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Nesta quarta (25), o Ibope divulgou os resultados da segunda pesquisa eleitoral para o segundo turno pela Prefeitura do Recife. Nela, João Campos (PSB) aparece com 43%, enquanto Marília Arraes (PT) tem 41%. Brancos e nulos somam 15% e outros 2% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo Jornal do Commercio, tendo se realizado entre os dias 23 e 25 de novembro, levando em consideração as entrevistas com  1.001 eleitores do Recife. Seu nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Por isso, é possível afirmar que a pesquisa aponta manutenção da situação de empate técnico entre os candidatos, embora haja inversão de vantagem.

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Na pesquisa anterior, Arraes figurava com 45% das intenções de voto, enquanto Campos tinha 39%. Os brancos e nulos já contabilizavam juntos 15%, enquanto 1% não souberam ou não responderam.

Confira mais estatísticas:

Votos válidos

João Campos (PSB): 51%

Marília Arraes (PT): 49%

Intenção de voto espontânea

João Campos (PSB): 40%

Marília Arraes (PT): 38%

Outros: 1%

Branco/nulo: 18%

Não sabe/não respondeu: 4%

Afirmando existirem indícios consistentes da prática de abuso de poder econômico na distribuição de panfletos com fake news, a Coligação Recife Cidade da Gente (PT/PSOL/PTC/PMB), propôs uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra João Campos (PSB) e sua vice Isabella de Roldão (PDT).

A chapa de Marília Arraes aponta que o seu adversário está proporcionando a divulgação do material de campanha juntamente com as notícias falsas em frente a templos religiosos no Recife.

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A assessoria da petista explica que o que motivou a ação foi o flagrante da distribuição do material feito no último final de semana, onde as pessoas foram filmadas praticando o crime eleitoral em frente aos templos religiosos.

Na ação, a Coligação Recife Cidade da Gente também revela que a gráfica responsável pela confecção dos panfletos apócrifos é a BUREAL de Imagens Ltda. Sediada em Olinda, e que já requisitou a busca e apreensão de todo o material.

A ação pode acarretar a inelegibilidade de João Campos e de Isabella de Roldão por 08 (oito) anos, bem como a cassação de mandatos eventualmente obtidos por ambos.

O clima da última semana das eleições municipais do Recife começou quente. Na tarde desta segunda (23), o candidato João Campos (PSB) usou suas redes sociais para criticar a atuação política de sua de sua oponente no segundo turno, Marília Arraes (PT). Diante das acusações de que a situação vem disseminando notícias falsas sobre a oposicionista, Campos ainda frisou que foi “muito agredido” durante todo o pleito.

“Poder questionar sim a eficiência de um mandato, de uma vida pública de 12 anos que entregou muito pouco para a a cidade do Recife. Questionar sim a não colocação de emendas específicas para o Recife, como a Justiça já entendeu que é verdadeira essa informação por duas vezes. Enquanto isso, nós colocamos mais de 5,3 milhões 'pra' cidade do Recife”, afirma Campos.

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Também em suas redes sociais, Marília questionou a publicidade do PSB que a acusa de não ter destinado recursos para a capital pernambucana durante seu mandato no congresso nacional. A petista menciona emendas, cada uma, no valor de R$ 100 mil para a Fundação Altino Ventura, o Hospital do Câncer de Pernambuco e o Instituto do Fígado e Transplante de Pernambuco, além de emendas de R$ 330 mil para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e para o CRC Recife.

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No último domingo, a petista havia compartilhado com seus seguidores a notícia de que Justiça Eleitoral proibiu o PSB de veicular as propagandas eleitorais que alegavam que a candidata acabaria com o Prouni Recife e que era contra “a bíblia”. Em seu vídeo de resposta, contudo, Campos frisa que mantém os respeito pela adversária.

“Fui muito agredido, até aqui, mas não abro mão de me manter no confronto entre visões, desempenhos, resultados, sem ofensas pessoais. Vamos seguir até o próximo domingo com uma campanha verdadeira, forte, transparente e propositiva”, coloca o candidato do PSB.

O debate entre os candidatos à Prefeitura do Recife João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), realizado na manhã desta quinta-feira (18), na Rádio Jornal, ainda está dando o que falar nas redes sociais. O nome João Campos é um dos mais comentados no Twitter.

Muito disso se deve a resposta recebida pelo pessebista ao afirmar que, se Marília for eleita prefeita, quem vai comandar a cidade é o PT nacional. 

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"Eu nunca me dobrei nem ao PSB, na época em que mandava e desmandava nesse estado. Não vou me dobrar a ninguém. Quem lidera o processo político sou eu. Agora, já você, ninguém sabe se quem vai mandar é sua mãe, é Geraldo Julio, ou Paulo Câmara", disse a petista.

Além disso, internautas apontam que o candidato do PSB estava despreparado para o debate e que lia em todo o momento o que iria falar. Confira alguns tuítes.

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Confirmados para disputar a Prefeitura do Recife no segundo turno, os candidatos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) postaram em suas redes sociais que estão confiantes na vitória.

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No Twitter, Marília postou: "conseguimos. Estamos no segundo turno. É hora de continuar lutando rumo à vitória!", exclamou a petista.

João Campos postou um vídeo e um texto na sua conta do Instagram agradecendo. "Seguimos ainda mais fortes na caminhada rumo à vitória, pela vontade do povo. Estou muito feliz e honrado com este resultado. Os recifenses demonstraram nas urnas a sua confiança", escreveu.

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A pesquisa de Boca de Urna do Ibope indica segundo turno na eleição para a prefeitura do Recife entre o líder João Campos (PSB), com 35% dos votos, e sua prima, Marília Arraes (PT), que possuiria 30% dos votos. Chama atenção o derretimento das intenções de voto da delegada Patrícia Domingos (Podemos), apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro, que agora aparece com 12%. Mendonça Filho está aparece em terceiro lugar, com 19% das intenções de voto.

Os candidatos Charbel (Novo), Carlos (PSL), Coronel Feitosa (PSC), Thiago Santos (UP) aparecem empatados com 1% das intenções de voto. Cláudia Ribeiro (PSTU) e Marcelo Aurélio (PRTB) não pontuaram.

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O Ibope entrevistou 4 mil eleitores. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, enquanto o nível de confiança utilizado é de 99%.

Em live realizada nas suas redes sociais na noite desta terça-feira (27), o candidato a prefeito do Recife, Alberto Feitosa (PSC), disse que João Campos (PSB) esconde a verdade, além de fazer críticas a Marília Arraes (PT), Delegada Patrícia (Podemos) e Mendonça Filho (DEM). Ao lado do seu vice, o Pastor Wellington Carneiro (Patriota), o candidato afirmou que na sua gestão a igreja terá vez e voz. 

O coronel voltou a falar sobre os problemas do Recife, como nas áreas de saúde, segurança, educação, e limpeza urbana.  Segundo Feitosa, a atual gestão traz a marca da mentira e "João Campos esconde o governador, o prefeito e até mesmo o seu partido".

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Na conversa, o coronel questionou o Pastor Wellington sobre sua percepção da aparição do ex-presidente Lula no guia eleitoral de Marília Arraes. "É lamentável você ter uma pessoa acusada de tantos crimes de corrupção aparecer em um guia eleitoral ao lado de uma deputada federal e ver pessoas ainda dando crédito isso. Eu olho pros meus filhos e penso: esse não é o Recife que eu quero para eles", disse o pastor. 

Ao citarem Mendonça Filho, Feitosa e Carneiro criticaram o que chamaram de “derrame de dinheiro” na campanha eleitoral. "O candidato estava pagando um valor alto para as pessoas irem às ruas, mas seu material começou a ser rejeitado e hoje já vemos uma quantidade menor de militância. Já nós, abrimos mão do fundo eleitoral". Feitosa ainda acusou Mendonça de usar a imagem de Bolsonaro, questionando a falta de defesa do presidente no episódio sobre a saída de Moro do Governo Federal. 

A Delegada Patrícia foi novamente criticada pelo coronel, que lembrou o episódio divulgado nas últimas semanas em que ela chamou a cidade de Recifilis e o recifense de povo feio. "Ela é contraditória. Apresentou um atestado para ficar em casa durante a pandemia e falou até em entrar com uma ação contra o Estado para não voltar  a trabalhar, mas está nas ruas fazendo campanha eleitoral", disse. 

Ao falarem sobre a atuação da igreja no governo, o Pastor Wellington criticou a atual gestão, afirmando que hoje as igrejas são perseguidas e estão abandonadas: "Na campanha eles procuram as igrejas, fazem promessas, mas depois não nos ouvem e nos deixam de lado. De todos os 11 candidatos, o único que está dando vez e voz a igreja é o senhor. Nós, inclusive, somos a única chapa 100% conservadora, em defesa da família e dos bons costumes". Segundo Feitosa, as instituições religiosas terão espaço nas ações de segurança social que serão coordenadas pelo seu vice.

*Da assessoria de imprensa

 Em reunião realizada em sua sede, nesta sexta-feira (14), o Republicanos oficializou seu apoio à candidatura do deputado federal João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife. Além do prefeiturável, participou do evento Silvio Costa Filho, atual presidente da sigla.

No encontro, o partido entregou uma carta programática com um conjunto de sugestões a serem que incorporadas ao programa de governo do pré-candidato. Dentre os pontos destacados como prioridade pelo Republicanos, estão a valorização dos servidores públicos, o fortalecimento da atenção básica de saúde e a rediscussão do Plano Diretor da Cidade. 

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“Não tenho dúvida que juntos vamos trabalhar para buscar a melhoria da qualidade de vida dos recifenses que sonham com uma cidade mais justa e solidária. Acredito que João reúne todas as condições para liderar esta nova etapa da capital pernambucana. Estamos construindo uma aliança com um conteúdo programático para a cidade. Nós do Republicanos defendemos uma gestão que busque o desenvolvimento econômico e social”, comentou Silvio Costa Filho.

Campos celebrou o apoio e elogiou a atuação do Republicanos no Congresso Nacional. “O seu apoio e confiança na nossa pré-candidatura e na Frente Popular do Recife, oficializado nesta sexta-feira, reforça o nosso projeto de garantir uma cidade cada vez mais voltada às pessoas, que valoriza e assegura os avanços conquistados, que planeja e trabalha por um futuro com mais oportunidades. As sugestões e eixos defendidos pelo Republicanos, na carta nos entregue hoje, dialoga com diretrizes do Programa de Governo que estamos consolidando para apresentar à população do Recife”, colocou o pré-candidato.

Em videoconferência realizada neste sábado (4), o Partido dos Trabalhadores decidiu apoiar a pré-candidatura de João Paulo à Prefeitura de Olinda. Participaram da deliberação o senador Humberto Costa, a vice-presidente do Fundação Perseu Abramo, Vivian Farias, e o presidente do diretório municipal do PT em Olinda, Lulinha.

O grupo político ligado à deputada estadual Teresa Leitão, que concorreu ao último pleito da cidade, não participou. Para os defensores da candidatura de João Paulo, atualmente filiado ao PCdoB, sua participação na disputa representaria um gesto propositivo no sentido de formar uma frente antibolsonarista em Olinda, com espaço ainda para o PSB, que nas últimas eleições, optou por lançar candidatura própria, com Antonio Campos.

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Apesar de ter deixado o PT, João Paulo é visto com respeito dentro do partido, sobretudo pela gestão considerada positiva no Recife, entre os anos de 2001 e 2008. A videoconferência aconteceu um dia depois da última data decidida para encontros municipais pela direção do partido.

O deputado federal João Campos (PSB-PE) ironizou, em suas redes sociais, a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação (MEC), na tarde desta quinta (18). “Grande dia”, escreveu o parlamentar, em referência ao jargão adotado pela direita quando membros dos governos petistas eram investigados ou condenados pela Justiça. Parlamentares da oposição especulam que o próximo ministro da Educação deve ser o olavista Carlos Nadalim, atual Secretário de Alfabetização do MEC.

“[Nadalim] é mais um Olavista que assume o ministério por mero alinhamento ideológico e promoção de políticas duvidosas como a Educação domiciliar. Fica claro que Bolsonaro não quer um MEC que trabalhe por um ensino de qualidade, mas para impor sua ideologia pessoal na educação brasileira”,  escreveu João Campos.

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Após pressões da ala militar do governo, Abraham Weintraub foi demitido do MEC pelo presidente Jair Bolsonaro. O Planalto espera que a atitude seja vista pelo STF, que teve seus membros xingados de “vagabundos” pelo ministro, como um gesto de paz. “Como coordenador da Comissão Externa de Acompanhamento dos Trabalhos do MEC, na Câmara dos Deputados, asseguro que iremos redobrar a fiscalização das ações do Ministério”, prometeu Campos.

Nem Campina Grande, nem Caruaru. É com confiança que o Secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Petrolina, Emício Júnior, garante: “Nossa festa, hoje, é conhecida como o maior São João do Brasil”. De acordo com ele, em 2019, o ciclo junino da cidade gerará 10 mil empregos diretos e indiretos, fará circular R$ 240 milhões e será responsável pela ocupação de 100% dos leitos de que dispõe a rede hoteleira local.

“No dia 14 de junho, a gente inicia a festa, no Pátio de Eventos Ana das Carrancas, que vai até o dia 23 de junho (pulando o dia 17). Então temos nove dias de festa, recebendo artistas de renome nacional e também artistas regionais, que trazem o autêntico forró pé-de-serra”, comenta Emício. Ele destaca a contratação de artistas como Ivete Sangalo, Alok, Wesley Safadão, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Maciel Melo, Gustavo Lima e a dupla sertaneja Henrique e Juliano.

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De acordo com o secretário, o pátio de eventos da cidade tem capacidade para receber até 80 mil pessoas e deverá ter média de público diária de 60 mil pessoas. “Essa festa é muito bonita e a mais importante do ano para o município. Então estamos muito satisfeitos”, comemora. Confira a programação completa do São João de Petrolina.

Depois da cannabis, garoto passou a sorrir e interagir. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

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“Desista, mãe, ele vai morrer”. João Pedro Silva, então com seis anos de idade, já completava oito horas de convulsões, sem conseguir deglutir. Considerado cego, surdo e mudo pelos médicos, foi dado como um caso sem jeito por alguns profissionais, devidamente desobedecidos por Elaine Cristina da Silva, mãe do garoto. João Pedro sofre de Hemimegalencefalia associada à eplepsia refratária, doença neurológica caracterizada pela constância de convulsões de difícil controle, que causam atraso no desenvolvimento psicomotor. “A primeira crise dele foi aos 10 meses de vida, teve um agravamento quando não consegui encontrar o Sabril (um dos medicamentos que era consumido pela criança) nem em estoques particulares nem nos do estado. Ele convulsionou o mês inteiro e perdeu o movimento de um dos braços”, lembra Elaine. O incidente foi o estopim da inviabilidade da rotina de remédios com efeitos colaterais danosos. Foi quando Elaine deixou o preconceito de lado e começou uma verdadeira cruzada para viabilizar o tratamento com pasta de maconha para o filho. Com o medicamento natural, o garoto diminuiu uma média de 24 convulsões por dia, para cerca de três por semana.

“Se você for ler a bula do Sabril chora, porque a cegueira está entre os efeitos colaterais. Ele ainda tomava o Rivotril e o Depakene, responsável por uma anemia sem fim, que fazia ele precisar tomar vitamina C e Combiron. Acho que a grande quantidade de remédios fez ele ganhar um problema no fígado”, lamenta a mãe. Convivendo com o filho quase que permanentemente dopado e sonolento e sem médicos que apresentassem alternativas aos agressivos remédios, Elaine foi à luta em busca de informações. “Pela internet, cheguei a uma rede de mães que faziam uso da cannabis. Uma delas, falou de mim para um médico do Instituto do Cérebro, no Rio de Janeiro. Ele respondeu nos convidando para ir lá”, conta.

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Desempregada, Elaine é mãe solo desde que se separou do pai do garoto, que só o vê nos finais de semana e contribui financeiramente com a pensão alimentícia, determinada por lei. Além dela, João Pedro e sua mãe contam apenas com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), quantidade no valor de um salário mínimo cedida pelo estado para pessoas que precisam buscar em outros lugares tratamentos que não são oferecidos localmente. Devido à enfermidade do filho, que precisa passar o dia acamado, Elaine não poderia conciliar suas demandas à um emprego formal, podendo apenas conseguir alguma renda extra com bicos. “Para trabalhar fora, eu precisaria pagar uma cuidadora para João Pedro, o que não seria financeiramente possível. Só com medicamentos, gastamos metade do nosso dinheiro”, afirma.

Assim, ela precisou organizar uma “vaquinha” virtual em apenas uma semana, com o objetivo de arrecadar os valores das duas passagens para o Rio de Janeiro. Com muita perseverança, conseguiu, acomodou João Pedro em uma cadeira de rodas e voou rumo à esperança. “Fomos na cara e na coragem, ficamos na casa de pessoas que se sensibilizaram com a situação e nos ajudaram. Assim que cheguei lá, o médico olhou para a cabeça de João Pedro e deu o diagnóstico, os exames confirmaram depois. Se tivéssemos descoberto até os seis meses dele, teríamos feito a cirurgia antes e ele não teria sofrido com todas as consequências da doença”, coloca Elaine. Em um apenas um mês, João Pedro passou por três cirurgias.

Gilvanete conduz sessões de fisioterapia diariamente. Para João, elas serão necessárias por toda sua vida. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

Graças à ajuda de outras mulheres, Elaine já tratava Pedro com cannabis desde 2016. “Demorei a dar porque não encontrei informações sobre a dosagem para crianças, fiquei com medo. Mas uma amiga, mãe de uma criança com epilepsia, começou a pesquisar e mandar informações para mim e para outras”, comenta Elaine. Posteriormente, a dosagem ideal se mostrou ser a de apenas duas gotas por três vezes ao dia, de uma substância artesanal e regularizada, trazida do sul do país. “Existem pessoas que respondem devagar à cannabis, mas com João Pedro foi muito rápido. Antes ele vivia no mundinho dele, não interagia. O menino passou a olhar no meu olho, tive certeza que ele enxergava e ouvia”, comemora.

Além da cannabis e da cirurgia, a fisioterapia explica o atual bem-estar do garoto em comparação ao período que compreendeu seu primeiros anos de vida. A fisioterapeuta Gilvanete Fontes, conta que o acompanha desde que ele era um bebê. “Eu vejo o paciente como um todo, a gente tem que ter um olhar humanizado, foi muito difícil trabalhar com João, que foi um bebê muito debilitado. Hoje, nosso maior objetivo é dar qualidade de vida para ele, fazer com que ele possa ficar sentado, coisa que já vem conseguindo, para melhorar seu processo de alimentação”, coloca a profissional. Com sessões diárias de cerca de 40 minutos, a fisioterapia o acompanhará durante toda a sua vida. Pacientemente, a fisioterapeuta estimula o movimento de pernas, braços e dedos. A boa quantidade de alongamentos impede que os membros sofram deformações. “Depois da cirurgia, os médicos não descartam a possibilidade de um dia ele voltar a andar e nós temos fé. A gente aplaude cada evolução de João, hoje ele tem uma qualidade de vida que não tinha”, frisa Gilvanete.

Elaine exibe dosagem do João: apenas duas gotas, três vezes ao dia, fazem toda a diferença. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

Redes costuradas no afeto

Para Ingrid Farias, integrante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA), houve uma mudança de perspectiva da opinião pública sobre a legalização da maconha e ela se deve à demanda do uso medicinal. “Existe uma rede que foi criada em torno do direito ao acesso do uso medicinal da maconha, mobilizada pelas mulheres periféricas. Elas pautaram o acesso ao óleo numa perspectiva de seus recortes de classe”, explica. De acordo com a ativista, é impossível para mães, geralmente desempregadas, arcar com valores próximos a R$ 3 mil para adquirir óleo, importado de outros países, equivalente a um mês de tratamento. “Essas mulheres começaram a criar redes, onde os óleos e os conhecimentos são compartilhados. São mulheres que deixaram de usar remédios que trazem sequelas muito graves para acrescentar a maconha à rotina dos filhos”, conclui.

Atualmente, João Pedro faz uso de outros três remédios: o Trileptal, o Nitrazepan e o Topiramato, todos eles com uma dosagem a menos, graças à cannabis. “Agora eu ajudo outras mães como posso, compartilhando o que sei sobre a dosagem de João Pedro, mas cada caso é um caso. Eu já fui preconceituosa com a maconha, porque o desconhecido é algo assustador, mas quando a gente conhece vê que não é uma droga, mas um fitoterápico”, comenta Elaine. Comumente questionada por médicos sobre uma possível experiência na área de saúde, ela completa: “O conselho que dou a outras mães de crianças com epilepsia é que sejam mais cuidadosas, se informem, interroguem, perguntem, briguem e não aceitem qualquer coisa que médico fala. Eles não são deuses. Ser mãe é maravilhoso, principalmente mãe de João Pedro”, finaliza.

O deputado federal João Campos (PSB) disparou mais uma vez contra o governo Bolsonaro, nesta quarta-feira (20), após a primeira derrota do governo na Câmara Federal com a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo, que suspende os efeitos do decreto do Executivo sobre dados sigilosos. “É um momento de fragilidade do governo”, alfinetou. 

“A gente viu os parlamentares governistas batendo cabeça no plenário. A oposição dominou nas tribunas e conseguimos empregar um ritmo acelerado”, disse o filho do ex-governador Eduardo Campos.  

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Sem deixar de lado as críticas, o deputado continuou. “É um governo que se elegeu sem apresentar um projeto pro país e agora a gente está vendo isso, pautas isoladas e uma falta de governo muito grande. Falta de sintonia e de um conjunto de ações estruturadas. Tem pequenas ações isoladas e um governo disperso”.

João ainda comparou o governo a uma orquestra na qual cada um toca num tom diferente. “É um governo em que cada ministro fala e apita uma coisa, cada um manda em uma coisa e não vemos um conjunto harmônico. É uma orquestra onde cada um toca num tom diferente. Não tem como ficar bom, né”. 

O deputado federal João Campos (PSB) vem prometendo uma “oposição responsável” ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pessebista, que polemizou recentemente ao se mostrar contra a flexibilização da posse de armas, afirmou que é preciso preservar as conquistas alcançadas até agora. 

“O povo nos colocou na oposição, quem escolhe quem é situação e oposição é o povo. Nós não apoiamos o candidato Jair Bolsonaro e ele foi eleito presidente, então cabe ao nosso time fazer uma oposição responsável, jamais contra o Brasil, mas preservando o nosso país”, declarou. 

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O parlamentar mais votado na história de Pernambuco também falou que os direitos alcançados nos governos anteriores custaram “caro” à juventude e aos brasileiros. “Pudemos ter a universalização do ensino superior, a interiorização desse ensino, a gente conseguiu levar indústrias para Pernambuco, para o Nordeste e conseguimos construir centros de pesquisas. Nós conseguimos avançar na área da seguridade social que inclui a previdência, a assistência e a saúde”, recordou. 

João ainda falou sobre proteger o Nordeste. “Nós temos que preservar tudo isso e é dessa maneira que estaremos alerta, fazendo uma oposição responsável, uma oposição de proteção ao nosso Nordeste e ao nosso povo que mais precisa”, destacou.

Antes de assumir o mandato, o deputado já tinha afirmado que “por princípios e convicções ideológicas” faria oposição a Bolsonaro e salientado que nunca temeu um desafio. “Os próximos anos serão desafiadores para o Brasil. Em relação a isso, quero deixar claro que nunca serei contra medidas que venham pra beneficiar o nosso País”, chegou a dizer.

O ex-prefeito do Recife João da Costa (PT) já iniciou o ano polemizando. O vereador do Recife, que assumiu o mandato após a ex-vereadora Marília Arraes ser eleita deputada federal, afixou na porta do seu gabinete uma placa vermelha com a frase “Lula Livre”. Nessa quarta-feira (6), o ex-presidente foi mais uma vez condenado a cumprir 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do sítio de Atibaia. 

João da Costa avisou que será dada a continuidade pela liberdade de Lula. “A placa só vai sair da porta do gabinete quando Lula sair da prisão. Lula hoje é um preso político e preso político significa que, hoje, não estamos numa democracia plena. Não há democracia sem liberdade. Lula livre”, disse no discurso de posse. 

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Entre outros pontos, o petista ainda falou que procurou honrar o seu mandato de prefeito do Recife. “Meu gabinete está aberto ao diálogo e a serviço da população para receber contribuições de diversos setores da sociedade procurando ouvir as pessoas. Nosso mandato será popular”, prometeu. 

João da Costa foi prefeito do Recife de 2009 a 2012 e não disputou a reeleição após ter sido preterido pelo grupo do seu antecessor que concorrerá ao cargo de prefeito, João Paulo. Na ocasião quem representou o PT no pleito foi o senador Humberto Costa.

Depois de ser derrotado quando tentou ser novamente do prefeito de Recife, na eleição de 2016, o ex-prefeito João Paulo (PCdoB) se afastou um pouco da vida pública. No início do ano passado, ele chegou afirmar que o afastamento do PT, seu antigo partido, não tinha motivo eleitoral e que estava focado “em projetos pessoais”. Depois desse período, o comunista volta à cena: após 18 anos longe da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ele conquistou a vaga de deputado estadual. 

“Há 18 anos que deixei o mandato de deputado para me tornar prefeito da cidade do Recife com muita honra, então de lá para cá eu aprendi muito também: fui prefeito por 8 anos, deputado federal, superintendente da Sudene, terminei uma graduação de economia, pós e estou terminando um mestrado. Eu espero colocar essa experiência no sentido de melhor a minha atuação parlamentar em prol do povo de Pernambuco”, contou em entrevista ao LeiaJá

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João Paulo falou que espera realizar um trabalho no qual atenda os anseios do povo pernambucano e do povo brasileiro. “É um ano que se ameaça ainda mais a conquista pela primeira etapa da reforma trabalhista e aqui quero estar com essa pauta atualizada e também atuar na Comissão de Constituição e Justiça; Desenvolvimento Econômico, e Direitos Humanos, entre outras”, antecipou. 

O parlamentar ressaltou que o ano será bastante agitado. “Por um lado, uma crise econômica profunda, um desemprego profundo, e ameaças contra os direitos já tão poucos dos trabalhadores brasileiros. Então, é um ano que ameaça aos trabalhadores a sua aposentadoria com as reformas”.

Anteriormente, logo após o resultado do pleito, João afirmou que pretende contribuir com o governo Paulo Câmara. “Espero continuar a contribuir para ajudar ao Governo do Estado para que possa ter políticas de desenvolvimento na Região Metropolitana, na Zona da Mata, no Sertão, no Agreste e com a perspectiva de que lá nós vamos ter a condição de fazer um trabalho ao nível do trabalho que eu fiz ao longo dos meus 10 anos como deputado estadual”, chegou a dizer. 

Nesta sexta-feira, 1° de fevereiro de 2019, o deputado federal eleito mais votado da história de Pernambuco, João Campos (PSB), vai ser oficialmente empossado em solenidade disputada na Câmara dos Deputados, em Brasília, junto aos demais vitoriosos. A promessa do PSB e já cotado para disputar a vaga de prefeito do Recife em 2020, o filho do ex-governador Eduardo Campos se mostra entusiasmado. Por meio de vídeo, em entrevista concedida ao LeiaJá, na véspera da posse, João afirmou que está pronto: “Nós vamos fazer um grande mandato”. 

Apesar do peso de pertencer à família Arraes/Campos, João falou que foi o depositário da confiança de uma história carregada pelo bisavô Miguel Arraes e pelo seu pai, mas acredita que não conquistou o mandato apenas por ser o filho de Eduardo. Ele disse que recebeu um voto de esperança em um futuro melhor. “Não é só por ser filho de Eduardo. Essa mistura de sentimentos contribui para uma grande votação", enfatizou.  

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Na entrevista, o parlamentar eleito com mais de 460 mil votos, afirmou que passou 189 dias seguidos visitando todas as regiões de Pernambuco durante a campanha eleitoral, mas confessou que não imaginava alcançar uma votação tão expressiva. “Não imaginava que viria uma votação tão grande. Cabe a gente fazer um grande mandato para honrar com a expectativa e confiança de quase meio milhão de pernambucanos”.

“Quero deixar uma mensagem para todos os pernambucanos, especialmente aos que confiaram na nossa história votando na gente, que vocês fiquem seguros que nós vamos dar o melhor, o melhor do nosso empenho para fazer um grande mandato. Então, vamos juntos, que nós vamos fazer um grande mandato”, garantiu.  

O filho de Eduardo ainda falou que o momento é desafiador, mas que a vontade de vencer é maior. “A nossa vontade de superar os desafios é muito maior do que qualquer barreira que possa surgir na nossa frente. Peço para vocês que nos acompanhem aqui em Brasília, através das redes sociais e dos meios de comunicação, para que vejam o nosso trabalho diário para poder honrar tudo aquilo que a gente conseguiu fazer de compromisso ao longo da campanha”. 

Na manhã desta quinta, Campos fez uma homenagem ao pai publicando nas redes sociais uma foto ao lado de Eduardo, que remete há 20 anos. No dia, contou o pessebista, que eles estavam indo em direção ao trabalho do pai. “Antes de sair de casa, ele fez questão de colocar o broche de deputado federal em mim. Aqui estou, 20 anos depois, em Brasília, na véspera de tomar posse como deputado federal”, relembrou.

Na publicação, João ressaltou que amanhã vai colocar novamente o broche, desta vez sabendo da “imensa” responsabilidade que carrega. “O meu pai estará sempre nas melhores lembranças, no meu coração. E eu sei que ele vai estar lá de cima olhando por mim e me guiando”, complementou na legenda. 

Aos 24 anos, durante a campanha, o deputado eleito se apresentou para a disputa como o "filho da esperança" e foi considerada a maior aposta da legenda pessebista. A história conta que Eduardo já tinha vontade de que João fosse candidato já na eleição de 2014, mas que não seria ainda o momento. A ideia era concentrar todo o foco para que Eduardo se tornasse presidente do Brasil. 

João é um dos cinco filhos de Eduardo e Renata. Ele é formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco e assumiu, em fevereiro de 2016, a chefia do gabinete do governador Paulo Câmara (PSB). 

O processo seletivo aberto para escolher quatro profissionais para compor a equipe do deputado federal eleito João Campos (PSB) se tornou umas das notícias mais comentadas no início desta semana. Em entrevista concedida, o filho do ex-governador Eduardo Campos falou que procura pessoas que o possam ajudar a “fazer a diferença” em Brasília e no Estado.

“Peço que vocês possam nos acompanhar no Instagram e no Cacebook, seguir João Campos, deputado federal, e a gente vai divulgar lá no site todo o passo a passo para poder ser feito o cadastro e preenchimento das informações para participar da nossa seleção e vocês poderem nos ajudar a fazer a diferença em Brasília e em Pernambuco”, disse o deputado eleito. 

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João, que afirmou ser uma iniciativa inédita, também falou que a seleção vai além de mandar currículo. “Vai ter um processo, um questionário, a gente vai ver a forma de pensar em relação aos problemas da atualidade, teste de alinhamento político, produção de um vídeo, então vai ter uma série de etapas para a gente poder fazer a melhor seleção possível”, explicou.  

O pessebista também foi questionado sobre a possibilidade de ampliar o número de vaga, bem como fazer um “compartilhamento” de profissionais para, por exemplo, trabalharem para uma bancada de um partido e não um assessor para cada político, que já foi proposto pelo Novo. João não descartou a possibilidade. 

“Eu acho uma ideia bacana o compartilhamento, não é só o partido Novo que faz isso, tem outros partidos também, inclusive há parlamentares do PSB que vão fazer na Câmara Federal junto com parlamentares do PDT, eu acho uma boa ideia. Já tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas que estão fazendo e a gente está avaliando se no futuro a gente não pode fazer isso também, mas eu acho que o importante é a gente ter a disposição de fazer diferente, de fazer bem feito e poder atender a expectativa de tantos brasileiros que sonham em olhar para a câmara e ver uma Casa com melhor funcionamento, então esse é o novo desafio e a gente vai fazer isso”, ressaltou. 

Duas das vagas disponíveis são para trabalhar diretamente em Brasília sendo um para o cargo de assessor parlamentar orçamentário e outro para assistente de comunicação, além de duas vagas no Recife para assistente de conteúdo e analista de mídias digitais. As etapas da seleção são dividas em: cadastro e apresentação de CV, questionário socioeconômico, teste de lógica e atualidades, vídeo pessoal, pergunta de trajetória, entrevista de competências e outra final. 

Com o slogan “Você renovando o Congresso”, o deputado federal João Campos (PSB) lançou uma seleção pública para escolher alguns profissionais que irão compor a sua equipe. O gabinete terá 30% dos seus quadros oriundos da seleção pública, sendo duas vagas em Brasília uma para o cargo de assessor parlamentar orçamentário e outro para assistente de comunicação, além de duas vagas no Recife para assistente de conteúdo e analista de mídias digitais.

Os interessados poderão se inscrever por meio do site www.deputadojoaocampos.com.br, a partir das 19h desta segunda-feira (21). As inscrições encerram em 27 de janeiro, sendo realizadas gratuitamente. As etapas da seleção são dividas em: cadastro e apresentação de CV, questionário socioeconômico, teste de lógica e atualidades, vídeo pessoal, pergunta de trajetória, entrevista de competências e outra final. 

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O filho do ex-governador Eduardo Campos disse que a iniciativa é pioneira no Nordeste. “Fico muito satisfeito de começar o mandato abrindo espaço para uma seleção pública. Acredito nas pessoas e acredito que todos devem participar do processo político, seja dentro de um partido ou diretamente no legislativo. O importante é dar oportunidade para que o mandato seja plural em todos os aspectos. Isso é a nova política”, declarou. 

O pessebista ainda ressaltou que a seleção precisa ser humanizada. “Com foco não apenas em questões práticas de uma prova objetiva, mas avaliando a história de vida, visão de mundo e perspectivas de futuro dos candidatos”. O processo de seleção será executado pelo Legisla Brasil, uma organização suprapartidária de São Paulo. 

O deputado federal João Campos (PSB), que de costume não fala sobre temas polêmicos, decidiu opinar sobre o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) que facilita a posse de armas ao cidadão comum. De acordo com o pessebista, é dever do Estado garantir a segurança pública, como diz a Constituição Federal. “Sou contra a flexibilização da posse de armas”, ressaltou. 

“Quem é treinado para proteger as pessoas com armas de fogo é o policial. Flexibilizar a posse de arma resolve o problema do Brasil? A pesquisa de dezembro de 2018 do Datafolha diz que para 61% dos brasileiros a liberação da posse de arma deve ser proibida, pois coloca em ameaça a vida de outras pessoas. Quanto maior o número de armas circulando no país, maior a chance de haver o roubo dessas armas ou de elas serem mal utilizadas. Nosso combate deve ser pra reduzir o número de armas. E não pra aumentar”, argumentou por meio das redes sociais. 

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O filho do ex-governador Eduardo Campos também citou um levantamento do Estadão, que teria sido feito com base em dados do Governo Federal. O estudo revela que, com o decreto assinado, 76% dos brasileiros poderão comprar armas. "O decreto é pra flexibilizar a posse de arma. E não para o porte de arma. Mas vamos ter o bom senso de analisar essa medida em efeitos práticos: será que um maior número de armas nas residências brasileiras também não aumentará de maneira ilegal o número de armas que circulam nas ruas do país? Como a fiscalização do governo impediria que o cidadão usasse a arma em outros espaços, além da sua casa?

Ainda justificando, João Campos garantiu que não é com arma que reduz a violência. “Os Estados Unidos, que têm a maioria dos seus estados com legislação permissiva ao uso de armas, apresenta a maior taxa de homicídios com armas de fogo do mundo desenvolvido. Diferente dos EUA, Reino Unido, Austrália e Alemanha criaram leis que hoje limitam o acesso a armas de fogo”.

“A nossa luta deve ser para que o Governo Federal cumpra a sua parte, cuide das fronteiras, combata o tráfico de drogas, aumente o número de presídios federais, tenha uma forma de financiamento da segurança pública, faça um plano nacional de segurança efetivo e que não fique restrito apenas a ações midiáticas diante de grandes problemas”, finalizou.

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