais 60 dias - possibilidade que já estava prevista no edital do 5G - em razão da escassez de equipamentos importados da China, necessários para barrar interferências no 5G de outros sinais de telecomunicação.

A faixa pela qual vai transitar a internet de quinta geração é ocupada hoje pelo sinal de TV por antenas parabólicas. O processo de limpeza, feito pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi), consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU.

Técnicos passaram os últimos dias nas ruas instalando filtros nos equipamentos e testando se esse "desvio" no sinal funciona corretamente.

Cobertura nacional

A capital paulista será a quinta cidade a receber o sinal do 5G no País, precedida de Brasília - que marcou a estreia da tecnologia, no dia 6 de julho -, João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Pelas regras estabelecidas no edital do leilão do 5G, realizado no ano passado, as operadoras precisariam instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Dessa forma, TIM, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo.

De acordo com a Anatel, até ontem a agência já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo do total de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista até o fim do ano. O número representa cerca de 30% do total de estações atualmente ativas (4.592) em São Paulo.

Dessa forma, o Gaispi estima uma cobertura 5G em 25% da área urbana de São Paulo inicialmente. A proporção é menor porque a propagação na faixa de 3,5 GHz tem menos alcance, explica o órgão regulador.

Cronograma

A previsão agora é de que todas as capitais tenham o 5G ativado até o fim de setembro. Na semana passada, no entanto, o conselheiro Moisés Moreira, que preside o Gaispi, afirmou que existe a expectativa de que o trabalho de limpeza das faixas seja concluído até o fim de agosto em todas as capitais.

Caso isso ocorra, as operadoras ainda teriam até o fim de setembro para realizar a ativação do sinal, conforme a nova previsão, mas isso também poderia acontecer antes, imediatamente após as faixas serem liberadas pelo Gaispi.

Até agora, nas cidades onde o sinal do 5G já foi autorizado, as teles ligaram a tecnologia em dois dias após o grupo de trabalho da Anatel dar o aval para a operação.

A internet móvel de quinta geração (5G) será ativada na cidade de São Paulo na quinta-feira, nove anos depois da chegada da tecnologia antecessora, o 4G. Este será um marco para a capital paulista, que passará a contar com uma rede mais rápida para o tráfego de dados, permitindo o surgimento de novos aplicativos e serviços. A informação foi antecipada para o Estadão/Broadcast pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiróz Moreira, que preside o grupo responsável pela limpeza da faixa por onde vão transitar os sinais de internet.

Queiróz vai convocar para amanhã uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada.

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A faixa por onde vai transitar o 5G hoje é ocupada pelo sinal de TV por antenas parabólicas. O processo de limpeza, conduzido pelo Gaispi, consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU.

Técnicos passaram os últimos dias nas ruas instalando filtros nos equipamentos e testando se esse "desvio" no sinal funciona corretamente. Com tudo pronto, a Anatel dará o sinal verde para as operadoras ligarem suas antenas do 5G.

A cidade de São Paulo será a quinta do País a contar com a nova tecnologia de internet móvel. A primeira foi Brasília, no dia 6 de julho, seguida por Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa, todas no dia 29. Goiânia, Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro também já passam pela instalação dos filtros e serão as próximas a receber o 5G, porém ainda sem data definida.

DISSEMINAÇÃO RÁPIDA

A expectativa é de que a cobertura 5G cresça rapidamente em São Paulo, segundo Moreira. "As operadoras estão colocando quase o dobro das antenas exigidas pela Anatel nessa fase inicial. Isso é um indicativo de que a competição está alta e elas têm a intenção de ampliar a cobertura o mais rápido possível", afirmou.

Pelas regras do edital que balizou o leilão de licenças para o 5G, as teles têm de instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Isso dá 154 antenas por operadora. Como são três no mercado (Vivo, TIM e Claro), seriam esperadas 462 antenas neste começo.

No entanto, as teles já pediram autorização para colocar 892 antenas, número bastante positivo, na visão de Moreira. Equivale a 20% da base total de 4.592 antenas já instaladas em São Paulo para o tráfego do 4G. Portanto, é um início acelerado. "Podemos aferir que teremos uma cobertura 5G estimada nas mesmas proporções, isto é, de 20% da área urbana da capital", explicou.

O mapa das antenas mostra que a cobertura está concentrada inicialmente no chamado centro expandido da capital paulista, entre as marginais Tietê e Pinheiros, pegando também uma boa parte da zona oeste e o começo da zona sul. Esse é o miolo onde ficam os principais prédios empresariais, polos de empregos e as famílias com maior poder aquisitivo. Já as zonas leste e norte, bem como o extremo da zona sul, têm antenas mais espalhadas. "A distância ideal de cobertura é de 300 metros entre as estações. Nesse começo algumas regiões serão melhor atendidas, como a área central", observou.

MAIS ACESSÍVEL

Para usar o 5G não é preciso mudar o chip ou o plano de telefonia. As companhias têm oferecido acesso livre à nova tecnologia. Basta ter um aparelho compatível com o 5G e estar dentro da área de cobertura do novo sinal. Há no mercado 71 celulares aptos a captar o 5G, conforme lista homologada pela Anatel. Os preços partem de aproximadamente R$ 1.600.

O 5G promete velocidade de tráfego de dados até 100 vezes superior à do 4G e um tempo de resposta entre os dispositivos praticamente instantâneo. Em empresas, será aplicado principalmente na automação de processos produtivos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) começa a ser emitida nesta terça-feira (26). O documento não terá mais o número de Registro Geral (RG), que deixará de existir. A nova identidade trará apenas o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como registro geral, válido para todo o País.

O primeiro Estado a começar a emitir a nova identidade é o Rio Grande do Sul. Em agosto, o documento será emitido também em Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas e Paraná, de acordo com cronograma do Ministério da Justiça. Ainda de acordo com órgão, os demais Estados têm até março de 2023 para iniciar a emissão do novo modelo. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento. Os gaúchos iniciam a mudança, pois precisaram fazer poucos ajustes, como a integração com a Polícia Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral.

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Por outro lado, a mudança não exige que o cidadão corra para fazer a substituição: os documentos do modelo atual valem até 28 de fevereiro de 2032. A substituição poderá ser feita de forma gradual e gratuita. Os objetivos da medida são desburocratizar o acesso e unificar o número do documento dos cidadãos nos Estados, evitando fraudes. O novo modelo prevê a integração de diferentes órgãos, viabilizando a realização de consultas em bases de dados com unicidade.

"Com a unificação da base de informações no Ministério da Justiça e Segurança Pública, os cidadãos terão os dados protegidos, podendo saber se alguém consultou as informações e por qual motivo. Isso também vale para quem precisar fazer a consulta, pois terá a segurança de uma base de dados confiável, validada por órgão federal", explicou o Ministério da Justiça e Segurança Pública em nota ao Estadão.

QR CODE

Nos formatos físico e digital, o novo documento será mais seguro, de acordo com o governo federal. A versão física será produzida em papel-moeda. Além das marcas d’água na imagem do território nacional e no brasão da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública manterá outros detalhes de segurança em sigilo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dá início nesta segunda-feira (20) à coleta de informações da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que marca o início das operações urbanas do Censo Demográfico 2022.

Nessa etapa de pesquisa urbanística, 22.745 agentes censitários vão às ruas para coletar dados sobre as condições das vias, calçadas, bueiro, iluminação, sinalização, acessibilidade e arborização, por exemplo. Entre os dez quesitos investigados, há três novos itens, referentes à existência de ponto de ônibus e van, via sinalizada para bicicletas e obstáculos nas calçadas. Os agentes vão visitar 326.643 setores censitários nos 5.570 municípios brasileiros.

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Segundo o IBGE, as informações integram o trabalho de preparação para a coleta de campo do Censo Demográfico, prevista para começar em 1º de agosto, mas também "servem de subsídio para uma série de políticas públicas nas três esferas de governo, envolvendo saneamento básico, mobilidade urbana, inclusão social, segurança pública e meio ambiente, entre outros temas".

O IBGE lembra que os trabalhadores que atuam na pesquisa do entorno não fazem entrevistas, apenas anotam as informações sobre os caminhos percorridos, identificando inclusive eventuais novas ruas e atualizações do mapa urbano.

"Se por acaso houver algum diferença de alguma rua que não esteja no mapa do IBGE, essa rua vai ser mapeada, vai ser percorrida", explicou Maikon Roberth de Novaes, gerente de Regionalização e Classificação Territorial do IBGE.

Pela primeira vez, a pesquisa abrangerá a totalidade dos aglomerados subnormais localizados nas áreas urbanas, "independentemente de terem arruamento regular ou não", ou seja, todos os cantos das favelas e comunidades serão mapeados.

"Em 2010, metade (das favelas) foi incluída e metade ficou de fora", contou Claudio Stenner, diretor de Geociências do IBGE. "Nessas áreas mais densas, como a gente tem no Rio de Janeiro, não foi feita pesquisa de entorno, mas agora será feita", afirmou.

O IBGE explicou que usará uma nova metodologia para a identificação do percurso dos agentes em áreas labirínticas e sem sinal de GPS nas favelas com maior densidade demográfica.

A primeira divulgação de dados coletados pelo Censo Demográfico está prevista para ocorrer ainda este ano, com informações da contagem da população, incluindo estimativas por municípios. No entanto, o IBGE ainda precisa superar alguns desafios para levar o levantamento a campo. O instituto informou há cerca de dez dias que não conseguirá incluir no questionário do censo uma pergunta sobre orientação sexual e identidade de gênero, conforme determinado pela Justiça Federal. O instituto alertou, em comunicado emitido no último dia 9, que acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para recorrer da decisão, caso contrário terá que adiar novamente o levantamento censitário.

A decisão liminar, concedida pelo juiz Herley da Luz Brasil, da 2ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob o argumento de que a falta de estatísticas dificulta o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIA+.

Em resposta, o órgão estatístico afirma que não é possível cumprir a decisão "com técnica e metodologia responsáveis e adequadas", lembrando que faltam menos de dois meses para o início da operação em campo. O instituto diz que inserir os quesitos no censo em cima da hora, sem estudos, testes e treinamentos prévios, "seria ignorar a complexidade e o rigor de uma operação censitária do porte continental da brasileira - cuja discussão e elaboração dos questionários e sucessivos planejamentos e preparações se iniciaram em 2016".

O IBGE diz que "haverá impacto financeiro severo, especialmente se for constatada a necessidade de mudança metodológica, caso as perguntas precisem ser respondidas individualmente - exigindo que as informações sejam coletadas com a própria pessoa - o que aumentaria a necessidade de revisitas, correndo o risco de inviabilizar a operação censitária".

"Essas mudanças podem diminuir significativamente a produtividade do recenseador e elevar o tempo de coleta como um todo, aumentando o gasto com mensalistas, aluguéis, dentre outros", argumentou o IBGE, em nota divulgada no último dia 9.

Mais de 200 mil recenseadores estão sendo recrutados para fazer o levantamento de informações em todos os cerca de 76 milhões de domicílios do País. A contratação dos temporários, que precisam ser treinados para o trabalho de campo, é outro desafio. O instituto encerrou na última quarta-feira, 15, um processo seletivo simplificado complementar para contratação temporária de 48.535 recenseadores do Censo 2022, mas abriu no dia seguinte nova seleção complementar para mais 913 vagas, desta vez de agentes censitários.

Realizado a cada dez anos, o Censo Demográfico visita todos os lares brasileiros. A operação deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiada em decorrência da pandemia. A falta de destinação de verbas pelo governo federal também foi um obstáculo. Em 2021, o orçamento federal não trouxe os recursos necessários para a condução do Censo, que acabou cancelado novamente, mas desta vez sob uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ocorresse em 2022. Dois concursos públicos para contratação dos mais de 200 mil trabalhadores temporários tiveram que ser cancelados.

A operação censitária foi orçada inicialmente pela equipe técnica do IBGE em mais de R$ 3 bilhões, para ir a campo em 2020. Em meio a pressões do governo pela redução no orçamento, os questionários originais foram enxugados, e a verba encolheu para R$ 2,3 bilhões. No ano de 2021, o valor de apenas R$ 53 milhões no orçamento sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro inviabilizava até os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022. Mais tarde, após a decisão do STF, o IBGE conseguiu assegurar uma complementação orçamentária para os preparativos em 2021 e a verba para a coleta em 2022, embora sem a atualização do valor orçado pela inflação acumulada ao longo de todo o período de atraso.

As informações recolhidas pelo Censo servem de base, por exemplo, para o rateio do Fundo de Participação de estados e municípios, sendo essenciais também para políticas de saúde, como a necessidade de alocação de profissionais e equipamentos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planejamento de políticas educacionais. Os dados são usados ainda como base para pesquisas amostrais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do próprio IBGE, que levanta informações sobre o mercado de trabalho, como a taxa de desemprego, e até para pesquisas eleitorais.

Mais de 1,6 mil policiais militares de nove batalhões do Rio de Janeiro passarão a utilizar câmeras em suas fardas a partir desta segunda-feira (30). A implementação do monitoramento ocorre menos de uma semana após uma operação que reuniu três forças policiais acabar com saldo de pelo menos 23 mortos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha zona norte da capital. Com o passar do tempo, as câmeras deverão constar nos uniformes de 21,5 mil agentes.

Segundo o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, o uso do equipamento servirá para proteção do próprio PM. "Hoje (segunda) a gente inicia um momento diferenciado na Polícia Militar, dos órgãos de segurança pública. A gente começa a instalar um equipamento de proteção para os policiais militares, de garantia de sua integridade, da garantia de uma prestação de serviço de qualidade", disse o comandante da PM, ao lado do governador do Rio, Cláudio Castro (PL).

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De acordo com Pires, o equipamento "não vem para punir ou vigiar ninguém", ainda que, ele admite, deverá causar mudanças nas abordagens. "Evidentemente, trará mudanças no comportamento do policial militar e da própria sociedade".

Dizendo reiteradas vezes que o uso das câmeras servirá para proteger o policial, o coronel destacou ainda que "o equipamento que vai demonstrar e comprovar a excelência do serviço prestado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro".

O governador Cláudio Castro, por sua vez, declarou que as câmeras de segurança fazem parte do investimento do governo em segurança pública e defendeu a atuação da Polícia Militar. "Segurança Pública não é fácil fazer. A gente ouve por aí muito especialista disso, especialista daquilo, nós respeitamos demais a academia, respeitamos demais àqueles que se devotam a estudar, mas entre a teoria e a prática da segurança pública, o que está em meio a isso são vidas. Essas vidas são o motivo da Polícia Militar existir", sustentou.

A lei que determina o uso de câmeras acopladas ao uniforme dos policiais foi sancionada pelo governador Cláudio Castro em junho do ano passado, mas ela nada mais é do que um adendo à outra, que surgiu há 13 anos.

Em 2009, um Projeto de Lei estabeleceu a instalação de câmeras de vídeo e de áudio nas viaturas da Polícia Militar. À época, um dos artigos citava também que "o Estado deverá adotar equipamentos que registrem as operações policiais nas comunidades e em eventos de grande público."

A operação iniciada nesta segunda começou com duas semanas de atraso, mas a empresa responsável pelo fornecimento do equipamento atrasou a entrega. A instalação faz parte do Programa Estadual de Transparência em Ações de Segurança Pública e Defesa Civil, que busca fiscalizar a atuação dos agentes.

O plenário do Tribunal de Contas da União retomou no período da tarde desta quarta-feira a análise da segunda etapa do processo de privatização da Eletrobras. O ministro Vital do Rêgo, que pediu vistas do processo em 20 de abril, vai apresentar sua proposta de voto.

Nesta etapa, o TCU discute principalmente os valores das ações da empresa que serão emitidas.

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Em fevereiro, o órgão já havia aprovado a primeira etapa da privatização, que tratava do "bônus de outorga" e outros valores envolvidos na privatização.

A privatização é prioridade para o governo. Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, se reuniu com seis ministros do TCU para defender a venda da estatal e sanar possíveis dúvidas restantes sobre o tema.

Com o aval, a intenção é realizar a operação o mais rápido possível.

Quatro meses depois de receber as indicações do governo, o Senado vai começar a apreciar os dois nomes designados para ocupar as diretorias vagas no Banco Central nesta terça-feira, 5. A sabatina de Diogo Guillen, indicado para a Diretoria de Política Econômica, e de Renato Dias Gomes, para a cadeira de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, ocorre dentro de um esforço concentrado do Senado para destravar indicações feitas pelo governo para agências e órgãos reguladores, que têm funcionado desfalcados.

No BC, a diretoria colegiada já sente as ausências desde 31 de dezembro, quando terminou o mandato de Fabio Kanczuk, que chefiava a Diretoria de Política Econômica. Depois, em fevereiro, João Manoel Pinho de Mello, deixou o cargo de diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC. De lá para cá, já são duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) "minguadas", o que prejudica o debate, segundo especialistas, em momento delicado para o combate à inflação. As sabatinas foram adiadas duas vezes desde que a mensagem do governo foi enviada, em 6 de dezembro.

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Nesta terça, às 9 horas, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) vai avaliar as indicações de Guillen e Dias Gomes, ambos bastante elogiados pelo mercado financeiro. No primeiro adiamento, pesou a ligação de Guillen com o banqueiro Fabio Colletti Barbosa, membro independente do conselho do Itaú Unibanco, que é seu sogro, além de preocupações com o quórum para votação.

Com graduação e mestrado pela PUC-Rio e PhD na Princeton University em Economia, Guillen era economista-chefe da Itaú Asset Management e professor vinculado ao Insper. Gomes também tem graduação e mestrado pela PUC-Rio e PhD por Northwestern University em economia. Ele é professor da Escola de Economia de Toulouse e pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique.

Cade e Anatel

Além das indicações do BC, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) também vai sabatinar amanhã Alexandre Barreto de Souza para a vaga de superintendente-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ainda está prevista para amanhã a sabatina de Carlos Manuel Baigorri para o cargo de presidente do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na Comissão de Infraestrutura a partir de 14 horas.

O esforço concentrado desta semana ainda inclui a análise de indicados para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e de 11 diplomatas para chefiar embaixadas brasileiras no exterior.

Se aprovados nas comissões, a votação dos nomes no plenário da Casa deve ficar para quarta-feira ou quinta-feira, já que amanhã não haverá sessão deliberativa devido às reuniões nos colegiados para analisar os nomes de autoridades.

Ao todo, são 19 indicações que serão avaliadas pelo Senado esta semana, de um total de ao menos 46 que estão paradas na Casa. Nesta segunda, 4, Bolsonaro engordou ainda mais essa lista com um novo pacote de nomes para cargos vagos em órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Cade, entre outras.

O Broadcast vem mostrando que agências e órgãos reguladores têm atuado com diretorias desfalcadas, o que preocupa o mercado por atrasar decisões regulatórias de impacto nos setores regulados. A Agência Nacional de Águas (ANA) hoje é dirigida por interinos, já o Cade tem vagas abertas há quase um ano.

O esforço concentrado no Senado só ocorre depois de o governo selar a reforma ministerial, com a substituição de 10 ministros que deixaram a Esplanada para concorrer às eleições deste ano.

Como mostrou o Broadcast, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), vinha segurando indicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) há mais de um ano, com atritos entre "padrinhos", incluindo senadores, ministros, integrantes do Centrão e o entorno de Bolsonaro. Pacheco queria "dividir o bolo" todo de uma vez, para atender de forma "equilibrada" as diversas alas políticas que têm interesse nos cargos.

Hoje, por exemplo, Bolsonaro indicou para ocupar uma vaga na diretoria da ANA a geóloga Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro, o que, segundo apurou a reportagem, atende a pedidos do Centrão. Ana Carolina é ex-mulher de Jônathas Assunção Nery de Castro, secretário executivo da Casa Civil, chefiada pelo ministro Ciro Nogueira (PP).

Começa amanhã (26) a veiculação da propaganda partidária gratuita em emissoras de rádio e televisão. A veiculação, em âmbito nacional, será das 19h30 às 22h30, às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados, por iniciativa e sob a responsabilidade dos partidos.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSOL será o primeiro partido político a veicular propaganda. Nos dias 1º e 10 de março, serão difundidas as propagandas do PDT e do MDB, respectivamente. A íntegra do calendário está disponível no site do TSE.

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A divisão do tempo de cada partido foi feita de acordo com o desempenho das siglas nas eleições de 2018. Ao todo, serão 305 minutos de propaganda divididos entre 23 partidos. Legendas como o PT, MDB, PL e PSDB terão acesso ao maior tempo de exposição: 20 minutos e 40 inserções para cada partido.

Os partidos que elegeram mais de 20 deputados federais terão direito a 20 minutos semestrais para inserções de 30 segundos nas redes nacionais e de igual tempo nas estaduais. Para essa veiculação, no entanto, é necessária a solicitação formal dos partidos.

Inserções

Já as siglas que têm entre dez e 20 deputados eleitos poderão utilizar dez minutos por semestre para inserções de 30 segundos, tanto nas emissoras nacionais quanto nas estaduais. Bancadas compostas por até nove parlamentares terão cinco minutos semestrais para a exibição federal e estadual do conteúdo partidário.

Nessas eleições, segundo norma estabelecida pelo tribunal, ao menos 30% do tempo devem ser destinados à participação feminina na política. As transmissões vão ocorrer em bloco, por meio de inserções de 30 segundos, no intervalo da programação das emissoras.

Será permitida a veiculação de, no máximo, três inserções nas duas primeiras horas e de até quatro na última hora de exibição. Além disso, poderão ser reproduzidas até dez inserções de 30 segundos por dia para cada rede.

É vedada, entretanto, a divulgação de inserções sequenciais, devendo ser observado o intervalo mínimo de dez minutos entre cada uma delas.

Propaganda partidária

A propaganda partidária é exibida no primeiro e no segundo semestre dos anos não eleitorais e apenas no primeiro semestre dos anos em que houver eleição. Esse tipo de propaganda tem por finalidade incentivar filiações partidárias, esclarecer o papel das agremiações e promover participação política e filiações.

Para tanto, difunde mensagens sobre a execução do programa da legenda, bem como divulga as atividades congressuais do partido e a posição em relação a temas políticos e ações da sociedade civil.

Já a propaganda eleitoral, que tem como objetivo a conquista de votos, começará a ser veiculada em agosto, também em âmbito nacional. No caso dela, não há necessidade de solicitação formal para a veiculação do horário eleitoral gratuito.

Após o pedido de registro das candidaturas, que termina em 15 de agosto, será possível definir o tempo a que cada partido, coligação majoritária e federação terá direito. A definição é feita pelo TSE até o dia 21 de agosto.

Com a utilização de recursos publicitários, as peças serão exibidas – em âmbito nacional - nas campanhas para presidente e vice-presidente da República, e estadual quando os cargos em disputa são para senador, governador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.

A distribuição do tempo de propaganda entre as candidaturas registradas é de competência das legendas, federações e coligações. As siglas devem respeitar os percentuais destinados às candidaturas femininas (mínimo de 30%) e de pessoas negras (definidos a cada eleição).

Proibições

Está proibida a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos, bem como a utilização de imagens ou de cenas incorretas ou incompletas, de efeitos ou de quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.

O TSE também proibiu a utilização de matérias que possam ser comprovadas como falsas ou a prática de atos que resultem em qualquer tipo de preconceito racial, de gênero ou de local de origem, além de qualquer prática de atos que incitem a violência.

Além disso, é vedada a veiculação de propaganda com o objetivo de degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos, assim como a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral.

Segundo o TSE, eventuais mentiras espalhadas intencionalmente para prejudicar os processos de votação, de apuração e totalização de votos poderão ser punidas com base em responsabilidade penal, abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

A cidade de São Paulo começa a aplicar a vacina da Pfizer contra o coronavírus em crianças de 5 a 11 anos a partir desta segunda-feira (17), das 8 horas às 19 horas. Nesta primeira etapa, a capital paulista aplica dose naqueles que têm comorbidade, deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) ou indígenas aldeados e quilombolas.

A aplicação será em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais AMAs/UBSs Integradas.

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A criança deve estar com o pai ou responsável adulto e levar documento de identificação (CPF, certidão de nascimento ou RG).

Além da carteirinha de vacinação, será exigido um documento que comprove a comorbidade ou deficiência permanente.

Vale laudo médico, cartão de gratuidade no transporte público, documento comprobatório de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas ou documento oficial de identidade com a deficiência indicada.

A imunização das outras crianças começa apenas em fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O menino Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos, indígena aldeado da tribo Xavantes, foi a primeira criança a ser vacinada contra a Covid-19 no Estado de São Paulo. O governo paulista realizou nesta sexta-feira, 14, uma cerimônia para marcar o início da campanha para a faixa etária de 5 a 11 anos. Outras dez, entre crianças com deficiência, com comorbidades e quilombolas, também receberam a vacinação de forma simbólica ontem no Hospital das Clínicas.

Secretário executivo da pasta de Saúde estadual, Eduardo Ribeiro especificou os prazos estimados para a campanha de vacinação infantil em São Paulo. A ideia do governo paulista é imunizar todo o grupo prioritário entre os dias 14 de janeiro e 10 de fevereiro. A imunização por idade começaria, então, na segunda quinzena de fevereiro. Indo de 11 anos até 9 anos (parcialmente) até o final do segundo mês do ano.

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Esses prazos, porém, dependem do repasse de doses de vacina pediátrica contra covid-19 pelo governo federal. São Paulo recebeu 234 mil doses destinadas a crianças, distribuídas pelo Ministério da Saúde. O público-alvo prioritário do Estado, no entanto, é de 850 mil crianças.

O levantamento desse número foi feito pelo próprio governo estadual. A estimativa da União é receber 4,3 milhões de imunizantes pediátricos da Pfizer até o final de janeiro.

A capital paulista deve começar a vacinação infantil contra a covid-19 a partir da segunda-feira, 17. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reforçou que o Estado tem capacidade de vacinar cerca de 250 mil crianças por dia. Para isso, contou, foram compradas 9 milhões de agulhas e seringas, além de profissionais terem recebido treinamento para imunizar os mais novos em 5.200 postos e 268 escolas.

Coronavac

O governo paulista também espera que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove a vacina da Coronavac para o público de 3 até 11 anos ainda na semana que vem. A coordenadora de controle de doenças da Secretaria estadual da Saúde, Regiane Cardoso de Paula, adiantou que, com aval do órgão, há possibilidade de vacinar "toda" essa população. Já o secretário Ribeiro afirmou que há 12 milhões de doses do imunizante em São Paulo.

Pré-candidato à presidência da República pelo PSDB, o governador Doria tenta antecipar a aplicação da vacina infantil no Estado. O presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, tem se manifestado contra a imunização de crianças e adiou o início da campanha, mesmo após a aprovação da Anvisa.

Doria destacou que, caso o governo federal tivesse se prontificado em iniciar a vacinação assim que a agência deu aval, em 16 de dezembro, todas as crianças brasileiras já teriam recebido ao menos uma dose. "Um governo que retarda a vacina para crianças por motivos ideológicos é um governo desumano", declarou.

Ato

O evento de ontem foi semelhante ao que foi realizado em 17 de janeiro de 2021, quando a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, zona leste de São Paulo, com perfil de alto risco para complicações da covid-19, recebeu a Coronavac no braço - inclusive as vacinas foram aplicadas pela mesma enfermeira, Jéssica Pires de Camargo.

O pai de Davi, cacique Jurandir Seremramiwe, chefe da etnia xavante no Mato Grosso, participou da cerimônia por videochamada. "Que seja tomada a vacina. Não esquecer o uso da máscara, o distanciamento. E aí, para a nova geração, será seguro quando voltarem às aulas", disse. "Que o resto do Brasil possa fazer essa campanha, para que amanhã tenhamos alegria e sorriso. Vacina é importante", continuou. Davi, que é portador de uma deficiência motora, mora em Piracicaba, no interior do Estado, e realiza tratamento no Hospital das Clínicas.

O primeiro lote de vacinas pediátricas com 1,2 milhão de doses da Pfizer, a única autorizada pela Anvisa a ser aplicada nesta faixa etária até o momento, chegou ao Brasil na madrugada de quinta-feira, 13. A remessa desembarcou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo).

A imunização para a faixa etária de 5 a 11 anos deve ter atendimento preferencial ao público com deficiências, comorbidades, indígenas e quilombolas.

Outros estados

Além de São Paulo, outros Estados começaram a vacinação infantil ontem. Em Pernambuco, por exemplo, uma menina de 11 anos com síndrome de Down foi a primeira criança vacinada. Ela foi imunizada na Associação Afeto, no Recife.

Em Minas Gerais, horas depois de o Estado receber o primeiro lote com 110 mil doses de vacinas infantis, um menino de 10 anos com autismo recebeu o imunizante em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cidade de São Paulo deve começar a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos a partir da próxima segunda-feira (17), disse o Secretário de Saúde, Edson Aparecido, ao jornal da Rádio Eldorado. As primeiras doses destinadas ao público chegaram ao Brasil na madrugada desta quinta-feira (13). A previsão é que as doses cheguem à capital paulista no final da tarde de sexta-feira (14).

Aparecido disse que ainda não se sabe quantas doses serão recebidas pela cidade. Por isso, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, a imunização no dia 17 deve iniciar com as crianças mais velhas. A princípio, todas as crianças com 11 anos serão vacinadas na próxima segunda-feira, sem a separação das crianças com comorbidades e deficiências, informou Aparecido. Além da faixa etária, haverá a priorização das crianças que vivem em aldeias indígenas. Porém, o secretário ressaltou que o planejamento depende de quantas vacinas estarão disponíveis.

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Aparecido enfatizou a importância da vacinação das crianças, especialmente neste momento que antecede à volta às aulas, em fevereiro, quando estarão, segundo a previsão, parcialmente protegidas. Contudo, o passaporte da vacina não será exigido nesse momento. Segundo o secretário, as escolas públicas e privadas estão hoje "perfeitamente adequadas com medidas de segurança sanitária".

Além disso, Aparecido afirmou que o passaporte da vacina não é suficiente para combater a variante Ômicron. "Teríamos que eventualmente adicionar a testagem [antes das aulas], mas sabemos que há uma falta de testes no País", complementou. A recomendação é continuar com as medidas sanitárias, como espaçamento entre pessoas, uso de máscaras, ventilação de espaços fechados e avançar na vacinação das crianças.

Confira abaixo a previsão de chegada das doses em cada unidade da Federação, segundo Ministério da Saúde:

São Paulo

Como o Estado não necessita de transporte aéreo, as doses serão entregues até sexta-feira (14).

Distrito Federal

Previsão chegada: 14/01, 00:05

Goiás

Previsão chegada: 14/01, 01:30

Mato Grosso do Sul

Previsão chegada: 14/01, 07:35

Mato Grosso

Previsão chegada: 14/01, 08:30

Alagoas

Previsão chegada: 14/01, 10:30

Bahia

Previsão chegada: 14/01, 01:20

Ceará

Previsão chegada: 14/01, 03:00

Maranhão

Previsão chegada: 14/01, 11:35

Paraíba

Previsão chegada: 14/01, 11:35

Pernambuco

Previsão chegada: 14/01, 01:20

Piauí

Previsão chegada: 14/01, 16:40

Rio Grande do Norte

Previsão chegada: 14/01, 02:00

Sergipe

Previsão chegada: 14/01, 14:40

Acre

Previsão chegada: 13/01, 23:50

Amazonas

Previsão chegada: 14/01, 02:40

Amapá

Previsão chegada: 14/01, 13:10

Pará

Previsão chegada: 14/01, 01:55

Rondônia

Previsão chegada: 14/01, 10:45

Roraima

Previsão chegada: 14/01, 12:35

Tocantins

Previsão chegada: 14/01, 10:30

Espírito Santo

Previsão chegada: 14/01, 00:15

Minas Gerais

Previsão chegada: 14/01, 08:15

Rio de Janeiro

Previsão chegada: 14/01, 00:45

Paraná

Previsão chegada: 14/01, 07:50

Rio Grande do Sul

Previsão chegada: 14/01, 00:45

Santa Catarina

Previsão chegada: 14/01, 08:25

O Congresso iniciou no fim da tarde desta terça-feira, 21, uma sessão no plenário para votar o Orçamento de 2022. O parecer final da peça orçamentária, apresentado pelo relator, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), foi aprovado pouco antes na Comissão Mista de Orçamento (CMO), após impasses sobre o fundo eleitoral e reajuste salarial a policiais. Neste momento, a Câmara analisa a matéria.

Com a aprovação do relatório na CMO, que rejeitou todos os destaques, o fundo eleitoral ficou em R$ 4,9 bilhões para o ano que vem. Na prática, o recurso para o financiamento das campanhas políticas em 2022 será 144% maior do que o valor destinado na eleição de 2020, de R$ 2 bilhões.

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O relator propôs inicialmente um valor de R$ 5,1 bilhões para o chamado "fundão". Diante de críticas, reduziu para R$ 4,7 bilhões e direcionou a diferença para a educação.

A mudança, porém, causou reação do Centrão na Câmara, o que fez com que Leal apresentasse uma nova versão do parecer com R$ 4,9 bilhões para o fundo eleitoral.

Também foi incluído no Orçamento de 2022 uma previsão de R$ 2 bilhões para reajuste salarial a policiais federais, uma demanda do presidente Jair Bolsonaro (PL). Desse total, o impacto nas despesas primárias do governo é de R$ 1,7 bilhão.

Começou na manhã desta quarta-feira, 6, a audiência de instrução do processo em que o médico e ex-vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Junior, o doutor Jairinho, e a professora Monique Medeiros são acusados de homicídio triplamente qualificado e tortura contra Henry Borel, filho de Monique. O menino de 4 anos morreu em 8 de março, após ser agredido no apartamento onde o casal morava, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). Jairinho e Monique estão presos desde 8 de abril.

Nesta fase serão ouvidas pela juíza Elizabeth Louro Machado, titular do II Tribunal do Júri 12 testemunhas arroladas pela acusação. A primeira, ouvida a partir das 9h30 desta quarta-feira, foi o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), que investigou o caso.

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À tarde foi ouvida Ana Carolina Medeiros, delegada assistente da 16ª DP. As outras testemunhas a serem ouvidas são o inspetor Rodrigo Melo, que também trabalha nessa delegacia; o engenheiro Leniel Borel de Almeida, pai de Henry; Thayna de Oliveira Ferreira, que trabalhou como babá do menino; Leila Rosângela de Souza Mattos, que trabalhou como empregada doméstica do casal; três médicas do Hospital Barra D'Or, para onde Henry foi levado (mas, segundo a polícia, já chegou morto): Maria Cristina de Souza Azevedo, Viviane dos Santos Rosa e Fabiana Barreto Goulart Déléage; Pablo Meneses, vice-presidente de operações e relacionamento da Qualicorp e conselheiro do Instituto D'or de Gestão de Saúde; a cabeleireira Tereza Cristina dos Santos e a dentista Ana Carolina Ferreira Netto, ex-mulher de Jairinho.

Durante o depoimento do delegado Damasceno ocorreu uma discussão entre o promotor de Justiça Fábio Vieira, responsável pela acusação, e o advogado de Monique, Thiago Minagé.

O advogado afirmou que Damasceno estava emitindo opiniões e não expondo fatos, como deveria. A juíza interveio para interromper a discussão: "Aqui não é CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo!".

No início da tarde desta quarta-feira, o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), anunciou ter pedido à advocacia do Senado para que entre com representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a juíza. Quem pediu essa medida foi o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo ele, a juíza feriu "frontalmente" a Lei Orgânica da Magistratura por ter, na avaliação do senador, emitido opinião política. "Eu acho que a senhora magistrada retornaria mais à sociedade ... se ela desse conta de enfrentar as milícias do Rio, de julgar com a severidade devida os mandantes de assassinato de criança no Rio. Ao contrário, utiliza audiência, no curso de um julgamento, no exercício da magistratura, para exprimir posição política", afirmou Randolfe.

"Eu peço à mesa que peça as informações à corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e que a Advocacia Geral do Senado entre com representação contra a magistrada no Conselho Nacional de Justiça. E nós vamos acompanhar bem de perto essa ação", anunciou Aziz.

À tarde, a juíza justificou a menção à CPI e elogiou a comissão: "Eu não posso deixar que a coisa degringole como a coisa degringola lá e com razão, porque lá ficam os representantes do povo. Sou uma entusiasta da CPI. Quando tenho folga, estou sempre assistindo, quero muito que aquilo traga um resultado bom para a população. Os parlamentares estão certíssimos de discutir lá, porque parlamentar fala."

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid iniciou a reunião para coletar o depoimento do motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva. Ele prestou serviços à VTCLog, empresa que firmou contratos suspeitos com o Ministério da Saúde, e é acusado de transportar valores milionários em espécie oriundos do suposto esquema irregular.

Inicialmente, a reunião desta quarta-feira, dia 1º, estava marcada para ouvir o advogado Marcos Tolentino, apontado como dono oculto do FIB Bank, empresa usada como avalista no contrato da Covaxin. Tolentino informou que teve um mal súbito e foi internado em um hospital de São Paulo. Senadores levantaram suspeitas em torno da ausência.

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O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), avisou que vai acionar o hospital para solicitar a real condição do advogado. De acordo com o senador, Tolentino teria conversado com um interlocutor às 22h de ontem e estava bem. "Vai fugir hoje, amanhã, mas vai chegar aqui, vai vir", afirmou Aziz na abertura da reunião do colegiado.

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