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O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde de hoje (18) uma medida provisória (MP) para combater fraudes previdenciárias. O texto altera regras de concessão de benefícios, como auxílio-reclusão, pensão por morte e aposentadoria rural. Além disso, prevê a revisão de uma série de benefícios e "processos com suspeitas de irregularidades" concedidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). 

Segundo o governo federal, a nova MP vai gerar uma economia de R$ 9,8 bilhões nos primeiros 12 meses de vigência. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o governo deve investir um total de R$ 300 milhões para colocar em prática o trabalho de revisão.

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O texto será publicado em edição extra do Diário Oficial da União e entra em vigor de forma imediata, com validade de 90 dias, prorrogáveis por igual período, mas precisará ser aprovado pelo Congresso Nacional. 

Bolsonaro assinou a MP às vésperas da viagem que fará a Davos, na Suíça, para o Fórum Econômico Mundial, a partir do próximo domingo (20). Ele deve aproveitar a ocasião para analisar alternativas para a proposta da reforma da Previdência, que o governo pretende apresentar ao Congresso Nacional em fevereiro.

Há mais de dois anos sem posto físico do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), agora a população do Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, passa a contar com uma plataforma digital para agendamentos de atendimentos online nas sete regionais do município. O acesso ao INSS Digital é feito diretamente no portal da Prefeitura, por meio do Canal Cidadão. Assim, o usuário escolhe o local, a data e hora para ser atendido, sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, evitando a formação de filas e o deslocamento para outras cidades.

Por meio do portal, o usuário pode dar entrada nos 16 serviços disponíveis, entre os quais: aposentadorias, benefícios, auxílios e certidões. Todo processo pode ser acompanhado diretamente no site oficial do INSS. No dia marcado, o cidadão se dirige à Sala do Empreendedor, disponível em todas as regionais (Jaboatão Centro, Cavaleiro, Curado, Muribeca, Guararapes, Prazeres e Piedade), para dar entrada na documentação exigida.

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sistema online é fácil de ser acessado. Basta abrir o portal, escolher a opção Cidadão, clicar em Agendar Agora, digitar o CPF e definir a regional, horário e data para onde se dirigir.

Esta semana será de mudanças na legislação com a edição de um decreto e uma medida provisória (MP), ambos aguardando aprovação do presidente Jair Bolsonaro. Uma delas flexibilizará a posse de armas de fogo no país. A outra combaterá fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

As duas propostas passaram os últimos dias em fase de ajustes finais pela equipe técnica do governo e chegarão à mesa de Bolsonaro esta semana.

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Facilitar o acesso do cidadão à arma de fogo foi uma das principais propostas de Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Em menos de um mês de governo, ele cumprirá sua promessa e vai desburocratizar a posse desse tipo de arma.

Licença

A MP deve tirar do delegado da Polícia Federal (PF) a decisão de conceder ou não a licença apenas com base na justificativa do solicitante. “[Atualmente,] se o delegado não for com a sua cara, ele pode dizer não porque esse requisito da necessidade comprovada é subjetivo, depende do arbítrio do delegado. Com o decreto, isso desaparece”, disse o deputado Alberto Fraga.

Na semana passada, Fraga foi chamado por Bolsonaro para tratar do assunto, uma vez que relata na Câmara um projeto de flexibilização do Estatuto do Desarmamento.

Segundo o deputado, ainda será necessário embasar o pedido de posse de arma, mas a justificativa não poderá ser usada como fundamento para uma negativa. Conforme o parlamentar, serão exigidos que o cidadão não tenha antecedentes criminais e a aprovação em teste de aptidão psicológica.

O decreto deverá aumentar para dez anos o prazo para renovação do registro de arma de fogo, além de conceder uma espécie de anistia para armas sem registro ou com o registro vencido. Será concedido um prazo para o cadastro dessas armas na Polícia Federal, desde que não tenham sido usadas para cometer crimes.

Fraudes

Bolsonaro também está prestes a assinar uma MP que visa a diminuir de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões as perdas na seguridade social até dezembro. O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, esteve reunido com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na semana passada, para tratar do texto que promete fechar o cerco às fraudes em benefícios previdenciários.

“[O presidente] assinando, passa a ser do conhecimento público e a gente vai poder explicar em detalhes o que pretende nesse projeto, que combate a fraude, aperfeiçoa os mecanismos de validação de benefício em todo o país e atende a uma preocupação da sociedade como um todo”, disse na ocasião.

Conforme o secretário, a MP também vai trazer “segurança jurídica” para o INSS. “Estamos prevendo algumas alterações na legislação que vão dar uma segurança jurídica ao próprio trabalho do INSS. Ao longo dos últimos anos, várias ações feitas pelo INSS para aperfeiçoar o sistema esbarraram na falta de fundamentação legal. Essas dificuldades que foram identificadas estão sendo corrigidas”.

De acordo com ele, existem mais de 2 milhões de benefícios que devem ser auditados pela Receita Federal. São benefícios que têm indícios de ilicitude e devem passar por um mutirão de investigação. “Há relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraudes nesse tipo de benefício”.

A MP deve tirar do delegado da Polícia Federal (PF) a decisão de conceder ou não a licença apenas com base na justificativa do solicitante. “[Atualmente,] se o delegado não for com a sua cara, ele pode dizer não porque esse requisito da necessidade comprovada é subjetivo, depende do arbítrio do delegado. Com o decreto, isso desaparece”, disse o deputado Alberto Fraga.

Na semana passada, Fraga foi chamado por Bolsonaro para tratar do assunto, uma vez que relata na Câmara um projeto de flexibilização do Estatuto do Desarmamento.

Segundo o deputado, ainda será necessário embasar o pedido de posse de arma, mas a justificativa não poderá ser usada como fundamento para uma negativa. Conforme o parlamentar, serão exigidos que o cidadão não tenha antecedentes criminais e a aprovação em teste de aptidão psicológica.

O decreto deverá aumentar para dez anos o prazo para renovação do registro de arma de fogo, além de conceder uma espécie de anistia para armas sem registro ou com o registro vencido. Será concedido um prazo para o cadastro dessas armas na Polícia Federal, desde que não tenham sido usadas para cometer crimes.

Fraudes

Bolsonaro também está prestes a assinar uma MP que visa a diminuir de R$ 17 bilhões a R$ 20 bilhões as perdas na seguridade social até dezembro. O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, esteve reunido com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na semana passada, para tratar do texto que promete fechar o cerco às fraudes em benefícios previdenciários.

“[O presidente] assinando, passa a ser do conhecimento público e a gente vai poder explicar em detalhes o que pretende nesse projeto, que combate a fraude, aperfeiçoa os mecanismos de validação de benefício em todo o país e atende a uma preocupação da sociedade como um todo”, disse na ocasião.

Conforme o secretário, a MP também vai trazer “segurança jurídica” para o INSS. “Estamos prevendo algumas alterações na legislação que vão dar uma segurança jurídica ao próprio trabalho do INSS. Ao longo dos últimos anos, várias ações feitas pelo INSS para aperfeiçoar o sistema esbarraram na falta de fundamentação legal. Essas dificuldades que foram identificadas estão sendo corrigidas”.

De acordo com ele, existem mais de 2 milhões de benefícios que devem ser auditados pela Receita Federal. São benefícios que têm indícios de ilicitude e devem passar por um mutirão de investigação. “Há relatórios de ações anteriores, inclusive convalidados pelo TCU [Tribunal de Contas da União], que demonstram uma incidência de 16% a 30% de fraudes nesse tipo de benefício”.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, 6, a Operação Crotalus contra fraudes em benefícios do INSS, em desvios que chegam a R$ 2 milhões.

Policiais Federais estão cumprindo seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais, Cascavel e Marechal Cândido Rondon, no Paraná, e em Bombinhas, em Santa Catarina, além de um mandado de prisão em nome de um dos investigados, porém relacionado a outra investigação em crime de moeda falsa.

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Em nota, a PF informou que a investigação teve início em 2017 com a suspeita de recebimento indevido de um benefício previdenciário de pensão por morte, em decorrência do suposto óbito da esposa. Investigações mostraram que ambos não existiam: o viúvo e a suposta esposa morta.

Após as diversas diligências realizadas, foi possível constatar a existência de um sofisticado sistema de criação de pessoas fictícias, criação de pessoas jurídicas em nome de pessoas fictícias, falsificação de documentos públicos diversos, abertura de contas bancárias e aquisição de financiamentos de veículos em nome de pessoas fictícias, entre diversas outras práticas criminosas.

De acordo com a PF, as diversas pessoas físicas e jurídicas criadas pela organização eram utilizadas para dificultar o rastreamento dos reais autores das fraudes.

Os investigadores analisaram centenas de registros financeiros dessas pessoas que não existem, o que auxiliou a Policia Federal na identificação dos integrantes da organização.

Além da análise das movimentações financeiras, os integrantes também foram acompanhados veladamente durante meses por policiais federais, sendo identificados os locais onde realizavam os saques, além de outros integrantes da organização ainda desconhecidos até aquele momento.

Os quatro benefícios indevidos começaram a ser recebidos por volta de 2008/2009. O total do prejuízo aproximado até agora nesses benefícios já identificados, em valores atuais, é de cerca de R$ 2 milhões. Os benefícios fraudados eram os do limite do INSS, R$ 5.645,00.

Foram identificadas diversas empresas de fachada criadas e mantidas pelos integrantes da organização para movimentar os valores obtidos através das fraudes em face do INSS.

Com a deflagração desta operação, foram suspensos imediatamente os benefícios obtidos mediante fraude, o bloqueio de ativos de seis pessoas físicas relacionadas direta ou indiretamente às fraudes, restrição de transferência de veículos, bloqueio dos ativos de aproximadamente 20 pessoas físicas fictícias e empresas de fachada, assim como a indisponibilidade de quaisquer outros bens e valores sob guarda, depósito ou administração de instituições financeiras no Brasil.

Crotalus é um gênero de serpentes. A operação tem esse nome em alusão ao local onde residia um dos principais alvos e local de forte atuação da organização criminosa.

A Polícia Federal (PF), em ação com a força-tarefa Previdenciária, deflagrou nesta segunda-feira (26) a Operação Barbour contra um esquema especializado em fraudes contra a Previdência Social. Cerca de R$ 42 mil e US$ 3 mil em espécie foram apreendidos em Diadema, cidade da Grande São Paulo, na residência de um servidor público.

A força-tarefa Previdenciária é composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Coordenação de Inteligência Previdenciária, Instituto Nacional do Seguro Social e Advocacia-Geral da União.

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Policiais Federais cumprem quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Diadema e Santo André, todos expedidos, a pedido da PF, pela 3ª Vara de São Bernardo do Campo. Também foram apreendidos documentos e mídias para armazenamento de dados.

O inquérito policial foi instaurado em junho de 2018, após a PF receber informações de inteligência da Secretaria de Previdência Social, que havia detectado inconsistências nos pedidos de aposentadorias em uma agência do INSS em Diadema.

As investigações apontam que os pedidos suspeitos eram relacionados a trabalhadores de bancos, públicos e privados, além de empresas de telefonia, que pleiteavam aposentadoria por tempo de contribuição com tempo a menor, apresentando documentos falsos para comprovar que trabalhariam em condições insalubres ou perigosas, mas essas condições não se verificavam na realidade.

As diligências realizadas pela PF indicam que o grupo criminoso fazia reuniões com pessoas interessadas nesse tipo de aposentadoria todas as segundas-feiras, no interior de um gabinete da Câmara de Vereadores de Santo André.

A estimativa inicial é de que as fraudes possam ter causado um prejuízo de R$ 170 milhões à Previdência. Em razão das evidências trazidas para a investigação, a AGU solicitou o bloqueio patrimonial de alguns envolvidos, para tentar garantir a restituição dos valores desviados e reaver o produto do crime.

Os investigados responderão, de acordo com as condutas praticadas, pelos crimes de organização criminosa, inserção de dados falsos nos sistemas informatizados, corrupção passiva e estelionato qualificado. O nome da operação, Barbour, remete a um cientista que desenvolveu uma tese de que o tempo, na realidade, não existe.

A Polícia Federal prendeu em flagrante José Ovídio da Silva Filho, 68 anos, ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que estaria usando seu carro com o brasão da República simulando fiscalização federal a serviço do Instituto. Ao invés dos dizeres "República Federativa do Brasil", o brasão dizia "Estados Unidos do Brasil". Em depoimento, José Ovídio contou que decidiu colocar o adesivo em seu carro para ter acesso e estacionar em locais privados.

A prisão ocorreu no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na última segunda-feira (12), após os policiais visualizarem o carro em frente à casa do suspeito. Ele foi autuado pelo crime de utilizar indevidamente marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública. A pena para esse crime varia de dois a seis anos de reclusão.

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No interrogatório, José informou que trabalhou no INSS na função de técnico de seguro social no período de 1982 a 2017. Ele teve a aposentadoria cassada em agosto de 2018.

O autuado contou que mandou adesivar o veículo particular desde 2013 em uma gráfica. Falou também que apesar de usar o veículo para colaborar com o INSS, não recebeu valor pelos serviços prestados. A carteira de motorista dele também está vencida.

Após ser encaminhado para audiência de custódia, o aposentado foi posto em liberdade, devendo comparecer perante a Justiça todas as vezes que for intimado. As investigações prosseguem para averiguar se o idoso se utilizava da função de servidor público para extorquir pessoas.

Oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades do Recife e Paulista, no Grande Recife, após a Polícia Federal de Pernambuco deflagrar a Operação Garoa, que visa combater crimes de fraude contra a Previdência Social. Cinco servidores do INSS já foram afastados das atividades e impedidos de exercer função pública. Além de terem as suas contas bancárias bloqueadas, eles estão impedidos de sair do Brasil.

Os investigados poderão responder na Justiça pelos crimes de estelionato majorado, formação de quadrilha e inserção de dados falsos em sistema de informação, além de outros crimes a serem revelados com a conclusão da investigação. As penas somadas podem alcançar mais de vinte anos de prisão. Não ocorreram prisões até o momento.

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Segundo a PF, as investigações tiveram início em dezembro de 2017, a partir de relatórios do órgão de inteligência da Previdência Social, que indicou uma série de irregularidades constatadas em benefícios assistenciais concedidos na Agência de Previdência Social (APS) em Paulista com possível participação de servidores.

Um relatório demonstrou que, no ano de 2016, a referida agência concedeu o montante correspondente a 19% da espécie Amparo Social ao Idoso em nível nacional, enquanto que a média por agência seria 3,21%. Isto é quase seis vezes mais que a produtividade comum.

Benefícios de Amparo Social ao idoso estavam sendo concedidos para pessoas cujos processos continham documentos de identificação com fotos idênticas. Segundo a polícia, com o avanço das análises foi possível identificar que após a concessão, os benefícios eram transferidos entre várias cidades, inclusive entre Estados distantes, o que é considerado como um fato incomum nessa espécie de benefício destinado aos idosos, cuja condição física geralmente impossibilita esses tipos de deslocamentos.

Algumas pessoas estavam se passando por titulares destas fraudes, o que pode gerar a prisão em flagrante delito. Os servidores estão sendo investigados pela suspeita de alterar os inscrições dos benefícios e cadastrar em instituições financeiras sediadas em municípios no interior do Estado.

Com essa operação, a PF aponta que se descobriu uma organização criminosa especializada na prática de fraudes à Previdência Social, atuando principalmente na região Nordeste. Assim, pessoas idosas foram criadas para obter benefícios no INSS em contas bancárias também falsas.

As investigações devem prosseguir para identificar outros possíveis envolvidos e mais benefícios fraudados, na tentativa de evitar um desvio de mais de 12 milhões de reais.

"Tô com ódio dessa vaca, quero quebrar ela", afirmou, por WhatsApp, uma presa por supostamente planejar ameaças a servidores do INSS que descobriram supostos crimes ligados ao PCC na agência do órgão em Santo André. Contra o grupo, a foi deflagrada a Operação Recidiva, desdobramento da Púnico, que, em abril de 2018, revelou os crimes de uma associação criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital que fraudava benefícios previdenciários de auxílio reclusão, salário maternidade e aposentadoria.

A autora da ameaça foi detida e buscas e apreensões foram realizadas em seis endereços ligados ao grupo criminoso na manhã desta terça, 4.

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Segundo o Ministério Público Federal, após análise 'nas provas obtidas na Operação Púnico foi descoberto o maior envolvimento de uma mulher, que atuava como intermediária, com a quadrilha, e seu envolvimento direto nas ameaças aos servidores do INSS que descobriram as fraudes na agência do INSS em Santo André'. "Casada com um membro do PCC preso em julho, ela deixou a Grande São Paulo logo após a deflagração da operação e mudou-se para o litoral de São Paulo".

"Os desdobramentos da Operação Púnico permitiram descobrir que a mulher presa nesta manhã participou do levantamento de informações sobre hábitos da chefe e do gerente-executivo da Agência da Previdência Social em Santo André e nas instruções dadas a membros do PCC para a execução das ameaças contra as vítimas, ocorridas em março deste ano", diz a Procuradoria.

A Procuradoria da República em São Paulo ainda afirma que a 'chefe da agência e o gerente-executivo haviam descoberto os crimes cometidos por um técnico da Previdência Social da agência do INSS em Santo André que também atuava como advogado previdenciário e lhe tiraram o acesso aos sistemas da Previdência'. "As descobertas desses servidores permitiram o início das investigações pela Força Tarefa integrada pelo MPF, PF, Advocacia Geral da União e Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda".

"Diante disso, a quadrilha, da qual participam advogados, contadores e intermediários, preocupada com a perda do lucro fácil proporcionado pelo esquema, mobilizou-se para levantar informações sobre as vítimas e ameaçá-las de morte. As ligações foram feitas provavelmente de dentro de um presídio e o grupo usava métodos sofisticados para tentar ocultar a origem das ligações", narra o MPF.

De acordo com os procuradores, além de 'fechar o cerco e identificar a participação dos membros da associação criminosa envolvidos com as ameaças sofridas pelos agentes públicos que combateram as fraudes, a operação Recidiva também apura o envolvimento de contadores em fraudes ao Cadastro Nacional de Informações Sociais uma das bases de dados adulterada pela quadrilha para obter os benefícios indevidamente'.

"Com a execução das buscas e apreensões objetiva-se descobrir o nome de todas as empresas-fantasmas usadas pelos contadores para criar falsos vínculos empregatícios. Os investigados envolvidos com as ameaças serão processados pelo crime de coação no curso do processo. Os contadores, advogados e intermediadores estão sendo investigados pela prática dos delitos de associação criminosa, falsificação, estelionato contra a União e inserção de dados falsos em sistemas públicos de informação", revela a Procuradoria.

Denúncia

 

No final de maio deste ano, o MPF em São Bernardo do Campo denunciou o técnico da previdência social e mais quatro pessoas pelos crimes de associação criminosa, estelionato contra a União, inserção de dados falsos em sistemas públicos de informações, corrupção ativa e passiva. Dos cinco acusados, o técnico, uma advogada e um segurado continuam presos preventivamente. A denúncia foi recebida em junho e o processo aguarda a apresentação da defesa dos réus para prosseguir.

Aposentados e pensionistas começam a receber nesta segunda-feira (27) a antecipação da primeira parcela do décimo terceiro. De acordo com a Secretaria de Previdência, o depósito será feito junto com a folha mensal de pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até 10 de setembro, conforme a Tabela de Pagamentos de Benefícios 2018

A estimativa é de que essa antecipação injete na economia do país R$ 20,7 bilhões em agosto e setembro. Segundo o INSS, 29,7 milhões de beneficiários terão direito a receber a primeira parcela do abono anual, que corresponde à metade do valor do benefício.

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A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro de 2018. Nesse caso, o valor será calculado proporcionalmente. Não haverá desconto de Imposto de Renda nesta primeira parcela. O tributo será cobrado apenas em novembro e dezembro, quando for paga a segunda parcela. 

Tem direito ao décimo terceiro quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou salário-maternidade. Aqueles que recebem benefícios assistenciais, como Prestação Continuada e Renda Mensal Vitalícia, não têm direito ao abono anual. 

Desde 2006, o governo antecipa a primeira parcela do décimo terceiro dos aposentados e pensionistas na folha de agostoSomente em 2015, o pagamento foi adiado para setembro, por causa do ritmo fraco da economia e da queda da arrecadação.

Entre os anos de 2012 e 2017, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teve que gastar um total de R$ 67 bilhões para pagar despesas com acidentes de trabalho, de acordo com dados levantados pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança no Trabalho.

No último mês de março, já havia sido registrado um total de R$ 26 bilhões em pagamentos de benefícios a acidentados. No entanto, como pontuou o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luís Fabiano de Assis, que coordena o Observatório, a esse montante foram somados para o novo cálculo os pagamentos iniciados em anos anteriores e que se estenderam aos anos de 2012 a 2017. 

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O objetivo de realizar o cálculo com dados mais abrangentes, para o MPT e a Secretaria de Previdência Social, que é um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, é analisar massas de dados de pagamentos de benefícios concedidos em anos anteriores. 

“Se considerarmos a projeção de gastos nos primeiros meses de 2018, o montante chega a R$ 73 bilhões. A magnitude deste montante fica ainda mais relevante quando se observa que, no ano de 2015, em dez estados brasileiros, o valor do PIB estadual era inferior ao valor de R$ 73 bilhões”, destaca o procurador.

Para o procurador-geral do MPT, Ronaldo Curado Fleury, a não aplicação de correção monetária e a subnotificação de acidentes e doenças faz com que o número divulgado seja menor do que a realidade, dado o panorama de acidentes de trabalho no Brasil. Ele também aponta que a omissão de casos de acidentes passa de 50%. 

““Queremos produzir estimativas consistentes e transparentes dos custos econômicos e sociais dessas ocorrências para contribuir com as discussões importantes da agenda de proteção ao trabalho decente no Brasil, favorecendo a implementação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável pactuada no âmbito das Nações Unidas”, acrescentou Fleury.

Com o objetivo de punir os responsáveis por causar acidentes de trabalho e ressarcir o erário público, a Advocacia Geral da União tem ajuizado ações regressivas em face dos responsáveis pelos acidentes no ambiente de trabalho. De acordo com o procurador-federal Fernando Maciel, que coordena esses trabalhos na AGU, “nos casos de acidentes fatais, há indícios de uma subnotificação ainda mais elevada, pois de cada 100 ações regressivas ajuizadas pela AGU em casos de acidentes com mortes, 85 dizem respeito a benefícios concedidos sob a pensão por morte comum, sendo que o correto seria o enquadramento na modalidade acidentária".

"A Previdência e, em última instância, toda a sociedade brasileira, responsável pelo financiamento da Seguridade Social, vêm suportando essa despesa, que ainda não está sendo mapeada em toda a sua extensão", acrescenta o procurador. 

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O diretor de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ilton Fernandes, foi exonerado do cargo. A exoneração, assinada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, está publicada na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União. Para o lugar de Ilton, foi nomeado Luiz Otávio Collyer Pontes.

Essa é a segunda demissão em cargos de comando do INSS em cerca de três meses. Em maio, o então presidente do INSS, Francisco Lopes, foi exonerado após o jornal O Globo publicar matéria informando que Lopes assinou um contrato com a RSX Informática Ltda. e depois de parecer técnico do INSS apontar que os programas de informática não seriam úteis para o instituto. O nome de Ilton Fernandes também foi citado em matéria do jornal por ter sido um dos servidores que assinou documento atestando o suposto recebimento de quatro licenças de software da RSX e liberando o pagamento de R$ 4,6 milhões à empresa.

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O contrato, no valor de R$ 8,8 milhões, foi assinado em abril deste ano com a empresa para fornecer programas de computador e treinamento para o INSS. Em maio, o órgão informou que cancelou o contrato por determinação de Francisco Lopes e foi pedida a abertura de diligências e procedimentos para esclarecer todos os fatos. Á época, a empresa divulgou nota negando ter envolvimento com qualquer irregularidade.

Os usuários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que passarem pela estação Osasco da Linha 8 - Diamante e 9 - Esmeralda, entre quarta-feira (27) e sexta-feira (29), poderão participar do Programa de Educação Previdenciária (PEP).

Técnicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) darão informações sobre os pagamentos para o contribuinte no caso de perda da capacidade de trabalho, seja por doença, invalidez, idade avançada, desemprego involuntário ou maternidade. Os interessados também poderão obter informações a respeito da transferência dos pagamentos para trabalhador contribuinte.

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Na quarta-feira (27), por causa do jogo do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo às 15h, o atendimento será das 9h às 13h. Já na quinta-feira (28) e na sexta-feira (29), o horário será das 9h às 15h.

Serviço

Programa de Educação Previdenciária do INSS

Local: Estação Osasco (Linhas 8 - Diamante e 9 - Esmeralda)

Quando: Dia 27 de junho, das 9h às 13h.

Dia 28 e 29 de junho, das 9h às 15h.

Grátis para os passageiros da CPTM.

Os recursos dos pedidos de aposentadoria passarão a ser realizados de forma automática pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o órgão, uma nova análise será feita toda vez que o cidadão questionar a decisão da instituição e valerá para as solicitações de aposentadoria por idade e tempo de contribuição e salário-maternidade.

Se o órgão apontar a reclamação do contribuinte como procedente, o benefício é concedido sem precisar passar por outras etapas. Caso ocorra o oposto, o caso seguirá para a Junta de Recursos do INSS.

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A nova medida faz parte da política da instituição de integração do sistema por meio de um cadastro nacional. Os primeiros casos de reavaliações automáticas deverão estar disponíveis entre 20 e 30 dias.

 

A partir desta segunda-feira (21), aposentadorias por idade e salário-maternidade urbanos poderão ser concedidos automaticamente pela internet, no site Meu INSS, ou pelo telefone 135. A expectativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é que de 15% a 20% dos pedidos possam ser atendidos imediatamente por esses canais, sem a necessidade de comparecer presencialmente às agências.

O pedido poderá ser concedido automaticamente, no caso da aposentadoria por idade, caso os solicitantes tenham completado pelo menos 15 anos de contribuição e tenham a idade mínima de 60 anos, se forem mulheres, e 65, homens. Além disso, o segurado não pode estar aposentado. 

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Já o salário-maternidade poderá ser concedido automaticamente para as mães após o nascimento dos filhos. O sistema checará a certidão de nascimento da criança e o vínculo empregatício da mãe. Os benefícios solicitados antes do parto não serão atendidos imediatamente; serão encaminhados pelo próprio sistema para a análise.

Caso se enquadrem nos requisitos, os processos serão concluídos em até 30 minutos, após a análise do próprio sistema, que consultará automaticamente os bancos de dados disponíveis para verificar as informações.

O atendimento por telefone funciona de segunda a sábado, de 7h às 22h. No início da manhã e fim do dia ou início da noite, segundo o INSS, a demanda é menor e os horários podem ser aproveitados pelos segurados. A ligação é gratuita de telefone fixo ou público e tem o preço de ligação local pelo celular.

Pela internet, basta acessar o Meu INSS, pelo computador ou pelo celular. Segundo o INSS, o canal tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados.

A orientação do INSS é que todos os pedidos de aposentadoria e salário-maternidade urbanos sejam feitos prioritariamente pela internet ou por telefone. Aqueles pedidos que precisarem de uma análise adicional serão encaminhados pelo próprio sistema a servidores do INSS. O segurado será acionado posteriormente e poderá ter o pedido atendido, ainda sem a necessidade de comparecer a uma unidade do INSS,  ou precisar ir presencialmente entregar os documentos que faltarem.

Os sistemas do INSS já especificarão quais documentos o segurado deverá levar e em qual agência deverá comparecer. Será indicada a agência mais próxima da casa do contribuinte. Ele terá até 30 dias para ir até o local.

“Essas medidas tendem a reduzir o número de atendimentos nas agências e oferecer mais comodidade ao cidadão”, diz o chefe substituto da Divisão de Atendimento da Superintendência Regional Norte e Centro-Oeste do INSS, Jair Guerra.

Antes, o contribuinte precisava fazer o agendamento prévio para, então, comparecer presencialmente à uma agência do INSS e entrar com o pedido do benefício. Para se ter ideia, apenas no Distrito Federal, o tempo de agendamento para aposentadoria é de 26 dias, em média, e para o salário-maternidade, 16 dias.  

Em último caso, se não puder usar nem o telefone, nem a internet, o segurado ainda poderá ir presencialmente a agência para solicitar os dois serviços. Não haverá mais, no entanto, o agendamento.

A partir desta segunda-feira, equipes da Diretoria de Atendimento do INSS estarão de plantão nas centrais telefônicas do 135 e nas principais agências do país para acompanhar a entrada em operação do requerimento de benefícios sem agendamento.

De acordo com Guerra, nos próximos meses, a concessão automática do benefício será ampliada para outros tipos de aposentadoria e pensões.

“Isso vai refletir nos demais serviços do INSS, uma vez que o servidor não terá a necessidade de analisar esses processos. O tempo deles poderá ser usado para analisar outros benefícios. Pesa como um todo no serviço, reduz o tempo de atendimento do cidadão e evita deslocamento”, diz.

A partir desta segunda-feira (21), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixa de agendar o atendimento presencial para salário-maternidade e aposentadoria por idade urbanos. Agora, o segurado deverá acessar o Meu INSS ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de requerimento, eliminando a etapa do agendamento.

Antes, o segurado precisava agendar uma ida ao INSS para levar documentos e formalizar o pedido. Com o novo modelo, ao fazer o pedido, o cidadão acompanha o andamento pelo Meu INSS ou pelo telefone 135 e, somente se necessário, será chamado à agência.

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Nos casos em que as informações previdenciárias necessárias para o reconhecimento do direito já constarem nos sistemas do INSS, será possível então a concessão automática do benefício, isto é, a distância.

Segundo o INSS, com a mudança, não haverá mais falta de vaga e, caso precise ir a uma agência para apresentar algum documento, o cidadão terá a garantia de ser atendido perto da residência. O instituto diz ainda que a mudança representa o fim do tempo de espera para ser atendido.

Atualmente, o Meu INSS tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados e é acessível pelo computador ou celular. O sistema, que está sendo aprimorado, conta com um canal que permite ao cidadão acompanhar o andamento do seu pedido sem sair de casa, consultar extratos e ter acesso a outros serviços do INSS.

O instituto vai ampliar cada vez mais a lista de serviços agendáveis. A partir do dia 24, serviços que antes eram prestados somente no atendimento espontâneo serão realizados com dia e horário marcados, bastando fazer seu agendamento pelo Meu INSS ou o telefone 135.

Veja a lista dos serviços que passarão a ser agendáveis:

Alterar meio de pagamento

Atualizar dados cadastrais do beneficiário

Atualizar dados do Imposto de Renda – Atualização de dependentes

Atualizar dados do Imposto de Renda – Declaração de Saída Definitiva do País

Atualizar dados do Imposto de Renda – Retificação de Dirf

Cadastrar Declaração de Cárcere

Cadastrar ou atualizar dependentes para salário-família

Cadastrar ou renovar procuração

Cadastrar ou renovar representante legal

Desbloqueio do benefício para empréstimo

Desistir de aposentadoria

Emitir Certidão de Inexistência de Dependentes Habilitados

Pensão por morte

Emitir Certidão para Saque de PIS/Pasep/FGTS

Reativar benefício

Reativar benefício assistencial à pessoa com deficiência, suspenso por inclusão no mercado de trabalho

Renunciar a cota de Pensão por Morte ou Auxílio-Reclusão

Solicitar Pagamento de Benefício não Recebido

Solicitar valor não recebido até a data do óbito do beneficiário

Suspender benefício assistencial à pessoa com deficiência para inclusão no mercado de trabalho

Transferir benefício para outra agência

A partir de segunda-feira (21), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixará de agendar o atendimento presencial para salário-maternidade e aposentadoria por idade urbanos. Agora, o segurado deverá acessar o Meu INSS ou ligar para o 135 e, em vez de agendar uma data para ser atendido, receberá direto o número do protocolo de requerimento, eliminando a etapa do agendamento.

Atualmente, o segurado precisa agendar uma ida ao INSS para levar documentos e formalizar o pedido. Com o novo modelo, ao fazer o pedido, o cidadão acompanha o andamento pelo Meu INSS ou pelo telefone 135 e, somente se necessário, será chamado à agência.

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Nos casos em que as informações previdenciárias necessárias para o reconhecimento do direito já constarem nos sistemas do INSS, será possível então a concessão automática do benefício, isto é, a distância.

Segundo o INSS, com a mudança, não haverá mais falta de vaga e, caso precise ir a uma agência para apresentar algum documento, o cidadão terá a garantia de ser atendido perto da residência. O instituto diz ainda que a mudança representa o fim do tempo de espera para ser atendido.

Atualmente, o Meu INSS tem mais de 7 milhões de usuários cadastrados e é acessível pelo computador ou celular. O sistema, que está sendo aprimorado, conta com um canal que permite ao cidadão acompanhar o andamento do seu pedido sem sair de casa, consultar extratos e ter acesso a outros serviços do INSS.

O instituto vai ampliar cada vez mais a lista de serviços agendáveis. A partir do dia 24, serviços que antes eram prestados somente no atendimento espontâneo serão realizados com dia e horário marcados, bastando fazer seu agendamento pelo Meu INSS ou o telefone 135. 

Veja a lista dos serviços que passarão a ser agendáveis: 

Alterar meio de pagamento

Atualizar dados cadastrais do beneficiário

Atualizar dados do Imposto de Renda – Atualização de dependentes

Atualizar dados do Imposto de Renda – Declaração de Saída Definitiva do País

Atualizar dados do Imposto de Renda – Retificação de Dirf

Cadastrar Declaração de Cárcere

Cadastrar ou atualizar dependentes para salário-família

Cadastrar ou renovar procuração

Cadastrar ou renovar representante legal

Desbloqueio do benefício para empréstimo

Desistir de aposentadoria

Emitir Certidão de Inexistência de Dependentes Habilitados

Pensão por morte

Emitir Certidão para Saque de PIS/Pasep/FGTS

Reativar benefício

Reativar benefício assistencial à pessoa com deficiência, suspenso por inclusão no mercado de trabalho

Renunciar a cota de Pensão por Morte ou Auxílio-Reclusão

Solicitar Pagamento de Benefício não Recebido

Solicitar valor não recebido até a data do óbito do beneficiário

Suspender benefício assistencial à pessoa com deficiência para inclusão no mercado de trabalho

Transferir benefício para outra agência

RIO DE JANEIRO - A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (26) duas grandes operações para combater fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ao todo, estão sendo cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão preventiva na capital e mais 10 municípios.

A primeira operação em andamento, batizada de Sepulcro Caiado, investiga a atuação de uma organização criminosa, que contava com a participação de um servidor do INSS para produzir e utilizar documentos falsos na obtenção de benefícios previdenciários. 

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Outros dois servidores do INSS, um deles já demitido por corrupção, também participavam das fraudes, que apura mais de 80 benefícios suspeitos, com um prejuízo estimado em R$ 14 milhões. 

Nesta ação, estão sendo cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 32 de busca e apreensão no Rio, Duque de Caxias, São João de Meriti, Paracambi, Niterói, São Gonçalo, Cabo Frio e Araruama; e 3 mandados de prisão preventiva. Os mandados foram expedidos pela 10º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. 

Na segunda operação, denominada Anjos, a força tarefa investiga uma quadrilha especializada em fraudar pensões da previdência social que atuava desde meados de 2015. Segundo a PF, os investigados criavam casamentos entre pessoas já falecidas, gerando beneficiários fictícios para receberem as pensões do INSS, autorizadas sempre em valor máximo.

Ainda de acordo com a PF, advogados, falsificadores e empresários integram a quadrilha que teria causada um prejuízo de R$ 12 milhões ao INSS. Um advogado e ex-servidor do INSS, demitido por corrupção, é apontado como chefe do grupo. Ele é suspeito de representar pessoas fictícias (fantasmas) em ações previdenciárias na Justiça.

Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão na capital e em Nilópolis, Mesquita e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Neste caso, os mandados foram expedidos pela 6º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. 

Nomes das operações

A Operação Sepulcro Caiado foi inspirada em uma expressão bíblica que indica algo que, por fora, exibe boa aparência, porém tendo um interior impróprio. Já a Operação Anjos é uma referência a um dos tipos de fraude cometida pela quadrilha em que os benefícios eram criados vinculados a crianças fictícias.  

A Policia Federal (PF), juntamente com a Inteligência Previdenciária, Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e o INSS, realizam nesta terça-feira (24) uma operação para desarticular uma organização criminosa, chefiada por uma auxiliar de enfermagem, com o objetivo de praticar fraudes contra o INSS, em especial, nos benefícios de auxílio-doença. Equipes da PF cumprem pela manhã 12 mandados de prisão (7  temporárias, 5 preventivas) e 16 mandados de busca e apreensão, alem do bloqueio patrimonial no valor de R$ 25 milhões, de integrantes do esquema criminoso.

As investigações começaram em novembro de 2017 e até o momento apurou-se um prejuízo de mais de R$ 6 milhões apenas nos auxílios-doença. Os indícios apontam que a quadrilha agia há mais de 10 anos, estimando os desvios da ordem de R$ 60 milhões. 

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As fraudes consistiam em requerer auxílios-doença para pessoas, algumas que não eram segurados do INSS, com o uso de documentos falsos e diversos artifícios.  O grupo usava dublês, ou seja, pessoas se faziam passar pelo requerente durante a perícia médica, onde fingiam doenças mentais, tinham membros engessados e usavam falsos relatórios médicos. 

A quadrilha gerava aposentadorias falsas, com a carta de concessão fraudulenta possibilitando o saque irregular de valores depositados em seu FGTS. Parcelas dessa quantia era repassada ao grupo criminoso como pagamento pela falsa aposentadoria.

A operação foi batizada de Pseudea, pois refere-se a divindade grega que personalizava a mentira e as falsidades.

A Polícia Federal em Pernambuco e a Força-Tarefa Previdenciária estão realizando nesta segunda-feira (2) a Operação Calabarismo na Região Metropolitana do Recife (RMR). A investigação apura a concessão irregular do benefício de Pensão por Morte em uma agência da capital. Os prejuízos detectados até o momento chegaram a R$ 143 mil.

Nas ruas estão 35 policiais federais e integrantes da força tarefa dando cumprimento a cinco mandados de busca e apreensão, em endereços de servidora pública lotada na agência da Previdência Social do Pina, na Zona Sul, e intermediários; além de 17 mandados de intimação, no bairro do Pina, da Iputinga e na cidade de Camaragibe. Os oficiais também estão dando ciência da decisão judicial que determina o afastamento da servidora pública implicada e a suspensão de aposentadorias irregulares.

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As investigações começaram ainda em 2014, após a identificação de benefícios de Pensão por Morte fraudados na Agência da Previdência Social do Pina. Segundo a Polícia Federal, o esquema consistia em considerar a qualidade de dependente/união estável entre instituidor e beneficiário sem comprovação.

Com a operação desta segunda-feira, os investigadores pretendem descobrir a participação de outras pessoas no golpe. Os crimes investigados são estelionato contra entidade de direito público e inserção de dados falsos em sistema de informações. As penas somadas ultrapassam os 17 anos de reclusão. A Força-Tarefa Previdenciária conta com integrantes do Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e Ministério Público Federal.

Tabocas - Na última semana, foi deflagrada a Operação Tabocas, tendo como alvo uma agência da Previdência Social de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Uma servidora é acusada de conceder benefício previdenciário com a utilização de documentos falsos. 

A Polícia Federal e a Força-Tarefa Previdenciária realizam nesta segunda-feira (26) a Operação Tabocas contra fraudes em cadastramentos da Previdência Social em Pernambuco. Segundo os investigadores, já foi computado um dano aos cofres públicos de R$ 140 mil e evitado um prejuízo futuro de R$ 470 mil. 

As investigações tiveram início ainda em 2014, quando foram colhidos indícios de fraude na concessão de benefício previdenciário através da simulação da condição de segurado especial, no caso, trabalhador rural em regime de economia familiar. Para a obtenção da concessão, eram utilizados documentos falsos, providenciados por meio de intermediários e atravessadores, diz a PF.

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Desde as 6h da manhã, 15 policiais federais estão dando cumprimento a dois mandados de busca e apreensão, um dos quais na Agência da Previdência Social em Vitória de Santo Antão e outra na residência de uma servidora pública dos quadros do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que trabalhava na mesma agência. Ainda há oito mandados de intimação, em Vitória de Santo Antão, Limoeiro, Abreu e Lima e Paulista. 

A Polícia Federal também está dando ciência da decisão judicial que determina o afastamento da servidora pública implicada, da atividade de recepção, análise, habilitação e concessão do benefício da seguridade social, além da suspensão de aposentadorias por idade nas quais forma identificadas as irregularidades.

Na próxima etapa, os investigadores tentarão identificar o possível envolvimento de outras pessoas no esquema. Os crimes investigados são estelionato contra entidade de direito público e inserção de dados falsos em sistema de informações, com penas somadas de até 17 anos de reclusão. A Força-Tarefa Previdenciária conta com integrantes do Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e Ministério Público Federal.

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