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O deputado federal eleito mais votado da história de Pernambuco, João Campos (PSB), nem iniciou o primeiro mandato em um cargo público e já há especulações de que seja o candidato a prefeito do Recife em 2020. Deixando de lado as apostas futuras, o pessebista se mostra orgulhoso e disposto diante do resultado obtido na eleição deste ano. Em entrevista concedida ao LeiaJá, João diz que sabe da responsabilidade que carrega.

“O sentimento é um misto de emoção, alegria e de uma responsabilidade. Eu tenho noção da responsabilidade do que significa isso no momento em que a política é rejeitada em vários cantos do nosso país, mas a gente tendo feito uma campanha muito verdadeira na rua”, ressaltou.

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João Campos garantiu que vai honrar o legado do seu pai, o ex-governador Eduardo Campos. “Vou estar trabalhando e vou honrar o legado do meu pai. Vou estar trabalhando pelo povo e honrando o legado de dois grandes homens: Miguel Arraes e Eduardo Campos”, reiterou. 

O pessebista falou que está ciente de que terá que abrir mão em muitos momentos da vida pessoal ao entrar na política. “Quando a gente faz a decisão de fazer parte da vida pública e o povo respalda essa decisão, a gente tem que saber que a nossa vida vai ser toda dedicada a isso e a abrir mão da vida pessoal, abrir mão da família muitas vezes para estar trabalhando pelo povo”. 

“Estarei defendendo a participação dos jovens e das pessoas de forma geral na política. A gente ter uma votação dessa só aumenta a nossa responsabilidade e o nosso compromisso. Toda essa confiança que foi recebida só há uma forma de retribuir: trabalhando todos os dias pelo povo de Pernambuco”, concluiu. 

João Campos já foi chefe de gabinete de Paulo Câmara e o próprio não negou a possibilidade de não assumir o mandato na Câmara dos Deputados para assumir alguma secretaria estadual. Ventila-se que ele possa ser titular da pasta das Cidades ou Turismo. O governadorjá adiantou que deve fechar as articulações com os partidos aliados e concluir a montagem do novo primeiro escalão até o final do mês.

Quando o deputado federal eleito João Campos (PSB) iniciou sua campanha para conquistar uma vaga na Câmara dos Deputados foi lançado o movimento “Rota da Esperança”, em meados de junho deste ano. Na época, ele justificou explicando que o seu coração estava “cheio de esperança” para ajudar os pernambucanos. Agora, após sair vitorioso se tornando o deputado mais votado da história de Pernambuco, João decidiu voltar aos municípios para agradecer os votos recebidos. 

Por meio das redes sociais, o pessebista contou que o novo movimento se chama “Rota da Gratidão”. “Vivi minha primeira campanha política movido por um sentimento que conheço bem, a esperança. Com ela, percorri cidades dos quatro cantos de Pernambuco tendo andando por todas as regiões numa caminhada que chamei de Rota da Esperança. Segui os passos do meu pai, Eduardo, e do meu bisavô, Miguel Arraes. Pude olhar nos olhos dos pernambucanos e me fortalecer a cada abraço que recebia”, ressaltou. 

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O ex-chefe de gabinete do ex-governador Paulo Câmara contou que vai passar por todas as cidades que visitou durante a campanha. “Esse povo, que fez de mim o deputado federal mais votado da história do nosso estado, merece toda a minha gratidão”. 

Em publicação recente, o filho de Eduardo Campos prometeu dar o seu melhor. “Os próximos anos serão desafiadores para o Brasil. Mas nunca temi um desafio. Respeito o resultado das urnas, mas serei vigilante no meu trabalho. Cabe agora fazer um mandato em defesa de todos os brasileiros tendo serenidade para se posicionar com coerência e a favor do povo. Não admitiremos nenhuma afronta ao nosso país”, avisou. 

Eleito com 460.387 mil votos, João Campos é recém-formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), bisneto de Miguel Arraes e neto da ministra do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. Em fevereiro de 2016, ele assumiu o comando do gabinete do pessebista Paulo Câmara.

O ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB), em entrevista concedida ao LeiaJá, se mostrou bastante empolgado em começar o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), após sair vitorioso na eleição deste ano. O deputado estadual eleito falou que vai dedicar seu mandato “às lutas sociais” e contou que pretende iniciar um doutorado em Ciências Políticas. 

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“Eu tenho claro entendimento depois de 48 anos de militância política e de ter sido deputado estadual por três mandatos, prefeito da cidade do Recife, vereador, superintendente da Sudene e deputado federal, eu vou dedicar o meu mandato às lutas sociais, à organização do povo, e vou dedicar também à formação de novos quadros. Também quero continuar me aperfeiçoando para a qualidade das minhas intervenções”, expôs. 

João Paulo também disse querer contribuir com o governo Paulo Câmara. “Espero continuar a contribuir para ajudar ao Governo do Estado para que possa ter políticas de desenvolvimento na Região Metropolitana, na Zona da Mata, no Sertão, no Agreste e com a perspectiva de que lá nós vamos ter a condição de fazer um trabalho ao nível do trabalho que eu fiz ao longo dos meus 10 anos como deputado estadual”. 

Ele, no entanto, reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo pessebista. “Os governos federal, estadual e municipal tiveram muitas dificuldades e eu sempre tratei essas questões com muita responsabilidade. Nunca fiz ataques irresponsáveis a governo, mas sempre tentei utilizar a crítica como instrumento científico do trabalho e eu acho isso importante”. 

Questionado sobre como observa o governo estadual, João Paulo desconversou. “Eu acho que eu não tenho que avaliar o governo. Eu acho que o povo avaliou dando o voto a ele, para se eleger no primeiro turno, eu acho que essa é a maior avaliação. O governo sabe das fraquezas e a meu ver vai fazer um esforço muito grande no sentido de melhorar a gestão para corresponder a confiança do voto do povo pernambucano".

 

Durante entrevista concedida nesta quarta-feira (31), à TV JC, o deputado federal eleito João Campos (PSB) garantiu que o PSB não vai fazer uma “oposição irresponsável” ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que assume o comando do Brasil no próximo ano. “Nós não somos contra o Brasil, somos oposição a Jair Bolsonaro, mas não somos contra o Brasil”, reiterou. 

O filho do ex-governador Eduardo Campos falou que os anos que estão por vir serão “muito desafiadores” para o Brasil e salientou que o parlamento terá uma função importante de estar atento às pautas colocadas no Congresso Nacional, bem como de acompanhar o Governo Federal. O pessebista também ressaltou a necessidade de preservar as conquistas do governo Lula.

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Questionado sobre alguns correligionários estarem “arrependidos” de participarem de um isolamento ao então candidato Ciro Gomes (PDT), ele foi convicto ao dizer que a decisão do PSB foi correta relembrando que, no primeiro turno, a sigla liberou os estados para fazerem as coligações dentro do campo de esquerda e nacionalmente neutro. “O PSB de Pernambuco fez o correto. Tivemos muita responsabilidade diante do debate nacional e tivemos muita responsabilidade com o povo de Pernambuco, o que mostra que fizemos as escolhas acertadas”.

Apesar de falar sobre o Congresso Nacional, João Campos não negou a possibilidade de assumir uma secretaria estadual. “Fui eleito para ser deputado federal, mas eu faço parte de um grupo que um dia foi liderado pelo meu pai Eduardo Campos, hoje é liderado pelo governador Paulo Câmara, então nenhuma decisão a gente toma sozinho. A gente toma ouvindo o conjunto e pensando principalmente qual o melhor caminho para ajudar o povo de Pernambuco. Acho que, no momento certo, o governador vai fazer as avaliações, as conversas e nós vamos tomar a decisão que for melhor para o nosso Estado”, desconversou.

Campos acrescentou que a campanha presidencial foi “muito rasa” e que a população não viu os principais problemas brasileiros sendo enfrentados. Ainda ressaltou que o segundo turno ensinou muito à esquerda brasileira sobre união.

 

 

 

 

Alguns políticos aliados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, chegaram a afirmar que tão logo o Brasil elegesse um novo governante, o líder petista seria solto. Passada a eleição, Lula pode voltar a ser um dos focos que foram deixados de lado durante o pleito. Em entrevista ao LeiaJá, o ex-prefeito do Recife João Paulo, que conseguiu uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ao ser questionado sobre o assunto não pareceu tão confiante ao falar sobre o assunto. Sem dizer se acreditava ou não nessa possibilidade, ele falou que o país vive um cenário de muitas incertezas. No entanto, foi direto: “Eu acho que Lula não era nem para ter sido preso”.   

“Nós estamos vivendo uma conjuntura de muita efervescência, de muitas transformações no curto prazo e de um tempo onde o eleitor cada vez mais está sendo sacudido num momento de incerteza. Eu acho que isso é fruto da conjuntura política. Então, existe a necessidade de um pacto mínimo para garantir a governabilidade e diminuir o sofrimento imenso que o nosso povo está vivendo é fundamental”, declarou.   

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O deputado estadual eleito disse que isso não será fácil de conseguir. “Exige muita lucidez, muita compreensão, muita responsabilidade e muito desarmamento dos ânimos e estamos vivendo um processo de muita polarização”, ressaltou lembrando que foi por duas vezes o deputado estadual mais votado em Pernambuco e que espera contribuir para o “processo de luta e organização do povo”.   

Ele ainda afirmou que o ambiente será muito difícil para o próximo presidente do Brasil. “Acho que é um momento de repensar mais o Brasil e de se ter um pacto com a política nacional”, opinou.

 Antes da eleição, o ex-prefeito chegou a dizer que seria um "desastre" eleger Bolsonaro. "Há uma necessidade de uma grande frente para combater aquilo que pode ser aquilo que pode ser o maior desastre da história da política de povo brasileiro de eleger um inconsequente, um irresponsável, um entregador das nossas soberanias nacional ao patrimônio internacional", disparou durante um ato do PT.

O filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, falou abertamente sobre o seu voto ao candidato a presidente Fernando Haddad (PT). Por meio das redes sociais, o deputado federal eleito disse que seu pai nasceu no início da Ditadura Militar e contou que o bisavô Miguel Arraes foi perseguido durante toda a ditadura por ser referência de homem público. 

João, ao falar sobre o assunto, declarou que a eleição que acontece neste domingo representa um dia de risco. “Falo do risco à democracia. O meu pai, a minha avó, meu bisavô e toda a família sentiram na própria pele o que significa a falta de democracia, de liberdade, de respeito às diferenças. O que está em jogo nessa eleição não é uma disputa entre partidos. O que queremos preservar é o direito de ser gente, de respeitar e de ser respeitado independente do local de onde nós viemos, da nossa cor ou da nossa crença”, ressaltou. 

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Prevendo uma possível vitória de Haddad, João Campos ainda falou que o petista poderá contar com ele no Congresso Nacional. “Espero que vocês também possam me ajudar nessa. Vamos com Haddad. Minha gente, eu sou jovem, mas não me dou o direito de desconhecer a nossa história. Sei de onde vim e sei onde isso pode parar. O meu voto é pela democracia". 

“Os desafios para os próximos anos serão grandes. A retomada da nossa economia, a geração de empregos, os avanços em educação, saúde e assistência social precisarão ser alargados. O enfrentamento da violência urbana será pauta central. E para enfrentar todos esses desafios, fiquem certos: não há outro caminho senão o do respeito à democracia”, justificou. 

Se o ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB) não minimizou nas críticas ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) o chamando de “inconsequente e irresponsável”, durante ato no centro do Recife em apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT), por sua vez não faltaram elogios ao ex-presidente Lula. O deputado estadual eleito chegou a dizer que ninguém pode negar o que o líder do PT fez pelos brasileiros. 

A declaração aconteceu quando João Paulo alertava para um “cenário terrível” que estar por vir com a possibilidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenções de voto, vença o pleito. “Se vislumbra um cenário terrível porque ninguém pode negar as grandes conquistas trazidas para o povo brasileiro, em particular para o Nordeste e Pernambuco, com o nosso ex-presidente Lula". 

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O ex-prefeito falou que Lula levou a nação a ser reconhecida internacionalmente. “O Brasil foi respeitado ao ponto do próprio Obama, presidente dos Estados Unidos, dizer que Lula ‘era o cara’ porque Lula se tornou a maior liderança do povo brasileiro, a maior liderança da América latina, aquele que tirou 40 milhões de pessoas da condição de miseráveis, que colocou  o povo brasileiro consumindo”, continuou elogiando. 

Barack Obama fez o elogio a Lula no ano de 2009 quando o encontrou, na época em que era presidente do Brasil, durante almoço que fez parte de um encontro de líderes do G20. Na ocasião, Obama também falou que o petista era “o político mais popular do mundo”. 

João Paulo, além de Bolsonaro, também criticou o governo Temer. “Que iludiu a nação brasileira prometendo que ia haver emprego, desenvolvimento, combater a corrupção. E o que nós estamos vendo hoje no nosso Brasil? O nosso povo desempregado, a nossa juventude sem perspectiva de vida, estamos vendo todas as políticas sociais e a falta de política de habitação”, lamentou. 

Durante o ato, ele ainda falou que Haddad era a única alternativa para “derrubar” um projeto o qual chamou de “neofascista e conservador” em referência ao capitão da reserva. “Depois não poderemos dizer que votamos enganado”, alertou.

O ex-prefeito do Recife João Paulo (PCdoB) prestigiou um evento em apoio ao presidenciável Fernando Haddad (PT), que aconteceu nas mediações da Praça Maciel Pinheiro, na área central do Recife, no final da tarde desta terça-feira (16). Em um breve pronunciamento, o deputado estadual eleito detonou o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmando que um “desastre” pode acontecer no país. 

João Paulo falou que eleger Haddad é um projeto mais amplo que reúne não apenas o PT, como também outras legendas como o PCdoB e o PDT. “E de todos aqueles democratas que reconhece que há uma necessidade de uma grande frente para combater aquilo que pode ser aquilo que pode ser o maior desastre da história da política de povo brasileiro de eleger um inconsequente, um irresponsável, um entregador das nossas soberanias nacional ao patrimônio internacional”, disse em referência a Bolsonaro. 

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Ele também afirmou que o candidato do PSL era um político desqualificado. “Fui deputado com ele e nós vimos a sua desqualificação, a forma como ele quer tratar os adversários e quem pensa diferente. É propondo o aniquilamento, o fuzilamento de pessoas que pensam diferente dele, que tenham o compromisso de entregar todo o nosso patrimônio como a reserva de petróleo do Brasil, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica comprometendo a soberania nacional”. 

“A única alternativa para nós é trabalhar incansavelmente até o dia da eleição para derrubar esse projeto neofascista, conservador, que quer entregar as nossas riquezas, quer tirar o emprego, as políticas sociais, o Bolsa Família, entre outros e é por isso que cada um de nós temos que chamar para si esta responsabilidade, mas acima de tudo o voto porque depois não poderemos dizer que votamos enganado”, continuou discursando. 

João Paulo ainda conclamou a população para votar consciente. “Para que vote naquele projeto que sempre teve o compromisso com a luta do trabalhadores e é por isso que eu digo que fui com muita honra prefeito da cidade do Recife pelo PT e sai com 88% de aprovação do nosso governo e o presidente Lula saiu com mais de 80% também de aprovação e fazendo seu sucessor”. 

O deputado federal eleito João Campos (PSB) fez mais uma promessa, nesta segunda-feira (15), desta vez pensado nos professores. O filho do ex-governador Eduardo Campos garantiu que vai lutar por um plano nacional que valorize o professor. O pessebista, por meio das redes sociais, ressaltou que é preciso reconhecer o trabalho de quem leva a educação diariamente para os alunos. 

“Se hoje a gente pode ler, escrever e seguir uma carreira profissional, devemos isso aos nossos professores. Neste dia tão especial, reafirmo o compromisso de lutar em Brasília por um plano nacional que valorize o professor”, salientou em referência ao Dia do Professor, celebrado hoje. 

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Em sua primeira disputa eleitoral, João se consagrou como o deputado federal mais votado da história de Pernambuco conquistando mais de 400 mil votos. Com o slogan “filho da esperança”, ele vem afirmando que quer continuar o legado do pai e do bisavô Miguel Arraes e que sua marca será “trabalhar incansavelmente” em defesa do povo. 

O Dia do Professor também foi assunto repercutido por muitos políticos. O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que a “inversão de valores” dificulta a autoridade do professor em sala de aula. “São muitos os relatos e registros de agressão, desrespeito e humilhação”, lamentou. 

Por sua vez, Fernando Haddad (PT) falou que uma das suas propostas é aumentar a permanência do jovem para sete horas na escola. “Vamos usar a tecnologia, sim, mas não com a criança na frente de um computador sem acompanhamento. O deputado Bolsonaro defende que o ensino fundamental seja à distância. Agora, imagine uma criança de 11 anos aprendendo na frente de um computador, sem professor, sem pai e mãe, que estarão ocupados trabalhando, e sem seus colegas de classe?”, indagou pelas redes sociais.

A disputa eleitoral deste ano deve entrar para a história não apenas pelo debate acirrado sobre quem deve ser o próximo presidente da República, como também por recordes de votações que até então não eram esperadas. No futuro, em Pernambuco, ao se tratar da eleição de 2018, certamente a delegada Gleide Ângelo (PSB) será citada como destaque. A policial venceu a disputa para deputada estadual com mais de 412 mil votos. Nunca antes na história do estado uma candidata ao cargo conseguiu alcançar esse número expressivo. 

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Para muitos, a vitória recorde de Gleide se tornou simbolicamente uma espécie de “voto de homenagem” por parte dos eleitores que lutam contra a violência e anseiam por segurança pública. A delegada, que atuou fortemente no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e que agora estava como gestora do Departamento de Polícia da Mulher, comandou a investigação de crimes de grande repercussão no estado muitos deles desvendados. 

Também conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o filho do ex-deputado Guilherme Uchoa (PSC), o então candidato Guilherme Uchoa Júnior. Ele ficou com a terceira colocação ficando atrás apenas de Gleide Angelo e do pastor Cleiton Collins (PP). Guilherme Uchoa, que morreu aos 71 anos, presidia a Alepe há seis mandatos consecutivos e era um dos principais aliados do governador Paulo Câmara (PSB), além de ter sido considerado homem de confiança do ex-governador Eduardo Campos. 

A vitória da candidatura do “Juntas”, do PSOL, para um mandato coletivo  formado por cinco mulheres sendo uma delas trans, também tem sido visto como uma forma de homenagem. Após divulgado o resultado, muitos eleitores ao parabenizar pelo triunfo, utilizaram a hashtag #MariellePresente. Da mesma legenda que a vereadora assassinada, o grupo defende as mesmas propostas que Marielle como proteção à mulher, moradia, educação, políticas LGBT e afins. 

Nesse mesmo sentido, as expressivas vitórias de João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), que conquistaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente, no ranking de eleitos para um mandato a partir do dia 1º de janeiro de 2019 na Câmara dos Deputados, de certa forma, também foram uma espécie de “voto de homenagem”. João é filho do ex-governador Eduardo Campos, que foi vítima de um acidente aéreo no ano de 2014. 

Na ocasião, Eduardo era candidato a presidente do Brasil e a tragédia foi lamentada e bastante sentida. João se tornou uma espécie de continuador do legado do pai e, aos poucos, foi conquistando um espaço até se tornar o recordista do número de votos no pleito com mais de 460 mil votos. Marília, por sua vez, neta do ex-governador Miguel Arraes, também teve como vantagem carregar o forte sobrenome.  A petista obteve 193.108 mil votos.

Que o ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), João Campos (PSB), era uma promessa da legenda pessebista com a expectativa de uma votação expressiva na eleição deste ano, poucos duvidavam, mas parece que o filho do ex-governador Eduardo Campos, na sua primeira disputa, foi além do esperado: João bateu um recorde histórico em Pernambuco e saiu vitorioso na briga por uma vaga na Câmara dos Deputados com 460.387 votos. 

Para se ter uma ideia a título de comparação, João teve mais votos que o seu bisavô Miguel Arraes, que em 1990 alcançou 340 mil votos. O engenheiro civil de formação, aos 24 anos, também conseguiu mais votos que a avó Ana Arraes, que em 2010 teve 387 mil votos. Na disputa deste ano, o filho de Eduardo ficou muito à frente da segunda maior votação na disputa por uma vaga para deputado federal, que ficou com a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), neta do ex-governador Miguel Arraes. A petista conseguiu 193.108 votos. 

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Como esperado, ao agradecer os votos recebidos, João Campos falou sobre o pai. “Obrigado, Pernambuco. Sou todo gratidão. Toda a confiança em mim depositada pelos mais de 460 mil pernambucanos será retribuída com muito trabalho e responsabilidade com o nosso povo. Dedico essa vitória ao meu pai”, escreveu nas redes sociais. 

Em uma publicação no dia da eleição, no último domingo (7), João colocou uma foto ao lado de Eduardo Campos e ressaltou que foi com o ex-governador que aprendeu que a política é o instrumento mais valioso de transformação da sociedade. “Aprendi com você a me colocar no lugar do outro. Aprendi que a gente precisa amar as pessoas pra fazer a boa política. Hoje, me sinto preparado pra seguir a nossa luta. Trabalho com o coração e dou o meu melhor”, salientou. 

Apesar do resultado, durante um dos últimos eventos promovidos antes do pleito, João afirmou que não tinha a pretensão de ser o candidato mais votado em Pernambuco. “O que eu digo sempre é que eu vou ser o que mais vai trabalhar por Pernambuco. Eu não vou ser um candidato que vai se eleger, se Deus quiser e o povo permitir, negando a política. Eu vou me eleger defendendo a boa política”, chegou a prometer.

Uma das principais promessas do PSB, durante mais um ato de campanha na noite dessa segunda-feira (1), o candidato a deputado federal João Campos garantiu que não tem a pretensão de ser o candidato mais votado em Pernambuco. “O que eu digo sempre é que eu vou ser o que mais vai trabalhar por Pernambuco. Desde a nossa pré-campanha, no dia 4 de abril até hoje, nós já percorremos mais de 50 mil quilômetros em Pernambuco”, contou.

O filho do ex-governador Eduardo Campos diz que quer fazer uma política que transforme a vida das pessoas. “Eu não vou ser um candidato que vai se eleger, se Deus quiser e o povo permitir, negando a política. Eu vou me eleger defendendo a boa política. A política que transforma a vida das pessoas. Que gera oportunidade, que gera uma perspectiva de futuro melhor para quem vive em nosso estado e nosso país”. 

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Campos falou que durante esse período conversou com muita gente perguntando o que esperam de um deputado e quais são os seus desejos. “O que as pessoas querem ouvir é a verdade, é o corpo a corpo, é a proximidade. Eu acredito que na política que vai falar diretamente com o povo, que não precisa de um intermediário, é isso que a gente tem feito. Eu tenho percorrido as ruas de Pernambuco, ido em feiras, em colégios, em comércios. Tenho ido às universidades conversando e dizendo aquilo que a gente pensa Para Pernambuco e para o Brasil. Já andamos em mais de cem cidades fomos a mais de 60 feiras”, ressaltou em coletiva de imprensa. 

O candidato, que é engenheiro civil, também disse que a área de recursos hídricos será uma prioridade, bem como a educação. “Nós lançamos uma plataforma chamada Nossas Lutas. Eu acho que um deputado federal tem que estar pronto para discutir para debater qualquer pauta nacional, mas ele tem que escolher quais são as áreas centrais de atuação dele dentro de um Congresso”. 

Ele ainda falou sobre uma nova geração de oportunidade “através de uma economia que consiga suportar os brasileiros desde alguém que tenha um pós-doutorado a alguém que tenha ensino médio tem que ter a oportunidade de se inserir dentro da economia brasileira”. 

O filho do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado federal João Campos (PSB) também disse apoiar a decisão da Executiva Nacional da legenda com relação a em um eventual segundo turno na disputa presidencial votar contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). O ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) definiu a decisão como “correta”. 

“É uma decisão correta. O partido já se posicionou de maneira muito clara contra Bolsonaro, inclusive fez a desfiliação de membros que defenderam o apoio a ele”, lembrou João.

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O filho de Eduardo também falou que o PSB lutou contra a ditadura. “Então, eu concordo com a decisão do partido e eu acho que jamais o PSB, um partido que lutou contra uma ditadura militar, que resistiu, que tem quadros do tamanho de Dr. Arraes que foi presidente por mais de 10 anos do nosso partido, jamais poderia admitir a possibilidade de apoiar Bolsonaro”. 

Apesar de uma alta rejeição, Bolsonaro continua liderando as pesquisas de intenções de voto. Nessa segunda-feira (1), mais um levantamento divulgado pelo Ibope traz Bolsonaro com 31% e, em segundo lugar, com 21%. Ciro Gomes, do PDT, tem 11%. Alckmin (PSDB) e Marina (4%) seguem atrás com 8% e 4%, respectivamente. 

Não é só o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) que defende o porte de armas para o cidadão brasileiro. O presidenciável João Amoêdo (Novo), no Recife, nessa quinta-feira (30), também contou por qual razão defende o uso de armas. Segundo ele, esse é um “legítimo direito do cidadão”. 

Amoêdo disse que a liberdade para as pessoas usarem armas não irá aumentar o clima de insegurança no país. “Inclusive, desde que nós implementamos o Estatuto do Desarmamento, tiramos as armas da população de bem e, no entanto, o índice de criminalidade no Brasil vem crescendo ano após ano. Em vários países do mundo como os Estados Unidos é um exemplo, onde o crescimento da venda de armas de fogo aumentou, o índice de criminalidade reduziu. Então não tem, necessariamente, uma associação entre as duas coisas”, argumentou durante uma coletiva no comitê da legenda, no bairro do Pina. 

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O candidato falou que é o cidadão que tem que ser “responsável” por sua vida. “Ele tem que ser responsável pelas decisões que toma. Muitas vezes o Estado brasileiro julga o cidadão como se fosse alguém infantil, então ele pega o fundo de garantia do trabalhador, aplica numa taxa menor que é a poupança, faz com que o trabalhador tenha que fazer voto obrigatório, impede que o brasileiro tenha arma, tudo isso dentro do conceito de que nós não somos capazes de cuidar de nós mesmos e que precisamos do Estado, através de alguns políticos, para dizer o que a gente deve fazer, como deve fazer e de que forma a gente vai fazer. Isso tá errado, é isso que a gente quer mudar”. 

Apesar de defender o porte, o empresário falou que o cidadão que fizer um mal tem que ser penalizado. “Um dos princípios do Novo é liberdade com responsabilidade. Se ele [cidadão] brigou no trânsito, sacou uma arma e atirou em alguém, tem que ser preso, encarcerado, e passar muito tempo  preso por isso”. 

 

Ele ainda disse que existem muitas pessoas de bens que estão desarmadas. E, sobre sua visão pessoal, falou que não pretende usar armas. “Não é o meu perfil”, contou. 

 

 

 

O filho do ex-governador Eduardo Campos, o candidato a deputado federal João Campos, continua sendo a promessa do PSB no estado. Com o movimento denominado “Rota da Esperança”, o ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) garantiu que chegou a visitar, no final de semana passado, 10 municípios pernambucanos em um total de 1.101 km rodados. 

Segundo João, não há cansaço para quem faz o que ama. “Encaro a política como uma missão prazerosa pelo simples fato de saber que uma ação pode beneficiar comunidades inteiras e milhares de pessoas”, escreveu por meio do Instagram ressaltando também que é necessário renovar a Câmara dos Deputados. 

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Em uma outra publicação, o candidato voltou a citar o nome do pai e do bisavô Miguel Arraes. “Como diziam Doutor Arraes e Eduardo Campos, é hora de pôr a máquina pra funcionar para o lado dos mais pobres. É isso o que quero fazer, se Deus quiser e o povo me eleger deputado federal. Quero chegar lá em Brasília para fortalecer a bancada dos deputados que vão lutar pela atração de novos investimentos e empregos para a Mata Sul”, destacou. 

 

Nos bastidores, a candidatura de João Campos estaria gerando desconforto e insatisfação entre os políticos do PSB e até mesmo de outras legendas que são aliadas. Um deles seria o ex-secretário de Turismo Felipe Carreras (PSB), um dos cotados a pleitear o cargo de prefeito do Recife em 2020.


O acidente aéreo que matou há exatos quatro anos, no dia 13 de agosto de 2014, o ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas chocou Pernambuco. Eduardo, que era candidato a presidente da República, estava indo cumprir agenda em Guarujá onde participaria do Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, mas o avião caiu no trajeto, em Santos, no litoral de São Paulo. 

Após o acidente, durante esses últimos anos, uma figura em especial tem ganhado cada vez mais espaço no sentido de perpetuar o nome da família Campos: um dos filhos de Eduardo, João Campos, 24 anos. Ele, que inicialmente, pensava em um futuro na área da engenharia civil, decidiu por seguir os caminhos do pai. De início, de forma discreta, ele participava dos eventos realizados pelo PSB, depois alcançou voo mais alto ao se tornar chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) em fevereiro de 2016. 

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Ainda no ano passado, os rumores de que João Campos poderia disputar sua primeira eleição já para integrar a Câmara dos Deputados eram cada vez maiores. No entanto, sempre discreto, ele não tocava no assunto e desconversava. “2018 vamos deixar para 2018”, respondia ao ser questionado sobre as pretensões na política. 

Agora já oficializado, Campos garantiu que não vai deixar de lutar por Pernambuco um só dia. “Desafio aceito. Quero mais que tudo trabalhar por nosso povo e honrar o legado de meu pai. Vamos em frente com paz, amor e vitória”, ressaltou por meio de suas redes sociais após confirmar sua candidatura durante a convenção estadual da legenda. 

Queiram ou não queiram os opositores ou até mesmo as desavenças que a candidatura de João tem causado dentro do partido, segundo o que está sendo noticiado, o fato é que o filho de Eduardo tem chances de conquistar uma marca histórica: se tornar o deputado federal mais novo hoje dentro do Congresso Nacional logo na primeira eleição que disputará. Uma das grandes apostas do PSB, a expectativa é que o primogênito de Eduardo seja eleito com o maior número de votos de Pernambuco. Há até quem aposte que o pessebista possa ser candidato a prefeito do Recife em 2020. 

A história conta que Eduardo já tinha vontade de que João fosse candidato já na eleição de 2014, mas que não seria ainda o momento. A ideia era concentrar todo o foco para que Eduardo se tornasse presidente do Brasil. “Meu pai gostaria que eu fosse candidato. Ele incentivava, viu que eu gostava da política, que o cenário pedia gente nova, mas eu não quis”, revelou durante uma entrevista. 

Ele também falou sobre saudade ao ser questionado como é seguir na política sem a sua referência maior. “A falta de um pai sempre vai existir na vida de um filho, independentemente da política. Você sente a falta dele todos os dias. No meu caso, na política, lógico que às vezes penso o que ele faria. Mas não cabe muito ficar se perguntando, é preciso fazer”, respondeu.

A verdade é que não é só carregar o nome da família Campos/Arraes que o fortalece, nem tampouco ser filho de Eduardo. A semelhança física de João e o carisma semelhantes ao do pai tem ajudado nessa caminhada que está apenas iniciando. Como esperado, João vai usar a estratégia da emoção sempre associando a imagem do pai. 

Desde que sua equipe de campanha criou o movimento “Rota da Esperança”, João tem falado sobre o ex-governador. Ele conta que tem andando Pernambuco todo sempre escutando boas histórias de Eduardo e do seu bisavô Miguel Arraes. Também tem dito que aprendeu desde cedo que a “boa política” se faz com diálogo. 

Em diversas postagens nas redes sociais, o candidato a deputado vem afirmando que Eduardo Campos renovou a esperança das pessoas. Nesse sentido, a ideia é mostrar que ele pode seguir o mesmo caminho. 

Mas nem tudo serão flores. Assim como Eduardo passou por tempos de turbulência, não deve ser diferente para João. Nos bastidores, a candidatura de João Campos estaria gerando desconforto e insatisfação entre os políticos do PSB e até mesmo de outras legendas que são aliadas. Um deles seria o ex-secretário de Turismo Felipe Carreras (PSB), um dos cotados a pleitear o cargo de prefeito do Recife em 2020. O deputado estaria vendo sua base do prefeito Geraldo Julio migrarem para a candidatura de João. 

Polêmicas à parte, João garante que a “boa política” será a sua missão e que dará sua “alma e suor” à vida pública. “Aprendi com o meu pai que a gente não faz nada sozinho. Com o sentimento do mundo, me entrego a missão de dar continuidade junto com o povo pernambucano de dar continuidade ao legado de Miguel Arraes e Eduardo Campos. Aqui começo uma nova história”, ressaltou por meio de um vídeo. 


Por meio de nota enviada ao LeiaJá, a assessoria de imprensa de João Campos (PSB) comentou a ação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral em Pernambuco (MPE-PE) contra o filho do ex-governador Eduardo Campos. João foi acusado, juntamente com o deputado estadual Aglaílson Victor, além da prefeita de Brejão, Elisabeth Barros, de cometer propaganda antecipada e também por conduta vedada a agentes públicos. 

Durante o evento intitulado “Cavalgada de São João, que aconteceu no último dia 24 de junho, segundo a denúncia, teriam sido distribuídas camisas uniformizadas com os nomes dos postulantes, além de bonés. 

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A nota diz que João Campos não fez nenhuma propaganda irregular e que tampouco autorizou nenhuma propaganda no município localizado no Agreste de Pernambuco e nem em outro qualquer cidade. “E, até o presente momento, não recebeu nenhuma notificação por parte do Ministério Público”, diz outra parte do texto. 

De acordo com o Código Eleitoral, a propaganda de candidatos a cargos eletivos somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano da eleição. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, “de acordo com o artigo 36-A da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), não configuram propaganda eleitoral antecipada a menção a uma pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos, desde que não haja pedido explícito de voto”.  

 

 

A pré-candidatura do filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, pode estar sendo um dos motivos para desavenças no meio político pernambucano. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, parlamentares do PSB e de outras legendas aliadas que irão tentar a reeleição na Câmara dos Deputados se mostram insatisfeitos.

De acordo com a reportagem, um dos prováveis insatisfeitos é o ex-secretário estadual de Turismo, o deputado federal Felipe Carreras (PSB), o mais votado em Recife na eleição de 2014. Ele teve que começar a “dividir” algumas áreas da capital pernambucana com João. Carreras, ainda de acordo com a matéria, tem visto vereadores da base do prefeito Geraldo Julio (PSB) migrarem para a pré-candidatura de João. 

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 Em meados deste mês, Felipe Carreras chegou a se posicionar sobre a novela envolvendo a possível aliança do PSB com o PT. O socialista disse, por meio do Twitter, que não vota no ex-presidente Lula e em nenhum candidato petista. Por sua vez, o filho de Eduardo disse considerar “natural” a possível aliança entre o PSB e PT em Pernambuco.  

O ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara, durante uma entrevista, justificou que o momento de acirramento só tem feito mal à vida das pessoas. “É importante que se deixe divergências de lado e se busque convergências em torno de objetivos que possam melhorar a vida das pessoas”, salientou. 

 Além de cotado para ser o deputado federal mais bem votado em 2018, assim como Carreras, João Campos também é especulado como candidato a prefeito em 2020. A vitória pode credenciá-lo para ser o candidato majoritário como prefeito do Recife. 

 

Agora no time da oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), o ex-governador de Pernambuco João Lyra Neto (PSDB) vem participando ativamente dos encontros do grupo “Pernambuco Vai Mudar” afirmando sobre a necessidade de dar um “novo rumo” ao estado. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Lyra que já chegou a dizer que foi expulso do PSB, se mostrou confiante sobre uma possível vitória do pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB) e não poupou críticas a Câmara. 

João Lyra disse que Paulo Câmara não tem força. “Eu faço parte da grande maioria da população pernambucana que acredita que o governador não tem força, não tem liderança política e que não tem demonstrado ser um bom gestor”, disparou. Lyra, que foi ex-prefeito de Caruaru e também vice do ex-governador Eduardo Campos, ainda ressaltou que Pernambuco está perdendo. “Isso significa que Pernambuco está perdendo e perdendo muito em todas as áreas. Ele não foi formado para ser liderança política”, reiterou. 

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João Lyra Neto afirmou que há chances de vitórias de Armando contra o atual governador e também dos deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), que são pré-candidatos ao Senado Federal. “Eu acho que há chances em torno das três candidaturas. Pernambuco precisa mudar, isso é um slogan que não é dos partidos, é da população pernambucana. Eu acho que Mendonça e Bruno se incorporando a essa campanha como candidato majoritário com certeza fortalece, unifica e dá muita força à candidatura de Armando”. 

Ele ainda acredita que a chapa da oposição representa renovação política. “Eu acho que Armando, Mendoncinha e Bruno representa o sentimento não apenas de renovação, mas fundamentalmente de restabelecimento de Pernambuco”. 

 

 

 

 

Cumprindo agenda no município de Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, voltou a citar o pai em seu pronunciamento ao elogiar o governador Paulo Câmara. “Ele [Eduardo] sempre pensou em quem seria o melhor nome para tomar conta de Pernambuco e não tenho dúvida que ele acertou”, declarou João.

O ex-chefe de gabinete do socialista foi além afirmando que o governador coloca o interesse do povo acima de tudo. “O senhor quando sai de casa deixa seus interesses de lado e coloca o do povo acima de tudo”, ressaltou. Por sua vez, Paulo Câmara, também presente no evento, disse que continua sendo “leal” a Eduardo Campos.

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“Nós temos que ser leais e eu continuo leal aquela pessoa que me deu oportunidade, que me ensinou, que é o ex-governador Eduardo Campos. Vamos vencer porque vamos dar um não a essa forma como o Brasil vem sendo governador por esse presidente que não olha para os estados do Nordeste, por aqueles que são mais pobres”, discursou Câmara no Clube Caiadores.  

Desde que criou o movimento “Rota da Esperança”, João Campos tem percorrido diversos municípios pernambucanos. Durante as visitas, o possível pré-candidato a deputado federal reforça os “feitos” do governador. O herdeiro de Eduardo Campos já chegou a falar que Paulo tem “sensibilidade para governar” e que ele é um governador que bate recordes.

Nesta semana, o PSB de Pernambuco também defendeu o socialista afirmando que ele é reconhecido em todo o Brasil por sua competência e responsabilidade. A legenda, por meio de nota, ainda detonou a oposição no estado declarando que a “turma do Temer”, liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB), não tem condições de falar de Paulo Câmara.

 

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